Este documento discute a biodiversidade em ambientes urbanos através de exemplos de jardins, parques e áreas verdes em várias cidades europeias. Apresenta os benefícios que a natureza dentro das cidades traz para a saúde e bem-estar humano, e destaca a importância de corredores ecológicos para a conectividade entre habitats fragmentados.
1. UNIVERSIDADE ABERTA
Biodiversidade e Habitats em Meio Urbano
Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação
Biodiversidade, Geodiversidade e Conservação
João Alves
Docentes:
Paula Nicolau
Pedro Pereira
2018
7. O PARQUE
URBANO
No centro da grande
metrópole. Trazer o campo
para dentro da cidade. As
áreas verdes urbanas têm
uma influência importante no
provisionamento de serviços
ecossistémicos, reconhecidos
alguns, desconhecidos
outros, para além dos
importantes efeitos na saúde
e bem-estar. (Farinha-
Marques, P. et al. (2011))
Hyde Park
Londres
8.
9. IDÍLIO
Espaço de encantamento no
centro da cidade. As áreas
verdes urbanas têm uma
influência importante no
provisionamento de
serviços ecossistémicos,
reconhecidos alguns,
desconhecidos outros, para
além dos importantes
efeitos na saúde e bem-
estar. (Farinha-Marques, P.
et al. (2011))
St James’ park
Londres
10.
11. FAUNA
URBANA?
As cidades são lugares com
grande potencial para a
conservação da
biodiversidade e para a sua
promoção. (Farinha-Marques,
P. et al. (2011))
Hyde Park
Londres
12.
13. GAIVOTAS EM
ROMA
Posar para o turista. O
exemplo de como um
campo castanho se torna
uma estrutura verde (ruínas
de uma cidade). À espera
das migalhas deixadas por
turistas.
forum romano
Roma
14.
15. CAMPO OU
CIDADE?
As “cuevas” são uma
situação de biodiversidade,
mas também de
geodiversidade. Onde acaba
o natural e começa o
artificial?
Sacromonte
Granada - Espanha
16.
17. PROTECÇÃO
DE HABITATS
O aproveitamento do
sistema de drenagem da
cidade e a criação e
proteção de habitats. Os
canais fluviais são
corredores ecológicos
importantes por se
desenvolverem entre o
espaço urbanizado.
(Farinha-Marques, P. et al.
(2011))
Camley park
Londres
18.
19. CIDADE
JARDIMO conceito de cidade jardim
revisitado para a recuperação
de áreas destruídas por
bombardeamentos. O parque
no logradouro comum e o
jardim no terraço. Na
conferência da Convenção
para a diversidade biológica
(CBD), reunida em Bona, em
2008, foi proposta a criação
de um indicador para medir a
biodiversidade nas cidades
(CBI) a que se deu o nome de
Singapore Index, em
reconhecimento do ministro
de Singapura promotor da
ideia. Este é um instrumento
eficaz para que os governos
das cidades possam avaliar o
esforço feito na protecção e
desenvolvimento da
biodiversidade nas suas
cidades (Chan, et.al. 2014)
Barbican
Londres
20.
21. JARDIM
VERTICAL
Criação de um habitat através do
revestimento vegetal de uma
empena, proporcionando uma
fachada ventilada em benefício do
edifício. Melhoria da estética da
empena em área urbana
descaracterizada.
O planeamento deve ter em conta
a relação entre fragmentação e
biodiversidade. É importante que
se mantenha uma quantidade
considerável de habitats. Mesmo
as pequenas zonas de habitats
têm importância. (Farinha-
Marques, P. et al. (2011))
Elephant and Castle
Londres
22.
23. TRAZER O
JARDIM PARA
DENTRO
Aproveitamento dos espaços
abertos do edifício para a
criação de jardins. Espaço
urbano é uma área
densamente povoada em
superfícies extensivas
impenetráveis, no sentido de
se encontrarem num estado
artificial de pavimentação
mais ou menos impermeável.
Esta simplificação dá-nos,
contudo, a ideia do que são
as características ambientais
e ecológicas principais e
essenciais de um sistema
urbano. (Wu, J. 2014)
Barcelona
Espanha
31. CRIANDO
HABITATS
Troca de serviços: faço-te a
casa e em troca comes a
lagarta da couve. Para
sobremesa: mosquitos.
Caldas da Rainha
Portugal
32.
33. PESCA NA
CIDADE
À pesca bem no centro de
uma grande metropole.
Biodiversidade: a variedade
entre os organismos vivos de
qualquer origem incluindo,
entre outras coisas, a
terrestre, a marinha e outros
ecossistemas aquáticos, e os
complexos ecológicos de que
eles fazem parte; isto inclui a
diversidade dentro das
espécies, entre espécies,
entre espécies e
ecossistemas. (Millennium
Ecosystem Assessment
(2005).
ponte da Galata
34.
35. CORREDORES
ECOLÓGICOS
Um corredor verde entre o
Tejo e os jardins da
Gulbenkian. Para aliviar o
problema da fragmentação
de habitats causados pela
urbanização, devem prever-
se corredores ecológicos
entre vários componentes.
Corredores com estratégias
diversificadas de forma a
servir o maior número de
grupos taxonómicos.
(Farinha-Marques, P. et al.
(2011))
parque Eduardo VII
Lisboa
36. BIBLIOGRAFIA
• AZEVEDO, I.T.T. (2013). OS JARDINS DA CIDADE- DO
JARDIM PRIVADO AOS ESPAÇOS VERDES ENQUANTO
ELEMENTOS ESTRUTURANTES DO ESPAÇO URBANO.
COIMBRA
• CHAN, L., HILLEL, O., ELMQVIST, T., WERNER, P.,
HOLMAN, N., MADER, A. AND CALCATERRA, E., 2014.
USER’S MANUAL ON THE SINGAPORE INDEX ON CITIES’
BIODIVERSITY (ALSO KNOWN AS THE CITY BIODIVERSITY
INDEX). SINGAPORE: NATIONAL PARKS BOARD,
SINGAPORE.
• FARINHA-MARQUES, P. ET. AL. (2011)“URBAN
BIODIVERSITY: A REVIEW OF CURRENT CONCEPTS AND
CONTRIBUTION TO MULTIDISCIPLINARY APPROACHES”
FCUP, PORTO.
• MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT (2005)
ECOSYSTEMS AND HUMAN WELL-BEING: BIODIVERSITY
SYNTHESIS. WORLD RESOURCES INSTITUTE,
WASHINGTON, D.C.
• WU, JAINGUO (2014). “URBAN ECOLOGY AND
SUSTAINABILITY: THE STATE OF THE SCIENCE AND
FUTURE DIRECTIONS”. LANDSCAPE AND URBAN
PLANNING 125. 209-221 – ELSEVIER B.V.