SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 122
Baixar para ler offline
EVANGELISMO
A TAREFA DE VIVER E PREGAR AS BOAS NOVAS
ESCOLA DE EVANGELISMO E PREPARAÇÃO DE
OBREIROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
M. MADUREIRA – EEPOAD
Disciplina:
EVANGELISMO
Aula 01
Ev. Jâmerson Maia
Sumário
Introdução
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e
importância
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Capítulo 3. Aprendendo a evangelizar: história e
exemplos
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Capítulo 5. Evangelização: posturas e atitudes
Considerações Finais
Introdução
Neste livro, ao contrário do que possa parecer pelo
título, não é um manual sobre a “arte de ganhar almas”, é
um livro sobre a tarefa de viver e pregar o Evangelho.
Neste sentido, defendemos a idéia de que o Evangelismo é
a parte fundamental do estilo de vida e da conduta cristã
do servo de Deus e que a Evangelização é um
compromisso permanente de todo cristão dedicado a ser
testemunha de Cristo Jesus.
→ Evangelismo - É a doutrina ou estudo sobre a prática
da evangelização.
→ Evangelização - É o ato de comunicar o evangelho. A
palavra "evangelização" indica ação, significando "pregar o
evangelho“.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
→ Vimos que EVANGELIZAÇÃO é a proclamação das
boas-novas de Jesus Cristo. Parece claro, portanto, que é uma
tarefa que o cristão deve realizar “com decência e ordem” (1
Co 14.40). Para tanto, é necessário a reunião de princípios
bíblicos, métodos e ferramentas.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
→ Nesse caso, o ato de anunciar de forma organizada as Boas
Novas aos pecadores perdidos é praticar o que denominamos
de EVANGELIZAÇÃO EM AÇÃO, que pode acontecer de forma
contínua, pontual ou eventual.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
→ Evangelização Pontual:
Compreende o anúncio do Evangelho sem o
compromisso de ensiná-lo, ignorando a instrução
específica de Jesus de ir e fazer discípulos (Mt 28.19).
Nesse tipo de evangelização acredita-se que os frutos
crescerão por si só, sem cultivo ou cuidado do
evangelizador.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
→ Evangelização Eventual:
Acontece em igrejas onde a evangelização é apenas
uma das muitas atividades da igreja, não a atividade
essencial. Ou seja, é aquela que acontece em dias
específicos: dias de festas, nas férias, na páscoa, no natal e
ano novo e depois nunca mais.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
→ Evangelização Contínua:
É a evangelização que continua mesmo depois de a
pessoa “aceitar a Jesus”. Nesse caso, entende-se a
evangelização como estilo de vida e um modo de ser
igreja.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
→ Observando essas características podemos afirmar que
a evangelização contínua é o que se espera de uma igreja,
cuja preocupação é realizar a obra de Deus pensando em
plantar, cultivar e colher.
→ Dizemos então que na igreja onde existe a
evangelização contínua, o evangelismo em ação é uma
atividade permanentemente organizada.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
A seguir, com o objetivo de colaborar para a melhor
compreensão deste tema, expomos os três aspectos que
constituem a ação evangelizadora contínua: Proclamação,
Convencimento e Integração.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
a) Proclamação: É a comunicação ao pecador a respeito
de sua condição de escravo do pecado, da natureza e
conseqüência dessa escravidão, do amor de Deus e Sua
providência em Jesus Cristo para salvação do pecador e da
chamada divina para uma decisão por Cristo Jesus.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
b) Convencimento: O evangelizador nesta ação é um
instrumento nas mãos do Espírito. Pois somente o Espírito
Santo pode convencer e mudar o coração do pecador.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
c) Integração: Após a conversão, o pecador deve ser
levado a um compromisso com o corpo visível de Cristo (a
Igreja), onde será discipulado, levado ao desenvolvimento
e amadurecimento da sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13).
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
Agora, vamos dar uma paradinha para, a partir das
seguintes perguntas, fazer uma auto-reflexão sobre a
nossa postura em relação a evangelização:
→ Qual é o seu alvo a cada visita evangelística?
→ Evangelizar é apenas um item de sua agenda ou faz
parte da convicção de sua chamada à Grande Comissão?
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
Você evangeliza de forma passiva ou de forma ativa?
Isto é, só evangeliza com o exemplo e o modo de vida,
mas não fala sobre o Evangelho, ou além de seu
testemunho pessoal, você aproveita as oportunidades
para pregar (verbalmente) o Evangelho “a toda criatura”?
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
Porque devemos evangelizar?
→ É uma ordem imperativa do nosso Senhor Jesus Cristo
(Mc 16.15).
→ É uma atitude de amor e obediência.
→ O Evangelho nos revela o único Salvador para a
humanidade.
→ É característica fundamental da igreja que se diz
evangélica.
O ato de evangelizar: o que significa?
→ Não é profissão.
→ Não é dar esmola.
→ Não é reformar as pessoas.
→ Não é magnetizar o pecador.
→ Não é prerrogativa apenas do Oficial da Igreja.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
O ato de evangelizar: o que significa?
→ Evangelizar é pescar (Mt 4.19).
→ Evangelizar é ceifar (Mt 9.38).
→ Evangelizar é procurar o que se havia perdido (Mt
18.11).
→ Evangelizar é privilégio supremo do crente (1 Pe 2.21).
→ Evangelizar é levar a pessoa a ter contato com Cristo.
Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização:
conceito e importância
A Evangelização é uma
tarefa intransferível e
impostergável.
Disciplina:
EVANGELISMO
Aula 02
Ev. Jâmerson Maia
Quem pode evangelizar?
→ Todo cristão.
→ O cristão que tem a certeza da salvação e tem vitória
sobre o pecado.
→ O cristão cheio do Espírito Santo.
→ O cristão que ora.
→ O cristão que vive a doutrina.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Nos cultos;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Nas casas;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Nas ruas;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Nas casas de comércio;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Nos meios de transporte;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Hospitais, clínicas médicas, postos de saúde;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Asilos, orfanatos e creches;
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Onde podemos evangelizar?
→ Nos presídios, nas clínicas de reabilitação.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Recomendações para pregar nos lares!!!
→ Não demore muito no lar visitado, mas também, não se mostre
apressado.
→ Deixe alguma literatura (exemplo: folhetos).
→ Convide a pessoa, a família, para visitar a igreja.
→ Forneça o endereço da igreja e o horário dos cultos.
→ Agradeça, gentilmente, a oportunidade de ter sido recebido no
lar, e
→ Procure marcar outro dia e hora para continuar dialogando o
Evangelho.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Recomendações para pregar nos hospitais!!!
→ Não fazer visita sem permissão.
→ Não entrar no quarto do enfermo sem avisar.
→ Não fazer visita logo após a operação.
→ Não fazer visita em grupos grandes.
→ Não levar crianças a não ser em casos excepcionais.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Recomendações para pregar nos hospitais!!!
→ Não levar alimento sem aviso prévio.
→ Não fazer visita longa.
→ Observar o horário do hospital.
→ Falar com voz suave.
→ Refletir a alegria cristã.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Vejamos, ainda algumas orientações elencadas por Eleny
Aitken (1997), no manual de capelania hospitalar:
→ Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir
objetivamente quanto ao tipo e duração de visita.
→ Não dê água ao paciente sem permissão da enfermagem.
→ Não apresente fisionomia emotiva ou de comiseração
(piedade).
→ Não manifeste nojo de suas feridas, nem medo de contágio.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Vejamos, ainda algumas orientações elencadas por Eleny
Aitken (1997), no manual de capelania hospitalar:
→ Não aceite pedidos do paciente para obter resultados de
exame médico, ou dar-lhe notícias de diagnósticos.
→ Fale num tom de voz normal. Não cochiche com outras
pessoas no quarto. Ore num tom normal
→ Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras,
assim como ao horário de refeições. Ceda sua vez.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Vejamos, ainda algumas orientações elencadas por Eleny
Aitken (1997), no manual de capelania hospitalar:
→ Não tente movimentar o doente sem a autorização da
enfermagem.
→ Saiba que a dor e a medicação podem alterar o humor do
paciente.
→ Se você estiver doente, não faça visitas.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Lugares onde se pode anunciar o Evangelho, tanto por
contato pessoal como distribuindo literatura (folhetos,
porções bíblicas, jornais e revistas bíblicas, Bíblias, etc.
Vejamos:
→ Nas filas: comércio, ônibus, bancos.
→ Nas portas: de bancos, de escolas, de feiras,
de estádios, de estações, e
→ Nas festas: religiosas, esportivas.
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Quando devemos evangelizar?
“AGORA” !!!!
Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
Disciplina:
EVANGELISMO
Aula 03
Ev. Jâmerson Maia
Quando se trata de evangelização a primeira pergunta
que surge é a seguinte: Qual o maior método de
EVANGELIZAÇÃO? Para responder este questionamento,
poderíamos perguntar a um pescador: qual o melhor
método para pescar? Devo utilizar rede, arpão, tarrafa,
anzol? Certamente, o pescador responderá: “Depende das
circunstâncias”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Sendo assim, a primeira recomendação que fazemos é
para o cristão “pescador” estar atento a tudo que possa
envolver direta ou indiretamente a ação evangelizadora.
Para tanto, é preciso esse evangelizador-pescador
(cristão) dispor-se a estar continuamente aprendendo.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Então, neste capítulo, vamos aprender com quem sabe:
com os cristãos da Igreja Primitiva, com os bons exemplos
vindos de servos de Deus e, sem dúvida, vamos aprender a
ser eficientes “pescadores de homens” com Aquele que
nos convocou: o Mestre Jesus Cristo.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
A seguir vamos elencar algumas características da
evangelização exemplar praticada pelos discípulos da
Igreja Cristã Primitiva:
→ Avivamento;
→ Amor;
→ Oração;
→ Perseverança;
→ Sabedoria.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
1. A igreja primitiva fez da evangelização sua meta
prioritária.
2. A igreja primitiva tinha profunda compaixão pelas
pessoas sem Cristo.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
3. A igreja primitiva era muito flexível na prédica das Boas
Novas, mas inteiramente oposta ao sincretismo (a mistura
de outros elementos com o Evangelho) de qualquer tipo.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
4. A igreja primitiva era muito aberta à liderança do
Espírito Santo; em toda a expansão evangelística
registrada em Atos, O Espírito é o elemento motivador e
energizante.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
5. A igreja primitiva não era indevidamente cônscia do
papel do pastor.
6. Na igreja primitiva esperava-se que cada pessoa fosse
uma testemunha de Cristo.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
7. Na igreja primitiva construções não tinham importância.
8. Na igreja primitiva, a evangelização era um "bate-papo"
espontâneo e natural sobre as boas novas.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
9. Na igreja primitiva, a política adotada era ir ao encontro
das pessoas, onde elas estivessem, e fazer discípulos entre
elas.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
10. Na igreja primitiva o Evangelho era sempre debatido
nas escolas filosóficas, discutido nas ruas e até nas
lavanderias.
11. Na igreja primitiva, ao que tudo indica, comunidades
inteiras costumavam converter-se de uma só vez.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O agir da Igreja Primitiva:
12. Na igreja primitiva o impacto maior era produzido
pelas vidas transformadas e pela qualidade da comunidade
cristã.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Principais métodos usados na Evangelização daquela
época:
- O impacto da comunhão.
- O valor do lar.
- O emprego da defesa da fé (apologética).
- A prioridade da conversa pessoal.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
O Pr. Orlando Boyer no seu livro “Esforça-te para ganhar
almas”, cita algumas expressões de grandes homens de
Deus, acerca do fervor de levar pessoas a terem um
encontro com Cristo. São expressões que valem a pena
lermos e, como servos humildes, refletirmos sobre o que
esses cristãos evangelizadores nos ensinam:
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Knox, assim rogava a Deus: “Dá-me a Escócia ou eu
morro!”
Whitefield, implorava: “Se não queres dar-me almas, retira
a minha!”
Diz-se de Aleine: “Era insaciavelmente desejoso de
conversão de almas, e para este fim derramava seu
coração em oração e pregação”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
João Bunyan, disse: “Na pregação não podia contentar-me
sem ver o fruto do meu trabalho”.
Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar
uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de
ouro e prata, para mim mesmo”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
D. L. Moody: “Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer
alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu
pobre coração, uma vasilha vazia, enche-me com a Tua
graça”.
Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, onde fora
como missionário, dizia: “Aqui quero ser inteiramente
gasto por Deus”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
João Hunt, missionário entre os antropófagos, nas ilhas de
Fidji, no leito de morte, orava: “Senhor, salva Fidji, salva
Fidji, salva este povo. Ó Senhor, tem misericórdia de Fidji,
salva Fidji!”
João McKenzie, ajoelhado à beira do Lossie, clamava: “Ó
Senhor, manda-me para o lugar mais escuro da terra!”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Praying Hyde, missionário na Índia, suplicava: “Ó Deus,
dáme almas ou morrerei!”
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Quando aqueles que assistiam a morte de Davi Stoner,
pensavam que seu espírito já tivesse voado, ele se
levantou na cama, e clamou: “Ó Senhor, salva pecadores!
Salva-os as centenas e salva-os aos milhares!”, e findou a
sua obra na terra. O desejo ardente da sua vida,
dominava-o até a morte.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Davi Brainerd falava: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a
mim! Envia-me até os confins da terra: envia-me aos
bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe de
tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me
mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o
progresso do Teu reino”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Brainerd podia dizer de si: “Não me importava o lugar ou a
maneira que tivesse de morar, nem por qual sofrimento tivesse
de passar, contanto que pudesse ganhar almas para Cristo.
Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a
primeira coisa em que me ocupava essa era grande obra; não
tinha outro desejo a não ser a conversão dos perdidos”.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Aprendendo com o Mestre: Jesus Cristo.
→ Ouvir Deus.
→ Leitura bíblica com foco.
→ Estudar a Palavra de Deus.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Veja a seguir, cinco sugestões para que o estudo da Bíblia
seja realizado de forma eficiente e proveitosa:
→ Faça uma agenda de vida;
→ Elabore um plano de estudo e tenha metas;
→ Adquira material de apoio;
→ Mantenha comunhão com o autor;
→ Não desista do plano, alcance a meta.
Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e
exemplos
Disciplina:
EVANGELISMO
Aula 04
Ev. Jâmerson Maia
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Evangelismo em Massa Evangelismo Pessoal
Vamos tratar neste capítulo sobre as modalidades de
evangelização denominadas “pessoal” e “coletiva” (ou em
massa). A evangelização pessoal e a evangelização em
massa tiveram origem com a Igreja Primitiva.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
A igreja do presente século continua praticando essas
duas modalidades de evangelização: pregando para
milhões de pessoas face a face, bem como,
compartilhando as boas novas com as multidões que
frequentam cruzadas, retiros, seminários e outros tipos de
reuniões cujo objetivo maior é evangelizar.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Devemos estar empenhados em todos os conceitos
possíveis da evangelização em massa, para alcançarmos o
maior número possível dos que podem ser atraídos a uma
reunião evangelística pública. Entretanto, é fundamental
estarmos envolvidos na evangelização pessoal para
alcançarmos os milhões de indivíduos que não frequentam
esse tipo de reunião (cruzadas, por exemplo).
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
As duas modalidades são singulares, importantes e
necessárias. Contudo, lembremo-nos de que a Igreja
Primitiva ocasionalmente tinha reuniões em massa. Os
maiores resultados deles eram sempre efetivados através
de crentes que estavam empenhados na evangelização
pessoal, ganhando as pessoas para Cristo num ministério
face a face, de casa em casa. “E o Senhor acrescentava à
igreja diariamente” (At 2.47).
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O que é Evangelização em massa?
Consiste em entregar a mensagem do evangelho a
toda uma multidão de uma só vez. Onde o seu sucesso
depende de dois fatores:
→ Fator Divino – Tudo deverá ser feito sob a direção do
Espírito de Deus.
→ Fator Humano – Devemos fazer um esforço humano
para que os objetivos propostos sejam alcançados.
Para realizarmos o evangelismo é necessário
colocarmos antes várias questões:
→ Por quê há a necessidade de realizar essa
Cruzada/Seminário/Congresso?
→ O que é que pretendemos alcançar?
→ Quem deve assistir e quem deve pregar?
→ Quando deve ser realizada?
→ Onde deve ser realizada?
O preparo da Igreja para a Evangelização em massa:
→ Estar esclarecida sobre a natureza da obra a ser
realizada;
→ Estar avisada de sua participação – a par dos planos;
→ Os membros devem ser instruídos para cooperar com
sabedoria, inclusive na hora do convite para o
compromisso com Cristo e aceitação da salvação.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O local das reuniões evangelísticas:
→ Juntos aos núcleos residenciais (Temos de ir onde o
povo está);
→ Um local acessível aos moradores de maior necessidade
espiritual;
→ Organizar acesso para as pessoas que têm
necessidades especiais;
→ Ambiente arejado e bem iluminado. Com várias saídas;
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O local das reuniões evangelísticas:
→ Com maior número de bancos/cadeiras possível;
→ Lugar seguro; com instalação sanitária;
→ Ao ar livre, no último caso;
→ Sempre observar e respeitar as regras e as leis para
locais públicos e particulares.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
A época dos trabalhos:
→ Deve-se escolher uma estação que não seja muito
chuvosa. Se for época de chuva procurar um lugar que
ofereça abrigo;
→ Aproveitar os feriados, os fins de semana e as épocas
de férias.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Serviço de publicidade ou divulgação:
→ Deve ser feito com tempo razoável de antecedência
(um mês no mínimo);
→ Deve ser feito primeiro entre as Igrejas, caso vá envolver
várias;
→ As questões denominacionais tornam-se secundárias
nesse caso.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
As autoridades:
→ Devem ter conhecimento do acontecimento, quando
possível;
→ Podem ser encaminhadas a um ou dois bancos
especiais da nave do templo;
→ A plataforma do púlpito é reservada para o ministério
da palavra.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O povo - Deve ser alvo para receber maior tempo e
variados meios de divulgação:
→ Panfletos, com endereço e uma orientação sobre o
programa;
→ Faixas;
→ Com dizeres simples e colocados em lugares
estratégicos;
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O povo - Deve ser alvo para receber maior tempo e
variados meios de divulgação:
→ Cartazes: Nas casas devem ser colocadas onde possam
ser vistas pela maioria;
→ Casas: Devem ser visitadas e receberem convites
verbais.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Evangelização através dos meios de comunicação em
massa:
→ Rádio;
→ Televisão;
→ Jornal;
→ Telefone;
→ Carro de som;
→ Internet.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O evangelizador deve lembrar:
→ O microfone não é púlpito da Igreja;
→ Controlar as emoções;
→ Observar as normas gramaticais;
→ Ter conhecimento atualizado;
→ Ter preparo espiritual;
→ Falar muito em poucas palavras.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
As equipes de trabalho: algumas orientações.
→ Instrução: As equipes devem ser formadas por grupos
de pessoas instruídas para desempenhar tarefas
específicas;
→ Organizar a quantidade para obter qualidade: Cada
equipe deve ter o número de pessoas de acordo com o
volume de trabalho a fazer;
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
As equipes de trabalho: algumas orientações.
→ Qual o teu talento? Deve-se observar a aptidão de cada
pessoa para o trabalho que irá realizar.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
As equipes de trabalho: algumas orientações.
→ Equipe de Recepção;
→ Equipe de Segurança;
→ Equipe de Limpeza;
→ Equipe de Intercessão;
→ Equipe de Visitação.
→ Equipe de Discipuladores.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
O que é Evangelização pessoal?
É levar a mensagem a uma pessoa de cada vez ou a um
pequeno grupo, mediante a conversação e o testemunho
pessoal. Onde o alvo é tríplice:
→ Em primeiro lugar ele tem como objetivo maior, salvar o
perdido.
→ Em seguida, ele busca restaurar aqueles que se
desviaram da fé.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Recomendações:
→ Desperte no(s) ouvinte(s) empatia e confiança.
→ O plano de salvação deve ser explicado de forma
simples e objetiva. Por isso, você deve LER e ESTUDAR a
Bíblia.
→ Utilize uma linguagem adequada ao(s) ouvinte(s)
(senhor, senhora, criança, jovem etc.).
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Recomendações:
→ Sempre dê oportunidade para a(s) pessoa(s) se
decidir(em) por Cristo. Isto é, faça o apelo.
→ Se possível, após o apelo, ore pelo(s) ouvinte(s).
→ Se ele(s) aceitou(aram), apresente-o(s) ao Senhor Deus
pedindo misericórdia.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Recomendações:
→ Não se esqueça de agradecer a gentileza do não-cristão
ouvir seu testemunho.
→ Convide o ouvinte a estar presente na igreja onde você
congrega, ou o instrua a buscar uma igreja mais próxima
da residência dele.
→ Mostre para o ouvinte que a porta está aberta para
outra conversa.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Recomendações:
→ Faça o possível para desenvolver um bom
relacionamento com as pessoas que ouviram e vêem o seu
testemunho pessoal. Isto pode fazer uma diferença
enorme na maneira do ouvinte receber ou rejeitar o
Evangelho. Lembre-se: as nossas ações e reações dizem
quem realmente somos.
Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
Disciplina:
EVANGELISMO
Aula 05
Ev. Jâmerson Maia
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
Aparência:
→ Sua aparência pode atrair ou afastar uma pessoa. Sua
roupa diz muito de você. Quando estiver evangelizando,
dirija a atenção para Ele. A Bíblia dá os princípios básicos
para a sua aparência. Seja modesto e moderado. Sua
aparência deve ser um crédito para Cristo:
→ Cuide de sua expressão facial e sua roupa.
→ Vista-se de acordo com a ocasião.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
Recursos:
→ Bíblia.
→ Folhetos.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
Recomendações sobre a entrega de folhetos:
→ Não é bom dar um folheto antes de o ler e conhecê-lo
bem.
→ O conteúdo do folheto deve estar adequado a cada
tipo de pessoa: não-crente, desviado, crente. Há certas
qualidades de folhetos, por exemplo, sobre a vinda de
Jesus, que podemos distribuir a todas as classes de
pessoas.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
Recomendações sobre a entrega de folhetos:
→ Devemos orar pelas pessoas a quem o folheto será
entregue.
→ Não entregar folheto amassado ou sujo.
→ Não obrigar a pessoa a receber o folheto.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
Como entrar no assunto da Salvação?
Com que palavras ou de que maneira podemos nos
dirigir ao pecador, ao iniciar o assunto da salvação? Há
quatro fatores que determinam isto:
1. O tempo disponível
2. O local
3. As circunstâncias
4. Os tipos de pessoas
Como entrar no assunto da Salvação?
A melhor maneira de aprender a entrar no assunto é
praticando. O maior erro de todos é deixar passar a
oportunidade e não tratar do assunto da salvação.
Estudemos um por um, os quatro fatores que determinam
a entrada no assunto da salvação:
1. O tempo disponível
1.1. Quando há muito tempo: Havendo muito tempo, é
mais interessante e proveitoso mostrar conhecimento e
ganhar a confiança da pessoa, antes de entrar no assunto.
Isto levará pouco tempo. Seja como for, é bom atender
para Tg 4.14.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
1. O tempo disponível
1.2. Quando há pouco tempo: Num transporte na
cidade ou em situação semelhante, em que o tempo é
reduzido, e provavelmente não veremos a pessoa outra
vez, o melhor é entrar logo no assunto. Às vezes o próprio
pecador, ao mencionar um acontecimento, fornece o
tema para a entrada no assunto. É melhor entrar no
assunto assim, de modo natural, do que nós mesmos
darmos origem.
1. O tempo disponível
1.3. Quando há um mínimo de tempo: Em situações
em que não é possível falar senão algumas palavras,
pode-se dar início ao assunto por meio dum folheto, jornal
ou porções das Sagradas Escrituras. Quantos têm sido
salvos por meio da página impressa, e, de modo especial,
as Escrituras? Os folhetos deverão levar o carimbo com
endereço da igreja. Devem ser examinados primeiro.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
2. O local
2.1. Passando próximo a festas e outros locais de
diversão: Mostrar que a vida aqui é passageira e que breve
estaremos na presença do nosso Criador. O mundo passa
e seus prazeres também. Ao findar a vida aqui, iremos
prestar contas a Deus. O gozo terrestre é efêmero.
Textos: Ec 11.9; 12.1; Jo 14.17; Rm 14. 12; Tg 4.4; 1 Jo
2.15-17.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
2. O local
2.2. Num hospital, ou local semelhante: Podemos
entrar no assunto falando do Médico Divino que cura a
doença da alma e a doença do corpo. Mostrar que o preço
dessa cura Ele já pagou por nós. Textos: Sl 103.3; Is 53.5;
Mt 6.33; Lc 5.17-26.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
2. O local
2.3. Na igreja, na hora do culto: Podemos convidar,
conduzir à frente, etc. Numa hora dessa devemos ter toda
prudência para não perturbar o culto nem o pregador.
Uma pergunta muito costumeira é: "O Sr. já pensou em
aceitar Jesus como seu Salvador?" Nunca se deve
perguntar "O Sr. já é crente?" Uma pessoa pode ser crente
em vários sentidos.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
2. O local
2.3. Na igreja, na hora do culto: Outra coisa que
podemos fazer durante o culto é orar pelo pregador e
pelos pecadores, para que Deus opere em ambos. Na hora
do apelo, muitos não têm coragem de se manifestarem,
apesar de sentirem a chamada de Deus para a salvação.
Numa hora dessas, Deus pode guiar-nos a tais pessoas e
ajudá-las, assim como dirigiu o evangelista Filipe na
estrada deserta de Gaza. Para que Deus nos use assim, é
preciso estarmos conforme Is 6.8b.
3. As circunstâncias
As circunstâncias e fatos do momento à nossa volta
servem para introduzir o assunto da salvação. Exemplos:
3.1. A natureza ao redor, isto é, montanhas, mar,
céus. Podemos começar declarando que Deus fez isso
para a sua glória e para o bem do homem (Gn 1.26,28; Sl
19.1).
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.2. A falta de tempo que todo mundo reclama.
Podemos começar declarando que Deus deve ter toda
prioridade do nosso tempo, e que o assunto da salvação
não deve ser adiado, porque quando Ele nos chama para a
outra vida, não podemos dizer não. Textos: Is 55.6; Jr
8.20; Am 4.12; Mt 25.10-12.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.3. Se o assunto é o espantoso progresso da Ciência,
podemos começar dizendo que isto é sinal do fim dos
tempos, segundo a Palavra de Deus. Textos: Dn 12.4; Lc
21.11.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.4. As catástrofes que acontecem cada vez mais aqui e
ali, como tufões, inundações, terremotos, epidemias, etc.
Também são sinais do fim e avisos de Deus, dado o
aumento do pecado na face da terra. Textos: Jl caps. 1 e 2.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.5. O estado de tensão, guerra fria (e quente),
inquietação, levantes, greves, tumultos pelo mundo afora.
Perigos de guerra atômica e suas conseqüências
imprevisíveis. Podemos falar de Cristo - o abrigo seguro e
eterno contra todos os perigos e incertezas. Textos: Sl 91;
94.22; 121; Jo 14.1.
Podemos mostrar que a paz vem pela justiça (Is 32.17).
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.6. Em ambiente de tristezas e dificuldades, podemos
afirmar que, para os fiéis do Senhor, isso breve findará e
entrarão no gozo eterno com o mesmo Senhor.
Textos: Rm 8.18-23; Ap 7.15-17.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.7. Em caso de morte ou falecimento, podemos afirmar
que para os que estão com Cristo, a morte é o outro lado
da vida - e de uma vida melhor.
Textos: Jó 19.25,26; Lc 16.22,23; Fp 1.21-23.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.8. Em caso de morte repentina, inesperada, podemos
falar sobre a necessidade de se estar preparado para
encontrar o nosso Criador a qualquer instante.
Textos: 1 Sm 20.3; Am 4.12; Mt 25.10; Lc 12.20.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
3. As circunstâncias
3.9. Se o assunto é política em geral, podemos falar do
Rei dos reis e Senhor dos senhores, que em breve reinará
com justiça e paz perfeita.
Textos: Is 9.6; 11.1-9; Jr 23.5; Lc 1.32,33; Ap 19.15,16.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
4. Os tipos de pessoas
São três os tipos ou classes de pessoas com que temos
de tratar:
- Não-crentes;
- Crentes;
- Desviados.
Estes tipos ou classes de pessoas são um dos fatores
que determinam a maneira de entrarmos no assunto da
salvação. Vejamos cada um:
4. Os tipos de pessoas
→ Os não-crentes que desconhecem o Evangelho:
Podem ser pessoas sinceras, brandas, gentis e que
sinceramente desejam ser salvas, ou podem ser pessoas
indiferentes, desapercebidas, desinteressadas, cheias de
desculpas, zombeteiras, religiosas ou opostas à religião.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
4. Os tipos de pessoas
→ Os não-crentes que conhecem o Evangelho:
Conhecem, mas não são salvos. Estes são os crentes
nominais. Existem os freqüentadores de igrejas e os que
têm o Evangelho apenas como uma religião e nada mais.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
4. Os tipos de pessoas
→ Os cristãos:
A evangelização pessoal entre cristãos é tão somente
assistência e auxílio espiritual através das Escrituras. Mais
uma vez é preciso o evangelizador conhecer devidamente
o Livro Sagrado para que o Espírito Santo use o texto que
Ele quiser. Isso pode acontecer de várias maneiras.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
4. Os tipos de pessoas
→ Os desviados:
Estes são os que deixaram o caminho do Senhor. Se
eram membros da igreja, foram disciplinados. Nessa
situação, ficam sem comunhão com a igreja. Se não eram
membros, estão sem comunhão com o Senhor da mesma
maneira.
Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
Vamos encerrando este livro com a certeza de que
Deus nos deu a tarefa de viver e pregar as Boas Novas. Foi
pensando assim que embarcamos nesse trajeto com o
propósito de colaborar para a igreja avançar níveis mais
eficientes na propagação do Evangelho.
Considerações Finais
Basicamente, procuramos apresentar os fundamentos
bíblicos sobre a evangelização dos povos, considerações
sobre a ação evangelizadora e orientações para
compartilhar o Evangelho; e, dentro de seus limites, o livro
refletiu sobre uma tríade de doutrinas bíblicas: a obra de
Cristo, a natureza da salvação e o destino dos ímpios,
temas relevantes para o conhecimento dos cristãos que
decidirem fazer da evangelização um estilo de vida.
Considerações Finais
Ressaltamos, ainda que este nosso estudo pelos
domínios da evangelização é, evidentemente, muito
sumário. Como, em tão poucas páginas, dar uma
exposição justa de um tema tão rico de informações e
orientações bíblicas?
Mas, esperamos ter conseguido situar os leitores e
estudiosos no contexto bíblico da ordenança divina,
motivando-os a cumprirem a Grande Comissão (Mt
28.16-20).
Considerações Finais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

estudo biblico
estudo biblicoestudo biblico
estudo biblicovalmarques
 
Lição 12 – Vivendo em Constante Vigilância
Lição 12 – Vivendo em Constante VigilânciaLição 12 – Vivendo em Constante Vigilância
Lição 12 – Vivendo em Constante VigilânciaÉder Tomé
 
Introdução à Teologia Sistemática 1
Introdução à Teologia Sistemática 1Introdução à Teologia Sistemática 1
Introdução à Teologia Sistemática 1Luciana Lisboa
 
Curso de evangelismo
Curso de evangelismoCurso de evangelismo
Curso de evangelismoadnacoes
 
Lição 2 A disciplina na vida do obreiro
Lição 2   A disciplina na vida do obreiroLição 2   A disciplina na vida do obreiro
Lição 2 A disciplina na vida do obreiroWander Sousa
 
Estudo 3 (Maturidade)
Estudo 3 (Maturidade)Estudo 3 (Maturidade)
Estudo 3 (Maturidade)Daniel Junior
 
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do ObreiroCETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do ObreiroEdnilson do Valle
 
Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Moisés Sampaio
 
Treinamento para professores da EBD.
Treinamento para professores da EBD.Treinamento para professores da EBD.
Treinamento para professores da EBD.Abdias Barreto
 
Discipulado: uma necessidade urgente!
Discipulado: uma necessidade urgente!Discipulado: uma necessidade urgente!
Discipulado: uma necessidade urgente!Viva a Igreja
 
Apresentação evangelismo
Apresentação evangelismoApresentação evangelismo
Apresentação evangelismoInes Pozzagnolo
 
Lição 5 - É necessário nascer de novo
Lição 5 - É necessário nascer de novoLição 5 - É necessário nascer de novo
Lição 5 - É necessário nascer de novoÉder Tomé
 
Suplemento De Apoio Ao Professor Da Ebd
Suplemento De Apoio Ao Professor Da EbdSuplemento De Apoio Ao Professor Da Ebd
Suplemento De Apoio Ao Professor Da EbdEduardo Sales de lima
 

Mais procurados (20)

estudo biblico
estudo biblicoestudo biblico
estudo biblico
 
Lição 12 – Vivendo em Constante Vigilância
Lição 12 – Vivendo em Constante VigilânciaLição 12 – Vivendo em Constante Vigilância
Lição 12 – Vivendo em Constante Vigilância
 
Eclesiologia ana
Eclesiologia anaEclesiologia ana
Eclesiologia ana
 
Introdução à Teologia Sistemática 1
Introdução à Teologia Sistemática 1Introdução à Teologia Sistemática 1
Introdução à Teologia Sistemática 1
 
Curso de evangelismo
Curso de evangelismoCurso de evangelismo
Curso de evangelismo
 
Lição 1 - O que é Evangelização
Lição 1 - O que é EvangelizaçãoLição 1 - O que é Evangelização
Lição 1 - O que é Evangelização
 
Lição 2 A disciplina na vida do obreiro
Lição 2   A disciplina na vida do obreiroLição 2   A disciplina na vida do obreiro
Lição 2 A disciplina na vida do obreiro
 
Estudo biblico 22
Estudo biblico 22Estudo biblico 22
Estudo biblico 22
 
Estudo 3 (Maturidade)
Estudo 3 (Maturidade)Estudo 3 (Maturidade)
Estudo 3 (Maturidade)
 
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do ObreiroCETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
CETADEB - Lição 4 e 5 - O Preparo do Obreiro
 
Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1
 
Homilética
HomiléticaHomilética
Homilética
 
Do esfriamento espiritual à queda
Do esfriamento espiritual à quedaDo esfriamento espiritual à queda
Do esfriamento espiritual à queda
 
O batismo nas águas
O  batismo nas águasO  batismo nas águas
O batismo nas águas
 
Treinamento para professores da EBD.
Treinamento para professores da EBD.Treinamento para professores da EBD.
Treinamento para professores da EBD.
 
Discipulado: uma necessidade urgente!
Discipulado: uma necessidade urgente!Discipulado: uma necessidade urgente!
Discipulado: uma necessidade urgente!
 
A origem do pecado
A origem do pecadoA origem do pecado
A origem do pecado
 
Apresentação evangelismo
Apresentação evangelismoApresentação evangelismo
Apresentação evangelismo
 
Lição 5 - É necessário nascer de novo
Lição 5 - É necessário nascer de novoLição 5 - É necessário nascer de novo
Lição 5 - É necessário nascer de novo
 
Suplemento De Apoio Ao Professor Da Ebd
Suplemento De Apoio Ao Professor Da EbdSuplemento De Apoio Ao Professor Da Ebd
Suplemento De Apoio Ao Professor Da Ebd
 

Semelhante a EEPOAD - Evangelismo

Evangelizar, o que significa?
Evangelizar, o que significa?Evangelizar, o que significa?
Evangelizar, o que significa?cenpah
 
Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...
Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...
Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...Robson Santana
 
Curso de Capacitação para Evangelista
Curso de Capacitação para EvangelistaCurso de Capacitação para Evangelista
Curso de Capacitação para EvangelistaSergio Silva
 
Curso de evangelismo.pdf
Curso de evangelismo.pdfCurso de evangelismo.pdf
Curso de evangelismo.pdfAnaSuely3
 
Evangelismo conteúdo, método e motivação.
Evangelismo   conteúdo, método e motivação.Evangelismo   conteúdo, método e motivação.
Evangelismo conteúdo, método e motivação.Rodrigo Ribeiro
 
Esta Reflexao sobre a exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...
Esta Reflexao sobre a  exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...Esta Reflexao sobre a  exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...
Esta Reflexao sobre a exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...Janaina Clara
 
Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01
Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01
Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01Janaina Clara
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralKleber Silva
 
DGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberDGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberKleber Silva
 
E.b.d adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01
E.b.d   adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01E.b.d   adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01
E.b.d adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01Joel Silva
 
Querigma parte por parte
Querigma parte por parteQuerigma parte por parte
Querigma parte por parteCassio Felipe
 
Querigma parte por parte
Querigma parte por parteQuerigma parte por parte
Querigma parte por parteCassio Felipe
 
Evangelismo e missões capitulo 1
Evangelismo e missões  capitulo 1Evangelismo e missões  capitulo 1
Evangelismo e missões capitulo 1Daniel Vicente
 
Lição 8 - Ministério de Evangelista
Lição 8 - Ministério de EvangelistaLição 8 - Ministério de Evangelista
Lição 8 - Ministério de EvangelistaNildo Junior
 
2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx
2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx
2016 3º trimestre adultos lição 01.pptxJoel Silva
 

Semelhante a EEPOAD - Evangelismo (20)

Evangelizar, o que significa?
Evangelizar, o que significa?Evangelizar, o que significa?
Evangelizar, o que significa?
 
Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...
Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...
Evangelização - como criar uma cultura de evangelização na igreja local - J. ...
 
Curso de Capacitação para Evangelista
Curso de Capacitação para EvangelistaCurso de Capacitação para Evangelista
Curso de Capacitação para Evangelista
 
Curso de evangelismo.pdf
Curso de evangelismo.pdfCurso de evangelismo.pdf
Curso de evangelismo.pdf
 
Evangelismo conteúdo, método e motivação.
Evangelismo   conteúdo, método e motivação.Evangelismo   conteúdo, método e motivação.
Evangelismo conteúdo, método e motivação.
 
Ganhador de Almas
Ganhador de AlmasGanhador de Almas
Ganhador de Almas
 
Ev efetivo 002
Ev efetivo 002Ev efetivo 002
Ev efetivo 002
 
Esta Reflexao sobre a exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...
Esta Reflexao sobre a  exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...Esta Reflexao sobre a  exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...
Esta Reflexao sobre a exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...
 
Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01
Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01
Reflexao exortacao-apostolica-evangelii-gaudium-141207190018-conversion-gate01
 
Homilética - lição - 02
Homilética - lição - 02Homilética - lição - 02
Homilética - lição - 02
 
Ev efetivo 002
Ev efetivo 002Ev efetivo 002
Ev efetivo 002
 
Evangelismo aula 03
Evangelismo   aula 03Evangelismo   aula 03
Evangelismo aula 03
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoral
 
DGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberDGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleber
 
E.b.d adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01
E.b.d   adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01E.b.d   adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01
E.b.d adultos 3ºtrimestre 2016 lição 01
 
Querigma parte por parte
Querigma parte por parteQuerigma parte por parte
Querigma parte por parte
 
Querigma parte por parte
Querigma parte por parteQuerigma parte por parte
Querigma parte por parte
 
Evangelismo e missões capitulo 1
Evangelismo e missões  capitulo 1Evangelismo e missões  capitulo 1
Evangelismo e missões capitulo 1
 
Lição 8 - Ministério de Evangelista
Lição 8 - Ministério de EvangelistaLição 8 - Ministério de Evangelista
Lição 8 - Ministério de Evangelista
 
2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx
2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx
2016 3º trimestre adultos lição 01.pptx
 

Último

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 

Último (20)

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 

EEPOAD - Evangelismo

  • 1. EVANGELISMO A TAREFA DE VIVER E PREGAR AS BOAS NOVAS ESCOLA DE EVANGELISMO E PREPARAÇÃO DE OBREIROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS M. MADUREIRA – EEPOAD
  • 3. Sumário Introdução Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando? Capítulo 3. Aprendendo a evangelizar: história e exemplos Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização Capítulo 5. Evangelização: posturas e atitudes Considerações Finais
  • 4. Introdução Neste livro, ao contrário do que possa parecer pelo título, não é um manual sobre a “arte de ganhar almas”, é um livro sobre a tarefa de viver e pregar o Evangelho. Neste sentido, defendemos a idéia de que o Evangelismo é a parte fundamental do estilo de vida e da conduta cristã do servo de Deus e que a Evangelização é um compromisso permanente de todo cristão dedicado a ser testemunha de Cristo Jesus.
  • 5. → Evangelismo - É a doutrina ou estudo sobre a prática da evangelização. → Evangelização - É o ato de comunicar o evangelho. A palavra "evangelização" indica ação, significando "pregar o evangelho“. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 6. → Vimos que EVANGELIZAÇÃO é a proclamação das boas-novas de Jesus Cristo. Parece claro, portanto, que é uma tarefa que o cristão deve realizar “com decência e ordem” (1 Co 14.40). Para tanto, é necessário a reunião de princípios bíblicos, métodos e ferramentas. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 7. → Nesse caso, o ato de anunciar de forma organizada as Boas Novas aos pecadores perdidos é praticar o que denominamos de EVANGELIZAÇÃO EM AÇÃO, que pode acontecer de forma contínua, pontual ou eventual. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 8. → Evangelização Pontual: Compreende o anúncio do Evangelho sem o compromisso de ensiná-lo, ignorando a instrução específica de Jesus de ir e fazer discípulos (Mt 28.19). Nesse tipo de evangelização acredita-se que os frutos crescerão por si só, sem cultivo ou cuidado do evangelizador. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 9. → Evangelização Eventual: Acontece em igrejas onde a evangelização é apenas uma das muitas atividades da igreja, não a atividade essencial. Ou seja, é aquela que acontece em dias específicos: dias de festas, nas férias, na páscoa, no natal e ano novo e depois nunca mais. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 10. → Evangelização Contínua: É a evangelização que continua mesmo depois de a pessoa “aceitar a Jesus”. Nesse caso, entende-se a evangelização como estilo de vida e um modo de ser igreja. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 11. → Observando essas características podemos afirmar que a evangelização contínua é o que se espera de uma igreja, cuja preocupação é realizar a obra de Deus pensando em plantar, cultivar e colher. → Dizemos então que na igreja onde existe a evangelização contínua, o evangelismo em ação é uma atividade permanentemente organizada. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 12. A seguir, com o objetivo de colaborar para a melhor compreensão deste tema, expomos os três aspectos que constituem a ação evangelizadora contínua: Proclamação, Convencimento e Integração. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 13. a) Proclamação: É a comunicação ao pecador a respeito de sua condição de escravo do pecado, da natureza e conseqüência dessa escravidão, do amor de Deus e Sua providência em Jesus Cristo para salvação do pecador e da chamada divina para uma decisão por Cristo Jesus. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 14. b) Convencimento: O evangelizador nesta ação é um instrumento nas mãos do Espírito. Pois somente o Espírito Santo pode convencer e mudar o coração do pecador. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 15. c) Integração: Após a conversão, o pecador deve ser levado a um compromisso com o corpo visível de Cristo (a Igreja), onde será discipulado, levado ao desenvolvimento e amadurecimento da sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13). Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 16. Agora, vamos dar uma paradinha para, a partir das seguintes perguntas, fazer uma auto-reflexão sobre a nossa postura em relação a evangelização: → Qual é o seu alvo a cada visita evangelística? → Evangelizar é apenas um item de sua agenda ou faz parte da convicção de sua chamada à Grande Comissão? Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 17. Você evangeliza de forma passiva ou de forma ativa? Isto é, só evangeliza com o exemplo e o modo de vida, mas não fala sobre o Evangelho, ou além de seu testemunho pessoal, você aproveita as oportunidades para pregar (verbalmente) o Evangelho “a toda criatura”? Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 18. Porque devemos evangelizar? → É uma ordem imperativa do nosso Senhor Jesus Cristo (Mc 16.15). → É uma atitude de amor e obediência. → O Evangelho nos revela o único Salvador para a humanidade. → É característica fundamental da igreja que se diz evangélica.
  • 19. O ato de evangelizar: o que significa? → Não é profissão. → Não é dar esmola. → Não é reformar as pessoas. → Não é magnetizar o pecador. → Não é prerrogativa apenas do Oficial da Igreja. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 20. O ato de evangelizar: o que significa? → Evangelizar é pescar (Mt 4.19). → Evangelizar é ceifar (Mt 9.38). → Evangelizar é procurar o que se havia perdido (Mt 18.11). → Evangelizar é privilégio supremo do crente (1 Pe 2.21). → Evangelizar é levar a pessoa a ter contato com Cristo. Capítulo 1. Evangelismo e Evangelização: conceito e importância
  • 21. A Evangelização é uma tarefa intransferível e impostergável.
  • 23. Quem pode evangelizar? → Todo cristão. → O cristão que tem a certeza da salvação e tem vitória sobre o pecado. → O cristão cheio do Espírito Santo. → O cristão que ora. → O cristão que vive a doutrina. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 24. Onde podemos evangelizar? → Nos cultos; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 25. Onde podemos evangelizar? → Nas casas; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 26. Onde podemos evangelizar? → Nas ruas; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 27. Onde podemos evangelizar? → Nas casas de comércio; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 28. Onde podemos evangelizar? → Nos meios de transporte; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 29. Onde podemos evangelizar? → Hospitais, clínicas médicas, postos de saúde; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 30. Onde podemos evangelizar? → Asilos, orfanatos e creches; Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 31. Onde podemos evangelizar? → Nos presídios, nas clínicas de reabilitação. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 32. Recomendações para pregar nos lares!!! → Não demore muito no lar visitado, mas também, não se mostre apressado. → Deixe alguma literatura (exemplo: folhetos). → Convide a pessoa, a família, para visitar a igreja. → Forneça o endereço da igreja e o horário dos cultos. → Agradeça, gentilmente, a oportunidade de ter sido recebido no lar, e → Procure marcar outro dia e hora para continuar dialogando o Evangelho. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 33. Recomendações para pregar nos hospitais!!! → Não fazer visita sem permissão. → Não entrar no quarto do enfermo sem avisar. → Não fazer visita logo após a operação. → Não fazer visita em grupos grandes. → Não levar crianças a não ser em casos excepcionais. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 34. Recomendações para pregar nos hospitais!!! → Não levar alimento sem aviso prévio. → Não fazer visita longa. → Observar o horário do hospital. → Falar com voz suave. → Refletir a alegria cristã. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 35. Vejamos, ainda algumas orientações elencadas por Eleny Aitken (1997), no manual de capelania hospitalar: → Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao tipo e duração de visita. → Não dê água ao paciente sem permissão da enfermagem. → Não apresente fisionomia emotiva ou de comiseração (piedade). → Não manifeste nojo de suas feridas, nem medo de contágio. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 36. Vejamos, ainda algumas orientações elencadas por Eleny Aitken (1997), no manual de capelania hospitalar: → Não aceite pedidos do paciente para obter resultados de exame médico, ou dar-lhe notícias de diagnósticos. → Fale num tom de voz normal. Não cochiche com outras pessoas no quarto. Ore num tom normal → Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras, assim como ao horário de refeições. Ceda sua vez. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 37. Vejamos, ainda algumas orientações elencadas por Eleny Aitken (1997), no manual de capelania hospitalar: → Não tente movimentar o doente sem a autorização da enfermagem. → Saiba que a dor e a medicação podem alterar o humor do paciente. → Se você estiver doente, não faça visitas. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 38. Lugares onde se pode anunciar o Evangelho, tanto por contato pessoal como distribuindo literatura (folhetos, porções bíblicas, jornais e revistas bíblicas, Bíblias, etc. Vejamos: → Nas filas: comércio, ônibus, bancos. → Nas portas: de bancos, de escolas, de feiras, de estádios, de estações, e → Nas festas: religiosas, esportivas. Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 39. Quando devemos evangelizar? “AGORA” !!!! Capítulo 2. Evangelizar: quem, onde e quando?
  • 41. Quando se trata de evangelização a primeira pergunta que surge é a seguinte: Qual o maior método de EVANGELIZAÇÃO? Para responder este questionamento, poderíamos perguntar a um pescador: qual o melhor método para pescar? Devo utilizar rede, arpão, tarrafa, anzol? Certamente, o pescador responderá: “Depende das circunstâncias”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 42. Sendo assim, a primeira recomendação que fazemos é para o cristão “pescador” estar atento a tudo que possa envolver direta ou indiretamente a ação evangelizadora. Para tanto, é preciso esse evangelizador-pescador (cristão) dispor-se a estar continuamente aprendendo. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 43. Então, neste capítulo, vamos aprender com quem sabe: com os cristãos da Igreja Primitiva, com os bons exemplos vindos de servos de Deus e, sem dúvida, vamos aprender a ser eficientes “pescadores de homens” com Aquele que nos convocou: o Mestre Jesus Cristo. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 44. A seguir vamos elencar algumas características da evangelização exemplar praticada pelos discípulos da Igreja Cristã Primitiva: → Avivamento; → Amor; → Oração; → Perseverança; → Sabedoria. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 45. O agir da Igreja Primitiva: 1. A igreja primitiva fez da evangelização sua meta prioritária. 2. A igreja primitiva tinha profunda compaixão pelas pessoas sem Cristo. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 46. O agir da Igreja Primitiva: 3. A igreja primitiva era muito flexível na prédica das Boas Novas, mas inteiramente oposta ao sincretismo (a mistura de outros elementos com o Evangelho) de qualquer tipo. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 47. O agir da Igreja Primitiva: 4. A igreja primitiva era muito aberta à liderança do Espírito Santo; em toda a expansão evangelística registrada em Atos, O Espírito é o elemento motivador e energizante. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 48. O agir da Igreja Primitiva: 5. A igreja primitiva não era indevidamente cônscia do papel do pastor. 6. Na igreja primitiva esperava-se que cada pessoa fosse uma testemunha de Cristo. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 49. O agir da Igreja Primitiva: 7. Na igreja primitiva construções não tinham importância. 8. Na igreja primitiva, a evangelização era um "bate-papo" espontâneo e natural sobre as boas novas. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 50. O agir da Igreja Primitiva: 9. Na igreja primitiva, a política adotada era ir ao encontro das pessoas, onde elas estivessem, e fazer discípulos entre elas. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 51. O agir da Igreja Primitiva: 10. Na igreja primitiva o Evangelho era sempre debatido nas escolas filosóficas, discutido nas ruas e até nas lavanderias. 11. Na igreja primitiva, ao que tudo indica, comunidades inteiras costumavam converter-se de uma só vez. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 52. O agir da Igreja Primitiva: 12. Na igreja primitiva o impacto maior era produzido pelas vidas transformadas e pela qualidade da comunidade cristã. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 53. Principais métodos usados na Evangelização daquela época: - O impacto da comunhão. - O valor do lar. - O emprego da defesa da fé (apologética). - A prioridade da conversa pessoal. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 54. O Pr. Orlando Boyer no seu livro “Esforça-te para ganhar almas”, cita algumas expressões de grandes homens de Deus, acerca do fervor de levar pessoas a terem um encontro com Cristo. São expressões que valem a pena lermos e, como servos humildes, refletirmos sobre o que esses cristãos evangelizadores nos ensinam: Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 55. Knox, assim rogava a Deus: “Dá-me a Escócia ou eu morro!” Whitefield, implorava: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!” Diz-se de Aleine: “Era insaciavelmente desejoso de conversão de almas, e para este fim derramava seu coração em oração e pregação”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 56. João Bunyan, disse: “Na pregação não podia contentar-me sem ver o fruto do meu trabalho”. Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 57. D. L. Moody: “Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-me com a Tua graça”. Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, onde fora como missionário, dizia: “Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 58. João Hunt, missionário entre os antropófagos, nas ilhas de Fidji, no leito de morte, orava: “Senhor, salva Fidji, salva Fidji, salva este povo. Ó Senhor, tem misericórdia de Fidji, salva Fidji!” João McKenzie, ajoelhado à beira do Lossie, clamava: “Ó Senhor, manda-me para o lugar mais escuro da terra!”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 59. Praying Hyde, missionário na Índia, suplicava: “Ó Deus, dáme almas ou morrerei!” Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 60. Quando aqueles que assistiam a morte de Davi Stoner, pensavam que seu espírito já tivesse voado, ele se levantou na cama, e clamou: “Ó Senhor, salva pecadores! Salva-os as centenas e salva-os aos milhares!”, e findou a sua obra na terra. O desejo ardente da sua vida, dominava-o até a morte. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 61. Davi Brainerd falava: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 62. Brainerd podia dizer de si: “Não me importava o lugar ou a maneira que tivesse de morar, nem por qual sofrimento tivesse de passar, contanto que pudesse ganhar almas para Cristo. Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a primeira coisa em que me ocupava essa era grande obra; não tinha outro desejo a não ser a conversão dos perdidos”. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 63. Aprendendo com o Mestre: Jesus Cristo. → Ouvir Deus. → Leitura bíblica com foco. → Estudar a Palavra de Deus. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 64. Veja a seguir, cinco sugestões para que o estudo da Bíblia seja realizado de forma eficiente e proveitosa: → Faça uma agenda de vida; → Elabore um plano de estudo e tenha metas; → Adquira material de apoio; → Mantenha comunhão com o autor; → Não desista do plano, alcance a meta. Capítulo 3. Aprendendo a Evangelizar: História e exemplos
  • 66. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização Evangelismo em Massa Evangelismo Pessoal
  • 67. Vamos tratar neste capítulo sobre as modalidades de evangelização denominadas “pessoal” e “coletiva” (ou em massa). A evangelização pessoal e a evangelização em massa tiveram origem com a Igreja Primitiva. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 68. A igreja do presente século continua praticando essas duas modalidades de evangelização: pregando para milhões de pessoas face a face, bem como, compartilhando as boas novas com as multidões que frequentam cruzadas, retiros, seminários e outros tipos de reuniões cujo objetivo maior é evangelizar. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 69. Devemos estar empenhados em todos os conceitos possíveis da evangelização em massa, para alcançarmos o maior número possível dos que podem ser atraídos a uma reunião evangelística pública. Entretanto, é fundamental estarmos envolvidos na evangelização pessoal para alcançarmos os milhões de indivíduos que não frequentam esse tipo de reunião (cruzadas, por exemplo). Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 70. As duas modalidades são singulares, importantes e necessárias. Contudo, lembremo-nos de que a Igreja Primitiva ocasionalmente tinha reuniões em massa. Os maiores resultados deles eram sempre efetivados através de crentes que estavam empenhados na evangelização pessoal, ganhando as pessoas para Cristo num ministério face a face, de casa em casa. “E o Senhor acrescentava à igreja diariamente” (At 2.47). Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 71. O que é Evangelização em massa? Consiste em entregar a mensagem do evangelho a toda uma multidão de uma só vez. Onde o seu sucesso depende de dois fatores: → Fator Divino – Tudo deverá ser feito sob a direção do Espírito de Deus. → Fator Humano – Devemos fazer um esforço humano para que os objetivos propostos sejam alcançados.
  • 72. Para realizarmos o evangelismo é necessário colocarmos antes várias questões: → Por quê há a necessidade de realizar essa Cruzada/Seminário/Congresso? → O que é que pretendemos alcançar? → Quem deve assistir e quem deve pregar? → Quando deve ser realizada? → Onde deve ser realizada?
  • 73. O preparo da Igreja para a Evangelização em massa: → Estar esclarecida sobre a natureza da obra a ser realizada; → Estar avisada de sua participação – a par dos planos; → Os membros devem ser instruídos para cooperar com sabedoria, inclusive na hora do convite para o compromisso com Cristo e aceitação da salvação. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 74. O local das reuniões evangelísticas: → Juntos aos núcleos residenciais (Temos de ir onde o povo está); → Um local acessível aos moradores de maior necessidade espiritual; → Organizar acesso para as pessoas que têm necessidades especiais; → Ambiente arejado e bem iluminado. Com várias saídas; Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 75. O local das reuniões evangelísticas: → Com maior número de bancos/cadeiras possível; → Lugar seguro; com instalação sanitária; → Ao ar livre, no último caso; → Sempre observar e respeitar as regras e as leis para locais públicos e particulares. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 76. A época dos trabalhos: → Deve-se escolher uma estação que não seja muito chuvosa. Se for época de chuva procurar um lugar que ofereça abrigo; → Aproveitar os feriados, os fins de semana e as épocas de férias. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 77. Serviço de publicidade ou divulgação: → Deve ser feito com tempo razoável de antecedência (um mês no mínimo); → Deve ser feito primeiro entre as Igrejas, caso vá envolver várias; → As questões denominacionais tornam-se secundárias nesse caso. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 78. As autoridades: → Devem ter conhecimento do acontecimento, quando possível; → Podem ser encaminhadas a um ou dois bancos especiais da nave do templo; → A plataforma do púlpito é reservada para o ministério da palavra. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 79. O povo - Deve ser alvo para receber maior tempo e variados meios de divulgação: → Panfletos, com endereço e uma orientação sobre o programa; → Faixas; → Com dizeres simples e colocados em lugares estratégicos; Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 80. O povo - Deve ser alvo para receber maior tempo e variados meios de divulgação: → Cartazes: Nas casas devem ser colocadas onde possam ser vistas pela maioria; → Casas: Devem ser visitadas e receberem convites verbais. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 81. Evangelização através dos meios de comunicação em massa: → Rádio; → Televisão; → Jornal; → Telefone; → Carro de som; → Internet. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 82. O evangelizador deve lembrar: → O microfone não é púlpito da Igreja; → Controlar as emoções; → Observar as normas gramaticais; → Ter conhecimento atualizado; → Ter preparo espiritual; → Falar muito em poucas palavras. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 83. As equipes de trabalho: algumas orientações. → Instrução: As equipes devem ser formadas por grupos de pessoas instruídas para desempenhar tarefas específicas; → Organizar a quantidade para obter qualidade: Cada equipe deve ter o número de pessoas de acordo com o volume de trabalho a fazer; Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 84. As equipes de trabalho: algumas orientações. → Qual o teu talento? Deve-se observar a aptidão de cada pessoa para o trabalho que irá realizar. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 85. As equipes de trabalho: algumas orientações. → Equipe de Recepção; → Equipe de Segurança; → Equipe de Limpeza; → Equipe de Intercessão; → Equipe de Visitação. → Equipe de Discipuladores. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 86. O que é Evangelização pessoal? É levar a mensagem a uma pessoa de cada vez ou a um pequeno grupo, mediante a conversação e o testemunho pessoal. Onde o alvo é tríplice: → Em primeiro lugar ele tem como objetivo maior, salvar o perdido. → Em seguida, ele busca restaurar aqueles que se desviaram da fé. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 87. Recomendações: → Desperte no(s) ouvinte(s) empatia e confiança. → O plano de salvação deve ser explicado de forma simples e objetiva. Por isso, você deve LER e ESTUDAR a Bíblia. → Utilize uma linguagem adequada ao(s) ouvinte(s) (senhor, senhora, criança, jovem etc.). Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 88. Recomendações: → Sempre dê oportunidade para a(s) pessoa(s) se decidir(em) por Cristo. Isto é, faça o apelo. → Se possível, após o apelo, ore pelo(s) ouvinte(s). → Se ele(s) aceitou(aram), apresente-o(s) ao Senhor Deus pedindo misericórdia. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 89. Recomendações: → Não se esqueça de agradecer a gentileza do não-cristão ouvir seu testemunho. → Convide o ouvinte a estar presente na igreja onde você congrega, ou o instrua a buscar uma igreja mais próxima da residência dele. → Mostre para o ouvinte que a porta está aberta para outra conversa. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 90. Recomendações: → Faça o possível para desenvolver um bom relacionamento com as pessoas que ouviram e vêem o seu testemunho pessoal. Isto pode fazer uma diferença enorme na maneira do ouvinte receber ou rejeitar o Evangelho. Lembre-se: as nossas ações e reações dizem quem realmente somos. Capítulo 4. Os dois tipos de evangelização
  • 92. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 93. Aparência: → Sua aparência pode atrair ou afastar uma pessoa. Sua roupa diz muito de você. Quando estiver evangelizando, dirija a atenção para Ele. A Bíblia dá os princípios básicos para a sua aparência. Seja modesto e moderado. Sua aparência deve ser um crédito para Cristo: → Cuide de sua expressão facial e sua roupa. → Vista-se de acordo com a ocasião. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 94. Recursos: → Bíblia. → Folhetos. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 95. Recomendações sobre a entrega de folhetos: → Não é bom dar um folheto antes de o ler e conhecê-lo bem. → O conteúdo do folheto deve estar adequado a cada tipo de pessoa: não-crente, desviado, crente. Há certas qualidades de folhetos, por exemplo, sobre a vinda de Jesus, que podemos distribuir a todas as classes de pessoas. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 96. Recomendações sobre a entrega de folhetos: → Devemos orar pelas pessoas a quem o folheto será entregue. → Não entregar folheto amassado ou sujo. → Não obrigar a pessoa a receber o folheto. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 97. Como entrar no assunto da Salvação? Com que palavras ou de que maneira podemos nos dirigir ao pecador, ao iniciar o assunto da salvação? Há quatro fatores que determinam isto: 1. O tempo disponível 2. O local 3. As circunstâncias 4. Os tipos de pessoas
  • 98. Como entrar no assunto da Salvação? A melhor maneira de aprender a entrar no assunto é praticando. O maior erro de todos é deixar passar a oportunidade e não tratar do assunto da salvação. Estudemos um por um, os quatro fatores que determinam a entrada no assunto da salvação:
  • 99. 1. O tempo disponível 1.1. Quando há muito tempo: Havendo muito tempo, é mais interessante e proveitoso mostrar conhecimento e ganhar a confiança da pessoa, antes de entrar no assunto. Isto levará pouco tempo. Seja como for, é bom atender para Tg 4.14. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 100. 1. O tempo disponível 1.2. Quando há pouco tempo: Num transporte na cidade ou em situação semelhante, em que o tempo é reduzido, e provavelmente não veremos a pessoa outra vez, o melhor é entrar logo no assunto. Às vezes o próprio pecador, ao mencionar um acontecimento, fornece o tema para a entrada no assunto. É melhor entrar no assunto assim, de modo natural, do que nós mesmos darmos origem.
  • 101. 1. O tempo disponível 1.3. Quando há um mínimo de tempo: Em situações em que não é possível falar senão algumas palavras, pode-se dar início ao assunto por meio dum folheto, jornal ou porções das Sagradas Escrituras. Quantos têm sido salvos por meio da página impressa, e, de modo especial, as Escrituras? Os folhetos deverão levar o carimbo com endereço da igreja. Devem ser examinados primeiro. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 102. 2. O local 2.1. Passando próximo a festas e outros locais de diversão: Mostrar que a vida aqui é passageira e que breve estaremos na presença do nosso Criador. O mundo passa e seus prazeres também. Ao findar a vida aqui, iremos prestar contas a Deus. O gozo terrestre é efêmero. Textos: Ec 11.9; 12.1; Jo 14.17; Rm 14. 12; Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 103. 2. O local 2.2. Num hospital, ou local semelhante: Podemos entrar no assunto falando do Médico Divino que cura a doença da alma e a doença do corpo. Mostrar que o preço dessa cura Ele já pagou por nós. Textos: Sl 103.3; Is 53.5; Mt 6.33; Lc 5.17-26. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 104. 2. O local 2.3. Na igreja, na hora do culto: Podemos convidar, conduzir à frente, etc. Numa hora dessa devemos ter toda prudência para não perturbar o culto nem o pregador. Uma pergunta muito costumeira é: "O Sr. já pensou em aceitar Jesus como seu Salvador?" Nunca se deve perguntar "O Sr. já é crente?" Uma pessoa pode ser crente em vários sentidos. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 105. 2. O local 2.3. Na igreja, na hora do culto: Outra coisa que podemos fazer durante o culto é orar pelo pregador e pelos pecadores, para que Deus opere em ambos. Na hora do apelo, muitos não têm coragem de se manifestarem, apesar de sentirem a chamada de Deus para a salvação. Numa hora dessas, Deus pode guiar-nos a tais pessoas e ajudá-las, assim como dirigiu o evangelista Filipe na estrada deserta de Gaza. Para que Deus nos use assim, é preciso estarmos conforme Is 6.8b.
  • 106. 3. As circunstâncias As circunstâncias e fatos do momento à nossa volta servem para introduzir o assunto da salvação. Exemplos: 3.1. A natureza ao redor, isto é, montanhas, mar, céus. Podemos começar declarando que Deus fez isso para a sua glória e para o bem do homem (Gn 1.26,28; Sl 19.1). Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 107. 3. As circunstâncias 3.2. A falta de tempo que todo mundo reclama. Podemos começar declarando que Deus deve ter toda prioridade do nosso tempo, e que o assunto da salvação não deve ser adiado, porque quando Ele nos chama para a outra vida, não podemos dizer não. Textos: Is 55.6; Jr 8.20; Am 4.12; Mt 25.10-12. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 108. 3. As circunstâncias 3.3. Se o assunto é o espantoso progresso da Ciência, podemos começar dizendo que isto é sinal do fim dos tempos, segundo a Palavra de Deus. Textos: Dn 12.4; Lc 21.11. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 109. 3. As circunstâncias 3.4. As catástrofes que acontecem cada vez mais aqui e ali, como tufões, inundações, terremotos, epidemias, etc. Também são sinais do fim e avisos de Deus, dado o aumento do pecado na face da terra. Textos: Jl caps. 1 e 2. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 110. 3. As circunstâncias 3.5. O estado de tensão, guerra fria (e quente), inquietação, levantes, greves, tumultos pelo mundo afora. Perigos de guerra atômica e suas conseqüências imprevisíveis. Podemos falar de Cristo - o abrigo seguro e eterno contra todos os perigos e incertezas. Textos: Sl 91; 94.22; 121; Jo 14.1. Podemos mostrar que a paz vem pela justiça (Is 32.17). Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 111. 3. As circunstâncias 3.6. Em ambiente de tristezas e dificuldades, podemos afirmar que, para os fiéis do Senhor, isso breve findará e entrarão no gozo eterno com o mesmo Senhor. Textos: Rm 8.18-23; Ap 7.15-17. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 112. 3. As circunstâncias 3.7. Em caso de morte ou falecimento, podemos afirmar que para os que estão com Cristo, a morte é o outro lado da vida - e de uma vida melhor. Textos: Jó 19.25,26; Lc 16.22,23; Fp 1.21-23. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 113. 3. As circunstâncias 3.8. Em caso de morte repentina, inesperada, podemos falar sobre a necessidade de se estar preparado para encontrar o nosso Criador a qualquer instante. Textos: 1 Sm 20.3; Am 4.12; Mt 25.10; Lc 12.20. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 114. 3. As circunstâncias 3.9. Se o assunto é política em geral, podemos falar do Rei dos reis e Senhor dos senhores, que em breve reinará com justiça e paz perfeita. Textos: Is 9.6; 11.1-9; Jr 23.5; Lc 1.32,33; Ap 19.15,16. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 115. 4. Os tipos de pessoas São três os tipos ou classes de pessoas com que temos de tratar: - Não-crentes; - Crentes; - Desviados. Estes tipos ou classes de pessoas são um dos fatores que determinam a maneira de entrarmos no assunto da salvação. Vejamos cada um:
  • 116. 4. Os tipos de pessoas → Os não-crentes que desconhecem o Evangelho: Podem ser pessoas sinceras, brandas, gentis e que sinceramente desejam ser salvas, ou podem ser pessoas indiferentes, desapercebidas, desinteressadas, cheias de desculpas, zombeteiras, religiosas ou opostas à religião. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 117. 4. Os tipos de pessoas → Os não-crentes que conhecem o Evangelho: Conhecem, mas não são salvos. Estes são os crentes nominais. Existem os freqüentadores de igrejas e os que têm o Evangelho apenas como uma religião e nada mais. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 118. 4. Os tipos de pessoas → Os cristãos: A evangelização pessoal entre cristãos é tão somente assistência e auxílio espiritual através das Escrituras. Mais uma vez é preciso o evangelizador conhecer devidamente o Livro Sagrado para que o Espírito Santo use o texto que Ele quiser. Isso pode acontecer de várias maneiras. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 119. 4. Os tipos de pessoas → Os desviados: Estes são os que deixaram o caminho do Senhor. Se eram membros da igreja, foram disciplinados. Nessa situação, ficam sem comunhão com a igreja. Se não eram membros, estão sem comunhão com o Senhor da mesma maneira. Capítulo 5. Evangelização: Posturas e Atitudes
  • 120. Vamos encerrando este livro com a certeza de que Deus nos deu a tarefa de viver e pregar as Boas Novas. Foi pensando assim que embarcamos nesse trajeto com o propósito de colaborar para a igreja avançar níveis mais eficientes na propagação do Evangelho. Considerações Finais
  • 121. Basicamente, procuramos apresentar os fundamentos bíblicos sobre a evangelização dos povos, considerações sobre a ação evangelizadora e orientações para compartilhar o Evangelho; e, dentro de seus limites, o livro refletiu sobre uma tríade de doutrinas bíblicas: a obra de Cristo, a natureza da salvação e o destino dos ímpios, temas relevantes para o conhecimento dos cristãos que decidirem fazer da evangelização um estilo de vida. Considerações Finais
  • 122. Ressaltamos, ainda que este nosso estudo pelos domínios da evangelização é, evidentemente, muito sumário. Como, em tão poucas páginas, dar uma exposição justa de um tema tão rico de informações e orientações bíblicas? Mas, esperamos ter conseguido situar os leitores e estudiosos no contexto bíblico da ordenança divina, motivando-os a cumprirem a Grande Comissão (Mt 28.16-20). Considerações Finais