Trabalho para a Disciplina de Fundamentos da Ciência da Informação A do segundo semestre, do Curso de Museologia da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação/UFRGS.
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Base de Dados
1. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação
Curso de Museologia
BIB03085 Fundamentos da Ciência da Informação A
Professor Jackson Medeiros
Base de Dados em Ciência da Informação no Brasil
Patrícia Machado
Silvana Fraga
Lubianca Weber
2. O que seria uma Base de Dados?
―Bases de dados é um conjunto de dados interrelacionados,
organizados de
informações‖.
forma
a
permitir
recuperação
de
―Banco de dados é um conjunto de bases de dados‖.
Conjunto
de dados interrelacionados, oriundos de fontes
variadas, armazenados de forma lógica, com propósito
específico,
permitindo
recuperação
da
informação
armazenada, atendendo um determinado grupo de usuários.
O
armazenamento é feito através de meios ópticos ou
magnéticos, possibilitando o acesso à informação de vários
usuários local ou remotamente.
3. Importância das Bases de Dados
Proporciona
um rápido acesso à informação, com
atualidade, confiabilidade, permitindo um gerenciamento
das informações.
―Evidentemente, o que se pode recuperar depende do que
existe na base de dados e da forma como as informações
tiverem sido estruturadas.‖ (Jennifer Rowley, pág.109)
―Os bancos de informação ou bases de dados armazenam
as informações de acordo com a função ou a utilidade
para usuários ou grupo de usuários, bem como dados que
também, em qualquer momento, manipulados e úteis para
cada usuário dessas bases, podem se transformar em
informações (Chaumier, 1986)‖.
4. Elementos de uma Base de Dados
Dependem dos tipos de Bases de dados pesquisados, podem variar os
termos;
Campo: menor unidade de informação; títulos, seções, parágrafos;
Registro/termos: conjunto de campos; referência, artigo, item;
Chave de busca: comando de localização da informação;
Tabela: estrutura de armazenamento da informação, formada por um
conjunto de campos e registros;
Dado: informação, representativa para quem insere, valor físico;
Informação: valor representativo do campo, dado processado.
6. A
Surgimento
utilização comercial de Bases de Dados começou nos
anos 60. Um dos eventos mais importantes ocorridos nas
últimas décadas, na ampla área chamada indústria da
informação, foi o surgimento e o crescimento das bases de
dados. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que foram
tais tecnologias que possibilitaram a atual força dessa
indústria. No início dos anos 70 surgiram os Sistemas de
Gerência de Base de Dados relacionais cuja popularidade
não tem parado de crescer até hoje.
Analisando a literatura sobre o assunto nota-se que não está
claro qual foi a primeira base a ser citada. Entretanto, sabese que as pioneiras foram criadas nos Estados Unidos e que
uma das primeiras foi a base de dados numéricos criada em
1951 pelo Bureau do Censo.
7. Entretanto,
muitos autores concordam que o fator que
realmente provocou a explosão das bases de dados foi a
sua utilização por parte dos serviços de indexação e análise
bibliográfica, através das aplicações relacionadas com a
preparação mais rápida de originais de suas publicações
para impressão em fotocomposição. Estando pronta a
citação bibliográfica, seu resumo em termos de indexação
colocados em suporte por máquina, a passagem para outras
aplicações foi um caminho natural.
As
bases de dados são fontes de informação
computadorizadas que podem ser pesquisadas num modo
interativo ou conversacional através de um terminal de
computador, telex ou mesmo um microcomputador
8. Evolução Histórica das Bases de Dados
1951 - Bases de dados numéricos no Bureau of Census (USA).
1960 — Busca em linha feita no S.D.C/Protosynlhex.
1960 - Bases de dados bibliográficos.
1964 — MEDLARS torna-se operacional, busca de SDI em batch.
1965 — Chemical Abstracis Service disponível em batch.
—12/20 Bases de dados disponíveis.
1967 — Engineering Index começa a vender fitas magnéticas.
1969 — Base de dados MARC da Library of Congress (USA).
—
Biological Abstracts começa a vender fitas magnéticas.
—
Data Resources oferece 3 000 séries de estatística.
1970 — 50-100 bases de dados disponíveis.
1970 - 10 Bases disponíveis em 2 Bancos de dados (acesso on-line).
1971 — MEDLINE operacional em linha.
— Início do QCLC com 54 bibliotecas cooperantes.
1972 — Início do DIALOG INFORMATION com três bases de dados.
1973 — Início do ORBIT com três bases de dados.
1974 — New York Times disponível em linha.
1975 — 300 bases de dados disponíveis.
9. 1977 — Início do Bibliographic Retrieval Services.
1980 — 5 00 bases de dados disponíveis.
— NEXIS(LEXISNEXIS Academic, dias atuais) inicia base de dados de texto completo.
— Revolução do microcomputador.
1981 — Tecnologia do videodisco usada na recuperação em linha.
1982 — Knowledge Index (DIALOG) e BRS After Dark são oferecidos ao público em geral
com linguagens de busca simples.
— The Source e Compuserve oferecem ―supermercado‖ de bases.
1983 — Criação do STN International (serviço de banco de dados on-line que permite o
acesso global a pesquisa publicada, patentes, estruturas, sequências, propriedades e outros
dados).
1984 — 2 400 bases de dados disponíveis.
— Sistemas front-end para usuários (Easynet e In-Search).
— problemas do dowloading.
1986 — Utilização do CD-ROM.
1986 - Bases em suporte de CD-ROM.
1990 - 3.200 Bases hospedadas em mais de 40 Bancos de Dados (acesso em rede): Dialog
(+ 380 Bases) ; Orbit (+ 80 Bases) ; Questel (+ 40 Bases).
2000 - Milhões de computadores ligados em rede. - Globalização da informação.
11. Suportes
Impresso: sub-produtos das bases de dados. Ex.: Index Medicus
CD-ROM: disco ótico, acesso local e remoto). Ex.: MEDLINE/CD-ROM
On-Line:
(a) acesso direto - Exemplo: Dedalus - http://www.sibi.usp.br/
(b) acesso via provedor/servidor/hospedeiro/banco de dados.
Exemplo: Dialog - <http://www.dialog.com>
(c)acesso via ferramentas de busca (―search engines‖).
Exemplos:
Alta Vista <http://www.altavista.digital/com>
Cadê <http://www.cade.com.br>
Yahoo! <http://www.yahoo.com>
12. Classificação das bases de dados (CUNHA, ROWLEY)
1) Bases de Dados
de Referência: Base de dados que remetem ou
encaminham o usuário a outra fonte, uma pessoa jurídica ou pessoa
jurídica ou física, para que obtenha informações adicionais ou o texto
completo de um documento.
Tipos de Bases de Dados de Referência:
Bases de Diretórios - informações ou dados sobre pessoas, instituições
e outros dados característicos de guias e cadastros. Ex.: CRUB Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras - informações sobre
os cursos das universidades brasileiras, públicas e privadas. Acesso:
http://www.crub.org.br.
13. BASES DE DADOS CATALOGRÁFICOS
Representam o acervo de uma biblioteca ou de uma rede de bibliotecas, sem indicação
do conteúdo dos documentos.
Exemplos:
SABi|UFRGS: disponibiliza consulta no acervo das bibliotecas da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Acesso: http://sabi.ufrgs.br/F?RN=518196434.
2) Bases de dados de fontes: contém os dados originais e textos completos;
constituem um tipo de documento eletrônico.
Tipos de Bases de Dados de fontes:
Bases de Dados Textuais e Numéricos - mistura de dados textuais e numéricos. Ex.:
Relatórios Anuais de Empresas.
14. Bases de Dados Numéricos - Incluem dados numéricos e
estatísticos. Ex.: SIDRA/Fundação IBGE
BASE DE DADOS GRÁFICOS
Apresentam fórmulas químicas, imagens, logotipos. Exemplo:
TRADEMARKSCAN - marcas comerciais patenteadas nos EUA. Acesso:
http://library.dialog.com/bluesheets/.
15. BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS
Informam aos usuários o que foi publicado e onde se publicou. Incluem
citações bibliográficas acompanhadas ou não dos resumo dos trabalhos
publicados. Podem ser acessados diretamente ou através de hospedeiros (ex.:
DIALOG) e disponíveis em sistemas de bibliotecas (ex.: ERL - Eletronic
Reference Library, do SIBI/USP Acesso: http://www.usp.br/sibi.
Os
registros das bases de dados bibliográficos apresentam, para cada
documento, os seguintes elementos: número do documento (registro); título;
autor(es); referência da fonte (LV,ART,DIS, RT...); resumo; termos ou
expressões de indexação (descritores, termos livres); citações ou quantidade
de referência; instituição de origem do documento ou endereço do(s)
autor(es); idioma do documento, traduções; informações de caráter interno
(número de classificação, localização...).
16. BASE DE DADOS DE TEXTO COMPLETO
Contém notícias de jornal, especificações técnicas, artigos de periódicos,
textos de dicionários, etc. Algumas bases de dados textuais incluem dados
numéricos, como os relatórios anuais de empresas, enciclopédias, etc. O
acesso é feito direto no próprio endereço ou através de programas
específicos (gratuito ou por assinatura).
Exemplos:
SCIELO - Scientific Eletronic Library Online (1997) - BIREME - coleção
eletrônica de revistas científicas com textos completos dos artigos,
disponíveis online. Acesso: http://www.bireme.br.
17. BASES DE DADOS DE PERIÓDICOS
CCN - Catálogo Coletivo Nacional : editado pelo IBICT, divulga os títulos de
periódicos existentes em coleções de bibliotecas brasileiras. Disponível em CD-ROM
. Acesso online: http://www.ibict.br.
BASE DE DADOS DE TESES E DISSERTAÇÕES:
LUME: Repositório Digital da UFRGS de acesso às coleções digitais produzidas no
âmbito da Universidade e de outros documentos que, por sua área de abrangência
e/ou pelo seu caráter histórico, é de interesse da Instituição centralizar sua
preservação e difusão.
18. BASE DE DADOS DE NORMAS TÉCNICAS
ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas – responsável pela
elaboração
de
documentos
normativos
brasileiros.
Acesso:
http://www.abnt.org.br/.
BASE DE DADOS DE PATENTES
INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), através do CEDIN
(Centro de Documentação e Informação Tecnológica) mantém base de
dados para consulta sobre patente depositadas no Brasil. Acesso:
http://www.inpi.gov.br.
19. Gostaríamos de agradecer a presença e a atenção de todos, e
por fim uma imagem para descontrair:
20. Referências
CUNHA.
Murilo Bastos da. Bases de Dados no Brasil: Um potencial
inexplorado. Revista Ciência da Informação. Brasília, v. 18, n. 1., pág.
45-57. 1989.
ESCOLA
DE COMUNICAÇÕES E ARTE (ECA). Departamento de
Biblioteconomia e Documentação. São Paulo. 2001. Acesso em:
http://www.eca.usp.br/departam/cbd/lina/recurso2/bases.htm#dados.
ROWLEY.
Jennifer. A Biblioteca Eletrônica. Brasília, DF. Briquet de
Lemos Livros, 2002. 399 p.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA. Acesso em:
http://www.eps.ufsc.br/disserta97/heemann/cap3.htm.
ASSOCIAÇÃO
EDUCACIONAL DOM BOSCO. Acesso em:
http://www.aedb.br/faculdades/adm/download/3ANO/Sistemas%20Infor
macoes%20Gerenciais/SigConceitoBancoDadosTexto.pdf.