O documento descreve a economia do Brasil no 2o Reinado (1840-1889) que era baseada na produção de café, principalmente nas regiões do Vale do Paraíba e oeste paulista. O café foi cultivado inicialmente com mão de obra escrava e incentivou o desenvolvimento de ferrovias e portos para a exportação. Posteriormente, imigrantes substituíram os escravos na lavoura de café em São Paulo.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
A economia do café e a escravidão no Império brasileiro
1. Café, escravos e crise doCafé, escravos e crise do
ImpérioImpério
2º Reinado 1840/18892º Reinado 1840/1889
Economia e SociedadeEconomia e Sociedade
2. Família Real, um imperadorFamília Real, um imperador
democrata num governo autoritáriodemocrata num governo autoritário
3. Economia baseada no caféEconomia baseada no café
• Entrou no Brasil pelo Pará, por volta deEntrou no Brasil pelo Pará, por volta de
1727;1727;
• Chegou no Rio de Janeiro por volta deChegou no Rio de Janeiro por volta de
1760;1760;
• Cultivado primeiramente entre outrasCultivado primeiramente entre outras
culturas para o mercado interno;culturas para o mercado interno;
• Desenvolveu-se primeiro no Vale doDesenvolveu-se primeiro no Vale do
Paraíba (RJ) e expandiu-se pelo OesteParaíba (RJ) e expandiu-se pelo Oeste
Paulista.Paulista.
5. • No Vale do Paraíba,No Vale do Paraíba,
os cafezais seos cafezais se
estendiam a perderestendiam a perder
de vista, o uso dade vista, o uso da
mão de obra escravamão de obra escrava
e uma aristocraciae uma aristocracia
conservadora econservadora e
monarquista eram asmonarquista eram as
característicascaracterísticas
básicas da região. Obásicas da região. O
café não recebiacafé não recebia
nenhum tipo denenhum tipo de
tratamento no solo,tratamento no solo,
o que fazia com queo que fazia com que
o solo se cansasseo solo se cansasse
ao longo do tempo,ao longo do tempo,
diminuindo adiminuindo a
produtividade.produtividade.
6. Caminho do café do Vale doCaminho do café do Vale do
Paraíba ao Oeste PaulistaParaíba ao Oeste Paulista
7. • No Vale do Paraíba, o café incentivou aNo Vale do Paraíba, o café incentivou a
instalação das ferrovias que levavam o caféinstalação das ferrovias que levavam o café
da lavoura ao Porto.da lavoura ao Porto.
8. • No OesteNo Oeste
Paulista, o CaféPaulista, o Café
seguiu o caminhoseguiu o caminho
de São Carlos,de São Carlos,
Pinda-Pinda-
monhangaba,monhangaba,
Ribeirão Preto,Ribeirão Preto,
Campinas, RioCampinas, Rio
Claro, Piracicaba,Claro, Piracicaba,
cidades quecidades que
compõem ocompõem o
centro produtorcentro produtor
de café de Sãode café de São
PauloPaulo..
9. • Quadro mostrandoQuadro mostrando
que a economia bra-que a economia bra-
sileira dependia do ca-sileira dependia do ca-
fé, até mesmo depoisfé, até mesmo depois
da Proclamação da Re-da Proclamação da Re-
pública.pública.
10. • As fazendas de caféAs fazendas de café
do Vale do Paraíbado Vale do Paraíba
ficavam sempreficavam sempre
perto dos trilhos doperto dos trilhos do
trem. Elementotrem. Elemento
importante naimportante na
integração econômicaintegração econômica
da região, a ferroviada região, a ferrovia
teve importanteteve importante
papel na exportaçãopapel na exportação
do produto. Osdo produto. Os
trabalhadores dotrabalhadores do
Vale do Paraíba eramVale do Paraíba eram
escravos eescravos e
beneficiavam o cafébeneficiavam o café
à “moda antiga”,à “moda antiga”, ouou
seja, ao tempo.seja, ao tempo.
11. Modelos da Boa SociedadeModelos da Boa Sociedade
• Os barões do caféOs barões do café
do Vale do Paraíbado Vale do Paraíba
eram monarquistas eeram monarquistas e
apoiavam D. Pedroapoiavam D. Pedro
II. EramII. Eram
conservadores e sóconservadores e só
aderiram à ideia deaderiram à ideia de
Abolição no últimoAbolição no último
minuto, sendominuto, sendo
conhecidos comoconhecidos como
Republicanos do 13Republicanos do 13
de maio.de maio.
12. Cenas do beneficiamento do café noCenas do beneficiamento do café no
Vale do ParaíbaVale do Paraíba
13. Escravos FluminensesEscravos Fluminenses
• A população escravaA população escrava
fluminense à frentefluminense à frente
da senzala.da senzala.
• InstrumentosInstrumentos
simples de trabalhosimples de trabalho
levavam estalevavam esta
produção aoprodução ao
crescimentocrescimento
econômico doeconômico do
Sudeste.Sudeste.
14. • Fazenda de caféFazenda de café
do Vale dodo Vale do
Paraíba em 1890.Paraíba em 1890.
EscravosEscravos
trabalhando notrabalhando no
beneficiamentobeneficiamento
do café. Aodo café. Ao
fundo, vê-sefundo, vê-se
palmeiras e opalmeiras e o
prédio do galpão.prédio do galpão.
15. São Paulo - CaféSão Paulo - Café
• São Paulo utiliza mão-de-obra assalariadaSão Paulo utiliza mão-de-obra assalariada
imigrante, não escrava, o que a diferencia doimigrante, não escrava, o que a diferencia do
Vale do Paraíba;Vale do Paraíba;
• Sua plantação usava a mais moderna maneiraSua plantação usava a mais moderna maneira
de plantio, com rotação de culturas e uso dede plantio, com rotação de culturas e uso de
insumos, o que aumentava a produção;insumos, o que aumentava a produção;
• O aumento do preço do café no exterior criaO aumento do preço do café no exterior cria
uma aristocracia diferente, mais liberal euma aristocracia diferente, mais liberal e
republicana do que a do Vale. Para eles, orepublicana do que a do Vale. Para eles, o
Império era um empecilho ao crescimentoImpério era um empecilho ao crescimento
econômico.econômico.
17. Imigrantes, a nova mão-de-Imigrantes, a nova mão-de-
obra do Brasilobra do Brasil
• Senador Vergueiro,Senador Vergueiro,
defensor dadefensor da
imigraçãoimigração
• ImigrantesImigrantes
substituindosubstituindo
escravosescravos
18. Uma nova mão-de-obraUma nova mão-de-obra
• Vindos da Itália,Vindos da Itália,
Espanha, regiõesEspanha, regiões
pobres da Europa, opobres da Europa, o
Brasil era visto comoBrasil era visto como
um paraíso na terra,um paraíso na terra,
muita terra, muitomuita terra, muito
trabalho, muita riqueza.trabalho, muita riqueza.
A propaganda era feitaA propaganda era feita
na Europa para que osna Europa para que os
imigrantes viessem paraimigrantes viessem para
cá. Desciam na Estaçãocá. Desciam na Estação
da Luz em SP e eramda Luz em SP e eram
remanejados pararemanejados para
fazendas da região.fazendas da região.
19. •
• Família de Barões doFamília de Barões do
café do Oestecafé do Oeste
Paulista.Paulista.
• No centro da foto, oNo centro da foto, o
pater família, Barãopater família, Barão
Castro Lima. De pé,Castro Lima. De pé,
seu irmão gêmeo,seu irmão gêmeo,
conde Moreira Lima.conde Moreira Lima.
A riqueza e o faustoA riqueza e o fausto
mostram como o cafémostram como o café
formou umaformou uma
sociedade de altosociedade de alto
padrão em São Paulo.padrão em São Paulo.
21. Era Mauá- a indústria chega aoEra Mauá- a indústria chega ao
BrasilBrasil
• Irineu Evangelista deIrineu Evangelista de
Souza, o Barão de Mauá.Souza, o Barão de Mauá.
Patrono daPatrono da
industrialização doindustrialização do
Império.Império.
• Mais rico que o próprioMais rico que o próprio
imperador, teveimperador, teve
inúmeras indústrias,inúmeras indústrias,
desde estaleiros,desde estaleiros,
companhias decompanhias de
iluminação, sabão,iluminação, sabão,
navegação, bancos etc .navegação, bancos etc .
22. Estradas de ferro cortam o eixoEstradas de ferro cortam o eixo
cafeeirocafeeiro
• Mauá ganhou a licitação para aMauá ganhou a licitação para a
construção da estrada de ferroconstrução da estrada de ferro
Santos-Jundiaí, grande centroSantos-Jundiaí, grande centro
produtor de café.produtor de café.
• Ele e D. Pedro II viviam àsEle e D. Pedro II viviam às
turras, pensavam de modoturras, pensavam de modo
diferente quanto ao crescimentodiferente quanto ao crescimento
industrial. Mauá eraindustrial. Mauá era
internacional, D. Pedro II,internacional, D. Pedro II,
nacionalista. Muitas vezesnacionalista. Muitas vezes
chegou a boicotar Mauá.chegou a boicotar Mauá.
23. Estrada de ferro D. Pedro IIEstrada de ferro D. Pedro II
• Localizada no centro doLocalizada no centro do
RJ (Central do Brasil), aRJ (Central do Brasil), a
Pedro II foi construídaPedro II foi construída
para remodelar o centro,para remodelar o centro,
afastando deles osafastando deles os
escravos, que viviam noescravos, que viviam no
Campo de Santana. MauáCampo de Santana. Mauá
perdeu essa licitação, D.perdeu essa licitação, D.
Pedro II não queria quePedro II não queria que
ele construísse essaele construísse essa
ferrovia, que deu aosferrovia, que deu aos
ingleses. A estaçãoingleses. A estação
Leopoldina é sua co-irmã.Leopoldina é sua co-irmã.
24. • Companhia deCompanhia de
Iluminação e Gás,Iluminação e Gás,
responsável pelaresponsável pela
iluminação do Rio deiluminação do Rio de
Janeiro. As ruasJaneiro. As ruas
recebiam iluminaçãorecebiam iluminação
de óleo de baleia ede óleo de baleia e
depois de gás.depois de gás.
• A companhia ficavaA companhia ficava
às margens do que éàs margens do que é
hoje a Avenida Brasil,hoje a Avenida Brasil,
assim como a fábricaassim como a fábrica
de sabão.de sabão.
25. Mauá, nosso primeiro multinacionalMauá, nosso primeiro multinacional
• Mauá teve vários bancos.Mauá teve vários bancos.
O banco Mauá, emprestavaO banco Mauá, emprestava
dinheiro a pobres que nãodinheiro a pobres que não
tinham crédito. Ele diziatinham crédito. Ele dizia
que quase sempre recebiaque quase sempre recebia
o que emprestava. Seuo que emprestava. Seu
crescimento econômicocrescimento econômico
fez com que abrisse lojasfez com que abrisse lojas
em Londres, Madrid,em Londres, Madrid,
Assunção e Buenos Aires,Assunção e Buenos Aires,
foi nossa primeira lojafoi nossa primeira loja
multinacional.multinacional.
26. Escravidão UrbanaEscravidão Urbana
• Escravos urbanos eram comuns. A queda noEscravos urbanos eram comuns. A queda no
tráfico de escravos e as várias leistráfico de escravos e as várias leis
abolicionistas fizeram com que os escravosabolicionistas fizeram com que os escravos
fossem “melhor tratados”, eram doceiras,fossem “melhor tratados”, eram doceiras,
quituteiras, alfaiates, barbeiros.quituteiras, alfaiates, barbeiros.
27. Escravos urbanosEscravos urbanos
• Ter um escravo eraTer um escravo era
fundamental parafundamental para
qualquer pessoa. Nãoqualquer pessoa. Não
ter um significavater um significava
miséria extrema.miséria extrema.
• Os escravos sabiamOs escravos sabiam
todas as notícias etodas as notícias e
fofocas quefofocas que
aconteciam. Além deaconteciam. Além de
trazer a féria traziam,trazer a féria traziam,
notícias ao senhor.notícias ao senhor.
28. Vendedor AmbulanteVendedor Ambulante
• No final doNo final do
século XIX, osséculo XIX, os
negros eramnegros eram
conhecidos comoconhecidos como
vendedoresvendedores
ambulantes. Semambulantes. Sem
estudo, semestudo, sem
conhecimento,conhecimento,
eles não tinhameles não tinham
condições decondições de
ganhar dinheiroganhar dinheiro
29. A pressão inglesa fez decair o tráfico deA pressão inglesa fez decair o tráfico de
escravos. À medida que leis abolicionistasescravos. À medida que leis abolicionistas
eram sancionadas, o tráfico diminuía, maseram sancionadas, o tráfico diminuía, mas
continuava o movimento inter-provincial e ocontinuava o movimento inter-provincial e o
contrabando de escravos.contrabando de escravos.
30. No fim do Império, as fugas deNo fim do Império, as fugas de
escravos eram frequentes.escravos eram frequentes.
• Apoiados pelos republicanos, líderesApoiados pelos republicanos, líderes
abolicionistas incentivam as fugas paraabolicionistas incentivam as fugas para
quilombos. Em baixo, repare num “caifaz”, quequilombos. Em baixo, repare num “caifaz”, que
leva pela mão alguns negros.leva pela mão alguns negros.
31. Leis abolicionistasLeis abolicionistas
• Visconde do Rio Branco.Visconde do Rio Branco.
Idealizador da Lei doIdealizador da Lei do
Ventre Livre (1871),Ventre Livre (1871),
declarava livre o “ventredeclarava livre o “ventre
escravo”, porém comoescravo”, porém como
indenização ao senhor,indenização ao senhor,
permitia que o pequenopermitia que o pequeno
liberto trabalhasse paraliberto trabalhasse para
pagar sua estadia até ospagar sua estadia até os
18 anos.18 anos.
32. Leis AbolicionistasLeis Abolicionistas
• Lei do Ventre Livre ouLei do Ventre Livre ou
Barão do Rio Branco,Barão do Rio Branco,
28/09/187128/09/1871
• Lei dos Sexagenários, ouLei dos Sexagenários, ou
Saraiva Cotegype, 1885Saraiva Cotegype, 1885
33. Declínio da escravidão, umaDeclínio da escravidão, uma
mãozinha da Inglaterramãozinha da Inglaterra
• A Inglaterra exigia fazia tempo que o ImpérioA Inglaterra exigia fazia tempo que o Império
acabasse de vez com a escravidão, visto que oacabasse de vez com a escravidão, visto que o
escravo não é consumidor. D. Pedro II queriaescravo não é consumidor. D. Pedro II queria
que a escravidão acabasse de maneira “lenta eque a escravidão acabasse de maneira “lenta e
gradual”, para que os senhores nãogradual”, para que os senhores não
percebessem que a mão-de-obra havia sepercebessem que a mão-de-obra havia se
tornado de escrava a livre;tornado de escrava a livre;
• Os membros do Partido Republicano de SãoOs membros do Partido Republicano de São
Paulo eram caifazes, libertadores de escravos,Paulo eram caifazes, libertadores de escravos,
patrocinavam fugas e quilombos, fazendopatrocinavam fugas e quilombos, fazendo
oposição ao Império;oposição ao Império;
34. • 1831 –1831 – LEIS PARA “INGLÊS VERLEIS PARA “INGLÊS VER”, d. Pedro II assina uma”, d. Pedro II assina uma
série de leis que declara ilegal o tráfico de escravos. Nosérie de leis que declara ilegal o tráfico de escravos. No
entanto essas leis não são seguidas;entanto essas leis não são seguidas;
• 1844 –1844 – TARIFA ALVES BRANCOTARIFA ALVES BRANCO,, incentiva aincentiva a
industrialização no Brasil ao acabar com os privilégiosindustrialização no Brasil ao acabar com os privilégios
alfandegários da Inglaterra. (A tarifa, na verdade, queriaalfandegários da Inglaterra. (A tarifa, na verdade, queria
aumentar a arrecadação de impostos, mas teve como efeitoaumentar a arrecadação de impostos, mas teve como efeito
colateral o crescimento industrial);colateral o crescimento industrial);
• 1845 -1845 - BILL ABERDEENBILL ABERDEEN , Lei inglesa que previa o confisco, Lei inglesa que previa o confisco
de navios negreiros e de sua carga. A Inglaterra pressionade navios negreiros e de sua carga. A Inglaterra pressiona
o Brasil;o Brasil;
• 1850 –1850 – LEI EUSÉBIO DE QUEIROZLEI EUSÉBIO DE QUEIROZ acaba definitivamenteacaba definitivamente
com o tráfico de escravos no Brasil;com o tráfico de escravos no Brasil;
LEI DE TERRASLEI DE TERRAS, O acesso à terra só pode ser feito, O acesso à terra só pode ser feito
pela compra do título de propriedade, afastando os pobrespela compra do título de propriedade, afastando os pobres
e negros da terra;e negros da terra;
35. • 1871 –1871 – LEI BARÃO DO RIO BRANCO, OU LEI DOLEI BARÃO DO RIO BRANCO, OU LEI DO
VENTRE LIVREVENTRE LIVRE, deixa livre o filho do ventre escravo, deixa livre o filho do ventre escravo
a partir da promulgação da lei. Em tese, o pequenoa partir da promulgação da lei. Em tese, o pequeno
negro é livre, mas como não tem como se manter devenegro é livre, mas como não tem como se manter deve
prestar serviços ao senhor até a maioridade;prestar serviços ao senhor até a maioridade;
• 1885 –1885 – LEI SARAIVA COTEGYPE OU LEI DOSLEI SARAIVA COTEGYPE OU LEI DOS
SEXAGENÁRIOSSEXAGENÁRIOS, Declarava livre os escravos com, Declarava livre os escravos com
mais de 65 anos, o que desobrigava o senhor demais de 65 anos, o que desobrigava o senhor de
manter um escravo que já não podia trabalhar;manter um escravo que já não podia trabalhar;
• 1888 –1888 – LEI ÁUREALEI ÁUREA – Assinada a 13/05/1888,– Assinada a 13/05/1888,
declarava livre TODOS os escravos.declarava livre TODOS os escravos.
A lei Áurea aumentou a crise do 2º Reinado, na medidaA lei Áurea aumentou a crise do 2º Reinado, na medida
que os fazendeiros do Vale do Paraíba ficaram do diaque os fazendeiros do Vale do Paraíba ficaram do dia
para a noite sem mão-de-obra e deixaram de apoiar opara a noite sem mão-de-obra e deixaram de apoiar o
Império.Império.
36. O Dia da Mãe Preta comemora a Lei doO Dia da Mãe Preta comemora a Lei do
Ventre LivreVentre Livre
37. Abolicionismo e políticaAbolicionismo e política
• Charge mostrandoCharge mostrando
como o escravocomo o escravo
era disputadoera disputado
pelos políticos dapelos políticos da
época. Serépoca. Ser
abolicionista nãoabolicionista não
era uma “questãoera uma “questão
moral”, mas simmoral”, mas sim
lucrativalucrativa
politicamentepoliticamente
39. A abolição realmente acabouA abolição realmente acabou
com a escravidão?com a escravidão?
• Despreparados paraDespreparados para
a vida livre, sema vida livre, sem
formação, semformação, sem
instrução einstrução e
discriminados peladiscriminados pela
sua cor, os negrossua cor, os negros
acabaram por fazeracabaram por fazer
os mesmos ofíciosos mesmos ofícios
que faziam quandoque faziam quando
eram escravos. A Leieram escravos. A Lei
não trouxe anão trouxe a
liberdade sonhada.liberdade sonhada.
40. Crises e mais crisesCrises e mais crises
• Questão Militar, o Exército se insurgeQuestão Militar, o Exército se insurge
contra a Monarquia;contra a Monarquia;
Charges da questão militarCharges da questão militar
41. Em São Paulo, os fazendeirosEm São Paulo, os fazendeiros
fundam o Partido Republicanofundam o Partido Republicano
42. A Igreja contra o Império, aA Igreja contra o Império, a
Questão ReligiosaQuestão Religiosa
• O Padroado dava a D.O Padroado dava a D.
Pedro II totalPedro II total
interferência nasinterferência nas
questões religiosas, emquestões religiosas, em
1864, o Papa decreta a1864, o Papa decreta a
Bula Sylabus que afasta oBula Sylabus que afasta o
clero das reuniõesclero das reuniões
secretas maçônicas, D.secretas maçônicas, D.
Pedro II não dá oPedro II não dá o
beneplácito a lei e aindabeneplácito a lei e ainda
pune com prisão doispune com prisão dois
bispos que a seguem. Abispos que a seguem. A
Igreja recebe apoio dosIgreja recebe apoio dos
políticos contrários a D.políticos contrários a D.
Pedro II e deixa dePedro II e deixa de
apoiar o Império.apoiar o Império.
43. Alheio à crise, o Império promove oAlheio à crise, o Império promove o
último baile do Impérioúltimo baile do Império
44. A República que não foi a dosA República que não foi a dos
nossos sonhos 15/11/1889nossos sonhos 15/11/1889
• Deodoro estava febril eDeodoro estava febril e
doente no dia 15/11; haviadoente no dia 15/11; havia
sido chamado às pressassido chamado às pressas
para debelar umpara debelar um
movimento contra amovimento contra a
monarquia. Eramonarquia. Era
monarquista e amigomonarquista e amigo
pessoal de D. Pedro II,pessoal de D. Pedro II,
mas à noitinha já admitiamas à noitinha já admitia
depor a monarquia edepor a monarquia e
organizar a REPÚBLICA,organizar a REPÚBLICA,
QUE NA VERDADE FOIQUE NA VERDADE FOI
UM GOLPE MILITAR.UM GOLPE MILITAR.