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OS RELATOS DE AUGUSTE DE SAINT-
HILAIRE PELA VIAGEM A CURITIBA E SANTA
CATARINA
Este artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa
bibliográfica, tendo como objetivo citar os relatos
do viajante francês Auguste de Saint-
Hilaire.Quando a Corte Portuguesa em 1808, se
instalou no Rio de Janeiro, ocorreu uma série de
transformações, como a abertura dos portos ao
comércio e a chegada de inúmeros viajantes, pois o
objetivo primordial da Coroa era inventariar as
riquezas de seu Domínio. Principalmente pelos
relatos, pinturas, coleções e classificações de
viajantes naturalistas, criam-se uma “geografia
imaginativa” do Império. Constatou-se com esse
estudo que o processo de formação de uma
identidade brasileira foi fundamentado,
essencialmente, em seu território e na sua
natureza.
28/04/2019 2
28/04/2019 3
Ele fez um retrato fiel da paisagem e dos costumes do Brasil!
Amostras de Plantas
museu Paris
28/04/2019 4
Das 30 mil espécies coletadas, que estão no museu, 3 mil já foram extintas no Brasil.
 A descoberta do Brasil despertou a
curiosidade, o interesse científico e a cobiça de
muitos que aqui aportaram.
 Na mesma ocasião chegava ao Brasil o
pintor francês, Jean-Baptiste Debret.
 O que Debret, fez com o pincel,
Saint-Hilaire fez com a pena.
28/04/2019 5
DEBRET
Tela a óleo por Debret, cidade de Curitiba.
 A viagem iniciou-se na região Campos Gerais do Paraná, que graças
aos ricos pastos, água e relevo suave, foram rotas de gado,
trazidos do Rio Grande do Sul com destinos ao comércio de São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais .
28/04/2019 6
28/04/2019 7
O ciclo do tropeirismo, ainda hoje tem
grande influência na cultura dos
Campos Gerais do Paraná.
∗Encontrada em grande quantidade no Paraná e em Santa
Catarina.
∗Era o principal alimento dos índios que com a chegada dos
colonizadores foi se extinguindo, devido a derrubada das matas.
∗Curitiba em guarani quer dizer Curiti = pinho -Tiba = reunião .
FRUTO PINHÃO
28/04/2019 8
Pintores da paisagem paranaense
Curitiba/PR
Kaingangs ou
coroados
Debret nomeou os índios de bugres.
Na mesma carta régia, onde Dom João
abria os portos ao comércio, também
constava o extermínio dos índios.
DEBRET
28/04/2019 9
 ... as mulheres índias iam puxando-o
pelos braços; outras pelas cordas
atadas ao pescoço fortemente, que
mal podia respirar, cantando e
dançando diziam: La vem a nossa
comida... Pulando.
1. Hans Staden, conviveu dois anos com os canibais e presenciou seus quatro amigos serem comidos
pelos canibais, num ritual antropofágico.
2. Canibais ou Tupinambás, também extintos.
28/04/2019 10
28/04/2019 11
Segundo Saint-Hilaire, em
CASTRO (PARANÁ)
Debret
28/04/2019
12
A instrução pública era inexistente.
Três ou quatro comerciantes,
prostitutas e alguns artesãos .
Os mais numerosos eram os
seleiros.Pois nessa região (Castro) a
maioria dos homens passavam
montado em cavalos
28/04/2019 13
DEBRET
Vista da Antiga Cidade de Desterro
28/04/2019 14
Acervo Biblioteca Pública de
Florianópolis/SC. 1867,
Joseph Brüggemann
 catequizados pelo Padre Leonardo Nunes, que
retirou-se, por causa dos ataques europeus.
 os índios se dispersaram e a ilha serviu de
asilo aos piratas.
 o fundador foi o paulista Francisco Dias Velho ,
com sua esposa,cinco filhos, 500 índios
catequizados.
1.Também extintos.
28/04/2019 15
∗Certa ocasião aportou ali um navio holandês
carregado de ouro do Peru.
∗Dias Velho atacou – os e eles fugiram deixando
todo o ouro na praia. Um ano depois voltaram para
vingar-se, durante a luta um tripulante do navio
abusou de uma de suas filhas. Velho ao defendê-la
foi morto. Sua família voltou para São Paulo.
∗Havia 150 casas, muita floresta e onças.
28/04/2019 16
∗Os colonizadores eram:
alemães,italianos, belgas, açorianos e
franceses.
∗Era dividida em três cidades: São
Francisco, Nossa Senhora do Desterro,
na ilha de Santa Catarina e Laguna.
∗A educação era dada pelos padres:
latim, francês, história, geografia,
geometria, filosofia e retórica.
28/04/2019 17
∗ Os colonos plantavam arroz para exportar; o
milho era só para as galinhas;
∗ cana-de-açúcar só pra fabricar aguardente.
∗ Os habitantes pobres ganhavam à vida serrando
tabuas.
∗ Os índios comiam Bicho-da-taquara, uma espécie
de lagarta, que segundo eles tinha gosto de creme.
28/04/2019 18
 Óleo usado para a iluminação pública, das
poucas cidades existentes.
 A Coroa portuguesa lucrou com a pesca da
baleia em águas catarinenses.
 Essa atividade agregou um grande número de
escravos e livres.
 A população vivia sobre carcaças podres que
ali eram depositadas em grande quantidade.
28/04/2019 19
28/04/2019 20
Acervo Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Imbituba.
Essa foi uma das últimas baleias capturadas.
Armação de Imbituba/SC
 VEM DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE
CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICAS, VISANDO
ASSEGURAR A SOBREVIVENCIA DA BALEIA-
FRANCA EM ÁGUAS BRASILEIRAS!
28/04/2019 21
 Os primeiros habitantes foram os Tapuias.
 O fundador foi um paulistano Domingos de
Brito Peixoto,no século XVI, a atual Laguna
que na época pertencia a São Paulo.
 Uma das cidades mais antiga de Santa
Catarina , famosa pela febre do ouro.
28/04/2019 22
28/04/2019 23
Pintores da paisagem paranaense Curitiba/PR
Saint-Hilaire, chama a atenção para os postos de fiscalização, criado pela coroa portuguesa. Todos que passavam por estes postos
chamados de registros, deveriam mostrar documentos, suas bagagens ou cargas eram revistadas e taxadas.
28/04/2019 24
Pintores da paisagem paranaense Curitiba/PR
 Árvores gigantescas, incendiadas pelo pé,
tombavam com fragor, quebrando outras,
ainda não atingidas pelo fogo. Depois, sobre o
chão em cinzas onde fora a mata virgem, os
destroços dos galhos e dos troncos reduzidos
a carvão. E tudo isso o sertanejo faz para
colher alguns alqueires de milho, arriscando-se
pela falta de precaução, a perder uma floresta,
como se sem floresta fosse possível haver
cultura. A gente simples, deslumbrada com a
natureza e crente de nunca lhes faltar as suas
dádivas, destrói a floresta como desperdiçavam
o ouro extraído das minas. (SAINT-HILAIRE, 1978).
28/04/2019 25
O viajante descreveu o Morro dos Conventos assim: ao atravessar o
rio Ararangua podia-se avistar uma clareira, cercada de morros
escarpados de diferentes formas, alguns casebres, areias
brancacentas, monótonas, mar bramindo incessantemente , pois era
inverno. (SAINT-HILAIRE, 1978).
28/04/2019 26
Arquivo pessoal
∗O conhecimento das jazidas carboníferas do
sul catarinense, deu-se por acaso:Os
tropeiros acampados perto de Lauro Müller,
quando acenderam “o fogo de chão” para
aquecerem-se e cozinharem seus alimentos,
perceberam que algumas “pedras” em volta
do fogo queimaram-se e viraram cinzas!
∗As jazidas de carvão existentes no Morro
dos Conventos são profundas, por esta razão,
a exploração é economicamente inviável.
28/04/2019 27
 O mesmo não ocorreu com Criciúma, Lauro
Müller e Siderópolis, a exploração
desordenada ocasionou um incalculável
prejuízo socioeconômico.
 Felizmente hoje, os critérios ambientais e
ecologistas traçam limites e opõem
saudáveis barreiras aos depredadores da
natureza.
28/04/2019 28
 Cidades florescentes tomarão o lugar de cabanas
miseráveis, onde apenas eu encontrei abrigo, e
nesse porvir os seus habitantes hão de ver nos
escritos dos viajantes não só como as cidades
principiaram, mas também como nasceram os
menores lugarejos. Tomadas de espanto as gentes
saberão que onde ressoa o ruído dos martelos e
das mais complicadas máquinas, só se ouvia
outrora o coaxar de batráquios e o canto dos
pássaros; onde imensas plantações cobrirem a
terra, dantes cresciam árvores, admiráveis muitas
delas inúteis pela abundância. Olhando regiões
percorridas por locomotivas, talvez por veículos
ainda mais possantes, os homens vão sorrir, ao ler
que noutros tempos se considerava feliz quem
durante um dia inteiro lograva avançar quatro ou
cinco léguas. (SAINT-HILAIRE, 1978).
28/04/2019 29
Todas essas informações são
importantes para se estudar e
compreender como se formou a
nossa cultura, também serve de
ponto de partida para
investigações mais profundas,
pois neste espaço ficou
impossível explanar os
pormenores descritos por Saint-
Hilaire.
28/04/2019 30
Portanto, a partir dos relatos dos
viajantes, passa a ser inegável que
as matas brasileiras continham
uma enorme diversidade e
potencial para a pesquisa .
Constatou-se com este estudo,
que o processo de formação de
uma identidade brasileira foi
fundamentado, essencialmente,
em seu território e na sua
natureza.
FIM
28/04/2019 31
28/04/2019 32
REFERÊNCIAS
CAMARGO, Gilson. Pintores da Paisagem Paranaense. Disponível em: http:// www.
espacoagora.com. br > . Acesso em 19/08/2010
CONTROVERSIA. Disponível em: < http:www.controversia.com.br//índex. php? act= textos
§id=4787 >. Acesso em: 14 mai. 2011.
GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1979.
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5.ed.São Paulo: Atlas, 1999.
LINS, Dario. Bom Retiro, os senhores das terras: os Bugres. História Catarina. Lages, n.23, p.20-
26, set. 2010.
LOFGREN, Alberto. Sampaio, Teodoro. Viagem ao Brasil – Hans Staden. São Paulo: ed. Martin
Claret, 2008.
MACHADO, Aimberé. Morro dos Conventos: uma página aberta da geologia. História Catarina.
Lages, n.25, p. 40-45, Nov. 2010.
RAIMUNDO, Maria da Conceição. Imbituba e a Baleia- Franca: Ontem, Cenário de Matança –
Hoje, Área de Preservação. História Catarina. Lages, n.23, p.29-33, set. 2010.
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem a Curitiba e Província de Santa Catarina. Tradução de
Regina Reis Junqueira. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1978.

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  • 2. Este artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica, tendo como objetivo citar os relatos do viajante francês Auguste de Saint- Hilaire.Quando a Corte Portuguesa em 1808, se instalou no Rio de Janeiro, ocorreu uma série de transformações, como a abertura dos portos ao comércio e a chegada de inúmeros viajantes, pois o objetivo primordial da Coroa era inventariar as riquezas de seu Domínio. Principalmente pelos relatos, pinturas, coleções e classificações de viajantes naturalistas, criam-se uma “geografia imaginativa” do Império. Constatou-se com esse estudo que o processo de formação de uma identidade brasileira foi fundamentado, essencialmente, em seu território e na sua natureza. 28/04/2019 2
  • 3. 28/04/2019 3 Ele fez um retrato fiel da paisagem e dos costumes do Brasil!
  • 4. Amostras de Plantas museu Paris 28/04/2019 4 Das 30 mil espécies coletadas, que estão no museu, 3 mil já foram extintas no Brasil.
  • 5.  A descoberta do Brasil despertou a curiosidade, o interesse científico e a cobiça de muitos que aqui aportaram.  Na mesma ocasião chegava ao Brasil o pintor francês, Jean-Baptiste Debret.  O que Debret, fez com o pincel, Saint-Hilaire fez com a pena. 28/04/2019 5
  • 6. DEBRET Tela a óleo por Debret, cidade de Curitiba.  A viagem iniciou-se na região Campos Gerais do Paraná, que graças aos ricos pastos, água e relevo suave, foram rotas de gado, trazidos do Rio Grande do Sul com destinos ao comércio de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais . 28/04/2019 6
  • 7. 28/04/2019 7 O ciclo do tropeirismo, ainda hoje tem grande influência na cultura dos Campos Gerais do Paraná.
  • 8. ∗Encontrada em grande quantidade no Paraná e em Santa Catarina. ∗Era o principal alimento dos índios que com a chegada dos colonizadores foi se extinguindo, devido a derrubada das matas. ∗Curitiba em guarani quer dizer Curiti = pinho -Tiba = reunião . FRUTO PINHÃO 28/04/2019 8 Pintores da paisagem paranaense Curitiba/PR
  • 9. Kaingangs ou coroados Debret nomeou os índios de bugres. Na mesma carta régia, onde Dom João abria os portos ao comércio, também constava o extermínio dos índios. DEBRET 28/04/2019 9
  • 10.  ... as mulheres índias iam puxando-o pelos braços; outras pelas cordas atadas ao pescoço fortemente, que mal podia respirar, cantando e dançando diziam: La vem a nossa comida... Pulando. 1. Hans Staden, conviveu dois anos com os canibais e presenciou seus quatro amigos serem comidos pelos canibais, num ritual antropofágico. 2. Canibais ou Tupinambás, também extintos. 28/04/2019 10
  • 11. 28/04/2019 11 Segundo Saint-Hilaire, em CASTRO (PARANÁ) Debret
  • 12. 28/04/2019 12 A instrução pública era inexistente. Três ou quatro comerciantes, prostitutas e alguns artesãos . Os mais numerosos eram os seleiros.Pois nessa região (Castro) a maioria dos homens passavam montado em cavalos
  • 14. Vista da Antiga Cidade de Desterro 28/04/2019 14 Acervo Biblioteca Pública de Florianópolis/SC. 1867, Joseph Brüggemann
  • 15.  catequizados pelo Padre Leonardo Nunes, que retirou-se, por causa dos ataques europeus.  os índios se dispersaram e a ilha serviu de asilo aos piratas.  o fundador foi o paulista Francisco Dias Velho , com sua esposa,cinco filhos, 500 índios catequizados. 1.Também extintos. 28/04/2019 15
  • 16. ∗Certa ocasião aportou ali um navio holandês carregado de ouro do Peru. ∗Dias Velho atacou – os e eles fugiram deixando todo o ouro na praia. Um ano depois voltaram para vingar-se, durante a luta um tripulante do navio abusou de uma de suas filhas. Velho ao defendê-la foi morto. Sua família voltou para São Paulo. ∗Havia 150 casas, muita floresta e onças. 28/04/2019 16
  • 17. ∗Os colonizadores eram: alemães,italianos, belgas, açorianos e franceses. ∗Era dividida em três cidades: São Francisco, Nossa Senhora do Desterro, na ilha de Santa Catarina e Laguna. ∗A educação era dada pelos padres: latim, francês, história, geografia, geometria, filosofia e retórica. 28/04/2019 17
  • 18. ∗ Os colonos plantavam arroz para exportar; o milho era só para as galinhas; ∗ cana-de-açúcar só pra fabricar aguardente. ∗ Os habitantes pobres ganhavam à vida serrando tabuas. ∗ Os índios comiam Bicho-da-taquara, uma espécie de lagarta, que segundo eles tinha gosto de creme. 28/04/2019 18
  • 19.  Óleo usado para a iluminação pública, das poucas cidades existentes.  A Coroa portuguesa lucrou com a pesca da baleia em águas catarinenses.  Essa atividade agregou um grande número de escravos e livres.  A população vivia sobre carcaças podres que ali eram depositadas em grande quantidade. 28/04/2019 19
  • 20. 28/04/2019 20 Acervo Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Imbituba. Essa foi uma das últimas baleias capturadas. Armação de Imbituba/SC
  • 21.  VEM DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICAS, VISANDO ASSEGURAR A SOBREVIVENCIA DA BALEIA- FRANCA EM ÁGUAS BRASILEIRAS! 28/04/2019 21
  • 22.  Os primeiros habitantes foram os Tapuias.  O fundador foi um paulistano Domingos de Brito Peixoto,no século XVI, a atual Laguna que na época pertencia a São Paulo.  Uma das cidades mais antiga de Santa Catarina , famosa pela febre do ouro. 28/04/2019 22
  • 23. 28/04/2019 23 Pintores da paisagem paranaense Curitiba/PR Saint-Hilaire, chama a atenção para os postos de fiscalização, criado pela coroa portuguesa. Todos que passavam por estes postos chamados de registros, deveriam mostrar documentos, suas bagagens ou cargas eram revistadas e taxadas.
  • 24. 28/04/2019 24 Pintores da paisagem paranaense Curitiba/PR
  • 25.  Árvores gigantescas, incendiadas pelo pé, tombavam com fragor, quebrando outras, ainda não atingidas pelo fogo. Depois, sobre o chão em cinzas onde fora a mata virgem, os destroços dos galhos e dos troncos reduzidos a carvão. E tudo isso o sertanejo faz para colher alguns alqueires de milho, arriscando-se pela falta de precaução, a perder uma floresta, como se sem floresta fosse possível haver cultura. A gente simples, deslumbrada com a natureza e crente de nunca lhes faltar as suas dádivas, destrói a floresta como desperdiçavam o ouro extraído das minas. (SAINT-HILAIRE, 1978). 28/04/2019 25
  • 26. O viajante descreveu o Morro dos Conventos assim: ao atravessar o rio Ararangua podia-se avistar uma clareira, cercada de morros escarpados de diferentes formas, alguns casebres, areias brancacentas, monótonas, mar bramindo incessantemente , pois era inverno. (SAINT-HILAIRE, 1978). 28/04/2019 26 Arquivo pessoal
  • 27. ∗O conhecimento das jazidas carboníferas do sul catarinense, deu-se por acaso:Os tropeiros acampados perto de Lauro Müller, quando acenderam “o fogo de chão” para aquecerem-se e cozinharem seus alimentos, perceberam que algumas “pedras” em volta do fogo queimaram-se e viraram cinzas! ∗As jazidas de carvão existentes no Morro dos Conventos são profundas, por esta razão, a exploração é economicamente inviável. 28/04/2019 27
  • 28.  O mesmo não ocorreu com Criciúma, Lauro Müller e Siderópolis, a exploração desordenada ocasionou um incalculável prejuízo socioeconômico.  Felizmente hoje, os critérios ambientais e ecologistas traçam limites e opõem saudáveis barreiras aos depredadores da natureza. 28/04/2019 28
  • 29.  Cidades florescentes tomarão o lugar de cabanas miseráveis, onde apenas eu encontrei abrigo, e nesse porvir os seus habitantes hão de ver nos escritos dos viajantes não só como as cidades principiaram, mas também como nasceram os menores lugarejos. Tomadas de espanto as gentes saberão que onde ressoa o ruído dos martelos e das mais complicadas máquinas, só se ouvia outrora o coaxar de batráquios e o canto dos pássaros; onde imensas plantações cobrirem a terra, dantes cresciam árvores, admiráveis muitas delas inúteis pela abundância. Olhando regiões percorridas por locomotivas, talvez por veículos ainda mais possantes, os homens vão sorrir, ao ler que noutros tempos se considerava feliz quem durante um dia inteiro lograva avançar quatro ou cinco léguas. (SAINT-HILAIRE, 1978). 28/04/2019 29
  • 30. Todas essas informações são importantes para se estudar e compreender como se formou a nossa cultura, também serve de ponto de partida para investigações mais profundas, pois neste espaço ficou impossível explanar os pormenores descritos por Saint- Hilaire. 28/04/2019 30
  • 31. Portanto, a partir dos relatos dos viajantes, passa a ser inegável que as matas brasileiras continham uma enorme diversidade e potencial para a pesquisa . Constatou-se com este estudo, que o processo de formação de uma identidade brasileira foi fundamentado, essencialmente, em seu território e na sua natureza. FIM 28/04/2019 31
  • 32. 28/04/2019 32 REFERÊNCIAS CAMARGO, Gilson. Pintores da Paisagem Paranaense. Disponível em: http:// www. espacoagora.com. br > . Acesso em 19/08/2010 CONTROVERSIA. Disponível em: < http:www.controversia.com.br//índex. php? act= textos §id=4787 >. Acesso em: 14 mai. 2011. GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1979. GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5.ed.São Paulo: Atlas, 1999. LINS, Dario. Bom Retiro, os senhores das terras: os Bugres. História Catarina. Lages, n.23, p.20- 26, set. 2010. LOFGREN, Alberto. Sampaio, Teodoro. Viagem ao Brasil – Hans Staden. São Paulo: ed. Martin Claret, 2008. MACHADO, Aimberé. Morro dos Conventos: uma página aberta da geologia. História Catarina. Lages, n.25, p. 40-45, Nov. 2010. RAIMUNDO, Maria da Conceição. Imbituba e a Baleia- Franca: Ontem, Cenário de Matança – Hoje, Área de Preservação. História Catarina. Lages, n.23, p.29-33, set. 2010. SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem a Curitiba e Província de Santa Catarina. Tradução de Regina Reis Junqueira. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1978.