SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Eletrônica I
     Gustavo Fabro de Azevedo
gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
                                      1
Constituição da Matéria
         A matéria pode ser encontrada no estado
  sólido, liquido ou gasoso é constituída por moléculas
  e estas podem ainda ser subdivididas em partículas
  menores que são os átomos.
  Exemplo:
                              2 átomos de
      1 molécula de
                              hidrogénio               1 átomo de oxigénio
      água


           H2O        ⇒             H2           +              O


19/02/13                  gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                2
O que é um ÁTOMO? ...
                                             NÍVEIS DE
                                             ENERGIA                    ELÉTRONS
                                                               NÚCLEO

      Segundo o Modelo
atômico de Bohr, o átomo
 é um elemento químico
que compõem a molécula
            formado por...
 19/02/13                                                                      3
                         gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Quais as partículas que compõem o átomo?

                                                           Elétrons...

                                                           Prótons...

                                                           Nêutrons...
19/02/13      gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                         4
Estrutura do Átomo
                                             O átomo é basicamente
                                      formado por três tipos de partículas
                                      elementares: elétrons, prótons e
                                      nêutrons.
                                              Os prótons e os nêutrons
           Órbita electrónica         estão no núcleo do átomo e os
                                      elétrons giram em órbitas eletrônicas
                                      em volta do núcleo do átomo.
                                              O número de elétrons,
                                      prótons e nêutrons é diferente para
                                      cada tipo de elemento.
19/02/13              gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                     5
Carga Elétrica das Partículas
                          A carga elétrica do elétron
                   é igual à carga do próton, porém
                   de sinal contrário: o elétron
                   possui carga negativa (-) e o
                   próton carga elétrica positiva (+).


                           O nêutron não possui
                   carga elétrica, isto é, a sua carga
                   é nula.
                                                         6
        gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Órbitas Eletrônicas



        Num átomo, os elétrons que giram em volta do núcleo distribuem-se
em várias órbitas ou camadas electrónicas num total máximo de sete (K, L,
M, N, O, P, Q).
        Quanto maior a energia do elétron, maior é o raio de sua órbita.
Assim, um elétron da órbita Q tem mais energia que um elétron da órbita P.
        O mesmo ocorre com os prótons, aqueles que possuem maior
energia estão situados nas órbitas mais externas.
                                                                             7
                          gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
As condições de estabilidade dos elétrons em
determinadas órbitas fazem com que em cada uma delas seja
possível um número máximo de elétrons como mostrado
abaixo.




      K=2 L=8 M=18 N=32 O=32 P=18 Q=2
        Número máximo de elétrons por camada.
                                                            8
                    gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Segundo o Modelo Atômico de Bohr...
     Os elétrons giram em
      
     órbitas ou níveis bem
     definidos, conhecidos
        como camadas
   K L M N O P Q
    cada camada terá um
       número máximo de
 K    L   M elétrons:
               N   O   P   Q
  2         8   18   32   32       18          8

 19/02/13                      gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   9
Ionização
O átomo altera as suas
 características elétricas
 por meio da ionização:
  perdendo elétrons, o
átomo torna-se um íon
   positivo ou cátion;
   ganhando elétrons
    torna-se um íon
   negativo ou ânion.
19/02/13            gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   10
Íons positivos e Íons negativos
        Um átomo quando eletricamente neutro poderá ganhar (receber) ou
perder (ceder) elétrons.

       Quando ele ganha um ou mais elétrons, dizemos que se transforma
num íon negativo.

        Quando um átomo perde um ou mais elétrons, dizemos que ele se
transforma num íon positivo.
Exemplo: Se o átomo de sódio (Na) ceder um elétron ao átomo de cloro (Cl)
passamos a ter um íon positivo de sódio e um íon negativo de cloro.
              íon negativo                                   íon positivo
              de cloro
                             Cl-                       N+
                                                        a
                                                             de sódio


                                                                            11
                               gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Elétrons de Valência
                 A última órbita de um átomo ou camada mais afastada do
núcleo define a sua valência, ou seja, a quantidade de elétrons desta órbita
que pode se libertar do átomo através do bombardeio de energia externa
(calor, luz ou outro tipo de radiação) ou se ligar a outro átomo através de
ligações covalentes.
       Os elétrons dessa camada são chamados de elétrons de
valência.
         Ligações Covalentes: compartilhamento dos elétrons da última
órbita com os da última órbita de outro átomo.
        Num átomo, o número máximo de elétrons de valência é de
oito.
                                                                           12
                          gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Os elétrons da banda de valência são os que têm mais
facilidade de sair do átomo.

       Isso ocorre porque eles têm uma energia maior e também estão a
uma distância maior em relação ao núcleo do átomo, a força de atração é
menor.

       São estes elétrons livres que, sob a ação de um capo elétrico
formam a corrente elétrica.

       Quando um átomo tem oito elétrons de valência diz-se que o
átomo tem estabilidade química ou molecular.


                                                                          13
                         gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
No campo da eletrônica, dentre os diversos materiais
usados, encontramos os SEMICONDUTORES, que possuem
características intermediárias entre os condutores e os isolantes.
        Os materiais semicondutores mais utilizados são o SILICIO
(Si) e o GERMÂNIO (Ge) que na sua forma pura (intrínseca)
apresentam uma estrutura cristalina, tendo quatro elétrons na
camada de valência, sendo por isso considerados
TETRAVALENTES.




19/02/13                gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br      14
Bandas de Energia
        O fato das órbitas estarem a distâncias bem-definidas em
relação ao núcleo do átomo, faz com que entre uma órbita e outra exista
uma região onde não é possível existir elétrons, denominada banda
proibida.
        O tamanho dessa banda proibida na última camada de elétrons
define o comportamento elétrico do material.
            Energia




                                                                      15
                         gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Num material isolante é necessário aplicar muita energia
(por exemplo, muita tensão elétrica) para passar os elétrons da
banda de valência para a banda de condução já que a banda
proibida é muito larga.

       Pelo contrário, num material condutor a passagem dos
elétrons da banda de valência para a banda de condução faz-se
facilmente já que não existe banda proibida.

       Os materiais semicondutores estão numa situação
intermédia entre os materiais isoladores e condutores.


                                                                  16
                     gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Surgimento da Lacuna ou Buraco

    Quando um elétron se
    torna livre, ao romper
    uma ligação covalente,
    cria-se um buraco ou
                                         Surgimento da lacuna ou
    uma lacuna.                         Buraco, no espaço de onde
                                          um elétrons se libertou



19/02/13             gustavozazevedo@pelotas.ifsul.edu.br           17
Formação de uma carga positiva aparente
           (lacuna, buraco)




19/02/13      gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   18
Formação de uma carga positiva
       aparente (lacuna, buraco)
       Quando um elétron abandona uma ligação covalente,
         fica faltando nesse lugar uma carga elétrica negativa,
        constituindo-se uma lacuna, que pode ser considerada
           uma partícula autônoma, carregada positivamente.

          A lacuna é uma partícula fictícia, de propriedades
           análogas às do elétron, mas de carga positiva (+).


19/02/13                   gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br    19
Movimento “dirigido” de um elétron
  livre sob a ação de um campo
              elétrico.
                               Com o cristal sujeito a ação de
                                 um campo elétrico, os elétrons
                                livres se deslocarão em sentido
                                oposto, criando uma orientação
                               predominante, o que significa um
                               “transporte” de cargas elétricas e
                                com isso uma corrente elétrica.


19/02/13    gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                 20
Condutores x Isolantes
   Os materiais condutores são
     formados por átomos cujos
    elétrons da órbita de valência
    estão fracamente ligados ao
        núcleo, de modo que a
      temperatura ambiente tem
        energia suficiente para
         arrancá-los da órbita,
          tornando-os livres.

    19/02/13              gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   21
Condutores
         Os átomos com 1, 2 ou 3 elétrons de valência têm uma certa
facilidade em cedê-los já que a sua camada de valência está muito
incompleta (para estar completa deveria ter 8 elétrons de valência).

        Por exemplo, um átomo de cobre tem um elétron de valência o
que faz com que ele ceda com muita facilidade esse elétron (elétron
livre).
Número atómico do cobre = 29 (número total de elétrons no átomo)

      K=2     2n2 = 2x12 = 2
      L=8     2n2 = 2x22 = 8
      M=18    2n2 = 2x32 = 18
      N=1                                                              22
                        gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Isolantes
       Os átomos que têm entre 5 e 8 elétrons de valência não
cedem facilmente elétrons já que a sua camada de valência está
quase completa (para estar completa deveria ter 8 elétrons de
valência).

       O vidro, a mica, a borracha estão neste caso.

       Estes materiais não são condutores da corrente elétrica
porque não têm elétrons livres sendo necessário aplicar-lhes uma
grande energia para passar os elétrons de banda de valência para a
banda de condução.
                                                                 23
                       gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Semicondutores
       Existem vários tipos de semicondutores. Os mais comuns
são o silício (Si) e o germânio (Ge).
                                         Número atómico do Germânio:
                                         32
                                         K=2, L=8, M=18 e N=4.
                                         Número atómico do Silício: 14
                                         K=2, L=8 e M=4.
       Os átomos com 4 elétrons de valência geralmente não ganham nem
perdem elétrons, é o que acontece com os materiais semicondutores,
Germânio (Ge) e Silício (Si).
                                                                         24
                        gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
Representação plana das ligações do Si

Os materiais como Si, Ge, Arseneto de Gálio (GaAs) e fosfeto de índio
(InP) são chamados de semicondutores intrínsecos ou puros pois
encontram-se em seu estado natural.
                                                                        25
                        gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
A Partir do SEMICONDUTOR INTRÍNSECO, podemos
formar os SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS,
adicionando impurezas, ou seja outros materiais, por um
processo conhecido como dopagem.




 19/02/13           gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   26
Dopagem
 Altera a resistividade do material;


 Substituição de um átomo de Silício por átomos de impurezas
    dopantes;

 Átomos chamados trivalentes ou aceitadores são usados para
    criar camadas com predominância de buracos, ou tipo P.

 Átomos chamados pentavalentes ou doadores são sados para
    criar camadas com predominância de elétrons, ou tipo N.

19/02/13                 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br    27
“Impurezas” para dopagem
     Exemplos de impurezas para
          dopagem no silício:
                   Tipo P:
       Boro (B), Alumínio (Al) e Gálio
                    (Ga).
                   Tipo N:

        Fósforo (P), Arsênio (As) e

    19/02/13
               Antimônio (Sb).
                           gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   28
Oscilações térmicas da estrutura
cristalina intrínseca do Si ou Ge a T >
                  0º K  Como conseqüência do
                                              acréscimo de temperatura
                                                 (energia térmica), os
                                                 átomos e os elétrons
                                               vibram em torno de suas
                                                 posições de repouso,
                                             provocando a liberação dos
                                              elétrons de suas ligações
                                             covalentes surgindo assim
                                                  os - elétrons livres
 19/02/13       gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                  29
Surgimento da Lacuna ou
                 Buraco

     Quando um elétron se
      torna livre, ao romper
      uma ligação covalente,
      cria-se um buraco ou
      uma lacuna.            Surgimento da lacuna ou
                                  Buraco, no espaço de onde
                                   um elétrons se libertou
    19/02/13               gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   30
Formação do Cristal de Silício
             tipo “N”.
                                           Com o acréscimo de um
                                             elemento do grupo V da
                                                  Tabela Periódica
                                           (pentavalente - 5 elétrons
                                           na camada de valência, ou
                                             doador), na estrutura do
                                            Silício intrínseco vamos ter
                                            elétrons livres em excesso
                                          (carga negativa) formando-se
                                               o silício tipo “N” ou de
                                                    dopagem “N”.
19/02/13      gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                      31
Semicondutores tipo N
                     Silício tipo N
Elétron
 livre

                                                          Silício


                                                         elétron
  Íon
positivo

                                                         Dopante
                                                       pentavalente
19/02/13         gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                  32
Formação do Cristal de Silício tipo
              “P”.
                        Com o acréscimo de um elemento do
                                    grupo III da Tabela
                           Periódica(trivalente- 3 elétrons na
                         camada de valência, ou receptor), na
                         estrutura do Silício intrínseco vamos
                          ter a falta de elétrons livres em uma
                                          ligação,

                            Originando-se uma lacuna ou
                          buraco (carga positiva) formando-se
                          o silício tipo “P”, ou de dopagem “P.”
19/02/13     gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br               33
Semicondutores tipo P
                    Silício tipo P

 Buraco
  livre                                                 Silício


                                                       elétron
  Íon
negativo

                                                        Dopante
                                                       trivalente
19/02/13         gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                34
Condução no material
  semicondutor tipo “P” ou “N”.
                                             Quando aplicamos
                                             uma tensão através
                                             de um semicondutor,
                                             tipo P ou N ocorre
                                             uma condução pelo
                                             movimento de
                                             elétrons e lacunas.
19/02/13    gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                35
Condução de Elétrons e Lacunas no
 material semicondutor tipo “P” ou “N”.




19/02/13      gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   36
Condução no material
               semicondutor tipo “P” ou “N”.

      Os elétrons (cargas
       negativas) são
       atraídos pela tensão
       positiva e repelidos
       pela tensão negativa.



    19/02/13            gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   37
Condução no material
       semicondutor tipo “P” ou “N”.

                                            As lacunas (cargas
                                             positivas) se
                                             movimentam no
                                             sentido oposto ao dos
                                             elétrons.



19/02/13         gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br                 38
Condução no material
    semicondutor tipo “P” ou “N”.

   As lacunas são atraídas
    pela tensão negativa e
    repelidos pela tensão
    positiva.




    19/02/13          gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br   39

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Primeira lei de ohm
Primeira lei de ohmPrimeira lei de ohm
Primeira lei de ohm
 
A resistência elétrica
A resistência elétricaA resistência elétrica
A resistência elétrica
 
Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
9º aula
9º aula9º aula
9º aula
 
Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010Estrutura Atomica Coc 2010
Estrutura Atomica Coc 2010
 
Tabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º anoTabela Periódica - 9º ano
Tabela Periódica - 9º ano
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódica
 
Cicuito elétrico
Cicuito elétricoCicuito elétrico
Cicuito elétrico
 
Atomística
AtomísticaAtomística
Atomística
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
Massa atômica e massa molecular
Massa atômica e massa molecularMassa atômica e massa molecular
Massa atômica e massa molecular
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Modelos atomicos 9ano
Modelos atomicos 9anoModelos atomicos 9ano
Modelos atomicos 9ano
 
Forças intermoleculares
Forças intermoleculares Forças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 
Evolução dos modelos atômicos
Evolução dos modelos atômicosEvolução dos modelos atômicos
Evolução dos modelos atômicos
 
2. a constituição da matéria átomo
2. a constituição da matéria   átomo2. a constituição da matéria   átomo
2. a constituição da matéria átomo
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 

Destaque (20)

Constituição básica da matéria
Constituição básica da matériaConstituição básica da matéria
Constituição básica da matéria
 
Estados físicos da matéria
Estados físicos da matériaEstados físicos da matéria
Estados físicos da matéria
 
ÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculasÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculas
 
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
 
Química 9º ano
Química 9º anoQuímica 9º ano
Química 9º ano
 
Semicondutores
SemicondutoresSemicondutores
Semicondutores
 
Semicondutores
SemicondutoresSemicondutores
Semicondutores
 
Átomos e Moléculas
Átomos e MoléculasÁtomos e Moléculas
Átomos e Moléculas
 
O átomo
O átomoO átomo
O átomo
 
Os Estados Físicos Da MatéRia
Os Estados Físicos Da MatéRiaOs Estados Físicos Da MatéRia
Os Estados Físicos Da MatéRia
 
Dispositivos semicondutores
Dispositivos semicondutoresDispositivos semicondutores
Dispositivos semicondutores
 
A estrutura do átomo
A estrutura do átomoA estrutura do átomo
A estrutura do átomo
 
Estados Físicos da matéria
Estados Físicos da matériaEstados Físicos da matéria
Estados Físicos da matéria
 
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃOATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
ATOMÍSTICA-INTRODUÇÃO
 
Evolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicosEvolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicos
 
Aulas 1 e 2 - Modelos Atômicos
Aulas 1 e 2 - Modelos AtômicosAulas 1 e 2 - Modelos Atômicos
Aulas 1 e 2 - Modelos Atômicos
 
Modelos Atomicos
Modelos AtomicosModelos Atomicos
Modelos Atomicos
 
Slides evolução do modelo atômico
Slides  evolução do modelo atômicoSlides  evolução do modelo atômico
Slides evolução do modelo atômico
 
Tecnologia dos Materiais: Alvenarias
Tecnologia dos Materiais: AlvenariasTecnologia dos Materiais: Alvenarias
Tecnologia dos Materiais: Alvenarias
 
Iniciação a projetos
Iniciação a projetosIniciação a projetos
Iniciação a projetos
 

Semelhante a Constituição atómica da matéria

Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptxExcel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptxWagnerSantiago2
 
Constituição atómica da matéria
Constituição atómica da matériaConstituição atómica da matéria
Constituição atómica da matériadesportistaluis
 
Constituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaConstituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaPaulo Paulo.Lanter
 
Constituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaConstituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaMiguel Casimiro
 
Aula 1 – Propriedades dos Materiais .pdf
Aula 1 – Propriedades dos Materiais .pdfAula 1 – Propriedades dos Materiais .pdf
Aula 1 – Propriedades dos Materiais .pdfrafaelprado157065
 
Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1erickfurtado
 
Fundamentos eletroeletronica
Fundamentos eletroeletronicaFundamentos eletroeletronica
Fundamentos eletroeletronicaluizmavinier
 
Cap 8 eletricidade básica
Cap 8 eletricidade básicaCap 8 eletricidade básica
Cap 8 eletricidade básicaPriscilla Sky
 
08a eletricidade básica
08a   eletricidade básica08a   eletricidade básica
08a eletricidade básicaRicardo Pampu
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosCarlos Henrique Souza
 
Apostila fisica3
Apostila fisica3Apostila fisica3
Apostila fisica3resolvidos
 
Eletricidade básica mesquita
Eletricidade básica mesquitaEletricidade básica mesquita
Eletricidade básica mesquitarlaabs
 
Eletrônica linear parte 1
Eletrônica linear   parte 1Eletrônica linear   parte 1
Eletrônica linear parte 1Carlos Lima
 
Estrutura atômica.pptx
Estrutura atômica.pptxEstrutura atômica.pptx
Estrutura atômica.pptxMaykonSilva38
 

Semelhante a Constituição atómica da matéria (20)

Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptxExcel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
 
Constituição atómica da matéria
Constituição atómica da matériaConstituição atómica da matéria
Constituição atómica da matéria
 
Apostila diodos nova
Apostila diodos  novaApostila diodos  nova
Apostila diodos nova
 
Constituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaConstituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materia
 
Constituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaConstituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materia
 
Aula 1 – Propriedades dos Materiais .pdf
Aula 1 – Propriedades dos Materiais .pdfAula 1 – Propriedades dos Materiais .pdf
Aula 1 – Propriedades dos Materiais .pdf
 
Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1
 
Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1Apostila eletricidade vol 1
Apostila eletricidade vol 1
 
Fundamentos eletroeletronica
Fundamentos eletroeletronicaFundamentos eletroeletronica
Fundamentos eletroeletronica
 
Cap 8 eletricidade básica
Cap 8 eletricidade básicaCap 8 eletricidade básica
Cap 8 eletricidade básica
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
08a eletricidade básica
08a   eletricidade básica08a   eletricidade básica
08a eletricidade básica
 
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicosPropriedades físicas dos compostos orgânicos
Propriedades físicas dos compostos orgânicos
 
Estruturas fundamentais
Estruturas fundamentaisEstruturas fundamentais
Estruturas fundamentais
 
Eletricidade automotiva
Eletricidade automotivaEletricidade automotiva
Eletricidade automotiva
 
2012 cap01 estrutura e ligação
2012 cap01  estrutura e ligação2012 cap01  estrutura e ligação
2012 cap01 estrutura e ligação
 
Apostila fisica3
Apostila fisica3Apostila fisica3
Apostila fisica3
 
Eletricidade básica mesquita
Eletricidade básica mesquitaEletricidade básica mesquita
Eletricidade básica mesquita
 
Eletrônica linear parte 1
Eletrônica linear   parte 1Eletrônica linear   parte 1
Eletrônica linear parte 1
 
Estrutura atômica.pptx
Estrutura atômica.pptxEstrutura atômica.pptx
Estrutura atômica.pptx
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 

Constituição atómica da matéria

  • 1. Eletrônica I Gustavo Fabro de Azevedo gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 1
  • 2. Constituição da Matéria A matéria pode ser encontrada no estado sólido, liquido ou gasoso é constituída por moléculas e estas podem ainda ser subdivididas em partículas menores que são os átomos. Exemplo: 2 átomos de 1 molécula de hidrogénio 1 átomo de oxigénio água H2O ⇒ H2 + O 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 2
  • 3. O que é um ÁTOMO? ... NÍVEIS DE ENERGIA ELÉTRONS NÚCLEO Segundo o Modelo atômico de Bohr, o átomo é um elemento químico que compõem a molécula formado por... 19/02/13 3 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 4. Quais as partículas que compõem o átomo?  Elétrons...  Prótons...  Nêutrons... 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 4
  • 5. Estrutura do Átomo O átomo é basicamente formado por três tipos de partículas elementares: elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e os nêutrons Órbita electrónica estão no núcleo do átomo e os elétrons giram em órbitas eletrônicas em volta do núcleo do átomo. O número de elétrons, prótons e nêutrons é diferente para cada tipo de elemento. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 5
  • 6. Carga Elétrica das Partículas A carga elétrica do elétron é igual à carga do próton, porém de sinal contrário: o elétron possui carga negativa (-) e o próton carga elétrica positiva (+). O nêutron não possui carga elétrica, isto é, a sua carga é nula. 6 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 7. Órbitas Eletrônicas Num átomo, os elétrons que giram em volta do núcleo distribuem-se em várias órbitas ou camadas electrónicas num total máximo de sete (K, L, M, N, O, P, Q). Quanto maior a energia do elétron, maior é o raio de sua órbita. Assim, um elétron da órbita Q tem mais energia que um elétron da órbita P. O mesmo ocorre com os prótons, aqueles que possuem maior energia estão situados nas órbitas mais externas. 7 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 8. As condições de estabilidade dos elétrons em determinadas órbitas fazem com que em cada uma delas seja possível um número máximo de elétrons como mostrado abaixo. K=2 L=8 M=18 N=32 O=32 P=18 Q=2 Número máximo de elétrons por camada. 8 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 9. Segundo o Modelo Atômico de Bohr... Os elétrons giram em  órbitas ou níveis bem definidos, conhecidos como camadas K L M N O P Q  cada camada terá um número máximo de K L M elétrons: N O P Q 2 8 18 32 32 18 8 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 9
  • 10. Ionização O átomo altera as suas características elétricas por meio da ionização: perdendo elétrons, o átomo torna-se um íon positivo ou cátion; ganhando elétrons torna-se um íon negativo ou ânion. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 10
  • 11. Íons positivos e Íons negativos Um átomo quando eletricamente neutro poderá ganhar (receber) ou perder (ceder) elétrons. Quando ele ganha um ou mais elétrons, dizemos que se transforma num íon negativo. Quando um átomo perde um ou mais elétrons, dizemos que ele se transforma num íon positivo. Exemplo: Se o átomo de sódio (Na) ceder um elétron ao átomo de cloro (Cl) passamos a ter um íon positivo de sódio e um íon negativo de cloro. íon negativo íon positivo de cloro Cl- N+ a de sódio 11 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 12. Elétrons de Valência A última órbita de um átomo ou camada mais afastada do núcleo define a sua valência, ou seja, a quantidade de elétrons desta órbita que pode se libertar do átomo através do bombardeio de energia externa (calor, luz ou outro tipo de radiação) ou se ligar a outro átomo através de ligações covalentes. Os elétrons dessa camada são chamados de elétrons de valência. Ligações Covalentes: compartilhamento dos elétrons da última órbita com os da última órbita de outro átomo. Num átomo, o número máximo de elétrons de valência é de oito. 12 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 13. Os elétrons da banda de valência são os que têm mais facilidade de sair do átomo. Isso ocorre porque eles têm uma energia maior e também estão a uma distância maior em relação ao núcleo do átomo, a força de atração é menor. São estes elétrons livres que, sob a ação de um capo elétrico formam a corrente elétrica. Quando um átomo tem oito elétrons de valência diz-se que o átomo tem estabilidade química ou molecular. 13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 14. No campo da eletrônica, dentre os diversos materiais usados, encontramos os SEMICONDUTORES, que possuem características intermediárias entre os condutores e os isolantes. Os materiais semicondutores mais utilizados são o SILICIO (Si) e o GERMÂNIO (Ge) que na sua forma pura (intrínseca) apresentam uma estrutura cristalina, tendo quatro elétrons na camada de valência, sendo por isso considerados TETRAVALENTES. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 14
  • 15. Bandas de Energia O fato das órbitas estarem a distâncias bem-definidas em relação ao núcleo do átomo, faz com que entre uma órbita e outra exista uma região onde não é possível existir elétrons, denominada banda proibida. O tamanho dessa banda proibida na última camada de elétrons define o comportamento elétrico do material. Energia 15 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 16. Num material isolante é necessário aplicar muita energia (por exemplo, muita tensão elétrica) para passar os elétrons da banda de valência para a banda de condução já que a banda proibida é muito larga. Pelo contrário, num material condutor a passagem dos elétrons da banda de valência para a banda de condução faz-se facilmente já que não existe banda proibida. Os materiais semicondutores estão numa situação intermédia entre os materiais isoladores e condutores. 16 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 17. Surgimento da Lacuna ou Buraco Quando um elétron se torna livre, ao romper uma ligação covalente, cria-se um buraco ou Surgimento da lacuna ou uma lacuna. Buraco, no espaço de onde um elétrons se libertou 19/02/13 gustavozazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 17
  • 18. Formação de uma carga positiva aparente (lacuna, buraco) 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 18
  • 19. Formação de uma carga positiva aparente (lacuna, buraco)  Quando um elétron abandona uma ligação covalente, fica faltando nesse lugar uma carga elétrica negativa, constituindo-se uma lacuna, que pode ser considerada uma partícula autônoma, carregada positivamente.  A lacuna é uma partícula fictícia, de propriedades análogas às do elétron, mas de carga positiva (+). 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 19
  • 20. Movimento “dirigido” de um elétron livre sob a ação de um campo elétrico.   Com o cristal sujeito a ação de um campo elétrico, os elétrons livres se deslocarão em sentido oposto, criando uma orientação predominante, o que significa um “transporte” de cargas elétricas e com isso uma corrente elétrica. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 20
  • 21. Condutores x Isolantes  Os materiais condutores são formados por átomos cujos elétrons da órbita de valência estão fracamente ligados ao núcleo, de modo que a temperatura ambiente tem energia suficiente para arrancá-los da órbita, tornando-os livres. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 21
  • 22. Condutores Os átomos com 1, 2 ou 3 elétrons de valência têm uma certa facilidade em cedê-los já que a sua camada de valência está muito incompleta (para estar completa deveria ter 8 elétrons de valência). Por exemplo, um átomo de cobre tem um elétron de valência o que faz com que ele ceda com muita facilidade esse elétron (elétron livre). Número atómico do cobre = 29 (número total de elétrons no átomo) K=2 2n2 = 2x12 = 2 L=8 2n2 = 2x22 = 8 M=18 2n2 = 2x32 = 18 N=1 22 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 23. Isolantes Os átomos que têm entre 5 e 8 elétrons de valência não cedem facilmente elétrons já que a sua camada de valência está quase completa (para estar completa deveria ter 8 elétrons de valência). O vidro, a mica, a borracha estão neste caso. Estes materiais não são condutores da corrente elétrica porque não têm elétrons livres sendo necessário aplicar-lhes uma grande energia para passar os elétrons de banda de valência para a banda de condução. 23 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 24. Semicondutores Existem vários tipos de semicondutores. Os mais comuns são o silício (Si) e o germânio (Ge). Número atómico do Germânio: 32 K=2, L=8, M=18 e N=4. Número atómico do Silício: 14 K=2, L=8 e M=4. Os átomos com 4 elétrons de valência geralmente não ganham nem perdem elétrons, é o que acontece com os materiais semicondutores, Germânio (Ge) e Silício (Si). 24 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 25. Representação plana das ligações do Si Os materiais como Si, Ge, Arseneto de Gálio (GaAs) e fosfeto de índio (InP) são chamados de semicondutores intrínsecos ou puros pois encontram-se em seu estado natural. 25 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br
  • 26. A Partir do SEMICONDUTOR INTRÍNSECO, podemos formar os SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS, adicionando impurezas, ou seja outros materiais, por um processo conhecido como dopagem. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 26
  • 27. Dopagem  Altera a resistividade do material;  Substituição de um átomo de Silício por átomos de impurezas dopantes;  Átomos chamados trivalentes ou aceitadores são usados para criar camadas com predominância de buracos, ou tipo P.  Átomos chamados pentavalentes ou doadores são sados para criar camadas com predominância de elétrons, ou tipo N. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 27
  • 28. “Impurezas” para dopagem  Exemplos de impurezas para dopagem no silício: Tipo P: Boro (B), Alumínio (Al) e Gálio (Ga). Tipo N: Fósforo (P), Arsênio (As) e 19/02/13 Antimônio (Sb). gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 28
  • 29. Oscilações térmicas da estrutura cristalina intrínseca do Si ou Ge a T > 0º K  Como conseqüência do acréscimo de temperatura (energia térmica), os átomos e os elétrons vibram em torno de suas posições de repouso, provocando a liberação dos elétrons de suas ligações covalentes surgindo assim os - elétrons livres 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 29
  • 30. Surgimento da Lacuna ou Buraco  Quando um elétron se torna livre, ao romper uma ligação covalente, cria-se um buraco ou uma lacuna. Surgimento da lacuna ou Buraco, no espaço de onde um elétrons se libertou 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 30
  • 31. Formação do Cristal de Silício tipo “N”.   Com o acréscimo de um elemento do grupo V da Tabela Periódica (pentavalente - 5 elétrons na camada de valência, ou doador), na estrutura do Silício intrínseco vamos ter elétrons livres em excesso (carga negativa) formando-se o silício tipo “N” ou de dopagem “N”. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 31
  • 32. Semicondutores tipo N Silício tipo N Elétron livre Silício elétron Íon positivo Dopante pentavalente 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 32
  • 33. Formação do Cristal de Silício tipo “P”.  Com o acréscimo de um elemento do grupo III da Tabela Periódica(trivalente- 3 elétrons na camada de valência, ou receptor), na estrutura do Silício intrínseco vamos ter a falta de elétrons livres em uma ligação,  Originando-se uma lacuna ou buraco (carga positiva) formando-se o silício tipo “P”, ou de dopagem “P.” 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 33
  • 34. Semicondutores tipo P Silício tipo P Buraco livre Silício elétron Íon negativo Dopante trivalente 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 34
  • 35. Condução no material semicondutor tipo “P” ou “N”.   Quando aplicamos uma tensão através de um semicondutor, tipo P ou N ocorre uma condução pelo movimento de elétrons e lacunas. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 35
  • 36. Condução de Elétrons e Lacunas no material semicondutor tipo “P” ou “N”. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 36
  • 37. Condução no material semicondutor tipo “P” ou “N”.  Os elétrons (cargas negativas) são atraídos pela tensão positiva e repelidos pela tensão negativa. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 37
  • 38. Condução no material semicondutor tipo “P” ou “N”.  As lacunas (cargas positivas) se movimentam no sentido oposto ao dos elétrons. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 38
  • 39. Condução no material semicondutor tipo “P” ou “N”.  As lacunas são atraídas pela tensão negativa e repelidos pela tensão positiva. 19/02/13 gustavoazevedo@pelotas.ifsul.edu.br 39