SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
O Gato Malhado
e a Andorinha Sinhá
Jorge Amado
Autor
• Esta narrativa foi escrita por Jorge Amado, escritor
brasileiro (1912-2001), contador de histórias da sua
terra natal. As suas obras evidenciam o gosto pela
tradição cultural e popular e revelam a sua
preocupação com os problemas humanos e sociais.
Esta história em jeito de fábula mostra que o
preconceito vivido no reino animal é uma metáfora
da vida humana.
Autor
Autor
• Esta obra foi escrita em 1948 para o filho, pelo seu
primeiro aniversário, sem haver interesse na sua
publicação. Ficou arrumada entre os pertences do
filho que, já adulto, a entrega ao amigo e artista
plástico Carybé, que faz belas ilustrações do texto.
Em 1976, Jorge Amado aceita publicar o texto,
deixando as seguintes palavras: "O texto é editado
como o escrevi em Paris, há quase trinta anos. Se
fosse bulir nele, teria de reestruturá-lo por completo,
fazendo-o perder sua única qualidade: a de ter sido
escrito simplesmente pelo prazer de escrevê-lo, sem
nenhuma obrigação de público e de editor“.
Autor
Ação
• Num parque viviam vários animais aterrorizados pela
presença de um Gato velho e muito mal-humorado.
Com a chegada da primavera, algo no Gato começou a
mudar.
Ação
• Certo dia, todos os animais fugiram e apenas uma
jovem Andorinha permaneceu no ramo de uma árvore.
Começaram as primeiras conversas, que da parte da
Andorinha Sinhá eram provocações e desafios.
• Durante a estação da primavera, encontraram-se várias
vezes e conversavam muito. O Gato foi-se tornando
mais simpático e já não passavam sem a companhia
um do outro.
• Já no final do verão, o Gato disse à Andorinha que até
casaria com ela, mas ela lembrou que a Lei das Aves
não permitia que andorinhas casassem com gatos.
Decidiu desaparecer durante algum tempo e, pelo
parque, todos comentavam e criticavam aquela relação.
• No outono, o Gato fica a saber que a Andorinha iria
casar-se com o Rouxinol. Desde então, a sua atitude
mudou. Triste e mal-humorado de novo, revolta-se e
mata alguns animais que espalharam o boato do seu
relacionamento com Sinhá.
• No início do inverno, o Rouxinol casa com a Andorinha.
A tristeza do Gato era tanta que decide caminhar até
ao Fim do Mundo, levando no peito uma pétala do
bouquet da Andorinha.
Ação
Ação
Ação principal
• História de amor do Gato Malhado e da Andorinha
Sinhá.
Ação secundária
• Acontecimentos ocorridos com as outras
personagens:
narrativa que envolve o Vento, o Tempo e a
Manhã; conversa do gato com a Coruja;
episódio ocorrido com a Vaca Mocha; história
do Reverendo Papagaio; conversa entre a
Pata Pepita e o Pato Pernóstico; a história do
Galo Don Juan de Rhode Island.
Personagens
Gato Malhado
Personagens principais
• Era um gato mal visto pelos
habitantes do parque, que o
acusavam de todas as maldades,
mesmo sem haver nada concreto
que o provasse. Todos o viam com
maus olhos e o temiam. Quando se
apaixona, muda as suas atitudes e
torna-se mais simpático, o que
causa apreensão nos animais. Não
se interessa com o que pensam
dele e detesta a hipocrisia.
Personagens
Andorinha Sinhá
• É muito risonha, alegre, aventureira, gentil, uma jovem
que adora conversar e manter boas relações com todos.
A sua vida era tranquila até que conheceu o Gato
Malhado. Viu-o como um desafio: ouvira falar muito mal
dele, e até fora proibida de chegar perto dele, mas essa
situação aumentou-lhe mais a vontade de o conhecer
melhor. Não contraria uma lei a que está sujeita e
renuncia ao amor pelo Gato.
Personagens principais
Personagens
Caracterização física e psicológica do Gato Malhado
Física
• “olhos pardos, olhos feios e maus”; “corpanzil forte e ágil,
de riscas amarelas e negras”; “gato de meia idade”.
Psicológica
• “não existia criatura mais egoísta e solitária”; “não mantinha
relações de amizade com os vizinhos”; “resmungava de mau
humor”; “Era um gato orgulhoso, pouco lhe importava o que
pensassem dele”.
Personagens
Caracterização física e psicológica da Andorinha Sinhá
Física
• “Era muito jovem”; “não existia… andorinha tão bela”.
Psicológica
• “terna e obediente”; “Era bem comportada, amável e
bondosa”; “gostava que a convencessem das coisas com boas
e justas razões”; “ria para todos”.
Personagens
Caracterização direta e indireta das personagens
principais
Direta
(caraterísticas apresentadas pelo narrador
ou por outras personagens)
• “ … abriu os olhos pardos, feios e maus…”; “… não
conversava com ninguém…” (Gato)
• “Era muito jovem…” ; “… risonha e trêfega…”; “…
curiosa e conversadeira…”; “… um pouco louca…”
(Andorinha)
Personagens
Caracterização direta e indireta das personagens
principais
Indireta
(características deduzidas a partir das
atitudes e dos comportamentos da personagem)
• “… encolheu os ombros num gesto de indiferença…”;
“Nunca tomava parte das murmurações do parque sobre
as aventuras do Galo…” (Gato)
• “Somente ela não havia fugido.”; “Só a Andorinha elogiou o
feito do Gato.”; “… retirou-se também, contente com a peça que
pregara ao temido Gato Malhado.” (Andorinha)
Personagens
• Manhã - Funcionária relapsa, preguiçosa, fanática por
uma boa história, distraída e sonhadora. Apaga as
estrelas e acende o Sol.
Personagens secundárias
• Tempo - Mestre de tudo e de todos.
• Vento - Foi quem originou a história do Gato Malhado
e da Andorinha Sinhá. É um velho atrevido, ousado,
aventureiro, alegre, dançarino de fama. Soube desta
história de amor através das suas aventuras e resolve
contá-la à Manhã para a cortejar.
• Sapo Cururu - Companheiro do Vento, conta a
história ao narrador. É visto como um ilustre, um
intelectual, um académico, que denuncia o Gato por
plagiar sonetos.
• Velha Coruja - Sabia a vida de todos no parque e é
com ela que o Gato falava mais. Era conselheira.
• Rouxinol - É belo e gentil, professor de canto da
Andorinha e seu pretendente. É com ele que a
Andorinha casa. Desperta ciúmes no Gato.
• Reverendo Papagaio - Tinha passado algum tempo
num seminário e dava aulas de religião, é hipócrita,
covarde e fazia propostas indecentes ao público
feminino. É o único que falava "a língua dos homens".
• Galo Don Juan de Rhode Island - Galo, polígamo,
“maometano”, orgulhoso. Foi o juiz do casamento
civil da Andorinha e do Rouxinol.
• Pata Pepita e o Pato Pernóstico - Ajudam a compor
o ambiente, no que diz respeito à vida social do
parque. Condenam o relacionamento do Gato e da
Andorinha.
• Vaca Mocha - Figura com prestígio, respeitada por
todos, pois era descendente de um touro argentino. É
tranquila, atenta e irónica. Tinha um temperamento
vingativo e era bisbilhoteira. A sua língua é uma mistura
de português com espanhol para lhe dar um certo
prestígio.
• Pombo-Correio - Fazia longas viagens, levando a
correspondência do parque. Era visto como um tolo,
porque a Pomba-Correio o traía com o Papagaio.
• Cobra Cascavel - É o animal mais temível de todos.
Morava fora do parque e foi afugentada pelo Gato.
Tempo
Tempo da história (cronológico)
(a história principal é narrada de acordo com as estações do
ano. Na primavera, o Gato e a Andorinha conhecem-se. No
verão, o Gato apercebe-se que está apaixonado pela
Andorinha e fica com ciúmes por ela sair com o Rouxinol. No
outono, o Gato sofre e escreve poemas, de modo apaixonado
e nostálgico. O inverno é caracterizado pela tristeza e pela
separação)
• “Quando a Primavera chegou…”; “Passou-se assim: no
último dia do Verão…”; “Foi assim que passaram todo o
Outono…”.
Tempo
Tempo
Tempo psicológico
Tempo
(marcado por vivências das personagens / Tempo do
discurso - tempo que a história demora a contar)
• “Este é um capítulo curto porque o Verão passou muito
depressa”; “Este devia ser um capítulo longo porque o
começo do Inverno foi um tempo de sofrimento.”; “… tinha
um mundo de recordações, de doces momentos vividos…”.
Espaço
Espaço
Espaço físico
• “… era tão belo o parque naquela hora da chegada da
primavera…”; “A vida se desenvolvia pelo parque”.
(o espaço físico da história é um parque, onde as personagens
vivem)
Espaço
Espaço
Espaço social
(há evidência de diferente estatuto de espécies animais no parque
- o Gato é discriminado, alvo do preconceito até pela sua
aparência; a Andorinha é muito protegida, representa uma classe
mais distinta. As diferenças sociais entre os dois também explicam
o amor impossível. As relações sociais seguiam convenções muito
rígidas)
• “Tem uma lei, uma velha lei, pombo com pombo, pato com
pata, pássaro com pássaro, cão com cadela e gato com gata.”
(Pata Pepita)
Espaço
Espaço
Espaço psicológico
• “… enquanto atravessa agilmente por entre o mato, vai
recordando o dia com a andorinha…”
(as memórias dos dias felizes e dos espaços em que conviveram)
Narrador
• O narrador desta história conta o que ouviu do
Sapo Cururu. A história havia sido contada pelo
Vento à Manhã, que a contou ao Tempo para
receber a rosa azul.
Narrador
A narração associa-se assim à transmissão oral ao longo
das gerações.
• O narrador não participa da história, narra-a na
3.ª pessoa, transcrevendo-a como lhe foi contada.
“No momento em que o cortejo nupcial, numa revoada,
saía a capela, a Andorinha viu o Gato no seu canto.”
• É um narrador subjetivo, faz comentários e usa a
1.ª pessoa para dar o seu ponto de vista.
“ … o meu dever seria descrever a festa dada à noite pelos
pais da Andorinha Sinhá.”
Representação do discurso
Representação do discurso
Momentos de narração
(sucessão de ações narradas no pretérito perfeito –
avanço na ação)
• “… o Gato levantou-se, estirou os braços e as
pernas, eriçou o dorso para melhor captar o
calor…”
Representação do discurso
Representação do discurso
Momentos de descrição
(momentos de pausa para descrição de
personagens, espaços – uso do pretérito
imperfeito, de adjetivos e recursos expressivos)
• “O Vento sentia frio e (…) corria zunindo
pelo parque. O Outono trazia consigo uma
cauda de nuvens e com ela pintou o céu de
cores cinzentas.”
Representação do discurso
Representação do discurso
Momentos de diálogo
(representação do discurso das personagens de
forma direta)
• “- Já lhe disse que não sou feio.
- Puxa! Que convencido! É a pessoa mais feia
que eu conheço.”
Dimensão simbólica e valores defendidos
• Não se deve avaliar as pessoas pela aparência - o Gato era acusado
porque todos achavam que tinha olhos de maldade.
Dimensão simbólica e valores defendidos
• Os preconceitos são a causa de muitos conflitos e infelicidade.
• A sociedade precisa de aceitar as diferenças e ser mais tolerante.
• Nem todas as histórias de amor têm um final feliz, como se espera.
• As convenções sociais e as tradições condicionam as decisões – a
andorinha jamais poderia casar com um animal que não fosse da
sua espécie e isso tornou-a infeliz.
• As relações afetivas não se deveriam construir em função da idade
ou do estatuto social.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verão
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verãoO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verão
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verãoMargarida Santos
 
O meu pé de laranja lima
O meu pé de laranja limaO meu pé de laranja lima
O meu pé de laranja limaMargarida Lobo
 
Gato malhado e andorinha sinhã
Gato malhado e andorinha sinhãGato malhado e andorinha sinhã
Gato malhado e andorinha sinhãFlavio Mendes
 
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptxElisabete Laginha
 
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinhaO gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinhaanarsantos8
 
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis SepúlvedaHistória de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis SepúlvedaLurdes Augusto
 
Resumo História do gato e da gaivota
Resumo História do gato e da gaivotaResumo História do gato e da gaivota
Resumo História do gato e da gaivotaJosé Peres Barros
 
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdfCludiaMelo29
 
O principezinho - resumo
O principezinho - resumoO principezinho - resumo
O principezinho - resumosofiasimao
 

Mais procurados (20)

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verão
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verãoO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verão
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - A estação do verão
 
História de uma gaivota e do gato que a essinou a voar
História de uma gaivota e do gato que a essinou a voarHistória de uma gaivota e do gato que a essinou a voar
História de uma gaivota e do gato que a essinou a voar
 
O meu pé de laranja lima
O meu pé de laranja limaO meu pé de laranja lima
O meu pé de laranja lima
 
O principezinho
O principezinhoO principezinho
O principezinho
 
Gato malhado e andorinha sinhã
Gato malhado e andorinha sinhãGato malhado e andorinha sinhã
Gato malhado e andorinha sinhã
 
A estação do outono
A estação do outonoA estação do outono
A estação do outono
 
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx
«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado.pptx
 
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinhaO gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
 
Fi gato malhado
Fi gato malhadoFi gato malhado
Fi gato malhado
 
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis SepúlvedaHistória de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
 
Cao Como Nos, Manuel Alegre
Cao Como Nos, Manuel AlegreCao Como Nos, Manuel Alegre
Cao Como Nos, Manuel Alegre
 
Resumo História do gato e da gaivota
Resumo História do gato e da gaivotaResumo História do gato e da gaivota
Resumo História do gato e da gaivota
 
Principezinho
PrincipezinhoPrincipezinho
Principezinho
 
A estação do inverno
A estação do invernoA estação do inverno
A estação do inverno
 
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
 
A Aia
A AiaA Aia
A Aia
 
O principezinho - resumo
O principezinho - resumoO principezinho - resumo
O principezinho - resumo
 
Resumo fada oriana
Resumo fada orianaResumo fada oriana
Resumo fada oriana
 
Tempo Maias
Tempo MaiasTempo Maias
Tempo Maias
 
"O Dragão"
"O Dragão" "O Dragão"
"O Dragão"
 

Semelhante a «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx

gato-malhado-sistematizacao-ppt
 gato-malhado-sistematizacao-ppt gato-malhado-sistematizacao-ppt
gato-malhado-sistematizacao-pptfatimamendonca64
 
Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...
Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...
Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...Colgiopice
 
Carlos drummond de andrade história de dois amores
Carlos drummond de andrade   história de dois amoresCarlos drummond de andrade   história de dois amores
Carlos drummond de andrade história de dois amoresAriovaldo Cunha
 
História de dois amores
História de dois amoresHistória de dois amores
História de dois amoresKarine Serrano
 
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]Tatiane Pechiori
 
Elogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no Mundo
Elogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no MundoElogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no Mundo
Elogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no MundoRenata Zonatto
 
Trabalho de didática - Fábulas by Doug.Albert
Trabalho de didática - Fábulas by Doug.AlbertTrabalho de didática - Fábulas by Doug.Albert
Trabalho de didática - Fábulas by Doug.AlbertDoug Petrova
 
6 ano AS BELAS H patinho-musicos.pptx
6 ano  AS BELAS H patinho-musicos.pptx6 ano  AS BELAS H patinho-musicos.pptx
6 ano AS BELAS H patinho-musicos.pptxDior9
 
História de dois amores
História de dois amoresHistória de dois amores
História de dois amoresFrancismaire
 
Capitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicioCapitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicioOfélia Franco
 
Livro ecos no porão
Livro ecos no porãoLivro ecos no porão
Livro ecos no porãohistBR
 
Atividades sobre a obra til
Atividades sobre a obra tilAtividades sobre a obra til
Atividades sobre a obra tiljeniffer_orlandi
 
Til - José de Alencar
Til - José de AlencarTil - José de Alencar
Til - José de AlencarSESI012
 

Semelhante a «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx (20)

gato-malhado-sistematizacao-ppt
 gato-malhado-sistematizacao-ppt gato-malhado-sistematizacao-ppt
gato-malhado-sistematizacao-ppt
 
Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...
Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...
Gêneros textuais fábula, tira, História em Quadrinhos (HQ), textos expositivo...
 
Carlos drummond de andrade história de dois amores
Carlos drummond de andrade   história de dois amoresCarlos drummond de andrade   história de dois amores
Carlos drummond de andrade história de dois amores
 
História de dois amores
História de dois amoresHistória de dois amores
História de dois amores
 
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
 
Elogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no Mundo
Elogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no MundoElogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no Mundo
Elogio da Bobagem - Palhaços no Brasil e no Mundo
 
Sagarana
SagaranaSagarana
Sagarana
 
Proj letura
Proj leturaProj letura
Proj letura
 
Trabalho de didática - Fábulas by Doug.Albert
Trabalho de didática - Fábulas by Doug.AlbertTrabalho de didática - Fábulas by Doug.Albert
Trabalho de didática - Fábulas by Doug.Albert
 
6 ano AS BELAS H patinho-musicos.pptx
6 ano  AS BELAS H patinho-musicos.pptx6 ano  AS BELAS H patinho-musicos.pptx
6 ano AS BELAS H patinho-musicos.pptx
 
História de dois amores
História de dois amoresHistória de dois amores
História de dois amores
 
Fabula.pptx
Fabula.pptxFabula.pptx
Fabula.pptx
 
O cachorro(conto)
O cachorro(conto)O cachorro(conto)
O cachorro(conto)
 
Capitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicioCapitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicio
 
Livro ecos no porão
Livro ecos no porãoLivro ecos no porão
Livro ecos no porão
 
3º Bimestre aulas meet.pptx
3º Bimestre aulas meet.pptx3º Bimestre aulas meet.pptx
3º Bimestre aulas meet.pptx
 
Atividades sobre a obra til
Atividades sobre a obra tilAtividades sobre a obra til
Atividades sobre a obra til
 
Til - José de Alencar
Til - José de AlencarTil - José de Alencar
Til - José de Alencar
 
Leitura+
Leitura+Leitura+
Leitura+
 

Mais de GiselaAlves15

As crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocx
As crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocxAs crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocx
As crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocxGiselaAlves15
 
B1-alimentacao-preenchimento de campos.pdf
B1-alimentacao-preenchimento de campos.pdfB1-alimentacao-preenchimento de campos.pdf
B1-alimentacao-preenchimento de campos.pdfGiselaAlves15
 
Ficha de Espanhol_Unidade7_la comida.docx
Ficha de Espanhol_Unidade7_la comida.docxFicha de Espanhol_Unidade7_la comida.docx
Ficha de Espanhol_Unidade7_la comida.docxGiselaAlves15
 
7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf
7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf
7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdfGiselaAlves15
 
Carta Informal_exercício de Produção escrita
Carta Informal_exercício de Produção escritaCarta Informal_exercício de Produção escrita
Carta Informal_exercício de Produção escritaGiselaAlves15
 
Antigamente_Hoje_exercício de Produção Oral
Antigamente_Hoje_exercício de Produção OralAntigamente_Hoje_exercício de Produção Oral
Antigamente_Hoje_exercício de Produção OralGiselaAlves15
 
La négation - exercices.pdf
La négation - exercices.pdfLa négation - exercices.pdf
La négation - exercices.pdfGiselaAlves15
 
O diário de Anne Frank.pdf
O diário de Anne Frank.pdfO diário de Anne Frank.pdf
O diário de Anne Frank.pdfGiselaAlves15
 
Variação geográfica do português.pptx
Variação geográfica do português.pptxVariação geográfica do português.pptx
Variação geográfica do português.pptxGiselaAlves15
 
Le féminin et Passé Composé.pdf
Le féminin et Passé Composé.pdfLe féminin et Passé Composé.pdf
Le féminin et Passé Composé.pdfGiselaAlves15
 
aebtw6_worksheet33.pdf
aebtw6_worksheet33.pdfaebtw6_worksheet33.pdf
aebtw6_worksheet33.pdfGiselaAlves15
 
oracoes_subordinadas_relativas.pptx
oracoes_subordinadas_relativas.pptxoracoes_subordinadas_relativas.pptx
oracoes_subordinadas_relativas.pptxGiselaAlves15
 

Mais de GiselaAlves15 (13)

As crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocx
As crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocxAs crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocx
As crónicas de Fernão Lopes_teste de avaliçãodocx
 
B1-alimentacao-preenchimento de campos.pdf
B1-alimentacao-preenchimento de campos.pdfB1-alimentacao-preenchimento de campos.pdf
B1-alimentacao-preenchimento de campos.pdf
 
Ficha de Espanhol_Unidade7_la comida.docx
Ficha de Espanhol_Unidade7_la comida.docxFicha de Espanhol_Unidade7_la comida.docx
Ficha de Espanhol_Unidade7_la comida.docx
 
7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf
7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf
7.-Ficha-Informativa-Concílio-dos-Deuses.pdf
 
Carta Informal_exercício de Produção escrita
Carta Informal_exercício de Produção escritaCarta Informal_exercício de Produção escrita
Carta Informal_exercício de Produção escrita
 
Antigamente_Hoje_exercício de Produção Oral
Antigamente_Hoje_exercício de Produção OralAntigamente_Hoje_exercício de Produção Oral
Antigamente_Hoje_exercício de Produção Oral
 
La négation - exercices.pdf
La négation - exercices.pdfLa négation - exercices.pdf
La négation - exercices.pdf
 
O diário de Anne Frank.pdf
O diário de Anne Frank.pdfO diário de Anne Frank.pdf
O diário de Anne Frank.pdf
 
Variação geográfica do português.pptx
Variação geográfica do português.pptxVariação geográfica do português.pptx
Variação geográfica do português.pptx
 
Le féminin et Passé Composé.pdf
Le féminin et Passé Composé.pdfLe féminin et Passé Composé.pdf
Le féminin et Passé Composé.pdf
 
Passé Composé.doc
Passé Composé.docPassé Composé.doc
Passé Composé.doc
 
aebtw6_worksheet33.pdf
aebtw6_worksheet33.pdfaebtw6_worksheet33.pdf
aebtw6_worksheet33.pdf
 
oracoes_subordinadas_relativas.pptx
oracoes_subordinadas_relativas.pptxoracoes_subordinadas_relativas.pptx
oracoes_subordinadas_relativas.pptx
 

Último

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 

«O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», de Jorge Amado (1).pptx

  • 1. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá Jorge Amado
  • 2. Autor • Esta narrativa foi escrita por Jorge Amado, escritor brasileiro (1912-2001), contador de histórias da sua terra natal. As suas obras evidenciam o gosto pela tradição cultural e popular e revelam a sua preocupação com os problemas humanos e sociais. Esta história em jeito de fábula mostra que o preconceito vivido no reino animal é uma metáfora da vida humana. Autor
  • 3. Autor • Esta obra foi escrita em 1948 para o filho, pelo seu primeiro aniversário, sem haver interesse na sua publicação. Ficou arrumada entre os pertences do filho que, já adulto, a entrega ao amigo e artista plástico Carybé, que faz belas ilustrações do texto. Em 1976, Jorge Amado aceita publicar o texto, deixando as seguintes palavras: "O texto é editado como o escrevi em Paris, há quase trinta anos. Se fosse bulir nele, teria de reestruturá-lo por completo, fazendo-o perder sua única qualidade: a de ter sido escrito simplesmente pelo prazer de escrevê-lo, sem nenhuma obrigação de público e de editor“. Autor
  • 4. Ação • Num parque viviam vários animais aterrorizados pela presença de um Gato velho e muito mal-humorado. Com a chegada da primavera, algo no Gato começou a mudar. Ação • Certo dia, todos os animais fugiram e apenas uma jovem Andorinha permaneceu no ramo de uma árvore. Começaram as primeiras conversas, que da parte da Andorinha Sinhá eram provocações e desafios. • Durante a estação da primavera, encontraram-se várias vezes e conversavam muito. O Gato foi-se tornando mais simpático e já não passavam sem a companhia um do outro. • Já no final do verão, o Gato disse à Andorinha que até casaria com ela, mas ela lembrou que a Lei das Aves não permitia que andorinhas casassem com gatos. Decidiu desaparecer durante algum tempo e, pelo parque, todos comentavam e criticavam aquela relação. • No outono, o Gato fica a saber que a Andorinha iria casar-se com o Rouxinol. Desde então, a sua atitude mudou. Triste e mal-humorado de novo, revolta-se e mata alguns animais que espalharam o boato do seu relacionamento com Sinhá. • No início do inverno, o Rouxinol casa com a Andorinha. A tristeza do Gato era tanta que decide caminhar até ao Fim do Mundo, levando no peito uma pétala do bouquet da Andorinha.
  • 5. Ação Ação Ação principal • História de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá. Ação secundária • Acontecimentos ocorridos com as outras personagens: narrativa que envolve o Vento, o Tempo e a Manhã; conversa do gato com a Coruja; episódio ocorrido com a Vaca Mocha; história do Reverendo Papagaio; conversa entre a Pata Pepita e o Pato Pernóstico; a história do Galo Don Juan de Rhode Island.
  • 6. Personagens Gato Malhado Personagens principais • Era um gato mal visto pelos habitantes do parque, que o acusavam de todas as maldades, mesmo sem haver nada concreto que o provasse. Todos o viam com maus olhos e o temiam. Quando se apaixona, muda as suas atitudes e torna-se mais simpático, o que causa apreensão nos animais. Não se interessa com o que pensam dele e detesta a hipocrisia.
  • 7. Personagens Andorinha Sinhá • É muito risonha, alegre, aventureira, gentil, uma jovem que adora conversar e manter boas relações com todos. A sua vida era tranquila até que conheceu o Gato Malhado. Viu-o como um desafio: ouvira falar muito mal dele, e até fora proibida de chegar perto dele, mas essa situação aumentou-lhe mais a vontade de o conhecer melhor. Não contraria uma lei a que está sujeita e renuncia ao amor pelo Gato. Personagens principais
  • 8. Personagens Caracterização física e psicológica do Gato Malhado Física • “olhos pardos, olhos feios e maus”; “corpanzil forte e ágil, de riscas amarelas e negras”; “gato de meia idade”. Psicológica • “não existia criatura mais egoísta e solitária”; “não mantinha relações de amizade com os vizinhos”; “resmungava de mau humor”; “Era um gato orgulhoso, pouco lhe importava o que pensassem dele”.
  • 9. Personagens Caracterização física e psicológica da Andorinha Sinhá Física • “Era muito jovem”; “não existia… andorinha tão bela”. Psicológica • “terna e obediente”; “Era bem comportada, amável e bondosa”; “gostava que a convencessem das coisas com boas e justas razões”; “ria para todos”.
  • 10. Personagens Caracterização direta e indireta das personagens principais Direta (caraterísticas apresentadas pelo narrador ou por outras personagens) • “ … abriu os olhos pardos, feios e maus…”; “… não conversava com ninguém…” (Gato) • “Era muito jovem…” ; “… risonha e trêfega…”; “… curiosa e conversadeira…”; “… um pouco louca…” (Andorinha)
  • 11. Personagens Caracterização direta e indireta das personagens principais Indireta (características deduzidas a partir das atitudes e dos comportamentos da personagem) • “… encolheu os ombros num gesto de indiferença…”; “Nunca tomava parte das murmurações do parque sobre as aventuras do Galo…” (Gato) • “Somente ela não havia fugido.”; “Só a Andorinha elogiou o feito do Gato.”; “… retirou-se também, contente com a peça que pregara ao temido Gato Malhado.” (Andorinha)
  • 12. Personagens • Manhã - Funcionária relapsa, preguiçosa, fanática por uma boa história, distraída e sonhadora. Apaga as estrelas e acende o Sol. Personagens secundárias • Tempo - Mestre de tudo e de todos. • Vento - Foi quem originou a história do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá. É um velho atrevido, ousado, aventureiro, alegre, dançarino de fama. Soube desta história de amor através das suas aventuras e resolve contá-la à Manhã para a cortejar. • Sapo Cururu - Companheiro do Vento, conta a história ao narrador. É visto como um ilustre, um intelectual, um académico, que denuncia o Gato por plagiar sonetos. • Velha Coruja - Sabia a vida de todos no parque e é com ela que o Gato falava mais. Era conselheira. • Rouxinol - É belo e gentil, professor de canto da Andorinha e seu pretendente. É com ele que a Andorinha casa. Desperta ciúmes no Gato. • Reverendo Papagaio - Tinha passado algum tempo num seminário e dava aulas de religião, é hipócrita, covarde e fazia propostas indecentes ao público feminino. É o único que falava "a língua dos homens". • Galo Don Juan de Rhode Island - Galo, polígamo, “maometano”, orgulhoso. Foi o juiz do casamento civil da Andorinha e do Rouxinol. • Pata Pepita e o Pato Pernóstico - Ajudam a compor o ambiente, no que diz respeito à vida social do parque. Condenam o relacionamento do Gato e da Andorinha. • Vaca Mocha - Figura com prestígio, respeitada por todos, pois era descendente de um touro argentino. É tranquila, atenta e irónica. Tinha um temperamento vingativo e era bisbilhoteira. A sua língua é uma mistura de português com espanhol para lhe dar um certo prestígio. • Pombo-Correio - Fazia longas viagens, levando a correspondência do parque. Era visto como um tolo, porque a Pomba-Correio o traía com o Papagaio. • Cobra Cascavel - É o animal mais temível de todos. Morava fora do parque e foi afugentada pelo Gato.
  • 13. Tempo Tempo da história (cronológico) (a história principal é narrada de acordo com as estações do ano. Na primavera, o Gato e a Andorinha conhecem-se. No verão, o Gato apercebe-se que está apaixonado pela Andorinha e fica com ciúmes por ela sair com o Rouxinol. No outono, o Gato sofre e escreve poemas, de modo apaixonado e nostálgico. O inverno é caracterizado pela tristeza e pela separação) • “Quando a Primavera chegou…”; “Passou-se assim: no último dia do Verão…”; “Foi assim que passaram todo o Outono…”. Tempo
  • 14. Tempo Tempo psicológico Tempo (marcado por vivências das personagens / Tempo do discurso - tempo que a história demora a contar) • “Este é um capítulo curto porque o Verão passou muito depressa”; “Este devia ser um capítulo longo porque o começo do Inverno foi um tempo de sofrimento.”; “… tinha um mundo de recordações, de doces momentos vividos…”.
  • 15. Espaço Espaço Espaço físico • “… era tão belo o parque naquela hora da chegada da primavera…”; “A vida se desenvolvia pelo parque”. (o espaço físico da história é um parque, onde as personagens vivem)
  • 16. Espaço Espaço Espaço social (há evidência de diferente estatuto de espécies animais no parque - o Gato é discriminado, alvo do preconceito até pela sua aparência; a Andorinha é muito protegida, representa uma classe mais distinta. As diferenças sociais entre os dois também explicam o amor impossível. As relações sociais seguiam convenções muito rígidas) • “Tem uma lei, uma velha lei, pombo com pombo, pato com pata, pássaro com pássaro, cão com cadela e gato com gata.” (Pata Pepita)
  • 17. Espaço Espaço Espaço psicológico • “… enquanto atravessa agilmente por entre o mato, vai recordando o dia com a andorinha…” (as memórias dos dias felizes e dos espaços em que conviveram)
  • 18. Narrador • O narrador desta história conta o que ouviu do Sapo Cururu. A história havia sido contada pelo Vento à Manhã, que a contou ao Tempo para receber a rosa azul. Narrador A narração associa-se assim à transmissão oral ao longo das gerações. • O narrador não participa da história, narra-a na 3.ª pessoa, transcrevendo-a como lhe foi contada. “No momento em que o cortejo nupcial, numa revoada, saía a capela, a Andorinha viu o Gato no seu canto.” • É um narrador subjetivo, faz comentários e usa a 1.ª pessoa para dar o seu ponto de vista. “ … o meu dever seria descrever a festa dada à noite pelos pais da Andorinha Sinhá.”
  • 19. Representação do discurso Representação do discurso Momentos de narração (sucessão de ações narradas no pretérito perfeito – avanço na ação) • “… o Gato levantou-se, estirou os braços e as pernas, eriçou o dorso para melhor captar o calor…”
  • 20. Representação do discurso Representação do discurso Momentos de descrição (momentos de pausa para descrição de personagens, espaços – uso do pretérito imperfeito, de adjetivos e recursos expressivos) • “O Vento sentia frio e (…) corria zunindo pelo parque. O Outono trazia consigo uma cauda de nuvens e com ela pintou o céu de cores cinzentas.”
  • 21. Representação do discurso Representação do discurso Momentos de diálogo (representação do discurso das personagens de forma direta) • “- Já lhe disse que não sou feio. - Puxa! Que convencido! É a pessoa mais feia que eu conheço.”
  • 22. Dimensão simbólica e valores defendidos • Não se deve avaliar as pessoas pela aparência - o Gato era acusado porque todos achavam que tinha olhos de maldade. Dimensão simbólica e valores defendidos • Os preconceitos são a causa de muitos conflitos e infelicidade. • A sociedade precisa de aceitar as diferenças e ser mais tolerante. • Nem todas as histórias de amor têm um final feliz, como se espera. • As convenções sociais e as tradições condicionam as decisões – a andorinha jamais poderia casar com um animal que não fosse da sua espécie e isso tornou-a infeliz. • As relações afetivas não se deveriam construir em função da idade ou do estatuto social.