SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 1
ESPETÁCULOS DE SONS E LUZ NOS CÉUS
Os fogos de artifício foram levados pelos
árabes para a Europa, e as festividades
pirotécnicas de caráter cívico ou religioso surgiram
na Itália, na cidade de Florença, no final do século
14.
Os espetáculos produzidos atualmente por
fogos de artifício atraem e seduzem espectadores
de todas as idades e crenças. No entanto, o
espectro de cores nem sempre foi tão amplo
assim. Nos primórdios, as cores desses artefatos
estavam limitadas ao dourado e prateado, por ser
a mistura dos componentes restrita a apenas
pólvora, o carvão (carbono vegetal) e limalha de
ferro.
Vale ressaltar que as imagens e os sons de
cada explosão são resultados de diversas reações
químicas.
MUDANÇA DE ORBITAL
Para que se entenda como os fogos de
artifício colorem o céu e o barulho que provocam,
é preciso se entender o que são átomos. Os
átomos são formados por núcleos – que contém
os prótons e os nêutrons – e por elétrons. Como o
nome sugere, os núcleos ocupam uma região
muito pequena e condensada – cerca de 99% da
massa atômica está aí concentrados.
Para exemplificar o tamanho reduzido do
núcleo, basta fazer o seguinte exercício de
imaginação. Se o tamanho dele for aumentado até
atingir o de uma cabeça de alfinete ou mesmo de
um palito de fósforo, o átomo terá, então, o
tamanho aproximado do anel do estádio de
futebol do Maracanã.
O universo de cores de fogos de artifício
ganhou não só novos matizes com a descoberta,
em 1786, do clorato de potássio, pelo químico
francês Claude Louis Berthollet (1748-1822), mas
também com grande luminosidade e brilho com a
disponibilidade dos elementos químicos magnésio
(1865) e alumínio (1894).
Inventados pelos chineses antes da era cristã,
os fogos de artifício terrestre deram lugar aos
fogos aéreos só a partir do século passado. Além
da variedade de forma, a multiplicidade de cores
torna a queima de fogos de artifício um grande
espetáculo.
Quem os vê a distância não imagina as
reações químicas que estão por trás das
impressionantes apresentações pirotécnicas que
maravilham, por exemplo, todos os anos, os
milhões de pessoas que vão assistir à festa de Ano
Novo.
Mas o que realmente faz com que ocorra
essa variedade de cores no céu?
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 2
BARULHO E LUZ
Por trás desse espetáculo a química, está os
processos de perda de elétrons (oxidação) e
fornecimento de energia para essas partículas
subatômicas (excitação eletrônica).
O primeiro processo é responsável pelo
barulho produzido pelo aquecimento das
substâncias químicas; o segundo, pela emissão de
luz.
Os elétrons estão dispostos em regiões
chamadas orbitais. Os orbitais ocupam regiões de
diferentes energias, e o processo do aparecimento
da cor está relacionado às transições dos elétrons
de um orbital para outro. Isso ocorre quando os
elétrons absorvem energia e passam para níveis
de maior energia.
Para dissipar a energia absorvida e voltarem
ao nível de origem, os elétrons emitem luz. Cada
elemento químico emite luz com cores distintas e
bem características – as cores emitidas por um
elemento funcionam como um tipo de carteira de
identidade dele.
DEPENDE DO ELEMENTO
O leitor talvez já tenha notado na cozinha
que, quando cai uma pequena quantidade de sal
na chama do fogão, a luz emitida é de um amarelo
forte.
As diferentes cores que vemos nos fogos de
artifício dependerão das características químicas
dos elementos que são usados para preparar
esses artefatos.
Por sua vez, o barulho produzido é gerado
pela onda de choque criada pelo deslocamento do
ar, devido às reações de oxidação.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 3
MAIS ECOLÓGICOS
Entretanto, há o lado ruim dos fogos de
artifício. Eles poluem o meio ambiente. Por isso,
estudos vêm sendo feitos pelos químicos para
diminuir a agressão ambiental que eles causam.
Exemplo dessa adaptação aos novos tempos
são os sais inorgânicos, que vêm sendo
substituídos por substâncias orgânicas cujas
moléculas formam “anéis” em que estão ligados
vários átomos de nitrogênio (polinitrogenados);
por isso, no processo de explosão, liberam gás
nitrogênio, causando, assim, grande
deslocamento de ar, mas sem lançar produtos
poluentes – vale lembrar que o nitrogênio é um
dos elementos que formam o ar.
Para finalizar, um alerta: é importante
lembrar que somente pessoas qualificadas e
habilitadas podem produzir essas maravilhas, que
nos encantam em diversos festejos cívicos e
religiosos.
1. Desenhe o modelo atômico que explica os
fenômenos ocorridos nos fogos de artifícios. Em
seguida caracterize as partículas subatômicas, em
relação: a carga, localização no átomo e tamanho.
2. Fogos de artifício utilizam sais de
diferentes íons metálicos misturados com um
material explosivo. Quando incendiados, emitem
diferentes colorações. Por exemplo: sais de sódio
emitem cor amarela, de bário, cor verde, e de
cobre, cor azul. Essas cores são produzidas
quando os elétrons excitados dos íons metálicos
retornam para níveis de menor energia. O modelo
atômico mais adequado para explicar esse
fenômeno é o modelo de:
a) Rutherford
b) Bohr
c) Thomson
d) Dalton
e) Millikan
3. O sulfeto de Zinco (ZnS) tem a
propriedade denominada de fosforescência, capaz
de emitir um brilho amarelo-esverdeado depois
de exposto à luz. Análise as afirmativas a seguir,
todas relativas ao ZnS, e indique a opção correta.
a) Salto de núcleos provoca fosforescência
b) Salto de nêutrons provoca fosforescência
c) Salto de elétrons provoca fosforescência
d) Elétrons que absorvem fótons aproximam-se
do núcleo.
e) Ao pagar a luz, os elétrons adquirem maior
conteúdo energético.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 4
4. A luminescência (excitação eletrônica) é
usada na produção de fogos de artifício, em que
as cores brilhantes são produzidas pela queima de
diferentes elementos químicos.
1. Laranja ( ) sais de cálcio
2. Amarelo ( ) sódio
3. Prata ( ) pó de titânio, de alumínio
ou magnésio.
4. Dourado ( ) metal de ferro
5. Dourado ( ) metal de cobre
6. Roxo ( ) mistura de Estrôncio e
Cobre
5. Na produção de fogos de artifício,
diferentes metais são misturados à pólvora para
que os fogos, quando detonados, produzam cores
variadas. Por exemplo, o sódio, o estrôncio e o
cobre produzem, respectivamente, as cores
amarela, vermelha e azul. Se a localização dos
elétrons num determinado nível depende da sua
quantidade de energia, é INCORRETO afirma que:
a) Quando a pólvora explode, a energia
produzida excita os elétrons dos átomos
desses metais, fazendo-os passar de níveis de
menor energia para níveis de maior energia.
b) Quando o elétron retorna para o esta
fundamental, ele cede energia anteriormente
recebida em forma de luz.
c) A luminosidade colorida nos fogos de artifício
não depende do salto de elétrons de um nível
para outro.
d) No laboratório, o estrôncio poderia ser
identificado pela coloração vermelha quando
este recebe o calor de uma chama.
6. A fabricação de fogos de artifício requer
um controle rigoroso das variações do processo
como, por exemplo, a proporção dos
componentes químicos utilizados e a temperatura
de explosão. A temperatura necessária para
acionar os fogos de artifício de médio e grande
porte é de cerca de 3.600 o
C. É a geração desse
calor que é responsável pela produção de ondas
luminosas, pois provoca a emissão atômica, ou
seja, a emissão de luz que ocorre quando o
elétron sofre uma transição de um nível mais
energético para outro de menor energia.
Considerando este assunto, responda aos itens
abaixo:
a) A qual modelo atômico esse fenômeno de
emissão de luz está ligado?
_________________________________________
_________________________________________
______________________________________
b) Explique esse fenômeno de emissão de luz em
termos de elétrons e níveis de energia (deixe
claro em sua resposta, o motivo pelo qual
átomos de elementos diferentes emitem luz de
cor diferente).
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
_________________________________________
______________________________________

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir Montenegro 2014
Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir  Montenegro 2014Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir  Montenegro 2014
Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir Montenegro 2014Waldir Montenegro
 
Matéria Orgânica em Decomposição - 10º D
Matéria Orgânica em Decomposição - 10º DMatéria Orgânica em Decomposição - 10º D
Matéria Orgânica em Decomposição - 10º DFísica Química A
 
Lista de exercícios introdução à química orgânica
Lista de exercícios   introdução à química orgânicaLista de exercícios   introdução à química orgânica
Lista de exercícios introdução à química orgânicaProfª Alda Ernestina
 
Formas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energiaFormas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energiaRaquel Alves
 
Lista de exercicios sobre tabela periodica
Lista de exercicios sobre tabela periodicaLista de exercicios sobre tabela periodica
Lista de exercicios sobre tabela periodicaEstude Mais
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolisedaiaprof
 
Estequiometria conceitos e aplicações
Estequiometria   conceitos e aplicaçõesEstequiometria   conceitos e aplicações
Estequiometria conceitos e aplicaçõesProfª Alda Ernestina
 
Lista de exercícios classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...
Lista de exercícios   classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...Lista de exercícios   classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...
Lista de exercícios classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...Profª Alda Ernestina
 
Lista de exercícios hidrocarbonetos
Lista de exercícios   hidrocarbonetosLista de exercícios   hidrocarbonetos
Lista de exercícios hidrocarbonetosProfª Alda Ernestina
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronicaRubao1E
 
Exercícios - ligações
Exercícios - ligaçõesExercícios - ligações
Exercícios - ligaçõesIsabella Silva
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódicaRebeca Vale
 
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de CinemáticaCiências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de CinemáticaRonaldo Santana
 

Mais procurados (20)

Atividade tabela periódica
Atividade   tabela periódicaAtividade   tabela periódica
Atividade tabela periódica
 
Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir Montenegro 2014
Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir  Montenegro 2014Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir  Montenegro 2014
Atividades de física 9° A e B ano prof: Waldir Montenegro 2014
 
Matéria Orgânica em Decomposição - 10º D
Matéria Orgânica em Decomposição - 10º DMatéria Orgânica em Decomposição - 10º D
Matéria Orgânica em Decomposição - 10º D
 
Lista de exercícios introdução à química orgânica
Lista de exercícios   introdução à química orgânicaLista de exercícios   introdução à química orgânica
Lista de exercícios introdução à química orgânica
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Formas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energiaFormas de energia e transformação de energia
Formas de energia e transformação de energia
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Lista de exercicios sobre tabela periodica
Lista de exercicios sobre tabela periodicaLista de exercicios sobre tabela periodica
Lista de exercicios sobre tabela periodica
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolise
 
Estequiometria conceitos e aplicações
Estequiometria   conceitos e aplicaçõesEstequiometria   conceitos e aplicações
Estequiometria conceitos e aplicações
 
Lista de exercícios classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...
Lista de exercícios   classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...Lista de exercícios   classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...
Lista de exercícios classificação das cadeias carbônicas e compostos aromát...
 
Lista de exercícios hidrocarbonetos
Lista de exercícios   hidrocarbonetosLista de exercícios   hidrocarbonetos
Lista de exercícios hidrocarbonetos
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Exercícios - ligações
Exercícios - ligaçõesExercícios - ligações
Exercícios - ligações
 
Tabela periódica 9º ano
Tabela periódica 9º anoTabela periódica 9º ano
Tabela periódica 9º ano
 
Atividade 1º ano do ensino médio átomo
Atividade 1º ano do ensino médio átomoAtividade 1º ano do ensino médio átomo
Atividade 1º ano do ensino médio átomo
 
Isomeria
IsomeriaIsomeria
Isomeria
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódica
 
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de CinemáticaCiências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
 

Destaque

Quimica 001 reacoes de oxido reducao
Quimica  001 reacoes de oxido reducaoQuimica  001 reacoes de oxido reducao
Quimica 001 reacoes de oxido reducaocon_seguir
 
Exerc resolvidos conjuntos
Exerc resolvidos conjuntosExerc resolvidos conjuntos
Exerc resolvidos conjuntoscon_seguir
 
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?
Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?Helena Aragão De Sá Martins
 
Quimica 001 classif periodica
Quimica  001 classif periodicaQuimica  001 classif periodica
Quimica 001 classif periodicacon_seguir
 
Matemática no ensino médio (livro de bolso)
Matemática no ensino médio (livro de bolso)Matemática no ensino médio (livro de bolso)
Matemática no ensino médio (livro de bolso)con_seguir
 
Expensquim vol4
Expensquim vol4Expensquim vol4
Expensquim vol4con_seguir
 
Quimica 002 cinetica quimica
Quimica  002 cinetica quimicaQuimica  002 cinetica quimica
Quimica 002 cinetica quimicacon_seguir
 
Quimica 003 quimica organica
Quimica  003 quimica organicaQuimica  003 quimica organica
Quimica 003 quimica organicacon_seguir
 
Quimica 002 radioatividade
Quimica  002 radioatividadeQuimica  002 radioatividade
Quimica 002 radioatividadecon_seguir
 
Quimica 002 estequiometria
Quimica  002 estequiometriaQuimica  002 estequiometria
Quimica 002 estequiometriacon_seguir
 
Quimica 003 funcoes oxigenadas
Quimica  003 funcoes oxigenadasQuimica  003 funcoes oxigenadas
Quimica 003 funcoes oxigenadascon_seguir
 
Quimica 001 funcoes inorganicas
Quimica  001 funcoes inorganicasQuimica  001 funcoes inorganicas
Quimica 001 funcoes inorganicascon_seguir
 
Expensqui vol5
Expensqui vol5Expensqui vol5
Expensqui vol5con_seguir
 
Apostila matematica 2011
Apostila matematica 2011Apostila matematica 2011
Apostila matematica 2011con_seguir
 
Quimica 002 termoquimica
Quimica  002 termoquimicaQuimica  002 termoquimica
Quimica 002 termoquimicacon_seguir
 
Quimica 001 modelos atomicos
Quimica  001 modelos atomicosQuimica  001 modelos atomicos
Quimica 001 modelos atomicoscon_seguir
 
Apostila 001 conjuntos operações
Apostila  001 conjuntos operaçõesApostila  001 conjuntos operações
Apostila 001 conjuntos operaçõescon_seguir
 

Destaque (20)

Quimica 001 reacoes de oxido reducao
Quimica  001 reacoes de oxido reducaoQuimica  001 reacoes de oxido reducao
Quimica 001 reacoes de oxido reducao
 
Potencias
PotenciasPotencias
Potencias
 
Exerc resolvidos conjuntos
Exerc resolvidos conjuntosExerc resolvidos conjuntos
Exerc resolvidos conjuntos
 
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?
Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?
 
Apostila8
Apostila8Apostila8
Apostila8
 
Texto - A luz no desenvolvimento dos seres vivos
Texto -  A luz no desenvolvimento dos seres vivosTexto -  A luz no desenvolvimento dos seres vivos
Texto - A luz no desenvolvimento dos seres vivos
 
Quimica 001 classif periodica
Quimica  001 classif periodicaQuimica  001 classif periodica
Quimica 001 classif periodica
 
Matemática no ensino médio (livro de bolso)
Matemática no ensino médio (livro de bolso)Matemática no ensino médio (livro de bolso)
Matemática no ensino médio (livro de bolso)
 
Expensquim vol4
Expensquim vol4Expensquim vol4
Expensquim vol4
 
Quimica 002 cinetica quimica
Quimica  002 cinetica quimicaQuimica  002 cinetica quimica
Quimica 002 cinetica quimica
 
Quimica 003 quimica organica
Quimica  003 quimica organicaQuimica  003 quimica organica
Quimica 003 quimica organica
 
Quimica 002 radioatividade
Quimica  002 radioatividadeQuimica  002 radioatividade
Quimica 002 radioatividade
 
Quimica 002 estequiometria
Quimica  002 estequiometriaQuimica  002 estequiometria
Quimica 002 estequiometria
 
Quimica 003 funcoes oxigenadas
Quimica  003 funcoes oxigenadasQuimica  003 funcoes oxigenadas
Quimica 003 funcoes oxigenadas
 
Quimica 001 funcoes inorganicas
Quimica  001 funcoes inorganicasQuimica  001 funcoes inorganicas
Quimica 001 funcoes inorganicas
 
Expensqui vol5
Expensqui vol5Expensqui vol5
Expensqui vol5
 
Apostila matematica 2011
Apostila matematica 2011Apostila matematica 2011
Apostila matematica 2011
 
Quimica 002 termoquimica
Quimica  002 termoquimicaQuimica  002 termoquimica
Quimica 002 termoquimica
 
Quimica 001 modelos atomicos
Quimica  001 modelos atomicosQuimica  001 modelos atomicos
Quimica 001 modelos atomicos
 
Apostila 001 conjuntos operações
Apostila  001 conjuntos operaçõesApostila  001 conjuntos operações
Apostila 001 conjuntos operações
 

Semelhante a Fogos de artifício: reações químicas produzem cores e sons

Teste chama espectroscopia
Teste chama espectroscopiaTeste chama espectroscopia
Teste chama espectroscopiaTuany Mariah
 
Lista 1-modelos atomicos
Lista 1-modelos atomicosLista 1-modelos atomicos
Lista 1-modelos atomicosLuciano Alves
 
Exercícios de revisão para avaliação suplementar
Exercícios de revisão para avaliação suplementarExercícios de revisão para avaliação suplementar
Exercícios de revisão para avaliação suplementarClaudia Cinara Braga
 
Lista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela Periódica
Lista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela PeriódicaLista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela Periódica
Lista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela PeriódicaHebertty Dantas
 
582459657.estrutura atomica(pafor)
582459657.estrutura atomica(pafor)582459657.estrutura atomica(pafor)
582459657.estrutura atomica(pafor)Ricardo França
 
Aula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptx
Aula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptxAula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptx
Aula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptxLucianeTomzRodrigues
 
Modelos atomicos.ppt
Modelos atomicos.pptModelos atomicos.ppt
Modelos atomicos.pptKauaneLass
 

Semelhante a Fogos de artifício: reações químicas produzem cores e sons (20)

Luminescência 2013
Luminescência 2013Luminescência 2013
Luminescência 2013
 
Teste chama espectroscopia
Teste chama espectroscopiaTeste chama espectroscopia
Teste chama espectroscopia
 
Lista 1-modelos atomicos
Lista 1-modelos atomicosLista 1-modelos atomicos
Lista 1-modelos atomicos
 
Exercícios de revisão para avaliação suplementar
Exercícios de revisão para avaliação suplementarExercícios de revisão para avaliação suplementar
Exercícios de revisão para avaliação suplementar
 
GABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTAR
GABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTARGABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTAR
GABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTAR
 
GABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTAR
GABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTARGABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTAR
GABARITO EXERCÍCIOS SUPLEMENTAR
 
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabarito
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabaritoExercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabarito
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabarito
 
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabarito
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabaritoExercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabarito
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar gabarito
 
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar
ExercciosderevisoparaavaliaosuplementarExercciosderevisoparaavaliaosuplementar
Exercciosderevisoparaavaliaosuplementar
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 
QUESTÕES DO ENEM.pdf
QUESTÕES DO ENEM.pdfQUESTÕES DO ENEM.pdf
QUESTÕES DO ENEM.pdf
 
Luminescência 2014 sintético
Luminescência 2014 sintéticoLuminescência 2014 sintético
Luminescência 2014 sintético
 
Lista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela Periódica
Lista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela PeriódicaLista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela Periódica
Lista de Exercícios: Distribuição Eletrônica e Tabela Periódica
 
Física revolução industrial
Física revolução industrialFísica revolução industrial
Física revolução industrial
 
Atomistica 2016
Atomistica 2016Atomistica 2016
Atomistica 2016
 
582459657.estrutura atomica(pafor)
582459657.estrutura atomica(pafor)582459657.estrutura atomica(pafor)
582459657.estrutura atomica(pafor)
 
Aula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptx
Aula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptxAula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptx
Aula_Átomo e modelos atômicos_Final.pptx
 
Lista 5 2014
Lista 5   2014Lista 5   2014
Lista 5 2014
 
Modelos atomicos.ppt
Modelos atomicos.pptModelos atomicos.ppt
Modelos atomicos.ppt
 
aula 01
aula 01aula 01
aula 01
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 

Fogos de artifício: reações químicas produzem cores e sons

  • 1. ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 1 ESPETÁCULOS DE SONS E LUZ NOS CÉUS Os fogos de artifício foram levados pelos árabes para a Europa, e as festividades pirotécnicas de caráter cívico ou religioso surgiram na Itália, na cidade de Florença, no final do século 14. Os espetáculos produzidos atualmente por fogos de artifício atraem e seduzem espectadores de todas as idades e crenças. No entanto, o espectro de cores nem sempre foi tão amplo assim. Nos primórdios, as cores desses artefatos estavam limitadas ao dourado e prateado, por ser a mistura dos componentes restrita a apenas pólvora, o carvão (carbono vegetal) e limalha de ferro. Vale ressaltar que as imagens e os sons de cada explosão são resultados de diversas reações químicas. MUDANÇA DE ORBITAL Para que se entenda como os fogos de artifício colorem o céu e o barulho que provocam, é preciso se entender o que são átomos. Os átomos são formados por núcleos – que contém os prótons e os nêutrons – e por elétrons. Como o nome sugere, os núcleos ocupam uma região muito pequena e condensada – cerca de 99% da massa atômica está aí concentrados. Para exemplificar o tamanho reduzido do núcleo, basta fazer o seguinte exercício de imaginação. Se o tamanho dele for aumentado até atingir o de uma cabeça de alfinete ou mesmo de um palito de fósforo, o átomo terá, então, o tamanho aproximado do anel do estádio de futebol do Maracanã. O universo de cores de fogos de artifício ganhou não só novos matizes com a descoberta, em 1786, do clorato de potássio, pelo químico francês Claude Louis Berthollet (1748-1822), mas também com grande luminosidade e brilho com a disponibilidade dos elementos químicos magnésio (1865) e alumínio (1894). Inventados pelos chineses antes da era cristã, os fogos de artifício terrestre deram lugar aos fogos aéreos só a partir do século passado. Além da variedade de forma, a multiplicidade de cores torna a queima de fogos de artifício um grande espetáculo. Quem os vê a distância não imagina as reações químicas que estão por trás das impressionantes apresentações pirotécnicas que maravilham, por exemplo, todos os anos, os milhões de pessoas que vão assistir à festa de Ano Novo. Mas o que realmente faz com que ocorra essa variedade de cores no céu?
  • 2. ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 2 BARULHO E LUZ Por trás desse espetáculo a química, está os processos de perda de elétrons (oxidação) e fornecimento de energia para essas partículas subatômicas (excitação eletrônica). O primeiro processo é responsável pelo barulho produzido pelo aquecimento das substâncias químicas; o segundo, pela emissão de luz. Os elétrons estão dispostos em regiões chamadas orbitais. Os orbitais ocupam regiões de diferentes energias, e o processo do aparecimento da cor está relacionado às transições dos elétrons de um orbital para outro. Isso ocorre quando os elétrons absorvem energia e passam para níveis de maior energia. Para dissipar a energia absorvida e voltarem ao nível de origem, os elétrons emitem luz. Cada elemento químico emite luz com cores distintas e bem características – as cores emitidas por um elemento funcionam como um tipo de carteira de identidade dele. DEPENDE DO ELEMENTO O leitor talvez já tenha notado na cozinha que, quando cai uma pequena quantidade de sal na chama do fogão, a luz emitida é de um amarelo forte. As diferentes cores que vemos nos fogos de artifício dependerão das características químicas dos elementos que são usados para preparar esses artefatos. Por sua vez, o barulho produzido é gerado pela onda de choque criada pelo deslocamento do ar, devido às reações de oxidação.
  • 3. ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 3 MAIS ECOLÓGICOS Entretanto, há o lado ruim dos fogos de artifício. Eles poluem o meio ambiente. Por isso, estudos vêm sendo feitos pelos químicos para diminuir a agressão ambiental que eles causam. Exemplo dessa adaptação aos novos tempos são os sais inorgânicos, que vêm sendo substituídos por substâncias orgânicas cujas moléculas formam “anéis” em que estão ligados vários átomos de nitrogênio (polinitrogenados); por isso, no processo de explosão, liberam gás nitrogênio, causando, assim, grande deslocamento de ar, mas sem lançar produtos poluentes – vale lembrar que o nitrogênio é um dos elementos que formam o ar. Para finalizar, um alerta: é importante lembrar que somente pessoas qualificadas e habilitadas podem produzir essas maravilhas, que nos encantam em diversos festejos cívicos e religiosos. 1. Desenhe o modelo atômico que explica os fenômenos ocorridos nos fogos de artifícios. Em seguida caracterize as partículas subatômicas, em relação: a carga, localização no átomo e tamanho. 2. Fogos de artifício utilizam sais de diferentes íons metálicos misturados com um material explosivo. Quando incendiados, emitem diferentes colorações. Por exemplo: sais de sódio emitem cor amarela, de bário, cor verde, e de cobre, cor azul. Essas cores são produzidas quando os elétrons excitados dos íons metálicos retornam para níveis de menor energia. O modelo atômico mais adequado para explicar esse fenômeno é o modelo de: a) Rutherford b) Bohr c) Thomson d) Dalton e) Millikan 3. O sulfeto de Zinco (ZnS) tem a propriedade denominada de fosforescência, capaz de emitir um brilho amarelo-esverdeado depois de exposto à luz. Análise as afirmativas a seguir, todas relativas ao ZnS, e indique a opção correta. a) Salto de núcleos provoca fosforescência b) Salto de nêutrons provoca fosforescência c) Salto de elétrons provoca fosforescência d) Elétrons que absorvem fótons aproximam-se do núcleo. e) Ao pagar a luz, os elétrons adquirem maior conteúdo energético.
  • 4. ATIVIDADE COMPLEMENTAR Página 4 4. A luminescência (excitação eletrônica) é usada na produção de fogos de artifício, em que as cores brilhantes são produzidas pela queima de diferentes elementos químicos. 1. Laranja ( ) sais de cálcio 2. Amarelo ( ) sódio 3. Prata ( ) pó de titânio, de alumínio ou magnésio. 4. Dourado ( ) metal de ferro 5. Dourado ( ) metal de cobre 6. Roxo ( ) mistura de Estrôncio e Cobre 5. Na produção de fogos de artifício, diferentes metais são misturados à pólvora para que os fogos, quando detonados, produzam cores variadas. Por exemplo, o sódio, o estrôncio e o cobre produzem, respectivamente, as cores amarela, vermelha e azul. Se a localização dos elétrons num determinado nível depende da sua quantidade de energia, é INCORRETO afirma que: a) Quando a pólvora explode, a energia produzida excita os elétrons dos átomos desses metais, fazendo-os passar de níveis de menor energia para níveis de maior energia. b) Quando o elétron retorna para o esta fundamental, ele cede energia anteriormente recebida em forma de luz. c) A luminosidade colorida nos fogos de artifício não depende do salto de elétrons de um nível para outro. d) No laboratório, o estrôncio poderia ser identificado pela coloração vermelha quando este recebe o calor de uma chama. 6. A fabricação de fogos de artifício requer um controle rigoroso das variações do processo como, por exemplo, a proporção dos componentes químicos utilizados e a temperatura de explosão. A temperatura necessária para acionar os fogos de artifício de médio e grande porte é de cerca de 3.600 o C. É a geração desse calor que é responsável pela produção de ondas luminosas, pois provoca a emissão atômica, ou seja, a emissão de luz que ocorre quando o elétron sofre uma transição de um nível mais energético para outro de menor energia. Considerando este assunto, responda aos itens abaixo: a) A qual modelo atômico esse fenômeno de emissão de luz está ligado? _________________________________________ _________________________________________ ______________________________________ b) Explique esse fenômeno de emissão de luz em termos de elétrons e níveis de energia (deixe claro em sua resposta, o motivo pelo qual átomos de elementos diferentes emitem luz de cor diferente). _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ ______________________________________