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PENTATEUCO
ESTUDANDO A CRIAÇÃO E OS
LIVROS DA LEI DO ANTIGO TESTAMENTO
ESCOLA DE EVANGELISMO E PREPARAÇÃO DE
OBREIROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
M. MADUREIRA – EEPOAD
Sumário
Introdução
1. Gênesis
2. Êxodo
3. Levítico
4. Números
5. Deuteronômio
Considerações Finais
Disciplina:
PENTATEUCO
Aula 01
Ev. Jâmerson Maia
Introdução
O que é Pentateuco?
→ O Conjunto dos Cinco Primeiros livros da Bíblia
– (Gn, Ex, Lv, Nm, Dt).
→ Duas expressões gregas que significam:
– “Cinco Rolos, Cinco Escritos”.
→“Penta” (cinco) e “teuxos” (rolo, volume ou livro).
→ A Bíblia Hebraica – “Tanak”
→ Torá – Lei
Quando surgiu a expressão Pentateuco na Bíblia?
A denominação “PENTATEUCO” e a divisão da Obra em
cinco livros separados deveram-se ao trabalho de setenta e
dois eruditos hebreus, na cidade de Alexandria, no Egito, nos
idos do terceiro século antes de Cristo, quando - por ordem de
Alexandre Magno - prepararam a famosa versão grega do
Antigo Testamento, a SEPTUAGINTA.
Sendo o idioma grego mais detalhado e minucioso que o
hebraico a obra foi dividida em cinco livros, recebendo cinco
títulos gregos, de acordo com o conteúdo dos escritos. Esta
divisão tornou-se tão funcional e popular que é mantida até
hoje pelo cristianismo, pelos tradutores, pelas Sociedades
Bíblicas e pelos eruditos cristãos em geral.
Introdução
O que é Pentateuco para os judeus?
Nas fontes rabínicas se faz uma distinção entre a
revelação do Pentateuco, (Torá no sentido restrito) e as
escrituras proféticas.
Em geral se diz que a Torá foi dada diretamente por
Deus enquanto os livros proféticos foram dados por
profecias e os escritos por inspiração.
Introdução
Elementos estruturais do Pentateuco
1 – História:
- Criação - Peregrinação
- Formação do homem - Alianças
- Queda - Enumeração das famílias
- Promessa da Redenção - Divisão da terra por tribos
- Início da Nação de Israel - Repetição da Lei
- Êxodo - Biografia dos patriarcas.
Introdução
Elementos estruturais do Pentateuco
2 – Leis:
- Cerimoniais;
- Cívicas;
- Leis morais;
- Etc.
Introdução
Autoria do Pentateuco
Existe um consenso, já há alguns séculos, entre judeus e
cristãos, e até algumas correntes de estudiosos não cristãos
sobre a autoria mosaica do PENTATEUCO.
A Bíblia dá inúmeras referências que defendem a autoria de
Moisés. Vejamos:
a) Antigo Testamento: Dt 1.5; 4.44; 31.9; 33.4; Js 8.31-34;
1Rs 2.3; 2Rs 14.6; 23.25; 2Cr 23.18; Ed 3.2; Ne 8.1; Ml 4.4.
b) Novo Testamento: Lc 2.22; Jo 1.17; At 13.39; 28.23;1Co
9.9; Hb 10.28.
c) O Testemunho pessoal de Jesus: Lc 24.44; 7.19.
Introdução
Autoria do Pentateuco
Além do testemunho bíblico, existem argumentos
lógicos que apontam diretamente para a autoria de
Moisés e que não podem ser ignorados. Vejamos:
a) Moisés era um dos poucos hebreus (ou talvez o único),
em sua época, que tinha condições e cultura para
compilar uma obra literária de tamanha relevância.
Nascido numa geração escravizada e subserviente,
obviamente nenhum hebreu de sua época teve acesso ao
conhecimento que ele adquiriu em sua convivência na
corte faraônica (Êx 2.10).
Introdução
b) A convivência de Moisés com Reuel, seu sogro, em
Midiã (Êx 2.21), também reforça a idéia de que Moisés
teve acesso a fontes orais e documentais inequívocas,
que, obviamente, o ajudaram na compilação da Obra, sob
o seguinte argumento:
1º Reuel era sacerdote em Midiã, terra aparentada de
Israel (Gn 25.1,2) e com tradições semelhantes.
2º Moisés não viveu sob a única bandeira de Reuel, mas
peregrinou naquela terra (Êx 2.22), o que possibilitou o
seu contato com inúmeras fontes.
Introdução
3º O próprio Reuel, como sacerdote, pode ser
considerado uma excelente fonte de informações para
Moisés. O fato de seu nome aparecer mudado, cerca de
quarenta anos depois (Êx 3.1), demonstra ter sido ele
homem extremamente influente e respeitado entre os
seus, certamente pela cultura ou sabedoria que tinha (Êx
18.12-27 deixa claro que a sabedoria de Jetro exercia
forte influência sobre Moisés).
C) As tradições judaica e cristã, desde tempos imemoriais,
amparam e defendem a convicção de que o testemunho
do PENTATEUCO revela Moisés como seu autor.
Introdução
Negação da autoria de Moisés
Alguns intérpretes e eruditos no passado
questionaram a autoria de Moisés com base em
aparentes discrepâncias cronológicas, dentre elas as
principais:
a) A alusão da existência de reis sobre Israel, mesmo
antes de vir a ser uma nação (Gn 36.31);
b) A referência acerca de Moisés como varão "mui
manso, mais do que todos os homens que havia sobre a
terra” (Nm 12.3);
c) O relato de sua própria morte (Dt 34.5-12).
Introdução
Negação da autoria de Moisés
Tais objeções e dificuldades de aceitação são
facilmente explicadas sob o argumento da Revelação
divina ou mesmo de pequenos acréscimos posteriores
realizados por homens da confiança de Moisés (Josué
bem poderia ter sido um deles, conforme defende o
Talmude hebraico).
1. Gênesis
Palavra Geral sobre Gênesis:
1º É uma narrativa... Que não busca apresentar provas e
argumentos do que se está dizendo, apenas apresentar
fatos.
2º A narrativa do Gênesis se confunde com as narrativas
de povos antigos: Babilônicos e Sumérios...
3º O povo de Deus não defende a existência de Deus, eles
O conhecem por experiências próprias.
1. Gênesis
Autoria:
Há um consenso entre judeus e cristãos que Moisés foi o
autor...
Fontes:
- Tradição Oral...
- Literaturas do mundo antigo...
- Fábulas e mitos...
- O próprio Deus em narrativas pessoais..
1. Gênesis
Considerações Preliminares
É muito apropriado o lugar que Gênesis ocupa como o
primeiro livro do AT, servindo de introdução básica à Bíblia
inteira. O título deste livro em hebraico deriva da primeira
palavra do livro: bereshith (“no princípio”). O título
“Genesis”, como aparece em nossas Bíblias, é a tradução em
grego, do referido título em hebraico, e significa “a origem,
fonte, criação, ou começo dalguma coisa”. Gênesis é “o livro
dos começos”.
1. Gênesis
Considerações Preliminares
Gênesis registra com exatidão a criação, os começos
da história da humanidade e a origem do povo hebreu,
em como o concerto entre Deus e os hebreus através de
Abraão e os demais patriarcas. O Senhor Jesus atestou no
NT a fidedignidade histórica de Gênesis como Escritura
divinamente inspirada (Mt 19.4-6; 24.37-39; Lc 11.51;
17.26-32; Jo 7.21-23; 8.56-58) e os apóstolos ( Rm 4;
1Co 15.21,22,45-47; 2Co 11.3; Gl 3.8; 4.22-24,28; 1Tm
2.13,14; Hb 11.4-22; 2 Pe 3.4-6; Jd 7,11).
1. Gênesis
Considerações Preliminares
Sua historicidade continua sendo confirmada pelas
descobertas arqueológicas modernas. Moisés foi
notavelmente bem preparado, pela sua educação (At
7.22) e por Deus, para escrever esse incomparável livro da
Bíblia.
1. Gênesis
Propósitos:
→ Gênesis provê um alicerce essencial para o restante do
Pentateuco e para toda a revelação bíblica subseqüente.
Preserva o único registro fidedigno a respeito dos começos do
universo, da humanidade, do casamento, do pecado, das
cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da
redenção.
→ Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim
de dar ao seu povo segundo o concerto, tanto do AT quanto
do NT, uma compreensão fundamental de si mesmo, da
criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento,
do concerto, e da promessa da redenção através do
descendente de Abraão.
1. Gênesis
Data de Composição:
- 1500 a.C – Moisés;
- 1000 a.C – Organizado no tempo dos reis;
- 400 a.C – Reescrito, editado e canonizado em Esdras e
os Rabinos.
1. Gênesis
Idioma:
- Hebraico
Destinatários:
- O povo judeu...
1. Gênesis
Esboço do Livro
1. A Criação do universo, da terra e do homem (1 e 2)
2. A origem do pecado e queda do homem (3)
3. A Primeira Civilização (4)
4. O Dilúvio (5 a 9)
5. A Dispersão das Nações (10 e 11)
6. A chamada e a vida de Abraão para iniciar uma nação
monoteísta (12 a 25)
7. A vida de Isaque (21 a 35.28)
8. A vida de Jacó (25.19 a 50.1)
9. A vida de José (37 a 50.26)
I. A Criação do universo, da terra e do homem
II. A origem do pecado e queda do homem
Satanás lança tríplice dúvida acerca de Deus:
→ Dúvida sobre a bondade de Deus. Ela diz, com efeito: “É assim que
Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” quer dizer: “Deus
está negando alguma benção para ti”.
→ Dúvida sobre a retidão de Deus. “Certamente não morrereis.” Isto é,
“Deus não pretendia dizer o que disse”.
→ Dúvida sobre a santidade de Deus. A serpente diz em outras palavras
“Deus vos proibiu comer da árvore porque, tem inveja de vós. Não quer
que chegueis a ser sábios tanto quanto Ele, de modo que vos mantém
em ignorância. Não é porque Ele se interesse por vós, para salvar-vos da
morte, e sim por interesse dele, para impedir que chegueis a ser
semelhante a Ele”.
Deus castigou o pecado com dor, sujeição e sofrimento. Um
Deus santo não pode deixar passar por alto a rebelião de suas
criaturas:
→ O castigo sobre a serpente. (Gn 3.16) Essas palavras implicam que a
serpente uma vez foi criatura formosa e honrada. Depois, porque veio a
ser o instrumento para a queda do homem, tornou-se maldita e
degradada na escala da criação animal.
→ O castigo sobre a mulher. (Gn 3.16) Sua independência terminou
aqui; doravante ela seria sujeita a seu marido, a ponto de todo o seu
desejo convergir para ele.
→ O castigo sobre o homem. O trabalho para o homem já havia sido
designado antes da queda (Gn 2.15), porém foi punido com a pena de
prover seu sustento com fadigas e aflições, colhendo da terra espinhos e
cardos, em vez do bom fruto. Foi forçado a continuar essa luta, até que
voltasse à mesma terra donde havia sido tomado. A morte foi o salário da
sua falta.
III. A Primeira Civilização
→ Caim tornou-se fundador de uma civilização que incluiu uma
cidade, agricultura, manufaturas e artes. O caráter da mesma foi
marcado pela violação da lei matrimonial e pelo espírito de
violência (Gn 4.19-24).
→ O nascimento de Sete – Nasceu depois da morte de Abel. A
promessa da redenção passou ao terceiro filho de Adão, Sete (Gn
4.25,26). Seu nome significa “substituto” em lugar de Abel. Os
descendentes de sete foram homens de fé, em contrário aos
descendentes de Caim, que foram “Homens do mundo”.
→ Portanto, parece que Satanás estava prestes a vencer pela força
bruta, com a morte de Abel, mas Deus levantou a Sete em seu
lugar, para perpetuar a linhagem da mulher. Depois disto os
homens invocaram publicamente o nome do Senhor.
IV. O Dilúvio
→ Havia agora duas classes de homens no mundo, os
ímpios, Caimitas e os piedosos, Setistas. (Gn 4.25,26)
→ A linhagem escolhida de Sete perdeu a separação e
uniu-se pelo matrimônio com os Caimitas. Resultado: um
estado de impiedade na terra que exigia o juízo de Deus.
Dos descendentes de Sete, somente a Família de Noé
permaneceu fiel a Deus. Noé tornou-se o escolhido de
quem a promessa de redenção continuou seu curso até
seu cumprimento (Gn 5.29 e 6.8).
→ Deus destruiu o mundo pelo Dilúvio e começou uma nova raça
com a família de Noé. Prometeu que a terra nunca mais tornaria a
ser destruída por um dilúvio e pôs o arco-íris como sinal deste
pacto. O Senhor renovou o encargo imposto a Adão, a saber:
povoar a terra.
→ Há uma solene proibição de assassinato ao aviso de “quem
derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será
derramado”. Isto significa a delegação de autoridade ao homem
para governar os seus semelhantes e para castigar o crime. Antes
disso, somente Deus podia castigar os malfeitores.
→ Mais tarde, Noé predisse o futuro de seus três filhos (Gn
9.18-27) e apontou Sem como a semente escolhida pela qual Deus
abençoaria o mundo.
V. A Dispersão das Nações
→ Depois do dilúvio os descendentes de Noé, liderados por
Ninrode (Gn 10.8-10), levantara-se em rebelião contra Deus, e
como manifestação disso erigiram a Torre de Babel. Era seu
propósito organizar uma “liga de nações” contra Deus. Deus
destruiu esse plano, confundindo a sua língua, e espalhando-os por
entre diversos países.
→ Não se sabe a finalidade exata da Torre de Babel em si, mas, uma
coisa sabemos que o plano dele foi um ato de rebelião contra Deus.
Evidentemente o propósito de Deus era que os descendentes de
Noé se espalhassem e ocupassem os diferentes postos da terra (At
17.26 e Dt 32.8). Mas disseram: “Façamo-nos um nome, para que
não sejamos espalhados sobre a face da terra”.
1. Gênesis
Esboços simplificados dos Capítulos 10 e 11
1. A unidade de raça e língua;
2. O local do acontecimento – a terra de Sinai;
3. O propósito da Torre de Babel – ser um centro de
rebelião contra Deus;
4. Juízo de Deus – a confusão de línguas;
5. O resultado do julgamento – a dispersão.
VI. A chamada e a vida de Abraão para iniciar uma
nação monoteísta
→ Os onze primeiros capítulos de Gênesis demonstram que
Deus se relacionava com a humanidade em geral, sem fazer
qualquer distinção entre as raças. Sendo que o século
antediluviano como o da construção da torre de Babel
ressalta que a despeito do progresso material e do
nascimento das civilizações, o homem fracassava moral e
espiritualmente.
→ Até aqui, o Senhor havia posto os olhos sobre diferentes
indivíduos, que eram os meios apropriados para conservar a
“semente da mulher”. Pois agora seus planos são mudados.
→ Deus chama Abraão para fundar a raça escolhida
mediante a qual realizaria a restauração da humanidade.
→ A promessa de Gn 3.15 passou a Abraão. Deus o
separou do seu ambiente pagão, e além de promessas
pessoais, lhe fez promessas nacionais e universais: (Gn
12.1-3)
a) Que lhe seria dada a terra (Canaã)
b) Que seria o pai de uma nação (Israel)
c) Que por meio dessa nação, nessa terra todas as nações
seriam abençoadas.
Aprendemos os seguintes fatos acerca de Abraão:
1. A chamada para ir a Canaã (Gn 12.1-5);
2. A descida ao Egito e os acontecimentos ali (Gn 12.10-20);
3. A separação de Ló e a libertação subseqüente deste último
cativeiro (Gn 13.5-11; 14.14);
4. Seu recebimento do pacto de Deus e a sua justificação pela fé
(Gn 15.6,18);
5. Sua circuncisão como sinal de pacto (Gn 17.9-14);
6. A anunciação do nascimento de Isaque (Gn 17.15-19; 18.1-15);
7. Sua intercessão a favor de Sodoma (Gn 18.23-33);
8. Sua despedida de Agar e Ismael (Gn 21.14);
9. Seu oferecimento de Isaque (Gn 22);
10. Sua escolha de uma esposa para Isaque (Gn 24);
11. Seus filhos com Quetura (Gn 25.1-4);
12. Sua Morte (Gn 25.8).
VII. A vida de Isaque
Aprendemos os seguintes fatos referentes a Isaque:
1. Seu nascimento prometido a Abraão e a Sara (Gn 15.4;
17.19);
2. Amarrado sobre o altar de sacrifício (Gn 22.9);
3. A escolha por Abraão, de uma esposa para ele (Gn 24);
4. Deus lhe aparece e renova o pacto feito com seu pai
(Gn 26.2-5);
5. Enganado por Jacó (Gn 27.18);
6. Sua morte (Gn 28.29).
VIII. A vida de Jacó
Alguns Acontecimentos Importantes da Vida de Jacó:
1. Comprou a primogenitura de seu irmão (Gn 25.33);
2. Enganou seu pai (Gn 27.18-27);
3. A fuga para Padã-Arã (Gn 27.43 a 28.5);
4. A visão e o voto (Gn 28.10);
5. Suas transações com Labão (Gn 31);
6. A luta com um anjo (Gn 32.24);
7. A reconciliação com Esaú (Gn 33);
8. Sua ida ao Egito e seu encontro com José (Gn 46);
9. A sua morte e sepultamento (Gn 49.33 a 50.13).
IX. A vida de José
Alguns Acontecimentos Importantes da Vida de José:
1. Amado por seu pai (Gn 37.3);
2. Invejado por seus irmãos (Gn 37.4);
3. Vendido aos ismaelitas (Gn 37.18-36);
4. Favorecido pelo seu Senhor (Gn 39.1-66);
5. Tentado pela esposa de seu senhor (Gn 39.7-19);
6. Encarcerado por Potifar (Gn 39.20 a 41.13);
7. Elevado por Faraó (Gn 41.1-44);
8. Não reconhecido por seus irmãos na primeira vez que vieram
(Gn 42.7 a 44.34);
9. Revelado a seus irmãos no segundo encontro (Gn 45.1-15);
10. Reunido a seu pai, Jacó (Gn 46.28-34);
11. Sua morte (Gn 50.22-26).
Disciplina:
PENTATEUCO
Aula 02
Ev. Jâmerson Maia
2. Êxodo
AUTOR: Moisés
DATA:1400 a.C.
TÍTULO:
Grego
EXODOS – ÊXODO (saída ou partida)
GÊNESIS:
Começa com Deus / Termina com morte
ÊXODO:
Começa com tristeza/ Termina com glória
2. Êxodo
→ É o livro da redenção por meio do sangue;
→ Grande Herói: Moisés (40, 40, 40);
→ As Pragas;
→ A Lei (19-40);
→ O Tabernáculo.
2. Êxodo
Conteúdo
Estudaremos o livro de Êxodo com base nos seguintes
pontos:
I. Israel no cativeiro (1,2)
II. Israel redimido (3 a 15:22)
III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19)
IV. Israel recebendo a Lei (20-23)
V. Israel em adoração (24-40)
2. Êxodo
I. Israel no cativeiro (1,2)
a) A opressão de Israel (1)
→ Os israelitas multiplicaram-se muito (1.7);
→ Entre a morte de José (Gn 50.26) e a perseguição
pelos egípcios foi de 220 anos;
→ No êxodo saíram 600.000 homens, além das mulheres
e crianças (12.37);
→ Tempo total no Egito foi de 430 anos.
2. Êxodo
I. Israel no cativeiro (1,2)
b) O nascimento de Moisés (2.1-4)
→ Faraó manda as parteiras matarem os filhos hebreus
(1.15);
→ Faraó manda jogar no rio os filhos hebreus (1.22);
→ Nasce Moisés, filho de Anrão e Joquebede (6.20),
ambos da tribo de Levi;
2. Êxodo
I. Israel no cativeiro (1,2)
c) A adoção de Moisés (2.5-10)
→ Moisés é escondido por três meses e após colocado
no rio (2.3);
→ A filha de Faraó moveu-se de compaixão e o adota
(2.6);
→ Sua mãe teve oportunidade de criá-lo e o entregou já
grande a filha de Faraó.
2. Êxodo
I. Israel no cativeiro (1,2)
d) O zelo precipitado de Moisés (2.11-14)
→ A disposição de Moisés de identificar-se com o povo
de Deus e defender aos hebreus oprimidos levou-o a
interferir, ferindo um egípcio.
2. Êxodo
I. Israel no cativeiro (1,2)
e) A fuga de Moisés (2.15)
→ Faraó procurou matar Moisés quando ouviu sobre o
seu assassinato;
→ Moisés foge para a terra de Midiã e permanece ali por
40 anos.
2. Êxodo
I. Israel no cativeiro (1,2)
f) O casamento de Moisés (2.16-22)
→ Estando em Midiã, Moisés consentiu em morar com
Reuel, este tinha sete filhas, e lhe deu a Moisés sua filha
Zípora, a qual teve um filho, e ele lhe chamou o seu nome
Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
a) A chamada e a comissão de Moisés (3 a 4.28)
→ Moisés foi chamado enquanto pastoreava ovelhas no
sopé do monte Horebe ou Sinai ;
→ O fogo da sarça simbolizava a presença e santidade
purificadora de Deus;
→ Deus revelou a Moisés a compaixão que sentia pelo
seu povo oprimido;
→ Mandou que ele reunisse os anciãos de Israel e os
avisasse do que o Senhor ia fazer.
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
b) Moisés respondeu com quatro escusas (3.11,13; 4.1,10)
→ “Quem sou eu, que vá a Faraó?” (3.11)
→ “Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de
vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que
lhes direi?” (3.13)
→ “Mais eis que me não crerão, nem ouviram a minha voz, porque dirão:
O Senhor não te apareceu.” (4.1)
→ “Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de
anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou
pesado de boca e pesado de língua.” (4.10)
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
c) Partida para o Egito (4.24-31)
→ Moisés e Arão ao chegarem no Egito ajuntarão todos
os anciãos dos filhos de Israel;
→ Arão falou todas as palavras que o Senhor falara a
Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo e o povo
creu e entendeu que o Senhor os visitava e que via a sua
aflição; e inclinaram-se e o adoraram.
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
d) O conflito com Faraó (5 e 6)
→ A narrativa do Êxodo é basicamente um conflito entre
dois deuses: o Senhor e Faraó.
→ Faraó questionava o poder do Deus de Israel,
considerava-se mais poderoso. Por várias vezes Moisés e
Arão colocam-se diante de Faraó e dizem: “Assim diz o
Senhor, Deus de Israel: Deixa ir meu povo”. Faraó
respondeu com arrogância: “Quem é o Senhor, cuja voz
eu ouvirei?” A cada resposta negativa de Faraó, Deus
manda pragas sobre o Egito.
II. Israel redimido (3 a 15:22)
e) As dez pragas (7 a 11)
→ As águas do Nilo converteram-se em sangue
(7.14-21);
→ As rãs (8.1);
→ Os piolhos (8.16-19);
→ As moscas (8.20-28);
→ A peste dos animais (9.1-7);
→ A úlceras (9.8-12);
→ Saraiva nas plantações (9.22-35);
→ Dos gafanhotos (10.1-20);
→ Trevas (10.21-29);
→ Morte dos primogênitos (11.1-10; 12.29-30).
1ª PRAGA – NILO EM SANGUE (Ex 7:14-25)
Knum: guardião do Nilo
Hapi: espírito do Nilo
Osiris: o Nilo era seu sangue
Knum Hapi Osiris
2ª PRAGA – RÃS (Ex 8:2-6)
Heket (Anuket): deusa do nascimento
Heket (Anuket)
Set
3ª PRAGA – Piolhos (Ex 8:16-19)
Set: deus do deserto
4ª PRAGA – Moscas (Ex 8:20-23)
Uatchit: deus simbolizado pela mosca
Uatchit
5ª PRAGA – Morte do gado (Ex 9:1-5)
Hactor: deusa com cabeça de vaca
Ápis: deus-boi
Mnevis: touro sagrado de Heliópolis
Hactor Ápis Mnevis
6ª PRAGA – Úlceras (Ex 9:8-12)
Sekhmet: deusa das doenças
Imotep: deus da medicina
Sekhmet Imotep
Set
7ª PRAGA – Saraiva (Ex 9:18-35)
Nut: deusa do céu
Ísis: deusa da vida
Set: protetor das colheitas
Nut Ísis
8ª PRAGA – Gafanhotos (Ex 10:3-13)
Osíris: deus da agricultura
Ísis: deusa da vida
Set: protetor das colheitas
Osiris Ísis Set
9ª PRAGA – Trevas (Ex 10:21-29)
Rá, Aten, Atum, Horus: deuses do sol
Rá Aten Atum Horus
Heket (Anuket) Ísis
10ª PRAGA – Morte dos Primogênitos (Ex 11:4-8)
Min: deus da reprodução
Hequet: deusa do nascimento
Ísis: deusa protetora das crianças
Osiris: A divindade de Faraó; o doador da vida
OsirisMin
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
f) A Páscoa (12)
→ Antes da última praga Deus instituiu a primeira
Páscoa e a festa dos pães asmos. Estas festas tinham
por base o evento histórico da saída do povo de Israel do
Egito e trazer à lembrança os tempos amargos da
escravidão no Egito.
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
f) A Páscoa (12)
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
g) A partida do Egito (13)
→ Deixando Faraó ir o povo, Deus não os levou pelo
caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto.
Porque disse: “Para que, porventura o povo não se
arrependa, vendo a guerra, e tronem ao Egito. Mas Deus
fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do Mar
Vermelho...”.
→ Diz a Bíblia que o Senhor ia adiante deles de dia com
uma coluna de nuvem e de noite numa coluna de fogo.
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
g) A partida do Egito (13)
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
h) A travessia do Mar Vermelho (14 a 15.21)
→ O propósito de Deus era ter um povo cujo testemunho
ao mundo seria “salvo pelo poder de Deus”. Ele desejou
gravar na mente de Israel o acontecimento de tal maneira
que nos dias vindouros quando viesse a opressão e
provação, pudessem sempre ver e recordar que “a
salvação é do Senhor”.
2. Êxodo
II. Israel redimido (3 a 15:22)
h) A travessia do Mar Vermelho (14 a 15.21)
2. Êxodo
III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19)
a) Mara, águas amargas (15.23-25);
2. Êxodo
III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19)
b) Elim, fontes e árvores (15.27);
2. Êxodo
III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19)
c) Deserto de Sin, Maná (16);
2. Êxodo
III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19)
d) Refidim, a Rocha ferida; batalha com Ameleque
(17);
2. Êxodo
III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19)
e) Sinai, visita de Jetro (18).
2. Êxodo
IV. Israel recebendo a Lei (19-23)
a) Subida de Moisés ao Sinai (19);
→ Deus mandou que o povo se purificasse em
preparação para a sua aparição no monte;
→ Deus apareceu ao terceiro dia com trovões,
relâmpagos, etc. e chamou Moisés para subir para o cimo
do monte.
2. Êxodo
IV. Israel recebendo a Lei (19-23)
b) Os dez Mandamentos (20);
1. “Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20:3)
2. "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há
em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da
terra" (Ex 20:4)
3. "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão..." (Ex 20:7)
4. "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar" (Ex 20:8-10)
5. "Honra a teu pai e a tua mãe..." (Ex 20:12)
6. "Não matarás" (Ex 20:13)
7. "Não adulterarás" (Ex 20:14)
8. "Não roubarás" (Ex 20:15)
9. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Ex 20:16)
10. "Não cobiçarás..." (Ex 20:17)
2. Êxodo
IV. Israel recebendo a Lei (19-23)
c) A lei civil (20 a 23).
→ Para poder aplicar princípios à vida cotidiana do povo,
foi acrescentada a lei civil que estabelecia penalidade e
dava instruções para a sua execução.
2. Êxodo
V. Israel em adoração (24-40)
2. Êxodo
V. Israel em adoração (24-40)
Disciplina:
PENTATEUCO
Aula 03
Ev. Jâmerson Maia
3. Levítico
AUTOR: Moisés
DATA: 1400 a.C.
TÍTULO:
Grego
leuitikovn – Leuitikon (relativo aos Levitas)
Hebraico
a'r.qiy;w – Vayikrá (E chamou)
CONTEÚDO:
I. Leis referentes às ofertas (Lv 1-7)
II. Leis referentes ao sacerdócio (Lv 8-10)
III. Leis referentes à purificação (Lv 11-22)
IV. Leis referentes às festas (Lv 23-24)
V. Leis referentes a Terra (Lv 25-27)
GÊNESIS
Homem perdido
ÊXODO
Homem remido
LEVÍTICO
Homem cultuando a Deus
→ Este livro chama-se Levítico pelo fato de ser um
registro de leis referentes ao levitas e seu serviço.
PALAVRAS-CHAVE
SACRIFÍCIO - 42 vezes
SACERDOTE - 189 vezes
SANGUE - 86 vezes
SANTO - 87 vezes
EXPIAÇÃO - 45 vezes
O Livro expressa a santidade (Lv 11:44-45, 19:2, 20:7,26)
5 Ofertas
Ofertas de holocaustos(sacrifício diário)Lv 1;
Ofertas de manjares (sacrifício de dedicação diária) Lv 2;
Sacrifícios pacíficos (oferta de ação de graças) Lv 3;
Sacrifícios pelo pecado(sacrifício de convicção e ignorância) Lv 4-5;
Ofertas pela culpa (sacrifício de restituição) Lv 5-6.
8 Festas
Sábado;
Páscoa;
Pentecoste;
Trombetas;
Expiação;
Tabernáculos;
Ano de descanso;
Ano de jubileu.
As ofertas falam:
“ponha sua vida em ordem”
As festas falam:
“mantenha sua vida em ordem”
I. Leis referentes às ofertas (1-7)
a) O Holocausto (Sacrifício diário)
I. Leis referentes às ofertas (1-7)
b) Manjares ou de Cereais (Sacrifício de dedicação diária)
I. Leis referentes às ofertas (1-7)
c) Pacífica (Oferta de ação de graças)
I. Leis referentes às ofertas (1-7)
d) Pelo Pecado (Sacrifício de convicção e ignorância)
I. Leis referentes às ofertas (1-7)
e) Pela Culpa (Sacrifício de restituição)
II. Leis referentes ao sacerdócio (8-10)
a) A Consagração e Serviço
II. Leis referentes ao sacerdócio (8-10)
b) Os sacrifícios de consagração
II. Leis referentes ao sacerdócio (8-10)
c) A falta
Nadabe
e
Abiú
III. Leis referentes à pureza (11-22)
a) Alimento Santo
Camelo Lebre Coelho
III. Leis referentes à pureza (11-22)
b) Corpos Santos
III. Leis referentes à pureza (11-22)
c) Lares Santos
III. Leis referentes à pureza (11-22)
d) Costumes Santos
III. Leis referentes à pureza (11-22)
e) Santidade renovada anualmente
III. Leis referentes à pureza (11-22)
f) Culto Santo
III. Leis referentes à pureza (11-22)
g) Moralidade Santa
III. Leis referentes à pureza (11-22)
h) Costumes e vestuários santos
IV. Leis referentes às festas (23-24)
a) Sábado
IV. Leis referentes às festas (23-24)
b) A Páscoa e a festa dos pães asmos
IV. Leis referentes às festas (23-24)
c) Primícias
IV. Leis referentes às festas (23-24)
d) Pentecostes
IV. Leis referentes às festas (23-24)
e) Trombetas
IV. Leis referentes às festas (23-24)
f) O dia da Expiação
IV. Leis referentes às festas (23-24)
g) Tabernáculos
V. Leis referentes à terra (25-27)
a) Ano de Jubileu
V. Leis referentes à terra (25-27)
b) Recompensa e castigo
V. Leis referentes à terra (25-27)
c) Votos
Disciplina:
PENTATEUCO
Aula 04
Ev. Jâmerson Maia
4. Números
AUTOR: Moisés
DATA: 1450 a 1410 a.C.
TÍTULO:
GREGO
Ariqmoiv – Arithmoi (Números)
HEBRAICO
r;b.dIm.b – Bemidhbar (no deserto)
ÊXODO
Homem remido
LEVÍTICO
Homem cultuando a Deus
NÚMEROS
Homem servindo a Deus
Este livro chama-se Números porque trata-se do
registro dos dois censos de Israel antes de entrar
em Canaã (1.2; 26.2).
PALAVRAS-CHAVE
PEREGRINAÇÃO
4. Números
Conteúdo
Estudaremos o livro de Números com base nos
seguintes pontos:
I. No deserto do Sinai (1-9) – Preparativos para a viagem
à Canaã.
II. Sinai a Cades (10 a 19) – A viagem propriamente dita,
durou cerca de 39 anos (conforme se pode ver em 1.1, a
marcha começou no segundo ano).
III. De Cades a Moabe (20 a 36) – Até às portas da terra
prometida.
I. No deserto do Sinai (1-9)
a) O censo do povo (1,2)
→ Os problemas que a viagem de uma numerosíssima
multidão acarreta em seu percurso através do deserto são
maiores do que se possa imaginar. Era preciso organizar bem
as tribos e estabelecer a lei e a ordem, tanto no
acampamento como durante a caminhada.
→ O primeiro passo para organizar Israel era levantar um
recenseamento. Por que se realizou o censo? Os israelitas
iam conquistar Canaã e era necessário arrolá-los e prepará-los
para a guerra. O serviço militar era obrigatório em Israel,
quase sem exceções, a partir dos vinte anos para cima.
I. No deserto do Sinai (1-9)
a) O censo do povo (1,2)
→ O censo das doze tribos apresentou a cifra de 603.550
homens de guerra, sem incluir os levitas. Por causa de suas
funções sagradas no santuário, os levitas estavam isentos do
serviço militar. Constituíam uma guarda especial do
tabernáculo. Eram contados não a partir dos vinte anos de
idade, mas de um mês para cima.
I. No deserto do Sinai (1-9)
a) O censo do povo (1,2)
→ O segundo censo, feito ao terminar a peregrinação no
deserto, dá-nos uma cifra um pouco menor que aquela do
primeiro censo (26:51), o que indica que os rigores da viagem
no deserto e a disciplina divina impediam Israel de continuar
crescendo numericamente como havia crescido no Egito.
I. No deserto do Sinai (1-9)
a) O censo do povo (1,2)
No Capítulo 2, vemos o Senhor mandando organizar
Israel em quatro acampamentos com três tribos em
cada um. Os quatro acampamentos estavam organizados
em esquadra retangular, com o tabernáculo no centro e
os israelitas ao redor dele. Moisés e os sacerdotes
ficavam diante da porta do átrio do tabernáculo, ao leste
das tribos de Judá, Issacar e Zebulom; ao sul, Rúben,
Simeão e Gade; ao ocidente, Efraim, Manasses e
Benjamim; ao norte, Dã, Aser e Naftali.
I. No deserto do Sinai (1-9)
b) O serviço dos sacerdotes e levitas (3,4)
Os sacerdotes pertencem ao santuário quando estabelecido, e
têm seu serviço nele, como intercessores e adoradores. Os levitas
olham para fora e os sacerdotes para dentro do santuário.
Serviços dos filhos de Levi. Três eram os filhos de Levi (Nm 3.17):
Gérson, Coate e Merari. Esses tinham serviços específicos
referentes ao Tabernáculo, nas suas viagens. Gérson era
responsável de cuidar e transportar as cortinas, o véu etc. (vs.
24,25), Coate era responsável de transportar todos os
instrumentos do Tabernáculo (v.15), e Marari era responsável de
transportar as tábuas e colunas (vs. 31,32).
I. No deserto do Sinai (1-9)
c) Leis diversas (5,6)
→ A expulsão dos impuros: Esta medida foi necessária
tanto para manter a santidade do acampamento como a
higiene do povo. Quanto a contaminar-se por contato
com um morto, Deus queria ensinar a Israel que quando
uma pessoa falecece e seu espírito vai para o Senhor, o
corpo já não tem valor; é algo que deve ser sepultado.
Além do mais, a morte deve ser lembrada como a pena do
pecado.
I. No deserto do Sinai (1-9)
c) Leis diversas (5,6)
→ Lei sobre ciúmes: Esta lei serve tanto de severa advertência à
mulher propensa a cometer adultério como de proteção à mulher
inocente em caso de suspeitas infundadas por parte de seu marido
ciumento.
Acerca da prova, diz um comentarista: Todas as circunstâncias
desta terrível cerimônia: colocação da mulher com o rosto voltado
para a arca; sua cabeça descoberta, sinal de que estava desprovida
da proteção do esposo (1 Co 11:7); a bebida amarga posta em suas
mãos, preparatória de uma apelação para Deus; o solene esconjuro
do sacerdote (vs. 19-22), todas estavam calculadas para excitar a
imaginação de uma pessoa consciente de culpa.
I. No deserto do Sinai (1-9)
c) Leis diversas (5,6)
→ A lei do Nazireado (6.1-21): A palavra "nazireu"
significa "separado" ou "consagrado"; portanto, alguém
que tomava o voto havia de viver separado para Deus. Era
um voto voluntário (salvo em casos especiais como o de
Sansão) que qualquer pessoa, homem ou mulher, podia
fazer para consagrar-se a Deus e viver em maior
santidade. Podia ser por toda a vida (como o de João
Batista), mas em regra geral era por um período
determinado.
Três requisitos se indicam aqui:
a) Abster-se de todo o fruto da vide. A semelhança do
sacerdote, quando oficiava, o nazireu negava a si mesmo o
uso das bebidas fortes a fim de estar em melhor condição de
servir a Deus (Lv 10:9-11).
b) Não cortar o cabelo como sinal público de que havia
tomado voto. O cabelo comprido de Sansão simbolizava que
consagrava sua força e virilidade a Deus.
c) Não tocar corpo morto, nem mesmo o cadáver de pessoa
da própria família, porque o nazireu era santo para o Senhor.
Impunha-se um severo castigo quando o voto era quebrado,
inclusive quando não o era intencionalmente.
I. No deserto do Sinai (1-9)
d) Oferta dos príncipes (7)
As ofertas dos príncipes agradaram ao Senhor e ele
ordenou a Moisés que as entregasse aos levitas para o
serviço do tabernáculo. As ofertas consistiam em carros
e bois para transportar as partes pesadas do
tabernáculo, utensílios de metal precioso para o
santuário e animais para o sacrifício. Observamos que a
Bíblia menciona os detalhes dos donativos,
ensinando-nos assim que Deus nota todos os aspectos de
nossa vida e serviço (Mt 10:40-42; Lc 21:1-4).
I. No deserto do Sinai (1-9)
e) A consagração dos Levitas (8)
A consagração dos levitas era muito mais simples do
que a dos sacerdotes. Não eram necessárias as lavagens,
nem as unções, nem a investidura com roupa oficial.
Efetuava-se a purificação dos levitas oferecendo
sacrifícios, sendo espargidos com água misturada com
cinzas de bezerra ruiva, barbeando-se e lavando seus
vestidos.
I. No deserto do Sinai (1-9)
f) A Páscoa (9)
Foi a primeira celebração da Páscoa dessa festa desde
o êxodo e, possivelmente, a única no deserto. Porém
surgiu um problema. Alguns homens haviam tocado um
cadáver e estavam cerimonialmente impuros; não se
permitia que celebrassem a páscoa, mas seriam cortados
de Israel se não a observassem. Moisés consultou o
Senhor e recebeu a resposta. Ser-lhes-ia permitido
celebrá-la um mês depois.
II. Sinai a Cades (10 a 19)
a) Início da marcha (10)
Israel, uma nação de mais de dois milhões de pessoas, começou
a marcha em perfeita ordem militar, cada tribo em seu posto, as
bandeiras no alto e todos conduzidos pela nuvem. Moisés
convidou seu cunhado para ser o guia de Israel. Hobabe conhecia
bem o deserto e sabia onde estavam os mananciais, os oásis e os
melhores lugares para acampar. O convite mencionava dois
motivos pelos quais Hobabe devia unir-se a Israel: "E te faremos
bem; porque o Senhor falou bem sobre Israel", e "de olhos nos
servirás". A primeira apelava para o próprio interesse de Hobabe, e
a segunda para seu desejo de ser útil, de fazer algo grande para o
bem de outros.
II. Sinai a Cades (10 a 19)
b) Murmuração e Concupiscência (11)
Depois de apenas três dias de viagem (10.30), o povo
começou a murmurar e a queixar-se no deserto. Quão
depressa se esqueceram da dura escravidão do Egito e do
milagroso livramento operado por Deus.
A Sua ira se acendeu, e o fogo do Senhor ardeu entre
eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial
(11.1).
II. Sinai a Cades (10 a 19)
c) Os setenta anciões (11)
O objetivo de Moisés era de conduzir o povo como um
exército triunfante à terra prometida. Porém o povo agia
como nenês espirituais, Moisés reconheceu que seria
demais para ele carregá-los. Deus, então, tomou do
Espírito que estava sobre Moisés e colocou-o sobre
setenta anciãos para ajudá-lo na liderança espiritual do
povo (vs. 16,17). Assim, Moisés sabia que, mediante o
poder do Espírito, poderia enfrentar os desafios de
qualquer tarefa à qual Deus o chamasse e teria mais
condições de desenvolver uma melhor liderança.
II. Sinai a Cades (10 a 19)
d) A sedição de Arão e Miriã (12)
Quão triste é para um líder encontrar deslealdade entre
seus seguidores, mas gravíssimo quando os desleais são
os subalternos mais chegados a ele. Diz-se que Miriã foi
a instigadora da crítica, pois somente ela foi
castigada (12:10). Embora Miriã e Aarão falassem contra
Moisés por causa da mulher estrangeira com quem ele
se casara, o motivo verdadeiro encontra-se em 12:2. Não
estavam contentes com ocupar o segundo posto em
Israel; à semelhança de muitos perturbadores,
esqueceram-se de que Deus os escutava.
II. Sinai a Cades (10 a 19)
e) A informação dos espias e a incredulidade de Israel
(13,14)
Depois de viajar trezentos e vinte quilômetros através de
passagens escarpadas, montanhas e elevadas mesetas do deserto
de Parã, os israelitas chegaram a Cades na fronteira de Canaã. Deus
confirmou seu propósito de dar-lhes a terra. Tudo o que tinham de
fazer era conquistá-la e tomar posse dela. Foi a hora crítica na
história de Israel no deserto. Demonstrou que os hebreus não
estavam preparados para apropriar-se da promessa de Deus.
Fracassaram por sua incredulidade e tiveram de permanecer trinta
e oito anos mais no deserto. É um dos relatos mais dramáticos da
Bíblia e repleto de lições espirituais.
II. Sinai a Cades (10 a 19)
f) A rebelião de Coré (16,17)
A contestação de Coré à autoridade religiosa de Aarão e o
desafio de Datã e Abirão ao governo de Moisés constituem uma
das ameaças mais sérias que os líderes tiveram de enfrentar porque
abrangia dois aspectos: religioso e político. Coré era levita, e
parece que cobiçava o sacerdócio (16:10). Datã e Abirão, por
serem descendentes de Rúben, primogênito de Jacó, pensavam que
a autoridade civil pertencia a eles. As duas facções formaram uma
aliança político-religiosa e conseguiram o apoio de duzentos e
cinqüenta príncipes de Israel. Denunciavam que Moisés e Aarão
haviam-se apegado aos postos de autoridade por tempo indefinido.
II. Sinai a Cades (10 a 19)
g) Leis cerimoniais (18,19)
Considerando que uma multidão de pessoas morreram
por causa da rebelião de Coré, e os meios comuns para
remover a contaminação resultante de tocar em
cadáveres não eram provisão suficiente, o Senhor proveu
um sacrifício especial para purificar o acampamento. Os
israelitas haviam de lavar-se segundo as regras de
purificação. Preparou-se a água da purificação
misturando nela as cinzas da novilha ruiva; a cerimônia
foi, em alguns aspectos, semelhante à da purificação do
leproso.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
a) O pecado de Moisés (20)
Deus lhe havia dado a instrução de falar à penha da
qual sairia a água, porém Moisés perdeu a paciência e
irou-se. Em vez de falar à rocha, falou com ira ao povo e a
seguir feriu a rocha duas vezes. Deus denominou esta
atitude de Moisés como incredulidade e rebelião (20:12;
27:14).
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
b) A morte de Miriã e Arão (20)
No capítulo 20.1 trata morte de Miriã, a primeira em
morrer dos três irmãos, Miriã, Arão e Moisés que foram
escolhidos por Deus para dirigir o povo de Deus. No
versículo 26-29 observamos a morte de Arão, o Sumo
Sacerdote de Israel.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
c) A serpente de metal (21)
Visto que os edomitas se negaram a dar passagem a Israel,
os israelitas tiveram de rodear a terra de Edom tomando uma
rota longa em um "grande e terrível deserto" (Dt 8:15).
Desanimados pelas dificuldades da viagem, os israelitas
voltaram a murmurar. Deus castigou-os enviando serpentes
ardentes e venenosas que morderam o povo. Ainda na região
de Elate, ao norte do golfo de Acaba, encontram-se víboras
venenosas com manchas de cor vermelha. De imediato os
israelitas se aperceberam de seu pecado e pediram a Moisés
que intercedesse por eles. O antídoto indicado por Deus foi a
serpente de bronze.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
d) O erro e a doutrina de Balaão (22-25)
Balaque temia os israelitas e de acordo com os midianitas
enviou a Balaão a mensagem de que viesse a fim de
amaldiçoar a Israel. No princípio Balaão se nega a ir com a
delegação de Balaque porque Deus lhe havia proibido
amaldiçoar a Israel, pois era o povo bendito. Mas ao ver a
segunda delegação composta de personagens importantes,
de novo perguntou a Deus, pois desejava amaldiçoar a Israel
para receber o pagamento de Balaque. Desta vez Deus lhe deu
permissão para acompanhar os mensageiros do rei, mas sob a
condição de que faria o que o Senhor lhe ordenasse.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
d) O erro e a doutrina de Balaão (22-25)
Ao fracassar em seu intento de prejudicar a Israel
mediante a maldição, Balaão recorreu a outro
estratagema. Aconselhou Balaque a induzir os israelitas a
participar das festas religiosas dos midianitas e a cometer
fornicação com eles (Ap 2:14). Sabia que Deus julgaria
essa falta de santidade e assim Balaão conseguiria seu
propósito perverso. A ação enérgica de Finéias deteve a
mortandade resultante e conseguiu para ele e seus
descendentes a promessa do sumo sacerdócio.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
e) O censo da nova geração (26)
A geração que havia sido contada no primeiro
recenseamento já havia morrido, com exceção de Moisés,
Josué e Calebe. Os israelitas fizeram novas listas por
motivos militares e em preparação para a partilha de
Canaã. O segundo recenseamento indicou que o número
total dos israelitas não havia diminuído muito. Havia dois
mil homens menos que no primeiro censo levantado havia
trinta e nove anos.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
f) Preparações para entrar na terra (27-36)
Prevendo a imediata entrada dos israelitas na terra
prometida, Moisés deu-lhes várias ordens. Exortou-os a
expulsar completamente os cananeus, pois se não o
fizessem, estes lhes seriam por "espinhos" nos olhos e
"aguilhões” nas ilhargas. Nomeou líderes que estariam
incumbidos da partilha de Canaã. A divisão seria por
sorteio e em proporção ao tamanho das tribos. Os levitas
não receberiam nada, visto que teriam de servir a todo o
Israel.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
f) Preparações para entrar na terra (27-36)
Não obstante, receberiam quarenta e oito cidades
disseminadas por Canaã. Seis cidades foram designadas
para refúgio. Alguém que matasse a outro por acidente,
poderia encontrar asilo aí. Os assassinos conscientes, por
crimes premeditados, não obstante, não seriam aceitos
em tais cidades. Haveriam de ser executados, pois se a
terra do Senhor se contaminasse com o sangue do
inocente, poderia ser unicamente limpa com o sangue do
homicida.
III. De Cades a Moabe (20 a 36)
f) Preparações para entrar na terra (27-36)
Números termina apresentando leis referentes à
herança nos casos em que a mulher se casasse com um
israelita fora da tribo a que ela pertencia. Para conservar
os termos das tribos, as mulheres herdeiras do
patrimônio paterno não deviam casar-se fora de sua
própria tribo. Assim o livro de Números termina com a
expectação da entrada iminente em Canaã.
Disciplina:
PENTATEUCO
Aula 05
Ev. Jâmerson Maia
5. Deuteronômio
AUTOR: Moisés
DATA: 1450 a 1410 a.C.
TÍTULO:
GREGO
Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)
HEBRAICO
~yir'b>D – Devarim (palavras)
GÊNESIS
Homem perdido
ÊXODO
Homem remido
LEVÍTICO
Homem cultuando
NÚMEROS
Homem servindo
DEUTERONÔMIO
Homem recebendo a promessa
GÊNESIS
Princípio da nação (Israel)
ÊXODO
Organização do povo e entrega da Lei
LEVÍTICO
Como o povo devia adorar
NÚMEROS
Peregrinação do povo
DEUTERONÔMIO
Preparação para entrar na terra
5. Deuteronômio
A palavra deuteronômio provém da Versão Grega que
significa "segunda lei" ou "repetição da lei". O livro consiste
em sua maior parte nos discursos de Moisés, dirigidos ao
povo na fértil planície de Moabe; Israel estava prestes a
cruzar o rio Jordão e iniciar a Conquista de Canaã e Moisés
estava por terminar sua carreira.
5. Deuteronômio
No entanto a primeira geração que saiu do Egito havia
morrido e a segunda não havia presenciado as obras
maravilhosas de Deus realizadas nos primeiros anos, nem as
entendia, Moisés trouxe-as à memória do povo. Também
lhes recordou os preceitos da lei do Sinai para que os
gravassem em seus corações, pois esses preceitos os
guardariam da iniqüidade dos cananeus.
5. Deuteronômio
Conteúdo
A mensagem de Deuteronômio resume-se em três
exortações: RECORDA! OBEDECE! E CUIDADO! Estas
servem de base para nosso resumo do livro:
I. RECORDA! (1-4) – Resumo das jornadas.
II. OBEDECE! (5 a 27) – Resumo da Lei.
III. CUIDADO! (28 a 34) – Profecia do futuro de Israel.
I. RECORDA! (1-4)
a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3)
Os quarenta anos da peregrinação de Israel estavam
para completar-se. A geração incrédula já havia morrido.
Israel encontrava-se na planície de Moabe, perto do rio
Jordão. Aí, Moisés se dirige à nova geração que está
prestes a apossar-se da terra prometida aos patriarcas.
Seus discursos têm o propósito de preparar o povo para
conquistar Canaã e renovar a aliança do Sinai.
I. RECORDA! (1-4)
a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3)
Em seu primeiro discurso Moisés recapitula a história
de Israel começando pelo relato da partida de Horebe.
Narra como nomeou os juizes. Este relato tinha, talvez, o
propósito de lembrar aos israelitas que Deus havia
multiplicado grandemente a descendência de Abraão. Era
uma prova da fidelidade de Deus que cumpriria sua
promessa de entregar aos israelitas a terra de Canaã.
I. RECORDA! (1-4)
a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3)
Lembra-lhes que a primeira geração havia perdido a
oportunidade de entrar em Canaã por causa de sua
incredulidade e rebelião. O fato de não entrar na terra
constituiu pecado, porque o Senhor havia jurado aos
patriarcas que daria a terra a eles e a seus descendentes.
Israel foi severamente castigado ao ser excluído de Canaã
até que morresse a primeira geração.
I. RECORDA! (1-4)
a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3)
Moisés lembra a Israel que o Senhor os havia
abençoado em tudo (2:7), havia-os guiado naquele
"grande e tremendo deserto" e lhes havia dado vitórias
sobre seus inimigos em Seom e Ogue. Por outro lado, não
lhes havia permitido atacar os edomitas por serem eles
descendentes de Esaú nem aos moabitas e aos amonitas
que eram descendentes de Ló. Como Soberano sobre as
nações, Deus lhes havia especificado certo território
como sua herança.
I. RECORDA! (1-4)
b) Faz deste resumo a base para uma admoestação (4)
Considerando o que havia sucedido à geração anterior,
Moisés apela fervorosamente para Israel a fim de que não
cometa o mesmo erro, que guarde a lei e a ponha em
ação. Se obedecesse à lei viveria e tomaria posse de
Canaã.
Outro motivo para obedecer a Deus era que somente
Israel tinha o alto privilégio de ser seu povo. Somente
para Israel o Senhor estava tão perto. Havia-lhes falado
com voz audível e com eles havia firmado um concerto.
II. OBEDECE! (5-27)
a) Os Dez Mandamentos (5,6)
Os dez mandamentos eram a base da aliança que o
Senhor fez com Israel. Chamam-se "testemunhos" (4:45),
pois constituem a revelação do caráter, da vontade e do
propósito divinos. A lei declara que Deus é uno e santo.
Aponta, também, o caminho que o homem deve seguir
para viver em harmonia com o seu Criador e com o
próximo.
II. OBEDECE! (5-27)
a) Os Dez Mandamentos (5,6)
O decálogo começa com as palavras: "Eu sou o Senhor
teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão" (5:6). O Senhor exige obediência porque: a) É
Deus, o Soberano; b) Estabeleceu relação pessoal com o
seu povo. A expressão "teu Deus" ou sua equivalente
encontra-se mais de trezentas vezes em Deuteronômio e
é a base da verdadeira fé. Lembra a relação que existe
entre um pai e seus filhos; c) O Senhor redimiu a seu
povo da servidão, portanto espera que os redimidos
obedeçam à sua voz.
II. OBEDECE! (5-27)
a) Os Dez Mandamentos (5,6)
A diferença entre o decálogo apresentado aqui e o de
Êxodo 20 encontra-se no quarto mandamento. Para
observar o dia de descanso, Deuteronômio adiciona outra
razão além de que o Criador tenha descansado: os
israelitas haviam sido resgatados da servidão do Egito e
deviam dar a seus servos e animais de trabalho o dia de
descanso semanal (5:14, 15).
II. OBEDECE! (5-27)
O grande mandamento (6.4,5): Os judeus chamam a este
versículo, Semá por ser a primeira palavra que se traduz "ouve". É o
credo dos judeus; duas vezes por dia os judeus piedosos repetem o
Semá. É a afirmação da fé monoteísta porém não nega a
possibilidade de que Deus seja trino, isto é, que em um mesmo
Deus haja três pessoas. A palavra traduzida "único" (6:4) não é um
termo hebreu que indique unidade indivisível; parece, antes,
ensinar que o Senhor é o único Deus. Deve-se amar a Deus "de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder".
Jesus citou-o como o primeiro e grande mandamento. Depois citou
de Levítico 19:18 as palavras "amarás o teu próximo como a ti
mesmo", a fim de apresentar o âmago da lei e a síntese mais
perfeita da verdadeira religião (Mateus 22:37-40).
II. OBEDECE! (5-27)
A religião no lar (6.6-9): "E estas palavras, que hoje te
ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus
filhos." Os pais não devem depender da instrução pública
da religião mas devem instruir os filhos nos lares. Os
israelitas falhavam neste dever e apostatavam cada vez
mais. Também muitos cristãos descuidam a instrução dos
filhos nas coisas espirituais e depois estes se apartam do
caminho do Senhor.
II. OBEDECE! (5-27)
b) Avisos e Exortação (7-12)
Moisés previu o perigo de que os israelitas, uma vez
estabelecidos na terra de Canaã se esquecessem de seu
Deus e servissem a deuses estranhos. Advertiu também a
Israel quanto à covardia, quanto à auto-suficiência, e
proibiu-lhe buscar acordo com as nações derrotadas.
Deus escolheu Israel para ser um povo santo, especial
(7:6), "o seu povo próprio, de todos os povos que sobre
a terra há" (14:2).
II. OBEDECE! (5-27)
b) Avisos e Exortação (7-12)
Acrescenta que Deus lhes entregaria a terra de Canaã
porque a havia prometido aos pais, não porque os
israelitas fossem mais numerosos que outros, ao
contrário, era o mais insignificante dos povos (7:7), nem
tampouco porque fossem retos e justos, mas porque os
cananeus eram extremamente ímpios (9:4,5). Longe de
ser justos, os israelitas murmuravam e se rebelavam
continuamente. No Sinai prestaram culto ao bezerro de
ouro, em Massa ameaçaram apedrejar a Moisés e em
Cades-Barnéia recusaram-se a entrar na terra prometida.
II. OBEDECE! (5-27)
b) Avisos e Exortação (7-12)
O Senhor pede de seu povo quatro coisas: que
temam a Deus, que andem em todos os seus caminhos,
que o amem e que o sirvam (10:12). A lei santa de Deus
e sua justiça inflexível enchem-nos de temor, ao passo
que sua misericórdia e graça nos inspiram a servi-lo.
Desta maneira, o monte Sinai está relacionado com o
monte Calvário. Muitas pessoas não entendem o
significado da cruz porque não conhecem a lei e suas
exigências.
II. OBEDECE! (5-27)
O capítulo 12 trata o propósito das leis deste grupo
era obter a consagração completa ao Senhor. As
exigências no tocante aos dízimos, às primícias e aos
sacrifícios estavam relacionadas com o estabelecimento
de um único lugar de culto que no princípio foi o
tabernáculo e, mais tarde, o templo.
II. OBEDECE! (5-27)
c) Falsos Profetas (13)
Moisés acautela o povo contra o aparecimento da
idolatria dentre eles mesmos. Poderiam ser impelidos a
isso através de um falso profeta (vs.1-5), através de sua
própria parentela (vs.6-11), ou través de elementos de
dentro da comunidade (vs.12-18).
II. OBEDECE! (5-27)
d) Leis cerimoniais (14-16)
Como povo consagrado ao Senhor os israelitas
deviam manifestar a santidade em todos os aspectos
da vida. Esta santidade devia expressar-se de várias
formas:
→ Não deviam praticar os costumes pagãos (14:1). Como
filhos de Deus, feitos à sua imagem, não deviam desfigurar
seus corpos (I Co 6:19, 20).
→ Deviam comer somente o que era limpo (14:3-21). O
apóstolo Paulo interpreta o imundo em termos espirituais
como tipos do impuro na esfera moral (2 Co 6:17).
II. OBEDECE! (5-27)
d) Leis cerimoniais (14-16)
→ Deviam oferecer a Deus os dízimos dos frutos de seu
trabalho (14:22-29). Os produtos da terra e tudo o que o
homem possui devem ser considerados como dádiva de
Deus e uma décima parte há de ser separada para o
Senhor. No versículo 29 do capítulo 14 evidencia-se o
grande cuidado de Deus para com os pobres e se
encontra a promessa de abençoar ao que dá
generosamente. Hoje também "a religião pura e
imaculada" inclui o cuidado para com os necessitados
(Tiago 1:27).
II. OBEDECE! (5-27)
d) Leis cerimoniais (14-16)
→ Deviam cancelar as dívidas a cada sétimo ano, o ano de
remissão (15:1-6, 12-18). Esta lei tinha o propósito de evitar
que os ricos aumentassem seus bens e os pobres se
empobrecessem mais com o correr do tempo. Também
deviam deixar em liberdade os que tinham sido forçados a
vender-se ou colocar-se a serviço do seu credor para liquidar
suas dívidas. A remissão do Senhor mostra que ele é
misericordioso. É, também, símbolo da libertação muito maior
que Cristo iria realizar (Lucas 4:18).
→ Deviam fazer anualmente as três peregrinações ao centro
religioso para celebrar as três festas sagradas (16:1-17).
II. OBEDECE! (5-27)
e) Um futuro rei e um futuro profeta (17,18)
No devido tempo, Deus daria um rei a Israel. Moisés
antecipava as condições sob as quais haveria de
estabelecer-se o seu reinado. São as seguintes:
→ Devia ser eleito por Deus. Seria israelita, e não estrangeiro.
Saul e Davi cumpriram estes requisitos, mas tiveram seu
cumprimento mais completo em Cristo, o grande Rei.
→ Isto significa que o rei não devia depender do poderio
militar, nem de alianças com outras nações, mas do poder
divino. Tampouco devia imitar os outros reis orientais com
uma demonstração de glória terrenal.
II. OBEDECE! (5-27)
e) Um futuro rei e um futuro profeta (17,18)
→ Não devia tomar para si muitas mulheres; devia ser
espiritual, e não sensual. Tampouco devia casar-se com a
finalidade de formar aliança com outras nações.
→ Não devia amontoar riquezas para si, isto é, não devia
usar seus poderes com finalidades egoístas, mas para
servir ao povo de Deus. "Onde estiver o vosso tesouro, ali
estará também o vosso coração" (Lucas 12:34).
II. OBEDECE! (5-27)
e) Um futuro rei e um futuro profeta (17,18)
→ Devia escrever-se para o rei uma cópia da lei. O rolo
original das escrituras de Moisés estava guardado no
santuário. Os levitas e sacerdotes haviam de entregar a
cada rei uma cópia quando este fosse coroado. Desta
maneira, o soberano podia ler diariamente a Palavra
divina com o fito de temer a Deus, de sujeitar-se à lei
revelada e de tomar suas decisões segundo a vontade de
Deus.
II. OBEDECE! (5-27)
f) Leis civis (19-26)
Uma vez que as leis que se encontram nestes capítulos
são muitas e a maioria delas corresponde a uma época
passada, consideraremos somente algumas dessas leis:
→ A lei se mostra atenciosa quanto ao serviço militar
(20:5-8). Aquele que acabava de construir uma casa nova,
ou de semear uma vinha, ou de contrair matrimônio,
estava isento do serviço militar. Não se aceitavam os
medrosos, pois não seriam bons guerreiros e seu medo
seria contagioso.
II. OBEDECE! (5-27)
f) Leis civis (19-26)
→ Os israelitas deviam destruir completamente os
cananeus e suas cidades (20:16-18). O propósito era que
a religião do Senhor não fosse contaminada com os
costumes pagãos.
→ Os israelitas deviam manter diferenças de vestimenta
entre os sexos (22:5). Dada a similitude do atavio
masculino e feminino, era necessário poder distinguir
entre ambos. De início Deus criou o homem e a mulher e
cada um tem sua natureza e funções distintas. Esta lei
protegia-os da perversão e da imoralidade.
II. OBEDECE! (5-27)
f) Leis civis (19-26)
A escravidão, o concubinato, a poligamia e o divórcio
eram tolerados, mas muito restritos (21:10-17; 23:15,16;
24:1-4; Êxodo 21:2-11). A escravidão não existia em
grande escala, como em outras nações, e as leis mosaicas
quanto a estas infelicidades eram muito humanitárias.
Deus permitiu estes abusos porque os hebreus ainda não
estavam preparados para a elevada moral do Sermão do
Monte.
II. OBEDECE! (5-27)
f) Leis civis (19-26)
Moisés não instituiu o divórcio mas tolerava um costume
arraigado já em Israel (Mt 19:8). A lei mosaica aliviava um pouco
sua injustiça, pois obrigava o homem a ter uma ofensa completa
como causa para repudiar sua mulher e dar-lhe um certificado legal
de repúdio. O repúdio da mulher limitava-se a uma única causa:
haver o marido descoberto nela alguma "cousa feia" (24:1). Embora
o Antigo Testamento não defina a "cousa feia", Jesus a descreve
como "prostituição" (Mt 19:9). Se o homem repudiava sua mulher,
ela tinha a possibilidade de casar-se com outro, porém nunca com
seu primeiro marido. Era uma advertência contra o divórcio
precipitado. A semelhança de outros males, o divórcio era
permitido "por causa da dureza dos vossos corações" (Mt 19:8).
III. CUIDADO (28-34)
Moisés enumera extensamente e com vários detalhes
minuciosos as bênçãos e as maldições, de modo que à
entrada dos israelitas na terra prometida a escolha de seu
destino estava diante deles. A obediência traria bênção e
a desobediência acarretaria maldição. Se os israelitas
houvessem prestado atenção às advertências de Moisés,
teriam sido salvos de grandes padecimentos através de
sua história.
III. CUIDADO (28-34)
1. Bençãos (28.1-14):
→ Prosperidade extraordinária e geral (2-6);
→ Livramento dos inimigos (7);
→ Abundância de produção (8, 11, 12);
→ Bênçãos espirituais (9, 10);
→ Proeminência entre as nações (1, 10, 13).
III. CUIDADO (28-34)
2. Maldições (28.15-68):
→ Maldições pessoais (16-20);
→ Peste (21,22);
→ Estiagem (23,24);
→ Derrota nas guerras (25,33);
→ Praga (27,28,35);
→ Calamidade (29);
→ Cativeiro (36-46);
→ Invasões dos inimigos (45-57);
→ Pragas (58-62);
→ Dispersão entre as nações (63-68).
III. CUIDADO (28-34)
3. Os últimos conselhos de Moisés a Josué, aos
sacerdotes e aos levitas (31):
Ao completar cento e vinte anos, o grande dirigente
sabia que lhe restava pouco tempo antes de morrer.
Animou os israelitas a esforçar-se por tomar posse de
Canaã, colocou Josué em seu posto de sucessor, e
entregou o livro da lei aos levitas para ser guardado junto
da arca no lugar santíssimo. Moisés deu instruções aos
levitas para que congregassem o povo nos anos sabáticos
a fim de ler-lhes a lei. Desse modo os levitas receberam o
cargo docente em Israel.
III. CUIDADO (28-34)
4. O cântico de Moisés (32):
O cântico de Moisés, no capítulo 32, é considerado
como um resumo total do livro de Deuteronômio. Pode
reunir-se nas três palavras do nosso tema – Recorda,
Obedece e Cuidado. Foi escrito em forma de cânticos
para que o povo pudesse recordá-lo facilmente. A benção
das tribos por Moisés deve comparar-se com a de Jacó
que se encontra em Gn 49.
III. CUIDADO (28-34)
5. As bênçãos as tribos de Israel (33):
Deus, o guia do seu povo (1-5);
A salvação de Israel é dele (6-11);
Seu quinhão é a presença dele (12-17);
A extensão de bênção aos gentios (18,19);
Conseqüências do governo de Deus (20-25);
A vitória da divina bondade (26-29).
Convém notar que as bênçãos se concretizariam
com a colocação de cada tribo na terra de Canaã tal
como foi dividida mais tarde. Com olho profético, o
velho dirigente viu a terra prometida e a localização
posterior de cada tribo.
III. CUIDADO (28-34)
6. A morte de Moisés (34):
Como parte da recompensa por sua fidelidade, Deus permite a
Moisés contemplar a terra prometida do topo do monte Nebo. Mas
por sua desobediência no incidente das águas de Meribá, não se
lhe permite entrar naquela terra. Demonstra que embora Moisés
seja libertador, não é o libertador por excelência, pois não pôde
alcançar para seu povo a vitória final. Não obstante, não houve
profeta antes nem depois em Israel como ele. Deus levou o espírito
de Moisés consigo e sepultou o corpo em um lugar desconhecido
dos israelitas. Se o lugar de seu sepultamento fosse conhecido, o
povo o teria convertido em um santuário idolatra. Muitos crêem
que Josué escreveu este último capítulo como tributo final a
Moisés.
Considerações Finais
Depois dos cinco primeiros livros da Bíblia, o
Pentateuco, inicia-se a narrativa histórica do povo hebreu
como uma nação soberana, conquistadora e
posteriormente, como pátria assentada, com geografia e
identidade própria para os filhos de Abraão cuja
existência, até então, fora como nação peregrina, desde
os dias dos patriarcas, amargando um longo período
como nação escrava durante os 400 anos no Egito.
Considerações Finais
Agora, após longos anos no deserto, viam consolidado
o sonho de séculos de história com o seu assentamento
em solo palestino. A Josué coube a difícil tarefa de
expulsar os povos pagãos e de assentar o povo de Israel
segundo a orientação que lhe fora dada por Moisés.
Considerações Finais
E a nós, cabe a missão de não desistirmos, posto que a
nossa terra prometida é conquistada a cada novo dia na
presença do nosso bondoso Deus, por isso não podemos
parar, nem desanimarmos. Assim, todas as promessas de
bênçãos são, de certa forma, estendidas a nós, salvos em
Cristo, herdeiro de uma promessa maior e mais excelente,
parte de uma aliança eterna e perfeita em Deus. Deus seja
louvado por todos os séculos e por todos os seus feitos!
Amém!

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EEPOAD - Pentateuco

  • 1. PENTATEUCO ESTUDANDO A CRIAÇÃO E OS LIVROS DA LEI DO ANTIGO TESTAMENTO ESCOLA DE EVANGELISMO E PREPARAÇÃO DE OBREIROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS M. MADUREIRA – EEPOAD
  • 2. Sumário Introdução 1. Gênesis 2. Êxodo 3. Levítico 4. Números 5. Deuteronômio Considerações Finais
  • 4. Introdução O que é Pentateuco? → O Conjunto dos Cinco Primeiros livros da Bíblia – (Gn, Ex, Lv, Nm, Dt). → Duas expressões gregas que significam: – “Cinco Rolos, Cinco Escritos”. →“Penta” (cinco) e “teuxos” (rolo, volume ou livro). → A Bíblia Hebraica – “Tanak” → Torá – Lei
  • 5. Quando surgiu a expressão Pentateuco na Bíblia? A denominação “PENTATEUCO” e a divisão da Obra em cinco livros separados deveram-se ao trabalho de setenta e dois eruditos hebreus, na cidade de Alexandria, no Egito, nos idos do terceiro século antes de Cristo, quando - por ordem de Alexandre Magno - prepararam a famosa versão grega do Antigo Testamento, a SEPTUAGINTA. Sendo o idioma grego mais detalhado e minucioso que o hebraico a obra foi dividida em cinco livros, recebendo cinco títulos gregos, de acordo com o conteúdo dos escritos. Esta divisão tornou-se tão funcional e popular que é mantida até hoje pelo cristianismo, pelos tradutores, pelas Sociedades Bíblicas e pelos eruditos cristãos em geral.
  • 6. Introdução O que é Pentateuco para os judeus? Nas fontes rabínicas se faz uma distinção entre a revelação do Pentateuco, (Torá no sentido restrito) e as escrituras proféticas. Em geral se diz que a Torá foi dada diretamente por Deus enquanto os livros proféticos foram dados por profecias e os escritos por inspiração.
  • 7. Introdução Elementos estruturais do Pentateuco 1 – História: - Criação - Peregrinação - Formação do homem - Alianças - Queda - Enumeração das famílias - Promessa da Redenção - Divisão da terra por tribos - Início da Nação de Israel - Repetição da Lei - Êxodo - Biografia dos patriarcas.
  • 8. Introdução Elementos estruturais do Pentateuco 2 – Leis: - Cerimoniais; - Cívicas; - Leis morais; - Etc.
  • 9. Introdução Autoria do Pentateuco Existe um consenso, já há alguns séculos, entre judeus e cristãos, e até algumas correntes de estudiosos não cristãos sobre a autoria mosaica do PENTATEUCO. A Bíblia dá inúmeras referências que defendem a autoria de Moisés. Vejamos: a) Antigo Testamento: Dt 1.5; 4.44; 31.9; 33.4; Js 8.31-34; 1Rs 2.3; 2Rs 14.6; 23.25; 2Cr 23.18; Ed 3.2; Ne 8.1; Ml 4.4. b) Novo Testamento: Lc 2.22; Jo 1.17; At 13.39; 28.23;1Co 9.9; Hb 10.28. c) O Testemunho pessoal de Jesus: Lc 24.44; 7.19.
  • 10. Introdução Autoria do Pentateuco Além do testemunho bíblico, existem argumentos lógicos que apontam diretamente para a autoria de Moisés e que não podem ser ignorados. Vejamos: a) Moisés era um dos poucos hebreus (ou talvez o único), em sua época, que tinha condições e cultura para compilar uma obra literária de tamanha relevância. Nascido numa geração escravizada e subserviente, obviamente nenhum hebreu de sua época teve acesso ao conhecimento que ele adquiriu em sua convivência na corte faraônica (Êx 2.10).
  • 11. Introdução b) A convivência de Moisés com Reuel, seu sogro, em Midiã (Êx 2.21), também reforça a idéia de que Moisés teve acesso a fontes orais e documentais inequívocas, que, obviamente, o ajudaram na compilação da Obra, sob o seguinte argumento: 1º Reuel era sacerdote em Midiã, terra aparentada de Israel (Gn 25.1,2) e com tradições semelhantes. 2º Moisés não viveu sob a única bandeira de Reuel, mas peregrinou naquela terra (Êx 2.22), o que possibilitou o seu contato com inúmeras fontes.
  • 12. Introdução 3º O próprio Reuel, como sacerdote, pode ser considerado uma excelente fonte de informações para Moisés. O fato de seu nome aparecer mudado, cerca de quarenta anos depois (Êx 3.1), demonstra ter sido ele homem extremamente influente e respeitado entre os seus, certamente pela cultura ou sabedoria que tinha (Êx 18.12-27 deixa claro que a sabedoria de Jetro exercia forte influência sobre Moisés). C) As tradições judaica e cristã, desde tempos imemoriais, amparam e defendem a convicção de que o testemunho do PENTATEUCO revela Moisés como seu autor.
  • 13. Introdução Negação da autoria de Moisés Alguns intérpretes e eruditos no passado questionaram a autoria de Moisés com base em aparentes discrepâncias cronológicas, dentre elas as principais: a) A alusão da existência de reis sobre Israel, mesmo antes de vir a ser uma nação (Gn 36.31); b) A referência acerca de Moisés como varão "mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3); c) O relato de sua própria morte (Dt 34.5-12).
  • 14. Introdução Negação da autoria de Moisés Tais objeções e dificuldades de aceitação são facilmente explicadas sob o argumento da Revelação divina ou mesmo de pequenos acréscimos posteriores realizados por homens da confiança de Moisés (Josué bem poderia ter sido um deles, conforme defende o Talmude hebraico).
  • 15. 1. Gênesis Palavra Geral sobre Gênesis: 1º É uma narrativa... Que não busca apresentar provas e argumentos do que se está dizendo, apenas apresentar fatos. 2º A narrativa do Gênesis se confunde com as narrativas de povos antigos: Babilônicos e Sumérios... 3º O povo de Deus não defende a existência de Deus, eles O conhecem por experiências próprias.
  • 16. 1. Gênesis Autoria: Há um consenso entre judeus e cristãos que Moisés foi o autor... Fontes: - Tradição Oral... - Literaturas do mundo antigo... - Fábulas e mitos... - O próprio Deus em narrativas pessoais..
  • 17. 1. Gênesis Considerações Preliminares É muito apropriado o lugar que Gênesis ocupa como o primeiro livro do AT, servindo de introdução básica à Bíblia inteira. O título deste livro em hebraico deriva da primeira palavra do livro: bereshith (“no princípio”). O título “Genesis”, como aparece em nossas Bíblias, é a tradução em grego, do referido título em hebraico, e significa “a origem, fonte, criação, ou começo dalguma coisa”. Gênesis é “o livro dos começos”.
  • 18. 1. Gênesis Considerações Preliminares Gênesis registra com exatidão a criação, os começos da história da humanidade e a origem do povo hebreu, em como o concerto entre Deus e os hebreus através de Abraão e os demais patriarcas. O Senhor Jesus atestou no NT a fidedignidade histórica de Gênesis como Escritura divinamente inspirada (Mt 19.4-6; 24.37-39; Lc 11.51; 17.26-32; Jo 7.21-23; 8.56-58) e os apóstolos ( Rm 4; 1Co 15.21,22,45-47; 2Co 11.3; Gl 3.8; 4.22-24,28; 1Tm 2.13,14; Hb 11.4-22; 2 Pe 3.4-6; Jd 7,11).
  • 19. 1. Gênesis Considerações Preliminares Sua historicidade continua sendo confirmada pelas descobertas arqueológicas modernas. Moisés foi notavelmente bem preparado, pela sua educação (At 7.22) e por Deus, para escrever esse incomparável livro da Bíblia.
  • 20. 1. Gênesis Propósitos: → Gênesis provê um alicerce essencial para o restante do Pentateuco e para toda a revelação bíblica subseqüente. Preserva o único registro fidedigno a respeito dos começos do universo, da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da redenção. → Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim de dar ao seu povo segundo o concerto, tanto do AT quanto do NT, uma compreensão fundamental de si mesmo, da criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento, do concerto, e da promessa da redenção através do descendente de Abraão.
  • 21. 1. Gênesis Data de Composição: - 1500 a.C – Moisés; - 1000 a.C – Organizado no tempo dos reis; - 400 a.C – Reescrito, editado e canonizado em Esdras e os Rabinos.
  • 23. 1. Gênesis Esboço do Livro 1. A Criação do universo, da terra e do homem (1 e 2) 2. A origem do pecado e queda do homem (3) 3. A Primeira Civilização (4) 4. O Dilúvio (5 a 9) 5. A Dispersão das Nações (10 e 11) 6. A chamada e a vida de Abraão para iniciar uma nação monoteísta (12 a 25) 7. A vida de Isaque (21 a 35.28) 8. A vida de Jacó (25.19 a 50.1) 9. A vida de José (37 a 50.26)
  • 24. I. A Criação do universo, da terra e do homem
  • 25. II. A origem do pecado e queda do homem Satanás lança tríplice dúvida acerca de Deus: → Dúvida sobre a bondade de Deus. Ela diz, com efeito: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” quer dizer: “Deus está negando alguma benção para ti”. → Dúvida sobre a retidão de Deus. “Certamente não morrereis.” Isto é, “Deus não pretendia dizer o que disse”. → Dúvida sobre a santidade de Deus. A serpente diz em outras palavras “Deus vos proibiu comer da árvore porque, tem inveja de vós. Não quer que chegueis a ser sábios tanto quanto Ele, de modo que vos mantém em ignorância. Não é porque Ele se interesse por vós, para salvar-vos da morte, e sim por interesse dele, para impedir que chegueis a ser semelhante a Ele”.
  • 26. Deus castigou o pecado com dor, sujeição e sofrimento. Um Deus santo não pode deixar passar por alto a rebelião de suas criaturas: → O castigo sobre a serpente. (Gn 3.16) Essas palavras implicam que a serpente uma vez foi criatura formosa e honrada. Depois, porque veio a ser o instrumento para a queda do homem, tornou-se maldita e degradada na escala da criação animal. → O castigo sobre a mulher. (Gn 3.16) Sua independência terminou aqui; doravante ela seria sujeita a seu marido, a ponto de todo o seu desejo convergir para ele. → O castigo sobre o homem. O trabalho para o homem já havia sido designado antes da queda (Gn 2.15), porém foi punido com a pena de prover seu sustento com fadigas e aflições, colhendo da terra espinhos e cardos, em vez do bom fruto. Foi forçado a continuar essa luta, até que voltasse à mesma terra donde havia sido tomado. A morte foi o salário da sua falta.
  • 27. III. A Primeira Civilização → Caim tornou-se fundador de uma civilização que incluiu uma cidade, agricultura, manufaturas e artes. O caráter da mesma foi marcado pela violação da lei matrimonial e pelo espírito de violência (Gn 4.19-24). → O nascimento de Sete – Nasceu depois da morte de Abel. A promessa da redenção passou ao terceiro filho de Adão, Sete (Gn 4.25,26). Seu nome significa “substituto” em lugar de Abel. Os descendentes de sete foram homens de fé, em contrário aos descendentes de Caim, que foram “Homens do mundo”. → Portanto, parece que Satanás estava prestes a vencer pela força bruta, com a morte de Abel, mas Deus levantou a Sete em seu lugar, para perpetuar a linhagem da mulher. Depois disto os homens invocaram publicamente o nome do Senhor.
  • 28. IV. O Dilúvio → Havia agora duas classes de homens no mundo, os ímpios, Caimitas e os piedosos, Setistas. (Gn 4.25,26) → A linhagem escolhida de Sete perdeu a separação e uniu-se pelo matrimônio com os Caimitas. Resultado: um estado de impiedade na terra que exigia o juízo de Deus. Dos descendentes de Sete, somente a Família de Noé permaneceu fiel a Deus. Noé tornou-se o escolhido de quem a promessa de redenção continuou seu curso até seu cumprimento (Gn 5.29 e 6.8).
  • 29. → Deus destruiu o mundo pelo Dilúvio e começou uma nova raça com a família de Noé. Prometeu que a terra nunca mais tornaria a ser destruída por um dilúvio e pôs o arco-íris como sinal deste pacto. O Senhor renovou o encargo imposto a Adão, a saber: povoar a terra. → Há uma solene proibição de assassinato ao aviso de “quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado”. Isto significa a delegação de autoridade ao homem para governar os seus semelhantes e para castigar o crime. Antes disso, somente Deus podia castigar os malfeitores. → Mais tarde, Noé predisse o futuro de seus três filhos (Gn 9.18-27) e apontou Sem como a semente escolhida pela qual Deus abençoaria o mundo.
  • 30. V. A Dispersão das Nações → Depois do dilúvio os descendentes de Noé, liderados por Ninrode (Gn 10.8-10), levantara-se em rebelião contra Deus, e como manifestação disso erigiram a Torre de Babel. Era seu propósito organizar uma “liga de nações” contra Deus. Deus destruiu esse plano, confundindo a sua língua, e espalhando-os por entre diversos países. → Não se sabe a finalidade exata da Torre de Babel em si, mas, uma coisa sabemos que o plano dele foi um ato de rebelião contra Deus. Evidentemente o propósito de Deus era que os descendentes de Noé se espalhassem e ocupassem os diferentes postos da terra (At 17.26 e Dt 32.8). Mas disseram: “Façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face da terra”.
  • 31. 1. Gênesis Esboços simplificados dos Capítulos 10 e 11 1. A unidade de raça e língua; 2. O local do acontecimento – a terra de Sinai; 3. O propósito da Torre de Babel – ser um centro de rebelião contra Deus; 4. Juízo de Deus – a confusão de línguas; 5. O resultado do julgamento – a dispersão.
  • 32. VI. A chamada e a vida de Abraão para iniciar uma nação monoteísta → Os onze primeiros capítulos de Gênesis demonstram que Deus se relacionava com a humanidade em geral, sem fazer qualquer distinção entre as raças. Sendo que o século antediluviano como o da construção da torre de Babel ressalta que a despeito do progresso material e do nascimento das civilizações, o homem fracassava moral e espiritualmente. → Até aqui, o Senhor havia posto os olhos sobre diferentes indivíduos, que eram os meios apropriados para conservar a “semente da mulher”. Pois agora seus planos são mudados.
  • 33. → Deus chama Abraão para fundar a raça escolhida mediante a qual realizaria a restauração da humanidade. → A promessa de Gn 3.15 passou a Abraão. Deus o separou do seu ambiente pagão, e além de promessas pessoais, lhe fez promessas nacionais e universais: (Gn 12.1-3) a) Que lhe seria dada a terra (Canaã) b) Que seria o pai de uma nação (Israel) c) Que por meio dessa nação, nessa terra todas as nações seriam abençoadas.
  • 34. Aprendemos os seguintes fatos acerca de Abraão: 1. A chamada para ir a Canaã (Gn 12.1-5); 2. A descida ao Egito e os acontecimentos ali (Gn 12.10-20); 3. A separação de Ló e a libertação subseqüente deste último cativeiro (Gn 13.5-11; 14.14); 4. Seu recebimento do pacto de Deus e a sua justificação pela fé (Gn 15.6,18); 5. Sua circuncisão como sinal de pacto (Gn 17.9-14); 6. A anunciação do nascimento de Isaque (Gn 17.15-19; 18.1-15); 7. Sua intercessão a favor de Sodoma (Gn 18.23-33); 8. Sua despedida de Agar e Ismael (Gn 21.14); 9. Seu oferecimento de Isaque (Gn 22); 10. Sua escolha de uma esposa para Isaque (Gn 24); 11. Seus filhos com Quetura (Gn 25.1-4); 12. Sua Morte (Gn 25.8).
  • 35. VII. A vida de Isaque Aprendemos os seguintes fatos referentes a Isaque: 1. Seu nascimento prometido a Abraão e a Sara (Gn 15.4; 17.19); 2. Amarrado sobre o altar de sacrifício (Gn 22.9); 3. A escolha por Abraão, de uma esposa para ele (Gn 24); 4. Deus lhe aparece e renova o pacto feito com seu pai (Gn 26.2-5); 5. Enganado por Jacó (Gn 27.18); 6. Sua morte (Gn 28.29).
  • 36. VIII. A vida de Jacó Alguns Acontecimentos Importantes da Vida de Jacó: 1. Comprou a primogenitura de seu irmão (Gn 25.33); 2. Enganou seu pai (Gn 27.18-27); 3. A fuga para Padã-Arã (Gn 27.43 a 28.5); 4. A visão e o voto (Gn 28.10); 5. Suas transações com Labão (Gn 31); 6. A luta com um anjo (Gn 32.24); 7. A reconciliação com Esaú (Gn 33); 8. Sua ida ao Egito e seu encontro com José (Gn 46); 9. A sua morte e sepultamento (Gn 49.33 a 50.13).
  • 37. IX. A vida de José Alguns Acontecimentos Importantes da Vida de José: 1. Amado por seu pai (Gn 37.3); 2. Invejado por seus irmãos (Gn 37.4); 3. Vendido aos ismaelitas (Gn 37.18-36); 4. Favorecido pelo seu Senhor (Gn 39.1-66); 5. Tentado pela esposa de seu senhor (Gn 39.7-19); 6. Encarcerado por Potifar (Gn 39.20 a 41.13); 7. Elevado por Faraó (Gn 41.1-44); 8. Não reconhecido por seus irmãos na primeira vez que vieram (Gn 42.7 a 44.34); 9. Revelado a seus irmãos no segundo encontro (Gn 45.1-15); 10. Reunido a seu pai, Jacó (Gn 46.28-34); 11. Sua morte (Gn 50.22-26).
  • 39. 2. Êxodo AUTOR: Moisés DATA:1400 a.C. TÍTULO: Grego EXODOS – ÊXODO (saída ou partida) GÊNESIS: Começa com Deus / Termina com morte ÊXODO: Começa com tristeza/ Termina com glória
  • 40. 2. Êxodo → É o livro da redenção por meio do sangue; → Grande Herói: Moisés (40, 40, 40); → As Pragas; → A Lei (19-40); → O Tabernáculo.
  • 41. 2. Êxodo Conteúdo Estudaremos o livro de Êxodo com base nos seguintes pontos: I. Israel no cativeiro (1,2) II. Israel redimido (3 a 15:22) III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19) IV. Israel recebendo a Lei (20-23) V. Israel em adoração (24-40)
  • 42. 2. Êxodo I. Israel no cativeiro (1,2) a) A opressão de Israel (1) → Os israelitas multiplicaram-se muito (1.7); → Entre a morte de José (Gn 50.26) e a perseguição pelos egípcios foi de 220 anos; → No êxodo saíram 600.000 homens, além das mulheres e crianças (12.37); → Tempo total no Egito foi de 430 anos.
  • 43. 2. Êxodo I. Israel no cativeiro (1,2) b) O nascimento de Moisés (2.1-4) → Faraó manda as parteiras matarem os filhos hebreus (1.15); → Faraó manda jogar no rio os filhos hebreus (1.22); → Nasce Moisés, filho de Anrão e Joquebede (6.20), ambos da tribo de Levi;
  • 44. 2. Êxodo I. Israel no cativeiro (1,2) c) A adoção de Moisés (2.5-10) → Moisés é escondido por três meses e após colocado no rio (2.3); → A filha de Faraó moveu-se de compaixão e o adota (2.6); → Sua mãe teve oportunidade de criá-lo e o entregou já grande a filha de Faraó.
  • 45. 2. Êxodo I. Israel no cativeiro (1,2) d) O zelo precipitado de Moisés (2.11-14) → A disposição de Moisés de identificar-se com o povo de Deus e defender aos hebreus oprimidos levou-o a interferir, ferindo um egípcio.
  • 46. 2. Êxodo I. Israel no cativeiro (1,2) e) A fuga de Moisés (2.15) → Faraó procurou matar Moisés quando ouviu sobre o seu assassinato; → Moisés foge para a terra de Midiã e permanece ali por 40 anos.
  • 47. 2. Êxodo I. Israel no cativeiro (1,2) f) O casamento de Moisés (2.16-22) → Estando em Midiã, Moisés consentiu em morar com Reuel, este tinha sete filhas, e lhe deu a Moisés sua filha Zípora, a qual teve um filho, e ele lhe chamou o seu nome Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.
  • 48. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) a) A chamada e a comissão de Moisés (3 a 4.28) → Moisés foi chamado enquanto pastoreava ovelhas no sopé do monte Horebe ou Sinai ; → O fogo da sarça simbolizava a presença e santidade purificadora de Deus; → Deus revelou a Moisés a compaixão que sentia pelo seu povo oprimido; → Mandou que ele reunisse os anciãos de Israel e os avisasse do que o Senhor ia fazer.
  • 49. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) b) Moisés respondeu com quatro escusas (3.11,13; 4.1,10) → “Quem sou eu, que vá a Faraó?” (3.11) → “Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (3.13) → “Mais eis que me não crerão, nem ouviram a minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu.” (4.1) → “Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.” (4.10)
  • 50. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) c) Partida para o Egito (4.24-31) → Moisés e Arão ao chegarem no Egito ajuntarão todos os anciãos dos filhos de Israel; → Arão falou todas as palavras que o Senhor falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo e o povo creu e entendeu que o Senhor os visitava e que via a sua aflição; e inclinaram-se e o adoraram.
  • 51. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) d) O conflito com Faraó (5 e 6) → A narrativa do Êxodo é basicamente um conflito entre dois deuses: o Senhor e Faraó. → Faraó questionava o poder do Deus de Israel, considerava-se mais poderoso. Por várias vezes Moisés e Arão colocam-se diante de Faraó e dizem: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir meu povo”. Faraó respondeu com arrogância: “Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei?” A cada resposta negativa de Faraó, Deus manda pragas sobre o Egito.
  • 52. II. Israel redimido (3 a 15:22) e) As dez pragas (7 a 11) → As águas do Nilo converteram-se em sangue (7.14-21); → As rãs (8.1); → Os piolhos (8.16-19); → As moscas (8.20-28); → A peste dos animais (9.1-7); → A úlceras (9.8-12); → Saraiva nas plantações (9.22-35); → Dos gafanhotos (10.1-20); → Trevas (10.21-29); → Morte dos primogênitos (11.1-10; 12.29-30).
  • 53. 1ª PRAGA – NILO EM SANGUE (Ex 7:14-25) Knum: guardião do Nilo Hapi: espírito do Nilo Osiris: o Nilo era seu sangue Knum Hapi Osiris
  • 54. 2ª PRAGA – RÃS (Ex 8:2-6) Heket (Anuket): deusa do nascimento Heket (Anuket)
  • 55. Set 3ª PRAGA – Piolhos (Ex 8:16-19) Set: deus do deserto
  • 56. 4ª PRAGA – Moscas (Ex 8:20-23) Uatchit: deus simbolizado pela mosca Uatchit
  • 57. 5ª PRAGA – Morte do gado (Ex 9:1-5) Hactor: deusa com cabeça de vaca Ápis: deus-boi Mnevis: touro sagrado de Heliópolis Hactor Ápis Mnevis
  • 58. 6ª PRAGA – Úlceras (Ex 9:8-12) Sekhmet: deusa das doenças Imotep: deus da medicina Sekhmet Imotep
  • 59. Set 7ª PRAGA – Saraiva (Ex 9:18-35) Nut: deusa do céu Ísis: deusa da vida Set: protetor das colheitas Nut Ísis
  • 60. 8ª PRAGA – Gafanhotos (Ex 10:3-13) Osíris: deus da agricultura Ísis: deusa da vida Set: protetor das colheitas Osiris Ísis Set
  • 61. 9ª PRAGA – Trevas (Ex 10:21-29) Rá, Aten, Atum, Horus: deuses do sol Rá Aten Atum Horus
  • 62. Heket (Anuket) Ísis 10ª PRAGA – Morte dos Primogênitos (Ex 11:4-8) Min: deus da reprodução Hequet: deusa do nascimento Ísis: deusa protetora das crianças Osiris: A divindade de Faraó; o doador da vida OsirisMin
  • 63. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) f) A Páscoa (12) → Antes da última praga Deus instituiu a primeira Páscoa e a festa dos pães asmos. Estas festas tinham por base o evento histórico da saída do povo de Israel do Egito e trazer à lembrança os tempos amargos da escravidão no Egito.
  • 64. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) f) A Páscoa (12)
  • 65. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) g) A partida do Egito (13) → Deixando Faraó ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto. Porque disse: “Para que, porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tronem ao Egito. Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do Mar Vermelho...”. → Diz a Bíblia que o Senhor ia adiante deles de dia com uma coluna de nuvem e de noite numa coluna de fogo.
  • 66. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) g) A partida do Egito (13)
  • 67. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) h) A travessia do Mar Vermelho (14 a 15.21) → O propósito de Deus era ter um povo cujo testemunho ao mundo seria “salvo pelo poder de Deus”. Ele desejou gravar na mente de Israel o acontecimento de tal maneira que nos dias vindouros quando viesse a opressão e provação, pudessem sempre ver e recordar que “a salvação é do Senhor”.
  • 68. 2. Êxodo II. Israel redimido (3 a 15:22) h) A travessia do Mar Vermelho (14 a 15.21)
  • 69. 2. Êxodo III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19) a) Mara, águas amargas (15.23-25);
  • 70. 2. Êxodo III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19) b) Elim, fontes e árvores (15.27);
  • 71. 2. Êxodo III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19) c) Deserto de Sin, Maná (16);
  • 72. 2. Êxodo III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19) d) Refidim, a Rocha ferida; batalha com Ameleque (17);
  • 73. 2. Êxodo III. Israel viajando ao Sinai (15:23-19) e) Sinai, visita de Jetro (18).
  • 74. 2. Êxodo IV. Israel recebendo a Lei (19-23) a) Subida de Moisés ao Sinai (19); → Deus mandou que o povo se purificasse em preparação para a sua aparição no monte; → Deus apareceu ao terceiro dia com trovões, relâmpagos, etc. e chamou Moisés para subir para o cimo do monte.
  • 75. 2. Êxodo IV. Israel recebendo a Lei (19-23) b) Os dez Mandamentos (20); 1. “Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20:3) 2. "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (Ex 20:4) 3. "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão..." (Ex 20:7) 4. "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar" (Ex 20:8-10) 5. "Honra a teu pai e a tua mãe..." (Ex 20:12) 6. "Não matarás" (Ex 20:13) 7. "Não adulterarás" (Ex 20:14) 8. "Não roubarás" (Ex 20:15) 9. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Ex 20:16) 10. "Não cobiçarás..." (Ex 20:17)
  • 76. 2. Êxodo IV. Israel recebendo a Lei (19-23) c) A lei civil (20 a 23). → Para poder aplicar princípios à vida cotidiana do povo, foi acrescentada a lei civil que estabelecia penalidade e dava instruções para a sua execução.
  • 77. 2. Êxodo V. Israel em adoração (24-40)
  • 78. 2. Êxodo V. Israel em adoração (24-40)
  • 80. 3. Levítico AUTOR: Moisés DATA: 1400 a.C. TÍTULO: Grego leuitikovn – Leuitikon (relativo aos Levitas) Hebraico a'r.qiy;w – Vayikrá (E chamou) CONTEÚDO: I. Leis referentes às ofertas (Lv 1-7) II. Leis referentes ao sacerdócio (Lv 8-10) III. Leis referentes à purificação (Lv 11-22) IV. Leis referentes às festas (Lv 23-24) V. Leis referentes a Terra (Lv 25-27)
  • 81. GÊNESIS Homem perdido ÊXODO Homem remido LEVÍTICO Homem cultuando a Deus → Este livro chama-se Levítico pelo fato de ser um registro de leis referentes ao levitas e seu serviço. PALAVRAS-CHAVE SACRIFÍCIO - 42 vezes SACERDOTE - 189 vezes SANGUE - 86 vezes SANTO - 87 vezes EXPIAÇÃO - 45 vezes
  • 82. O Livro expressa a santidade (Lv 11:44-45, 19:2, 20:7,26) 5 Ofertas Ofertas de holocaustos(sacrifício diário)Lv 1; Ofertas de manjares (sacrifício de dedicação diária) Lv 2; Sacrifícios pacíficos (oferta de ação de graças) Lv 3; Sacrifícios pelo pecado(sacrifício de convicção e ignorância) Lv 4-5; Ofertas pela culpa (sacrifício de restituição) Lv 5-6. 8 Festas Sábado; Páscoa; Pentecoste; Trombetas; Expiação; Tabernáculos; Ano de descanso; Ano de jubileu. As ofertas falam: “ponha sua vida em ordem” As festas falam: “mantenha sua vida em ordem”
  • 83. I. Leis referentes às ofertas (1-7) a) O Holocausto (Sacrifício diário)
  • 84. I. Leis referentes às ofertas (1-7) b) Manjares ou de Cereais (Sacrifício de dedicação diária)
  • 85. I. Leis referentes às ofertas (1-7) c) Pacífica (Oferta de ação de graças)
  • 86. I. Leis referentes às ofertas (1-7) d) Pelo Pecado (Sacrifício de convicção e ignorância)
  • 87. I. Leis referentes às ofertas (1-7) e) Pela Culpa (Sacrifício de restituição)
  • 88. II. Leis referentes ao sacerdócio (8-10) a) A Consagração e Serviço
  • 89. II. Leis referentes ao sacerdócio (8-10) b) Os sacrifícios de consagração
  • 90. II. Leis referentes ao sacerdócio (8-10) c) A falta Nadabe e Abiú
  • 91. III. Leis referentes à pureza (11-22) a) Alimento Santo Camelo Lebre Coelho
  • 92. III. Leis referentes à pureza (11-22) b) Corpos Santos
  • 93. III. Leis referentes à pureza (11-22) c) Lares Santos
  • 94. III. Leis referentes à pureza (11-22) d) Costumes Santos
  • 95. III. Leis referentes à pureza (11-22) e) Santidade renovada anualmente
  • 96. III. Leis referentes à pureza (11-22) f) Culto Santo
  • 97. III. Leis referentes à pureza (11-22) g) Moralidade Santa
  • 98. III. Leis referentes à pureza (11-22) h) Costumes e vestuários santos
  • 99. IV. Leis referentes às festas (23-24) a) Sábado
  • 100. IV. Leis referentes às festas (23-24) b) A Páscoa e a festa dos pães asmos
  • 101. IV. Leis referentes às festas (23-24) c) Primícias
  • 102. IV. Leis referentes às festas (23-24) d) Pentecostes
  • 103. IV. Leis referentes às festas (23-24) e) Trombetas
  • 104. IV. Leis referentes às festas (23-24) f) O dia da Expiação
  • 105. IV. Leis referentes às festas (23-24) g) Tabernáculos
  • 106. V. Leis referentes à terra (25-27) a) Ano de Jubileu
  • 107. V. Leis referentes à terra (25-27) b) Recompensa e castigo
  • 108. V. Leis referentes à terra (25-27) c) Votos
  • 110. 4. Números AUTOR: Moisés DATA: 1450 a 1410 a.C. TÍTULO: GREGO Ariqmoiv – Arithmoi (Números) HEBRAICO r;b.dIm.b – Bemidhbar (no deserto)
  • 111. ÊXODO Homem remido LEVÍTICO Homem cultuando a Deus NÚMEROS Homem servindo a Deus Este livro chama-se Números porque trata-se do registro dos dois censos de Israel antes de entrar em Canaã (1.2; 26.2). PALAVRAS-CHAVE PEREGRINAÇÃO
  • 112. 4. Números Conteúdo Estudaremos o livro de Números com base nos seguintes pontos: I. No deserto do Sinai (1-9) – Preparativos para a viagem à Canaã. II. Sinai a Cades (10 a 19) – A viagem propriamente dita, durou cerca de 39 anos (conforme se pode ver em 1.1, a marcha começou no segundo ano). III. De Cades a Moabe (20 a 36) – Até às portas da terra prometida.
  • 113. I. No deserto do Sinai (1-9) a) O censo do povo (1,2) → Os problemas que a viagem de uma numerosíssima multidão acarreta em seu percurso através do deserto são maiores do que se possa imaginar. Era preciso organizar bem as tribos e estabelecer a lei e a ordem, tanto no acampamento como durante a caminhada. → O primeiro passo para organizar Israel era levantar um recenseamento. Por que se realizou o censo? Os israelitas iam conquistar Canaã e era necessário arrolá-los e prepará-los para a guerra. O serviço militar era obrigatório em Israel, quase sem exceções, a partir dos vinte anos para cima.
  • 114. I. No deserto do Sinai (1-9) a) O censo do povo (1,2) → O censo das doze tribos apresentou a cifra de 603.550 homens de guerra, sem incluir os levitas. Por causa de suas funções sagradas no santuário, os levitas estavam isentos do serviço militar. Constituíam uma guarda especial do tabernáculo. Eram contados não a partir dos vinte anos de idade, mas de um mês para cima.
  • 115. I. No deserto do Sinai (1-9) a) O censo do povo (1,2) → O segundo censo, feito ao terminar a peregrinação no deserto, dá-nos uma cifra um pouco menor que aquela do primeiro censo (26:51), o que indica que os rigores da viagem no deserto e a disciplina divina impediam Israel de continuar crescendo numericamente como havia crescido no Egito.
  • 116. I. No deserto do Sinai (1-9) a) O censo do povo (1,2) No Capítulo 2, vemos o Senhor mandando organizar Israel em quatro acampamentos com três tribos em cada um. Os quatro acampamentos estavam organizados em esquadra retangular, com o tabernáculo no centro e os israelitas ao redor dele. Moisés e os sacerdotes ficavam diante da porta do átrio do tabernáculo, ao leste das tribos de Judá, Issacar e Zebulom; ao sul, Rúben, Simeão e Gade; ao ocidente, Efraim, Manasses e Benjamim; ao norte, Dã, Aser e Naftali.
  • 117. I. No deserto do Sinai (1-9) b) O serviço dos sacerdotes e levitas (3,4) Os sacerdotes pertencem ao santuário quando estabelecido, e têm seu serviço nele, como intercessores e adoradores. Os levitas olham para fora e os sacerdotes para dentro do santuário. Serviços dos filhos de Levi. Três eram os filhos de Levi (Nm 3.17): Gérson, Coate e Merari. Esses tinham serviços específicos referentes ao Tabernáculo, nas suas viagens. Gérson era responsável de cuidar e transportar as cortinas, o véu etc. (vs. 24,25), Coate era responsável de transportar todos os instrumentos do Tabernáculo (v.15), e Marari era responsável de transportar as tábuas e colunas (vs. 31,32).
  • 118. I. No deserto do Sinai (1-9) c) Leis diversas (5,6) → A expulsão dos impuros: Esta medida foi necessária tanto para manter a santidade do acampamento como a higiene do povo. Quanto a contaminar-se por contato com um morto, Deus queria ensinar a Israel que quando uma pessoa falecece e seu espírito vai para o Senhor, o corpo já não tem valor; é algo que deve ser sepultado. Além do mais, a morte deve ser lembrada como a pena do pecado.
  • 119. I. No deserto do Sinai (1-9) c) Leis diversas (5,6) → Lei sobre ciúmes: Esta lei serve tanto de severa advertência à mulher propensa a cometer adultério como de proteção à mulher inocente em caso de suspeitas infundadas por parte de seu marido ciumento. Acerca da prova, diz um comentarista: Todas as circunstâncias desta terrível cerimônia: colocação da mulher com o rosto voltado para a arca; sua cabeça descoberta, sinal de que estava desprovida da proteção do esposo (1 Co 11:7); a bebida amarga posta em suas mãos, preparatória de uma apelação para Deus; o solene esconjuro do sacerdote (vs. 19-22), todas estavam calculadas para excitar a imaginação de uma pessoa consciente de culpa.
  • 120. I. No deserto do Sinai (1-9) c) Leis diversas (5,6) → A lei do Nazireado (6.1-21): A palavra "nazireu" significa "separado" ou "consagrado"; portanto, alguém que tomava o voto havia de viver separado para Deus. Era um voto voluntário (salvo em casos especiais como o de Sansão) que qualquer pessoa, homem ou mulher, podia fazer para consagrar-se a Deus e viver em maior santidade. Podia ser por toda a vida (como o de João Batista), mas em regra geral era por um período determinado.
  • 121. Três requisitos se indicam aqui: a) Abster-se de todo o fruto da vide. A semelhança do sacerdote, quando oficiava, o nazireu negava a si mesmo o uso das bebidas fortes a fim de estar em melhor condição de servir a Deus (Lv 10:9-11). b) Não cortar o cabelo como sinal público de que havia tomado voto. O cabelo comprido de Sansão simbolizava que consagrava sua força e virilidade a Deus. c) Não tocar corpo morto, nem mesmo o cadáver de pessoa da própria família, porque o nazireu era santo para o Senhor. Impunha-se um severo castigo quando o voto era quebrado, inclusive quando não o era intencionalmente.
  • 122. I. No deserto do Sinai (1-9) d) Oferta dos príncipes (7) As ofertas dos príncipes agradaram ao Senhor e ele ordenou a Moisés que as entregasse aos levitas para o serviço do tabernáculo. As ofertas consistiam em carros e bois para transportar as partes pesadas do tabernáculo, utensílios de metal precioso para o santuário e animais para o sacrifício. Observamos que a Bíblia menciona os detalhes dos donativos, ensinando-nos assim que Deus nota todos os aspectos de nossa vida e serviço (Mt 10:40-42; Lc 21:1-4).
  • 123. I. No deserto do Sinai (1-9) e) A consagração dos Levitas (8) A consagração dos levitas era muito mais simples do que a dos sacerdotes. Não eram necessárias as lavagens, nem as unções, nem a investidura com roupa oficial. Efetuava-se a purificação dos levitas oferecendo sacrifícios, sendo espargidos com água misturada com cinzas de bezerra ruiva, barbeando-se e lavando seus vestidos.
  • 124. I. No deserto do Sinai (1-9) f) A Páscoa (9) Foi a primeira celebração da Páscoa dessa festa desde o êxodo e, possivelmente, a única no deserto. Porém surgiu um problema. Alguns homens haviam tocado um cadáver e estavam cerimonialmente impuros; não se permitia que celebrassem a páscoa, mas seriam cortados de Israel se não a observassem. Moisés consultou o Senhor e recebeu a resposta. Ser-lhes-ia permitido celebrá-la um mês depois.
  • 125. II. Sinai a Cades (10 a 19) a) Início da marcha (10) Israel, uma nação de mais de dois milhões de pessoas, começou a marcha em perfeita ordem militar, cada tribo em seu posto, as bandeiras no alto e todos conduzidos pela nuvem. Moisés convidou seu cunhado para ser o guia de Israel. Hobabe conhecia bem o deserto e sabia onde estavam os mananciais, os oásis e os melhores lugares para acampar. O convite mencionava dois motivos pelos quais Hobabe devia unir-se a Israel: "E te faremos bem; porque o Senhor falou bem sobre Israel", e "de olhos nos servirás". A primeira apelava para o próprio interesse de Hobabe, e a segunda para seu desejo de ser útil, de fazer algo grande para o bem de outros.
  • 126. II. Sinai a Cades (10 a 19) b) Murmuração e Concupiscência (11) Depois de apenas três dias de viagem (10.30), o povo começou a murmurar e a queixar-se no deserto. Quão depressa se esqueceram da dura escravidão do Egito e do milagroso livramento operado por Deus. A Sua ira se acendeu, e o fogo do Senhor ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial (11.1).
  • 127. II. Sinai a Cades (10 a 19) c) Os setenta anciões (11) O objetivo de Moisés era de conduzir o povo como um exército triunfante à terra prometida. Porém o povo agia como nenês espirituais, Moisés reconheceu que seria demais para ele carregá-los. Deus, então, tomou do Espírito que estava sobre Moisés e colocou-o sobre setenta anciãos para ajudá-lo na liderança espiritual do povo (vs. 16,17). Assim, Moisés sabia que, mediante o poder do Espírito, poderia enfrentar os desafios de qualquer tarefa à qual Deus o chamasse e teria mais condições de desenvolver uma melhor liderança.
  • 128. II. Sinai a Cades (10 a 19) d) A sedição de Arão e Miriã (12) Quão triste é para um líder encontrar deslealdade entre seus seguidores, mas gravíssimo quando os desleais são os subalternos mais chegados a ele. Diz-se que Miriã foi a instigadora da crítica, pois somente ela foi castigada (12:10). Embora Miriã e Aarão falassem contra Moisés por causa da mulher estrangeira com quem ele se casara, o motivo verdadeiro encontra-se em 12:2. Não estavam contentes com ocupar o segundo posto em Israel; à semelhança de muitos perturbadores, esqueceram-se de que Deus os escutava.
  • 129. II. Sinai a Cades (10 a 19) e) A informação dos espias e a incredulidade de Israel (13,14) Depois de viajar trezentos e vinte quilômetros através de passagens escarpadas, montanhas e elevadas mesetas do deserto de Parã, os israelitas chegaram a Cades na fronteira de Canaã. Deus confirmou seu propósito de dar-lhes a terra. Tudo o que tinham de fazer era conquistá-la e tomar posse dela. Foi a hora crítica na história de Israel no deserto. Demonstrou que os hebreus não estavam preparados para apropriar-se da promessa de Deus. Fracassaram por sua incredulidade e tiveram de permanecer trinta e oito anos mais no deserto. É um dos relatos mais dramáticos da Bíblia e repleto de lições espirituais.
  • 130. II. Sinai a Cades (10 a 19) f) A rebelião de Coré (16,17) A contestação de Coré à autoridade religiosa de Aarão e o desafio de Datã e Abirão ao governo de Moisés constituem uma das ameaças mais sérias que os líderes tiveram de enfrentar porque abrangia dois aspectos: religioso e político. Coré era levita, e parece que cobiçava o sacerdócio (16:10). Datã e Abirão, por serem descendentes de Rúben, primogênito de Jacó, pensavam que a autoridade civil pertencia a eles. As duas facções formaram uma aliança político-religiosa e conseguiram o apoio de duzentos e cinqüenta príncipes de Israel. Denunciavam que Moisés e Aarão haviam-se apegado aos postos de autoridade por tempo indefinido.
  • 131. II. Sinai a Cades (10 a 19) g) Leis cerimoniais (18,19) Considerando que uma multidão de pessoas morreram por causa da rebelião de Coré, e os meios comuns para remover a contaminação resultante de tocar em cadáveres não eram provisão suficiente, o Senhor proveu um sacrifício especial para purificar o acampamento. Os israelitas haviam de lavar-se segundo as regras de purificação. Preparou-se a água da purificação misturando nela as cinzas da novilha ruiva; a cerimônia foi, em alguns aspectos, semelhante à da purificação do leproso.
  • 132. III. De Cades a Moabe (20 a 36) a) O pecado de Moisés (20) Deus lhe havia dado a instrução de falar à penha da qual sairia a água, porém Moisés perdeu a paciência e irou-se. Em vez de falar à rocha, falou com ira ao povo e a seguir feriu a rocha duas vezes. Deus denominou esta atitude de Moisés como incredulidade e rebelião (20:12; 27:14).
  • 133. III. De Cades a Moabe (20 a 36) b) A morte de Miriã e Arão (20) No capítulo 20.1 trata morte de Miriã, a primeira em morrer dos três irmãos, Miriã, Arão e Moisés que foram escolhidos por Deus para dirigir o povo de Deus. No versículo 26-29 observamos a morte de Arão, o Sumo Sacerdote de Israel.
  • 134. III. De Cades a Moabe (20 a 36) c) A serpente de metal (21) Visto que os edomitas se negaram a dar passagem a Israel, os israelitas tiveram de rodear a terra de Edom tomando uma rota longa em um "grande e terrível deserto" (Dt 8:15). Desanimados pelas dificuldades da viagem, os israelitas voltaram a murmurar. Deus castigou-os enviando serpentes ardentes e venenosas que morderam o povo. Ainda na região de Elate, ao norte do golfo de Acaba, encontram-se víboras venenosas com manchas de cor vermelha. De imediato os israelitas se aperceberam de seu pecado e pediram a Moisés que intercedesse por eles. O antídoto indicado por Deus foi a serpente de bronze.
  • 135. III. De Cades a Moabe (20 a 36) d) O erro e a doutrina de Balaão (22-25) Balaque temia os israelitas e de acordo com os midianitas enviou a Balaão a mensagem de que viesse a fim de amaldiçoar a Israel. No princípio Balaão se nega a ir com a delegação de Balaque porque Deus lhe havia proibido amaldiçoar a Israel, pois era o povo bendito. Mas ao ver a segunda delegação composta de personagens importantes, de novo perguntou a Deus, pois desejava amaldiçoar a Israel para receber o pagamento de Balaque. Desta vez Deus lhe deu permissão para acompanhar os mensageiros do rei, mas sob a condição de que faria o que o Senhor lhe ordenasse.
  • 136. III. De Cades a Moabe (20 a 36) d) O erro e a doutrina de Balaão (22-25) Ao fracassar em seu intento de prejudicar a Israel mediante a maldição, Balaão recorreu a outro estratagema. Aconselhou Balaque a induzir os israelitas a participar das festas religiosas dos midianitas e a cometer fornicação com eles (Ap 2:14). Sabia que Deus julgaria essa falta de santidade e assim Balaão conseguiria seu propósito perverso. A ação enérgica de Finéias deteve a mortandade resultante e conseguiu para ele e seus descendentes a promessa do sumo sacerdócio.
  • 137. III. De Cades a Moabe (20 a 36) e) O censo da nova geração (26) A geração que havia sido contada no primeiro recenseamento já havia morrido, com exceção de Moisés, Josué e Calebe. Os israelitas fizeram novas listas por motivos militares e em preparação para a partilha de Canaã. O segundo recenseamento indicou que o número total dos israelitas não havia diminuído muito. Havia dois mil homens menos que no primeiro censo levantado havia trinta e nove anos.
  • 138. III. De Cades a Moabe (20 a 36) f) Preparações para entrar na terra (27-36) Prevendo a imediata entrada dos israelitas na terra prometida, Moisés deu-lhes várias ordens. Exortou-os a expulsar completamente os cananeus, pois se não o fizessem, estes lhes seriam por "espinhos" nos olhos e "aguilhões” nas ilhargas. Nomeou líderes que estariam incumbidos da partilha de Canaã. A divisão seria por sorteio e em proporção ao tamanho das tribos. Os levitas não receberiam nada, visto que teriam de servir a todo o Israel.
  • 139. III. De Cades a Moabe (20 a 36) f) Preparações para entrar na terra (27-36) Não obstante, receberiam quarenta e oito cidades disseminadas por Canaã. Seis cidades foram designadas para refúgio. Alguém que matasse a outro por acidente, poderia encontrar asilo aí. Os assassinos conscientes, por crimes premeditados, não obstante, não seriam aceitos em tais cidades. Haveriam de ser executados, pois se a terra do Senhor se contaminasse com o sangue do inocente, poderia ser unicamente limpa com o sangue do homicida.
  • 140. III. De Cades a Moabe (20 a 36) f) Preparações para entrar na terra (27-36) Números termina apresentando leis referentes à herança nos casos em que a mulher se casasse com um israelita fora da tribo a que ela pertencia. Para conservar os termos das tribos, as mulheres herdeiras do patrimônio paterno não deviam casar-se fora de sua própria tribo. Assim o livro de Números termina com a expectação da entrada iminente em Canaã.
  • 142. 5. Deuteronômio AUTOR: Moisés DATA: 1450 a 1410 a.C. TÍTULO: GREGO Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei) HEBRAICO ~yir'b>D – Devarim (palavras)
  • 143. GÊNESIS Homem perdido ÊXODO Homem remido LEVÍTICO Homem cultuando NÚMEROS Homem servindo DEUTERONÔMIO Homem recebendo a promessa GÊNESIS Princípio da nação (Israel) ÊXODO Organização do povo e entrega da Lei LEVÍTICO Como o povo devia adorar NÚMEROS Peregrinação do povo DEUTERONÔMIO Preparação para entrar na terra
  • 144. 5. Deuteronômio A palavra deuteronômio provém da Versão Grega que significa "segunda lei" ou "repetição da lei". O livro consiste em sua maior parte nos discursos de Moisés, dirigidos ao povo na fértil planície de Moabe; Israel estava prestes a cruzar o rio Jordão e iniciar a Conquista de Canaã e Moisés estava por terminar sua carreira.
  • 145. 5. Deuteronômio No entanto a primeira geração que saiu do Egito havia morrido e a segunda não havia presenciado as obras maravilhosas de Deus realizadas nos primeiros anos, nem as entendia, Moisés trouxe-as à memória do povo. Também lhes recordou os preceitos da lei do Sinai para que os gravassem em seus corações, pois esses preceitos os guardariam da iniqüidade dos cananeus.
  • 146. 5. Deuteronômio Conteúdo A mensagem de Deuteronômio resume-se em três exortações: RECORDA! OBEDECE! E CUIDADO! Estas servem de base para nosso resumo do livro: I. RECORDA! (1-4) – Resumo das jornadas. II. OBEDECE! (5 a 27) – Resumo da Lei. III. CUIDADO! (28 a 34) – Profecia do futuro de Israel.
  • 147. I. RECORDA! (1-4) a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3) Os quarenta anos da peregrinação de Israel estavam para completar-se. A geração incrédula já havia morrido. Israel encontrava-se na planície de Moabe, perto do rio Jordão. Aí, Moisés se dirige à nova geração que está prestes a apossar-se da terra prometida aos patriarcas. Seus discursos têm o propósito de preparar o povo para conquistar Canaã e renovar a aliança do Sinai.
  • 148. I. RECORDA! (1-4) a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3) Em seu primeiro discurso Moisés recapitula a história de Israel começando pelo relato da partida de Horebe. Narra como nomeou os juizes. Este relato tinha, talvez, o propósito de lembrar aos israelitas que Deus havia multiplicado grandemente a descendência de Abraão. Era uma prova da fidelidade de Deus que cumpriria sua promessa de entregar aos israelitas a terra de Canaã.
  • 149. I. RECORDA! (1-4) a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3) Lembra-lhes que a primeira geração havia perdido a oportunidade de entrar em Canaã por causa de sua incredulidade e rebelião. O fato de não entrar na terra constituiu pecado, porque o Senhor havia jurado aos patriarcas que daria a terra a eles e a seus descendentes. Israel foi severamente castigado ao ser excluído de Canaã até que morresse a primeira geração.
  • 150. I. RECORDA! (1-4) a) Moisés recapitula as jornadas de Israel (1-3) Moisés lembra a Israel que o Senhor os havia abençoado em tudo (2:7), havia-os guiado naquele "grande e tremendo deserto" e lhes havia dado vitórias sobre seus inimigos em Seom e Ogue. Por outro lado, não lhes havia permitido atacar os edomitas por serem eles descendentes de Esaú nem aos moabitas e aos amonitas que eram descendentes de Ló. Como Soberano sobre as nações, Deus lhes havia especificado certo território como sua herança.
  • 151. I. RECORDA! (1-4) b) Faz deste resumo a base para uma admoestação (4) Considerando o que havia sucedido à geração anterior, Moisés apela fervorosamente para Israel a fim de que não cometa o mesmo erro, que guarde a lei e a ponha em ação. Se obedecesse à lei viveria e tomaria posse de Canaã. Outro motivo para obedecer a Deus era que somente Israel tinha o alto privilégio de ser seu povo. Somente para Israel o Senhor estava tão perto. Havia-lhes falado com voz audível e com eles havia firmado um concerto.
  • 152. II. OBEDECE! (5-27) a) Os Dez Mandamentos (5,6) Os dez mandamentos eram a base da aliança que o Senhor fez com Israel. Chamam-se "testemunhos" (4:45), pois constituem a revelação do caráter, da vontade e do propósito divinos. A lei declara que Deus é uno e santo. Aponta, também, o caminho que o homem deve seguir para viver em harmonia com o seu Criador e com o próximo.
  • 153. II. OBEDECE! (5-27) a) Os Dez Mandamentos (5,6) O decálogo começa com as palavras: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (5:6). O Senhor exige obediência porque: a) É Deus, o Soberano; b) Estabeleceu relação pessoal com o seu povo. A expressão "teu Deus" ou sua equivalente encontra-se mais de trezentas vezes em Deuteronômio e é a base da verdadeira fé. Lembra a relação que existe entre um pai e seus filhos; c) O Senhor redimiu a seu povo da servidão, portanto espera que os redimidos obedeçam à sua voz.
  • 154. II. OBEDECE! (5-27) a) Os Dez Mandamentos (5,6) A diferença entre o decálogo apresentado aqui e o de Êxodo 20 encontra-se no quarto mandamento. Para observar o dia de descanso, Deuteronômio adiciona outra razão além de que o Criador tenha descansado: os israelitas haviam sido resgatados da servidão do Egito e deviam dar a seus servos e animais de trabalho o dia de descanso semanal (5:14, 15).
  • 155. II. OBEDECE! (5-27) O grande mandamento (6.4,5): Os judeus chamam a este versículo, Semá por ser a primeira palavra que se traduz "ouve". É o credo dos judeus; duas vezes por dia os judeus piedosos repetem o Semá. É a afirmação da fé monoteísta porém não nega a possibilidade de que Deus seja trino, isto é, que em um mesmo Deus haja três pessoas. A palavra traduzida "único" (6:4) não é um termo hebreu que indique unidade indivisível; parece, antes, ensinar que o Senhor é o único Deus. Deve-se amar a Deus "de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder". Jesus citou-o como o primeiro e grande mandamento. Depois citou de Levítico 19:18 as palavras "amarás o teu próximo como a ti mesmo", a fim de apresentar o âmago da lei e a síntese mais perfeita da verdadeira religião (Mateus 22:37-40).
  • 156. II. OBEDECE! (5-27) A religião no lar (6.6-9): "E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos." Os pais não devem depender da instrução pública da religião mas devem instruir os filhos nos lares. Os israelitas falhavam neste dever e apostatavam cada vez mais. Também muitos cristãos descuidam a instrução dos filhos nas coisas espirituais e depois estes se apartam do caminho do Senhor.
  • 157. II. OBEDECE! (5-27) b) Avisos e Exortação (7-12) Moisés previu o perigo de que os israelitas, uma vez estabelecidos na terra de Canaã se esquecessem de seu Deus e servissem a deuses estranhos. Advertiu também a Israel quanto à covardia, quanto à auto-suficiência, e proibiu-lhe buscar acordo com as nações derrotadas. Deus escolheu Israel para ser um povo santo, especial (7:6), "o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há" (14:2).
  • 158. II. OBEDECE! (5-27) b) Avisos e Exortação (7-12) Acrescenta que Deus lhes entregaria a terra de Canaã porque a havia prometido aos pais, não porque os israelitas fossem mais numerosos que outros, ao contrário, era o mais insignificante dos povos (7:7), nem tampouco porque fossem retos e justos, mas porque os cananeus eram extremamente ímpios (9:4,5). Longe de ser justos, os israelitas murmuravam e se rebelavam continuamente. No Sinai prestaram culto ao bezerro de ouro, em Massa ameaçaram apedrejar a Moisés e em Cades-Barnéia recusaram-se a entrar na terra prometida.
  • 159. II. OBEDECE! (5-27) b) Avisos e Exortação (7-12) O Senhor pede de seu povo quatro coisas: que temam a Deus, que andem em todos os seus caminhos, que o amem e que o sirvam (10:12). A lei santa de Deus e sua justiça inflexível enchem-nos de temor, ao passo que sua misericórdia e graça nos inspiram a servi-lo. Desta maneira, o monte Sinai está relacionado com o monte Calvário. Muitas pessoas não entendem o significado da cruz porque não conhecem a lei e suas exigências.
  • 160. II. OBEDECE! (5-27) O capítulo 12 trata o propósito das leis deste grupo era obter a consagração completa ao Senhor. As exigências no tocante aos dízimos, às primícias e aos sacrifícios estavam relacionadas com o estabelecimento de um único lugar de culto que no princípio foi o tabernáculo e, mais tarde, o templo.
  • 161. II. OBEDECE! (5-27) c) Falsos Profetas (13) Moisés acautela o povo contra o aparecimento da idolatria dentre eles mesmos. Poderiam ser impelidos a isso através de um falso profeta (vs.1-5), através de sua própria parentela (vs.6-11), ou través de elementos de dentro da comunidade (vs.12-18).
  • 162. II. OBEDECE! (5-27) d) Leis cerimoniais (14-16) Como povo consagrado ao Senhor os israelitas deviam manifestar a santidade em todos os aspectos da vida. Esta santidade devia expressar-se de várias formas: → Não deviam praticar os costumes pagãos (14:1). Como filhos de Deus, feitos à sua imagem, não deviam desfigurar seus corpos (I Co 6:19, 20). → Deviam comer somente o que era limpo (14:3-21). O apóstolo Paulo interpreta o imundo em termos espirituais como tipos do impuro na esfera moral (2 Co 6:17).
  • 163. II. OBEDECE! (5-27) d) Leis cerimoniais (14-16) → Deviam oferecer a Deus os dízimos dos frutos de seu trabalho (14:22-29). Os produtos da terra e tudo o que o homem possui devem ser considerados como dádiva de Deus e uma décima parte há de ser separada para o Senhor. No versículo 29 do capítulo 14 evidencia-se o grande cuidado de Deus para com os pobres e se encontra a promessa de abençoar ao que dá generosamente. Hoje também "a religião pura e imaculada" inclui o cuidado para com os necessitados (Tiago 1:27).
  • 164. II. OBEDECE! (5-27) d) Leis cerimoniais (14-16) → Deviam cancelar as dívidas a cada sétimo ano, o ano de remissão (15:1-6, 12-18). Esta lei tinha o propósito de evitar que os ricos aumentassem seus bens e os pobres se empobrecessem mais com o correr do tempo. Também deviam deixar em liberdade os que tinham sido forçados a vender-se ou colocar-se a serviço do seu credor para liquidar suas dívidas. A remissão do Senhor mostra que ele é misericordioso. É, também, símbolo da libertação muito maior que Cristo iria realizar (Lucas 4:18). → Deviam fazer anualmente as três peregrinações ao centro religioso para celebrar as três festas sagradas (16:1-17).
  • 165. II. OBEDECE! (5-27) e) Um futuro rei e um futuro profeta (17,18) No devido tempo, Deus daria um rei a Israel. Moisés antecipava as condições sob as quais haveria de estabelecer-se o seu reinado. São as seguintes: → Devia ser eleito por Deus. Seria israelita, e não estrangeiro. Saul e Davi cumpriram estes requisitos, mas tiveram seu cumprimento mais completo em Cristo, o grande Rei. → Isto significa que o rei não devia depender do poderio militar, nem de alianças com outras nações, mas do poder divino. Tampouco devia imitar os outros reis orientais com uma demonstração de glória terrenal.
  • 166. II. OBEDECE! (5-27) e) Um futuro rei e um futuro profeta (17,18) → Não devia tomar para si muitas mulheres; devia ser espiritual, e não sensual. Tampouco devia casar-se com a finalidade de formar aliança com outras nações. → Não devia amontoar riquezas para si, isto é, não devia usar seus poderes com finalidades egoístas, mas para servir ao povo de Deus. "Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração" (Lucas 12:34).
  • 167. II. OBEDECE! (5-27) e) Um futuro rei e um futuro profeta (17,18) → Devia escrever-se para o rei uma cópia da lei. O rolo original das escrituras de Moisés estava guardado no santuário. Os levitas e sacerdotes haviam de entregar a cada rei uma cópia quando este fosse coroado. Desta maneira, o soberano podia ler diariamente a Palavra divina com o fito de temer a Deus, de sujeitar-se à lei revelada e de tomar suas decisões segundo a vontade de Deus.
  • 168. II. OBEDECE! (5-27) f) Leis civis (19-26) Uma vez que as leis que se encontram nestes capítulos são muitas e a maioria delas corresponde a uma época passada, consideraremos somente algumas dessas leis: → A lei se mostra atenciosa quanto ao serviço militar (20:5-8). Aquele que acabava de construir uma casa nova, ou de semear uma vinha, ou de contrair matrimônio, estava isento do serviço militar. Não se aceitavam os medrosos, pois não seriam bons guerreiros e seu medo seria contagioso.
  • 169. II. OBEDECE! (5-27) f) Leis civis (19-26) → Os israelitas deviam destruir completamente os cananeus e suas cidades (20:16-18). O propósito era que a religião do Senhor não fosse contaminada com os costumes pagãos. → Os israelitas deviam manter diferenças de vestimenta entre os sexos (22:5). Dada a similitude do atavio masculino e feminino, era necessário poder distinguir entre ambos. De início Deus criou o homem e a mulher e cada um tem sua natureza e funções distintas. Esta lei protegia-os da perversão e da imoralidade.
  • 170. II. OBEDECE! (5-27) f) Leis civis (19-26) A escravidão, o concubinato, a poligamia e o divórcio eram tolerados, mas muito restritos (21:10-17; 23:15,16; 24:1-4; Êxodo 21:2-11). A escravidão não existia em grande escala, como em outras nações, e as leis mosaicas quanto a estas infelicidades eram muito humanitárias. Deus permitiu estes abusos porque os hebreus ainda não estavam preparados para a elevada moral do Sermão do Monte.
  • 171. II. OBEDECE! (5-27) f) Leis civis (19-26) Moisés não instituiu o divórcio mas tolerava um costume arraigado já em Israel (Mt 19:8). A lei mosaica aliviava um pouco sua injustiça, pois obrigava o homem a ter uma ofensa completa como causa para repudiar sua mulher e dar-lhe um certificado legal de repúdio. O repúdio da mulher limitava-se a uma única causa: haver o marido descoberto nela alguma "cousa feia" (24:1). Embora o Antigo Testamento não defina a "cousa feia", Jesus a descreve como "prostituição" (Mt 19:9). Se o homem repudiava sua mulher, ela tinha a possibilidade de casar-se com outro, porém nunca com seu primeiro marido. Era uma advertência contra o divórcio precipitado. A semelhança de outros males, o divórcio era permitido "por causa da dureza dos vossos corações" (Mt 19:8).
  • 172. III. CUIDADO (28-34) Moisés enumera extensamente e com vários detalhes minuciosos as bênçãos e as maldições, de modo que à entrada dos israelitas na terra prometida a escolha de seu destino estava diante deles. A obediência traria bênção e a desobediência acarretaria maldição. Se os israelitas houvessem prestado atenção às advertências de Moisés, teriam sido salvos de grandes padecimentos através de sua história.
  • 173. III. CUIDADO (28-34) 1. Bençãos (28.1-14): → Prosperidade extraordinária e geral (2-6); → Livramento dos inimigos (7); → Abundância de produção (8, 11, 12); → Bênçãos espirituais (9, 10); → Proeminência entre as nações (1, 10, 13).
  • 174. III. CUIDADO (28-34) 2. Maldições (28.15-68): → Maldições pessoais (16-20); → Peste (21,22); → Estiagem (23,24); → Derrota nas guerras (25,33); → Praga (27,28,35); → Calamidade (29); → Cativeiro (36-46); → Invasões dos inimigos (45-57); → Pragas (58-62); → Dispersão entre as nações (63-68).
  • 175. III. CUIDADO (28-34) 3. Os últimos conselhos de Moisés a Josué, aos sacerdotes e aos levitas (31): Ao completar cento e vinte anos, o grande dirigente sabia que lhe restava pouco tempo antes de morrer. Animou os israelitas a esforçar-se por tomar posse de Canaã, colocou Josué em seu posto de sucessor, e entregou o livro da lei aos levitas para ser guardado junto da arca no lugar santíssimo. Moisés deu instruções aos levitas para que congregassem o povo nos anos sabáticos a fim de ler-lhes a lei. Desse modo os levitas receberam o cargo docente em Israel.
  • 176. III. CUIDADO (28-34) 4. O cântico de Moisés (32): O cântico de Moisés, no capítulo 32, é considerado como um resumo total do livro de Deuteronômio. Pode reunir-se nas três palavras do nosso tema – Recorda, Obedece e Cuidado. Foi escrito em forma de cânticos para que o povo pudesse recordá-lo facilmente. A benção das tribos por Moisés deve comparar-se com a de Jacó que se encontra em Gn 49.
  • 177. III. CUIDADO (28-34) 5. As bênçãos as tribos de Israel (33): Deus, o guia do seu povo (1-5); A salvação de Israel é dele (6-11); Seu quinhão é a presença dele (12-17); A extensão de bênção aos gentios (18,19); Conseqüências do governo de Deus (20-25); A vitória da divina bondade (26-29). Convém notar que as bênçãos se concretizariam com a colocação de cada tribo na terra de Canaã tal como foi dividida mais tarde. Com olho profético, o velho dirigente viu a terra prometida e a localização posterior de cada tribo.
  • 178. III. CUIDADO (28-34) 6. A morte de Moisés (34): Como parte da recompensa por sua fidelidade, Deus permite a Moisés contemplar a terra prometida do topo do monte Nebo. Mas por sua desobediência no incidente das águas de Meribá, não se lhe permite entrar naquela terra. Demonstra que embora Moisés seja libertador, não é o libertador por excelência, pois não pôde alcançar para seu povo a vitória final. Não obstante, não houve profeta antes nem depois em Israel como ele. Deus levou o espírito de Moisés consigo e sepultou o corpo em um lugar desconhecido dos israelitas. Se o lugar de seu sepultamento fosse conhecido, o povo o teria convertido em um santuário idolatra. Muitos crêem que Josué escreveu este último capítulo como tributo final a Moisés.
  • 179. Considerações Finais Depois dos cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco, inicia-se a narrativa histórica do povo hebreu como uma nação soberana, conquistadora e posteriormente, como pátria assentada, com geografia e identidade própria para os filhos de Abraão cuja existência, até então, fora como nação peregrina, desde os dias dos patriarcas, amargando um longo período como nação escrava durante os 400 anos no Egito.
  • 180. Considerações Finais Agora, após longos anos no deserto, viam consolidado o sonho de séculos de história com o seu assentamento em solo palestino. A Josué coube a difícil tarefa de expulsar os povos pagãos e de assentar o povo de Israel segundo a orientação que lhe fora dada por Moisés.
  • 181. Considerações Finais E a nós, cabe a missão de não desistirmos, posto que a nossa terra prometida é conquistada a cada novo dia na presença do nosso bondoso Deus, por isso não podemos parar, nem desanimarmos. Assim, todas as promessas de bênçãos são, de certa forma, estendidas a nós, salvos em Cristo, herdeiro de uma promessa maior e mais excelente, parte de uma aliança eterna e perfeita em Deus. Deus seja louvado por todos os séculos e por todos os seus feitos! Amém!