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Nome: Bruno Ferreira, Daniel Henrique e Sérgio Amorim
3ºano História.
HISTÓRIADO VALE DO PARAIBA
CAFÉ NO VALE DO PARAIBA
1º Três textos
História do ciclo do café no Vale do Paraíba de 1830 a 1930
Vale do Paraíba
O café foi trazido para o Brasil em 1727, por Francisco de Melo Palheta,
que levou as mudas para o Pará. No início, era utilizado apenas no consumo
doméstico, e acredita-se que, por volta de 1760, já existissem pequenos
cultivos no Rio de Janeiro.
Foi ao longo do Vale do Paraíba, região que abrange terras do Rio de
Janeiro e de São Paulo, que o café, considerado um artigo de sobremesa, se
tornou o principal na pauta de exportação brasileira. Desde o período regencial,
o café já propiciava grandes lucros para o país, mas foi no Segundo Império
que a produção atingiu seu apogeu.
A região do Vale do Paraíba era bastante apropriada para a cafeicultura,
pois era abundante em terras virgens e tinha um clima favorável. A implantação
das fazendas se deu pela tradicional forma de plantation, ou seja, grandes
propriedades, cultivo para exportação e uso de mão-de-obra escrava.
Para começar a produção de café era necessária uma boa quantidade
de recursos, pois se tinha de comprar escravos, derrubar a mata e preparar a
terra. O cafeicultor não teria um lucro imediato com a plantação, já que os
cafezais só produzem depois de quatro anos. Por isso, acredita-se que os
primeiros cafeicultores já tinham um capital de reserva, provavelmente oriundo
da expansão do comércio que houve após a vinda de Dom João VI, em 1808.
A produção era feita através do uso extensivo do solo, ou seja, somente
quando a terra não tinha mais nutrientes necessários é que se trocava de
região, deixando a antiga abandonada ou para pequenas plantações. Os
instrumentos de trabalho eram, praticamente, apenas a enxada e a foice.
Quando a planta começava a produzir, os escravos colhiam o café
manualmente.
Depois da colheita, o café deveria passar de 30 a 90 dias secando ao
sol. Em seguida, retiravam-se os grãos de seus revestimentos, era o chamado
beneficiamento. O instrumento mais comum usado para a realização do
beneficiamento do café era o monjolo, formado por pilões socadores, movidos
a água, tração animal ou as duas. Dessa forma, podemos caracterizar a
produção existente no Vale do Paraíba como pré-industrial.
O transporte nessa primeira fase produtiva era, também, bastante
precário, sendo realizado até em tropas de burros. Somente com o tempo o
governo investiu na construção de ferrovias. A exportação do café era realizada
por grandes corporações norte-americanas e inglesas. Com o tempo, os
Estados Unidos tornaram-se os maiores consumidores, mas também era
importante a venda que se fazia para os Países Baixos, Alemanha e
Escandinávia. A Inglaterra era a principal credora para a cafeicultura brasileira,
aumentando enormemente a dívida externa.
Aos poucos, a riqueza vinda do café foi realizando uma grande
transformação na estrutura da região Centro-Sul. Foram criados empregos,
melhorou-se a condição dos portos e instalaram-se novas formas de
transporte. Os grandes fazendeiros do Vale receberam títulos de nobreza, e
passaram a ser a principal base de apoio para o Imperador. Eram os Barões do
café.
Por volta de 1850, a cafeicultura no Vale atingiu seu auge. Vassouras foi
considerada a "capital do café". Solucionou-se os problemas de transporte com
a construção da ferrovia Dom Pedro II, tempos depois chamada de Central do
Brasil.
Fonte: Rafael Menezes, professor de História da Elite Pré-Vestibular de Porto
Alegre.
Café literário
Café no vale do Paraíba (1830-1880)
A expansão do cultivo do café no Brasil teve como ponto forte a região
conhecida como Vale do Paraíba, que se localiza entre o leste paulista e o
oeste do Estado do Rio de Janeiro. Essa região possuía boas condições
geográficas, clima adequado e regularidade das chuvas, sendo tais aspectos
de fundamental importância no cultivo do café.
O vale do Paraíba também possuía outro bom aspecto para o sucesso
do plantio do café, a facilidade no escoamento da produção das lavouras.
No entanto cabem aqui alguns esclarecimentos sobre o cultivo do café:
ao contrario da Cana de Açúcar, que necessitava de uma grande infra-estrutura
– engenhos – o café, no entanto não precisava de grandes investimentos.
Nos seus primórdios, dependia apenas de uma boa terra e de mão-de-
obra, que a principio continuava sendo a escrava. As lavouras de café nesse
momento ainda não haviam substituído a mão-de-obra escrava por
trabalhadores livres e/ou assalariados. Isto só viria ocorrer de forma paulatina.
Entre 1830 e 1880 o café do Vale do Paraíba era exportado para Europa
sem nenhuma concorrência. O velho continente se tornou o grande mercado
comprador, e os recursos adquiridos com a comercialização do café ajudaram
a estabilizar a economia do Império, e lançar as bases da sua modernização
com estradas de ferro, cidades iluminadas com energia elétrica, etc.
Devido a uma exploração predatória, a fertilidade do solo do Vale do
Paraíba se esgotou e em consequência disso às lavouras de café entraram em
declínio. Entretanto, a riqueza produzida pelo café não modificou a disparidade
social existente no Brasil herdada do período colonial, apenas serviu como
base para o surgimento de uma nova elite, os chamados barões do café, que
seriam importantíssimos na política nacional.
Roberto SilvaAnúncios
A EXPANSÃO DO CAFÉ PELO VALE DO PARAÍBA
A rápida expansão do café pelas terras do Vale do Paraíba fluminense
se deveu a vários fatores: preços convidativos no mercado internacional,
aproveitamento de estradas e de um sistema de transporte por mulas do
período aurífero, disponibilidade de imensas áreas de terras de floresta virgem
e um tráfico negreiro eficiente entre os portos da África central e do Brasil apto
a suprir a crescente demanda por mão de obra. Além disso, a política do
estado favorável às exportações do café e garantidora da continuidade da mão
de obra servil não pode ser esquecida. Assim, em pouco tempo, as terras
localizadas na Bacia do Rio Paraíba do Sul vivenciaram um processo de
concentração da propriedade cativa e fundiária que fortaleceu os grandes
senhores locais e impulsionou o seu enriquecimento em alto grau. Entre 1821 e
1880, em Vassouras, por exemplo, os senhores com 100 ou mais escravos,
considerados mega proprietários, constituíam 9% do total de todos aqueles que
possuíam cativos e detinham 48% do total de terras. Esta proporção é maior
quando são incluídos os grandes proprietários com 50 a 99 escravos.
COMENTÁRIO
Podemos notar nestes textos os relatos de todos os autores sobre a
transição do café no Vale do Paraíba o período de seu maior apogeu
desde seu declínio total. Os autores vêm demonstrando todos os
processos que levaram a indústria do café para o auge da economia
principalmente no peirodo do segundo reinado. Observam-se as ótimas
condições climáticas favoráveis para o cultivo desta cultura que geraria
bastante mão-de-obra escrava, pois eram necessários alguns recursos
para o inicio do cultivo. Vemos as facilidades do cultivo do café, sendo
assim é feito uma comparação com a cana de açúcar que também
movimentou a economia, porém eram necessários muito mais recursos
e estruturas. Através da exportação do café o império começa a se
estabilizar e evoluir até mesmo com os meios de transportes. Sobre a
influência de uma nova elite, os barões do café. Que futuramente
influenciariam a proclamação da republica. Dentro de um papel
fundamental no processo de evolução da história do Brasil.
3º Três imagens
4º Fazendas do café
“Ainda hoje as fazendas históricas do período grandioso do ciclo do café
escondem os fantasmas daqueles homens e mulheres negros trazidos a força
da África e que viveram por momentos de total descaso onde ainda homens de
cor diferente era separados. Ao longo do século XIX as fazendas que
englobavam o cinturão do vale do café eram referência pois movimentavam a
economia. O vale era a região mais rica do país”.
Comissário do café
Grandes fazendeiros que diversificavam suas atividades no comércio tendo
uma participação importantíssima no final do século XIX na expansão da
lavoura cafeeira, onde vendiam o café aos exportadores, adiantavam créditos
aos pequenos fazendeiros que em troca garantiam uma ótima safra e depois
cobravam juros altíssimos.
Arquitetura do café
O processo produtivo do café integra vários subprocessos realizados em
unidades físicas bem definidas e caracterizadas no tempo e no espaço por
elementos arquitetônicos, resultando uma arquitetura específica e original: a
fazenda cafeeira. O desenvolvimento tecnológico, ao impor transformações no
programa de atividades do espaço da produção, evolui com a arquitetura no
âmbito de um determinado sistema produtivo. A evolução técnico-científica
exigiu adaptações no espaço destinado a abrigar cada atividade dentro e fora
da fazenda cafeeira, alternando-lhe a forma; ou incrementando lhe,
restringindo-lhe, e até suprindo-lhe a função.
Catolicismo popular
Catolicismo trazido pelos portugueses no período da colonização. Eram
praticados por portugueses, escravos, índios e mestiços. Não tinha ligação com
poder político e nem poder econômico.
5º Como ocorreu à gestão da economia cafeeira?
A cultura do café marcou varias transformações socioeconômicas no Brasil.
Houve uma grande mudança na economia no segundo reinado com a
exportação para a Europa. Preservando as características da economia
colonial, as plantações cariocas se sustentavam no uso do latifúndio, da
monocultura e da mão-de-obra escrava. Tais características fizeram com que o
plantio de café no Rio fosse atingido por varias dificuldades. Uma delas estava
relacionada ao uso indiscriminado do solo, o que acabou empobrecendo o
potencial produtivo da região. Porém os cafeicultores da região do oeste
paulista se fortaleceram e conseguiram substituir os mercados dominados
pelas primeiras lavouras e alcançar valores ainda mais expressivos. Isso
aconteceu por conta da conquista dos mercados europeu e norte-
americano. Também pela rápida aceitação do produto que era cultivado com
novas técnicas e pela dinamização da economia.
6º Como transcorria o cotidiano em uma fazenda de café?
Era comum as jornadas extensas de trabalhos nas fazendas de café. Os
escravos precisavam se apresentar ao som de um sino para começar a
trabalhar. Os trabalhos eram divididos em grupos e se estendiam quando havia
a necessidade. Os escravos embalavam com suas cantorias, musicas que
relatavam seu cotidiano e sua realidade.
Por volta das dez horas era servido o almoço, e fazia parte do cardápio, feijão,
angu, toucinho e partes descartadas do porco. A jornada de trabalho durava
até chegar a noite e assim o escravo se recolhia, para descansar e iniciar a
jornada do dia seguinte.
7º Qual o significado político, econômico e social da escravatura?
Os negros eram trazidos para o Brasil para substituir o índio no trabalho
escravo apesar de ser uma sociedade escravocrata existiam pessoas contra a
prática, porem era a minoria e não tinham poder ou influência política alguma.
Não podendo mudar a situação dos negros no Brasil que permaneceu por 300
anos, a mão negra foi um pilar importantíssimo na economia agrária Brasileira.
8º Quais foram os principais fatores de decadência do café no vale do
Paraíba?
Alguns fatores contribuíram para decadência do café dentre eles, a
dependência econômica em um só produto, a degradação da terra já esgotada
a abertura da ferrovia de Santos à Jundiaí. A abolição da escravatura que
enfraqueceu ainda mais a economia do vale, já que os escravos além de mão
de obra eram também empréstimos para os fazendeiros.

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Grupo 6

  • 1. Nome: Bruno Ferreira, Daniel Henrique e Sérgio Amorim 3ºano História. HISTÓRIADO VALE DO PARAIBA CAFÉ NO VALE DO PARAIBA 1º Três textos História do ciclo do café no Vale do Paraíba de 1830 a 1930 Vale do Paraíba O café foi trazido para o Brasil em 1727, por Francisco de Melo Palheta, que levou as mudas para o Pará. No início, era utilizado apenas no consumo doméstico, e acredita-se que, por volta de 1760, já existissem pequenos cultivos no Rio de Janeiro. Foi ao longo do Vale do Paraíba, região que abrange terras do Rio de Janeiro e de São Paulo, que o café, considerado um artigo de sobremesa, se tornou o principal na pauta de exportação brasileira. Desde o período regencial, o café já propiciava grandes lucros para o país, mas foi no Segundo Império que a produção atingiu seu apogeu. A região do Vale do Paraíba era bastante apropriada para a cafeicultura, pois era abundante em terras virgens e tinha um clima favorável. A implantação das fazendas se deu pela tradicional forma de plantation, ou seja, grandes propriedades, cultivo para exportação e uso de mão-de-obra escrava. Para começar a produção de café era necessária uma boa quantidade de recursos, pois se tinha de comprar escravos, derrubar a mata e preparar a terra. O cafeicultor não teria um lucro imediato com a plantação, já que os cafezais só produzem depois de quatro anos. Por isso, acredita-se que os primeiros cafeicultores já tinham um capital de reserva, provavelmente oriundo da expansão do comércio que houve após a vinda de Dom João VI, em 1808. A produção era feita através do uso extensivo do solo, ou seja, somente quando a terra não tinha mais nutrientes necessários é que se trocava de região, deixando a antiga abandonada ou para pequenas plantações. Os instrumentos de trabalho eram, praticamente, apenas a enxada e a foice. Quando a planta começava a produzir, os escravos colhiam o café manualmente. Depois da colheita, o café deveria passar de 30 a 90 dias secando ao sol. Em seguida, retiravam-se os grãos de seus revestimentos, era o chamado beneficiamento. O instrumento mais comum usado para a realização do beneficiamento do café era o monjolo, formado por pilões socadores, movidos
  • 2. a água, tração animal ou as duas. Dessa forma, podemos caracterizar a produção existente no Vale do Paraíba como pré-industrial. O transporte nessa primeira fase produtiva era, também, bastante precário, sendo realizado até em tropas de burros. Somente com o tempo o governo investiu na construção de ferrovias. A exportação do café era realizada por grandes corporações norte-americanas e inglesas. Com o tempo, os Estados Unidos tornaram-se os maiores consumidores, mas também era importante a venda que se fazia para os Países Baixos, Alemanha e Escandinávia. A Inglaterra era a principal credora para a cafeicultura brasileira, aumentando enormemente a dívida externa. Aos poucos, a riqueza vinda do café foi realizando uma grande transformação na estrutura da região Centro-Sul. Foram criados empregos, melhorou-se a condição dos portos e instalaram-se novas formas de transporte. Os grandes fazendeiros do Vale receberam títulos de nobreza, e passaram a ser a principal base de apoio para o Imperador. Eram os Barões do café. Por volta de 1850, a cafeicultura no Vale atingiu seu auge. Vassouras foi considerada a "capital do café". Solucionou-se os problemas de transporte com a construção da ferrovia Dom Pedro II, tempos depois chamada de Central do Brasil. Fonte: Rafael Menezes, professor de História da Elite Pré-Vestibular de Porto Alegre. Café literário Café no vale do Paraíba (1830-1880) A expansão do cultivo do café no Brasil teve como ponto forte a região conhecida como Vale do Paraíba, que se localiza entre o leste paulista e o oeste do Estado do Rio de Janeiro. Essa região possuía boas condições geográficas, clima adequado e regularidade das chuvas, sendo tais aspectos de fundamental importância no cultivo do café. O vale do Paraíba também possuía outro bom aspecto para o sucesso do plantio do café, a facilidade no escoamento da produção das lavouras. No entanto cabem aqui alguns esclarecimentos sobre o cultivo do café: ao contrario da Cana de Açúcar, que necessitava de uma grande infra-estrutura – engenhos – o café, no entanto não precisava de grandes investimentos. Nos seus primórdios, dependia apenas de uma boa terra e de mão-de- obra, que a principio continuava sendo a escrava. As lavouras de café nesse
  • 3. momento ainda não haviam substituído a mão-de-obra escrava por trabalhadores livres e/ou assalariados. Isto só viria ocorrer de forma paulatina. Entre 1830 e 1880 o café do Vale do Paraíba era exportado para Europa sem nenhuma concorrência. O velho continente se tornou o grande mercado comprador, e os recursos adquiridos com a comercialização do café ajudaram a estabilizar a economia do Império, e lançar as bases da sua modernização com estradas de ferro, cidades iluminadas com energia elétrica, etc. Devido a uma exploração predatória, a fertilidade do solo do Vale do Paraíba se esgotou e em consequência disso às lavouras de café entraram em declínio. Entretanto, a riqueza produzida pelo café não modificou a disparidade social existente no Brasil herdada do período colonial, apenas serviu como base para o surgimento de uma nova elite, os chamados barões do café, que seriam importantíssimos na política nacional. Roberto SilvaAnúncios A EXPANSÃO DO CAFÉ PELO VALE DO PARAÍBA A rápida expansão do café pelas terras do Vale do Paraíba fluminense se deveu a vários fatores: preços convidativos no mercado internacional, aproveitamento de estradas e de um sistema de transporte por mulas do período aurífero, disponibilidade de imensas áreas de terras de floresta virgem e um tráfico negreiro eficiente entre os portos da África central e do Brasil apto a suprir a crescente demanda por mão de obra. Além disso, a política do estado favorável às exportações do café e garantidora da continuidade da mão de obra servil não pode ser esquecida. Assim, em pouco tempo, as terras localizadas na Bacia do Rio Paraíba do Sul vivenciaram um processo de concentração da propriedade cativa e fundiária que fortaleceu os grandes senhores locais e impulsionou o seu enriquecimento em alto grau. Entre 1821 e 1880, em Vassouras, por exemplo, os senhores com 100 ou mais escravos, considerados mega proprietários, constituíam 9% do total de todos aqueles que possuíam cativos e detinham 48% do total de terras. Esta proporção é maior quando são incluídos os grandes proprietários com 50 a 99 escravos. COMENTÁRIO Podemos notar nestes textos os relatos de todos os autores sobre a transição do café no Vale do Paraíba o período de seu maior apogeu desde seu declínio total. Os autores vêm demonstrando todos os processos que levaram a indústria do café para o auge da economia
  • 4. principalmente no peirodo do segundo reinado. Observam-se as ótimas condições climáticas favoráveis para o cultivo desta cultura que geraria bastante mão-de-obra escrava, pois eram necessários alguns recursos para o inicio do cultivo. Vemos as facilidades do cultivo do café, sendo assim é feito uma comparação com a cana de açúcar que também movimentou a economia, porém eram necessários muito mais recursos e estruturas. Através da exportação do café o império começa a se estabilizar e evoluir até mesmo com os meios de transportes. Sobre a influência de uma nova elite, os barões do café. Que futuramente influenciariam a proclamação da republica. Dentro de um papel fundamental no processo de evolução da história do Brasil. 3º Três imagens
  • 5. 4º Fazendas do café “Ainda hoje as fazendas históricas do período grandioso do ciclo do café escondem os fantasmas daqueles homens e mulheres negros trazidos a força da África e que viveram por momentos de total descaso onde ainda homens de cor diferente era separados. Ao longo do século XIX as fazendas que englobavam o cinturão do vale do café eram referência pois movimentavam a economia. O vale era a região mais rica do país”. Comissário do café Grandes fazendeiros que diversificavam suas atividades no comércio tendo uma participação importantíssima no final do século XIX na expansão da lavoura cafeeira, onde vendiam o café aos exportadores, adiantavam créditos aos pequenos fazendeiros que em troca garantiam uma ótima safra e depois cobravam juros altíssimos. Arquitetura do café O processo produtivo do café integra vários subprocessos realizados em unidades físicas bem definidas e caracterizadas no tempo e no espaço por elementos arquitetônicos, resultando uma arquitetura específica e original: a fazenda cafeeira. O desenvolvimento tecnológico, ao impor transformações no programa de atividades do espaço da produção, evolui com a arquitetura no âmbito de um determinado sistema produtivo. A evolução técnico-científica
  • 6. exigiu adaptações no espaço destinado a abrigar cada atividade dentro e fora da fazenda cafeeira, alternando-lhe a forma; ou incrementando lhe, restringindo-lhe, e até suprindo-lhe a função. Catolicismo popular Catolicismo trazido pelos portugueses no período da colonização. Eram praticados por portugueses, escravos, índios e mestiços. Não tinha ligação com poder político e nem poder econômico. 5º Como ocorreu à gestão da economia cafeeira? A cultura do café marcou varias transformações socioeconômicas no Brasil. Houve uma grande mudança na economia no segundo reinado com a exportação para a Europa. Preservando as características da economia colonial, as plantações cariocas se sustentavam no uso do latifúndio, da monocultura e da mão-de-obra escrava. Tais características fizeram com que o plantio de café no Rio fosse atingido por varias dificuldades. Uma delas estava relacionada ao uso indiscriminado do solo, o que acabou empobrecendo o potencial produtivo da região. Porém os cafeicultores da região do oeste paulista se fortaleceram e conseguiram substituir os mercados dominados pelas primeiras lavouras e alcançar valores ainda mais expressivos. Isso aconteceu por conta da conquista dos mercados europeu e norte- americano. Também pela rápida aceitação do produto que era cultivado com novas técnicas e pela dinamização da economia. 6º Como transcorria o cotidiano em uma fazenda de café? Era comum as jornadas extensas de trabalhos nas fazendas de café. Os escravos precisavam se apresentar ao som de um sino para começar a trabalhar. Os trabalhos eram divididos em grupos e se estendiam quando havia a necessidade. Os escravos embalavam com suas cantorias, musicas que relatavam seu cotidiano e sua realidade. Por volta das dez horas era servido o almoço, e fazia parte do cardápio, feijão, angu, toucinho e partes descartadas do porco. A jornada de trabalho durava até chegar a noite e assim o escravo se recolhia, para descansar e iniciar a jornada do dia seguinte. 7º Qual o significado político, econômico e social da escravatura? Os negros eram trazidos para o Brasil para substituir o índio no trabalho escravo apesar de ser uma sociedade escravocrata existiam pessoas contra a prática, porem era a minoria e não tinham poder ou influência política alguma. Não podendo mudar a situação dos negros no Brasil que permaneceu por 300 anos, a mão negra foi um pilar importantíssimo na economia agrária Brasileira.
  • 7. 8º Quais foram os principais fatores de decadência do café no vale do Paraíba? Alguns fatores contribuíram para decadência do café dentre eles, a dependência econômica em um só produto, a degradação da terra já esgotada a abertura da ferrovia de Santos à Jundiaí. A abolição da escravatura que enfraqueceu ainda mais a economia do vale, já que os escravos além de mão de obra eram também empréstimos para os fazendeiros.