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TV News Archive
como construto e
lugar de memória na
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INTERCOM 2017
Gustavo Daudt Fischer
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Lançada em setembro de 2012, este serviço de
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pesquisa contém mais de 1.396.000 programas de
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redes e estações nacionais dos Estados Unidos em
San Francisco e Washington D.C. O arquivo é
atualizado com novas transmissões 24 horas depois de
serem exibidos. Materiais mais antigos também estão
sendo adicionados. (TV NEWS ARCHIVE, online,
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[reflexões de fundo]
 Audiovisualidades e Tecnocultura
 Imagem-dialética
 [televisão e] memória
 [lugares de] memória
[aspectos metodológicos]
 Escavação
 Dissecação
Memória em
Bergson
 De um lado, temos a memória como
uma virtualidade, uma duração que
permite que pensemos as coisas mais
em função do tempo do que do espaço.
A outra tendência, coalescente a essa é
da ordem dos atuais, das materialidades
que especializam o tempo.
Memória [da/na] televisão (Kilpp, 2005).
“[c]onhecer os modos como a televisão
produz memória e os modos mais ou menos
discretos que ela usa para sabotar memória
é uma questão estratégica para a pesquisa
(...).”
a necessidade de reivindicar o direito a
acessar as imagens produzidas pela
televisão, na perspectiva de Derrida (1998)
quando trata do “direito de mirada”: “[o]
fato de ter acesso a estes arquivos, poder
analisar seu conteúdo, as modalidades de
seleção, interpretação, manipulação que
presidiram sua produção e circulação, tudo
isto é portanto um direito do cidadão”
(p.51).
Lugares de
[memória],
Pierre Nora.
“vulnerável a todos os usos e manipulações, suscetível
de longas latências e de repentinas revitalizações”(Nora,
1993).
Os lugares de memória nascem e vivem, portanto, do
sentimento de que não há memória espontânea, de que
é preciso criar arquivos. (Vieira, 2015).
Não seriam ações de comemoração, como bem lembrou
Nora (1993), mas de subjetivação do espaço.
Memórias de um grupo singular e não de um sujeito
institucionalizado, eleito como detentor de poder
corroborado pelos vestígios documentais institucionais
(Pinto, 2013).
Arquivar tudo?
 Tendência digitalizadora (Manovich)
 [N]unca se falou tanto de memória como hoje em dia, e nunca foi tão
difícil ter acesso ao nosso passado recente. Difícil negar. Poucas
palavras tornaram-se tão corriqueiras no século XXI como “memória”.
(...) [A] memória converteu-se um aspecto elementar do cotidiano.
Tornou-se um dado quantificável, uma medida e até um indicador de
status social” (Beigelmann, p.2).
Escavar e dissecar para produzir camadas
Ao dissecar determinadas imagens,
poderemos realizar escavações de
determinados tempos, durações,
memórias que ali se inscrevem, ou
ainda diríamos, produziremos
camadas.
Camadas são estratificáveis e
arqueologizáveis (dissecáveis,
rastreáveis, autenticáveis) e nos
permitem ver que tempos – profundos
e mais à tona coalescem, que
elementos são memoriais, enfim, o que
nelas dura de outras mídias, formas
culturais, práticas, materialidades, etc.
- Vinculação ao Internet Archive
- About
Vanderbilt
University’s
Television
News Archive
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Nesta região “b” novamente a
camada da web impõe-se fortemente
através do design que convoca nossa
imagens-lembrança (Bergson, 1999) de
outros mecanismos de busca (o fundo
branco googliano, a caixa de busca
centralizada) e da possibilidade de
encontrar trechos dentre mais de 1,4
milhão catalogados com ênfase na
quantidade, justificando a ideia de um
banco de dados, uma característica
durante dos ambientes online.
Nos parece que o TV News
Archive se preocupa em
fazer a televisão
contemporânea norte-
americana coalescer como
memória com o arquivo de
notícias além de, também,
inserir o dna da web nas
suas lógicas operativas.
Estamos longe, portanto, da
ideia de um antiquário de
programas de televisão
voltados para notícias
(aspecto já estimulado pela
perspectiva de um arquivo de
que inicia em 2009).
Esta mesma interface (...) parece tentar responder a solicitação de
Kilpp (2005) por relações mais “amigáveis entre os que fazem
televisão, pesquisam ou a assistem, e para que possamos todos nos
apropriar mais rapidamente do televisivo e das éticas originais que a
tv instaura tecnicamente” e, para tanto, “todos nós deveríamos poder
desconstruir panoramas televisivos, desmontar as molduras e analisar
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 Teríamos então, no construto de
memória do TV News Archive uma
potência dissecadora a ser exercida pelo
usuário? Que tipo de direito de mirada
seria esse?
 Aparentemente não se filia às emissoras das quais arquiva seu
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“adentrar” as “News”, atualizando o direito a mirada (...), permitindo
uma espécie de subjetivação do espaço.
 Se constrói tentando articular-se com o “ao vivo” televisivo e das
redes sociais (coleções sobre Trump e sobre o que está “em
evidência” dão a entender isso) e está sempre sob a guarda do
Internet Archive, que pode fazer o papel de “instituição” aqui.
Considerações finais: Lugar de memória [?]
 É o próprio “arquivo de TV” que parece, ao final, produzir sua própria
recusa em ser obsoleto, tal qual “o telejornal de ontem” que ele arquiva.
Essa recusa é tanto por tentar se mostrar contemporâneo através de
lógicas da web (formais) e da TV (editoriais), como por apresentar
maneiras de colocar o arquivo-notícia (trecho) em circulação para além
das “paredes” do próprio TV News Archive.
“É preciso manter as coisas em uso”. Brewster Kahle, fundador do Internet Archive, depoimento
para “The Internet Archive Documentary, 2014
 Mas quem lê [assiste, cita, compartilha, favorita, coleciona] tanta notícia?
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 https://blog.archive.org/2017/09/06/face-o-matic-data-
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Obrigado!
 gfischer@unisinos.br
 www.gustavofischer.com.br
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TV News Archive como construto e lugar de memória na web

  • 1. TV News Archive como construto e lugar de memória na web GP Estudos de Televisão e Televisualidade INTERCOM 2017 Gustavo Daudt Fischer UNISINOS
  • 2. Memória das/nas interfaces web: do audiovisual às audiovisualidades soterradas. CNPq]
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Lançada em setembro de 2012, este serviço de biblioteca de pesquisa tem como objetivo aprimorar as capacidades de jornalistas, acadêmicos, professores, bibliotecários, organizações civis e outros cidadãos engajados. Ele redireciona o close caption para permitir aos usuários a busca, citação e empréstimo de programas de notícias televisivos norte-americanos. Disponível sem custo, o público pode usar o índice de texto rastreável e clips de streaming curto para explorar as notícias televisivas, descobrir importantes recursos, compreender contextos, avaliar assertividade dos fatos, engajar com outros e compartilhar percepções. (...) A biblioteca de pesquisa contém mais de 1.396.000 programas de notícias coletados ao longo de mais de 4 anos de redes e estações nacionais dos Estados Unidos em San Francisco e Washington D.C. O arquivo é atualizado com novas transmissões 24 horas depois de serem exibidos. Materiais mais antigos também estão sendo adicionados. (TV NEWS ARCHIVE, online, acesso julho/2017).
  • 9. [reflexões de fundo]  Audiovisualidades e Tecnocultura  Imagem-dialética  [televisão e] memória  [lugares de] memória
  • 11. Memória em Bergson  De um lado, temos a memória como uma virtualidade, uma duração que permite que pensemos as coisas mais em função do tempo do que do espaço. A outra tendência, coalescente a essa é da ordem dos atuais, das materialidades que especializam o tempo.
  • 12. Memória [da/na] televisão (Kilpp, 2005). “[c]onhecer os modos como a televisão produz memória e os modos mais ou menos discretos que ela usa para sabotar memória é uma questão estratégica para a pesquisa (...).” a necessidade de reivindicar o direito a acessar as imagens produzidas pela televisão, na perspectiva de Derrida (1998) quando trata do “direito de mirada”: “[o] fato de ter acesso a estes arquivos, poder analisar seu conteúdo, as modalidades de seleção, interpretação, manipulação que presidiram sua produção e circulação, tudo isto é portanto um direito do cidadão” (p.51).
  • 13. Lugares de [memória], Pierre Nora. “vulnerável a todos os usos e manipulações, suscetível de longas latências e de repentinas revitalizações”(Nora, 1993). Os lugares de memória nascem e vivem, portanto, do sentimento de que não há memória espontânea, de que é preciso criar arquivos. (Vieira, 2015). Não seriam ações de comemoração, como bem lembrou Nora (1993), mas de subjetivação do espaço. Memórias de um grupo singular e não de um sujeito institucionalizado, eleito como detentor de poder corroborado pelos vestígios documentais institucionais (Pinto, 2013).
  • 14. Arquivar tudo?  Tendência digitalizadora (Manovich)  [N]unca se falou tanto de memória como hoje em dia, e nunca foi tão difícil ter acesso ao nosso passado recente. Difícil negar. Poucas palavras tornaram-se tão corriqueiras no século XXI como “memória”. (...) [A] memória converteu-se um aspecto elementar do cotidiano. Tornou-se um dado quantificável, uma medida e até um indicador de status social” (Beigelmann, p.2).
  • 15. Escavar e dissecar para produzir camadas Ao dissecar determinadas imagens, poderemos realizar escavações de determinados tempos, durações, memórias que ali se inscrevem, ou ainda diríamos, produziremos camadas. Camadas são estratificáveis e arqueologizáveis (dissecáveis, rastreáveis, autenticáveis) e nos permitem ver que tempos – profundos e mais à tona coalescem, que elementos são memoriais, enfim, o que nelas dura de outras mídias, formas culturais, práticas, materialidades, etc.
  • 16.
  • 17. - Vinculação ao Internet Archive - About
  • 19. Nesta região “b” novamente a camada da web impõe-se fortemente através do design que convoca nossa imagens-lembrança (Bergson, 1999) de outros mecanismos de busca (o fundo branco googliano, a caixa de busca centralizada) e da possibilidade de encontrar trechos dentre mais de 1,4 milhão catalogados com ênfase na quantidade, justificando a ideia de um banco de dados, uma característica durante dos ambientes online.
  • 20. Nos parece que o TV News Archive se preocupa em fazer a televisão contemporânea norte- americana coalescer como memória com o arquivo de notícias além de, também, inserir o dna da web nas suas lógicas operativas. Estamos longe, portanto, da ideia de um antiquário de programas de televisão voltados para notícias (aspecto já estimulado pela perspectiva de um arquivo de que inicia em 2009).
  • 21. Esta mesma interface (...) parece tentar responder a solicitação de Kilpp (2005) por relações mais “amigáveis entre os que fazem televisão, pesquisam ou a assistem, e para que possamos todos nos apropriar mais rapidamente do televisivo e das éticas originais que a tv instaura tecnicamente” e, para tanto, “todos nós deveríamos poder desconstruir panoramas televisivos, desmontar as molduras e analisar os quadros de experiência e significação (p. 146)”.
  • 22. Considerações finais: televisão e memória  Teríamos então, no construto de memória do TV News Archive uma potência dissecadora a ser exercida pelo usuário? Que tipo de direito de mirada seria esse?
  • 23.  Aparentemente não se filia às emissoras das quais arquiva seu conteúdo e oferta ao usuário (ou ao “coletivo”) alternativas para “adentrar” as “News”, atualizando o direito a mirada (...), permitindo uma espécie de subjetivação do espaço.  Se constrói tentando articular-se com o “ao vivo” televisivo e das redes sociais (coleções sobre Trump e sobre o que está “em evidência” dão a entender isso) e está sempre sob a guarda do Internet Archive, que pode fazer o papel de “instituição” aqui. Considerações finais: Lugar de memória [?]
  • 24.  É o próprio “arquivo de TV” que parece, ao final, produzir sua própria recusa em ser obsoleto, tal qual “o telejornal de ontem” que ele arquiva. Essa recusa é tanto por tentar se mostrar contemporâneo através de lógicas da web (formais) e da TV (editoriais), como por apresentar maneiras de colocar o arquivo-notícia (trecho) em circulação para além das “paredes” do próprio TV News Archive. “É preciso manter as coisas em uso”. Brewster Kahle, fundador do Internet Archive, depoimento para “The Internet Archive Documentary, 2014
  • 25.  Mas quem lê [assiste, cita, compartilha, favorita, coleciona] tanta notícia?

Notas do Editor

  1. Archive Team (http://archiveteam.org/ ) “História é o nosso futuro” “E estamos jogando no lixo nossa história”. “Archive Team é um coletivo solto de arquivistas desonestos, programadores, escritores e loudmouths dedicados a salvar o nosso patrimônio digital. Desde 2009 esta força variante da natureza sofreu com uma onda de paradas, desligamentos, fusões e bons e velhos apagamentos (deletions) - e fizemos o nosso melhor para salvar a história antes de ser perdida para sempre. Ao longo do caminho, recebemos atenção, resistência, espaço na imprensa e discussão, mas o mais importante, nós levamos a mensagem adiante: NÃO TEM QUE SER DESSA MANEIRA. Este site pretende ser um ponto de depósito de descarga e informações para uma série de projetos de arquivamento, todos relacionados com o salvamento de sites ou de dados que estão em perigo de se perder. Além de servir como um hub para estes procedimentos, este site vai fornecer conselhos sobre como gerenciar seus próprios dados e resgatando-o da beira da destruição.” Archive Team is a loose collective of rogue archivists, programmers, writers and loudmouths dedicated to saving our digital heritage. Since 2009 this variant force of nature has caught wind of shutdowns, shutoffs, mergers, and plain old deletions - and done our best to save the history before it's lost forever. Along the way, we've gotten attention, resistance, press and discussion, but most importantly, we've gotten the message out: IT DOESN'T HAVE TO BE THIS WAY. This website is intended to be an offloading point and information depot for a number of archiving projects, all related to saving websites or data that is in danger of being lost. Besides serving as a hub for team-based pulling down and mirroring of data, this site will provide advice on managing your own data and rescuing it from the brink of destruction. (Tradução do autor)
  2. Desde o início da Interface Gráfica de Usuário baseada em WIMP mais de 20 anos atrás, (...)o mundo tem visto muitos GUIs irem e virem. (...)Este site pretende ser um museu on-line de interfaces gráficas, especialmente aqueles antigos, obscuros e com necessidade desesperada de preservação. Se você quer apenas olhar para trás e refrescar algumas memórias agradáveis ​​de anos atrás, ou está interessado em ver como as GUIs evoluíram ao longo das décadas (e às vezes, é fascinante para testemunhar isso), eu espero que você curta sua estada (...). Since the inception of the WIMP-based Graphical User Interface more than 20 years ago the world has seen many GUIs come and go.This site is meant to be an online museum of graphical interfaces, especially those old, obscure and in desperate need of preservation. Whether you want just to look back and refresh some nice memories from years ago, or are interested in seeing how the GUIs evolved throughout the decades (and it is sometimes fascinating to witness that), I hope you’ll enjoy your stay. .(Tradução do autor)
  3. The Restart Page - Free unlimited rebooting experience from vintage operating systems (experiência gratuita de reinicialização de sistemas operacionais vintage) http://www.therestartpage.com/   “Um tributo para os sistemas operacionais mais significativos que fizeram parte de nossas vidas geek.”
  4. “The Internet Archive, (...) está construindo uma biblioteca digital de sites da internet e outros artefatos culturais na forma digital. Como uma biblioteca de papel, nós provemos livre acesso para pesquisadores, historiadores, acadêmicos, os sem-impresso e o público em geral.” (archive.org, online, 2014) The Internet Archive (...) is building a digital library of Internet sites and other cultural artifacts in digital form. Like a paper library, we provide free access to researchers, historians, scholars, the print disabled, and the general public.(Tradução do autor)
  5. Essa é uma noção importante para pensarmos que qualquer meio, imagem técnica, produto midiático, etc. É nesse sentido que podemos problematizar “um campo heterogêneo de formatos”, como é o caso do TV News Archive, e perceber nas suas interfaces e lógicas operativas, diferentes camadas de memórias dos meios televisivo e da web em tensionamento.
  6. Anunciado desde a descrição do funcionamento do serviço na página inicial, a ideia do uso do closed caption atualiza a presença de outra camada nesta relação, a softwarização dos diversos processos de produção. As legendas ocultas tornam-se dados que podem ser apropriados para novos fins, na infraestrutura do digital, tornam-se maleáveis e adaptáveis a novos contextos/usos.