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Autismo:Autismo:
Estratégias de Aprendizagem em
Ambientes Inclusivos
Carmo Correia
Lisboa - Maio 2010
1ª Sessão
Modalidade: Curso de Formação
Duração; 25 horas presenciais
Caracterização das Perturbações do Espectro do Autismo
Definição e Conceito das PEA
Caracterização e Diagnóstico das PEA
Noção de Espectro do Autismo
Variação Clínica com o Desenvolvimento
Avaliação
Instrumentos de Avaliação para as PEA
AUTISMO
Leo Kanner 1943; Hans Asperger, 1944
Donald T
1A - Decorava músicas
2A - Recitava poemas, Identificava inúmeras fotografias,
sabia o alfabeto
mas não fazia perguntas
esteriotipias verbais
ficava feliz por estar sozinho
rodopiava e alinhava objectos
quando contrariado tinha birras violentas
8 A - Usava bem os pronomes e as frases eram
gramaticalmente correctas
Fritz V
Foi à consulta aos 6A (intratável escola)
Andou aos 14 m e falou cedo, comportamento difícil,
não obedecia
Não brincava com os outros, não sabia brincar, era
agressivo não mostrava afecto por ninguém em
especial
Esteriotipias (pulos, ecolália )
Apresentava linguagem peculiar, melodia alterada,
raramente respondia a questões, repetia-as
Boa capacidade de cálculo (2/3 de 120 )gramaticalmente correctas
mas a “conversa” resumia-se a colocar questões
acerca de interesses obsessivos
“ quantos dias tem uma semana, quantos anos tem um
século, quantas horas tem um dia, quantas semanas
tem um século, quantos séculos tem metade de um
milénio ”
Herbert B
5 anos não falava
Não compreendia ordens
Não se interessava por pessoas,
Tinha esteriotipias, cheirava os objectos
Boa capacidade de cálculo (2/3 de 120 )
Harro L
Consultou aos 8 anos por ser intratável na escola,
Nunca olhava para o interlecutor,
Melodia estranha, não respondia a questões, falava com
pormenor obsessivo dos temas de interesse
Ernest K
Enviado pela escola aos 7 anos (P interacção)
Atraso linguagem aos 7 falava como um adulto..
Hellmut L
Andou tarde e só falou no final do 2º ano.
Era verbal, mas obsessivo
O autismo nota-se logo
No modo como entram o seu comportamento nos
primeiros momentos e as primeiras palavras que
proferem
Clínica Persiste pela vida fora
Défices
Não olhavam para o interlocutor
Não brincavam com os outros
Não sabiam brincar
Ficavam felizes por estarem sozinhos
Atraso linguagem
Raramente compreendiam ou respondiam a questões (repetiam a
pergunta)
Peculiares
Tinham manias (cheirar objectos, rodopiá-los)
Ler antes de falar
Boa capacidade de cálculo (2/3 de 120 ), poesia
Boa capacidade de memorização
Apresentavam linguagem peculiar, melodia alterada, repetição, pormenor
obsessivo
AUTISMO
Perturbação desenvolvimental crónica
Causa e cura desconhecidas
Incidência de 3/4 rapazes para 1 rapariga
Prevalência de 1 para 1000Prevalência de 1 para 1000
1 /10001 /1000
COMUNICAÇÃO
INTERACÇÃO SOCIAL
TRÍADE CLÍNICA
COMUNICAÇÃO
ACTIVIDADES E INTERESSES
y Alterações no contacto social (sorriso)
y Défice na partilha social / auto-isolamento social
y Relação Instrumental versus Relação Expressiva
y Relação atípica
DÉFICE NA INTERACÇÃO SOCIAL
y Sem interesse pela amizade
y Ausência de consciência dos sentimentos dos outros – T. da Mente
y Dificuldade em compreender as Regras Sociais
y Sem curiosidade
y Dificuldades de Imitação
DÉFICE NA COMUNICAÇÃO
Atraso ou desvio da linguagem verbal (50% s/ ling. funcional);
Défice na comunicação não verbal (gesto antecipatório; apontar);
Défice de compreensão
Poucas competências de conversação (falar a e não falar com)Poucas competências de conversação (falar a e não falar com)
Compreensão literal do discurso
Características peculiares
(ling. idiossincrática, ecolália, inversão pronominal, entoação)
Défice na imaginação
Tardia funcionalidade e simbolismo dos objectos
Jogo repetitivo e estereotipado (alinhamentos, partes de obj.)
Perguntas estereotipadas
COMPORTAMENTO REPETITIVO
ACTIVIDADES E INTERESSES
Preocupações invulgares
Relação com os objectos
Insistência nas rotinas e rituais
Movimentos estereotipados:
motores, bruxismo, rodopiar, bicos de pés
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO
Outras Características
Na resposta estímulos sensoriais
Hipo ou hiper sensibilidade aos sons
Medo ou fascínio por certos ruídos, reflexosMedo ou fascínio por certos ruídos, reflexos
Evitam certas texturas, alimentos ou cores
Atracção por determinados cheiros e brilhos
Hipo ou hiper actividade
Alteração na reacção à dor
“Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
“Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
“Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
“Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
“Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
“Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO DO AUTISMO
Distúrbio AutistaDistúrbio Autista
Síndroma de Asperger
Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento sem outra especificação
PPDNE (autismo atípico)
S Rett
Perturbação Desintegrativa da Segunda infância
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
2 Perturbações específicas da linguagem, défice semântico-pragmático
2 Dificuldades de aprendizagem não verbal
2 Deficiência Mental2 Deficiência Mental
2 ADHD
2 Esquizofrenia
2 Mutismo selectivo
2 Demência
2 Privação Emocional
Défice cognitivo
Epilepsia
Problemas sensoriomotores
PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO
Problemas associados
Alterações no padrão de sono/vigília
Particularidades do padrão alimentar
Alterações do comportamento (hiperactividade, depressão,
neurose obes.compuls, anorexia, agressividade)
PROGNÓSTICO
Depende:
QD/QI > 50
Linguagem < 5-6 anos
Epilepsia
Doença associada
Intervenção educativa precoce
70% totalmente dependentes
25% parcialmente dependentes
5% independentes
CONTEXTO
NATURAL
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICO
Avaliação
Objectivos:
• Compreender a criança especial
• Criar e desenvolver um Programa Educativo Individual
Processo :
Reunião de pais e técnicos
Levantamento das necessidades
Observação / avaliação das interacções
criança / pais / objectos de uso diário
PEP-R (Instrumento de avaliação)
Perfil Psicoeducacional
Avaliação cognitiva
Griffiths, WISC III, VBS, WPPSRI
O QUE OBSERVAR?
Rotinas
Resposta aos estímulos
Reacção à mudança
Comunicação
Capacidades sociais
Interesses e preferências
Tipos de ajuda
Diagnóstico Diferencial
Associação Americana de Psiquiatria Organização Mundial de Saúde Anos 80
Perturbações Globais do Desenvolvimento
Distúrbio qualitativo na interacção social (2/4)
1- Diminuição no uso de comportamentos não verbais (contacto visual, expressão facial,
postura corpo e gestos que fazem parte da interacção social)
2- Falência em desenvolver relações com colegas adequado ao seu nível de desenvolvimento
3- Falta vontade espontânea de partilhar prazer, interesses ou tarefas com as outras pessoas
4- Falta reciprocidade social e emocional
Autistic disorder (DSM-IV) - 6/12 ; Childhood autism (ICD-10)
Distúrbio qualitativo na comunicação (1/4)
1 - Atraso ou ausência ling oral não acompanhada
2 - Sujeitos com discurso adequado incapacidade de iniciar ou manter conversação com os outros
3 - Uso esteriotipado ou repetitivo linguagem
4- Ausência de jogo realista espontâneo
Padrão restritivo, repetitivo e estereotipado de comportamento, interesses e
actividades (1/4)
1- Padrões restritos e esteriotipados de interesses (anormal pelo foco ou pela intensidade)
2- Rituais e rotinas não funcionais
3- Maneirismos motores
4- Fixação em partes de objectos
Distúrbio qualitativo na interacção social
1- Diminuição no uso de comportamentos não verbais (contacto visual, expressão facial,
postura corpo e gestos que fazem parte da interacção social)
2- Falência em desenvolver relações com colegas adequado ao seu nível de desenvolvimento
3- Falta vontade espontânea de partilhar prazer, interesses ou tarefas com as outras pessoas
4- Falta reciprocidade social e emocional
Distúrbio qualitativo na comunicação
1 - Atraso ou ausência ling oral não acompanhada
2 - Sujeitos com discurso adequado incapacidade de iniciar ou manter conversação com os outros
3 - Uso esteriotipado ou repetitivo linguagem
4- Ausência de jogo realista espontâneo
Asperger Disorder (DSM-IV) ; Asperger syndrome (ICD-10)
4- Ausência de jogo realista espontâneo
Padrão restritivo, repetitivo e estereotipado de comportamento,
interesses e actividades
1- Padrões restritos e esteriotipados de interesses (anormal pelo foco ou pela intensidade)
2- Rituais e rotinas não funcionais
3- Maneirismos motores
4- Fixação em partes de objectos
Ausência de atraso na linguagem
Deficiência clínica significativa no funcionamento social, ocupacional
Sem atraso no desenvolvimento cognitivo
Não preenche critérios de outros PGD ou esquizofrenia
Critérios de diagnóstico para sindroma de Asperger (Lorna Wing, 1981)
Interacção bidireccional limitada e inaptidão social generalizada
Linguagem peculiar e pedante, de conteúdo estereotipado, mas sem atrasos
Limitação nas capacidades de comunicação não verbal (expressões faciais
e gestos)
Resistência à mudança e gosto por actividades repetitivas
Interesses circunscritos
Boas capacidades de memorização
Coordenação motora pobre, com aspecto e porte peculiar
Alguns movimentos estereotipados
http://www.youtube.comwhach?v=mSSCIqsvQK4&feature=player_embedded
CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE
(CARS)
Escala de avaliação do comportamento em 15 sub-escalas
Relação c/ pessoas Imitação
Resposta emocional Movimentos do corpo
Utilização de objectos Adaptação á mudança
Resposta visual Resposta ao som
Resposta ao paladar, olfacto e tacto Medo e ansiedade
Comunicação verbal Comunicação não verbal
Nível de actividade Impressão global
Nível de consistência da resposta intelectual
Cada área é cotada do normal ao grave numa escala continua de 7 pontos
(1-1,5-2-2,5-3-3,5-4)
A cotação é influenciada pela frequência e intensidade do comportamento,
assim como pela particularidade
CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE
(CARS)
assim como pela particularidade
O resultado varia num contínuo de comportamentos de:
* Não Autismo (< 30)
* Autismo Ligeiro/Moderado (30-36,5)
* Autismo Severo (> 37)
CARS
Autism Diagnostic Interview Revised - ADI-R
C. Lord,M. Rutter & A. Le Couteur
Entrevista diagnostica semi-estruturada para investigação a pais de crianças
com suspeita de PEA
Permite uma avaliação desenvolvimental em crianças com IM>18meses
EXIGE:
Operacionalização dos critérios
Foco em situações chave
Racional do que é exigido para cotar
Organização
Identificação geral
História do desenvolvimento prévio
Autism Diagnostic Interview Revised - ADI-R
C. Lord,M. Rutter & A. Le Couteur
Comunicação e linguagem
Desenvolvimento social e interesses
Interesses e comportamentos invulgares
Comportamentos anómalos não específicos e capacidades
especiais
ADI-R
Checklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in Toddlers –––– CHATCHATCHATCHAT
(18 meses- Falha 2 ou + itens, probabilidade de autismo)
• Interesse social (A2, B1, B2)• Interesse social (A2, B1, B2)
• Jogo social (A4)
• Faz de conta (A5, B3)
• Apontar protodeclarativo (A7, B4)
• Atenção partilhada (A9)
Checklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in Toddlers –––– CHATCHATCHATCHAT
(18 meses- Falha 2 ou + itens, probabilidade de autismo)
A1 - Gosta de saltar ou balançar ao colo ?
A2 - Interessa-se por outras crianças ? (interesse social)
A3 - Trepa para cima de coisas ou escadas ?
Perguntar aos Pais
A4 - Gosta de brincar ao esconde-esconde ? (jogo social)
A5 - Simula utilização chávena bule de chá? (faz de conta)
A6 - Usa indicador para apontar, pedir?
A7 - Usa indicador para mostrar? (apontar protodeclarativo)
A8 - Brinca brinquedos funcionalmente?
A9 - Mostra alguma coisa? (atenção partilhada)
Checklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in Toddlers –––– CHATCHATCHATCHAT
(18 meses- Falha 2 ou + itens, probabilidade de autismo)
B1 - Contacto visual ?? (interesse social)
B2 - Apontar para algo, criança seguiu? (interesse social)
Observar
B3 - Dás-me um chá? (faz conta)
B4 - Onde está a luz...? (apontou com indicador?)
B5 - Constrói torre de cubos?
CHAT
AUTISM DIAGNOSTIC OBSERVATION SCHEDULE
(ADOS)
Instrumento de observação estruturada
com um cronograma de observações que
consiste em quatro sessões ou módulos
de 30 minutos, cada um concebido para
ser administrado a diferentes indivíduos
de acordo com seu nível de linguagemde acordo com seu nível de linguagem
expressiva
Avaliação do comportamento social e
comunicativo
Para crianças entre os 5-12 anos de idade
mental
4 módulos (crianças não-verbais a jovens
e adultos fluentes)
Avaliação psicoeducacional
Capacidades emergentes
Forças
O QUE PROCURAR DURANTE A AVALIAÇÃO?
Preferências e interesses
Organização e distractibilidade
Atenção
Independência
Motivação
PEP-3
Avalia as reais capacidades da criança
situação de teste e observação no seu meio natural
flexibilidade de aplicação
sem limite de tempo
minimização do papel da linguagem
permite a ajuda (emergente)
Os pais como colaboradores durante o teste
Avalia em três níveis
Passa
Emergente
Falha
Desenvolvimento Funcional
Grau do Comportamento
Patológico
Imitação
Percepção
Motricidade Global
Relação, Cooperação e
Interesse nas pessoas
Jogo e Interesse nos
MateriaisMotricidade Global
Motricidade Fina
Coordenação Óculo-Manual
Capacidade de Realização
Linguagem
Jogo e Interesse nos
Materiais
Modalidades Sensoriais
Linguagem
Afecto
PEP-3_1 PEP-3_2
Avaliação
Psicoeducacional
Quantitativa Qualitativa
Concentração
Organização
Sequência
Resistência à mudança
QD/QI
Comp. adaptativo:
Com/ Soc
Autonomia
Resistência à mudança
Reforços
Estimulação sensorial
Autonomia
Nível Funcional
Média=29M IC=76M
PERFIL DE FUNCIONALIDADE
PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL
Os primeiros sinaisOs primeiros sinais
…podem acontecer antes dos 3 Anos
Preocupações dos Pais
Não responde nome/ Não pede
Atraso linguagem /Não segue ordens
Parece surdo/umas vezes ouve/outras não
Não aponta/adeus.... Perdeu palavras
Preocupações dos Pais
1º / 2º Ano
C
O
M
U
N
I
C
A
Ç
Ã
O
Os primeiros sinaisOs primeiros sinais
…podem acontecer antes dos 3 Anos
Preocupações dos Pais
1º / 2º Ano
C
Birras/agitação/oposição
Não sabe brincar / tem fixações...
Anda bicos pés /ligação não usual brinquedos...
Alinhamentos /hipersensivel (Texturas sons /padrão movimento)
Comportamento alterado : SONO e ALIMENTAÇÃO
Preocupações dos Pais
1º / 2º Ano
C
O
M
P
O
R
T
A
M
E
N
T
O
(Academia Americana de Pediatria e Sociedade Neurologia Pediátrica)
12M - Não galreia, não aponta, não tem gestos
AUTISMO
12M - Não galreia, não aponta, não tem gestos
16M - Sem palavras
24 - Sem frases de duas palavras
Qualquer idade - Perdas comunicação/interacção
Indicação avaliação imediata
VARIAÇÃO DA CLÍNICA COM O DESENVOLVIMENTO
ÁREA
Idade
(anos) Desenvolvimento
normal
Desenvolvimento no
autismo
0-2
andar
correr
hipotonia ligeira
andar em bicos pés
VARIAÇÃO DA CLÍNICA COM O DESENVOLVIMENTO
Motricidade
Global 3-5
correr
saltar
trepar
pular
correr esteriotipado
Andar bicos de pés
6-12 agilidade motora
mais equilíbrio
mais agilidade
ÁREA
Idade
(anos) Desenvolvimento
normal
Desenvolvimento no
autismo
0-2
comunicação visual
apontar
sorriso tardio
contacto visual fugaz
encaixe
grafismo
VARIAÇÃO DA CLÍNICA COM O DESENVOLVIMENTO
Visuomotricidade
Fina
grafismo
3-5 grafismo
memória visual
leitura
desmotivação p/ grafismo
6-12 leitura escrita
Mais perspicazes
Perícia em puzzles
Desenhos mais evoluídos
Leitura global (s/ interpretar)
Idade
(meses)
Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo
2 Emite sons guturais (vogais)
6 “Conversações” vocais
Comportamento de vaivém quando a olhamos
Aparecimento das consoantes
O choro é dificilmente interpretável
8 Balbuceio com entoações variadas (também a interrogativa)
Balbuceio de sílabas repetidas (ba-ba-ta, ma-ma-ma)
Começa a designar as coisas
Balbuceio limitado e inabitual (gritos)
Não imita sons, gestos ou expressões
12 Primeiras palavras
Linguagem com entoação, como nas verdadeiras frases
Comentários acerca do meio
Jogos vocais
Primeiras palavras, muitas vezes sem
sentido
Gritos frequentes, dificilmente interpretáveis
DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO
Jogos vocais
Faz gestos e vocalizações para chamar a atenção, mostrar coisas
ou para pôr questões
18 Vocabulário: de 3 a 50 palavras
Generalização excessiva de significações (ex: papa para todos os
homens)
Emprego da linguagem para fazer comentários ou dos objectos
para chamar a atenção, puxa as pessoas para chamar a
atenção
Por vezes, ecolalia ou imitações frequentes
24 Por vezes, combinação de 3 a 5 palavras (estilo telegráfico)
Põe questões simples
Emprega ”isto” com indicação do dedo
Refere-se a si empregando o seu nome em vez de “eu”
Por vezes, durante um período curto, faz inversão pronominal
Não distingue o sujeito numa conversação
A linguagem está limitada a “aqui e agora”
Geralmente, menos de 15 palavras
As palavras aparecem e desaparecem
espontaneamente
Não desenvolvimento de gestos
Algumas crianças designam os objectos
Idade
(meses)
Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo
36 Mais ou menos 1000 palavras
Normalmente, gramática correcta (ex: o plural, o
imperfeito)
A ecolalia desaparece quase completamente
A linguagem é empregue cada vez mais no quadro do
“ali” e do “então”
Muitas perguntas, que a maior parte das vezes se
destinam a criar as interacções e não a obter
informações
Combinação de palavras pouco frequentes
Ecolalia frequente, sem emprego criativo da
linguagem
Ritmos bizarros, entoação e acentuação bizarros
50% não possuem uma linguagem com sentido
No que diz respeito à metade das que falam:
articulação pobre
Pega na mão dum adulto para o conduzir até um
objecto
DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO (cont.)
48 Emprego de estruturas sintácticas complicadas
Pode distinguir o sujeito de uma conversação e
acrescentar informações
Pede explicações aos outros
Adapta o seu nível de linguagem ao seu interlocutor
(ex: quando fala a um bebé)
Poucas crianças chegam a combinar 2 a 3
palavras
Ecolalia sempre presente
pode ser comunicativa
Imita os anúncios publicitários
Pede coisas
60 Emprego mais correcto de estruturas difíceis, boas
estruturas gramaticais
Pode julgar gramaticalmente uma frase e corrigi-la
Começa a compreender os prazeres, o sarcasmo e a
ambiguidade verbal
Cresce a atitude de adaptar a sua linguagem ao seu
interlocutor (tendo em conta o seu papel)
Nem compreensão, nem expressão de conceitos
abstractos (ex: o tempo)
Não têm uma conversação
Raramente empregam os pronomes
correctamente
Ecolalia sempre presente
Raramente colocam questões, se o fazem são,
principalmente, questões repetitivas
Tom e ritmo inabituais sempre presentes
DESENVOLVIMENTO DAS INTERACÇÕES SOCIAIS
Idade
(meses)
Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo
2 Vira a cabeça e os olhos em direcção do som. Sorri
6 Estende os braços para que lhe peguem, recomeça um
comportamento quando o adulto a imita
Menos activa e exigente, algumas são, contudo,
muito irritáveis
Mau contacto visual
Sem reacções sociais antecipadoras (não estende
os braços para que lhe peguem)
8 Joga com o adulto a dar e tirar os objectos.
Brinca aos jogos interactivos, como fazer “cucu”, ou outros
do mesmo género
Mostra os objectos ao adulto. Diz adeus com a mão.
Chora ou orienta os seu corpo na direcção da mãe quando
Difícil de acalmar quando chora
Cerca de 1/3 das crianças são muito arredias ou
indiferentes
Cerca de 1/3 das crianças aceitam que se ocupem
delas, mas não tomam a iniciativaChora ou orienta os seu corpo na direcção da mãe quando
ela sai
delas, mas não tomam a iniciativa
12 A criança toma a iniciativa do jogo cada vez mais
frequentemente
Estabelece as interacções e responde-lhes igualmente.
Aumento do contacto visual com os adultos enquanto
brinca com um jogo
A socialização diminui frequentemente quando a
criança começa a gatinhar ou a andar
Indiferente às separações
18 Início dos comportamentos de jogo com os seus pares
(outras crianças da mesma idade), mostra e dá os
jogos aos outros ou pega nos jogos deles
O jogo solitário ou paralelo é típico deste período
DESENVOLVIMENTO DAS INTERACÇÕES SOCIAIS (cont.)
Idade
(meses)
Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo
24 Os períodos de jogo com os seus pares são curtos
Nos jogos com as outras crianças são mais frequentes os jogos
físicos (ex: correr atrás uma atrás da outra) do que os com
brinquedos
Diferencia os pais dos outros, mas
exprime pouco afecto
Pode fazer um carinho se lhe pedirmos
Indiferente aos adultos, para além dos
pais
Pode ter medos intensos
Prefere estar sozinha
36 Aprende "cada um na sua vez" e a repartir com as outras crianças
Período de interacção e de cooperação com os outros
Não aceita as outras crianças
Irritabilidade excessivaPeríodo de interacção e de cooperação com os outros
As disputas com as outras crianças da mesma idade são
frequentes
Gosta de fazer coisas que fazem rir os outros
Gosta de dar prazer aos pais
Irritabilidade excessiva
Incapaz de compreender as punições
48 "Negoceia" as regras com os outros nos jogos de imitação, de
situações sociais (brincar às casinhas)
Tem companheiros preferidos no jogo
As crianças nesta idade excluem verbalmente (por vezes
psicologicamente) aquelas com quem não querem brincar
Nos jogos com as outras crianças são
incapazes de compreender as
regras
60 Interessam-se mais pelas crianças da sua idade do que pelos
adultos
Grande desejo de fazer amigos
São frequentes as zaragatas e os insultos verbais com os amigos
Capaz de ser quem decide e quem obedece no jogo
Prefere os adultos às outras crianças
Torna-se mais sociável, mas as
interacções tornam-se bizarras,
com sentido único
DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO
Idade
(meses)
Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo
6 Acções não diferenciadas sobre cada objecto
8 As acções diferem à medida que as características do objecto
variam
Quando está acordada, a sua actividade principal é
constituída de movimentos motores repetitivos
12 Emprego funcional dos objectos (com sentido social); combinações
significativas de dois ou mais objectos
18 Frequentes acções simbólicas (fazer como se estivesse a beber
Jogo relativo à rotina da criança
Papel activo no jogo de faz de conta
24 Jogo simbólico com as bonecas, animais ou os outros
O jogo de faz de conta não se limita mais à rotina da criança
Aparecimento de sequências no jogo simbólico (ex: dar de comer à
boneca, embalá-la e deitá-la na cama)
Pouca curiosidade de exploração do meio
Uso desadequado dos objectos: virar, bater, todos
alinhados
boneca, embalá-la e deitá-la na cama)
O jogo simbólico é relativo aos objectos presentes
36 O jogo simbólico é planeado previamente
A criança procura os objectos adequados
Substitui os objectos (bloco = carro)
Os objectos podem fazer as acções de forma independente (ex: a
boneca vai buscar o seu prato)
Continua a meter os objectos na boca
Sem jogo simbólico, movimentos motores
repetitivos, fascinações visuais (ex: olhar a
luz), por vezes muito fortes no quadro das
manipulações
Visuo-motoras (ex: fazer puzzles)
48 Jogo de faz de conta na companhia de um ou mais amigos - mimam
o objecto que pretendem (ex: a criança finge deitar chá por um
bule imaginário)
Esquemas reais e imaginários; a criança desempenha um papel
durante mais tempo - a criança desenvolve jogos mais
complexos
Emprego funcional dos objectos
Jogo orientado para as bonecas ou para os outros
Quando há jogo simbólico ele limita-se a esquemas
simples
Numerosas crianças não combinam os objectos
durante o jogo
60 A linguagem é importante na escolha do tema "pequenas peças de
teatro"
Negoceia os papéis
Não chegam a fazer mímica Não fazem "peças de
teatro" com os outros
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO INFORMAL
OBSERVAÇÕES NATURALISTAS
Nome : __________________________________________________________ Data: _____________
Orientações: Registar os acontecimentos principais ocorridos durante as observações. Incluir condições sensoriais,
tarefas propostas e tipo de resposta. Anotar também a reacção quando se muda de actividade, o tipo de
actividade/materiais. Registar as interacções em discurso directo (P = Professor, A = Aluno, CR = Comportamento
repetitivo
Data Local Actividade Descrição Inferências
IDENTIFICAR ROTINAS E PRIORIDADES
Nome: ______________________________________________ Data: __________
Orientações : Pedir à família para descrever o que o aluno faz desde que se levanta até que se deita (com e sem
ajuda). Identificar rotinas apropriadas à idade e aquelas que são prioritárias para a família de modo a incluí-las no
PEI.
Hora Rotina Local O que acontece?
De que ajuda precisa?
Apropriado à
idade
S/N
Prioritário
?
S/N
Observações
AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES SOCIAIS
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS
SOCIAIS
SITUAÇÕES
Iniciar interacções
Como é que a criança se entretém quando está sozinha?
Como é que brinca ou trabalha com as outras crianças?
jogos, música, jogo simbólico, ir ao cinema,
trabalho de grupo, esperar a vez…
Como é que participa num jogo estruturado de equipa?
futebol, basket, …
Responder a interacções
Tomar/manter/retirar a vez;
partilhar
Autonomia
Resolução de problemas futebol, basket, …
Como é que a criança se comporta em situações sociais?
restaurante, casamentos, …
Como é que reage quando estranhos se metem com ela?
jardim público, praia, rua, …
Como é que reage em situações inesperadas?
elevador avariado, mudança de semáforos, …
Como é que pede informação?
Como é que faz compras?
Resolução de problemas
Dar informação do que gosta ou
não
Oferecer/receber ajuda
Indicar preferências/fazer
escolhas
Seguir regras sociais/normas
maneiras
Terminar
interacções/actividades
Data
COMPORTAMENTO
1. Brinca com os colegas nos intervalos
2. Responde às questões dos colegas
3. Participa em jogos com as crianças da sala
4. Participa em jogos com as outras crianças da escola
5. Prefere interagir com alguma criança em especial
6. Participa em actividades de grupo na sala
7. Parece gostar do tempo passado em actividades de grupo
AVALIAÇÃO DAS INTERACÇÕES SOCIAIS
7. Parece gostar do tempo passado em actividades de grupo
8. Responde às questões do professor quando este fala para a
turma
9. Fala com as outras crianças na turma em tempos próprios
10. Ajuda os colegas nas tarefas
11. Partilha materiais com os outros
12. Mostra preocupação (verbal ou não verbal) pelos problemas dos
outros
13. Partilha sentimentos em momentos apropriados
14. Interage adequadamente com os adultos
15. Interage com os pares em diferentes situações
Código:
1 = Consistentemente / sem problema
2 = Muitas vezes / problema ligeiro
3 = Algumas vezes / problema moderado
4 = Raramente / problema crescente
5 = Nunca / Problema mais grave
REALÇAR OS 4 E 5
REGISTO DE PREFERÊNCIAS
NOME: ____________________________________________________________ DATA ___/___/___
Os gostos, preferências e os interesses do aluno com desordens no espectro do Autismo podem ser descobertas,
conhecidas e registadas correntemente. Isto é necessário e deverá fazer parte do plano do PEI aluno, utilizado para
criar interesses, e motivar o aluno. Analisa o dia do aluno para se ver quando e como muitas das preferências e
interesses são incorporados ao longo do dia. Se o aluno nas situações em que está em constante desafio, não tem
actividades reforçadoras, a sua aprendizagem poderá correr graves riscos.
O QUE GOSTA
Que pessoas, objectos ou actividades
mais aprecia nos seus tempos livres?
O QUE TOLERA
O que faz quando se lhe pede, mas
nunca o faz se não for pedido?
O QUE NÃO GOSTA
A que pessoas, objectos ou
actividades resiste, esquece ou
rejeita?
Ambientes calmos Leitura – escola BarulhoAmbientes calmos
Livro com figuras de animais
Bonecas
Jogos familiares
Ouvir música
Comida:
Bolos
Gelados
Pintarolas
Plasticina
Roupas de bonecos
Puzzles
Desenhar
Ver revistas
Passear
Natação
Leitura – escola
Matemática – escola
Computador
Jogos de grupo
Barulho
Confusão
Frio
Cantina
Ginástica
Recreio
Espaços não estruturados
Pendurar o casaco
Esperar / sentar e ouvir
Mudanças
AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS AOS ESTÍMULOS
Natureza e nível de actividade dos estímulos do meio
(considerar a intensidade, frequência e duração do estímulo)
Barulho – subtil (eco, ventoinhas, luzes, salas, ruas), pessoas (cantar, arrastar os pés)
Barulho – intenso (campainhas, apitos, comboios, maquinaria)
Visual – objectos (fotografias, mobiles, sombras, placards, material em prateleiras),
superfícies (granulosas, reflectoras, padrões), pessoas (óculos, jóias, movimentos)superfícies (granulosas, reflectoras, padrões), pessoas (óculos, jóias, movimentos)
Odores – pessoas, materiais (perfumes, colas, tinta, papel), cafetaria, material de
limpeza, lojas (padaria, fábricas, postos de gasolina)
Toque – pessoas (apertar, segurar as mãos, ajuda física ou toque para reforço),
materiais (texturas, mobília, autocolantes, materiais ásperos)
Movimentos – como pede colo, se estica, baixa, sobe e desce escadas, senta,
permanece num lugar
Sabor – alimentos e snacks, exploração oral dos objectos
Compreender as implicações dos défices
do autismo
Funcionamento Cognitivo
Comunicação
ComportamentoComportamento
Estilo de aprendizagem
“Tornei-me numa criança cada vez mais calada e passava a
maior parte do tempo no quarto, sentado sozinho num local
particular do chão, absorto no silêncio. Por vezes,
pressionava os dedos contra os ouvidos, para me aproximar
mais do silêncio, que nunca era estático na minha mente, mas
um movimento sedoso, deslizante, em volta da minha cabeça,
Testemunhos na Primeira Pessoa
um movimento sedoso, deslizante, em volta da minha cabeça,
como condensação.
Quando fechava os olhos , imaginava-o macio e prateado.
Não tinha de pensar nele, ele apenas acontecia. Se houvesse
um barulho súbito, tal como um toque na porta, era-me
doloroso, como um estilhaçar dessa experiência.”
Daniel Tammet, “Nascido num Dia Azul”
autismo.eseag@gmail.com
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  • 1. Autismo:Autismo: Estratégias de Aprendizagem em Ambientes Inclusivos Carmo Correia Lisboa - Maio 2010
  • 2. 1ª Sessão Modalidade: Curso de Formação Duração; 25 horas presenciais Caracterização das Perturbações do Espectro do Autismo Definição e Conceito das PEA Caracterização e Diagnóstico das PEA Noção de Espectro do Autismo Variação Clínica com o Desenvolvimento Avaliação Instrumentos de Avaliação para as PEA
  • 3. AUTISMO Leo Kanner 1943; Hans Asperger, 1944 Donald T 1A - Decorava músicas 2A - Recitava poemas, Identificava inúmeras fotografias, sabia o alfabeto mas não fazia perguntas esteriotipias verbais ficava feliz por estar sozinho rodopiava e alinhava objectos quando contrariado tinha birras violentas 8 A - Usava bem os pronomes e as frases eram gramaticalmente correctas Fritz V Foi à consulta aos 6A (intratável escola) Andou aos 14 m e falou cedo, comportamento difícil, não obedecia Não brincava com os outros, não sabia brincar, era agressivo não mostrava afecto por ninguém em especial Esteriotipias (pulos, ecolália ) Apresentava linguagem peculiar, melodia alterada, raramente respondia a questões, repetia-as Boa capacidade de cálculo (2/3 de 120 )gramaticalmente correctas mas a “conversa” resumia-se a colocar questões acerca de interesses obsessivos “ quantos dias tem uma semana, quantos anos tem um século, quantas horas tem um dia, quantas semanas tem um século, quantos séculos tem metade de um milénio ” Herbert B 5 anos não falava Não compreendia ordens Não se interessava por pessoas, Tinha esteriotipias, cheirava os objectos Boa capacidade de cálculo (2/3 de 120 ) Harro L Consultou aos 8 anos por ser intratável na escola, Nunca olhava para o interlecutor, Melodia estranha, não respondia a questões, falava com pormenor obsessivo dos temas de interesse Ernest K Enviado pela escola aos 7 anos (P interacção) Atraso linguagem aos 7 falava como um adulto.. Hellmut L Andou tarde e só falou no final do 2º ano. Era verbal, mas obsessivo O autismo nota-se logo No modo como entram o seu comportamento nos primeiros momentos e as primeiras palavras que proferem Clínica Persiste pela vida fora
  • 4. Défices Não olhavam para o interlocutor Não brincavam com os outros Não sabiam brincar Ficavam felizes por estarem sozinhos Atraso linguagem Raramente compreendiam ou respondiam a questões (repetiam a pergunta) Peculiares Tinham manias (cheirar objectos, rodopiá-los) Ler antes de falar Boa capacidade de cálculo (2/3 de 120 ), poesia Boa capacidade de memorização Apresentavam linguagem peculiar, melodia alterada, repetição, pormenor obsessivo
  • 5. AUTISMO Perturbação desenvolvimental crónica Causa e cura desconhecidas Incidência de 3/4 rapazes para 1 rapariga Prevalência de 1 para 1000Prevalência de 1 para 1000 1 /10001 /1000
  • 7. y Alterações no contacto social (sorriso) y Défice na partilha social / auto-isolamento social y Relação Instrumental versus Relação Expressiva y Relação atípica DÉFICE NA INTERACÇÃO SOCIAL y Sem interesse pela amizade y Ausência de consciência dos sentimentos dos outros – T. da Mente y Dificuldade em compreender as Regras Sociais y Sem curiosidade y Dificuldades de Imitação
  • 8. DÉFICE NA COMUNICAÇÃO Atraso ou desvio da linguagem verbal (50% s/ ling. funcional); Défice na comunicação não verbal (gesto antecipatório; apontar); Défice de compreensão Poucas competências de conversação (falar a e não falar com)Poucas competências de conversação (falar a e não falar com) Compreensão literal do discurso Características peculiares (ling. idiossincrática, ecolália, inversão pronominal, entoação)
  • 9. Défice na imaginação Tardia funcionalidade e simbolismo dos objectos Jogo repetitivo e estereotipado (alinhamentos, partes de obj.) Perguntas estereotipadas COMPORTAMENTO REPETITIVO ACTIVIDADES E INTERESSES Preocupações invulgares Relação com os objectos Insistência nas rotinas e rituais Movimentos estereotipados: motores, bruxismo, rodopiar, bicos de pés
  • 10. PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO Outras Características Na resposta estímulos sensoriais Hipo ou hiper sensibilidade aos sons Medo ou fascínio por certos ruídos, reflexosMedo ou fascínio por certos ruídos, reflexos Evitam certas texturas, alimentos ou cores Atracção por determinados cheiros e brilhos Hipo ou hiper actividade Alteração na reacção à dor
  • 11. “Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
  • 12. “Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
  • 13. “Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
  • 14. “Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
  • 15. “Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
  • 16. “Formação :Compreender o Autismo – Teresa São Miguel”
  • 17. PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO DO AUTISMO Distúrbio AutistaDistúrbio Autista Síndroma de Asperger Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento sem outra especificação PPDNE (autismo atípico) S Rett Perturbação Desintegrativa da Segunda infância
  • 18. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 2 Perturbações específicas da linguagem, défice semântico-pragmático 2 Dificuldades de aprendizagem não verbal 2 Deficiência Mental2 Deficiência Mental 2 ADHD 2 Esquizofrenia 2 Mutismo selectivo 2 Demência 2 Privação Emocional
  • 19. Défice cognitivo Epilepsia Problemas sensoriomotores PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO Problemas associados Alterações no padrão de sono/vigília Particularidades do padrão alimentar Alterações do comportamento (hiperactividade, depressão, neurose obes.compuls, anorexia, agressividade)
  • 20. PROGNÓSTICO Depende: QD/QI > 50 Linguagem < 5-6 anos Epilepsia Doença associada Intervenção educativa precoce 70% totalmente dependentes 25% parcialmente dependentes 5% independentes
  • 22. Avaliação Objectivos: • Compreender a criança especial • Criar e desenvolver um Programa Educativo Individual Processo : Reunião de pais e técnicos Levantamento das necessidades Observação / avaliação das interacções criança / pais / objectos de uso diário PEP-R (Instrumento de avaliação) Perfil Psicoeducacional Avaliação cognitiva Griffiths, WISC III, VBS, WPPSRI
  • 23. O QUE OBSERVAR? Rotinas Resposta aos estímulos Reacção à mudança Comunicação Capacidades sociais Interesses e preferências Tipos de ajuda
  • 25. Associação Americana de Psiquiatria Organização Mundial de Saúde Anos 80 Perturbações Globais do Desenvolvimento Distúrbio qualitativo na interacção social (2/4) 1- Diminuição no uso de comportamentos não verbais (contacto visual, expressão facial, postura corpo e gestos que fazem parte da interacção social) 2- Falência em desenvolver relações com colegas adequado ao seu nível de desenvolvimento 3- Falta vontade espontânea de partilhar prazer, interesses ou tarefas com as outras pessoas 4- Falta reciprocidade social e emocional Autistic disorder (DSM-IV) - 6/12 ; Childhood autism (ICD-10) Distúrbio qualitativo na comunicação (1/4) 1 - Atraso ou ausência ling oral não acompanhada 2 - Sujeitos com discurso adequado incapacidade de iniciar ou manter conversação com os outros 3 - Uso esteriotipado ou repetitivo linguagem 4- Ausência de jogo realista espontâneo Padrão restritivo, repetitivo e estereotipado de comportamento, interesses e actividades (1/4) 1- Padrões restritos e esteriotipados de interesses (anormal pelo foco ou pela intensidade) 2- Rituais e rotinas não funcionais 3- Maneirismos motores 4- Fixação em partes de objectos
  • 26. Distúrbio qualitativo na interacção social 1- Diminuição no uso de comportamentos não verbais (contacto visual, expressão facial, postura corpo e gestos que fazem parte da interacção social) 2- Falência em desenvolver relações com colegas adequado ao seu nível de desenvolvimento 3- Falta vontade espontânea de partilhar prazer, interesses ou tarefas com as outras pessoas 4- Falta reciprocidade social e emocional Distúrbio qualitativo na comunicação 1 - Atraso ou ausência ling oral não acompanhada 2 - Sujeitos com discurso adequado incapacidade de iniciar ou manter conversação com os outros 3 - Uso esteriotipado ou repetitivo linguagem 4- Ausência de jogo realista espontâneo Asperger Disorder (DSM-IV) ; Asperger syndrome (ICD-10) 4- Ausência de jogo realista espontâneo Padrão restritivo, repetitivo e estereotipado de comportamento, interesses e actividades 1- Padrões restritos e esteriotipados de interesses (anormal pelo foco ou pela intensidade) 2- Rituais e rotinas não funcionais 3- Maneirismos motores 4- Fixação em partes de objectos Ausência de atraso na linguagem Deficiência clínica significativa no funcionamento social, ocupacional Sem atraso no desenvolvimento cognitivo Não preenche critérios de outros PGD ou esquizofrenia
  • 27. Critérios de diagnóstico para sindroma de Asperger (Lorna Wing, 1981) Interacção bidireccional limitada e inaptidão social generalizada Linguagem peculiar e pedante, de conteúdo estereotipado, mas sem atrasos Limitação nas capacidades de comunicação não verbal (expressões faciais e gestos) Resistência à mudança e gosto por actividades repetitivas Interesses circunscritos Boas capacidades de memorização Coordenação motora pobre, com aspecto e porte peculiar Alguns movimentos estereotipados http://www.youtube.comwhach?v=mSSCIqsvQK4&feature=player_embedded
  • 28. CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) Escala de avaliação do comportamento em 15 sub-escalas Relação c/ pessoas Imitação Resposta emocional Movimentos do corpo Utilização de objectos Adaptação á mudança Resposta visual Resposta ao som Resposta ao paladar, olfacto e tacto Medo e ansiedade Comunicação verbal Comunicação não verbal Nível de actividade Impressão global Nível de consistência da resposta intelectual
  • 29. Cada área é cotada do normal ao grave numa escala continua de 7 pontos (1-1,5-2-2,5-3-3,5-4) A cotação é influenciada pela frequência e intensidade do comportamento, assim como pela particularidade CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) assim como pela particularidade O resultado varia num contínuo de comportamentos de: * Não Autismo (< 30) * Autismo Ligeiro/Moderado (30-36,5) * Autismo Severo (> 37) CARS
  • 30. Autism Diagnostic Interview Revised - ADI-R C. Lord,M. Rutter & A. Le Couteur Entrevista diagnostica semi-estruturada para investigação a pais de crianças com suspeita de PEA Permite uma avaliação desenvolvimental em crianças com IM>18meses EXIGE: Operacionalização dos critérios Foco em situações chave Racional do que é exigido para cotar
  • 31. Organização Identificação geral História do desenvolvimento prévio Autism Diagnostic Interview Revised - ADI-R C. Lord,M. Rutter & A. Le Couteur Comunicação e linguagem Desenvolvimento social e interesses Interesses e comportamentos invulgares Comportamentos anómalos não específicos e capacidades especiais ADI-R
  • 32. Checklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in Toddlers –––– CHATCHATCHATCHAT (18 meses- Falha 2 ou + itens, probabilidade de autismo) • Interesse social (A2, B1, B2)• Interesse social (A2, B1, B2) • Jogo social (A4) • Faz de conta (A5, B3) • Apontar protodeclarativo (A7, B4) • Atenção partilhada (A9)
  • 33. Checklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in Toddlers –––– CHATCHATCHATCHAT (18 meses- Falha 2 ou + itens, probabilidade de autismo) A1 - Gosta de saltar ou balançar ao colo ? A2 - Interessa-se por outras crianças ? (interesse social) A3 - Trepa para cima de coisas ou escadas ? Perguntar aos Pais A4 - Gosta de brincar ao esconde-esconde ? (jogo social) A5 - Simula utilização chávena bule de chá? (faz de conta) A6 - Usa indicador para apontar, pedir? A7 - Usa indicador para mostrar? (apontar protodeclarativo) A8 - Brinca brinquedos funcionalmente? A9 - Mostra alguma coisa? (atenção partilhada)
  • 34. Checklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in ToddlersChecklist for Autism in Toddlers –––– CHATCHATCHATCHAT (18 meses- Falha 2 ou + itens, probabilidade de autismo) B1 - Contacto visual ?? (interesse social) B2 - Apontar para algo, criança seguiu? (interesse social) Observar B3 - Dás-me um chá? (faz conta) B4 - Onde está a luz...? (apontou com indicador?) B5 - Constrói torre de cubos? CHAT
  • 35. AUTISM DIAGNOSTIC OBSERVATION SCHEDULE (ADOS) Instrumento de observação estruturada com um cronograma de observações que consiste em quatro sessões ou módulos de 30 minutos, cada um concebido para ser administrado a diferentes indivíduos de acordo com seu nível de linguagemde acordo com seu nível de linguagem expressiva Avaliação do comportamento social e comunicativo Para crianças entre os 5-12 anos de idade mental 4 módulos (crianças não-verbais a jovens e adultos fluentes)
  • 37. Capacidades emergentes Forças O QUE PROCURAR DURANTE A AVALIAÇÃO? Preferências e interesses Organização e distractibilidade Atenção Independência Motivação
  • 38. PEP-3 Avalia as reais capacidades da criança situação de teste e observação no seu meio natural flexibilidade de aplicação sem limite de tempo minimização do papel da linguagem permite a ajuda (emergente) Os pais como colaboradores durante o teste Avalia em três níveis Passa Emergente Falha
  • 39. Desenvolvimento Funcional Grau do Comportamento Patológico Imitação Percepção Motricidade Global Relação, Cooperação e Interesse nas pessoas Jogo e Interesse nos MateriaisMotricidade Global Motricidade Fina Coordenação Óculo-Manual Capacidade de Realização Linguagem Jogo e Interesse nos Materiais Modalidades Sensoriais Linguagem Afecto
  • 41. Avaliação Psicoeducacional Quantitativa Qualitativa Concentração Organização Sequência Resistência à mudança QD/QI Comp. adaptativo: Com/ Soc Autonomia Resistência à mudança Reforços Estimulação sensorial Autonomia Nível Funcional Média=29M IC=76M PERFIL DE FUNCIONALIDADE PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL
  • 42. Os primeiros sinaisOs primeiros sinais …podem acontecer antes dos 3 Anos Preocupações dos Pais Não responde nome/ Não pede Atraso linguagem /Não segue ordens Parece surdo/umas vezes ouve/outras não Não aponta/adeus.... Perdeu palavras Preocupações dos Pais 1º / 2º Ano C O M U N I C A Ç Ã O
  • 43. Os primeiros sinaisOs primeiros sinais …podem acontecer antes dos 3 Anos Preocupações dos Pais 1º / 2º Ano C Birras/agitação/oposição Não sabe brincar / tem fixações... Anda bicos pés /ligação não usual brinquedos... Alinhamentos /hipersensivel (Texturas sons /padrão movimento) Comportamento alterado : SONO e ALIMENTAÇÃO Preocupações dos Pais 1º / 2º Ano C O M P O R T A M E N T O
  • 44. (Academia Americana de Pediatria e Sociedade Neurologia Pediátrica) 12M - Não galreia, não aponta, não tem gestos AUTISMO 12M - Não galreia, não aponta, não tem gestos 16M - Sem palavras 24 - Sem frases de duas palavras Qualquer idade - Perdas comunicação/interacção Indicação avaliação imediata
  • 45. VARIAÇÃO DA CLÍNICA COM O DESENVOLVIMENTO
  • 46. ÁREA Idade (anos) Desenvolvimento normal Desenvolvimento no autismo 0-2 andar correr hipotonia ligeira andar em bicos pés VARIAÇÃO DA CLÍNICA COM O DESENVOLVIMENTO Motricidade Global 3-5 correr saltar trepar pular correr esteriotipado Andar bicos de pés 6-12 agilidade motora mais equilíbrio mais agilidade
  • 47. ÁREA Idade (anos) Desenvolvimento normal Desenvolvimento no autismo 0-2 comunicação visual apontar sorriso tardio contacto visual fugaz encaixe grafismo VARIAÇÃO DA CLÍNICA COM O DESENVOLVIMENTO Visuomotricidade Fina grafismo 3-5 grafismo memória visual leitura desmotivação p/ grafismo 6-12 leitura escrita Mais perspicazes Perícia em puzzles Desenhos mais evoluídos Leitura global (s/ interpretar)
  • 48. Idade (meses) Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo 2 Emite sons guturais (vogais) 6 “Conversações” vocais Comportamento de vaivém quando a olhamos Aparecimento das consoantes O choro é dificilmente interpretável 8 Balbuceio com entoações variadas (também a interrogativa) Balbuceio de sílabas repetidas (ba-ba-ta, ma-ma-ma) Começa a designar as coisas Balbuceio limitado e inabitual (gritos) Não imita sons, gestos ou expressões 12 Primeiras palavras Linguagem com entoação, como nas verdadeiras frases Comentários acerca do meio Jogos vocais Primeiras palavras, muitas vezes sem sentido Gritos frequentes, dificilmente interpretáveis DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO Jogos vocais Faz gestos e vocalizações para chamar a atenção, mostrar coisas ou para pôr questões 18 Vocabulário: de 3 a 50 palavras Generalização excessiva de significações (ex: papa para todos os homens) Emprego da linguagem para fazer comentários ou dos objectos para chamar a atenção, puxa as pessoas para chamar a atenção Por vezes, ecolalia ou imitações frequentes 24 Por vezes, combinação de 3 a 5 palavras (estilo telegráfico) Põe questões simples Emprega ”isto” com indicação do dedo Refere-se a si empregando o seu nome em vez de “eu” Por vezes, durante um período curto, faz inversão pronominal Não distingue o sujeito numa conversação A linguagem está limitada a “aqui e agora” Geralmente, menos de 15 palavras As palavras aparecem e desaparecem espontaneamente Não desenvolvimento de gestos Algumas crianças designam os objectos
  • 49. Idade (meses) Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo 36 Mais ou menos 1000 palavras Normalmente, gramática correcta (ex: o plural, o imperfeito) A ecolalia desaparece quase completamente A linguagem é empregue cada vez mais no quadro do “ali” e do “então” Muitas perguntas, que a maior parte das vezes se destinam a criar as interacções e não a obter informações Combinação de palavras pouco frequentes Ecolalia frequente, sem emprego criativo da linguagem Ritmos bizarros, entoação e acentuação bizarros 50% não possuem uma linguagem com sentido No que diz respeito à metade das que falam: articulação pobre Pega na mão dum adulto para o conduzir até um objecto DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO (cont.) 48 Emprego de estruturas sintácticas complicadas Pode distinguir o sujeito de uma conversação e acrescentar informações Pede explicações aos outros Adapta o seu nível de linguagem ao seu interlocutor (ex: quando fala a um bebé) Poucas crianças chegam a combinar 2 a 3 palavras Ecolalia sempre presente pode ser comunicativa Imita os anúncios publicitários Pede coisas 60 Emprego mais correcto de estruturas difíceis, boas estruturas gramaticais Pode julgar gramaticalmente uma frase e corrigi-la Começa a compreender os prazeres, o sarcasmo e a ambiguidade verbal Cresce a atitude de adaptar a sua linguagem ao seu interlocutor (tendo em conta o seu papel) Nem compreensão, nem expressão de conceitos abstractos (ex: o tempo) Não têm uma conversação Raramente empregam os pronomes correctamente Ecolalia sempre presente Raramente colocam questões, se o fazem são, principalmente, questões repetitivas Tom e ritmo inabituais sempre presentes
  • 50. DESENVOLVIMENTO DAS INTERACÇÕES SOCIAIS Idade (meses) Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo 2 Vira a cabeça e os olhos em direcção do som. Sorri 6 Estende os braços para que lhe peguem, recomeça um comportamento quando o adulto a imita Menos activa e exigente, algumas são, contudo, muito irritáveis Mau contacto visual Sem reacções sociais antecipadoras (não estende os braços para que lhe peguem) 8 Joga com o adulto a dar e tirar os objectos. Brinca aos jogos interactivos, como fazer “cucu”, ou outros do mesmo género Mostra os objectos ao adulto. Diz adeus com a mão. Chora ou orienta os seu corpo na direcção da mãe quando Difícil de acalmar quando chora Cerca de 1/3 das crianças são muito arredias ou indiferentes Cerca de 1/3 das crianças aceitam que se ocupem delas, mas não tomam a iniciativaChora ou orienta os seu corpo na direcção da mãe quando ela sai delas, mas não tomam a iniciativa 12 A criança toma a iniciativa do jogo cada vez mais frequentemente Estabelece as interacções e responde-lhes igualmente. Aumento do contacto visual com os adultos enquanto brinca com um jogo A socialização diminui frequentemente quando a criança começa a gatinhar ou a andar Indiferente às separações 18 Início dos comportamentos de jogo com os seus pares (outras crianças da mesma idade), mostra e dá os jogos aos outros ou pega nos jogos deles O jogo solitário ou paralelo é típico deste período
  • 51. DESENVOLVIMENTO DAS INTERACÇÕES SOCIAIS (cont.) Idade (meses) Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo 24 Os períodos de jogo com os seus pares são curtos Nos jogos com as outras crianças são mais frequentes os jogos físicos (ex: correr atrás uma atrás da outra) do que os com brinquedos Diferencia os pais dos outros, mas exprime pouco afecto Pode fazer um carinho se lhe pedirmos Indiferente aos adultos, para além dos pais Pode ter medos intensos Prefere estar sozinha 36 Aprende "cada um na sua vez" e a repartir com as outras crianças Período de interacção e de cooperação com os outros Não aceita as outras crianças Irritabilidade excessivaPeríodo de interacção e de cooperação com os outros As disputas com as outras crianças da mesma idade são frequentes Gosta de fazer coisas que fazem rir os outros Gosta de dar prazer aos pais Irritabilidade excessiva Incapaz de compreender as punições 48 "Negoceia" as regras com os outros nos jogos de imitação, de situações sociais (brincar às casinhas) Tem companheiros preferidos no jogo As crianças nesta idade excluem verbalmente (por vezes psicologicamente) aquelas com quem não querem brincar Nos jogos com as outras crianças são incapazes de compreender as regras 60 Interessam-se mais pelas crianças da sua idade do que pelos adultos Grande desejo de fazer amigos São frequentes as zaragatas e os insultos verbais com os amigos Capaz de ser quem decide e quem obedece no jogo Prefere os adultos às outras crianças Torna-se mais sociável, mas as interacções tornam-se bizarras, com sentido único
  • 52. DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO Idade (meses) Desenvolvimento Normal Desenvolvimento no Autismo 6 Acções não diferenciadas sobre cada objecto 8 As acções diferem à medida que as características do objecto variam Quando está acordada, a sua actividade principal é constituída de movimentos motores repetitivos 12 Emprego funcional dos objectos (com sentido social); combinações significativas de dois ou mais objectos 18 Frequentes acções simbólicas (fazer como se estivesse a beber Jogo relativo à rotina da criança Papel activo no jogo de faz de conta 24 Jogo simbólico com as bonecas, animais ou os outros O jogo de faz de conta não se limita mais à rotina da criança Aparecimento de sequências no jogo simbólico (ex: dar de comer à boneca, embalá-la e deitá-la na cama) Pouca curiosidade de exploração do meio Uso desadequado dos objectos: virar, bater, todos alinhados boneca, embalá-la e deitá-la na cama) O jogo simbólico é relativo aos objectos presentes 36 O jogo simbólico é planeado previamente A criança procura os objectos adequados Substitui os objectos (bloco = carro) Os objectos podem fazer as acções de forma independente (ex: a boneca vai buscar o seu prato) Continua a meter os objectos na boca Sem jogo simbólico, movimentos motores repetitivos, fascinações visuais (ex: olhar a luz), por vezes muito fortes no quadro das manipulações Visuo-motoras (ex: fazer puzzles) 48 Jogo de faz de conta na companhia de um ou mais amigos - mimam o objecto que pretendem (ex: a criança finge deitar chá por um bule imaginário) Esquemas reais e imaginários; a criança desempenha um papel durante mais tempo - a criança desenvolve jogos mais complexos Emprego funcional dos objectos Jogo orientado para as bonecas ou para os outros Quando há jogo simbólico ele limita-se a esquemas simples Numerosas crianças não combinam os objectos durante o jogo 60 A linguagem é importante na escolha do tema "pequenas peças de teatro" Negoceia os papéis Não chegam a fazer mímica Não fazem "peças de teatro" com os outros
  • 54. OBSERVAÇÕES NATURALISTAS Nome : __________________________________________________________ Data: _____________ Orientações: Registar os acontecimentos principais ocorridos durante as observações. Incluir condições sensoriais, tarefas propostas e tipo de resposta. Anotar também a reacção quando se muda de actividade, o tipo de actividade/materiais. Registar as interacções em discurso directo (P = Professor, A = Aluno, CR = Comportamento repetitivo Data Local Actividade Descrição Inferências
  • 55. IDENTIFICAR ROTINAS E PRIORIDADES Nome: ______________________________________________ Data: __________ Orientações : Pedir à família para descrever o que o aluno faz desde que se levanta até que se deita (com e sem ajuda). Identificar rotinas apropriadas à idade e aquelas que são prioritárias para a família de modo a incluí-las no PEI. Hora Rotina Local O que acontece? De que ajuda precisa? Apropriado à idade S/N Prioritário ? S/N Observações
  • 56. AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES SOCIAIS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS SOCIAIS SITUAÇÕES Iniciar interacções Como é que a criança se entretém quando está sozinha? Como é que brinca ou trabalha com as outras crianças? jogos, música, jogo simbólico, ir ao cinema, trabalho de grupo, esperar a vez… Como é que participa num jogo estruturado de equipa? futebol, basket, … Responder a interacções Tomar/manter/retirar a vez; partilhar Autonomia Resolução de problemas futebol, basket, … Como é que a criança se comporta em situações sociais? restaurante, casamentos, … Como é que reage quando estranhos se metem com ela? jardim público, praia, rua, … Como é que reage em situações inesperadas? elevador avariado, mudança de semáforos, … Como é que pede informação? Como é que faz compras? Resolução de problemas Dar informação do que gosta ou não Oferecer/receber ajuda Indicar preferências/fazer escolhas Seguir regras sociais/normas maneiras Terminar interacções/actividades
  • 57. Data COMPORTAMENTO 1. Brinca com os colegas nos intervalos 2. Responde às questões dos colegas 3. Participa em jogos com as crianças da sala 4. Participa em jogos com as outras crianças da escola 5. Prefere interagir com alguma criança em especial 6. Participa em actividades de grupo na sala 7. Parece gostar do tempo passado em actividades de grupo AVALIAÇÃO DAS INTERACÇÕES SOCIAIS 7. Parece gostar do tempo passado em actividades de grupo 8. Responde às questões do professor quando este fala para a turma 9. Fala com as outras crianças na turma em tempos próprios 10. Ajuda os colegas nas tarefas 11. Partilha materiais com os outros 12. Mostra preocupação (verbal ou não verbal) pelos problemas dos outros 13. Partilha sentimentos em momentos apropriados 14. Interage adequadamente com os adultos 15. Interage com os pares em diferentes situações Código: 1 = Consistentemente / sem problema 2 = Muitas vezes / problema ligeiro 3 = Algumas vezes / problema moderado 4 = Raramente / problema crescente 5 = Nunca / Problema mais grave REALÇAR OS 4 E 5
  • 58. REGISTO DE PREFERÊNCIAS NOME: ____________________________________________________________ DATA ___/___/___ Os gostos, preferências e os interesses do aluno com desordens no espectro do Autismo podem ser descobertas, conhecidas e registadas correntemente. Isto é necessário e deverá fazer parte do plano do PEI aluno, utilizado para criar interesses, e motivar o aluno. Analisa o dia do aluno para se ver quando e como muitas das preferências e interesses são incorporados ao longo do dia. Se o aluno nas situações em que está em constante desafio, não tem actividades reforçadoras, a sua aprendizagem poderá correr graves riscos. O QUE GOSTA Que pessoas, objectos ou actividades mais aprecia nos seus tempos livres? O QUE TOLERA O que faz quando se lhe pede, mas nunca o faz se não for pedido? O QUE NÃO GOSTA A que pessoas, objectos ou actividades resiste, esquece ou rejeita? Ambientes calmos Leitura – escola BarulhoAmbientes calmos Livro com figuras de animais Bonecas Jogos familiares Ouvir música Comida: Bolos Gelados Pintarolas Plasticina Roupas de bonecos Puzzles Desenhar Ver revistas Passear Natação Leitura – escola Matemática – escola Computador Jogos de grupo Barulho Confusão Frio Cantina Ginástica Recreio Espaços não estruturados Pendurar o casaco Esperar / sentar e ouvir Mudanças
  • 59. AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS AOS ESTÍMULOS Natureza e nível de actividade dos estímulos do meio (considerar a intensidade, frequência e duração do estímulo) Barulho – subtil (eco, ventoinhas, luzes, salas, ruas), pessoas (cantar, arrastar os pés) Barulho – intenso (campainhas, apitos, comboios, maquinaria) Visual – objectos (fotografias, mobiles, sombras, placards, material em prateleiras), superfícies (granulosas, reflectoras, padrões), pessoas (óculos, jóias, movimentos)superfícies (granulosas, reflectoras, padrões), pessoas (óculos, jóias, movimentos) Odores – pessoas, materiais (perfumes, colas, tinta, papel), cafetaria, material de limpeza, lojas (padaria, fábricas, postos de gasolina) Toque – pessoas (apertar, segurar as mãos, ajuda física ou toque para reforço), materiais (texturas, mobília, autocolantes, materiais ásperos) Movimentos – como pede colo, se estica, baixa, sobe e desce escadas, senta, permanece num lugar Sabor – alimentos e snacks, exploração oral dos objectos
  • 60. Compreender as implicações dos défices do autismo Funcionamento Cognitivo Comunicação ComportamentoComportamento Estilo de aprendizagem
  • 61. “Tornei-me numa criança cada vez mais calada e passava a maior parte do tempo no quarto, sentado sozinho num local particular do chão, absorto no silêncio. Por vezes, pressionava os dedos contra os ouvidos, para me aproximar mais do silêncio, que nunca era estático na minha mente, mas um movimento sedoso, deslizante, em volta da minha cabeça, Testemunhos na Primeira Pessoa um movimento sedoso, deslizante, em volta da minha cabeça, como condensação. Quando fechava os olhos , imaginava-o macio e prateado. Não tinha de pensar nele, ele apenas acontecia. Se houvesse um barulho súbito, tal como um toque na porta, era-me doloroso, como um estilhaçar dessa experiência.” Daniel Tammet, “Nascido num Dia Azul”