2. INTRODUÇÃO
O parnasianismo é uma escola literária
ou um movimento literário
essencialmente poético, contemporâneo
do Realismo-Naturalismo. Um estilo de
época que se desenvolveu na poesia a
partir de 1850, na França, com o objetivo
de retomar a cultura clássica.
3. Origem
França durante o
século XIX,
Brasil em 1882 - 1893
“FANFARRAS” -
Teófilo Dias
Objetivo
Poesias
perfeitas
Oposição
Romantismo e
Realismo
Característica
Essencialmente
poético.
“Realismo em
poesia”
I II III IV
4. I Sem enrolação,
próximo
Objetividade
Características
II Rebuscado, sentido fica
em segundo plano, arte
pela arte
Culto à forma
III Não aparece tanto o
“eu” como no
romantismo
Impessoalidade
IV Mostra o detalhe. Frio,
pouco sentimento
Descritivismo
6. Olavo Bilac
- Reflexão da existencia
- Explicar o porquê da perfeição
- Nacionalismo (não exarcebado)
- Mitologia (todos buscam)
- Sensualismo (pouco)
7. Profissão de Fé
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto
relevo
Faz de uma flor.
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma
8. A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No
aconchego
Do claustro, na paciência e no
sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre,
e sua!
9. Satânia
Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Sorri. Na alcova perfumada e quente,
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha palpitante e viva.
Vem lhe beijar a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco.
Sobe... cinge-lhe a perna longamente;
Sobe... — e que volta sensual descreve
Para abranger todo o quadril! — prossegue.
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura,
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios,
10. Alberto de Oliveira
- Rigidez formal
- Precisão
- Pobreza temática
- Sem emoção
- Descritivismo
11. Vaso Grego
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que o suspendia
Então, e, ora repleta ora esvasada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.
12. Vaso Chinês
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
14. Anoitecer
Esbraseia o Ocidente na agonia
O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de oiro e de púrpura raiados
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...
A natureza apática esmaece…
Pouco a pouco, entre as árvores, a lua
Surge trêmula, trêmula... Anoitece.
15. As Pombas
Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
Das pombas vão-se dos pombais
Também dos corações onde abotoam
Os sonhos, um a um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
16. (ENEM) Abrimos o Brasil a todo o mundo: mas queremos que o Brasil seja Brasil!
Queremos conservar a nossa raça, a nossa história, e, principalmente, a nossa
língua, que é toda a nossa vida, o nosso sangue, a nossa alma, a nossa religião.
Nesse trecho, Olavo Bilac manifesta seu engajamento na constituição da
identidade nacional e linguística, ressaltando a:
a) transformação da cultura brasileira.
b) religiosidade do povo brasileiro.
c) abertura do Brasil para a democracia.
d) importância comercial do Brasil.
e) autorreferência do povo como brasileiro.
17. (ENEM) Abrimos o Brasil a todo o mundo: mas queremos que o Brasil seja Brasil!
Queremos conservar a nossa raça, a nossa história, e, principalmente, a nossa
língua, que é toda a nossa vida, o nosso sangue, a nossa alma, a nossa religião.
Nesse trecho, Olavo Bilac manifesta seu engajamento na constituição da
identidade nacional e linguística, ressaltando a:
a) transformação da cultura brasileira.
b) religiosidade do povo brasileiro.
c) abertura do Brasil para a democracia.
d) importância comercial do Brasil.
e) autorreferência do povo como brasileiro.
18. (ENEM)
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos
ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos
inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera,
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás pais nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
O discurso poético de Olavo Bilac ecoa
esse projeto, na medida em que:
a) a paisagem natural ganha contornos
surreais, como o projeto brasileiro de
grandeza.
b) a prosperidade individual, como a
exuberância da terra, independe de
políticas de governo.
c) os valores afetivos atribuídos à
família devem ser aplicados também aos
ícones nacionais.
d) a capacidade produtiva da terra
garante ao país a riqueza que se verifica
naquele momento.
e) a valorização do trabalhador passa a
integrar o conceito de bem-estar social
experimentado.
19. (ENEM)
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos
ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos
inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera,
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás pais nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
O discurso poético de Olavo Bilac ecoa
esse projeto, na medida em que:
a) a paisagem natural ganha contornos
surreais, como o projeto brasileiro de
grandeza.
b) a prosperidade individual, como a
exuberância da terra, independe de
políticas de governo.
c) os valores afetivos atribuídos à
família devem ser aplicados também aos
ícones nacionais.
d) a capacidade produtiva da terra
garante ao país a riqueza que se verifica
naquele momento.
e) a valorização do trabalhador passa a
integrar o conceito de bem-estar social
experimentado.