Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
EEPOAD - Períodos Bíblicos
1. PERÍODOS BÍBLICOS
ESTUDO DAS DISPENSAÇÕES,
GENEALOGIAS E ERAS BÍBLICAS
ESCOLA DE EVANGELISMO E PREPARAÇÃO DE
OBREIROS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS
M. MADUREIRA – EEPOAD
2. Sumário
Introdução
1. Notas Iniciais
2. Os Séculos Criativos
3. Os Séculos anti-diluvianos
4. Século Presente ou Pós-Diluviano
5. A Dispensação Patriarcal
6. A Dispensação da Lei
7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
8. A Igreja
9. A Dispensação do Milênio
10. Os Juízos
11. As Ressurreições
Considerações Finais
4. Introdução
Ao estudarmos os Períodos Bíblicos faremos um passeio
geral pelas Escrituras, compreendendo como um todo o
plano de Salvação do homem desde a fundação do mundo.
Alguns mistérios nos serão revelados a luz de um estudo
diligente e minucioso da preciosa Palavra de Deus.
É importante destacar que, dada a profundidade e
extensão desta disciplina, se faz necessário muito esforço e
dedicação, principalmente no que diz respeito a verificar
diligentemente as referências bíblicas ao final de cada item,
visto que apenas a leitura superficial da apostila não lhe
garantirá um aprendizado completo.
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5. Introdução
Lembre-se que anotar as dúvidas é essencial para que
você possa esclarecer com seu professor e se não tiver a
oportunidade pessoalmente o faça por escrito no
momento da entrega do questionário.
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6. 1. Notas Iniciais
I. Existem certos perigos que devemos evitar quando
estudamos a Bíblia:
A má interpretação das Escrituras:
– A Bíblia deve ser interpretada literalmente sempre que for
possível.
– Quando se encontra algo que não se entende, se deve deixar
para mais adiante, até encontrar um ponto de apoio e
interpretá-lo baseado no “contexto”.
A má aplicação da Escritura:
– Não devemos tomar uma escritura que se refere a uma coisa,
para que se refira a outra, nem usar um texto sem considerar
seu contexto.
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7. 1. Notas Iniciais
II. Há três formas de interpretar a Bíblia:
Literalmente. Faça com que o significado seja exatamente
como está escrito, lembrando sempre que existe três
classes diferente de pessoas na Bíblia: Judeus, Gentios e
Igreja (Cristãos).
Figurativamente. Exemplo: Jo 6.48; 10.7 falam de Cristo
como “ pão” e “porta”. Estes são exemplos de linguagem
figurada.
Simbolicamente. Exemplo: Daniel 2.31-35 e 7.2-7 usam
metais e animais para significar outras coisas.
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8. 1. Notas Iniciais
III. Três períodos da vida e ministério de Jesus Cristo:
→ PROFETA, do Éden até a crucificação (Dt 18:17-19; At
3:22-23; Lc 13:33).
→ SACERDOTE, da Ascensão até a segunda vinda (Hb
2:17; 3:1; 4:14).
→ REI, durante o milênio e os séculos sucessivos. (Ap
19:16; At 2:29-36).
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9. 1. Notas Iniciais
IV. Os três principais séculos (Eras ou Épocas)
A palavra “ERA” pode significar muitas coisas, mas
neste estudo tem um único significado:
“ERA” é o tempo entre duas mudanças físicas na
superfície da terra.
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10. Há três ERAS na Bíblia:
→ Antediluviana ou Passada. Da criação até o dilúvio
(Gn 7.11). As águas mudaram a superfície da terra
original.
→ Pós-diluviana ou Presente. Do dilúvio até a segunda
vinda de Cristo em glória (Zc 14.4). Quando seus pés
tocarem no Monte das Oliveiras, se abrirá um canal ou
rio do Mar Mediterrâneo ao Mar Morto, fazendo um
grande lago na Terra Prometida e preparando o terreno
para o Milênio.
→ Futura ou Porvir. Desde a vinda de Cristo em glória até
a renovação da terra por fogo. (2 Pe 3.10-14) Resultará
no Novo Céu e na Nova Terra.
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11. 1. Notas Iniciais
V. As Sete Dispensações:
→ Inocência;
→ Consciência;
→ Governo Humano;
→ Promessa;
→ Lei;
→ Graça; e
→ Governo Divino (o Milênio).
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12. 1. Notas Iniciais
“Uma DISPENSAÇÃO é um período de tempo em que
o homem é provado a respeito da sua obediência a certa
revelação da vontade de Deus”. Schofield.
Desse modo, uma dispensação é um período moral ou
probatório.
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13. 1. Notas Iniciais
VI. Pactos ou Alianças:
Uma disposição soberana de Deus, mediante a qual
Ele estabelece um contrato incondicional ou declarativo
com o homem, obrigando-se, em graça, por um
juramento irrestrito, a conceder, de sua própria iniciativa,
bênçãos definidas para aqueles com quem compactua
ou;
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14. 1. Notas Iniciais
VI. Pactos ou Alianças:
Uma proposta de Deus, em que ele promete, num
contrato condicional e mútuo com o homem, segundo
condições pré-estabelecidas, conceder bênçãos especiais
ao homem desde que este cumpra perfeitamente certas
condições, bem como executar punições precisas em caso
de não-cumprimento.
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15. 1º Pacto Edênico – Gn 1.28
2º Pacto com Noé – Gn 9.1
3º Pacto com Abraão – Gn 15.18
4º Pacto Mosaico – Ex 19.25
5º Pacto Palestino – Dt 30.3
6º Pacto Davídico – 2Sm 7.16
7º Novo Pacto – Hb 8.8
1. Notas Iniciais
A Bíblia menciona oito grandes pactos que
determinam a vida do homem e sua salvação e estudá-los
é fundamental para um completo e correto entendimento
dos adventos futuros e do plano de salvação do homem.
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16. 2. Os Séculos Criativos
I. A criação original “No principio criou Deus os céus e a
terra” (Gn 1.1).
→ O ato criativo divino, pelo qual Deus criou os céus e a
terra, compreende todo o sistema planetário conhecido
como “mundos” ou “universo”.
→ Os três atos criativos de Deus estão no capitulo 1 de
Gênesis. Nesse capítulo encontramos todo ato criador
de Deus que são:
A criação do UNIVERSO, céus e terra (Gn 1.1).
A criação da vida ORGÂNICA, a vida animal (Gn 1.21).
A criação do GENERO HUMANO, o homem (Gn 1.26).
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17. 2. Os Séculos Criativos
II. A Terra Caótica (Gn 1.2)
→ Em Gn 1.2, vamos encontrar uma terra totalmente
diferente da que foi originalmente criada. Alguma coisa
aconteceu que provocou essa mudança brusca sobre a
terra.
→ Em Is 45.18, diz que Deus não criou a terra em vão. No
original hebraico, é usada a mesma expressão que
traduz (Gn 1.2). “sem forma e vazia” (Tohu e Bohu).
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18. 2. Os Séculos Criativos
→ Façamos uma comparação com a terra de Ezequiel
28.12-16, e verá o maravilhoso que era a terra original
de Gênesis 1.1.
→ Aí aparece a figura de Lúcifer, como um querubim
ungido, como um guardião da terra original.
→ O texto de Ez 28.11-19, nos fala de uma terra original
bem diferente do que vemos em Gn 1.2, nos fala sobre
uma terra linda com pedras preciosas, esmeraldas, etc.
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19. 2. Os Séculos Criativos
→ Sabemos que antes da rebelião de Lúcifer, não existia o
pecado, assim que, se Adão, sendo, segundo a
Escritura, o primeiro homem da terra, veio a conhecer o
pecado, se entende claramente que a rebelião de
Lúcifer (o pai do pecado) só pode ter acontecido entre
os versículos 1.1 e 1.2 de Gênesis. Como conseqüência
dessa rebelião de Lúcifer que foi lançado sobre a terra,
sobreveio o estado caótico ou sem forma e vazia da
terra (Gn 1.2), conhecido como terra cósmica.
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20. 2. Os Séculos Criativos
→ O Profeta Isaias nos apresenta o relato de como foi a
caída de Lúcifer, logo depois de haver se rebelado
contra a autoridade de Deus (Is 14.12-15).
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21. 2. Os Séculos Criativos
III. Os céus e a Terra que agora existem (2 Pe 3.7)
Este é o período da RECRIAÇÃO (Gn 1.3-31; 2.1-3).
→ O PRIMEIRO DIA – Gn 1.3
→ O SEGUNDO DIA – Gn 1.6
→ O TERCEIRO DIA – Gn 1.11
→ O QUARTO DIA – Gn 1.14
→ O QUINTO DIA – Gn 1.20
→ O SEXTO DIA – Gn 1.24-27
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23. 3. Os Séculos anti-diluvianos
I. A Dispensação da Inocência
A primeira dispensação se chama “da Inocência”
porque Adão e Eva eram inocentes, não conhecendo o
pecado por experiência.
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24. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Circunstâncias favoráveis:
- Não conheciam o pecado;
- Não tinham doenças;
- Tinham perfeita liberdade;
- Toda espécie de comida;
- Pouco trabalho;
- Nenhum inimigo visível;
- Tinham vida espiritual diretamente do Espírito de Deus;
- Tinham domínio sobre toda a criação;
- Havia um fiel companheiro para cada um.
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25. 3. Os Séculos anti-diluvianos
A prova
A prova era que não deviam comer do fruto da árvore
do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.16-17).
Surge o Tentador, Satanás. Seu nome não aparece no
texto de Gênesis. Satanás oferece a Eva algo que foi
terminantemente proibido por Deus.
Fracasso do homem (Desobediência) (Gn 3.6; 1 Tm
2.13-14).
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26. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Em 1 Jo 2.16, temos a lição que toda tentação do
mundo consiste em três pontos:
- Os desejos da carne: O que satisfaz os apetites ou
desejos carnais.
- Os desejos dos olhos: O que satisfaz à vista.
- A vanglória da vida: O que satisfaz o orgulho próprio.
Na tentação da mulher, o tentador empregou todas as
formas de tentação (Gn 3.6).
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27. 3. Os Séculos anti-diluvianos
A queda e a morte do homem
A mulher caiu sob a tentação, levando seu marido, Adão
a uma condição lamentável.
Assim, Adão que foi constituído como chefe da criação,
se sujeitou a Satanás, passando sua lealdade de Deus ao
Diabo. Naquele momento ele, Adão, entregou o mundo
nas mãos do maligno. Desde então o diabo se constituiu
como, príncipe deste mundo (Jo 14.30); deus deste século
(2 Co 4.4).
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28. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Os resultados da caída, agora, já eram conhecidos pelo
homem. A “morte” foi o pior castigo que veio em
conseqüência da desobediência do homem.
O castigo pode ser dividido em três diferentes
manifestações:
- MORTE FÍSICA
- MORTE ESPIRITUAL
- MORTE ETERNA
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29. 3. Os Séculos anti-diluvianos
O juízo de Deus (Gn 3.14-24)
- Expulso do jardim do Éden;
- Sobre a serpente – arrastando-se sobre o pó;
- Sobre a mulher – dor ao conceber filhos e submissão ao
seu marido;
- Sobre a criação natural – espinhos, cardos, frio e calor.
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30. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Provisão Divina (Gn 3.15; 1 Co 1.30)
Esta dispensação termina com um saldo negativo por
parte do homem, e com um desejo de Deus em reatar sua
relação com o homem. Isso se pode ver na promessa de
Gênesis 3.15 (Jesus).
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31. 3. Os Séculos anti-diluvianos
II. A Dispensação da Consciência
A segunda dispensação se chama da “Consciência”
porque a humanidade tinha que se conduzir segundo
as normas ditadas por sua consciência.
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32. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Por sua experiência na dispensação da Inocência, o
homem aprendeu a diferença entre o bem e o mal, que a
desobediência a Deus era mal e que a obediência era boa.
Agora, com sua consciência feita à semelhança de
Deus, ele foi deixado em liberdade para obedecê-lo.
→ Terminou com o Dilúvio.
→ Duração: 1656 anos.
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33. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Desde a criação de Adão até o Dilúvio. Os 1.656 anos deste
período são delineados em Gênesis 5:1-29; 7:6, e podem ser
esquematizados como mostrado na tabela que segue:
Desde a criação de Adão até o nascimento de Sete 130 anos (5.3)
Daí até o nascimento de Enos 105 anos (5.6)
Até o nascimento de Cainã 90 anos (5.9)
Até o nascimento de Maalalel 70 anos (5.12)
Até o nascimento de Jarede 65 anos (5.15)
Até o nascimento de Enoque 162 anos (5.18)
Até o nascimento de Metusalém 65 anos (5.21)
Até o nascimento de Lameque 187 anos (5.25)
Até o nascimento de Noé 182 anos (5.28)
Até o Dilúvio 600 anos (7.6)
Total = 1.656 anos.
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34. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Circunstâncias Favoráveis:
- Adão adorava a Deus e oferecia holocaustos por seu
pecado. Certamente Deus lhe ensinou isso quando
matou os animais para sua primeira roupa.
- Com estas circunstâncias favoráveis o princípio da
dispensação da Consciência foi tão perfeita como a da
Inocência.
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35. 3. Os Séculos anti-diluvianos
Fracasso
- Caim fracassou, em primeiro lugar, por não trazer uma
oferta de sangue ao altar de Deus (Gn 4.3-7).
- Caim fracassou, em segundo lugar, por matar a seu
irmão, Abel (v.8). Certamente Adão havia ensinado a seus
filhos sobre a necessidade de trazer e oferecer sacrifícios
de sangue para a remissão de seus pecados. Um aceitou, o
outro recusou.
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36. 3. Os Séculos anti-diluvianos
O Castigo
- Caim e os homens semelhantes a ele perderam a vida
eterna.
- Sua raça se terminou com o dilúvio.
A Redenção
- A redenção prevista por Deus foi a arca de Noé.
- Enoque escapou por ser arrebatado por Deus.
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37. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
I. A Dispensação do Governo Humano
A dispensação da consciência terminou em fracasso
porque a humanidade não obedeceu às determinações de
sua consciência. Por desobedecê-la durante um longo
período sua consciência se enfermou a tal ponto que não
podia distinguir o bem do mal. Vimos que a raça humana,
em virtude de sua maldade e desobediência, foi destruída
pelo Dilúvio. Depois do Dilúvio, Deus deu uma nova
oportunidade à humanidade, através de Noé e sua família.
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38. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
A terceira dispensação se chama “GOVERNO
HUMANO” porque Noé foi posto como guia de um povo
ou governo de sua casa.
- Começou no fim do Dilúvio;
- Terminou com o chamado de Abraão;
- Durou 427 anos.
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39. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
Circunstâncias Favoráveis
- Noé, o guia, tinha 601 anos ao sair da arca. Era uma
pessoa com experiência natural e espiritual.
- Tinha a promessa de Deus que não destruiria a
humanidade outra vez por água (Gn 9.13-15). O arco-íris
foi o sinal.
- Receberam um novo pacto de Deus (Gn 9.9).
- Tinham o costume de adorar ao Deus verdadeiro (Gn
8.20-21).
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40. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
- Tinha a completa vontade e liberdade de Deus (Gn
9.1-7).
Isso incluía:
- Permissão para formar um governo humano e governar-se
a si mesmo.
- Permissão para comer carne (Adão não tinha permissão
para fazê-lo. Ainda que se crer que alguns pecadores no
seu tempo o fizeram).
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41. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
A Prova
- A vontade da humanidade foi provada por ter que
obedecer a lei feita por seu próprio governo.
- Não tinham que obedecer sua consciência doente como
anteriormente.
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42. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
Deus lhes deu três conselhos como base de seu governo:
→ Contra assassinar (Gn 9.5);
→ Contra comer sangue (Gn 9.4). (Deus nunca mudou
essa determinação – (At l5.29). O sangue sempre foi
precioso aos olhos de Deus).
→ Como se devia castigar um assassino (Gn 9.6). Isso não
foi aplicado no caso de Caim na outra dispensação.
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43. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
O Fracasso
- A embriaguez de Noé (Gn 9.20-21).
- Cão olhando o corpo nu de seu pai:
Parece que Cão o fez propositalmente pois saiu para
dizer a seus irmãos. Eles conheciam o que era correto e
cobriram o corpo de Noé.
Ainda que não se especifique bem, parece que o fato de
contemplar a nudez do pai, consistia em um pecado grave.
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44. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
A construção da torre de Babel (Gn 10.8-10):
→ O líder do governo era Ninrod;
→ Foi construída com o propósito de rebelar-se contra
Deus;
→ Era um sinal do orgulho e rebelião, além da adoração
de um líder chamado Ninrod.
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45. 4. Século Presente ou Pós-Diluviano
O Castigo
- Dispersão do povo ao ter sua língua confundida, dando
origem a vários idiomas, tornando necessário separar-se
em pequenos grupos que falassem o mesmo idioma.
- Cam e seus descendentes foram destinados a ser
serventes (Gn 11.5-9; 9.25).
- Noé viveu 950 anos.
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48. 5. A Dispensação Patriarcal
Ao contemplar o fim da dispensação do Governo
Humano, se chega a pensar que não ficou ninguém que
fosse considerado fiel em cumprir e obedecer as provas de
Deus.
A quarta dispensação se chama, da “Promessa” porque
nela Abraão escuta uma promessa de Deus e se esforça
para reclamar o cumprimento dessa promessa.
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49. 5. A Dispensação Patriarcal
I. A Dispensação da Promessa
- Começou no Chamado de Abraão (Gn 12.1);
- Terminou no Êxodo de Israel do Egito;
- Durou 430 anos.
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50. 5. A Dispensação Patriarcal
Circunstâncias Favoráveis
Abraão recebeu um novo pacto de Deus (Gn 12.1-3);
→ Benção incondicional prometida para sempre.
→ Deus escolheu uma família, em vez de muita gente.
→ O pacto foi feito com ele e sua família.
Abraão foi guiado a um novo lugar;
→ A separação do mundo sempre facilita uma vida de
vitória (Gn 12.4).
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51. 5. A Dispensação Patriarcal
Circunstâncias Favoráveis
Abraão adorava a Deus;
→ Sabemos isso porque ele construiu um altar (Gn 12.7).
Abraão tinha a promessa de ser o canal pelo qual viria o
Salvador de toda humanidade (Gn 12.3).
→ Por isso é que essa dispensação se chama da
“Promessa”. Seu nome foi mudado de Abrão para Abraão.
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52. 5. A Dispensação Patriarcal
A primeira revelação da vontade de Deus nesta
dispensação pode ser dividida em sete declarações de seu
propósito.
→ Fazer de Abrão uma grande nação (Gn 12.2);
→ Abençoar sua vida (Gn 13.2);
→ Engrandecer sua nome (Gn 12.2);
→ Fazer dele uma benção (Gn 12.2);
→ Abençoar aos que o abençoasse (Gn 12.3);
→ Amaldiçoar os que o amaldiçoasse (Gn 12.3);
→ Abençoar nele todas as famílias da terra (Gn 12.3).
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53. 5. A Dispensação Patriarcal
A Prova
- Tinha que deixar sua terra;
- Tinha que estar separado;
- Tinha que ficar no lugar que Deus escolheria;
- Tinha que depositar sua fé no Salvador prometido que
viria.
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55. 5. A Dispensação Patriarcal
O Fracasso
- Abraão partiu da terra da preferência de Deus para ir à
terra de seu próprio desejo.
→ Foi para Egito;
→ Partiu de Canaã para escapar de uma seca em vez de
confiar em Deus;
→ Escapou do castigo divino por voltar a Canaã (Gn
20.10-13).
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56. 5. A Dispensação Patriarcal
O Fracasso
- Isaque fez a mesma coisa – escapou do juízo divino por
voltar.
- Jacó também fez o mesmo, porém não voltou. Havia um
castigo. Cada filho era menos espiritual que seu pai. Todos
confiaram na promessa, especialmente Abraão (Gl 3.6; Hb
11.8-9).
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57. 5. A Dispensação Patriarcal
O Castigo ou Juízo
- Foram escravos no Egito por 400 anos porque Jacó
fracassou.
- Sobre o Egito foram enviadas as pragas por maltratarem
os escravos.
A Redenção mostrada
- Todas as jornadas no deserto mostram redenção (Êx
12-14).
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58. 6. A Dispensação da Lei
Quando Deus viu que a nação escolhida não pôde
vencer por uma fé numa coisa prometida e que não era
visível, Ele lhes deu uma outra oportunidade com uma
religião visível.
A quinta dispensação se chama da “Lei” porque Deus
deu leis através de Moisés. Elas eram completas! (Êx 13.1;
Lc 16.16).
- Começou no monte Sinai.
- Termina com a morte de Cristo na Cruz.
- Durou 1711 anos.
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59. 6. A Dispensação da Lei
Circunstâncias Favoráveis
1. A lembrança dos milagres no Egito.
2. A proteção e providência no deserto por 40 anos.
3. Com a entrega da Lei se conheceu a completa vontade
de Deus.
- O Tabernáculo foi construído.
- Foi dado uma religião visível.
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60. 6. A Dispensação da Lei
A Prova
A) Tinha que obedecer (Êx 19.5-8);
B) Deus lhes deu três classe de leis:
- Os mandamentos (Êx 20-1-15). Expressam a vontade
divina.
- Os juízos (Êx 21.1-13,33). Expressam as relações do
homem com o homem.
- As ordenanças (Êx 24.12). Ensinam sobre a adoração e
a vida religiosa.
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61. 6. A Dispensação da Lei
A Prova
Ao receber as leis de Deus, os Israelitas se
comprometeram em cumprir com tudo que Deus havia
determinado. Eles selaram um pacto novo ao oferecer
sacrifícios de sangue de animais. Isto significava que
pagariam com a vida se desobedecessem (Ez 18.4).
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62. 6. A Dispensação da Lei
A Prova
É importante observar que nesta dispensação a prova
estava apenas sobre a nação judaica, os outros povos não
eram julgados pelas normas da lei mosaica. Essa divisão
foi feita pelo próprio Deus quando dirigiu sua palavra a
Israel e à casa de Jacó (Êx 19.3).
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63. 6. A Dispensação da Lei
A Prova
Assim que pela aliança “incondicional” feito com
Abraão a posição de Israel diante de Deus permaneceu
firme; porém, pela aliança “condicional”, feita através de
Moisés, Israel poderia perder as bênçãos de Deus se fosse
desobediente.
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64. 6. A Dispensação da Lei
O Fracasso
Há uma lista de fracassos. Mencionamos alguns:
1. Murmuração no deserto;
2. Adoração de ídolos (Começou com o bezerro de
ouro);
3. Muitas classes de pecados:
- Morais;
- Espirituais.
4. Finalmente recusa e crucificação de Cristo.
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65. 6. A Dispensação da Lei
O Juízo ou Castigo (Haviam duas classes)
A) Sobre todo o mundo na cruz de Cristo (Jo 12.27; At
2.36; Cl 2.14-17);
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66. 6. A Dispensação da Lei
O Juízo ou Castigo (Haviam duas classes)
B) Sobre a nação Israel.
→ O cativeiro permanente das 10 tribos.
→ O cativeiro de 70 anos das tribos de Judá e Benjamim.
→ A destruição da cidade de Jerusalém por recusar a
Cristo (Mt 24.1-2).
→ Disperso por todo o mundo em virtude de sua recusa
de Cristo (Lc 21.24).
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 03
67. 6. A Dispensação da Lei
O Juízo ou Castigo (Haviam duas classes)
A Lei não foi dada com a finalidade de transformá-los
em homens bons, mas para tirar qualquer dúvida sobre o
pecado, a fim de mostrar o nível do pecado dos homens,
para descobrir o pecador e trazê-los a juízo sem desculpas.
Além disso, pela Lei, o homem podia recorrer aos
sacrifícios, e pela fé, refugiar-se no Salvador prometido.
Pois a Lei foi feita para os injustos (1 Tm 1.9,10).
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68. 6. A Dispensação da Lei
O Juízo ou Castigo (Haviam duas classes)
No fim da dispensação da Lei, os sacerdotes e
dirigentes judeus estavam totalmente metidos no
legalismo e ritualismo, tornando-se cegos e insensíveis às
profecias do redentor prometido; e recusando ao seu Rei
quando este veio ao mundo.
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70. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
A dispensação da Lei fracassou porque o homem foi
muito débil para guardar todas as leis justas de Deus.
A Palavra diz que era possível obedecer todas as leis,
pois Cristo fez o que nenhum outro conseguiu fazer.
Mesmo que fosse possível, parece que Deus não
esperava que alguém as obedecesse, exceto Seu Filho
porque em Gálatas 3.24 diz que a lei tinha como
propósito, convencer ou ensinar ao homem sua
necessidade de um Salvador como Jesus Cristo. Ao
começar essa dispensação da Graça, podemos dizer que,
“ A lei foi boa, porém a Graça é melhor”.
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71. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
A sexta dispensação se chama da “GRAÇA” porque foi o
princípio do “ favor imerecido de Deus ao homem”.
- Começou na Cruz do Calvário.
- Terminará com a vinda de Cristo em glória. O anticristo
será destruído e terá início o reino de Cristo.
- Duração: Neste ano (2019) a Dispensação da Graça tem
mais ou menos 1986 anos.
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72. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
Circunstâncias Favoráveis
→ O próprio Cristo começou esta dispensação. Ele foi a
voz de Deus ao homem (Hb 1.1-3);
→ Ele logrou a obra da redenção que Deus lhe havia
encarregado (Jo 17.1-5);
→ Ele destruiu todas as obras do Diabo ao fazer obras
maiores sobre o poder do diabo;
→ Ele trouxe a liberdade pelo Evangelho;
→ Ele estabeleceu uma igreja e a revestiu com poder para
continuar a obra que Ele começou (Mt 8.17; 18.18; Jo
14.16; At 1.1-2; 2.1-4);
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73. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
Circunstâncias Favoráveis
→ Com uma igreja vitoriosa, todo o mundo pode ouvir
através dela, e obter ou ao menos buscar o evangelho.
Assim que Deus tornou mais fácil, para esta geração,
fazer Sua vontade. Porém o homem, como nas
dispensações anteriores está fracassando ao não
aproveitar a gloriosa oportunidade de ser redimido,
nascido de novo, recriado em Cristo, onde ele pode ter a
vitória completa sobre a carne, o mundo, e o diabo, e
onde ele pode ter a retidão que a lei requer, cumpridos
nele por meio do Espírito Santo (Rm 8.1-13; Jo 3.5; Tt
3.5).
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74. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
A Prova
A prova desta dispensação é a mesma da dispensação da
Promessa.
1. Separação do mundo pecaminoso;
2. Uma fé em Jesus Cristo que opera obediência a Ele
(Rm 1.5; 16.26; Mt 38.19; Mc 16.15-18; At 1.8; Hb 11.6).
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75. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
A Prova
A Salvação é para todos, porém, ele abençoará
unicamente aos que crêem e recebam a Cristo como um
Salvador pessoal (Mc 16.15-17; Jo 1.12; At 2.38-39; Rm
10.10).
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76. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
O Fracasso
O primeiro fracasso foi a rejeição de Jesus pelos Judeus.
Tiveram uma gloriosa oportunidade depois do Calvário,
mas também a recusaram (At 3.19-26).
A apostasia da igreja visível (2 Tm 3.1-8).
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77. 7. A Dispensação da Graça ou da Igreja
O Juízo ou Castigo
O fim desta dispensação será o juízo de Deus sobre
todos os incrédulos e nações durante a Grande Tribulação
e o reino do anticristo.
A segunda vinda de Cristo à terra com Seus santos
concluirá o período da Grande Tribulação e dará começo à
dispensação do Reino ou do Milenial.
A Dispensação da Graça se caracteriza por duas coisas
importantes: A manifestação do Espírito Santo e o inicio
do ministério da IGREJA.
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78. 8. A Igreja
I. A Igreja é um mistério
Cristo falou dela a seus discípulos (Mt 16.13-19); porém
o mistério foi primeiro revelado ao Apóstolo Paulo (Ef
3.3-6,9; Rm 16.25,26).
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79. II. A Igreja é um organismo (tem vida)
Não é apenas uma organização ou denominação. É o
Corpo de Cristo (Ef 5.23-32).
1. Cristo é a cabeça da Igreja (Ef 1.22,23; Cl 1.18);
2. A igreja está comparada com uma casa (1 Tm 3.15);
3. A igreja está comparada com um templo (Ef 2.21-22);
4. A Igreja está comparada com um corpo (1 Co
12.27-31);
5. O Espírito Santo faz com que todos os membros
sejam um só corpo (Ef 4.4-6; 1 Co 12.27; Rm 12.5).
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80. III. A Igreja é a noiva de Cristo
1. Atualmente ela está comprometida com Cristo como
uma virgem (2 Co 11.2);
2. A igreja está aperfeiçoando para Ele (Ef 4.11-13).
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81. IV. A origem da Igreja
Nos pensamentos de Deus a Igreja foi escolhida desde
os tempos eternos (Ef 1.4,5). Quando Cristo olhou para a
cruz, Ele revelou a seus discípulos o propósito de fundar a
Igreja (Mt 16.13-20).
O ensino da igreja Católica romana diz que a igreja foi
fundada sobre Pedro e que os papas são seus sucessores;
o que NÃO se encontra na Bíblia.
A Igreja nasceu no dia de Pentecoste quando o Espírito
Santo veio e deu VIDA à Igreja.
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82. V. Missão da Igreja
A Igreja não é um “clube social”, nem uma associação
de reforma, nem um lugar de venda de privilégios
pecaminosos nesta vida ou na vida futura, mas:
- Uma luz que brilha (Mt 5.13-16);
- Sal para preservar (Mt 5-13);
- Um evangelista para pregar (Mc 16.15-20);
- Um exemplo da vida de Cristo (1 Pe 2.9);
- Um embaixador para representar ao reino do céu (2
Co 5.20).
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83. V. Missão da Igreja
A verdadeira Igreja está composta de santos (nascidos
de novo) de todas as denominações. Mas sempre é bom
ressaltar que em todas as denominações deve haver
membros que são membros da verdadeira Igreja, e que em
todas as denominações deve haver membros que não são
da verdadeira Igreja. Isso quer dizer que, o fato de ser
congregado não significa ter o nome escrito no livro da
vida. É necessário ser convertidos, nascido de novo. Não
existe denominação com privilégio especial.
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84. VI. Rapto ou Arrebatamento da Igreja
O Rapto ou Arrebatamento da Igreja é a grande e
gloriosa experiência vindoura da verdadeira Igreja. (1 Ts
4.13-17; 1 Co 15.51-57) A Igreja será tirada ou arrebatada
quando Cristo se manifeste nas nuvens e subirá para
reunir-se com Ele.
Quando será o arrebatamento da Igreja?
A IGREJA será arrebatada antes da Grande Tribulação.
Existe alguns que crêem que a “Igreja” passará pela
Tribulação. A Grande Tribulação, apesar de que afetará a
todo o mundo, diz respeito especialmente a ISRAEL (Jr
3.7; Dn 12.1).
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85. VII. Tribunal de Cristo
Entre os diversos juízos das Escrituras, encontramos
um dos mais importantes que é o juízo do Tribunal de
Cristo, onde se julga e se recompensa a Igreja. Não
devemos confundir o Tribunal de Cristo com o Juízo Final.
No Tribunal de Cristo, que se seguirá depois do
arrebatamento da Igreja, só os salvos comparecerão. Será
para prestar contas de nossa mordomia (Rm 14.10; 2 Co
5.10; Ef 6.8).
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86. VIII. As bodas do Cordeiro
Isto acontecerá nas regiões celestiais (Ap 12.5-12;
19.4-9; 21.2-11). Será a grande festa esperada pela Igreja
de Cristo, será quando se selará o casamento do Noivo
(Cristo) com a Noiva (a Igreja) e estarão juntos por toda a
eternidade.
Enquanto que a Igreja está nos ares com o Senhor
Jesus, aqui na terra começará o período mais terrível da
história humana: A GRANDE TRIBULAÇÃO.
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87. IX. A Grande Tribulação
A Grande Tribulação será um período de sete anos que
se seguirá à Dispensação da Graça. Serão os sete anos
mais terríveis da história do mundo, quando Deus
castigará ao mundo.
Haverá uma divisão de dois períodos: A primeira parte
de 3 anos e meio, o Anticristo protegerá aos judeus, porém
quando eles o recusarem começará a grande perseguição.
Alguns textos que se referem a estas duas partes: (Mt
24.21-22; Ap 11.1-2; Dn 12.1; Ap 12.14-17; 13.5-7; Jr
30.4-11).
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88. IX. A Grande Tribulação
O propósito divino da Grande Tribulação é de purificar
a Israel e trazê-los outra vez a um lugar onde Deus possa
cumprir seu convênio eterno, feito com seus pais.
Haverá toda classe de maldade em grau superlativo.
Porque será dessa maldade que Deus lançará sua ira e
castigo sobre os gentios (Ap 6.1-19,21).
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89. X. O Anticristo
No início da Grande Tribulação se manifestará um grande
homem com poderes extraordinários. O mundo o receberá
para salvá-lo das muitas dificuldades que existirão nesse
período (principalmente problemas civis e econômicos a nível
universal). Será recebido como um cristo ou salvador e muitos
crerão que ele é o Cristo. Com o arrebatamento da Igreja e
sem a forte atuação do Espírito Santo, ele poderá atuar com
toda liberdade através do poder do Diabo (2 Ts 2-3-12; Mt
5-13).
No início da grande Tribulação haverá um pacto entre o
Anticristo e os judeus, porém depois de 3 anos e meio
romperá seu pacto com eles e os perseguirá ferozmente.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 04
90. XI. A Segunda vinda de Cristo
A segunda vinda do Senhor Jesus, será depois da
Grande Tribulação e antes do início do Milênio.
Na última parte da Grande Tribulação o Anticristo
juntará todos os exércitos do mundo para lutar contra os
judeus e apoderar-se de Jerusalém. Assim se dará o que a
Bíblia chama de “Batalha do Armagedom” (Sl 2.1-9;
21.8-12; 46.1-4; 76.7,8; 110.1-7; Is 2.19-21; 31.4,5;
34.2,3; 41.11,12; 49.25; 59.17-19; 66.15,16; Jr 25.30-33;
30.16; Zc 12.7-9; 14.3,4, 13-15; Mq 7.16,17; Lc 19.27).
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 04
91. XI. A Segunda vinda de Cristo
No momento final, quando o Anticristo começar a comemorar
a vitória sobre os judeus, Cristo aparecerá nos céus montado
sobre um cavalo branco, acompanhado por todos seus santos
que formarão parte do seu grande exército. Cristo destruirá o
exército do Anticristo, e lançará o anticristo e o Falso Profeta no
lago de fogo para sempre. Os judeus olharão a Cristo e o
reconhecerão como o Jesus crucificado, seu Messias e
Libertador. Logo depois Satanás será aprisionado por mil anos,
no mesmo lugar onde já estarão o Anticristo e o Falso Profeta.
Depois, Cristo julgará as nações vivas, para seguidamente dar
início ao período milenial (Zc 14.1-18; Ez 39; 2 Ts 2.8; Ap
16.13-16; 19.11-21; Is 66.5,6; Zc 13).
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 04
93. 9. A Dispensação do Milênio
Esta é a sétima e última Dispensação.
É a que precede o novo céu e a nova terra.
Neste período de 1000 anos Cristo porá Seus inimigos
sob seus pés (Ef 1.10, 21; 1 Co 15.24-28; Ap 20.1-6).
Começa com a vinda de Cristo em glória.
Terminará com o Juízo Final ou Grande Trono Branco.
Durará 1.000 anos.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
94. 9. A Dispensação do Milênio
Circunstâncias Favoráveis
- Cristo reinará com ajuda dos santos (Is 4.2-3; 9.6-7;
11.1-9; Jr 23.5-8; Ap 11.15);
- Satanás será amarrado no abismo (Ap 20.1-13);
- O governo será perfeito em Justiça. Não será monarquia,
nem democracia, nem autocracia, mas uma teocracia. Os
santos de todos os tempos terão parte no reino (Os 3.5; Jr
30.9; Ez 34.10);
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
95. 9. A Dispensação do Milênio
Circunstâncias Favoráveis
- A terra estará livre da maldição que atualmente pesa
sobre ela. Haverá um só reino que cobrirá toda a terra.
Haverá uma única capital, Jerusalém. Pecadores estarão
no reino, mas estarão obrigados a obedecer as leis do
reino (Is 2.2-5; Sl 2.7-9; Mq 4.3; 1 Co 15.25-28; Ap
20.1-10; Zc 14.16-21);
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
96. 9. A Dispensação do Milênio
Circunstâncias Favoráveis
- Haverá um novo templo. Cristo será seu construtor. (Zc
6.9-15) O templo que os judeus construíram e que foi
profanado pelo Anticristo será destruído na batalha do
Armagedom (2 Ts 2; Mt 24.15; Ap 11.1-2).
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
97. 9. A Dispensação do Milênio
A Prova
A prova da dispensação será:
- Recepção de Cristo como rei da vida natural e na alma
para a vida espiritual e eterna.
- Obediência às leis divinas do governo divino. O diabo
será solto no fim da dispensação para provar a
humanidade (Ap 20.7).
- A humanidade na dispensação do Milênio terá que ser
provada, como nas outras dispensações anteriores.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
98. 9. A Dispensação do Milênio
O Fracasso
Como nos períodos anteriores esta dispensação
terminará em fracasso. Quando Satanás for solto, muita
gente que aparentemente obedecia as leis divinas, se
unirá ao Diabo para o último esforço para vencer a Cristo.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
99. 10. Os Juízos
A Bíblia fala de 05 JUÍZOS diferentes. Vamos examinar a
respeito dos seguintes pontos:
1. Sujeitos;
2. Tempo;
3. Lugar;
4. Base de Julgamento; e
5. Resultado.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
100. 10. Os Juízos
I – O 1º Juízo:
→ Sujeitos – Crentes com respeito ao pecado;
→ Tempo – 30 d.C.;
→ Lugar – Calvário;
→ Base de Julgamento – A obra de Cristo consumada por
Cristo;
→ Resultado – A Morte de Cristo e a Justificação para o
pecador que crê em Cristo.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
101. 10. Os Juízos
II – O 2º Juízo:
→ Sujeitos – Crentes com respeito às suas obras;
→ Tempo – Depois do arrebatamento da Igreja;
→ Lugar – Tribunal de Cristo;
→ Base de Julgamento – As suas obras;
→ Resultado – Recompensa ou perda de recompensa.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
102. 10. Os Juízos
III – O 3º Juízo:
→ Sujeitos – Os judeus;
→ Tempo – A Grande Tribulação;
→ Lugar – Jerusalém, mas toda a terra sentirá as
consequências;
→ Base de Julgamento – Rejeição por Israel de Deus pai,
Filho e Espírito Santo;
→ Resultado – Israel se converterá, aceitando Jesus como
o seu Messias.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
103. 10. Os Juízos
IV – O 4º Juízo:
→ Sujeitos – As nações;
→ Tempo – À revelação de Cristo;
→ Lugar – “O trono da sua glória”, no vale de Josafá;
→ Base de Julgamento – A maneira como trataram os
judeus, os irmãs de Jesus;
→ Resultado – Algumas nações “salvas” outras
“destruídas”.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
104. 10. Os Juízos
V – O 5º Juízo:
→ Sujeitos – Os mortos ressuscitados;
→ Tempo – Durante a renovação da terra pelo fogo;
→ Lugar – Diante do Grande Trono Branco;
→ Base de Julgamento – As “obras”;
→ Resultado – Lançados no Lago de Fogo para sempre.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
105. 11. As Ressurreições
As escrituras ensinam três qualidades de
ressurreições:
a) Nacional: De Israel (Ez 37; Os 6.1-4);
b) Espiritual: Esta se refere ao novo nascimento, de
passar da morte para a vida (Ef 2.1-6; 5.14; Rm 6.11;
Jo 5.24);
c) Material ou Física: Esta se refere ao corpo morto. O
espírito do homem não morre, mas volta a Deus que o
deu.
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106. 11. As Ressurreições
A 1º Ressurreição:
Esta é a que abrange todos os justos em Cristo, que
faleceram antes da revelação de Jesus, depois da Grande
Tribulação (Ap 11.18; 20.6,14,15). Ela divide-se em
grupos:
Após a ressurreição de Cristo;
Todos os “justos” no Arrebatamento da Igreja;
Os que não abandonaram a sua fé em Cristo ao serem
perseguidos ou ameaçados durante a Grande
Tribulação.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
107. 11. As Ressurreições
A 2º Ressurreição:
Esta é a que abrange todos os iníquos de todos os
séculos e vai realizar-se depois do Milênio, ao tempo da
renovação da terra por fogo (Ap 20.5,11-15).
Ao tempo do Juízo do Grande Trono Branco, os mortos
que estiverem no Hades, serão ressuscitados e aparecerão
em Juízo, nos seus corpos. Depois serão lançados no Lago
de Fogo. Os primeiros que serão lançados ali serão a Besta
(Anticristo) e o Falso Profeta, depois será o Diabo (Ap
19.20; 20.10).
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
108. 11. As Ressurreições
Novo céu e nova terra
Depois do Juízo diante do Grande Trono Branco e da
destruição do primeiro céu e da primeira terra, João
escreve em Ap 21.1 sobre essa grande realidade da última
mudança que Deus fará no universo.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
109. 11. As Ressurreições
A nova Jerusalém
Em Apocalipse 21.2, João escreve sobre a nova
Jerusalém. E na visão do apóstolo essa cidade
aparentemente já existia durante o período prévio ao
milênio. Não se sabe onde estava situada, mas a visão diz
que desceu do céu de Deus.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05
110. 11. As Ressurreições
A Eternidade
Com o fim do milênio e depois do Grande Trono Branco,
começará uma era sem fim, a ETERNIDADE (Ap 21.2-22-1) Será um
período especial:
1. O Povo de Deus será o Templo vivo e verdadeiro.
2. Desaparecerá o tempo cronológico, para viver num eterno
presente.
3. Nunca mais se interromperá a comunhão com Deus.
4. Não haverá mar, mas um rio cristalino que sai do trono, ou
seja, a vida fluindo diretamente de Deus.
5. Com o novo céu não será necessário nem sol nem estrelas,
nem lua, já que Deus encherá tudo e o iluminará.
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111. Considerações Finais
Como é maravilhoso compreender o plano divino
através dos séculos. Ver o cuidado de Deus com sua
criatura, mesmo depois de tantas demonstrações de
rebeldia e desobediência por parte do homem decaído em
seus pecados.
Mas Deus com Sua infinita misericórdia, planejou
cuidadosamente para que a humanidade fosse preservada
até que se cumprisse a plenitude dos tempos e chegasse
o momento de enviar o nosso Salvador Jesus Cristo.
EEPOAD - PERÍODOS BÍBLICOS – AULA 05