O documento descreve a história do café no Brasil desde o século XVIII. O café foi inicialmente cultivado no Rio de Janeiro para consumo local, mas logo se expandiu para São Paulo e Minas Gerais, impulsionado pela demanda internacional e mão de obra escrava. Os barões do café se tornaram uma poderosa classe dominante. No final do século XIX, a produção cafeeira declinou no Rio de Janeiro à medida que a escravidão foi abolida.
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
O imperio-do-café Mario Maestri
1. O IMPERIO DO CAFÉ
MARIO MAESTRI
No século XVIII o café foi plantado primeiramente no Maranhão, depois no Rio
de Janeiro e passa a ser cultivado nas encostas dos morros próximo a corte
como planta exótica. A principio era apenas para abastecer o consumo local, a
partir daí os cafezais avançam em direção ao norte. A parti de 1817 a 1820
ocorreu um significativo aumento nas exportações de café e a partir de 1826 a
1829 chega há um numero expressimo de 25 mil toneladas, com isso surge
novos interesses soberbos e a poderosa classe fluminense dos Barões do
Café, onde queriam a retomada das praticas centralizadoras e antiliberais.
A partir dos meados do século os cafezais começam a se espalhar por todas
as regiões (SÃO PAULO, MINAS E ESPIRITO SANTOS). O RIO de JANEIRO
funcionou como um grande exportador de café, nos últimos anos do IMPERIO
há um declínio na PRODUÇÃO FLUMINENSE e os barões sederam a
liderança econômica e politica para os paulistas a ação que influenciou as
decisões governamentais durante a crise da escravidão e a transição do
trabalho escravo ao trabalho livre.
Os fatores que contribuíram para o surto cafeicultorbrasileiro:
a- Revolução industrial( o café torno se bebida das grandes massas
operarias e dos grandes setores intermediários).
b- A continua expansão dos mercados consumidores americanos e
europeu (GRANBRETANHA ,FRANÇA E ALEMANHA).( estes
financiaram o crescimento da produção brasileira quase que sem
interupção).
c- As condições geo climáticas favoráveis ao plantio.
d- A existência de uma grande população escravista (subutilizada des do
inicio da crise da mineiração).
e- A crise da mineiração.
Apartir de 1830 0 café foi rei. Não se pode compreender a historia social e
brasileira fora do contexto da produção escravista cafeicultora.
Morte e vida do escravismo
Com a crise da mineração e a queda dos preços internacionais `a um
enfraquecimento na comercio escravista, os senhores não tinham
condições de manter seus escravos e os alforriam . as três primeiras
décadas do sec. 19 ficou conhecida como “ o marasmo da produção
escravista no brasil.
A produção escravista corria risco devido ao pouco dinamismo interno e as
às pressões ingresas pela abolição.
2. A reação é dos beneficiados com a escravidão não são de acordo, mas se
previnem importando em 1828 1830 muitos escravos.
Em 1830 dom Pedro anuncia que o trafico de escravos teria se encerrado.
Com a abolição os liberais moderados confirmaram a repressão a escrvidao
, mas em 1832 a lei foi revogada , e a tentativa de repressão ao trafico não
tem muita energia . Mesmo com a trafico negreiro proibido , ele prosseguiu
ainda por bastante tempo , pois as autoridades faziam vista grossa.
Os negros passam a ser comprados e levados das privincias do norte e
nordeste para a do sul e e oeste para plantaçoes de cafe
SENHORES ESCRAVOS E CAFÉ
A produção de café é semelhante ao processo da do açúcar, os produtos
são distintos mas possuem a mesma organizações produtivas , os granmde
polos que sustentavam a escravidão era a de escravizadores e
escravizados .
Diferente do mineração as maquinas para cultivo do café eram baratas mas em
contra partida para um boa produção necessitava se terras férteis, temperatura
estável .
Para plantar novas produções em terrenos selvagens era realizados o
desmatamento , trabalho esse realizado por escravos, derrubavam as florestam
ateavam fogo para as novas plantações.
Entre as fileiras de café eram plantados alguns cerais como, arroz, mandioca,
feijão.
Os pés de café começavam a dar frutos no terceiro ano e a produção máxima
obtida no terceiro ano . quando se esgotava a fertilidade dos terrenos e a
produção decaia, os cafezais eram abandonados e novas operações iniciadas
em novos terrenos . isso explica a fome de terra dos produtores de café.
VELHOS E CRIANÇAS
Os velhos e crianças eram fundamentais para os processos pós colheita nos
terreirões, eles eram escolhidos para realizar a escolha e separação manual
dos grãos de café de melhor qualidade do quebrados ou inferiores.
Nos primeiros anos as viagens com as cargars de café era realizada em mulas,
a partir de 1855 iniciam as construções das estradas de ferro. Dom Pedro ligou
o vale do paraiba do sul a costa e assim por diante. Melhorando o transporte,
agilizando o transporte. E também com as estradas os cativos foram afastados
dos transporte e incorporados as atividades diretamente produtivas.
3. FOI A PRIMEIRA MODERNIZAÇÃO DOS MEIOS DE TRASNPORTE
BRASILEIRO.
Os escravos tinham um desgastantes jornada de trabalho , não degradantes
como nos engenhos .
COMIDA E TRABALHO
As comidas nas fazendas eram relativamente fartas, mas monótona, sempre
:angu, farinha de mandioca, milho, abobora, charque, rapadura e café.
Com a inserção dos lampeaos, modernos da Europa, era possível estender os
trabalhos nos terreirões até tarde da noite, alguns escravos chegavam a
trabalhar 18 horas por dia, em época de safra não paravam nem no domingo.
A cafeicultura fluminense deu origem a uma rica e soberba classe de grandes
fazendeiros. Eles construíram padrões de vida e comportamento dos grandes
açucareiros nordestinos . Para impedir o francionamento das propriedades eles
se casavam entre eles , dando origem a verdadeira oligarquias familiares.
ESCRAVIDAO E ABOLICIONISMO – capitulo 12
A escravidão passa a ser reconhecida como um sistema imperfeito que se
justificava apenas pela incapacidade imaterial para a sua abolição. O brasil por
influencia da europa que já não tolera a escravidão.
Foi de origem externa o primeiro grande golpe contra a instituição escravista
brasileira. Desde os a primeira década do século 19 sucessivos governos
ingleses mobilizaram se pela abolição do trafico transatlântico de escravos.
Mas nunca foram exemplos,pois enquanto exigiam o abolicionismo do trafico
negreiro continuavam com muitas práticas de de escravidão, agora na Africa.
NOVA EXPLORAÇÃO
O fim do comercio negreiro internacional, significava a dissolução das mações
militarizadas da costa e a reorientação do comercio que praticavam.
Mas dom JOÃO, percebe que está sendo passado para traz pelos europeus e
continua a desobedecer as regras e continua a trazer milhares de africanos
para as parias brasileiras .
Mas a Inglaterra exige que o governo brasileiro respeitasse o tratado da
abolição assinado em 1826.
1849 o governo britânico decide perseguir os navios negreiros . Desta forma o
brasil sente pressionado em 4 de dezembro 1850 assinar a lei Eusebio de
Queiroz, que entre outras decisões e expropriava e vendia os navios dos
negreiros
4. Antes da efetivação da lei , eles trouxeram ainda uma multidão de escravos.
Após a efetivação chega se o fim em 1850 51 chega se o fim mais de 3 seculos
de comercio humanos entre África e brasil.
A partir de então inicia um processo de redistribuição geográfica da mao de
obra
O fim dos carregamentos de africanos determinou um rápido crescimento do
valor mercantil dos homens e mulheres escravizados.
Desescravização regional
Com a valorização da escravaria os ser os escravos começaram a ser
vendidos para as grandes fazendas cafeicultoras. Devido algumas crises que
acabaram comprometendo a economia, muitos fazendeiros venderam seus
escravos para a região sul , a fim de pagarem suas dividas .
A venda de escravos para as régios do sul acabou gerando um processo de
desescravização . pois a maioria dos senhores do norte e nordeste vendiam
seus escravos. Mais da metade de todos os escravos do brasil estavam
localizados nas quatro principais províncias produtoras de café e apenas um
cafeicultoras controlavam cerca de 2/3 da população escrava brasileira.
Mas toda essa concentração de escravos no sul colocava em risco as elites
senhoriais construídas em torno da escravidão(defesa)
Os proprietários tinham a mania de se desfazerem de seus negros e
assumirem posições abolicionistas. As diversas transformações e a pressão
internacional determinaram que no inicio dos anos 1860 nasciam as primeiras
correntes de opnioes anti escravistas. Surgi o movimento emancipacionista .
Devido a abolição do escravismo nas colônias europeias e nas nações
americanas independentes E com a derrota do sul da guerra de secessão o
governo brasileiro fica em uma frágil posição das opiniões anti escravistas ,
pois brasil, Cuba, costa rica eram as únicas nações negreiras do novo mundo.
A fim de romper o isolamento , o governo imperial passa a defender as ideias
abolicionistas e toma medidas parlamentares, que promovessem a liberdade
de crianças nascidas de mulheres escravizadas , ou seja emancipação dos
ventres.
Em 1865, o assessor imperial José pimenta Bueno preparou um projeto
moderado propondo a emancipação dos ventres escravos. O governo imperial
procurava reformar superficialmente a instituição para manter o trabalho
feitorizado. O que conseguiu até 1888.