Este documento discute os prós e contras de defender versus partilhar propriedade intelectual. Apresenta exemplos de como universidades e empresas tanto defendem sua propriedade intelectual através de licenciamento pago, quanto a compartilham gratuitamente para promover a inovação aberta. Também descreve como iniciativas como a A2B da Universidade do Porto facilitam a colaboração entre academia e indústria.
7. O desenvolvimento do novo mercado
é mais importante que combate ao roubo das ideias
8. Defender e excesso de atitude defensiva
• Rolls Royce considera terminar colaborações
I&D externa devido a tempo médio 18 meses
para concluir um acordo de licença
(Pontikakis, op.cit.)
• A importância da atitude facilitadora
9. A economia da partilha
• A economia da partilha “sharing economy” –
origens:
– internet
– partilha de música
– partilha de carros (GM OnStar)
– geração mais nova fixando-se em apartamentos
alugados e usando transportes públicos
– razão ambiental – menos desperdício (ex: 13’ é o
uso estimado de um berbequim médio)
10. Algumas marcas da economia da
partilha
• Uber
• Blablacar
• Airbnb
• Uniplaces
• Spotify
• Netflix
• Chic-by-choice
• Olx
11. Modelos lucrativos e não lucrativos
• Zipcar
– Os membros pagam uma
importância mensal; o
modelo de negócio retira
15 carros da estrada e
ajuda a reduzir tráfego;
poupanças de 500
USD/mês relativamente a
ter carro
• Aibnb
– Os membros partilham a
casa por uma soma
monetária pré-decidida.
• Bilkoop
– Aberto apenas a 300
membros; tem 29 carros
que os membros usam;
não tem empregados mas
sim voluntários.
• Couchsurfing
– Partilha de casas sem
transações monetárias
12. Defender
• Inovação fechada/aberta
– “… “nós detemos os melhores talentos e portanto
as nossas ideias são melhores que as dos demais”
e “se nós inventamos ninguém melhor do que nós
para comercializar”. Entretanto, essas premissas
começam a ruir à medida que passamos por
alterações sociais profundas na disseminação do
conhecimento e portanto na divisão do trabalho
para a inovação. ..”
In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o_aberta
13. Modelo tradicional
• A Universidade ou a
Empresa realizam a I &
D, detêm a PI e vão em
busca de interessados
na exploração
económica da PI
14. As 10 Universidades EUA mais bem sucedidas
em licenciamento de tecnologia
1,4
0,5 0,4 0,4 0,4
1,0
1,5
0,8
0,4 0,4
12,2
9,3
6,0
4,8
3,8
2,7
3,5
2,1
1,4
Licensing Income ($ Billions) Research Expenditure ($ Billions)
33.4
In: http://www.slideshare.net/BillPontikakis/ip-strategy-and-open-innovation-
policy-updated (2013)
15. Menos de 5% de taxa de cobertura da I & D
4,3
3,4
1,9
1,7
1,4
0,7
0,5
0,3 0,3 0,3
Annual Average % Return
In: Pontikakis (2013), op. cit.
18. Partilhar: Inovação aberta
• A Universidade ou a
Empresa realizam a I &
D, detêm a PI, mas
disponibilizam-na
gratuitamente a
quaisquer interessados
19. Ecossistema de inovação
in: https://worldbusinessincubation.wordpress.com/2013/08/04/demand-not-the-infrastructure-is-
the-cornerstone-of-successful-innovation-ecosystem/
20. Exemplos concretos: Universidades
Universidade de Glasgow:
• Estabelece programa de licenciamento
gratuito
• PI adotada por 25 PMEs que normalmente
têm dificuldade de aceder à investigação
universitária
• PI adotada ajuda a atrair investimento
In: Pontikakis (2013), op.cit.
21. Exemplos concretos: Empresas
GlaxoSmithKline Pharma:
• Cria uma pool de 800 patentes
• Estabelece licenciamento gratuito para
desenvolvimento de novos produtos
Resultados:
• Melhoria da reputação
• Criação de rede colaboradores com os quais
se podem vir a criar licenciamentos lucrativos
In: Pontikakis (2103), op. cit.
22. Exemplos concretos: Portugal
UPorto A2B (Academia to Business)
• Sessões entre grupos de investigação e
empresas
• Reforço dos laços entre os investigadores e os
membros da Indústria
• Criar condições para investigação aplicada aos
desafios das empresas
23.
24. A2B- U.Porto: resultados
• Diminuição das barreiras à partilha de informação;
• Direcionamento da investigação para a resolução de
desafios reais das empresas, através de acordos de
I&D;
• Maior facilidade na colocação dos estudantes recém
graduados nas empresas;
• Aumentar o financiamento proveniente das empresas
para a I&D;
• Promoção, consoante o tipo de projeto IDI, do
aparecimento de novas spin-offs e abrir novos clientes
e mercados para as spin-offs existentes.
25. A2B- U.Porto: case studies
• A sessão com a CUF deu origem a um contrato de I&D com
o departamento de química da FEUP;
• Com a Sogrape e Soja Portugal fomentou-se o apoio a outra
programa da U.Porto (IJUP Empresas) onde foram lançados
desafios para resolução por equipas de estudantes da
U.Porto. Mais info sobre os projetos apoiados aqui
http://ijup.up.pt/pluridisciplinares/2014/;
• A reunião com a Sonae deu origem a um contrato de I&D
com o INESC-Porto na área da logística.
• A sessão com a LIPOR deu origem a um contrato de I&D,
com o departamento de Física da FCUP, que envolveu
testes a uma tecnologia recentemente patenteada pela
Universidade.
26. A2B-U. Porto
• Até Dezembro de 2015, foram organizadas 28
sessões A2B, com 837 participantes. Mais
informação e fotos podem igualmente ser
pesquisadas através das notícias lançadas em :
https://noticias.up.pt/?s=a2b.
27. Índice “Cidades amigas do empreendedor digital”
In: http://tech.eu/features/6439/european-digital-city-index/