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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.091
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa: Vantagens de um diálogo escrito
Bloco 3 - IrPaulo Roberto - Maçons Célebres (Carlos de Campos)
Bloco 4 - IrAquilino R. Leal : Verifique você mesmo se não temos razão
Bloco 5 - Ir Marco Hans - Qual é a sua Marca?
Bloco 6 - IrPedro Juk - O Delta e o Ôlho que tudo vê na Maçonaria
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 28 de agosto de 2013, 240º dia do calendário gregoriano. Faltam 125 para acabar o ano.
Dia dos Bancários e da Avicultura
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 475 - O general germânico Orestes expulsa o Imperador Romano Júlio Nepos da capital, Ravena,
e coloca seu próprio filho, Rômulo Augusto, em seu lugar.
 489 - O rei dos Ostrogodos, Teodorico, derrota Odoacro na Batalha de Isonzo e se instala na
Itália.
 1521 - Os turcos ocupam Belgrado.
 1565 - Espanhóis fundam St. Augustine, o primeiro assentamento permanente no atual território
americano.
 1893 - criação do Museu Paulista.
 1913 - A Rainha Guilhermina inaugura o Palácio da Paz na Haia.
 1941 - Entra no ar o primeiro programa noticioso do rádio brasileiro: o Repórter Esso
 1963 - acontece em Washington, a marcha para a maior assembléia em defesa dos Direitos Civis
 1981 - O CDC norte-americano anuncia uma alta na incidência de pneumociste e do sarcoma de
Kaposi em homens homossexuais. Logo, estas doenças serão reconhecidas como sintomas de
uma síndrome imunológica, a AIDS.
 Dia do avicultor
 Dia Nacional do Bancário
 Dia Nacional do Voluntariado
Mitologia hindu
 Dia de Ganesha, deus com cara de elefante -
Santo Católico
 Santo Agostinho de Hipona
 São Fortunato
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
3
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1741 Nasce o Ir. Johann Wolfgang von Goethe, poeta alemão
1769 Primeira ata conhecida que menciona a colação do grau de Cavaleiro
Templário, no Capítulo St. Andrew Royal Arch
1817 Formado o Supremo Grande Conselho dos Mações do Real Arco da Escócia
1822 O brasileiro Major Ir.'.João Paulo dos Santos Barreto, 32º, recebe uma Carta
Patente do Rito Escocês, outorgado pelo Consistório do GO de França. Ele
instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa de Joaquim
Gonçalves Ledo.
1829 O Ir. João Paulo dos Santos Barreto, 32º. Recebe uma Carta Patente do Rito
Escocês, outorgada pelo Consistório do Grande Oriente de França (1822). Ele
instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa do Ir.
Joaquim Gonçalves Ledo.
1963 250 mil pessoas ouviram o discurso do líder negro Ir.'.Martin Luther King, em
Washington, durante um protesto pelos direitos civis
1991 Fundação da Loja Estrela do Carmo nr. 2651, de Carmo Rio Verde (GOEG/GOB)
fatos maçônicos do dia
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
4
O autor, Mario Gentil Costa,
é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
Caro amigo,
Recebi de "X" a auspiciosa notícia do seu debut internético e me
apresso em dar-lhe as boas vindas. Há anos vínhamos sentindo sua
ausência no circuito. Comporemos, agora, um "triálogo" mais substancioso,
em que sua palavra amiga e sábia virá engrandecer nosso papo.
Posso garantir-lhe que, convivendo com nosso amigo comum há
cerca de 40 anos, só vim a conhecê-lo bem depois que iniciamos este
intercâmbio pela rede. Acredito, até, que, depois disso, nos tornamos mais
amigos. Atribuo esse ganho de afeto à possibilidade de podermos, cada um
a seu modo, estender e aprofundar idéias que, do contrário, na
convivência rotineira da vida intra-hospitalar ou associativa, em que não se
tem tempo nem clima para trocar impressões mais elaboradas,
restringiam-se à superficialidade e ao protocolo da cortesia e da
camaradagem.
Parece que o diálogo face-a-face, de certa forma, inibe as aberturas e
tolhe as trocas mais confessionais. Por que será? A única explicação que
2 - OPINIão - Paixão Maçônica - Ir Sergio Quirino Guimarães
5
encontro para tal limitação decorre do fato de que, falando, a gente tem de
pensar mais depressa e, eventualmente, não tem tempo para explorar as
idéias e os sentimentos em toda a sua profundidade. Em outras palavras,
parece que a conversa pura e simples tende a ser mais superficial, e a
razão mais provável disso talvez esteja nos apartes freqüentes com que se
tem o pensamento interrompido.
Invejo, por isso, aqueles que, sendo naturalmente profundos, são
capazes de manter aceso o interesse do interlocutor e obrigá-lo ao silêncio
respeitoso. E como não cheguei a este nível de conteúdo e sabedoria,
sinto-me mais à vontade escrevendo do que conversando.
Daí, talvez, a inibição que me possui e me domina quando sou
desafiado a dar entrevistas nos meios de comunicação. Sou um
perfeccionista que admira a desenvoltura com que certas figuras se
impõem nesses ambientes e, por outro lado, lamento a queda de qualidade
de outras igualmente respeitáveis, que, diante de um microfone, perdem o
brilho e não conseguem passar dos lugares-comuns que lhes
comprometem a imagem. Vejo esse fenômeno todo dia no vídeo. Além
disso, preocupo-me demais com a correção da linguagem, meta difícil de
alcançar no improviso diante de câmeras ou de platéias mais exigentes.
Palestras, conferências, seminários e quejandos simplesmente me
apavoram. Não suporto cometer erros e só os concebo ou perdôo em
rodinhas em que não se tem o compromisso da busca do ideal.
Engraçado é o fato de que nunca me senti assim dando aulas, talvez
pelo fato de que minha platéia era de alunos e, por conseguinte, sabia
menos que eu. Será isso falta de autoconfiança? Talvez. Em contrapartida,
deploro o excesso de serenidade com que alguns enfrentam esse tipo
de desafio. Talvez lhes falte, justamente, o contrário: - a autocrítica. São
os famosos caras-de-pau de que estamos sempre rodeados. E o mais triste
é que muitos desses chegam ao estrelato e ocupam um pódio que não
merecem. Em suma, como sempre, o segredo deve estar no meio termo.
Perdoe-me se me alonguei neste contato, mas me deixei levar pelo
entusiasmo de tê-lo, doravante (palavrinha que adoro), em nosso meio
virtual.
Mario MaGenCo
6
Este Bloco é produzido às quartas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto Pinto,
VMda ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)
Florianópolis - Contato: prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
Carlos de Campos
Advogado, compositor,
escritor e político brasileiro.
*Campinas (SP), 6 de agosto de 1866.
†São Paulo (SP), 27 de abril de 1927.
Carlos de Campos era filho do também presidente do estado de São
Paulo, Bernardino José de Campos - advogado.
Formou-se em Direito em 1887, na Faculdade do Largo de São Francisco. Enquanto
estudante, foi filiado no Partido Republicano paulista, participando dos movimentos
favoráveis à Abolição da Escravatura e da Proclamação da República, ao lado,
principalmente, de seu progenitor.
Entre os anos de 1887 e 1891, advogou no município de Amparo (SP). Quando
então, iniciou na política, como membro do conselho da intendência municipal
daquela cidade, no ano de 1890. Localidade conhecida na época, como um
importante centro de cafeicultura.
Era compositor e estudioso da música. Foi fundador e membro da Academia
Paulista de Letras, sendo titular da cadeira nº 16, cujo Patrono é Américo Campos.
3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "
7
Tornou-se, em seguida, deputado estadual entre 1895 e 1915, presidindo a
Assembléia Legislativa de 1907 a 1915. Durante esses mandatos, também exerceu
o cargo de Secretário da Justiça do governo Campos Salles. Após, elegendo-se
deputado federal, cumprindo seu mandato entre 1918 e 1923. Passando a atuar na
esfera federal, se tornou líder da maioria, no governo do presidente Epitácio
Pessoa.
Enfim, foi deputado estadual e federal, senador, ministro de estado e presidente
(governador) do estado de São Paulo entre 1924 e 1927. Por seu intermédio foi
criada a extinta Guarda Civil daquele estado da Federação. Nessa administração,
também foi criada a Força Pública, que passou a operar com uma esquadrilha de
aeroplanos.
Foi o décimo-segundo presidente do estado de São Paulo, tendo governado de 1º
de maio de 1924 até o dia de sua morte, quando assumiu o governo interinamente
o presidente do senado estadualena Antônio Dino da Costa Bueno, como 13º
presidente, em virtude da renúncia do vice-presidente do estado, coronel Fernando
Prestes de Albuquerque.
Em seu governo estadual, no dia 5 de julho de 1924, eclodiu a Revolução dos
Tenentes, obrigando-o a se refugiar em Guaiaúna, onde estavam concentradas as
forças legalistas. O Palácio dos Campos Elísios, sede do governo paulista, começou
a ser incessantemente bombardeado pelas forças revoltosas, tendo sido um de seus
filhos atingido na perna por estilhaços.
Carlos de Campos, depois de abrigar sua família em casa de parentes, determinou,
estratégicamente, que todos membros do governo se retirassem para Quitaúna
(bairro do município de Osasco - SP), na época, denominada Guaiaúna, que passou
a ser a sede provisória do Governo Estadual, até os revoltosos serem derrotados.
Busto de Carlos de Campos por Ettore Ximenes (Acervo do Palácio dos
Bandeirantes -SP.)
Por determinado período a famosa Avenida Paulista, na capital, teve
seu nome alterado para "Carlos de Campos".
Maçonaria e... Crê-se que Carlos de Campos tenha sido Iniciado nos
Augustos Mistérios, após 1887, no município de Amparo (SP), na Loja
Maçônica “Trabalho”, cujo fundador, consta ter sido seu genitor, em 6
de abril de 1872.
Segundo autores de artigos maçônicos, tais como, Ângelo Giusti, quando se reporta
em “A Maçonaria no Estado de São Paulo no Centenário da Independência”,
retratou nosso biografado, como Grão- Mestre Adjunto do Grande Oriente do
Estado de São Paulo, no ano de 1891. Contudo, é bom que se saiba, que naquela
oportunidade só havia no referido Estado, um Delegado do Grande Oriente do Brasil
- Ir.: Carlos Reis.
8
Convém realçar, que no Oriente em evidência, foi “fundada” e “regularizada”, no
ano de 1889, uma Grande Loja Provincial de São Paulo, trabalhando no Rito
Escocês. E, a criação desta, surgindo por iniciativa das Lojas “Piratininga”,
“Amizade”, “América” e “7 de Setembro”. Assim, sendo distinguidas com o título de
“Beneméritas”, através do Decreto nº 91 de 24 de setembro de 1891.
Interessante, que na Administração da referida Grande Loja, encontrou-se a
seguinte nominata: Grande-Venerável.: Francisco Rangel Pestana (futuro Grão-
Mestre do Grande Oriente do Brasil), 1º Grande-Vigilante Carlos Reis, 2º Grande-
Vigilante Jesuíno Antônio de Castro, Grande- Orador Luiz de Toledo Piza e Almeida.
Onde não se encontra no restante do Quadro de seus Obreiros, o nome de Carlos
de Campos.
A Grande Loja em questão foi convertida em Conselho Kadosh do Estado de São
Paulo, através do Decreto nº 101, de 7 de março de 1892, e sendo então criada,
pelo mesmo dispositivo, uma Grande Loja do Estado de São Paulo, esta abatendo
suas Colunas, pelo Decreto nº 137 de 22 de dezembro de 1896.
Mais adiante, pelo Decreto nº 159, de 4 de setembro de 1899, foi reerguida essa
Grande Loja, entretanto, tendo o seu nome mudado para Grande Oriente Estadual
de São Paulo, pelo Decreto nº 196, de 1º de outubro de 1901. E, aí, uma vez mais,
o nome de Carlos de Campos, não aparece uma vez sequer...
Certamente, Ângelo Giusti, informou a quem pôde pela influência do Dr. Carlos
Reis, político, até influente, de época, sobre o conhecimento de seu amigo, aqui
biografado. Ainda mais, que Carlos de Campos, tinha sido um dos diretores do
jornal “Correio Paulistano”, quando profissionalmente, conviveram ele e, o escritor
em questão.
Por todos esses aspectos, é que se acredita que Carlos de Campos tenha sido
maçom e, Obreiro da Loja “Trabalho”. Também, acredita-se que devido a sua vida
profana de político atuante, tenha chegado a um possível adormecimento; ainda
mais, em face da política separatista e sórdida de Martin Francisco Ribeiro de
Andrada, fundador no ano de 1893, do Grande Oriente do Estado de São Paulo,
tendo este, deixado de existir antes de 1901.
Também, deve-se fazer menção, que em decorrência do exposto, a Loja “Trabalho”
até aqui citada, permaneceu ociosa entre os anos de 1893 e 1895. Retornando ao
Grande Oriente do Brasil, somente a partir de 1896, quando já estava em seu final
de vida, Martin Francisco Ribeiro de Andrada e quando então, se tornou Venerável
Mestre da respectiva Oficina, o Ir.: José Pinto Nunes Júnior.
9
O Ir Aquilino R. Leal
escreve neste espaço às
quartas e domingos
Fato: O criador e responsável por este semanário eletrônico[1] tem recebido
algumas correspondências eletrônicas (poucas por sinal... poucos temarranco de ler
o que escrevemos!) sobre os temas abordados nesta coluna; todas as
correspondências de conteúdo em essência igual: nosso constante ataque(?!) à
Ordem, às GQC (Grande Qualquer Coisa), aos GQC, às próprias Lojas e
especialmente aos Irmãos; apenas „ataques‟ e nenhum enaltecimento.
Em primeiro lugar, não atacamos! Apenas apresentamos fatos... Fatos verídicos!
Em segundo lugar, prestar louvores a quem ou a que? Não há muitos a fazer o que
realmente deve ser feito, e se o fazem nada mais fazem o que é por obrigação,
devoção e juramento para ser feito, portanto, também injustificável qualquer
confete – diplomas e outros papeis, além de medalhas, já circulam em abundância,
todos eles de „valor duvidoso‟ e a maioria desses papéis nem serve para a primeira
higiene do orifício circular corrugado localizado na região ínfero lombar de quem o
recebe...
Mas se você Irmão leitor ainda pensa que as coisas não são bem assim o
desafiamos a fazer em vossa Loja a encenação que estamos propondo tendo por
meta verificar o desprezo e a falta de percepção sobre o Irmão próximo,
especialmente quando o Irmão próximo não está tão próximo assim.
O processo da encenação é o seguinte:
Inicialmente compartilhe a um Irmão relativamente polêmico, pouco popular e de
tenra na Ordem (pode até ser MM), a ideia da experiência – ele tem que estar
em dia com a Loja e sem alguma tarefa/cargo sob sua responsabilidade. Peça esse
Irmão cobaia - será chamado Irmão Cobaia doravante - para faltar a uma Sessão
sem qualquer aviso a respeito enquanto você assume a postura de um crítico
observador em tal Sessão. Perceberás que poucos percebem a ausência do Irmão...
E se percebem não se manifestam!
Durante a semana mantem contato com o Irmão Cobaia: lamentavelmente
constatarás que nenhum Irmão terá feito uma mera ligação para saber o que
possivelmente aconteceu! Certamente todos os „brothers‟ estarão absorvidos pelas
atividades de sobrevivência, do dia a dia! Pelo menos é que argumentarão se
perguntados.
Que aconteceu com a dita irmandade? Esvaiu-se pelo ralo! Irmão é só Irmão no dia
da reunião e quando presente! E olhe lá!
Convide novamente o Irmão Cobaia para faltar outra vez, exatamente na Sessão
4 - Aquilino r. leal
10
imediatamente seguinte.
Não havendo qualquer manifestação quanto à ausência do faltoso (e isso
acontecerá!) fazei ligeiro comentário a respeito da falta, pela segunda vez
consecutiva, do Irmão. Que ouvirás? Algo parecido como: “Se ele não veio é porque
não quis ou por estar envolvido em alguma atividade profana.” Ou “A Maçonaria
não obriga a ninguém a comparecer nem vai buscar os Irmãos em casa...” Alguns
mais taxativos dirão: “Ele é grande e sabe muito bem de suas obrigações!” E por aí
adiante como: “É mesmo! Nem percebi a ausência dele!”. Lá dentro nenhuma
palavra a respeito... Nem do próprio Hosp! Durante esta outra semana mantém
contato com o Irmão Cobaia colocando-o a par da evolução da experiência...
Novamente não haverá contato dos outros Irmãos... Nada! Temos certeza!
Novamente pede para ele faltar pela terceira vez seguida... Lamentavelmente verás
que o cobaia está esquecido por quase todos! Não pelo Tes! Especialmente se é
chegado o „peidei‟! [2]
Lá dentro faz uso da palavra para comentar o fato fazendo um pequeno drama e
„inventando um pouquinho‟, dando a entender que, pelo que sabes, o Irmão Cobaia
passou por uns apertos quanto à saúde e certamente por isso está impossibilitado
de comparecer às Sessões... Todos ouvirão, poucos argumentarão e nenhum terá a
„coragem‟ de entrar em contato com o Irmão Cobaia nos dias seguintes!
Não duvide! Não duvide de nós! Experimente! Faça a experiência! Ou então cale-se
sobre este assunto para sempre!E não nos critique...!
Cadê a tão propalada irmandade? A tão apregoada ajuda?
Ao final da experiência você terá constatado que nenhum dos ditos irmãos entrou
em contato com o „bro‟ Cobaia... Ficou esquecido...
Veja bem até onde pode ir a tal malograda atitude dos irmãos (não Irmãos!):
suponha que Irmão Cobaia tenha sido submetido a uma cirurgia de emergência, a
família no afã que tal situação requer esquece, ou não sabe, que tinha de avisar a
Loja; por outro lado as pessoas que o cercam a maioria ignora ser ele maçom (para
alguns isso é um segredo a ser guardado a sete chaves... Talvez por vergonha de
sê-lo!) de modo que „ninguém fica sabendo de ninguém‟! Contudo a ausência do
Irmão à reunião é o aviso que ele esta incapacitado a comparecer à sessão, pelo
menos é o acreditamos e o que acreditaria o Irmão Moribundo!
O sintomaausência cumpriu fielmente seu dever: falou, gritou, berrou, esperneou
etc. contudo não conseguiu alcançar o duro coração (como se o coitado do coração
tivesse alguma culpa e/ou percebesse algum sentimento!) dos irmãos. Ninguém
prestou atenção a ela, Os alaridos da ausência, ninguém ouviu! Então, reinou
silêncio nas colunas e no oriente e em todos os lugares! „Fora‟ e „dentro‟!
Uma lástima! Uma pena... Ou será uma vergonha?!
Ainda dentro das conjeturas, suponha que a intervenção cirúrgica a que
supostamente foi submetido o obreiro não tenha sido um sucesso permanecendo
ele internado no hospital por dias. Recebeu visitas de todos, menos dos Irmãos
(Irmãos?!). Ficamos a imaginar o que se passaria pela mente do Irmão Moribundo!
Deve sentir-se um segundo Cristo à cruz: Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?[3]Ou melhor: Irmãos meus, Irmãos meus, por que me
abandonaste?
Finalmente o Irmão Moribundo acaba sucumbindo à enfermidade e parte „direto e
reto‟ para o OE. No enterro todos, menos os famigerados Irmãos!
Na missa de sétimo dia todos, menos os „benditos‟ Irmãos!
Bela atuação! Belo exemplo da Loja!
Claro que o fato é imaginário mas não impossível de ocorrer... Muito pelo contrário!
Decerto, se o Irmão Moribundo fosse do quadro de uma Loja em que todos não
11
apenas se tratassem, mas fossem realmente Irmãos, no dia de sua ausência, ou no
dia seguinte, todos saberiam o motivo de sua falta e o apoiariam. Quem sabe,
ainda hipoteticamente, não estaria vivo?
Conclusão: Tratamo-nos por “irmãos” e muitas publicações já aconteceram
tentando justificar o termo, contudo, o que sai da boca não entra no coração, como
se o coração fosse o pivô de nossos sentimentos! Somos experts nos rituais, na
legislação e no conhecimento maçônico (nem tanto assim!), isso sem mencionar a
sempre movimentada língua a cuspir vaidades! E aventais cheios de babilaques!
Falta-nos, porém, emoção, sensibilidade, solidariedade e, sobretudo, fraternidade
para com o próximo, principalmente quando o próximo não está tão próximo assim;
principalmente quando Irmão. Há grande diferença entre tratar “por” irmão e tratar
“como” irmão. É mais que semântica.
Precisamos amar mais, viver mais e agir mais para que, num futuro não muito
distante, não venhamos a ser os próximos a imitar Cristo, próximo a seu último
suspiro na cruz!Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? MeusIrmãos
meus, Irmãos meus, por que me desamparaste?
NOTAS:
[1]
Alusão ao semanário FOLHA MAÇÔNICA
[2]
Payday – dia de pagamento.
[3]
Mt. 27,46.
(Madre Teresa de Calcutá)
Material assinado pelo Ir Aquilino R. Leal, engenheiro eletricista, professor universitário,
aposentado, iniciado em 03 de setembro de 1976 no Templo Tiradentes (São Cristóvão – Rio de
Janeiro - Brasil), elevado em 28 de abril de 1978 e exaltado em 23 de março de 1979 ocupando o
veneralato em 05 de julho de 1988.
É fundador de duas Lojas Maçônicas, entre elas a Loja Stanislas de Guaita 165 – Rio de Janeiro,
ambas trabalhando no REAA.
Desde 2008 é colaborador permanente do FOLHA MAÇÔNICA (folhamaconica@gmail.com),
atualmente com a responsabilidade de três colunas semanais: A POLÊMICA NA FOLHA, EUREKA
(TUREKA E NÓSREKA) e ENQUETE INÚTIL. Gerencia o „Ponto Cultural do Folha Maçônica‟
(http://sdrv.ms/QobWqH) onde estão postados mais de 15 mil títulos sobre a Ordem e afins para
livremente baixar.
Também colaborador permanente, desde março de 2013, com duas colunas mensais, do mensário
espanhol RETALES DE MASONERÍA.
12
Marcos Hans
Mestre de Marca
Capitulo Thomas Smith Webb n# 2
Qual é sua marca?
Companhias, organizações, paises, grupos usam suas marcas, logos, símbolos,
bandeiras para identificar-se. Muitas reconhecemos um país, produto ou organização
não por uma sentença ou palavra escrita, mas um símbolo. Especialmente os militares
tem orgulho de seus símbolos. Nas olímpiadas, reconhecemos os atletas por suas
bandeiras.
No tempo dos Cezares os escravos eram marcados como se fossem gado. Marcas são
usadas para mostrar qualidade e caráter. Quando se vê o esquadro e compasso sendo
usado por uma pessoa, se tem a expectativa de certas qualidades nesta pessoa.
No Grau de Mestre de Marca se tem uma lição muito prática, específica de como um
maçom deveria viver e trabalhar. No passado era usado para identificar seu trabalho,
nas construções. Hoje, faça sua marca, tenha sua marca, coloque sua assinatura,
coloque seu selo ainda são usados nas empresas, por profissionais nas diversas áreas,
vide o ramo automobilístico. Tudo tem a ver com qualidade e reputação de seus
produtos e serviços.
<!--[if !vml]-->No grau de mestre, é permitido e exigido a feitura de sua
marca com seu próprio desenho. Esta marca deve representar,
interiormente, a partir de agora com mais ênfase, a qualidade de tudo
o que fizemos. Nos relacionamentos, no trabalho e o orgulho que está
acompanhado em tudo o que fizemos: EU FIZ AQUILO.
O esquadro e o compasso é um símbolo que projeta para as pessoas que o vêem.
Pode ser uma imagem positiva, indiferente ou negativa. Como está percepção será
depende de como este indivíduo aja durante um longo período de tempo. Muitos de
nós aceitamos ou rejeitamos produtos ou serviços de acordo com a sua marca, nome
da companhia. Perguntamos-nos: Quem fez isto, quem assinou quem está por detrás,
são perguntas comuns para avaliar e tomar uma decisão.
Três grandes símbolos da maçonaria, o esquadro, compasso e a bíblia, sempre estão
no altar de uma loja, com exceção de alguns ritos, (Moderno ou Francês). O esquadro
nos ensina nos ações em relação as pessoas e o compasso nos ensina para
mantermos as paixõessobre controle. A bíblia e constantemente referida nos trabalhos.
E aberta e está sempre à vista do Venerável Mestre assim sua luz está sempre
presente. Com raras exceções se passa entre a Bíblia (Shekinah) e o Altar, para não
obscurecer sua luz. A maçonaria incentiva à leitura e estudo da bíblia, mas nas faz
interpretações. Cada um deve tirar suas próprias conclusões.
5 - Qual é a sua marca? -
13
O companheiro achou uma pedra, bonita e a apresentou. Estava fora de esquadro e foi
rejeitado.Não recebeu pagamento e ainda ficou com problemas porque apresentou que
não era seu. Quando estamos construindo, e todos estamos construindo sem templo
interior, para que fique cada vez mais bonito, harmonioso, devemos estar aberto a
todas as novas ideias, sugestões porque pode ser aquela sugestão que aparentemente
está fora do esquadro que pode estar faltando.
Podemos tirar lições dos dois lados. O Companheiro é a mente progressiva. Os
inspetores a mente conservadora. Ambas presentes na sociedade.Ambas as forças
são necessárias para o progresso da humanidade, de uma organização,porque é no
balanço, no equilíbrio que o progresso, o sucesso é obtido.
Mesmo que o Companheiro apresente uma ideia aparentemente utópica, que os
inspetores não estão dispostos a receber, é preciso lembrar que os progressos
científicos, por exemplo, são penosamente lentos. Por outro lado, uma ideia radical
imposta a um grupo, empresa, governo só traz discórdia. A evolução e não a revolução
é o caminho do meio, é o caminho do progresso.
É claro que não podemos esquecer que daquela pedra especial rejeitada que foi
recuperada, havia muitas que simplesmente pertenciam ao lixo.
Se não podemos aceitar uma pedra, uma ideia, um trabalho, não o julguemos por falta
de conhecimento, por ser diferente peculiar ou porque está fora dos nossos padrões,
ou acima do nosso nível de consciência.
As ferramentas do Mestre de Marca são o malho e o cinzel, justamente para expelir a
arrogância até que se transforme em compaixão, o excessivo orgulho até que se
transforme em humildade, egoísmo em altruísmo. Somos lembrados disto no primeiro
grau, onde devemos desbastar a pedra bruta.
No grau de mestre de Marca, passagens da bíblia são lidas do altar. A parábola
(Mateus, Capitulo 20, versículo 16) é para enfatizar que a diferentes níveis de
consciência ao nosso redor, e nos explica que o que podes achar favorecimento,
injustiça, nada mais é do que o merecimento por trabalhos já realizados, talvez até em
outros tempos.
O grau de mestre é prático e em resumo nos diz.
 Nunca peça ou pegue para si o trabalho e ações de outros.
 Esteja disposto, dentro de suas possibilidades de ajudar outros irmãos.
 Lembre-se que o dono do vinhedo pode fazer o que quiser com o que é seu.
 Sempre revise seu trabalho, suas qualidades, para estarem de acordo com as
que o Grande Arquiteto tem em mente.
 A marca pessoal, o esquadro e o compasso, sempre devem ser os sinais de que
somos parte de uma família na qual podemos confiar clamar por assistência, se
for o caso.
Referências
 Iniciação ao Grau de Mestre de Marca Bíblia
 Lições dos Graus anteriores.
14
Ir Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
O DELTA E O ÔLHO QUE TUDO VÊ NA MAÇONARIA
I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A proposta de se escrever sobre Maçonaria requer determinados
cuidados no que tange em afirmações e conceitos
considerando-se que a Sublime Instituição, de forma
eclética, possui em seu corolário doutrinário formas,
símbolos, alegorias e expressões adquiridas ao longo da
sua existência ponderando-se em sua autenticidade
com os aproximados oitocentos anos da sua legítima
história.
A bem da verdade há que se levar em conta
o período operativo da Maçonaria e sua posterior
transmutação em uma Instituição especulativa que
paulatinamente absorveu o feitio eclético tomando a
forma de Maçonaria Simbólica com seus conceitos
culturais atrelados às formas, usos e costumes dispersos conforme as latitudes do
nosso Planeta, principalmente observadas às revoluções político-sociais e culturais
a partir do Século XVIII.
Nesse conceito o aspecto simbólico denota da pluralidade de ritos que se
distinguem por duas veias principais e que atraem para si o formato Deísta-Teísta
(espiritualista) e o Racional, sendo os dois primeiros de vertente inglesa,
principalmente, e o último, ainda que não na sua totalidade, de ilharga francesa.
De certa forma a Franco-Maçonaria Moderna possui uma definição
própria que a traduz como um “sistema particular de moral, velado pela alegoria
6 - o delta e o ôlho que tudo vê na maçonaria
Ir Pedro Juk
15
ilustrada pelos símbolos” (in Trabalho de Emulação). Por esse prisma a moral
maçônica revela uma filosofia de trabalho, embora não se traduzindo em objeto
didático contrário ao que define o método profano, ou não iniciado.
Em Maçonaria os termos constituídos por “alegorias e símbolos” devem
ser compreendidos como escreveu o grande maçom Goethe citando que o
“simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia e, a idéia, em
imagem, mas de tal maneira que a idéia continua a operar na imagem,
permanecendo, porém, inacessível, mesmo que expressa pela diversidade das
línguas existentes” - fato que a traduz com permanência inefável. Em se tratando
da alegoria, ainda cita Goethe - “que esta transmuta os fenômenos visíveis em
conceito e este em imagem, todavia, esse conceito permanece sempre limitado
pela imagem, capaz de ser compreendido e possuído por ela e inteiramente
exprimido por essa mesma imagem”. A bem da verdade esse formato autêntico
exprime que um símbolo não é apenas um sinal visível, contudo uma arras
produtiva – A. Kirchgassner in La Puissance des Signes, pp. 119-120.
Não raras vezes em inúmeros escritos maçônicos há o equívoco em se
empregar termos alegóricos e simbólicos como sinônimos, entretanto na
terminologia correta, nem o termo alegoria e símbolo bem como os adjetivos
correspondentes são sinônimos. Cite-se o exemplo de um triângulo que é um
símbolo e a Lenda de Hiran que corresponde a uma alegoria.
Ainda se referindo ao que exprimiu Goethe com suas autênticas noções,
estas muitas vezes se tornam obscurecidas por uma literatura ocultista que
despreza os aspectos de autenticidade, profanando pura e simplesmente o ideário
maçônico no sentido literal da palavra.
II – O DELTA NA MAÇONARIA – UM CONCEITO SIMBÓLICO.
A despeito das considerações conceituais concernentes ao “Delta” é
primário se compreender a localização no quadrante da Loja maçônica desse
importante símbolo. Para tanto o Oriente – substantivo masculino (do latim: oriens,
entis = sol nascente) enfoca o lugar no céu onde o Sol nasce – nascente, levante,
leste. É também o conjugado de países situados a leste da Europa. Em uma Loja
Maçônica esse quadrante corresponde ao altar mór das igrejas e ao Santo dos
Santos do Templo de Jerusalém. Essa concepção é dada em Maçonaria porque no
Oriente está presente a Luz e deste ponto emanam as decisões sábias que se
espalham no Ocidente figurando-se no ato de transmitir a verdadeira Sabedoria.
Nesse sentido, simbolizando o ponto cardeal de onde parte a Luz, ali e colocado o
Venerável Mestre para abrir a Loja, dirigi-la e esclarece-la com as Luzes da
Sabedoria.
O Oriente Maçônico, para os ritos de fundo espiritualista (teísta e
deísta), é considerado o plano espiritual enquanto que os de fundo racionalista ele
é o plano mental, ou a sabedoria.
Pela importância do quadrante oriental na Maçonaria, ali está presente o
símbolo da divindade que corresponde ao Delta representado pelo triângulo
eqüilátero, cujo formato composto por três lados iguais concomitante aos ângulos
internos de sessenta graus, enfoca segundo Plutarco, que Xenócrates o comparava
a divindade, diferenciando-o de outros formatos triangulares que representavam à
manifestação da materialidade humana. A guisa de esclarecimento é interessante
notar o método comparativo usado por Xenócrates que confrontava o perfeito
equilíbrio do triângulo eqüilátero aos atributos divinos, enquanto que os gênios
eram associados ao triângulo isósceles que possui apenas dois dos seus lados iguais
e por fim os homens de uma forma geral eram simbolizados pelo triângulo escaleno
16
que possui todos os lados desiguais, buscando assim uma idéia mais exata e
possível de todas as desigualdades propostas pela Natureza.
O Delta – substantivo masculino (do grego: delta) se constitui na quarta
letra do alfabeto grego, correspondendo à letra “D” do nosso alfabeto. Assim o
Delta é representado por um triângulo eqüilátero que significa em geometria o que
tem os lados iguais entre si, simbolizando em primeira instância os ternários ou
tríades divinas aplicadas geralmente às antigas civilizações e à maioria das religiões
como alguns exemplos, a saber: Brahma-Vishnu-Siva, do hinduísmo; Osíris-Isis-
Hórus, dos egípcios; Shamash-Sin-Ichtar, dos sumerianos; Yang-Yng-Tao, do
taoísmo, dentre outros. Alguns autores ainda preconizam a aplicação desse
simbolismo também à Trindade Cristã como Pai-Filho-Espírito Santo, entretanto
essa tese não é unânime de tal maneira que é contestada por muitos teólogos.
Dentro do misticismo o Delta por um aspecto assume a conciliação dos
antagônicos pelo ternário o que traduz o formato da unidade ternária e também o
primeiro plano do elemento geométrico que se individualiza como elemento de
unidade constituída pelo equilíbrio do número três. Por outro feitio o Delta exprime
a natureza neutra e por assim ser representa o perfeito equilíbrio entre os três
aspectos da divindade, cujo ápice voltado para cima simboliza as qualidades
espirituais, enquanto que o ápice voltado para baixo sugere as manifestações de
materialidade.
Ainda de forma ilustrativa, entretanto sugestiva para o estudo
maçônico, o delta é também a foz caracterizada pela presença de ilhas de formação
aluvionar que geralmente possui silhueta triangular, assentadas à embocadura de
um rio e que forma canais até o mar. Foi, por exemplo, pelo formato do Delta do
Rio Nilo que os egípcios criaram a geometria no intuito de medir as terras férteis
deixadas pelas enchentes desse Rio em sua foz. Os gregos, perscrutando a
geometria, conduziram-na à Grécia e deram-lhe uma concepção filosófica de
Ordem, Harmonia e Equilíbrio do Universo manifestado pelo Grande Geômetra,
principio este que viria assumir mais tarde o nome Daquele que arquitetou o
Universo.
O Delta na Maçonaria é indubitavelmente um dos principais símbolos,
sendo assim chamado de “Delta Radiante”, ou “Luminoso” localizado geralmente e
de acordo com os Ritos que o adotam ao centro do Retábulo do Oriente, sob o
dossel, porém na parte mais alta de tal maneira que nada possa ocultá-lo, ficando
assim visível à compreensão de todos os componentes da Oficina reunida. A sua
presença na Loja reproduz a compleição da divindade, ou o “Grande Arquiteto do
Universo”, tomada a consideração de que o “canteiro” (Loja) de forma mística,
também representa um segmento do Universo (Cosmos) – a Maçonaria é universal
e o Universo é uma oficina.
Filosoficamente um triângulo isolado pode ter outras interpretações,
porém no Oriente da Loja, mote desse arrazoado, ele representa a Suprema
Perfeição, o Uno, o Ser dos Seres, a Suprema Sabedoria, enfim, a todos os infinitos
atributos quanto se possa referir ao “Grande Arquiteto do Universo”.
III – O OLHO ONIVIDENTE.
Olho – substantivo masculino (do latim: oculum), reporta-se ao órgão
da visão; a vista: a percepção operada pelo sentido da visão.
No conceito simbólico, para alguns autores o olho é tomado como
representação do “Arquiteto Criador”, porém essa parece uma tese limitada de
interpretação. Baseando-se nos antigos mistérios o olho, de forma simbólica, está
mais de acordo com o conceito de clarividência mais elevada, o que denota a
17
onisciência da divindade. Na Índia era ele representado como o “olho de Shiva”,
enquanto que no antigo Egito Osíris era representado pelo símbolo de um “olho
aberto”.
Em Maçonaria, o “Olho Onividente”, em linhas gerais, objetiva
representar a mente onisciente do Criador que tudo vê, portanto tudo conhece e
observa, vislumbrando-se num símbolo de Consciência Divina, ou mesmo
Consciência Cósmica e ainda, segundo alguns místicos, de Consciência Universal.
Esse formato não implica em nenhuma conotação religiosa, porém o de
um governo da Natureza e do coração do próprio Homem. Assim, de acordo com a
tese, o Olho vigilante, regendo a Natureza e o Homem com parte dela integrante,
dirige o funcionamento de todas as Leis Cósmicas.
Por esse aspecto é que provavelmente os maçons especulativos tiraram
esse importante símbolo das nações da Antiguidade - “Ambos, hebreus e egípcios,
ao que parece, fizeram derivar o seu uso da inclinação natural das mentes
figurativas de escolher um órgão símbolo da função que se entende estar
desempenhando particularmente” – Albert G. Mackey in An Encyclopedia of
Masonry- Chicago, 1.925.
De maneira geral na Maçonaria o simbolismo do Olho que está presente
nas jóias dos Grãos-Mestres, de Mestres Instalados e até no Delta Radiante, no
caso de alguns ritos, seria o Olho Onividente, ou o Olho que Tudo Vê,
representativo da divindade que, de forma mais sucinta, a despeito de outras
considerações, deve vigiar os passos do Iniciado.
Esse feitio é baseado nos mitos solares da Antiguidade – base de todas
as religiões – onde dentre os Persas, por exemplo, o Olho era a representação de
Ormuz (o Sol), portanto, a Luz. Esse aspecto é considerado como ponto de partida
para tantas outras civilizações que adotaram o Olho como símbolo da sabedoria, do
discernimento e do equilíbrio. É bem verdade que por esse prisma o símbolo fica
mais bem adequado quando representado na ornamentação dos paramentos dos
dirigentes maçônicos. Já, este associado ao Delta, ou inscrito no mesmo, é também
o símbolo da Sabedoria, entretanto mais apropriado para os ritos racionalistas,
enquanto que aos ditos espiritualistas seria mais apropriada a presença do nome
inefável de Deus segundo a doutrina hebraica e é constituído pelo Tetragrama “Iôd,
Hé, Vav, Hé.
III– ALEGORIA DO DELTA – O OLHO ONIVIDENTE E O TETRAGRAMA
HEBRAICO.
Dadas às considerações supracitadas no que tange a diferença entre
símbolo e alegoria, cabe aqui salientar a formatação de trabalho de uma Loja
Maçônica que é regida na Moderna Maçonaria pelos conhecidos “Ritos”. Faz-se
cogente então, para o estudante de Maçonaria, compreender que a Sublime
Instituição é mesmo uma só e objetiva a reconstrução e o aperfeiçoamento do
Homem, contudo, a forma de trabalho, embora muitas vezes de forma sutil,
diferencia-se umas das outras, de tal maneira que este fato é regido pela liturgia e
ritualística de cada rito específico, conjugados estes pelo apelo espiritualista
(deísmo-teísmo), além dos que possuem as vertentes do racionalismo.
Uma breve explanação - os ritos teístas se diferem um pouco daqueles
chamados deístas – em linhas gerais, ambos preconizam a crença na existência de
“Deus”, porém o primeiro (teísmo) promulga a interferência do Criador diretamente
nas coisas existentes, inclusive, no próprio Homem. Em filosofia é a doutrina que
admite a existência de um Deus pessoal, causa do mundo. Já o segundo (deísmo),
preconiza também existência de Deus, todavia, sem uma interferência direta. Em
18
filosofia é o sistema ou atitude dos que, rejeitando toda a espécie de revelação
divina e, portanto toda a autoridade de qualquer Igreja, aceitam, todavia, a
existência de um Deus, destituído de atributos morais e intelectuais, e que poderá
ou não haver influído na criação do Universo. Já para os ritos ditos racionalistas
estes não devem ser rotulados como ritos ateus ou mesmo agnósticos, porém na
sua exegese deixa aos Homens a consciência de liberdade de escolha sem que haja
interferência desta ou daquela religião e mesmo opiniões pessoais. Em filosofia o
racionalismo é a doutrina que considera ser o real plenamente cognoscível pela
razão ou pela inteligência, em detrimento da intuição, da vontade, da sensibilidade,
etc. Ainda em filosofia essa doutrina admite, quanto à origem do conhecimento,
que este, em última instância, é determinado por princípios racionais, inatos ou a
priori, ainda que se possa condicionar a validade do uso desses princípios à
disponibilidade de dados empíricos.
Quando se sugere o termo religião não há como confundi-la com
diversos segmentos de Igrejas e formatos religiosos existentes. Por exemplo: o
Cristianismo – doutrina dos que professam a crença e fé em “Jesus Cristo”, engloba
o Catolicismo, os Evangélicos, os Protestantes, etc., portanto a religião Cristã
implica na crença e nunca no formato construído pelos Homens.
A crença na existência de “Deus” envolve então na hodierna Maçonaria,
de forma simplificada, porém nunca laudatório o que se poderia chamar de “ritos
espiritualistas”, já que estes propõem o aperfeiçoamento do espírito e sua
prevalência sobre a matéria como uma das divisas do aprimoramento humano na
construção de um templo à virtude universal.
Voltando ao tema desse arrazoado no que se refere ao símbolo do Delta
e do Olho Onividente em Maçonaria, tratar-se-á agora da união dessas importantes
insígnias emblemáticas.
Nessa conjunção o Delta representa a Verdade e mostra a perfeição em
consonância com o atributo ternário do presente, passado e futuro associado às
ações da Sabedoria (Olho), implicando que a Verdade como expressão fiel do que
é, foi e será – o passado fora um dia presente e futuro; o presente foi um dia
futuro e será um dia passado. O futuro inquestionavelmente será um dia presente e
posteriormente será passado.
Esse encontro de circunstâncias que envolvem tal conjunção simbólica
demonstra uma mensagem de alegoria representada no seio de uma Loja
Maçônica. Essa alegoria, mais de fundo racionalista, seria mais bem aplicada, por
exemplo, no Rito Moderno, ou Francês aliado a outros ritos que efetuam uma
liturgia de cunho lógico e natural (intelectual).
Obviamente essas afirmativas são bastante superficiais e não têm a
pretensão de esgotar o assunto, porém é importante lembrar que em Maçonaria os
símbolos falam por si contrariando aos que apregoam uma licenciosidade de
interpretação.
Para os ritos ditos espiritualistas, a exemplo do Rito Escocês Antigo e
Aceito, seria mais correto inscrever a letra hebraica “Iôd”, ou ainda o tetragrama
(quatro letras) hebraico “Iôd-Hé-Vav-Hé, da direita para a esquerda para lembrar o
nome inefável d‟Aquele que É, Foi e Será (Êxodo, cap. 3, vs. 13, 14), reportando
aos maçons a presença dos atributos da perfeição divina (os três lados do triângulo
eqüilátero) e o nome divino cuja pronúncia é inefável, porém constituída por quatro
letras cuja soma com a tríade conduz à criação (sete).
A bem da verdade, os estudos sobre o Tetragrama sagrado assumem
posições bastante variegadas e complicadas, entretanto é mister que sua
conjugação esteja referendada ao “Verbo, Logos, Princípio e Movimento” o que se
resume como a “Causa das Causas”. Nesse sentido essa alegoria conduz a presença
19
inefável de “Deus”, ou o Símbolo das Causas Primárias que é revelada na Maçonaria
de cunho espiritualista como o “Grande Arquiteto do Universo”.
Os ritos de cunho espiritualista possuem um sutil apelo e ao mesmo
tempo formatos de agradecimentos ao “Criador” quando evocam o nome do
“Grande Arquiteto do Universo” no empenho de suas empreitadas o que denota um
costume haurido dos antigos canteiros medievais e a influência naquela
oportunidade da Igreja-Estado. É, portanto natural esse procedimento, desde que
não haja nenhuma concepção dogmática orientada por esta ou aquela religião nos
princípios da Moderna Maçonaria.
Existem ainda algumas concepções temerárias propostas por alguns que
vislumbram a colocação da letra “G” no centro do Delta. Ufanam (verbo transitivo
direto) alguns que a letra G é a representação inicial do nome de “Deus”. Ora, é
bem verdade que para alguns idiomas isso realmente acontece como é o caso do
vernáculo inglês onde “Deus” é “God” e na língua germânica é “Gott”. Agora na
língua latina é a letra D que prevalece – “Dieu”, em francês; “Deus”, em português;
“Dio”, em italiano, etc. A letra G é, como se poderia dizer o símbolo mais genuíno e
universal da Maçonaria e exprime a palavra “Geometria”. Ainda outros tentam de
forma equivocada defini-la como Gênio, Gnose, Geração, etc. As iniciais até
coincidem, porém em Maçonaria não existe espaço para elucubrações temerárias.
A guisa de esclarecimento seguem alguns tópicos que caracterizam os
ritos ditos espiritualistas: a presença de um Livro da Lei religioso (Bíblia cristã, Torá
hebraica, Corão dos muçulmanos, dentre outros), abertura e leitura de trechos
religiosos da Bíblia; preces de agradecimento no encerramento dos trabalhos;
evocações e orações durante as iniciações; no Rito Adonhiramita a formação de
pálio e cerimoniais de incensação, etc.
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A despeito do que aqui se procurou demonstrar de forma condensada no
tocante a alguns aspectos que abrilhantam a riqueza simbólica da Maçonaria,
tratou-se também da seriedade com que se deve observar e interpretar esses
ideogramas. Patentemente seria impossível de se esgotar o assunto nessas poucas
laudas aqui apresentadas, contudo fica concreta a preocupação com a autenticidade
das afirmações.
Com base nos escritos do saudoso Mestre Theobaldo Varoli Filho, há que
se ponderar, contudo que nenhum maçom deve partir para a adoração de um
símbolo. A Ordem Maçônica assim os admite como recursos ou meios de inspiração,
contrária a qualquer prática de idolatria. A Maçonaria é uma comunhão de homens
de todas as crenças, porém norteados para a Lei Moral, a Ética e a consciência da
existência de um Princípio Criador. A Maçonaria não deve sob qualquer hipótese ser
considerada uma religião, nem mesmo uma seita. Em síntese, os símbolos, as
alegorias e a iniciática maçônica são meios propostos de comunicação e não meros
instrumentos de adoração. Enfim, na Maçonaria, a religião de cada Irmão é
rigorosamente respeitada, todavia não é dado a ninguém permissão para fazer da
sua crença um proselitismo religioso dentro das Lojas.
Pedro Juk
Março de 2.010.
20
ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO.
VAROLI F°, Theobaldo – Curso de Maçonaria Simbólica, Editora A Gazeta Maçônica S/A, São Paulo,
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MELLOR, Alec – Dictionnaire Des Franc-Maçons et de La Franc-Maçonnerie, Belfond, Paris, 1971.
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__________ – Instruções para o Aprendiz Maçom, GOB, Curitiba, 2008.
KIRCHGNASSER - La Puissance des Signes, Dervy, Paris, 1.935.
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____________ – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria Simbólica, Volume III, A Trôlha,
Londrina, 1.996.
CASTELLANI, José – Dicionário Etimológico Maçônico, D, E, F, G, A Trôlha, Londrina, 1.990.
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MODERNO, ou Francês, Rito – Rituais Diversos, GOB, GLNF, GOP.
AURÉLIO, Dicionário da Língua Portuguesa – versão eletrônica, Positivo Informática, 2.010.
21
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
01/09 Fraternidade Blumenauense Blumenau
05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó
08/09 Sentinela do Sul Tubarão
17/09 Universo Florianópolis
17/09 Universo II Florianópolis
17/09 Universo III Florianópolis
20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
29.08.97 Horizonte de Luz - 3085 Xanxerê
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesquisas
do Rito de York
Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
7 - destaques jb
22
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
27/08/1996 Ciência E Liberdade Itajaí
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
Loja Templários da Nova Era - GLSC
Programação da semana
Data Loja Local Ordem do Dia Venerável
29.08
5ª-feira
Templários
da Nova Era
(Sessão no
Grau de MM.
com para-
mentos
apropriados
Canasvieiras Palestra do Ir Geraldo
Morgado da Loja Alferes
Tiradentes, que falará sobre
"Aspectos Morais Extraídos no
Grau de Mestre do REAA"
Clovis Petry
9158-2857
23
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS
AO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC: Período de 25/08 a 07/09/13
Elaborado pelo Ir Roberto Borba (Borbinha)- Cel. 9116-3301
Data Loja Local Atividades Venerável Mestre
28/08
Quarta
João Marcolino
Costa-128
SERC MADRUGA-
Rua Daniel Costa –
Santo A. Imperatriz
Sessão de Mesa
Comemorativa ao 3
aniversário da loja
VM Vitor de Oliveira
Fone: 99806350
30/08
Sexta
Léo Martin-84 Associação São João
Jerusalém . Barreiros –
São José
Sessão Conjunta
com a Loja José A.
Lunardelli-107
VM Ewerton Alves
Fone: 48.91112240
31/08
Sabado
Entalhadores de
Maçaranduba-131
Rua Francisco Vegini-
234
Jaraguá do Sul
Sessão Magna de
Iniciação 09:30 hs.
VM kleiton Minatti
Fone: 47.99539869
31/08
Sabado
Colunas da
Sabedoria - 130
Quiosque – Joinville
Tênis Clube-Joinville
Jantar de Recepção
das cunhadas
neófitos
VM Mário Guenter
Fone: 47.84214295
31/08
Sábado
Coluna da
Sabedoria – 130
Templo Assoc.
Maçonica 20 Agosto –
Bairro Ressacada -
Itajaí
Sessão Magna de
Iniciação 10:00 hs.
Rito York c/ARLS
Monteiro Lobato-
132
VM Mário Guenter
Fone: 47.84214295
31/08
Sábado
Fraternidade
Serrana – 57
Rua Eduardo Hilo
Fontanela – São
Joaquim
Sessão Magna de
Iniciação 16:00 hs.
REAA
VM Rodovaldo Silva
Fone: 49.91256616
31/08
Sábado
II Milênio – 50 Antonio Rossa –
Curitibanos
Sessão Magna de
Iniciação
VM Hamilton Antunes
Fone:49.88046536
31/08
Sábado
Fraternidade
Serrana - 57
Rua Eduardo Hillo
Fontanella – Próximo
SANJO
Sessão Magna de
Iniciação 16:00 hs.
VM Rodovaldo Silva
Fone:49.91256616
31/08
Sábado
Passos dos Fortes
– 122
Rua Severino Tonial
S/N, - Xaxim
Sessão Magna de
Iniciação 20:00 hs.
VM Dirceu Ronnau
Fone: 49.99117777
02/09
Segunda
Templários da
Liberdade - 69
Templo da Associação
Bom samaritano -
Pinhalzinho
Sessão Magna de
Iniciação 19:00 hs.
V:.M:. Roque Bach
Fone: 49.88121012
02/09
Segunda
SEDE DA
M:.R:.G:.L:.S:.C:.
FLORIANÓPOLIS-
PRAIA CAMPECHE
Sessão Especial
19:30 dia da
Independência
GLSC - GOSC -
GOB/SC
03/09
Terça
Colunas do Imbé-
120
Templo Rua 03 de
Outubro - Imbituba
Palestra do Grão
Mestre GOSC –
Alaor F. Tissot
VM Geraldo Pedro
Fone:48.96050757
04/09
Quarta
Fraternidade,
Justiça e
Trabalho – 26
Templo no Rua 431 –
Balneário Camboriú
Palestra em
Comemoração
Independência
VM Luiz Carsten
Fone: 47.99914455
04/09
Quarta
Harmonia e
Perseverança -
Complexo Maçônico
Eduardo Teixeira -
Palestra em
Comemoração
VM Ademar Arno
Fone: 47.91992540
24
108 Camboriú Independencia
07/09
Sábado
Harmonia do
continente - 86
Rua Bias Peixoto, 200 –
Itaguaçu - Fpolis
Sessão Magna de
Iniciação 18:00 hs.
REAA
VM André Luiz
Fone: 99813455
O JB News também já pode ser lido no
Portal do Grande Oriente do Brasil - GOB-SC. Confira
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS
AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL/SC - G:.O:.B:.:
PERÍODO DE ATIVIDADES: 25/08 Á 07/09/2013:
Elaborado Pelo Ir:. Roberto Borba ( Borbinha ) – Cel. 9116-3301
DIA LOJA LOCAL ATIVIDADES OBSERVAÇÔES
29/08
Quinta
União Navegantina -
3460
Rua Gracelides
Coelho, 333 –
Centro -
Navegantes
Aniversário da
Loja - REAA
V:.M:. Cirino
Adolfo Cabral
30/08
Sexta
Cavaleiro da Paz -
3948
Rua Gabriel
Marciano s/n
Jardim dos Lordes
– São José
Consagração do
Estandarte
REAA
V:.M:.
Clóvis Goulart
Debem
31/08
Sábado
Energia e Luz – 3130 Rua Marcolino
Martina –
Passagem -
Tubarão
Sessão Magna de
Iniciação REAA
V:.M:. Clésio de
Carvalho
02/09
Segunda
Caminho da LUZ –
3925
Rua Monsenhor
Gercino – 3141 –
Itaum - Joinville
Sessão Magna de
Iniciação
Presença do G.
Mestre - REAA
V:.M:. Sérgio
Soriani
03/09
Terça
Luz do Atlântico Sul-
2894
Rua 2.480 –
431 – Centro
Balneário
camboriu
Sessão-RITO
BRASILEIRO
Comemorativa
independência
V:.M:. Talles
Teixeira Jr.
25
C O N V I T E
A Loja Expedicionário Nilson Vasco Gondin convidando para a palestra do
Irmão Walter Celso de Lima, com o tema "Ética. Objetivos: O que é
ética, qual a diferença entre ética e moral, o que significa "bom” E
aspectos pragmáticos”.
Será amanhã, quarta-feira (28), às 20h00, no Templo do Condomínio
"Amigos de Hiran" na rua Bias Peixoto nr. 200 bairro do Abraão.
A nota vem assinada pelo Irmão Ademar de Souza, Venerável Mestre.
O Dia do Maçom no Legislativo Catarinense
IIrs Alaor Tissot (GM do GOSC); Sidinei Pacheco (Soberano Grande Comendador (GOSC);
Wagner Sandoval Barbosa (GM do Gob/SC) e João Eduardo Noal Berbigier (GM da GLSC)
26
A noite de segunda-feira (26) mesmo com frio de 10º, foi requintada pela
Maçonaria Catarinense com a solenidade e várias homenagens no Plenário
da Assembleia Legislativa em comemoração ao Dia do Maçom, com a
presença dos Grão-Mestres das três Potências Maçônicas além de irmãos e
familiares. O nosso correspondente, Ir Roberto Borba (Borbinha) lá
estava registrando o seguinte link fotográfico:
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/DiaDoMacomSolenidadeN
aAssembleiaLegislativa260813?authkey=Gv1sRgCNSTxaSauOG2WA#
Sessão inaugural da Loja Alvorada da Sabedoria
A ARLS "Alvorada da Sabedoria" teve ontem (27) a sua Sessão inaugural
no Templo do Albergue Maçônico, situado na Avenida Hercílio Luz em
27
Florianópolis, com a presença do Grão-Mestre do GOB/SC Irmão Wagner
Sandoval Barbosa e de diversas autoridades maçônicas.
Os trabalhos foram presididos pelo Venerável Mestre Irmão Marcos de
Oliveira. A Loja trabalhará no Rito York, toda quarta terça-feira de cada
mês, a partir das 20h00.
Na Ordem do Dia usaram da palavra o Irmão Walter Celso de Lima que
falou sobre o título da Loja. Disse que "Alvorada da Sabedoria", representa o
Capítulo IV do livro Provérbios da Bíblia, escrito provavelmente pelo Rei
Salomão no Séc. X a.E.V.
Logo em seguida o Irmão Joel Guimarães de Oliveira discorreu sobre a
"Heráldica dos Emblemas" (descrição do Selo, descrição do Brasão, e
descrição do Estandarte).
O VM da Loja Alvorada da Sabedoria, Irmão Marcos de Oliveira, recebeu das
mãos do Grão-Mestre, Ir. Wagner, a "Carta Constitutiva". A nova Loja do
GOB/SC recebeu o número 150.
A Diretoria provisória da Loja está assim formada: VM Marcos de Oliveira;
Primeiro Vigilante Ir Joel Guimarães de Oliveira e Segundo Vigilante,
Walter Celso de Lima.
Acompanhe alguns registros fotográficos pelo link a seguir.
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaAlvoradaDaSabedoria
SessaoInaugural260813?authkey=Gv1sRgCN7Uk7O57OmqqwE#
JB News repetido
Um descuido da nossa parte no momento da expedição do JB News de
ontem (nr. 1.090) fez com que muitos recebessem várias vezes a mesma
edição. Depois que se aperta a teclinha errada, impossível retornar. Pelo
nosso erro involuntário, as nossas desculpas.
Frase da semana:
Esta é do Ir Pedro Juk extraída do seu "Perguntas e Respostas" de
ontem:
" A Loja é um canteiro e nele se constrói um novo Homem. ".
28
29
1 - Para quem gosta de pesquisar sobre Maçonaria (e lê francês):
http://renaissance-traditionnelle.com/index.php/48-les-outils-de-la-recherche
TAF
JOEL Guimarães De Oliveira, M.·.M.·.
Sapientia, Salus, Stabilitas
2 - Dança e teatro. Simplesmente sensacional e linda!!!
http://www.fapando.net/2013/04/grupo-deixa-juri-e-plateia-chorar-no.html
3 - Se clicar no link abaixo, não se emocione!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&feature=youtu.be
4 - Show...
http://www.youtube.com/watch_popup?v=IjmK2E_WJbw&feature=em-
share_video_user
5 - Simbolismo Maçônico em Florianópolis
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/SimbolismoMaconico?aut
hkey=Gv1sRgCLrLjq3ljIyqSg#
fechando a cortina
30
Navio de cruzeiro Costa Concordia emborcado visto do espaço (jul/2012)

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.091 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - quarta-feira, 28 de agosto de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa: Vantagens de um diálogo escrito Bloco 3 - IrPaulo Roberto - Maçons Célebres (Carlos de Campos) Bloco 4 - IrAquilino R. Leal : Verifique você mesmo se não temos razão Bloco 5 - Ir Marco Hans - Qual é a sua Marca? Bloco 6 - IrPedro Juk - O Delta e o Ôlho que tudo vê na Maçonaria Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 28 de agosto de 2013, 240º dia do calendário gregoriano. Faltam 125 para acabar o ano. Dia dos Bancários e da Avicultura Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  475 - O general germânico Orestes expulsa o Imperador Romano Júlio Nepos da capital, Ravena, e coloca seu próprio filho, Rômulo Augusto, em seu lugar.  489 - O rei dos Ostrogodos, Teodorico, derrota Odoacro na Batalha de Isonzo e se instala na Itália.  1521 - Os turcos ocupam Belgrado.  1565 - Espanhóis fundam St. Augustine, o primeiro assentamento permanente no atual território americano.  1893 - criação do Museu Paulista.  1913 - A Rainha Guilhermina inaugura o Palácio da Paz na Haia.  1941 - Entra no ar o primeiro programa noticioso do rádio brasileiro: o Repórter Esso  1963 - acontece em Washington, a marcha para a maior assembléia em defesa dos Direitos Civis  1981 - O CDC norte-americano anuncia uma alta na incidência de pneumociste e do sarcoma de Kaposi em homens homossexuais. Logo, estas doenças serão reconhecidas como sintomas de uma síndrome imunológica, a AIDS.  Dia do avicultor  Dia Nacional do Bancário  Dia Nacional do Voluntariado Mitologia hindu  Dia de Ganesha, deus com cara de elefante - Santo Católico  Santo Agostinho de Hipona  São Fortunato 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos
  • 3. 3 (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1741 Nasce o Ir. Johann Wolfgang von Goethe, poeta alemão 1769 Primeira ata conhecida que menciona a colação do grau de Cavaleiro Templário, no Capítulo St. Andrew Royal Arch 1817 Formado o Supremo Grande Conselho dos Mações do Real Arco da Escócia 1822 O brasileiro Major Ir.'.João Paulo dos Santos Barreto, 32º, recebe uma Carta Patente do Rito Escocês, outorgado pelo Consistório do GO de França. Ele instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa de Joaquim Gonçalves Ledo. 1829 O Ir. João Paulo dos Santos Barreto, 32º. Recebe uma Carta Patente do Rito Escocês, outorgada pelo Consistório do Grande Oriente de França (1822). Ele instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa do Ir. Joaquim Gonçalves Ledo. 1963 250 mil pessoas ouviram o discurso do líder negro Ir.'.Martin Luther King, em Washington, durante um protesto pelos direitos civis 1991 Fundação da Loja Estrela do Carmo nr. 2651, de Carmo Rio Verde (GOEG/GOB) fatos maçônicos do dia Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
  • 4. 4 O autor, Mario Gentil Costa, é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br Caro amigo, Recebi de "X" a auspiciosa notícia do seu debut internético e me apresso em dar-lhe as boas vindas. Há anos vínhamos sentindo sua ausência no circuito. Comporemos, agora, um "triálogo" mais substancioso, em que sua palavra amiga e sábia virá engrandecer nosso papo. Posso garantir-lhe que, convivendo com nosso amigo comum há cerca de 40 anos, só vim a conhecê-lo bem depois que iniciamos este intercâmbio pela rede. Acredito, até, que, depois disso, nos tornamos mais amigos. Atribuo esse ganho de afeto à possibilidade de podermos, cada um a seu modo, estender e aprofundar idéias que, do contrário, na convivência rotineira da vida intra-hospitalar ou associativa, em que não se tem tempo nem clima para trocar impressões mais elaboradas, restringiam-se à superficialidade e ao protocolo da cortesia e da camaradagem. Parece que o diálogo face-a-face, de certa forma, inibe as aberturas e tolhe as trocas mais confessionais. Por que será? A única explicação que 2 - OPINIão - Paixão Maçônica - Ir Sergio Quirino Guimarães
  • 5. 5 encontro para tal limitação decorre do fato de que, falando, a gente tem de pensar mais depressa e, eventualmente, não tem tempo para explorar as idéias e os sentimentos em toda a sua profundidade. Em outras palavras, parece que a conversa pura e simples tende a ser mais superficial, e a razão mais provável disso talvez esteja nos apartes freqüentes com que se tem o pensamento interrompido. Invejo, por isso, aqueles que, sendo naturalmente profundos, são capazes de manter aceso o interesse do interlocutor e obrigá-lo ao silêncio respeitoso. E como não cheguei a este nível de conteúdo e sabedoria, sinto-me mais à vontade escrevendo do que conversando. Daí, talvez, a inibição que me possui e me domina quando sou desafiado a dar entrevistas nos meios de comunicação. Sou um perfeccionista que admira a desenvoltura com que certas figuras se impõem nesses ambientes e, por outro lado, lamento a queda de qualidade de outras igualmente respeitáveis, que, diante de um microfone, perdem o brilho e não conseguem passar dos lugares-comuns que lhes comprometem a imagem. Vejo esse fenômeno todo dia no vídeo. Além disso, preocupo-me demais com a correção da linguagem, meta difícil de alcançar no improviso diante de câmeras ou de platéias mais exigentes. Palestras, conferências, seminários e quejandos simplesmente me apavoram. Não suporto cometer erros e só os concebo ou perdôo em rodinhas em que não se tem o compromisso da busca do ideal. Engraçado é o fato de que nunca me senti assim dando aulas, talvez pelo fato de que minha platéia era de alunos e, por conseguinte, sabia menos que eu. Será isso falta de autoconfiança? Talvez. Em contrapartida, deploro o excesso de serenidade com que alguns enfrentam esse tipo de desafio. Talvez lhes falte, justamente, o contrário: - a autocrítica. São os famosos caras-de-pau de que estamos sempre rodeados. E o mais triste é que muitos desses chegam ao estrelato e ocupam um pódio que não merecem. Em suma, como sempre, o segredo deve estar no meio termo. Perdoe-me se me alonguei neste contato, mas me deixei levar pelo entusiasmo de tê-lo, doravante (palavrinha que adoro), em nosso meio virtual. Mario MaGenCo
  • 6. 6 Este Bloco é produzido às quartas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto Pinto, VMda ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) Florianópolis - Contato: prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto Carlos de Campos Advogado, compositor, escritor e político brasileiro. *Campinas (SP), 6 de agosto de 1866. †São Paulo (SP), 27 de abril de 1927. Carlos de Campos era filho do também presidente do estado de São Paulo, Bernardino José de Campos - advogado. Formou-se em Direito em 1887, na Faculdade do Largo de São Francisco. Enquanto estudante, foi filiado no Partido Republicano paulista, participando dos movimentos favoráveis à Abolição da Escravatura e da Proclamação da República, ao lado, principalmente, de seu progenitor. Entre os anos de 1887 e 1891, advogou no município de Amparo (SP). Quando então, iniciou na política, como membro do conselho da intendência municipal daquela cidade, no ano de 1890. Localidade conhecida na época, como um importante centro de cafeicultura. Era compositor e estudioso da música. Foi fundador e membro da Academia Paulista de Letras, sendo titular da cadeira nº 16, cujo Patrono é Américo Campos. 3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "
  • 7. 7 Tornou-se, em seguida, deputado estadual entre 1895 e 1915, presidindo a Assembléia Legislativa de 1907 a 1915. Durante esses mandatos, também exerceu o cargo de Secretário da Justiça do governo Campos Salles. Após, elegendo-se deputado federal, cumprindo seu mandato entre 1918 e 1923. Passando a atuar na esfera federal, se tornou líder da maioria, no governo do presidente Epitácio Pessoa. Enfim, foi deputado estadual e federal, senador, ministro de estado e presidente (governador) do estado de São Paulo entre 1924 e 1927. Por seu intermédio foi criada a extinta Guarda Civil daquele estado da Federação. Nessa administração, também foi criada a Força Pública, que passou a operar com uma esquadrilha de aeroplanos. Foi o décimo-segundo presidente do estado de São Paulo, tendo governado de 1º de maio de 1924 até o dia de sua morte, quando assumiu o governo interinamente o presidente do senado estadualena Antônio Dino da Costa Bueno, como 13º presidente, em virtude da renúncia do vice-presidente do estado, coronel Fernando Prestes de Albuquerque. Em seu governo estadual, no dia 5 de julho de 1924, eclodiu a Revolução dos Tenentes, obrigando-o a se refugiar em Guaiaúna, onde estavam concentradas as forças legalistas. O Palácio dos Campos Elísios, sede do governo paulista, começou a ser incessantemente bombardeado pelas forças revoltosas, tendo sido um de seus filhos atingido na perna por estilhaços. Carlos de Campos, depois de abrigar sua família em casa de parentes, determinou, estratégicamente, que todos membros do governo se retirassem para Quitaúna (bairro do município de Osasco - SP), na época, denominada Guaiaúna, que passou a ser a sede provisória do Governo Estadual, até os revoltosos serem derrotados. Busto de Carlos de Campos por Ettore Ximenes (Acervo do Palácio dos Bandeirantes -SP.) Por determinado período a famosa Avenida Paulista, na capital, teve seu nome alterado para "Carlos de Campos". Maçonaria e... Crê-se que Carlos de Campos tenha sido Iniciado nos Augustos Mistérios, após 1887, no município de Amparo (SP), na Loja Maçônica “Trabalho”, cujo fundador, consta ter sido seu genitor, em 6 de abril de 1872. Segundo autores de artigos maçônicos, tais como, Ângelo Giusti, quando se reporta em “A Maçonaria no Estado de São Paulo no Centenário da Independência”, retratou nosso biografado, como Grão- Mestre Adjunto do Grande Oriente do Estado de São Paulo, no ano de 1891. Contudo, é bom que se saiba, que naquela oportunidade só havia no referido Estado, um Delegado do Grande Oriente do Brasil - Ir.: Carlos Reis.
  • 8. 8 Convém realçar, que no Oriente em evidência, foi “fundada” e “regularizada”, no ano de 1889, uma Grande Loja Provincial de São Paulo, trabalhando no Rito Escocês. E, a criação desta, surgindo por iniciativa das Lojas “Piratininga”, “Amizade”, “América” e “7 de Setembro”. Assim, sendo distinguidas com o título de “Beneméritas”, através do Decreto nº 91 de 24 de setembro de 1891. Interessante, que na Administração da referida Grande Loja, encontrou-se a seguinte nominata: Grande-Venerável.: Francisco Rangel Pestana (futuro Grão- Mestre do Grande Oriente do Brasil), 1º Grande-Vigilante Carlos Reis, 2º Grande- Vigilante Jesuíno Antônio de Castro, Grande- Orador Luiz de Toledo Piza e Almeida. Onde não se encontra no restante do Quadro de seus Obreiros, o nome de Carlos de Campos. A Grande Loja em questão foi convertida em Conselho Kadosh do Estado de São Paulo, através do Decreto nº 101, de 7 de março de 1892, e sendo então criada, pelo mesmo dispositivo, uma Grande Loja do Estado de São Paulo, esta abatendo suas Colunas, pelo Decreto nº 137 de 22 de dezembro de 1896. Mais adiante, pelo Decreto nº 159, de 4 de setembro de 1899, foi reerguida essa Grande Loja, entretanto, tendo o seu nome mudado para Grande Oriente Estadual de São Paulo, pelo Decreto nº 196, de 1º de outubro de 1901. E, aí, uma vez mais, o nome de Carlos de Campos, não aparece uma vez sequer... Certamente, Ângelo Giusti, informou a quem pôde pela influência do Dr. Carlos Reis, político, até influente, de época, sobre o conhecimento de seu amigo, aqui biografado. Ainda mais, que Carlos de Campos, tinha sido um dos diretores do jornal “Correio Paulistano”, quando profissionalmente, conviveram ele e, o escritor em questão. Por todos esses aspectos, é que se acredita que Carlos de Campos tenha sido maçom e, Obreiro da Loja “Trabalho”. Também, acredita-se que devido a sua vida profana de político atuante, tenha chegado a um possível adormecimento; ainda mais, em face da política separatista e sórdida de Martin Francisco Ribeiro de Andrada, fundador no ano de 1893, do Grande Oriente do Estado de São Paulo, tendo este, deixado de existir antes de 1901. Também, deve-se fazer menção, que em decorrência do exposto, a Loja “Trabalho” até aqui citada, permaneceu ociosa entre os anos de 1893 e 1895. Retornando ao Grande Oriente do Brasil, somente a partir de 1896, quando já estava em seu final de vida, Martin Francisco Ribeiro de Andrada e quando então, se tornou Venerável Mestre da respectiva Oficina, o Ir.: José Pinto Nunes Júnior.
  • 9. 9 O Ir Aquilino R. Leal escreve neste espaço às quartas e domingos Fato: O criador e responsável por este semanário eletrônico[1] tem recebido algumas correspondências eletrônicas (poucas por sinal... poucos temarranco de ler o que escrevemos!) sobre os temas abordados nesta coluna; todas as correspondências de conteúdo em essência igual: nosso constante ataque(?!) à Ordem, às GQC (Grande Qualquer Coisa), aos GQC, às próprias Lojas e especialmente aos Irmãos; apenas „ataques‟ e nenhum enaltecimento. Em primeiro lugar, não atacamos! Apenas apresentamos fatos... Fatos verídicos! Em segundo lugar, prestar louvores a quem ou a que? Não há muitos a fazer o que realmente deve ser feito, e se o fazem nada mais fazem o que é por obrigação, devoção e juramento para ser feito, portanto, também injustificável qualquer confete – diplomas e outros papeis, além de medalhas, já circulam em abundância, todos eles de „valor duvidoso‟ e a maioria desses papéis nem serve para a primeira higiene do orifício circular corrugado localizado na região ínfero lombar de quem o recebe... Mas se você Irmão leitor ainda pensa que as coisas não são bem assim o desafiamos a fazer em vossa Loja a encenação que estamos propondo tendo por meta verificar o desprezo e a falta de percepção sobre o Irmão próximo, especialmente quando o Irmão próximo não está tão próximo assim. O processo da encenação é o seguinte: Inicialmente compartilhe a um Irmão relativamente polêmico, pouco popular e de tenra na Ordem (pode até ser MM), a ideia da experiência – ele tem que estar em dia com a Loja e sem alguma tarefa/cargo sob sua responsabilidade. Peça esse Irmão cobaia - será chamado Irmão Cobaia doravante - para faltar a uma Sessão sem qualquer aviso a respeito enquanto você assume a postura de um crítico observador em tal Sessão. Perceberás que poucos percebem a ausência do Irmão... E se percebem não se manifestam! Durante a semana mantem contato com o Irmão Cobaia: lamentavelmente constatarás que nenhum Irmão terá feito uma mera ligação para saber o que possivelmente aconteceu! Certamente todos os „brothers‟ estarão absorvidos pelas atividades de sobrevivência, do dia a dia! Pelo menos é que argumentarão se perguntados. Que aconteceu com a dita irmandade? Esvaiu-se pelo ralo! Irmão é só Irmão no dia da reunião e quando presente! E olhe lá! Convide novamente o Irmão Cobaia para faltar outra vez, exatamente na Sessão 4 - Aquilino r. leal
  • 10. 10 imediatamente seguinte. Não havendo qualquer manifestação quanto à ausência do faltoso (e isso acontecerá!) fazei ligeiro comentário a respeito da falta, pela segunda vez consecutiva, do Irmão. Que ouvirás? Algo parecido como: “Se ele não veio é porque não quis ou por estar envolvido em alguma atividade profana.” Ou “A Maçonaria não obriga a ninguém a comparecer nem vai buscar os Irmãos em casa...” Alguns mais taxativos dirão: “Ele é grande e sabe muito bem de suas obrigações!” E por aí adiante como: “É mesmo! Nem percebi a ausência dele!”. Lá dentro nenhuma palavra a respeito... Nem do próprio Hosp! Durante esta outra semana mantém contato com o Irmão Cobaia colocando-o a par da evolução da experiência... Novamente não haverá contato dos outros Irmãos... Nada! Temos certeza! Novamente pede para ele faltar pela terceira vez seguida... Lamentavelmente verás que o cobaia está esquecido por quase todos! Não pelo Tes! Especialmente se é chegado o „peidei‟! [2] Lá dentro faz uso da palavra para comentar o fato fazendo um pequeno drama e „inventando um pouquinho‟, dando a entender que, pelo que sabes, o Irmão Cobaia passou por uns apertos quanto à saúde e certamente por isso está impossibilitado de comparecer às Sessões... Todos ouvirão, poucos argumentarão e nenhum terá a „coragem‟ de entrar em contato com o Irmão Cobaia nos dias seguintes! Não duvide! Não duvide de nós! Experimente! Faça a experiência! Ou então cale-se sobre este assunto para sempre!E não nos critique...! Cadê a tão propalada irmandade? A tão apregoada ajuda? Ao final da experiência você terá constatado que nenhum dos ditos irmãos entrou em contato com o „bro‟ Cobaia... Ficou esquecido... Veja bem até onde pode ir a tal malograda atitude dos irmãos (não Irmãos!): suponha que Irmão Cobaia tenha sido submetido a uma cirurgia de emergência, a família no afã que tal situação requer esquece, ou não sabe, que tinha de avisar a Loja; por outro lado as pessoas que o cercam a maioria ignora ser ele maçom (para alguns isso é um segredo a ser guardado a sete chaves... Talvez por vergonha de sê-lo!) de modo que „ninguém fica sabendo de ninguém‟! Contudo a ausência do Irmão à reunião é o aviso que ele esta incapacitado a comparecer à sessão, pelo menos é o acreditamos e o que acreditaria o Irmão Moribundo! O sintomaausência cumpriu fielmente seu dever: falou, gritou, berrou, esperneou etc. contudo não conseguiu alcançar o duro coração (como se o coitado do coração tivesse alguma culpa e/ou percebesse algum sentimento!) dos irmãos. Ninguém prestou atenção a ela, Os alaridos da ausência, ninguém ouviu! Então, reinou silêncio nas colunas e no oriente e em todos os lugares! „Fora‟ e „dentro‟! Uma lástima! Uma pena... Ou será uma vergonha?! Ainda dentro das conjeturas, suponha que a intervenção cirúrgica a que supostamente foi submetido o obreiro não tenha sido um sucesso permanecendo ele internado no hospital por dias. Recebeu visitas de todos, menos dos Irmãos (Irmãos?!). Ficamos a imaginar o que se passaria pela mente do Irmão Moribundo! Deve sentir-se um segundo Cristo à cruz: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?[3]Ou melhor: Irmãos meus, Irmãos meus, por que me abandonaste? Finalmente o Irmão Moribundo acaba sucumbindo à enfermidade e parte „direto e reto‟ para o OE. No enterro todos, menos os famigerados Irmãos! Na missa de sétimo dia todos, menos os „benditos‟ Irmãos! Bela atuação! Belo exemplo da Loja! Claro que o fato é imaginário mas não impossível de ocorrer... Muito pelo contrário! Decerto, se o Irmão Moribundo fosse do quadro de uma Loja em que todos não
  • 11. 11 apenas se tratassem, mas fossem realmente Irmãos, no dia de sua ausência, ou no dia seguinte, todos saberiam o motivo de sua falta e o apoiariam. Quem sabe, ainda hipoteticamente, não estaria vivo? Conclusão: Tratamo-nos por “irmãos” e muitas publicações já aconteceram tentando justificar o termo, contudo, o que sai da boca não entra no coração, como se o coração fosse o pivô de nossos sentimentos! Somos experts nos rituais, na legislação e no conhecimento maçônico (nem tanto assim!), isso sem mencionar a sempre movimentada língua a cuspir vaidades! E aventais cheios de babilaques! Falta-nos, porém, emoção, sensibilidade, solidariedade e, sobretudo, fraternidade para com o próximo, principalmente quando o próximo não está tão próximo assim; principalmente quando Irmão. Há grande diferença entre tratar “por” irmão e tratar “como” irmão. É mais que semântica. Precisamos amar mais, viver mais e agir mais para que, num futuro não muito distante, não venhamos a ser os próximos a imitar Cristo, próximo a seu último suspiro na cruz!Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? MeusIrmãos meus, Irmãos meus, por que me desamparaste? NOTAS: [1] Alusão ao semanário FOLHA MAÇÔNICA [2] Payday – dia de pagamento. [3] Mt. 27,46. (Madre Teresa de Calcutá) Material assinado pelo Ir Aquilino R. Leal, engenheiro eletricista, professor universitário, aposentado, iniciado em 03 de setembro de 1976 no Templo Tiradentes (São Cristóvão – Rio de Janeiro - Brasil), elevado em 28 de abril de 1978 e exaltado em 23 de março de 1979 ocupando o veneralato em 05 de julho de 1988. É fundador de duas Lojas Maçônicas, entre elas a Loja Stanislas de Guaita 165 – Rio de Janeiro, ambas trabalhando no REAA. Desde 2008 é colaborador permanente do FOLHA MAÇÔNICA (folhamaconica@gmail.com), atualmente com a responsabilidade de três colunas semanais: A POLÊMICA NA FOLHA, EUREKA (TUREKA E NÓSREKA) e ENQUETE INÚTIL. Gerencia o „Ponto Cultural do Folha Maçônica‟ (http://sdrv.ms/QobWqH) onde estão postados mais de 15 mil títulos sobre a Ordem e afins para livremente baixar. Também colaborador permanente, desde março de 2013, com duas colunas mensais, do mensário espanhol RETALES DE MASONERÍA.
  • 12. 12 Marcos Hans Mestre de Marca Capitulo Thomas Smith Webb n# 2 Qual é sua marca? Companhias, organizações, paises, grupos usam suas marcas, logos, símbolos, bandeiras para identificar-se. Muitas reconhecemos um país, produto ou organização não por uma sentença ou palavra escrita, mas um símbolo. Especialmente os militares tem orgulho de seus símbolos. Nas olímpiadas, reconhecemos os atletas por suas bandeiras. No tempo dos Cezares os escravos eram marcados como se fossem gado. Marcas são usadas para mostrar qualidade e caráter. Quando se vê o esquadro e compasso sendo usado por uma pessoa, se tem a expectativa de certas qualidades nesta pessoa. No Grau de Mestre de Marca se tem uma lição muito prática, específica de como um maçom deveria viver e trabalhar. No passado era usado para identificar seu trabalho, nas construções. Hoje, faça sua marca, tenha sua marca, coloque sua assinatura, coloque seu selo ainda são usados nas empresas, por profissionais nas diversas áreas, vide o ramo automobilístico. Tudo tem a ver com qualidade e reputação de seus produtos e serviços. <!--[if !vml]-->No grau de mestre, é permitido e exigido a feitura de sua marca com seu próprio desenho. Esta marca deve representar, interiormente, a partir de agora com mais ênfase, a qualidade de tudo o que fizemos. Nos relacionamentos, no trabalho e o orgulho que está acompanhado em tudo o que fizemos: EU FIZ AQUILO. O esquadro e o compasso é um símbolo que projeta para as pessoas que o vêem. Pode ser uma imagem positiva, indiferente ou negativa. Como está percepção será depende de como este indivíduo aja durante um longo período de tempo. Muitos de nós aceitamos ou rejeitamos produtos ou serviços de acordo com a sua marca, nome da companhia. Perguntamos-nos: Quem fez isto, quem assinou quem está por detrás, são perguntas comuns para avaliar e tomar uma decisão. Três grandes símbolos da maçonaria, o esquadro, compasso e a bíblia, sempre estão no altar de uma loja, com exceção de alguns ritos, (Moderno ou Francês). O esquadro nos ensina nos ações em relação as pessoas e o compasso nos ensina para mantermos as paixõessobre controle. A bíblia e constantemente referida nos trabalhos. E aberta e está sempre à vista do Venerável Mestre assim sua luz está sempre presente. Com raras exceções se passa entre a Bíblia (Shekinah) e o Altar, para não obscurecer sua luz. A maçonaria incentiva à leitura e estudo da bíblia, mas nas faz interpretações. Cada um deve tirar suas próprias conclusões. 5 - Qual é a sua marca? -
  • 13. 13 O companheiro achou uma pedra, bonita e a apresentou. Estava fora de esquadro e foi rejeitado.Não recebeu pagamento e ainda ficou com problemas porque apresentou que não era seu. Quando estamos construindo, e todos estamos construindo sem templo interior, para que fique cada vez mais bonito, harmonioso, devemos estar aberto a todas as novas ideias, sugestões porque pode ser aquela sugestão que aparentemente está fora do esquadro que pode estar faltando. Podemos tirar lições dos dois lados. O Companheiro é a mente progressiva. Os inspetores a mente conservadora. Ambas presentes na sociedade.Ambas as forças são necessárias para o progresso da humanidade, de uma organização,porque é no balanço, no equilíbrio que o progresso, o sucesso é obtido. Mesmo que o Companheiro apresente uma ideia aparentemente utópica, que os inspetores não estão dispostos a receber, é preciso lembrar que os progressos científicos, por exemplo, são penosamente lentos. Por outro lado, uma ideia radical imposta a um grupo, empresa, governo só traz discórdia. A evolução e não a revolução é o caminho do meio, é o caminho do progresso. É claro que não podemos esquecer que daquela pedra especial rejeitada que foi recuperada, havia muitas que simplesmente pertenciam ao lixo. Se não podemos aceitar uma pedra, uma ideia, um trabalho, não o julguemos por falta de conhecimento, por ser diferente peculiar ou porque está fora dos nossos padrões, ou acima do nosso nível de consciência. As ferramentas do Mestre de Marca são o malho e o cinzel, justamente para expelir a arrogância até que se transforme em compaixão, o excessivo orgulho até que se transforme em humildade, egoísmo em altruísmo. Somos lembrados disto no primeiro grau, onde devemos desbastar a pedra bruta. No grau de mestre de Marca, passagens da bíblia são lidas do altar. A parábola (Mateus, Capitulo 20, versículo 16) é para enfatizar que a diferentes níveis de consciência ao nosso redor, e nos explica que o que podes achar favorecimento, injustiça, nada mais é do que o merecimento por trabalhos já realizados, talvez até em outros tempos. O grau de mestre é prático e em resumo nos diz.  Nunca peça ou pegue para si o trabalho e ações de outros.  Esteja disposto, dentro de suas possibilidades de ajudar outros irmãos.  Lembre-se que o dono do vinhedo pode fazer o que quiser com o que é seu.  Sempre revise seu trabalho, suas qualidades, para estarem de acordo com as que o Grande Arquiteto tem em mente.  A marca pessoal, o esquadro e o compasso, sempre devem ser os sinais de que somos parte de uma família na qual podemos confiar clamar por assistência, se for o caso. Referências  Iniciação ao Grau de Mestre de Marca Bíblia  Lições dos Graus anteriores.
  • 14. 14 Ir Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR O DELTA E O ÔLHO QUE TUDO VÊ NA MAÇONARIA I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS A proposta de se escrever sobre Maçonaria requer determinados cuidados no que tange em afirmações e conceitos considerando-se que a Sublime Instituição, de forma eclética, possui em seu corolário doutrinário formas, símbolos, alegorias e expressões adquiridas ao longo da sua existência ponderando-se em sua autenticidade com os aproximados oitocentos anos da sua legítima história. A bem da verdade há que se levar em conta o período operativo da Maçonaria e sua posterior transmutação em uma Instituição especulativa que paulatinamente absorveu o feitio eclético tomando a forma de Maçonaria Simbólica com seus conceitos culturais atrelados às formas, usos e costumes dispersos conforme as latitudes do nosso Planeta, principalmente observadas às revoluções político-sociais e culturais a partir do Século XVIII. Nesse conceito o aspecto simbólico denota da pluralidade de ritos que se distinguem por duas veias principais e que atraem para si o formato Deísta-Teísta (espiritualista) e o Racional, sendo os dois primeiros de vertente inglesa, principalmente, e o último, ainda que não na sua totalidade, de ilharga francesa. De certa forma a Franco-Maçonaria Moderna possui uma definição própria que a traduz como um “sistema particular de moral, velado pela alegoria 6 - o delta e o ôlho que tudo vê na maçonaria Ir Pedro Juk
  • 15. 15 ilustrada pelos símbolos” (in Trabalho de Emulação). Por esse prisma a moral maçônica revela uma filosofia de trabalho, embora não se traduzindo em objeto didático contrário ao que define o método profano, ou não iniciado. Em Maçonaria os termos constituídos por “alegorias e símbolos” devem ser compreendidos como escreveu o grande maçom Goethe citando que o “simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia e, a idéia, em imagem, mas de tal maneira que a idéia continua a operar na imagem, permanecendo, porém, inacessível, mesmo que expressa pela diversidade das línguas existentes” - fato que a traduz com permanência inefável. Em se tratando da alegoria, ainda cita Goethe - “que esta transmuta os fenômenos visíveis em conceito e este em imagem, todavia, esse conceito permanece sempre limitado pela imagem, capaz de ser compreendido e possuído por ela e inteiramente exprimido por essa mesma imagem”. A bem da verdade esse formato autêntico exprime que um símbolo não é apenas um sinal visível, contudo uma arras produtiva – A. Kirchgassner in La Puissance des Signes, pp. 119-120. Não raras vezes em inúmeros escritos maçônicos há o equívoco em se empregar termos alegóricos e simbólicos como sinônimos, entretanto na terminologia correta, nem o termo alegoria e símbolo bem como os adjetivos correspondentes são sinônimos. Cite-se o exemplo de um triângulo que é um símbolo e a Lenda de Hiran que corresponde a uma alegoria. Ainda se referindo ao que exprimiu Goethe com suas autênticas noções, estas muitas vezes se tornam obscurecidas por uma literatura ocultista que despreza os aspectos de autenticidade, profanando pura e simplesmente o ideário maçônico no sentido literal da palavra. II – O DELTA NA MAÇONARIA – UM CONCEITO SIMBÓLICO. A despeito das considerações conceituais concernentes ao “Delta” é primário se compreender a localização no quadrante da Loja maçônica desse importante símbolo. Para tanto o Oriente – substantivo masculino (do latim: oriens, entis = sol nascente) enfoca o lugar no céu onde o Sol nasce – nascente, levante, leste. É também o conjugado de países situados a leste da Europa. Em uma Loja Maçônica esse quadrante corresponde ao altar mór das igrejas e ao Santo dos Santos do Templo de Jerusalém. Essa concepção é dada em Maçonaria porque no Oriente está presente a Luz e deste ponto emanam as decisões sábias que se espalham no Ocidente figurando-se no ato de transmitir a verdadeira Sabedoria. Nesse sentido, simbolizando o ponto cardeal de onde parte a Luz, ali e colocado o Venerável Mestre para abrir a Loja, dirigi-la e esclarece-la com as Luzes da Sabedoria. O Oriente Maçônico, para os ritos de fundo espiritualista (teísta e deísta), é considerado o plano espiritual enquanto que os de fundo racionalista ele é o plano mental, ou a sabedoria. Pela importância do quadrante oriental na Maçonaria, ali está presente o símbolo da divindade que corresponde ao Delta representado pelo triângulo eqüilátero, cujo formato composto por três lados iguais concomitante aos ângulos internos de sessenta graus, enfoca segundo Plutarco, que Xenócrates o comparava a divindade, diferenciando-o de outros formatos triangulares que representavam à manifestação da materialidade humana. A guisa de esclarecimento é interessante notar o método comparativo usado por Xenócrates que confrontava o perfeito equilíbrio do triângulo eqüilátero aos atributos divinos, enquanto que os gênios eram associados ao triângulo isósceles que possui apenas dois dos seus lados iguais e por fim os homens de uma forma geral eram simbolizados pelo triângulo escaleno
  • 16. 16 que possui todos os lados desiguais, buscando assim uma idéia mais exata e possível de todas as desigualdades propostas pela Natureza. O Delta – substantivo masculino (do grego: delta) se constitui na quarta letra do alfabeto grego, correspondendo à letra “D” do nosso alfabeto. Assim o Delta é representado por um triângulo eqüilátero que significa em geometria o que tem os lados iguais entre si, simbolizando em primeira instância os ternários ou tríades divinas aplicadas geralmente às antigas civilizações e à maioria das religiões como alguns exemplos, a saber: Brahma-Vishnu-Siva, do hinduísmo; Osíris-Isis- Hórus, dos egípcios; Shamash-Sin-Ichtar, dos sumerianos; Yang-Yng-Tao, do taoísmo, dentre outros. Alguns autores ainda preconizam a aplicação desse simbolismo também à Trindade Cristã como Pai-Filho-Espírito Santo, entretanto essa tese não é unânime de tal maneira que é contestada por muitos teólogos. Dentro do misticismo o Delta por um aspecto assume a conciliação dos antagônicos pelo ternário o que traduz o formato da unidade ternária e também o primeiro plano do elemento geométrico que se individualiza como elemento de unidade constituída pelo equilíbrio do número três. Por outro feitio o Delta exprime a natureza neutra e por assim ser representa o perfeito equilíbrio entre os três aspectos da divindade, cujo ápice voltado para cima simboliza as qualidades espirituais, enquanto que o ápice voltado para baixo sugere as manifestações de materialidade. Ainda de forma ilustrativa, entretanto sugestiva para o estudo maçônico, o delta é também a foz caracterizada pela presença de ilhas de formação aluvionar que geralmente possui silhueta triangular, assentadas à embocadura de um rio e que forma canais até o mar. Foi, por exemplo, pelo formato do Delta do Rio Nilo que os egípcios criaram a geometria no intuito de medir as terras férteis deixadas pelas enchentes desse Rio em sua foz. Os gregos, perscrutando a geometria, conduziram-na à Grécia e deram-lhe uma concepção filosófica de Ordem, Harmonia e Equilíbrio do Universo manifestado pelo Grande Geômetra, principio este que viria assumir mais tarde o nome Daquele que arquitetou o Universo. O Delta na Maçonaria é indubitavelmente um dos principais símbolos, sendo assim chamado de “Delta Radiante”, ou “Luminoso” localizado geralmente e de acordo com os Ritos que o adotam ao centro do Retábulo do Oriente, sob o dossel, porém na parte mais alta de tal maneira que nada possa ocultá-lo, ficando assim visível à compreensão de todos os componentes da Oficina reunida. A sua presença na Loja reproduz a compleição da divindade, ou o “Grande Arquiteto do Universo”, tomada a consideração de que o “canteiro” (Loja) de forma mística, também representa um segmento do Universo (Cosmos) – a Maçonaria é universal e o Universo é uma oficina. Filosoficamente um triângulo isolado pode ter outras interpretações, porém no Oriente da Loja, mote desse arrazoado, ele representa a Suprema Perfeição, o Uno, o Ser dos Seres, a Suprema Sabedoria, enfim, a todos os infinitos atributos quanto se possa referir ao “Grande Arquiteto do Universo”. III – O OLHO ONIVIDENTE. Olho – substantivo masculino (do latim: oculum), reporta-se ao órgão da visão; a vista: a percepção operada pelo sentido da visão. No conceito simbólico, para alguns autores o olho é tomado como representação do “Arquiteto Criador”, porém essa parece uma tese limitada de interpretação. Baseando-se nos antigos mistérios o olho, de forma simbólica, está mais de acordo com o conceito de clarividência mais elevada, o que denota a
  • 17. 17 onisciência da divindade. Na Índia era ele representado como o “olho de Shiva”, enquanto que no antigo Egito Osíris era representado pelo símbolo de um “olho aberto”. Em Maçonaria, o “Olho Onividente”, em linhas gerais, objetiva representar a mente onisciente do Criador que tudo vê, portanto tudo conhece e observa, vislumbrando-se num símbolo de Consciência Divina, ou mesmo Consciência Cósmica e ainda, segundo alguns místicos, de Consciência Universal. Esse formato não implica em nenhuma conotação religiosa, porém o de um governo da Natureza e do coração do próprio Homem. Assim, de acordo com a tese, o Olho vigilante, regendo a Natureza e o Homem com parte dela integrante, dirige o funcionamento de todas as Leis Cósmicas. Por esse aspecto é que provavelmente os maçons especulativos tiraram esse importante símbolo das nações da Antiguidade - “Ambos, hebreus e egípcios, ao que parece, fizeram derivar o seu uso da inclinação natural das mentes figurativas de escolher um órgão símbolo da função que se entende estar desempenhando particularmente” – Albert G. Mackey in An Encyclopedia of Masonry- Chicago, 1.925. De maneira geral na Maçonaria o simbolismo do Olho que está presente nas jóias dos Grãos-Mestres, de Mestres Instalados e até no Delta Radiante, no caso de alguns ritos, seria o Olho Onividente, ou o Olho que Tudo Vê, representativo da divindade que, de forma mais sucinta, a despeito de outras considerações, deve vigiar os passos do Iniciado. Esse feitio é baseado nos mitos solares da Antiguidade – base de todas as religiões – onde dentre os Persas, por exemplo, o Olho era a representação de Ormuz (o Sol), portanto, a Luz. Esse aspecto é considerado como ponto de partida para tantas outras civilizações que adotaram o Olho como símbolo da sabedoria, do discernimento e do equilíbrio. É bem verdade que por esse prisma o símbolo fica mais bem adequado quando representado na ornamentação dos paramentos dos dirigentes maçônicos. Já, este associado ao Delta, ou inscrito no mesmo, é também o símbolo da Sabedoria, entretanto mais apropriado para os ritos racionalistas, enquanto que aos ditos espiritualistas seria mais apropriada a presença do nome inefável de Deus segundo a doutrina hebraica e é constituído pelo Tetragrama “Iôd, Hé, Vav, Hé. III– ALEGORIA DO DELTA – O OLHO ONIVIDENTE E O TETRAGRAMA HEBRAICO. Dadas às considerações supracitadas no que tange a diferença entre símbolo e alegoria, cabe aqui salientar a formatação de trabalho de uma Loja Maçônica que é regida na Moderna Maçonaria pelos conhecidos “Ritos”. Faz-se cogente então, para o estudante de Maçonaria, compreender que a Sublime Instituição é mesmo uma só e objetiva a reconstrução e o aperfeiçoamento do Homem, contudo, a forma de trabalho, embora muitas vezes de forma sutil, diferencia-se umas das outras, de tal maneira que este fato é regido pela liturgia e ritualística de cada rito específico, conjugados estes pelo apelo espiritualista (deísmo-teísmo), além dos que possuem as vertentes do racionalismo. Uma breve explanação - os ritos teístas se diferem um pouco daqueles chamados deístas – em linhas gerais, ambos preconizam a crença na existência de “Deus”, porém o primeiro (teísmo) promulga a interferência do Criador diretamente nas coisas existentes, inclusive, no próprio Homem. Em filosofia é a doutrina que admite a existência de um Deus pessoal, causa do mundo. Já o segundo (deísmo), preconiza também existência de Deus, todavia, sem uma interferência direta. Em
  • 18. 18 filosofia é o sistema ou atitude dos que, rejeitando toda a espécie de revelação divina e, portanto toda a autoridade de qualquer Igreja, aceitam, todavia, a existência de um Deus, destituído de atributos morais e intelectuais, e que poderá ou não haver influído na criação do Universo. Já para os ritos ditos racionalistas estes não devem ser rotulados como ritos ateus ou mesmo agnósticos, porém na sua exegese deixa aos Homens a consciência de liberdade de escolha sem que haja interferência desta ou daquela religião e mesmo opiniões pessoais. Em filosofia o racionalismo é a doutrina que considera ser o real plenamente cognoscível pela razão ou pela inteligência, em detrimento da intuição, da vontade, da sensibilidade, etc. Ainda em filosofia essa doutrina admite, quanto à origem do conhecimento, que este, em última instância, é determinado por princípios racionais, inatos ou a priori, ainda que se possa condicionar a validade do uso desses princípios à disponibilidade de dados empíricos. Quando se sugere o termo religião não há como confundi-la com diversos segmentos de Igrejas e formatos religiosos existentes. Por exemplo: o Cristianismo – doutrina dos que professam a crença e fé em “Jesus Cristo”, engloba o Catolicismo, os Evangélicos, os Protestantes, etc., portanto a religião Cristã implica na crença e nunca no formato construído pelos Homens. A crença na existência de “Deus” envolve então na hodierna Maçonaria, de forma simplificada, porém nunca laudatório o que se poderia chamar de “ritos espiritualistas”, já que estes propõem o aperfeiçoamento do espírito e sua prevalência sobre a matéria como uma das divisas do aprimoramento humano na construção de um templo à virtude universal. Voltando ao tema desse arrazoado no que se refere ao símbolo do Delta e do Olho Onividente em Maçonaria, tratar-se-á agora da união dessas importantes insígnias emblemáticas. Nessa conjunção o Delta representa a Verdade e mostra a perfeição em consonância com o atributo ternário do presente, passado e futuro associado às ações da Sabedoria (Olho), implicando que a Verdade como expressão fiel do que é, foi e será – o passado fora um dia presente e futuro; o presente foi um dia futuro e será um dia passado. O futuro inquestionavelmente será um dia presente e posteriormente será passado. Esse encontro de circunstâncias que envolvem tal conjunção simbólica demonstra uma mensagem de alegoria representada no seio de uma Loja Maçônica. Essa alegoria, mais de fundo racionalista, seria mais bem aplicada, por exemplo, no Rito Moderno, ou Francês aliado a outros ritos que efetuam uma liturgia de cunho lógico e natural (intelectual). Obviamente essas afirmativas são bastante superficiais e não têm a pretensão de esgotar o assunto, porém é importante lembrar que em Maçonaria os símbolos falam por si contrariando aos que apregoam uma licenciosidade de interpretação. Para os ritos ditos espiritualistas, a exemplo do Rito Escocês Antigo e Aceito, seria mais correto inscrever a letra hebraica “Iôd”, ou ainda o tetragrama (quatro letras) hebraico “Iôd-Hé-Vav-Hé, da direita para a esquerda para lembrar o nome inefável d‟Aquele que É, Foi e Será (Êxodo, cap. 3, vs. 13, 14), reportando aos maçons a presença dos atributos da perfeição divina (os três lados do triângulo eqüilátero) e o nome divino cuja pronúncia é inefável, porém constituída por quatro letras cuja soma com a tríade conduz à criação (sete). A bem da verdade, os estudos sobre o Tetragrama sagrado assumem posições bastante variegadas e complicadas, entretanto é mister que sua conjugação esteja referendada ao “Verbo, Logos, Princípio e Movimento” o que se resume como a “Causa das Causas”. Nesse sentido essa alegoria conduz a presença
  • 19. 19 inefável de “Deus”, ou o Símbolo das Causas Primárias que é revelada na Maçonaria de cunho espiritualista como o “Grande Arquiteto do Universo”. Os ritos de cunho espiritualista possuem um sutil apelo e ao mesmo tempo formatos de agradecimentos ao “Criador” quando evocam o nome do “Grande Arquiteto do Universo” no empenho de suas empreitadas o que denota um costume haurido dos antigos canteiros medievais e a influência naquela oportunidade da Igreja-Estado. É, portanto natural esse procedimento, desde que não haja nenhuma concepção dogmática orientada por esta ou aquela religião nos princípios da Moderna Maçonaria. Existem ainda algumas concepções temerárias propostas por alguns que vislumbram a colocação da letra “G” no centro do Delta. Ufanam (verbo transitivo direto) alguns que a letra G é a representação inicial do nome de “Deus”. Ora, é bem verdade que para alguns idiomas isso realmente acontece como é o caso do vernáculo inglês onde “Deus” é “God” e na língua germânica é “Gott”. Agora na língua latina é a letra D que prevalece – “Dieu”, em francês; “Deus”, em português; “Dio”, em italiano, etc. A letra G é, como se poderia dizer o símbolo mais genuíno e universal da Maçonaria e exprime a palavra “Geometria”. Ainda outros tentam de forma equivocada defini-la como Gênio, Gnose, Geração, etc. As iniciais até coincidem, porém em Maçonaria não existe espaço para elucubrações temerárias. A guisa de esclarecimento seguem alguns tópicos que caracterizam os ritos ditos espiritualistas: a presença de um Livro da Lei religioso (Bíblia cristã, Torá hebraica, Corão dos muçulmanos, dentre outros), abertura e leitura de trechos religiosos da Bíblia; preces de agradecimento no encerramento dos trabalhos; evocações e orações durante as iniciações; no Rito Adonhiramita a formação de pálio e cerimoniais de incensação, etc. IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS A despeito do que aqui se procurou demonstrar de forma condensada no tocante a alguns aspectos que abrilhantam a riqueza simbólica da Maçonaria, tratou-se também da seriedade com que se deve observar e interpretar esses ideogramas. Patentemente seria impossível de se esgotar o assunto nessas poucas laudas aqui apresentadas, contudo fica concreta a preocupação com a autenticidade das afirmações. Com base nos escritos do saudoso Mestre Theobaldo Varoli Filho, há que se ponderar, contudo que nenhum maçom deve partir para a adoração de um símbolo. A Ordem Maçônica assim os admite como recursos ou meios de inspiração, contrária a qualquer prática de idolatria. A Maçonaria é uma comunhão de homens de todas as crenças, porém norteados para a Lei Moral, a Ética e a consciência da existência de um Princípio Criador. A Maçonaria não deve sob qualquer hipótese ser considerada uma religião, nem mesmo uma seita. Em síntese, os símbolos, as alegorias e a iniciática maçônica são meios propostos de comunicação e não meros instrumentos de adoração. Enfim, na Maçonaria, a religião de cada Irmão é rigorosamente respeitada, todavia não é dado a ninguém permissão para fazer da sua crença um proselitismo religioso dentro das Lojas. Pedro Juk Março de 2.010.
  • 20. 20 ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO. VAROLI F°, Theobaldo – Curso de Maçonaria Simbólica, Editora A Gazeta Maçônica S/A, São Paulo, 1.975. MELLOR, Alec – Dictionnaire Des Franc-Maçons et de La Franc-Maçonnerie, Belfond, Paris, 1971. JUK, Pedro – Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom, A Trôlha, Londrina, 2007. __________ – Instruções para o Aprendiz Maçom, GOB, Curitiba, 2008. KIRCHGNASSER - La Puissance des Signes, Dervy, Paris, 1.935. ANDERSON, James - As Constituições dos Franco-Maçons, Londres, 1.723. D’ALVIELLA, Origens do Grau de Mestre na Maçonaria, Bruxelas, 1.928. LANTOINE, Albert – A Franco-Maçonaria na Intimidade, Dervy, Paris, 1.925. BOUCHER, Jules – A Simbólica Maçônica, Dervy-Livres, Paris, 1979 – Editora Pensamento, São Paulo, 2002. ASLAN, Nicola – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria Simbólica, Volume I, A Trôlha, Londrina, 1.996. ____________ – Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria Simbólica, Volume III, A Trôlha, Londrina, 1.996. CASTELLANI, José – Dicionário Etimológico Maçônico, D, E, F, G, A Trôlha, Londrina, 1.990. ________________ – Dicionário Etimológico Maçônico, M, N, O, P, A Trôlha, Londrina, 1.992. ________________ – Curso Básico de Liturgia e Ritualística, A Trôlha, Londrina, 1.991. ________________ - Rito Escocês Antigo e Aceito. História Doutrina e Prática, A Trôlha, Londrina. 1992. EMULAÇÃO, Trabalhos de – Rituais ingleses. MACKEY, Albert G. Mackey - Encyclopedia of Masonry- Chicago, 1.925. ACEITO, Rito Escocês Antigo e – Rituais diversos, GOB, GOP, GOIP, GOSP, GLSP. ADONHIRAMITA, Rito – Rituais diversos, GOB, GOP. MODERNO, ou Francês, Rito – Rituais Diversos, GOB, GLNF, GOP. AURÉLIO, Dicionário da Língua Portuguesa – versão eletrônica, Positivo Informática, 2.010.
  • 21. 21 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis 01/09 Fraternidade Blumenauense Blumenau 05/09 Fraternidade Chapecoense Chapecó 08/09 Sentinela do Sul Tubarão 17/09 Universo Florianópolis 17/09 Universo II Florianópolis 17/09 Universo III Florianópolis 20/09 Acácia da Arte Real Florianópolis Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 29.08.97 Horizonte de Luz - 3085 Xanxerê 01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesquisas do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara 7 - destaques jb
  • 22. 22 Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 27/08/1996 Ciência E Liberdade Itajaí 03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho Loja Templários da Nova Era - GLSC Programação da semana Data Loja Local Ordem do Dia Venerável 29.08 5ª-feira Templários da Nova Era (Sessão no Grau de MM. com para- mentos apropriados Canasvieiras Palestra do Ir Geraldo Morgado da Loja Alferes Tiradentes, que falará sobre "Aspectos Morais Extraídos no Grau de Mestre do REAA" Clovis Petry 9158-2857
  • 23. 23 PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS AO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC: Período de 25/08 a 07/09/13 Elaborado pelo Ir Roberto Borba (Borbinha)- Cel. 9116-3301 Data Loja Local Atividades Venerável Mestre 28/08 Quarta João Marcolino Costa-128 SERC MADRUGA- Rua Daniel Costa – Santo A. Imperatriz Sessão de Mesa Comemorativa ao 3 aniversário da loja VM Vitor de Oliveira Fone: 99806350 30/08 Sexta Léo Martin-84 Associação São João Jerusalém . Barreiros – São José Sessão Conjunta com a Loja José A. Lunardelli-107 VM Ewerton Alves Fone: 48.91112240 31/08 Sabado Entalhadores de Maçaranduba-131 Rua Francisco Vegini- 234 Jaraguá do Sul Sessão Magna de Iniciação 09:30 hs. VM kleiton Minatti Fone: 47.99539869 31/08 Sabado Colunas da Sabedoria - 130 Quiosque – Joinville Tênis Clube-Joinville Jantar de Recepção das cunhadas neófitos VM Mário Guenter Fone: 47.84214295 31/08 Sábado Coluna da Sabedoria – 130 Templo Assoc. Maçonica 20 Agosto – Bairro Ressacada - Itajaí Sessão Magna de Iniciação 10:00 hs. Rito York c/ARLS Monteiro Lobato- 132 VM Mário Guenter Fone: 47.84214295 31/08 Sábado Fraternidade Serrana – 57 Rua Eduardo Hilo Fontanela – São Joaquim Sessão Magna de Iniciação 16:00 hs. REAA VM Rodovaldo Silva Fone: 49.91256616 31/08 Sábado II Milênio – 50 Antonio Rossa – Curitibanos Sessão Magna de Iniciação VM Hamilton Antunes Fone:49.88046536 31/08 Sábado Fraternidade Serrana - 57 Rua Eduardo Hillo Fontanella – Próximo SANJO Sessão Magna de Iniciação 16:00 hs. VM Rodovaldo Silva Fone:49.91256616 31/08 Sábado Passos dos Fortes – 122 Rua Severino Tonial S/N, - Xaxim Sessão Magna de Iniciação 20:00 hs. VM Dirceu Ronnau Fone: 49.99117777 02/09 Segunda Templários da Liberdade - 69 Templo da Associação Bom samaritano - Pinhalzinho Sessão Magna de Iniciação 19:00 hs. V:.M:. Roque Bach Fone: 49.88121012 02/09 Segunda SEDE DA M:.R:.G:.L:.S:.C:. FLORIANÓPOLIS- PRAIA CAMPECHE Sessão Especial 19:30 dia da Independência GLSC - GOSC - GOB/SC 03/09 Terça Colunas do Imbé- 120 Templo Rua 03 de Outubro - Imbituba Palestra do Grão Mestre GOSC – Alaor F. Tissot VM Geraldo Pedro Fone:48.96050757 04/09 Quarta Fraternidade, Justiça e Trabalho – 26 Templo no Rua 431 – Balneário Camboriú Palestra em Comemoração Independência VM Luiz Carsten Fone: 47.99914455 04/09 Quarta Harmonia e Perseverança - Complexo Maçônico Eduardo Teixeira - Palestra em Comemoração VM Ademar Arno Fone: 47.91992540
  • 24. 24 108 Camboriú Independencia 07/09 Sábado Harmonia do continente - 86 Rua Bias Peixoto, 200 – Itaguaçu - Fpolis Sessão Magna de Iniciação 18:00 hs. REAA VM André Luiz Fone: 99813455 O JB News também já pode ser lido no Portal do Grande Oriente do Brasil - GOB-SC. Confira PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES NAS LOJAS JURISDICIONADAS AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL/SC - G:.O:.B:.: PERÍODO DE ATIVIDADES: 25/08 Á 07/09/2013: Elaborado Pelo Ir:. Roberto Borba ( Borbinha ) – Cel. 9116-3301 DIA LOJA LOCAL ATIVIDADES OBSERVAÇÔES 29/08 Quinta União Navegantina - 3460 Rua Gracelides Coelho, 333 – Centro - Navegantes Aniversário da Loja - REAA V:.M:. Cirino Adolfo Cabral 30/08 Sexta Cavaleiro da Paz - 3948 Rua Gabriel Marciano s/n Jardim dos Lordes – São José Consagração do Estandarte REAA V:.M:. Clóvis Goulart Debem 31/08 Sábado Energia e Luz – 3130 Rua Marcolino Martina – Passagem - Tubarão Sessão Magna de Iniciação REAA V:.M:. Clésio de Carvalho 02/09 Segunda Caminho da LUZ – 3925 Rua Monsenhor Gercino – 3141 – Itaum - Joinville Sessão Magna de Iniciação Presença do G. Mestre - REAA V:.M:. Sérgio Soriani 03/09 Terça Luz do Atlântico Sul- 2894 Rua 2.480 – 431 – Centro Balneário camboriu Sessão-RITO BRASILEIRO Comemorativa independência V:.M:. Talles Teixeira Jr.
  • 25. 25 C O N V I T E A Loja Expedicionário Nilson Vasco Gondin convidando para a palestra do Irmão Walter Celso de Lima, com o tema "Ética. Objetivos: O que é ética, qual a diferença entre ética e moral, o que significa "bom” E aspectos pragmáticos”. Será amanhã, quarta-feira (28), às 20h00, no Templo do Condomínio "Amigos de Hiran" na rua Bias Peixoto nr. 200 bairro do Abraão. A nota vem assinada pelo Irmão Ademar de Souza, Venerável Mestre. O Dia do Maçom no Legislativo Catarinense IIrs Alaor Tissot (GM do GOSC); Sidinei Pacheco (Soberano Grande Comendador (GOSC); Wagner Sandoval Barbosa (GM do Gob/SC) e João Eduardo Noal Berbigier (GM da GLSC)
  • 26. 26 A noite de segunda-feira (26) mesmo com frio de 10º, foi requintada pela Maçonaria Catarinense com a solenidade e várias homenagens no Plenário da Assembleia Legislativa em comemoração ao Dia do Maçom, com a presença dos Grão-Mestres das três Potências Maçônicas além de irmãos e familiares. O nosso correspondente, Ir Roberto Borba (Borbinha) lá estava registrando o seguinte link fotográfico: https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/DiaDoMacomSolenidadeN aAssembleiaLegislativa260813?authkey=Gv1sRgCNSTxaSauOG2WA# Sessão inaugural da Loja Alvorada da Sabedoria A ARLS "Alvorada da Sabedoria" teve ontem (27) a sua Sessão inaugural no Templo do Albergue Maçônico, situado na Avenida Hercílio Luz em
  • 27. 27 Florianópolis, com a presença do Grão-Mestre do GOB/SC Irmão Wagner Sandoval Barbosa e de diversas autoridades maçônicas. Os trabalhos foram presididos pelo Venerável Mestre Irmão Marcos de Oliveira. A Loja trabalhará no Rito York, toda quarta terça-feira de cada mês, a partir das 20h00. Na Ordem do Dia usaram da palavra o Irmão Walter Celso de Lima que falou sobre o título da Loja. Disse que "Alvorada da Sabedoria", representa o Capítulo IV do livro Provérbios da Bíblia, escrito provavelmente pelo Rei Salomão no Séc. X a.E.V. Logo em seguida o Irmão Joel Guimarães de Oliveira discorreu sobre a "Heráldica dos Emblemas" (descrição do Selo, descrição do Brasão, e descrição do Estandarte). O VM da Loja Alvorada da Sabedoria, Irmão Marcos de Oliveira, recebeu das mãos do Grão-Mestre, Ir. Wagner, a "Carta Constitutiva". A nova Loja do GOB/SC recebeu o número 150. A Diretoria provisória da Loja está assim formada: VM Marcos de Oliveira; Primeiro Vigilante Ir Joel Guimarães de Oliveira e Segundo Vigilante, Walter Celso de Lima. Acompanhe alguns registros fotográficos pelo link a seguir. https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaAlvoradaDaSabedoria SessaoInaugural260813?authkey=Gv1sRgCN7Uk7O57OmqqwE# JB News repetido Um descuido da nossa parte no momento da expedição do JB News de ontem (nr. 1.090) fez com que muitos recebessem várias vezes a mesma edição. Depois que se aperta a teclinha errada, impossível retornar. Pelo nosso erro involuntário, as nossas desculpas. Frase da semana: Esta é do Ir Pedro Juk extraída do seu "Perguntas e Respostas" de ontem: " A Loja é um canteiro e nele se constrói um novo Homem. ".
  • 28. 28
  • 29. 29 1 - Para quem gosta de pesquisar sobre Maçonaria (e lê francês): http://renaissance-traditionnelle.com/index.php/48-les-outils-de-la-recherche TAF JOEL Guimarães De Oliveira, M.·.M.·. Sapientia, Salus, Stabilitas 2 - Dança e teatro. Simplesmente sensacional e linda!!! http://www.fapando.net/2013/04/grupo-deixa-juri-e-plateia-chorar-no.html 3 - Se clicar no link abaixo, não se emocione! http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&feature=youtu.be 4 - Show... http://www.youtube.com/watch_popup?v=IjmK2E_WJbw&feature=em- share_video_user 5 - Simbolismo Maçônico em Florianópolis https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/SimbolismoMaconico?aut hkey=Gv1sRgCLrLjq3ljIyqSg# fechando a cortina
  • 30. 30 Navio de cruzeiro Costa Concordia emborcado visto do espaço (jul/2012)