2. Transtorno Global do Desenvolvimento –
TGD (CID 10)
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
– TID (DSM IV – até maio/2013)
Transtorno do Espectro Autista – TEA
(DSM V - atual)
3. Conjunto heterogêneo de síndromes
clínicas, tendo em comum a tríade de
comprometimentos da interação social
recíproca, comunicação verbal e não
verbal e comportamentos repetitivos e
estereotipados, variando num continuum,
desde as formas mais severas até as
mais brandas.
4. Habilidades de interação social recíproca;
Habilidades de comunicação;
Presença de comportamentos, interesses
e atividades estereotipadas.
5. Isso significa que...
Os comportamentos são comuns entre
todos os indivíduos do TEA.
O que muda é a intensidade das
manifestações e a gravidade do
acometimento.
7. Transtorno Autista
Razão entre os sexos:
Afeta 3 a 5 vezes mais os meninos do
que as meninas, mas as meninas
autistas tendem a ser mais seriamente
afetadas.
8.
9. Os estudos ainda não são conclusivos, porém
existem vários relatos de anormalidades
orgânicas, neurológicas, biológicas, além de
fatores genéticos, imunológicos e perinatais,
achados bioquímicos e neuro-anatômicos
relacionados ao autismo.
10. Os objetivos do tratamento consistem
em diminuir os sintomas comportamentais e
auxiliar no desenvolvimento de funções
atrasadas, rudimentares e inexistentes, tais
como linguagem e habilidades de
autonomia.
11. O ambiente estruturado em sala de aula
parece ser o mais eficaz para crianças
autistas, obtendo-se progressos nas áreas
de linguagem e cognição, bem como uma
redução dos comportamentos inadequados.
Medicamentos são utilizados, embora não
exista nenhum específico para a síndrome.
Os pais precisam de apoio e
aconselhamento.
13. Isolamento em graus variados;
Não utiliza o relacionamento como fonte de
segurança, conforto e alívio para a ansiedade;
Não apresenta movimento antecipatório;
Dificuldade de contato olho a olho;
Pode apresentar rosto inexpressivo, dificultando
a apreensão de suas emoções;
14. Deficiência na capacidade de perceber
sentimentos e respostas sociais dos outros,
interpretando de maneira inadequada o tom de
voz e a expressão facial;
Dificuldade de criar vínculos de amizade e
cooperação em brincadeiras de grupo;
Às vezes age como se fosse surdo;
Não busca aprovação do adulto;
15. Déficit na compreensão da linguagem
falada;
Fala pouco, e a fala não tem qualidade
social e reciprocidade;
Às vezes fala sem conversar;
Pode ter fala ininteligível;
16. Às vezes a fala tem uma forma
estereotipada com ecolalia e inversão dos
pronomes “eu-você”;
Às vezes fala de forma incessante, mas
com tom de voz constante, monótono ou
“cantado”;
Freqüentemente imita com perfeição as
frases no mesmo tom de voz e ritmo de
quem as pronunciou;
17. Alguns aprendem a ler precocemente,
sem a ajuda dos outros. Contudo
demonstram pouca compreensão do que
foi lido e não sabem utilizar essas
informações para a comunicação com
outras pessoas.
18. Hiperatividade / Passividade;
Rotinas e estereotipias (mãos, balanceio do
corpo) e às vezes auto-mutilação;
Brincadeiras repetitivas, pouco imaginativas e
sem variedade;
Os brinquedos são usados de forma pobre, sem
simbolismos e sem criatividade;
São raras as brincadeiras de faz-de-conta;
A imitação é prejudicada (bater palminha, dar
tchau, cumprimentos de forma geral);
19. Não utiliza objetos de acordo com sua função;
Pode desenvolver apego exagerado a alguns
objetos;
Resistência a mudanças de rotina ou de
ambiente (necessidade de organização e
previsibilidade dos acontecimentos);
Preocupação com itinerários, horários, datas,
números;
É comum ter fases de preferência por
determinados alimentos;
Fascinação por movimento;
20. Pode demonstrar preferência por sabores
muito fortes que desagradam a maioria das
crianças (caldo Knorr, tempero Arisco, etc.);
Tendência a tocar e cheirar pessoas e
objetos;
Pode prender-se a detalhes, tornando-se
classificadores e colecionadores de objetos
(pedras, tampinhas de garrafa, etc);
21. Preocupação com
partes de objetos;
Pode estudar um
tema único até
saber tudo a
respeito, falando
incessantemente
sobre o assunto.
22. Pensamento concreto e literal (não
entende brincadeiras, ironias, metáforas,
piadas...);
Dificuldade em organização e seqüência;
Dificuldade em generalizar;
Não tem noção de perigo;
Identifica o ambiente pelos seus detalhes.
23. O comprometimento destas áreas deve estar
presente até os 3 anos de idade.
Muitas das características observadas no
autismo também são vistas em outros distúrbios de
desenvolvimento e em certas doenças
psiquiátricas. O que distingue o autismo são o
número, a gravidade, a combinação e a interação
de problemas, os quais resultam em danos
funcionais importantes.
O autismo é um conjunto de déficits, e não uma
ou outra característica.
24. Muitas vezes é considerado como um
autista de bom funcionamento.
25. Prevalência:
É mais comum do que inicialmente se
pensava, muitas pessoas não foram ainda
diagnosticadas ou foram diagnosticadas
erroneamente.
Acredita-se que seja mais comum do que o
autismo clássico.
Ocorre na proporção de 4 homens para 1
mulher.
26. Ainda é desconhecida, porém existem
evidências claras de um componente genético
(geralmente o pai também tem SA ou alguns
traços);
Parece que, como no autismo, o quadro
clínico seja provavelmente influenciado por
muitos fatores, inclusive genéticos, de modo
que não há uma causa única identificável na
maioria dos casos.
27. Atraso na linguagem é mínimo ou
inexistente;
Não apresenta atraso cognitivo
significativo (alguns podem ter inteligência
acima do normal);
Tendência ao isolamento;
Interesses focados em coisas como:
mecânica, eletrônica e não em gente;
28. Podem apresentar habilidades extraordinárias
em áreas específicas (música, cálculos,...)
Normalmente são estabanados;
Movimentos – tendem a ser “desajeitados”;
Apresentam dificuldade na escrita;
Gostam de falar apenas de assuntos de seu
interesse específico (geralmente matemática,
ciências, mapas, carros, foguetes, trens,
astronomia...);
29. Linguagem “pedante”;
Pouca habilidade para iniciar e sustentar
conversas;
Dificuldade de compreensão das regras
sociais (cumprimentos de forma geral, por
favor, com licença...);
Dificuldade de expressar seus sentimentos e
emoções;
Capacidade prejudicada para colocar-se no
lugar do outro;
30. São ingênuos - são facilmente passados para
trás (não percebem que os outros às vezes os
roubam ou enganam);
Dificuldade de compreender piadas, metáforas,
ironias;
Dificuldade de lidar com mudanças de rotina ou
de ambiente
Preferem trabalhar sozinhos a trabalhar em
grupo;
31. Percepção de que é diferente dos colegas e
irmãos (a partir da pré-adolescência);
Costumam ser muito auto-críticos e
geralmente apresentam dificuldade para tolerar
seus próprios erros, com tendência à
depressão;
Memória muito boa.