1. LIVROS HISTÓRICOS
A HISTÓRIA DA NAÇÃO DE ISRAEL E AS MENSAGENS
PROFÉTICAS REGISTRADA NOS DOZE LIVROS HISTÓRICOS
ESCOLA DE EVANGELISMO E PREPARAÇÃO DE
OBREIROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
M. MADUREIRA – EEPOAD
3. Sumário
Introdução
Capítulo 1. Livro de Josué
Capítulo 2. Livro de Juízes
Capítulo 3. Livro de Rute
Capítulo 4. Primeiro Livro de Samuel
Capítulo 5. Segundo Livro de Samuel
Capítulo 6. Primeiro Livro de Reis
Capítulo 7. Segundo Livro de Reis
Capítulo 8. Primeiro Livro de Crônicas
Capítulo 9. Segundo Livro de Crônicas
Capítulo 10. Livro de Esdras
Capítulo 11. Livro de Neemias
Capítulo 12. Livro de Ester
Considerações Finais
4. Introdução
Neste livro nos propomos a estudar os livros históricos
do Antigo Testamento e para tal precisamos compreender
inicialmente a divisão da História Israelita, pois estudar os
Livros Históricos das Escrituras, é estudar a história dessa
nação escolhida para ser luz entre as nações.
5. Vejamos a divisão que é a de maior aceitação e mais
recomendada:
I - Da conquista da terra à morte de Salomão;
II - Da morte de Salomão até o cativeiro babilônico;
III - Do cativeiro babilônico ao término do Velho
Testamento.
6. Acerca das épocas ou divisões da história de Israel
serão estudadas obedecendo aos seguintes eventos:
- A conquista de Canaã nos dias de Josué;
- Os Juízes;
- Monarquia (Reino Unido);
- Reino Dividido;
- O Reino de Israel conhecido por Reino do Norte;
- Cativeiro de Judá.
7. A conquista de Canaã nos dias de Josué;
Simbolizada pela derrubada dos muros de Jericó, onde
eles ganharam sua primeira vitória na Terra Prometida.
8. Os Juízes;
Chefes militares e magistrados civis. Os registros são
dos primeiros 300 anos após a conquista, quando Deus
usou os inimigos para oprimir Israel por causa de seu
pecado, mas depois levantava um libertador (juiz).
9. Monarquia (Reino Unido);
A época da monarquia abrange os reinos de Saul, Davi e
Salomão. Nessa época as doze tribos viviam unidas,
formando uma só nação.
10. Reino Dividido;
Salomão foi o mentor da idolatria introduzida em Israel.
As bases da nação se debilitaram causando a divisão da
nação em dois reinos: Reinado de Judá composta por duas
tribos e Reinado de Israel composta por dez tribos.
11. O Reino de Israel conhecido por Reino do Norte;
O Reino de Israel conhecido por Reino do Norte era
dominado pela idolatria, é conquistado e levado cativo
para Assíria. Nessa época, Judá permanece em pé por mais
100 anos.
12. Cativeiro de Judá.
Abatido pelos babilônico, Judá foi levado ao cativeiro na
Babilônia e lá ficou por aproximadamente 70 anos. Depois
de vários anos de cativeiro, muitos dos judeus voltam a
sua terra para reconstruir o templo e novamente habitar
em Jerusalém.
13. O livro de Josué é a continuação do Pentateuco. Relata
a travessia do Jordão por Israel, depois da morte de
Moisés, para a entrada em Canaã, bem como a conquista
e o povoamento de Canaã pelas doze tribos sob a
liderança de Josué.
Capítulo 1. Livro de Josué
14. Tema e Caráter do Livro:
Israel está agora em condições de tomar posse de
Canaã e cumprir sua missão de ser testemunha perante as
nações quanto a unidade, e defensor da Lei.
O livro é uma narrativa da campanha militar chefiada
por Josué, sucessor de Moisés, e pela qual Israel
conquistou a terra prometida.
É um livro agressivo!!!!!!
15. A mensagem:
- A principal é a fidelidade a Deus;
- Mostra também o valor da regra;
- A terceira mensagem revela o horror e o ódio que Deus
vota ao pecado;
- A quarta mensagem tem sentido espiritual.
16. O Autor:
Não há razões para duvidar que Josué tenha sido o
autor deste livro. O Talmud afirma que Josué o escreveu
todo, exceção feita aos últimos cinco versículos,
atribuídos a Finéias, Js 24.33.
17. O Autor:
Flávio Josefo, historiador judeu que viveu entre 37 e
103 d.C. dizia que “Josué tinha 85 anos quando se tornou
o sucessor de Moisés.” Calcula-se que a conquista dos
cananeus tenha levado cerca de sete anos. A partir de
então, Josué passou o restante de sua vida estabelecendo
e governando as doze tribos. Josué foi o responsável por
Israel durante cerca de 25 anos. Morreu aos 110 anos de
idade e Foi sepultado em Timnate-Sera, em Efraim.
18. Conteúdo Literário:
I – A Entrada na Terra (1 a 5);
a) Deus declara estar com Josué (1);
b) Os dois espiões e Raabe (2);
c) Atravessando o Jordão (3);
d) O memorial de doze pedras (4);
e) A primeira Páscoa na Terra Prometida (5).
19. II – A Terra Subjugada (6 a 12);
a) A queda de Jericó (6);
b) O pecado no arraial e a destruição de Ai (6-7);
c) A Lei é registrada no Monte Ebal (8.30-35);
d) A batalha em que o Sol parou (9-10);
e) A vitória sobre os reis do Norte (11);
f) A lista dos reis derrotados (12).
III – A Terra Dividida (13 a 22);
IV – A Despedida de Josué (23 e 24).
20. Historicamente, Juízes fornece o relato principal da
história de Israel na terra prometida, da morte de Josué
aos tempos de Samuel.
Teologicamente, revela o declínio espiritual e moral das
tribos após se estabelecerem na terra prometida.
O título “Juízes” é devido aos líderes levantados
intermitentemente por Deus, para que houvesse liderança
em época de emergência durante o período que vai de
Josué até o reinado de Saul.
Capítulo 2. Livro de Juízes
21. Tema do Livro:
Josué é o livro da vitória; Juízes, o livro do fracasso.
A história do livro pode resumir-se em quatro palavras:
PECADO;
SERVIDÃO;
TRISTEZA; e
SALVAÇÃO.
22. O Autor:
O autor deste livro é desconhecido. Provavelmente
escreveu-o Samuel, o profeta e último juiz em Israel
durante seu afastamento parcial de líder do povo, depois
que Saul fora escolhido como rei.
23. Conteúdo Literário:
I – O Período depois de Josué (1 a 3.4):
a) A vitória incompleta das tribos (1);
b) A visita do anjo (2.1-5);
c) Resumo dos acontecimentos que resultam na
apostasia de Israel (2.6 a 3.4).
24. II – As apostasias, cativeiro e libertações de Israel (3.5 a
16):
Houve doze juízes (excluindo Abimeleque que foi
usurpador), são citados sucessivamente:
1. Otoniel (3.9): Foi o primeiro juiz de Israel, e talvez um
dos melhores, pois pouco se diz a respeito dele, e nada de
mal.
2. Eúde (3.12-30): Foi da tribo de benjamim, livrou Israel
da opressão dos amonitas e os moabitas expulsando-os.
3. Sangar (3.31): Matou 600 filisteus e salvou Israel.
25. 4. Débora (4 e 5): Mulher da tribo de Efraim. É juíza num
período em que Israel está sendo devastado por uma
coligação de cananeus sob o comando de Sísera. Então
associada a Baraque, guiando a Naftali e Zebulom
derrotou os cananeus.
5. Gideão (6-9): Foi um juiz ideal, expulsou os midianitas
do território de Israel.
6. Tola (10.1): Subjugou os amonitas.
7. Jair (10.3): Subjugou os amonitas.
26. 8. Jefté (10.6-11.21): Socialmente repudiado pela tribo de
Manassés, é juiz numa ocasião em que Israel está sendo
ameaçado por uma coligação de potências lideradas pelo
rei Amom.
9. Ibsã (12.8): Perseguiu os filisteus.
10. Elom (12.11): Perseguiu os filisteus.
11. Abdom (12.13): Perseguiu os filisteus.
12. Sansão (13-16): Foi da tribo de Dã, livrou Israel da
opressão dos filisteus.
27. A nossa Bíblia interrompe a história do povo de Israel
com o pequeno livro de Rute, onde descreve eventos na
vida de uma família israelita durante o tempo dos Juízes
(1.1).
O livro conta a história da moabita Rute, casada com
um rico proprietário, de nome Boaz, um dos antepassados
de Davi.
Capítulo 3. Livro de Rute
28. Tema do Livro:
O tema central do livro é a REDENÇÃO. A palavra
“redenção” ocorre 23 vezes nesse livro. Rute pode ser
considerada um tipo da igreja cristã, ao passo que Boaz, o
parente resgatador, é um tipo de Cristo, que é nosso
Redentor.
29. Conteúdo Literário:
I – Rute decidindo (1);
II – Rute servindo (2);
III – Rute descansando (3);
IV – Rute recompensada (4).
31. Tema - O Livro de Samuel é um livro de transição. É o
registro da passagem do governo de Israel por juízes ao
governo por reis, e da passagem do governo de Deus, o
Rei invisível — que fez com que fossem diferentes das
outras nações — ao governo de um rei visível que fez com
que fossem como as outras nações.
Capítulo 4. Primeiro Livro de Samuel
32. Tema - “O Livro de Samuel é uma história que inclui o
atrativo pessoal de biografia. O conteúdo pode agrupar-se ao
redor de três pessoas: — Samuel, um patriota e juiz de
coração humilde e consagrado, servindo obedientemente a
Deus; Saul, um rei egoísta, pródigo, ciumento e obstinado,
faltoso e infiel na lealdade a seu Deus; Davi, “um homem
segundo o coração de Jeová, o doce cantor de Israel, um varão
de oração e louvor, provado, disciplinado, perseguido e
finalmente coroado monarca de todo Israel”.
Capítulo 4. Primeiro Livro de Samuel
33. Autor - Supõe-se, geralmente, que Samuel escreveu o
livro até o capítulo 24; e pelo fato de que os profetas Natã
e Gade são mencionados juntamente com Samuel em 1 Cr
29:29, como biógrafos dos acontecimentos da vida de
Davi, conclui-se que eles foram os autores dos capítulos
restantes.
Capítulo 4. Primeiro Livro de Samuel
34. O conteúdo do livro de Samuel pode agrupar-se ao
redor de três pessoas: Samuel, Saul e Davi.
I. Referente a Samuel (1-7);
II. Referente a Saul (8-15);
III. Referente a Davi (16-31).
Conteúdo Literário
35. 1. O nascimento de Samuel (1 a 2:11);
2. A vocação de Saul (2:12 a 3);
3. A arca é tomada (4, 5);
4. O regresso da arca (6, 7).
I. Referente a Samuel
36. 1. O nascimento de Samuel (1 a 2:11) – Samuel pertencia
a tribo de Levi (1 Cr 6:33-38). Sua mãe Ana deve ser
reconhecida como exemplo de mãe segundo a vontade de
Deus. Ela considerava seu filho uma dádiva graciosa da
parte de Deus, e expressou sua intenção de cumprir seu
voto, entregando seu filho ao Senhor.
I. Referente a Samuel
37. 2. A vocação de Samuel (2:12 a 3) – Samuel era profeta
(3.20). Atuou como sacerdote, oferecendo sacrifícios
(7.9). E foi juiz de Israel (7.15-17). Foi o último dos juízes,
o primeiro dos profetas e o fundador da monarquia.
I. Referente a Samuel
38. 3. A arca é tomada (4, 5) – A arca era um símbolo da
presença da glória do Senhor. Ela ia diante dos israelitas
nas suas peregrinações pelo deserto e algumas vezes ante
o exército em tempo de guerra. Diante da arca os chefes
consultavam a vontade do Senhor. Israel, em sua condição
de apostasia, fez uso supersticioso deste móvel sagrado,
pensando que o seu mero uso formal lhe traria a vitória.
Confiaram “nela” em vez de confiar no poder do Senhor
do qual era símbolo.
I. Referente a Samuel
39. 3. A arca é tomada (4, 5) – Depois de sua captura pelos
filisteus, a arca nunca mais foi levada a Siló, que por isso
deixou de ser um lugar de importância. A arca permaneceu
nas cidades filisteias durante sete meses, período em que
os filisteus sofreram grandes pragas.
I. Referente a Samuel
40. 4. O regresso da arca (6, 7) – Foram tão grandes as pragas
que os filisteus imploraram que os israelitas aceitassem de
volta a arca – e este a acolheram com jubilo! Ela foi levada
para Bete-Semes e depois para Quiriate-Jearim, onde
permaneceu durante 20 anos (7.2). Posteriormente, Davi
Levou a arca para Jerusalém e armou uma tenda para ela (2 Sm
6.12; 2 Cr 1.4). A arca permaneceu na tenda até que Salomão
edificasse o Templo. Nada se sabe da história da arca depois da
destruição de Jerusalém pelos babilônicos, uns quatrocentos e
cinquenta anos depois.
I. Referente a Samuel
41. 1. Israel exige um rei (8);
2. Saul escolhido e ungido (9, 10);
3. A primeira vitória de Saul e a proclamação do reino
por Samuel (11, 12);
4. Saul rejeitado (13-15).
II. Referente a Saul
42. 1. Israel exige um rei (8) – Os israelitas pediram um rei
humano, para que fossem “como todas as outras nações; e o
nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas
guerras” (v.20). Embora aquele que não fosse o momento
de Deus para eles terem um rei, e fosse injusta a sua
motivação, Deus os atendeu no que pediram. Deus,
portanto, permitiu que seu povo, da mesma forma que
outros povos, se unificasse debaixo do governo de um rei,
o primeiro rei, Saul.
II. Referente a Saul
43. 2. Saul escolhido e ungido (9, 10) – Saul pertencia a tribo
de Benjamim. Alto, de boa aparência e aparente
humildade, Saul foi escolhido de acordo com os padrões
humanos.
II. Referente a Saul
44. 3. A primeira vitória de Saul e a proclamação do reino
por Samuel (11, 12) – Saul começou seu reino com uma
vitória brilhante sobre os amonitas. Samuel manifestou o
verdadeiro coração de profeta, ao pleitear com o povo
para este permanecer fiel a Deus e à sua Lei. O próprio
Samuel permaneceu fiel a Deus, sem nunca se desviar, em
toda sua vida, da sua integridade original e pessoal, nem
da sua missão, nem da sua mensagem.
II. Referente a Saul
45. 4. Saul rejeitado (13-15).
O primeiro erro de Saul (13) – Seus sucessores
deixaram-no envaidecido em pouco tempo. A humildade
foi substituída pela soberba. Ele ofereceu sacrifício, que
era função exclusiva dos sacerdotes. Foi esse o primeiro
sinal do crescente conceito que Saul desenvolvia sobre a
própria importância.
II. Referente a Saul
46. 4. Saul rejeitado (13-15).
O segundo erro de Saul (14) – A ordem impensada que
impôs ao exército para que se abstivesse de alimentos, e a
sentença de morte igualmente impensada que decretou
contra Jônatas, mostrava ao povo que grande tolo os
israelitas tinham como rei.
II. Referente a Saul
47. 4. Saul rejeitado (13-15).
O terceiro erro de Saul (15) – Dessa vez, Saul
desobedeceu deliberadamente a Deus. Por causa disso,
teve de ouvir a sentença ameaçadora de Samuel: “Assim
como você rejeitou a palavra do Senhor, ele o rejeitou
como rei”.
II. Referente a Saul
48. 1. Davi ungido rei (16);
2. A vitória de Davi sobre Golias (17);
3. As perseguições e peregrinações de Davi (18-30);
4. A morte de Saul (31).
III. Referente a Daví
49. 1. Davi ungido rei (16) – Davi é ungido rei secretamente.
A unção não podia ter sido realizada abertamente, pois
nesse caso Saul teria matado Davi. O propósito de Deus
foi dar a Davi oportunidade de receber tratamento para
assumir o trono. Ele tomou Davi sob seus cuidados (v. 13).
III. Referente a Daví
50. 2. A vitória de Davi sobre Golias (17) – A disposição de
Davi em lutar contra Golias com o uso de um simples
cajado e uma funda demonstrava coragem sem
precedente e admirável confiança em Deus. A vitória de
Davi emocionou a nação inteira. Tornou-se genro do rei,
comandante dos exércitos e popularíssimo herói nacional.
III. Referente a Daví
51. 3. As perseguições e peregrinações de Davi (18-30) –
Saul tem inveja de Davi. A popularidade de Davi indispôs
Saul contra ele. Saul tentou matá-lo, mas Davi evadiu-se e,
durante anos, viveu como fugitivo nas montanhas e no
deserto.
III. Referente a Daví
52. 4. A morte de Saul (31) – Os filisteus invadiram a terra e
se acamparam no monte Gilboa. É importante ressaltar
que nessa altura Saul estava dominado pelo medo e
tentou conseguir, por meio de uma médium de Em-Dor,
uma entrevista com o espírito de Samuel. O certo é que
Saul, em seguida, suicidou-se na batalha. Reinou durante
40 anos.
III. Referente a Daví
53. Tema – Todo o livro concentra-se na figura de Davi. É o
quadro do ungido de Deus, para o qual os nossos olhos se
dirigem. É o quadro do homem segundo o coração de
Deus que iremos estudar. E começamos o nosso estudo
com esta pergunta: o que há em Davi que mereça um
título tão honorífico? Não o observamos de longe de
modo a vê-lo como rei, em posição elevada, rodeado por
toda a insígnia da realeza, mas sim observamo-lo de perto,
na sua familiaridade de homem.
Capítulo 5. Segundo Livro de Samuel
54. Autor – Os acontecimentos registrados no livro 2
Samuel foram acrescentados provavelmente ao livro de
Samuel (1 Cr 29:29) por Natã ou Gade. No original
hebraico, 1 e 2 Samuel formavam um livro. Foram divididos
pelos tradutores da Septuaginta (mais ou menos em 285
antes de Cristo), quando traduziram o Velho Testamento
para a língua grega.
Capítulo 5. Segundo Livro de Samuel
55. Esfera de ação – Desde a morte de Saul até a compra
do local do templo, abrangendo um período de 37 anos
(1010 a 970 a.C).
Capítulo 5. Segundo Livro de Samuel
56. I. A elevação de Davi (1-10);
II. A queda de Davi (11-20);
III. Os últimos anos de Davi (21-24).
Conteúdo Literário
57. 1. A morte de Saul (1);
2. Davi chega a ser rei sobre todo Israel (2-5);
3. A arca trazida a Jerusalém (6);
4. O pacto de Davi (7);
5. As conquistas de Davi (8-10).
I. A elevação de Davi (1-10)
58. 1. A morte de Saul (1) - Acreditam alguns eruditos que a
história do amalequita (2 Sm 1:4-10) fosse invenção sua. Seu
objetivo em vir Davi com as novas da morte de Saul foi achar
favor perante seus olhos. Imaginou que o rei se sentiria alegre
com a notícia da morte de seu inimigo. Davi, vendo o mau
motivo do jovem, castigou-o justamente. Ao fazê-lo desta
maneira, Davi agiu conforme o princípio que tinha seguido em
todos os seus tratos com Saul; reverência pelo ungido do
Senhor. Desejava evitar toda a aparência de ser cúmplice da
morte de Saul.
I. A elevação de Davi (1-10)
59. 2. Davi chega a ser rei sobre todo Israel (2-5) – Davi foi
reconhecido rei sobre todo Israel logo depois da morte de
Saul.
I. A elevação de Davi (1-10)
60. 3. A arca trazida a Jerusalém (6) - O trazer a arca foi um
ato louvável por parte de Davi mas a maneira de trazê-la
era uma violação da lei de Deus. A arca, em vez de ser
conduzida num carro, devia ter sido levada pelos
sacerdotes (Nm 4:14,15; 7:9).
I. A elevação de Davi (1-10)
61. 4. O pacto de Davi (7) – Os versos 8 a 17 relatam que Deus
fez um pacto com Davi, em que prometeu a ele e aos seus
descendentes o trono e o reino para sempre. Segundo o Dr.
Scofield: “Este pacto, sobre o qual o glorioso reino de Cristo
“da semente de Davi segundo a carne”, será fundado,
assegurava:
- Uma “casa” a Davi; a saber: posteridade, família.
- Um “trono”; a saber: autoridade real.
- Um “reino”; a saber: uma esfera de governo.
- Perpetuamente; “para sempre”.
I. A elevação de Davi (1-10)
62. 5. As conquistas de Davi (8-10) – Davi foi muito
bem-sucedido nas suas guerras. Subjugou os filisteus, os
moabitas, os sírios, os edomitas, os amonitas, os
amalequitas e todas as nações em derredor. “O Senhor
dava vitórias a Davi em todos os lugares aonde ele ia”
(8.6).
I. A elevação de Davi (1-10)
63. 1. O grande pecado de Davi (11, 12);
2. A rebelião de Absalão (13-20).
II. A queda de Davi (11-20)
64. 1. O grande pecado de Davi (11, 12) - Davi cometeu um
pecado dos mais vis, porém, com verdadeiro sentimento
de justiça de Jeová e de sua própria culpa, ele se
arrependeu em saco e cinza.
II. A queda de Davi (11-20)
65. 2. A rebelião de Absalão (13-20) - Não muito tempo após esse
acontecimento, Davi continuou ceifando o que havia semeado.
Seu filho Amnon praticou um ato de moralidade que levou
Absalão a assassiná-lo (13.28). Aitofel aconselha a Absalão a
cometer um ato que tiraria qualquer esperança de
reconciliação com seu pai e que obrigaria todos em Israel a
manifestar o seu parecer (16:21-23). Aitofel logo aconselhou a
Absalão o formar uma pequena força e capturar seu pai antes
que ele pudesse organizar um grande exército.
II. A queda de Davi (11-20)
66. 1. Os três anos de fome (21);
2. O cântico de Davi (22);
3. As últimas palavras de Davi (23);
4. O pecado de Davi por contar o povo (24).
III. Os últimos anos de Davi (21-24)
67. 1. Os três anos de fome (21) - Qual foi a causa da fome
mencionada no capítulo 21? Josué tinha feito um pacto
com os gibeonitas de modo que eles não seriam mortos
juntamente com os demais cananeus (Js 9.15-21; 2 Sm
21.1-3).
III. Os últimos anos de Davi (21-24)
68. 2. O cântico de Davi (22) - O capítulo 22 foi chamado por
Spurgeon “O retrospecto de gratidão”. No fim de sua
vida, Davi revê o passado, as vicissitudes e provas de sua
vida e reconhece com gratidão a graça e a fidelidade de
Jeová.
III. Os últimos anos de Davi (21-24)
69. 3. As últimas palavras de Davi (23) - Os primeiros sete
versículos do capítulo 23 registram as últimas palavras de
Davi. Nesta conexão se deve ler o Salmo 72, cujo último
versículo parece indicar que fosse a última oração de Davi.
Os versículos 16 e 17 nos dão uma idéia da devoção
destes homens para com Davi e do apreço de Davi ao valor
deles.
III. Os últimos anos de Davi (21-24)
70. 4. O pecado de Davi por contar o povo (24) - O fato de contar o
povo não foi em si mesmo ato pecaminoso; porque Moisés o fez
pela autoridade expressa de Deus. Mas Davi agiu, não somente
independente de tal ordem ou sanção, mas por motivos indignos do
divinamente escolhido rei de Israel; por motivos de orgulho e
vanglória. Agiu por auto-confiança e falta de confiança em Deus, e
sobretudo, por desígnios ambiciosos de conquista, para cujo êxito
estava resolvido a forçar o povo ao serviço militar e para averiguar
se podia ou não reunir um exército suficientemente grande para a
magnitude da empresa que pensava efetuar.
III. Os últimos anos de Davi (21-24)
72. Autor - O autor do Livro é desconhecido. Acredita-se
que Jeremias compilou os registros escritos por Natã, Gade
(1 Cr 29.29) e outros. É a história dos reis de Judá e Israel,
desde Davi até Acabe e o rei Josafá, num período de 118
anos desde 1015 até 897 a. C.
Capítulo 6. Primeiro Livro dos Reis
73. Mensagem – O livro foi escrito para apresentar as
causas do estabelecimento e do declínio do Reino.
Ensinando que Israel sempre progredia quando se
mantinha leal a Deus, mas quando o deixava, seu Reino e
sua moral degeneravam. A visão de 22.19 é
importantíssima.
Capítulo 6. Primeiro Livro dos Reis
74. I. O estabelecimento do reino de Salomão (1,2);
II. O reinado de Salomão (3-11);
III. A divisão e declínio do reino (12-22).
Conteúdo Literário
75. 1. A conspiração de Adonias (1.1-38);
2. Salomão nomeado por Davi (1.39-53);
3. A morte de Davi (2.1-11);
4. A subida de Salomão ao trono (2.12-26).
I. O estabelecimento do reino de Salomão (1,2)
76. 1. A conspiração de Adonias (1.1-38) – Adonias era o
quarto filho de Davi, era herdeiro aparente do trono
(2.15,22; 2 Sm 3.3,4), porque os três filhos mais velhos
(Amnom, Absalão e provavelmente também Quileabe) já
estavam mortos. Portanto, enquanto Davi jazia no leito
de morte e antes que Salomão fosse formalmente ungido
rei, Adonias conspirou para tomar o trono à força. Essa
conspiração, entretanto, foi frustada pelo profeta Natã.
I. O estabelecimento do reino de Salomão (1,2)
77. 2. Salomão nomeado por Davi (1.39-53) – Salomão era
filho de Davi e de Bate-Seba, a esposa de Urias (2 Sm 11.1
a 12.24). Embora não fosse o herdeiro aparente, foi
escolhido por Davi, e aprovado por Deus, para ser o
sucessor de Davi (1.30; 1 Cr 22.9,10).
I. O estabelecimento do reino de Salomão (1,2)
78. 3. A morte de Davi (2.1-11) - O assassinato duplo cometido
por Joabe tinha passado sem ser castigado. Quando foi
cometido, Davi não estava em condições de poder castigar a
Joabe; mas sentia todo o peso deste seu ato e, horrorizado,
proferiu uma imprecação contra este homem (2 Sm 3.29).
Mesmo no leito da morte, Davi pensa que é o seu dever, como
juiz supremo, dar ao seu sucessor uma ordem explícita acerca
disso. Pesava na sua consciência e ele desejava que de alguma
maneira a mancha fosse removida.
I. O estabelecimento do reino de Salomão (1,2)
79. 4. A subida de Salomão ao trono (2.12-26) – Os inimigos
de Davi e Salomão receberam sua retribuição.
I. O estabelecimento do reino de Salomão (1,2)
80. 1. Sabedoria de Salomão (3,4);
2. A construção do Templo (5-7);
3. A dedicação do Templo (8);
4. A glória e a fama de Salomão (9,10);
5. A queda de Salomão (11).
II. O reinado de Salomão (3-11)
81. 1. Sabedoria de Salomão (3,4) – Salomão herdara o trono
do reino mais poderoso então existente. Os tempos eram
de paz e de prosperidade. Salomão era dono de vastos
empreendimentos comerciais e suas façanhas literárias lhe
trouxeram fama. Escreveu 3.000 provérbios, mais de 1.000
cânticos, bem como obras obras científicas de botânica e
de zoologia (v. 22,23). Escreveu os livros bíblicos de
Eclesiastes e de Cântico dos Cânticos, bem como a maior
parte do livro de Provérbios.
II. O reinado de Salomão (3-11)
82. 2. A construção do Templo (5-7) – Salomão começou a
construir o Templo no quarto ano de seu reinado.
Construiu-o em conformidade com as instruções
específicas para a planta, transmitidas por Deus a Davi, pai
de Salomão. O Templo ficou pronto em aproximadamente
sete anos.
II. O reinado de Salomão (3-11)
83. 3. A dedicação do Templo (8) – Uma vez edificado o Templo, a
arca da Aliança foi nele colocada. Embora a arca parecesse
apenas uma simples e antiga caixa, em contraste com a
magnificência do próprio templo, era venerada por todo o
Israel. Os judeus bem sabiam que sem a arca, o Templo não
passaria de um edifício qualquer, uma vez que ela simbolizava
a presença de Deus. Os sacerdotes colocaram a arca no Lugar
Santíssimo e saíram de costas. No mesmo instante a glória do
Senhor desceu ali sob a forma de nuvem e fogo, e encheu o
Templo (2 Cr 5.13; 7.1).
II. O reinado de Salomão (3-11)
84. 4. A glória e a fama de Salomão (9,10) – A era de Davi e
Salomão foi a “Era de Ouro” da história dos hebreus. Davi
era guerreiro; Salomão era construtor. Davi levantou o
reino; Salomão construiu o Templo.
II. O reinado de Salomão (3-11)
85. 5. A queda de Salomão (11) – O reinado glorioso de
Salomão foi empanado por um grande erro: seus
casamentos com mulheres de outras nações, que traziam,
cada uma, o seu ídolo. Ele teve 700 esposas e 300
concubinas (v. 3), fato que faz esse sábio das eras parecer,
pelo menos nesse aspecto, nada mais que um insensato
vulgar. Muitas dessas mulheres eram filhas de governantes
gentios, e Salomão casou-se com elas com o propósito de
fazer alianças políticas.
II. O reinado de Salomão (3-11)
86. 1. Breve análise do reino e a sua divisão;
2. A religião no reino do Norte;
3. A religião no reino do Sul;
4. Uma divisão panorâmica;
5. Profeta Elias;
6. Ministério do Profeta Elias;
7. Elias x João Batista.
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
87. 1. Breve análise do reino e a sua divisão – O reino unido
durara 120 anos: 40 anos com Saul (At 13.21), 40 com
Davi (2 Sm 5.4) e 40 com Salomão (11.42). Depois da
morte de Salomão, o reino foi dividido. Dez tribos
formaram o reino do Norte e levaram consigo o nome
“Israel”. As outras duas tribos, Judá e Benjamim, formaram
o reino do Sul, chamado “Judá”.
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
88. 2. A religião no reino do Norte – Jeroboão, o fundador do
reino do Norte, visando ao propósito de manter separados
os dois reinos, adotou como religião oficial a adoração aos
bezerros no seu reino recém-formado. A adoração a Deus
passara a identificar-se com Judá, com Jerusalém e com a
família de Davi.
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
89. 3. A religião no reino do Sul – Judá, em princípio, adorava
a Deus, embora a maioria dos reis de Judá servisse aos
ídolos e andasse nos maus caminhos dos reis de Israel.
Alguns dos reis de Judá serviam a Deus, e em algumas
ocasiões, houve grandes reformas em Judá.
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
90. OS REIS DE ISRAEL E DE JUDÁ EM ORDEM CRONOLÓGICA
91. 5. Profeta Elias – Seis capítulos são dedicados ao reinado
de Acabe, o passo que a maioria dos reis de Israel recebe
cobertura histórica em apenas parte de um só capítulo. A
razão disso é que, em grande parte, a história de Acabe é a
história de Elias, que foi a resposta que Deus deu a Acabe
e a Jezabel. Deus enviou Elias com a finalidade de erradicar
o baalismo, uma religião cruel.
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
92. 6. Ministério do Profeta Elias:
- Sua mensagem a Acabe (1 Rs 17.1);
- Sua fuga ao ribeiro de Querite (17.2-7);
- Alimentado pela viúva de Zarefate. Ressuscita seu filho de entre
os mortos (17.8-24);
- Seu desafio aos sacerdotes de Baal, no Monte carmelo (18);
- Sua fuga ao Monte Sinai diante de Jezabel (19.1-18);
- A chamada de Elizeu (19.19-21);
- Sua denúncia de Acabe pelo assassinato de Nabote (21.17-29).
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
93. 7. Elias x João Batista – Elias e João Batista são
mencionados juntos no Novo Testamento, o último
cumprindo o ministério do primeiro com relação à primeira
vinda do Messias (Lc 1.17; Mt 1.10-13). Elias é o João
Batista do Velho Testamento.
III. A divisão e declínio do reino (12-22)
94. Tema - O segundo livro dos Reis é uma continuação da
história da queda de Judá e Israel, culminando no cativeiro de
ambos. Temos aqui a mesma história de fracasso do rei e do
povo, uma história de apostasia e idolatria. Embora este tenha
sido o grande período profético de Israel, a mensagem dos
profetas não foi ouvida. As reformas que se realizaram sob tais
reis como Ezequias e Josias foram superficiais. O povo logo
voltou a seus pecados e continuou praticando os mesmos atos
até que não houve mais nenhum remédio (2 Cr 36:15, 16).
Capítulo 7. Segundo Livro dos Reis
95. Mensagem – A norma divina para adoração e sua
moralidade têm sido violadas. Por isso o Senhor enviou
Seus (“homens de Deus”) para exortar e, se possível,
reconduzir o desviado a Deus. Eles vieram com um “Assim
diz o Senhor” para corrigir a falha do homem, apesar
disto, fez com que a ira de Deus se acendesse contra
Israel e Judá, e os entregou ao inimigo. Em tudo isso, Deus
cumpriu Sua palavra.
Capítulo 7. Segundo Livro dos Reis
96. I. O fim do ministério de Elias (1 a 2.13);
II. O ministério de Eliseu (2.14 a 13.21);
III. O declínio e a queda de Israel (13.22 a 17.41);
IV. O declínio e a queda de Judá (18.25 a 25.30).
Conteúdo Literário
97. Elias era natural de Gileade, a terra de Jefté. Filho da
solidão agreste dos vales e das montanhas, vestia-se de
um manto de pele de carneiros ou de pelos grosseiros de
camelos, tendo os cabelos compridos caindo-lhe pelas
costas.
I. O fim do ministério de Elias (1 a 2.13)
98. Sua missão era expulsar de Israel o baalismo. Seu ministério
pode ter durado 25 anos, atravessando os reinos dos ímpios
Acabe e Acazias. Tinha diante de si uma tarefa árdua e muito
desagradável. Pensava ter fracassado. E, embora desfrutasse
de mais intimidade com Deus do que tem sido concedido a
muitas pessoas, era tão completamente humano quanto nós:
pediu que Deus lhe tirasse a vida. Deus, entretanto, não
julgava que Elias tivesse fracassado. Tendo completado seu
serviço, Deus enviou uma delegação de carros angelicais para
conduzi-lo em triunfo aos céus.
I. O fim do ministério de Elias (1 a 2.13)
99. Os acontecimentos principais do ministério de Eliseu
são os seguintes:
1. O primeiro milagre de Eliseu — A divisão das águas do Jordão
(2.14);
2. O saneamento das águas más (2.19-22);
3. A maldição dos rapazes irreverentes (2.23-25);
4. A sua repreensão pela aliança de Jeosafá e Jorão (3.10-27);
5. O aumento do azeite da viúva (4.1-7);
6. Restauração da vida do filho da mulher sunamita (4.8-37);
II. O ministério de Eliseu (2.14 a 13.21);
100. Os acontecimentos principais do ministério de Eliseu
são os seguintes:
7. O saneamento da panela mortífera (4.38-41);
8. A alimentação dos 100 homens (4.42-44);
9. A cura de Naamã (5.1-27);
10. O machado feito flutuar (6.1-7);
11. Eliseu e o exército sírio (6.8-23);
12. A promessa de Eliseu de alimento (7.1-20);
13. Sua predição de 7 anos de fome (8.1,2);
14. A visita de Eliseu a Ben Hadade (8.7-15);
II. O ministério de Eliseu (2.14 a 13.21);
101. Os acontecimentos principais do ministério de Eliseu
são os seguintes:
15. O envio de um profeta para ungir a Jeú rei (9.1-10);
16. Enfermidade e morte de Eliseu (13.14-21).
II. O ministério de Eliseu (2.14 a 13.21);
102. Oséias, o último rei de Israel (730-722 a. C.), reinou
nove anos. Pagou tributo ao rei da Assíria, porém fez um
tratado secreto com o rei do Egito. Em seguida, vieram os
assírios e aplicaram o derradeiro golpe de morte ao reino
do Norte. Samaria caiu e seus habitantes seguiram os
demais israelitas ao cativeiro. O Império Assírio destruiu
o reino de Israel.
III. O declínio e a queda de Israel (13.22 a 17.41)
103. Os profetas daquela época eram Oséias, Isaías e
Miquéias. O reino do Norte durara duzentos anos. Cada
um de seus dezenove reis andara nos pecados de
Jeroboão, seu fundador. Deus enviara profeta e juízo após
juízo, num esforço para fazer a nação afastar-se de seus
pecados. Mas foi tudo em vão. Israel insistia em adorar os
ídolos. Não havia mais solução, e Deus removeu Israel de
sua terra.
III. O declínio e a queda de Israel (13.22 a 17.41)
104. O reino de Judá durou mais ou menos 150 anos mais
do que o de Israel. Sua história é muito mais luminosa do
que a de Israel. Enquanto sofreu muitas alterações de
dinastia, a linhagem real de Davi foi conservada intacta em
Judá. Enquanto a história de Israel apresenta uma
sucessão de revoltas e usurpações, a história de Judá é
relativamente pacífica. A preservação de Judá pode
explicar-se pelo fato de que havia de vir por seu intermédio
do Messias.
IV. O declínio e a queda de Judá (18.25 a 25.30)
105. Os capítulos 24 e 25 relatam o cativeiro de Judá.
Aconteceu em três períodos:
1. A primeira invasão de Nabucodonosor (24.1-2);
2. A primeira deportação à Babilônia (24.11-16);
3. O sítio e a destruição de Jerusalém e a deportação
final (25).
IV. O declínio e a queda de Judá (18.25 a 25.30)
107. Os tradutores gregos deram aos livros das “Crônicas” o
título de “coisas omitidas”. Notaram que muitas
informações colhidas nestes livros, não as haviam
encontrado em nenhum outro livro histórico, e dando-lhes
este título, queriam com isso, significar que as “Crônicas”
eram suplementos aos livros de “Samuel” e “Reis”.
Capítulo 8. O Primeiro Livro de Crônicas
108. A importância da preservação das tradições raciais e
espirituais pelos judeus.
A importância da lei, do templo e do sacerdócio no seu
contínuo relacionamento com Deus, muito mais
importante do que sua lealdade a um rei terreno; e
A esperança máxima de Israel na promessa divina de um
descendente messiânico de Davi assentar-se no trono para
sempre (1 Cr 17.14).
Propósito dos livros de 1º e 2º Crônicas
109. Os Reis foram escritos pouco depois do princípio do
cativeiro babilônico. As Crônicas foram escritos pouco
depois do regresso do cativeiro.
Os Reis foram compilados por um profeta – Jeremias; As
Crônicas, por um sacerdote – Esdras, a fim de animar o
povo a construir o templo.
A diferença entre “Reis” e “Crônicas”
110. Os Reis põem em relevo o trono dos reis terrestres. As
Crônicas, (O Templo) o trono terrestre do rei Celeste.
Os Reis tratam de Judá e Israel; Em Crônicas, Judá está
em evidência sendo Israel mencionado apenas
incidentalmente. E ainda, os Reis são livros políticos e
régios; e Crônicas são eclesiásticos e sacerdotais.
A diferença entre “Reis” e “Crônicas”
111. Primeiro, fornecem-se as dez gerações desde Adão até
Noé, e depois as dez gerações até Abraão. São listados os
filhos de Abraão e sua prole; a posteridade de Esaú e Seir,
que residia na região montanhosa de Seir; e os primitivos
reis de Edom.
As Genealogias
112. A partir do segundo capítulo, o registro trata dos
descendentes de Israel, ou Jacó, a partir de quem se traça
primeiro a genealogia através de Judá e, daí, por dez
gerações até Davi (2.1-14). São listadas também as
demais tribos, com referência especial a tribo de Levi e aos
sumos sacerdotes, terminando com uma genealogia da
tribo de Benjamim, como forma de apresentar o Rei Saul,
um benjamita, com quem começa então, em sentido
estrito, a narrativa histórica.
As Genealogias
113. A narrativa começa com o avanço do ataque dos filisteus na
batalha do monte Gilboa. Três dos filhos de Saul, incluindo Jônatas,
são mortos. Daí, Saul é ferido. Não desejando ser capturado pelo
inimigo, insta com seu escudeiro: “Puxa a tua espada e
transpassa-me com ela, para que não venham estes incircuncisos e
certamente abusem de mim”. Quando seu escudeiro recusa a
fazê-lo, Saul se mata. Assim morre Saul por agir “sem fé contra o
Senhor, referente à palavra de Deus que não guardou e também por
pedir a um médium espírita que fizesse uma consulta. E não
consultou a Deus” (10.4,13,14). Deus dá o reino a Davi.
A infidelidade de Saul resulta em sua morte
114. Com o tempo, as 12 tribos se reúnem a Davi em Hebron
e o ungem rei sobre todo o Israel. Ele captura Sião e
prossegue “ficando cada vez maior, porque o Senhor dos
exércitos está com ele” (11.9). Homens poderosos são
colocados no comando do exército, e por meio deles, Deus
salva “com uma grande salvação” (11.14). Davi recebe
apoio unido ao passo que os homens de guerra se reúnem
unanimemente para torná-lo rei. Há festejo e regozijo em
Israel.
Davi é confirmado no Reino
115. Davi consulta os líderes nacionais, e estes concordam
em mudar a Arca de Quiriate-Jearim, onde já está há cerca
de 70 anos, para Jerusalém. No caminho, Uzá morre por
irreverentemente desconsiderar as instruções de Deus, e a
Arca é deixada por algum tempo na casa de Obede-Edom
(Nm 4.15). Instruídos por Davi, os levitas seguem então o
procedimento teocrático ao transportar a Arca com
segurança a Jerusalém, onde é colocada numa tenda que
Davi havia armado para ela, em meio a dança e regozijo.
Davi e a arca do Senhor
116. Tendo sempre em mente exaltar e unificar a adoração a
Deus, Davi inicia seu desejo de construir uma casa para a
arca do pacto de Deus. Mas Deus declara que não será
Davi, e sim seu filho quem construirá uma casa para Ele, e
que Ele “há de estabelecer firmemente o seu Trono por
tempo indefinido”, mostrando benevolência como de pai
para filho (17.11-13).
Davi e a Casa de Deus
117. Mediante Davi, Deus cumpre agora Sua promessa de dar
a Terra Prometida inteira à semente de Abraão (18.3).
Numa rápida série de campanhas, Deus dá “salvação a
Davi” onde quer que ele vá (18.6). Em esmagadoras
vitórias militares, Davi subjuga os filisteus, abate os
moabitas, derrota os zobaítas, obriga os sírios a pagar
tributo e conquista Edom e Amom, bem como Ameleque.
As conquistas de Davi
118. Davi explica a Salomão que Deus não lhe permitiu
construir a casa de Deus, por ter ele sido homem de
guerras e sangue. Exorta seu filho a ser corajoso e forte
neste empreendimento, dizendo: “Levanta-te e age, e que
Deus mostre estar contigo” (22.16).
Os preparativos de Davi para o Templo
119. Faz-se um recenseamento, desta vez pela vontade de
Deus, para reorganizar o sacerdócio e os serviços levíticos.
Os serviços levíticos são descritos aqui com mais
pormenores do que em qualquer outra parte das
Escrituras.
Davi faz preparativos para a adoração de Deus
120. Autor e data – O livro de 2º Crônicas não revela
especificamente o nome do seu autor. A tradição é que 1º
e 2º Crônicas foi provavelmente escrito entre 450 e 425
a.C.
Capítulo 9. O Segundo Livro de Crônicas
121. Propósito do Livro – 1º Crônicas, 2º Crônicas foi
dirigido ao remanescente judaico que retornara, sentindo
a urgente necessidade de reaver sua herança espiritual. Ao
invés de salientar o lado sombrio do passado de Israel, o
livro enfatiza o avivamento, a reforma e a recuperação da
fé para os exilados desalentados, que buscavam na terra
prometida um futuro e uma esperança redentora.
Capítulo 9. O Segundo Livro de Crônicas
122. Esfera de Ação – Desde a morte de Saul até o decreto
de Ciro, abrangendo um período de 520 anos; desde 1056
até 536 a.C.
Capítulo 9. O Segundo Livro de Crônicas
123. Ao ler este livro, uma frase se destaca: Buscai ao Senhor;
Oração e confiança no Senhor com segredo do sucesso;
Um estudo destas escrituras, com espírito de oração,
revelará a mensagem que elas trazem. BUSCANDO,
CRENDO, OBEDECENDO, SERVINDO E AMANDO AO
SENHOR, são requisitos indispensáveis para a prática de
uma religião vital e de uma vida espiritual vitoriosa. E, nada
menos do que isto satisfará ao Senhor e atenderá aos
anseios da alma humana.
Mensagens do Livro
124. O Templo e a glória no reinado de Salomão – Salomão
(970-931 a. C.) – Durante 400 anos, Israel tivera apenas uma
tenda, o Tabernáculo, como a casa de Deus entre eles e,
segundo parece, Deus ficara satisfeito com isso (2 Sm 7.5-7).
Entretanto, quando pareceu apropriado aos israelitas que
tivessem um templo, Deus quis determinar que tipo de
construção deveria ser. Deus deu a Davi a planta e os
pormenores por escrito (1 Cr 28.19; Êx 25.9): seria magnífico e
famoso em todas as partes do mundo (1 Cr 22.5).
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
125. O Templo foi construído com grandes pedras, vigas e
tábuas de cedro e revestido de ouro no seu interior (1 Rs
6.14-22; 7.9-12). O ouro, a prata e outros materiais
empregados na construção do Templo (29.2-9; 1 Cr
22.14-16) somaram cerca de 340 toneladas, o que fez
dele, sem dúvida alguma, o edifício mais caro e esplêndido
do mundo inteiro naquela época. Toda essa pompa e
grandeza deve ter servido para algum propósito, mas seu
ouro tornou-se objeto da cobiça de outros reis.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
126. Um breve resumo dos reis de Judá :
Roboão (931-913 a.C. – 2 Cr 10-12), filho de Salomão
reinou 17 anos, o magnífico reino de Salomão despencou
de seu pináculo de glória.
Abias (913-911 a.C. – 2 Cr 13), reinou somente três anos.
Era ímpio, assim como seu pai. Mas, na sua batalha contra
Jeroboão, rei de Israel, confiou no Senhor e venceu,
recuperando algumas cidades de do reino do Norte.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
127. Asa (911-870 a.C. – 2 Cr 14-16), reinou 41 anos. Seu longo
reinado coincidiu particularmente com o reinado de sete reis
de Israel, o reino do Norte. Foi um bom rei e serviu ao Senhor
com muito zelo.
Josafá (872-848 a.C. – 2 Cr 17-20), reinou 25 anos. Seguiu os
passos de seu pai e buscou ao Senhor em todas as coisas.
Inaugurou um sistema de instrução pública por meio do envio
de sacerdotes e levitas em circuitos regulares, levando o livro
da lei, a fim de que o povo todo fosse ensinado.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
128. Jeorão (853-841 a.C. – 2 Cr 21), reinou 8 anos. Teve um
bom pai e um bom avô, mas foi arruinado pelo seu
casamento com uma mulher ímpia, Atalia, filha da infame
Jesabel (1 Rs 18.4,13; 19.1,2; 21; 2 Rs 9).
Acazias (841 a.C. – 2 Cr 22.1-9), reinou apenas um ano.
Era filho de Atalia e neto de Jezabel. Era muito ímpio e foi
morto por Jeú (2 Rs 9.14-29).
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
129. Atalia, rainha de Judá (841-835 a.C. – 2 Cr 22.10 – 23.21), reinou 6
anos. Era filha da infame Jezabel e diabólica como a sua mãe.
Casara-se com Jeorão, rei de Judá, e o arruinou. Foi mãe de Acazias,
sucessor de Jeorão no trono de Judá, que foi tão maligno quanto ela.
Joás (835-796 a.C. – 2 Cr 24), reinou 40 anos. Era neto de Atalia.
Quando esta estava assassinando a casa real, Joás, filho de Acazias,
foi retirado e escondido no Templo por seis anos. Quando Joás
completou sete anos, seu tio Jodaia, sumo sacerdote, planejou a
deposição de Atalia e colocou Joás no trono.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
130. Amazias (796-767 a.C. – 2 Cr 25), reinou 29 anos.
Praticou o bem, porém acabou adorando aos deuses do
edonitas. Perdeu uma guerra contra Israel, e Jerusalém foi
saqueada pelo rei de |Israel. Amazias foi assassinado.
Uzias ou Azarias (792-740 a.C. – 2 Cr 26), reinou 52
anos. Fez o que era reto e firmou-se na busca de Deus.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
131. Jotão (750-732 a.C. – 2 Cr 27), reinou 16 anos. Tornou-se
cada vez mais poderoso, pois andava firmemente segundo
a vontade do Senhor, da mesma forma que seu pai Uzias
fizera.
Acaz (735-716 a.C. – 2 Cr 28), reinou 19 anos. Foi um
jovem rei ímpio que as colocara contra as políticas de seus
antecessores. Reintroduziu o culto a Baal e restaurou o
culto a Moloque – a ponto de queimar os próprios filhos
em sacrifício.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
132. Ezequias (716-687 a.C. – 2 Cr 29-32), reinou 29 anos.
Herdou um reino desorganizado e um fardo pesado de
dívidas em tributos à Assíria, mas nem por isso deixou de
começar o reinado com uma grande reforma. Destruiu os
ídolos que Acaz levantara, reabriu e purificou o templo, e
restaurou o culto a Deus. Confiava em Deus e estava com
ele. Foi bem sucedido e alcançou independência da Assíria.
O profeta Isaías era seu conselheiro de confiança.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
133. Manassés (697-642 a.C. – 2 Cr 33.1-20), reinou 55 anos.
Foi o mais ímpio de todos os reis de Judá. Levantou de
novo os ídolos que seu pai, Ezequias, destruíra e
restabeleceu o culto a Baal. Queimou os próprios filhos no
fogo. Encheu Jerusalém de sangue. A tradição diz que ele
mandou serrar Isaías ao meio.
Amom (643-641 a.C. – 2 Cr 33.21-25), reinou 2 anos. Foi
ímpio, conforme os caminhos de seu pai.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
134. Josias (641-609 a.C.), reinou 31 anos. Tornou-se rei
quando tinha 8 anos. Aos 16 anos, começou a buscar ao
Deus de Davi e iniciou suas reformas quando completou
20 anos de idade.
Jeoacaz (609 a.C. – 2 Cr 36.1-4). Depois de completar 3
meses de reinado, Jeoacaz foi deposto pelo faraó e levado
ao Egito, onde morreu.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
135. Jeoaquim (609-598 a.C. – 2 Cr 36.5-8), reinou 3 anos. Foi
colocado no trono pelo faraó. Depois de três anos, foi
subjugado pela babilônia (Dn 1.1) e serviu ao rei
babilônico durante três anos. Em repetidas ocasiões,
procurou matar o profeta Jeremias (Jr 26.21; 36.36).
Joaquim (598-597 a.C. – 2 Cr 36.8-10), reinou 3 meses
antes de ser levado à Babilônia, onde viveu pelo menos 37
anos (2 Rs 24.15; 25.27).
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
136. Zedequias (597-586 a.C. – 2 Cr 36 e 2 Rs 24,25), foi
colocado no trono pelo rei Nabucodonosor da Babilônia, e
reinou onze anos. Era um rei fraco. No seu quarto ano,
visitou a Babilônia, mas posteriormente se rebelou contra
o domínio babilônico. Em seguida, Nabucodonosor foi a
Jerusalém, destruiu-a, prendeu Zedequias, vazou-lhe os
olhos e o levou acorrentado para Babilônia, onde morreu
na prisão.
Conteúdo Literário de 2º Crônicas
138. O livro de Esdras relata como Deus cumpriu sua
promessa profética através de Jeremias (Jr 29.10-14), no
intuito de restaurar o povo judeu depois de setenta anos
de exílio, ao trazê-lo de volta à sua própria terra (1.1).
Capítulo 10. Livro de Esdras
139. A ruína de Judá como nação e sua deportação para
Babilônia ocorrera em três levas separadas:
A 1ª aconteceu no ano de 605 a.C., a nobreza jovem de
Judá, inclusive Daniel, foi levada ao exílio;
A 2ª aconteceu no ano 597 a.C., foram mais 11.000
exilados, inclusive Ezequiel;
A 3ª aconteceu no ano 586 a.C., o restante de Judá,
menos Jeremias e os mais pobres da terra foram levados.
Capítulo 10. Livro de Esdras
140. Semelhantemente, a restauração do remanescente exílico,
em cumprimento à profecia de Jeremias, ocorreu em três levas:
Na 1ª (538 a.C.), 50.000 exilados voltaram liderados por
Zorobabel e Jesuá ou Josué;
Na 2ª (457 a.C.), mais 17.000 voltaram conduzidos por Esdras;
Na 3ª (444 a.C.), Neemias e seus homens levaram de volta o
restante do povo.
Capítulo 10. Livro de Esdras
141. Tema – A idéia predominante de Esdras é a restauração.
Uma comparação entre “Reis” e “Crônicas” exporá isto. “Reis”
e “Crônicas” registram a destruição do templo de Israel; o
último, a sua reconstrução. Um apresenta o quadro escuro de
uma nação corrompida pela idolatria; o outro, uma nação
completamente purificada do culto idólatra. Um registra o
descuido da lei; o outro, a sua restauração, em seu devido
lugar, nos corações do povo. Um registra a mistura de Israel
com os pagãos; o outro, a separação completa de Israel da
influência e dos costumes pagãos.
Capítulo 10. Livro de Esdras
142. Tema – Esdras dá uma lição admirável da fidelidade de
Deus. Fiel à Sua promessa (Jr 29.10-14) ele estende a Sua
mão para reconduzir Seu povo à sua terra, e ao fazê-lo,
usa os reis pagãos — Ciro, Dario, Artaxerxes — como seus
instrumentos.
Capítulo 10. Livro de Esdras
143. Autor – O fato de estar o livro escrito na primeira
pessoa, por Esdras, (capítulos 7 e 9), indica que ele foi o
autor. Esdras foi o primeiro da classe conhecida como
escribas, os quais eram os copistas oficiais e intérpretes
das Escrituras. Lemos que Esdras dedicou-se ao estudo da
Palavra de Deus com a finalidade de expô-la ao povo
(7.10). A ele foi atribuída a obra de pôr em ordem o cânon
do Velho Testamento; a saber: de compilar num livro
aquelas Escrituras que eram inspiradas.
Capítulo 10. Livro de Esdras
144. Esfera de ação – Desde a volta da Babilônia até o
estabelecimento na Palestina, abrangendo um período de
79 anos mais ou menos, desde 536 até 457 a. C.
Capítulo 10. Livro de Esdras
145. Conteúdo Literário:
I – A proclamação de Ciro (1);
II – O registro dos que regressaram (2);
III – Lançados os alicerces do Templo (3);
IV – As obras são interrompidas (4);
V – O Templo é concluído (5,6);
VI – A viagem de Esdras à Jerusalém (7,8);
VII – Casamentos mistos (9,10).
Capítulo 10. Livro de Esdras
146. Tema – Este livro gira em torno duma pessoa —
Neemias. É a autobiografia de um homem que sacrificou
uma vida de luxo e prazeres para poder ajudar a seus
irmãos necessitados em Jerusalém. Descreve um homem
que combinou a espiritualidade com a prática — um que
sabia tanto orar como trabalhar.
Capítulo 11. Livro de Neemias
147. Tema – Absolutamente destemido, ele recusou fazer
pactos com os inimigos externos e com o pecado interno.
Depois de reconstruir o muro de Jerusalém e efetuar
muitas reformas gerais entre o povo, humildemente deu a
glória a Deus por tudo o que tinha executado. A lição
principal que ensina a sua vida, é que a oração e a
perseverança vencerão todos os obstáculos.
Capítulo 11. Livro de Neemias
148. Neemias – O obreiro exemplo:
Um homem de oração simples (sem egoísmo – ver sua posição) que
se entristece com a condição de miséria e desprezo de Sião (1.4);
Um homem de oração em todo o tempo e sob quaisquer
circunstâncias, vivendo assim, em comunhão com Deus (1.5-11);
Um homem de decisão, resolvido a conhecer, pessoalmente a
verdadeira situação (2.12);
Um homem de trabalho sacrificando-se para a causa de Deus (2.5);
Capítulo 11. Livro de Neemias
149. Neemias – O obreiro exemplo:
Um homem capaz de inspirar outros ao trabalho (2.17,18)
através do trabalho dele mesmo (4.23);
Um homem com uma concepção gloriosa de santidade e
da nobreza do trabalho para Deus;
Um homem que não se deixava desanimar nem se
perturbava pelas oposições interna e externa;
Um homem disposto a dar glória a Deus por todas as
manifestações de Sua sabedoria.
Capítulo 11. Livro de Neemias
150. Autor: Neemias.
Esfera de ação - Desde a viagem de Neemias a Jerusalém
até a restauração do culto no templo, cobrindo um
período de mais ou menos 12 anos, desde 446 até 434 a.
C.
Capítulo 11. Livro de Neemias
151. Conteúdo Literário:
I – A reconstrução do muro de Jerusalém (1-6);
II – O Avivamento de religião e a restauração de culto
(7-13.3);
III – A correção dos abusos (13.4-31).
Capítulo 11. Livro de Neemias
152. I – A reconstrução do muro de Jerusalém (1-6);
1. A oração e a comissão de Neemias (1,2);
2. Os reconstrutores do muro (3);
3. A oposição dos samaritanos (4);
4. Os nobres repreendidos por sua opressão ao povo(5);
5. A conclusão da obra de edificar (6).
Capítulo 11. Livro de Neemias
153. II – O Avivamento de religião e a restauração de culto
(7-13.3);
1. O recenseamento do povo (7);
2. A leitura da lei (8);
3. O arrependimento e a nova consagração do povo
(9,10);
4. Jerusalém novamente habitada (11);
5. A dedicação do muro e a restauração do serviço do
templo (12 a 13:3).
Capítulo 11. Livro de Neemias
154. III – A correção dos abusos (13.4-31).
1. A violação da santidade do templo (13.4-9);
2. A violação da lei referente aos levitas (13.10-14);
3. A violação do descanso do sábado (13.15-22);
4. A violação da lei de separação (13.23-31).
Capítulo 11. Livro de Neemias
155. Tema – O livro de Ester tem uma peculiaridade que o
distingue de qualquer outro livro da Bíblia; a saber: nele o
nome de Deus não se menciona nem uma vez, nem
tampouco há referências à lei ou à religião judaica. Apesar
do nome de Deus não se mencionar, há abundantes sinais
de que Ele estava operando e cuidando de Seu povo. O
livro registra o livramento por Deus do Seu povo, de uma
destruição que o ameaçava.
Capítulo 12. Livro de Ester
156. Tema – Assim, como Deus salvou o Seu povo do poder de
Faraó, Ele salvou Israel da mão do malvado Hamã. No primeiro
caso o salvamento foi efetuado por uma manifestação de Seu
poder e uma revelação de Si mesmo; mas no último caso, Deus
permaneceu invisível ao Seu povo e a Seus inimigos, efetuando
a salvação por intermédio de instrumentos humanos e meios
naturais. “É esta ausência do nome de Deus que constitui sua
beleza principal e não deve considerar-se como uma mancha
sobre o mesmo”.
Capítulo 12. Livro de Ester
157. Autor: Desconhecido. Provavelmente Mardoqueu (9.20)
ou ainda, segundo alguns crêem, Esdras.
Esfera de ação - Entre os capítulos 6 e 7 de Esdras, antes
deste partir para Jerusalém.
Capítulo 12. Livro de Ester
158. Conteúdo Literário:
I. A Festa de Assuero (1,2);
II. A Festa de Ester (3-7);
III. A Festa de Purim (8-10).
Capítulo 12. Livro de Ester
159. I. A Festa de Assuero (1,2);
1. A desobediência de Vastí (1);
2. A coroação de Ester (2.1-20);
3. Mardoqueu salva a vida do rei (2.21-23).
Capítulo 12. Livro de Ester
160. II. A Festa de Ester (3-7);
1. A conspiração de Hamã (3);
2. A lamentação dos judeus (4);
3. A petição de Ester (5);
4. A elevação de Mardoqueu (6);
5. A morte de Hamã (7).
Capítulo 12. Livro de Ester
161. III. A Festa de Purim (8-10).
1. O decreto do rei permitindo que os judeus se
protegessem a si mesmos (8);
2. A vingança dos judeus (9.1-19);
3. A instituição da festa de Purim (9.20-32);
4. A grandeza de Mardoqueu (10.1-3).
Capítulo 12. Livro de Ester
162. Chegamos ao final de mais uma longa jornada, mas
acreditamos piamente ter contribuído com mais essa obra,
para seu aprimoramento espiritual, pois a finalidade dos
livros históricos não é apenas a de demonstrar como Deus
levou a cabo a Sua obra redentora. Esses acontecimentos
não passavam de “figuras...escritas para aviso nosso” (1
Co 10.11).
Considerações Finais