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Português – 8.º Ano
Prof.ª Margarida Santos
“(…) um tempo de sofrimento…”
• O narrador começa por afirmar que, como o início do
inverno foi tempo de grande sofrimento, o capítulo devia
ser longo para relatar as angústias e ainda todas as
tropelias que o Gato voltara a fazer.
• No entanto, este capítulo é muito resumido e muito
condensado, pois o narrador entende que não deve
falar de coisas tristes como a violência e a solidão.
• Assume o papel de selecionador das informações e
deixa à imaginação do leitor os pormenores, tais como
os da festa de casamento da Andorinha.
“(…) a felicidade não se pode alimentar apenas das
recordações do passado, necessita também dos sonhos do
futuro.”
• Antes do casamento, o Gato alimentava-se das ilusões
que a lembrança sempre transportava consigo e,
embora sofresse, os “doces momentos vividos” serviam
de consolo.
• Logo após as cerimónias de casamento civil e religioso,
quando a Andorinha saía da capela, lançou-lhe uma
pétala de rosa vermelha do seu ramo de noiva.
• O Gato colocou-a no peito, fazendo lembrar uma gota de
sangue.
ROSA VERMELHA:
É uma flor simbólica, que representa a paixão, o
amor, o respeito e a adoração.
A rosa era, entre os Gregos, uma flor branca,
mas quando Adónis, protegido de Afrodite, foi
ferido de morte, a deusa correu para ele, picou-se
num espinho e o sangue manchou as rosas que
lhe eram consagradas. Assim, elas denunciam,
através dos espinhos, os obstáculos da vida.
NOITE SEM ESTRELAS
SERÁ ENTÃO QUE A PÉTALA DE ROSA VERMELHA
DETERMINA O FUTURO SOMBRIO E SEM ESPERANÇA
DO GATO, PARA SEMPRE AFASTADO DA SUA AMADA?
• O Gato não suporta ouvir a música da festa de
casamento da Andorinha e resolve partir.
• Banido por todos, repudiado pela sua amada, “tomou a
direção dos estreitos caminhos que conduzem à
encruzilhada do fim do mundo”.
• Resta-lhe esse inferno longínquo onde habita apenas a
Cobra Cascavel, persona non grata como ele.
• No momento em que passou em frente à casa da festa,
cruzou-se com os noivos. A Andorinha chorou e uma
lágrima caiu sobre a pétala de rosa, iluminando “o
caminho solitário do Gato Malhado, na noite sem
estrelas”.
• Símbolo da DOR, a lágrima é, muitas vezes, comparada
à PÉROLA, tornando-se, assim, uma coisa preciosa.
• A lágrima da Andorina é testemunho de um sentimento
profundo sendo, contudo, a única LUZ que resta ao
Malhado para prosseguir a sua vida longe dali.
• ESTRELA NUMA NOITE SEM ESTRELAS, A LÁGRIMA
BRILHOU COMO FORMA
DE DESPEDIDA DEFINITIVA.
O narrador termina assim esta história (para crianças?), tal
como a Manhã a ouviu ao Vento e a contou ao Tempo, que
lhe deu uma ROSA AZUL.
É esta rosa que a Manhã coloca sobre o luminoso vestido,
para produzir uma “esplêndida manhã toda azul”.
1. A primeira frase deste capítulo opõe-se à primeira
frase de um outro capítulo. Qual?
O capítulo “ A estação do verão”.
2. Quais os aspetos do comportamento do Gato
Malhado que eram referidos nas cartas enviadas pelos
habitantes do parque aos de outros parques
longínquos?
As cartas referiam as maldades e a solidão do Gato.
3. Indica o nome do habitante do parque que se
comoveu com a solidão do gato.
A Rosa-Chá.
4. O narrador concordou com a opinião dessa
personagem? Justifica a tua resposta com elementos do
texto.
Não. O Gato ainda guardava dentro dele as recordações
alegres do tempo vivido com a Andorinha: “Enganava-se a
Rosa-Chá... ele tinha um mundo de recordações, de
doces momentos vividos, de lembranças alegres.”
5. Relê atentamente as passagens do texto que
descrevem o casamento da Andorinha com o Rouxinol.
5.1 Quando se realizou?
Num dia de brando sol hibernal.
5.2 O CASAMENTO CIVIL
5.2.1 Onde se realizou?
Em casa da noiva.
5.2.2 Quem fez o discurso?
O Galo Don Juan de Rhode Island.
5.2.3 Qual o teor do discurso?
Os deveres e a fidelidade de uma boa esposa.
5.2.4 Qual a justificação do narrador?
O Galo era maometano e possuía um harém.
5.3 O CASAMENTO RELIGIOSO
5.3.1 Onde se realizou?
Na laranjeira, a linda capela do parque.
5.3.2 Quem fez o sermão?
O Reverendo padre Urubu.
5.3.3 Por que motivo chorava a mãe da Andorinha?
O sermão foi comovente.
5.4 A FESTA
5.4.1 Como é descrita?
Uma grande festa com mesa de doces e champanhe. O
Papagaio contou anedotas e houve a atuação de uma
orquestra de pássaros.
6. O que pretendia a Andorinha demonstrar ao gato
quando deixou cair sobre ele uma pétala de rosa
vermelha?
A Andorinha pretendia demonstrar, por um lado, o seu
amor pelo Gato e, por outro, a perpetuação do que sentia
por ele.
7.1 Como interpretas a atitude do Gato ao recebê-la?
Ao colocar a pétala de rosa vermelha sobre o peito, o
Gato tentou demonstrar à Andorinha o seu eterno amor,
assim como todo o seu sofrimento interior.
8. Que imagem era transmitida através da pétala vermelha
que o Gato guardou?
Uma gota de sangue, uma gota de sofrimento, uma gota
de alma desfeita.
9. “A pétala parecia uma gota de sangue.”
Identifica o recurso expressivo utilizado e refere a sua
expressividade.
Comparação. O sofrimento de ambos era tanto ao ponto
de uma bela pétala de rosa vermelha se assemelhar a
sangue, a sofrimento, a morte.
OS RECURSOS EXPRESSIVOS
NA OBRA
1. “A Manhã vem chegando devagar, sonolenta”.
PERSONIFICAÇÃO
2. “dizem-no velhaco e capadócio”.
DUPLA ADJETIVAÇÃO
3. “Certo relógio universalmente famoso, colocado na torre da
universalmente famosa fábrica dos universalmente famosos
relógios”.
REPETIÇÃO
4. “ria pelos olhos pardos também”.
METÁFORA
5. “Em torno era a Primavera, o sonho de um poeta”.
METÁFORA
6. “Feio e convencido”.
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7. “uma sombra anuviava a vida da Andorinha Sinhá”.
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8. “Un tipo tan chiquito y ya de bigotes”.
IRONIA
9. "O Gato, em evidente e imperdoável desrespeito, teve a
ousadia de responder-lhe”.
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10. “Falta sentia de outras coisas: de afeição, de carinho e de
salsichas vienenses”.
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11. “De repente, o amor desperta do seu sono”.
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12. “gesto insultuoso e condenável” .
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13. “seus pés, de tão pesados, pareciam ter chumbo grudado”.
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14. “Não lhe chamo mais de feio. Agora só lhe trato de formoso”.
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15. “A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda”.
METÁFORA
16. “O Rouxinol é belo e gentil”.
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17. “O Vento sentia frio e, para esquentar-se, corria zunindo
pelo Parque”.
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18. “o Outono trazia consigo uma cauda de nuvens”.
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19. “nas páginas iniciais desta história, tremiam todos apenas o
Gato Malhado abria um olho”.
HIPÉRBOLE
20. “A poesia não está somente nos versos, por vezes ela está
no coração, e é tamanha, a ponto de não caber nas palavras”.
METÁFORA
21. “as murmurações ruidosas amorteceram-se em cochichos
segredados”.
ANTÍTESE
22. “era como se uma invisível cortina os separasse”.
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23. “a felicidade não pode se alimentar apenas das
recordações do passado, necessita também dos sonhos do
futuro”.
ANTÍTESE
24. “O gato a colocou sobre o peito, parecia uma gota de
sangue”.
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25. “Canção nupcial para os noivos; para o Gato Malhado,
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A estação do inverno

  • 1. Português – 8.º Ano Prof.ª Margarida Santos
  • 2. “(…) um tempo de sofrimento…” • O narrador começa por afirmar que, como o início do inverno foi tempo de grande sofrimento, o capítulo devia ser longo para relatar as angústias e ainda todas as tropelias que o Gato voltara a fazer. • No entanto, este capítulo é muito resumido e muito condensado, pois o narrador entende que não deve falar de coisas tristes como a violência e a solidão. • Assume o papel de selecionador das informações e deixa à imaginação do leitor os pormenores, tais como os da festa de casamento da Andorinha.
  • 3. “(…) a felicidade não se pode alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro.” • Antes do casamento, o Gato alimentava-se das ilusões que a lembrança sempre transportava consigo e, embora sofresse, os “doces momentos vividos” serviam de consolo. • Logo após as cerimónias de casamento civil e religioso, quando a Andorinha saía da capela, lançou-lhe uma pétala de rosa vermelha do seu ramo de noiva. • O Gato colocou-a no peito, fazendo lembrar uma gota de sangue.
  • 4. ROSA VERMELHA: É uma flor simbólica, que representa a paixão, o amor, o respeito e a adoração. A rosa era, entre os Gregos, uma flor branca, mas quando Adónis, protegido de Afrodite, foi ferido de morte, a deusa correu para ele, picou-se num espinho e o sangue manchou as rosas que lhe eram consagradas. Assim, elas denunciam, através dos espinhos, os obstáculos da vida.
  • 6. SERÁ ENTÃO QUE A PÉTALA DE ROSA VERMELHA DETERMINA O FUTURO SOMBRIO E SEM ESPERANÇA DO GATO, PARA SEMPRE AFASTADO DA SUA AMADA? • O Gato não suporta ouvir a música da festa de casamento da Andorinha e resolve partir. • Banido por todos, repudiado pela sua amada, “tomou a direção dos estreitos caminhos que conduzem à encruzilhada do fim do mundo”. • Resta-lhe esse inferno longínquo onde habita apenas a Cobra Cascavel, persona non grata como ele.
  • 7. • No momento em que passou em frente à casa da festa, cruzou-se com os noivos. A Andorinha chorou e uma lágrima caiu sobre a pétala de rosa, iluminando “o caminho solitário do Gato Malhado, na noite sem estrelas”. • Símbolo da DOR, a lágrima é, muitas vezes, comparada à PÉROLA, tornando-se, assim, uma coisa preciosa. • A lágrima da Andorina é testemunho de um sentimento profundo sendo, contudo, a única LUZ que resta ao Malhado para prosseguir a sua vida longe dali. • ESTRELA NUMA NOITE SEM ESTRELAS, A LÁGRIMA BRILHOU COMO FORMA DE DESPEDIDA DEFINITIVA.
  • 8. O narrador termina assim esta história (para crianças?), tal como a Manhã a ouviu ao Vento e a contou ao Tempo, que lhe deu uma ROSA AZUL. É esta rosa que a Manhã coloca sobre o luminoso vestido, para produzir uma “esplêndida manhã toda azul”.
  • 9.
  • 10. 1. A primeira frase deste capítulo opõe-se à primeira frase de um outro capítulo. Qual? O capítulo “ A estação do verão”. 2. Quais os aspetos do comportamento do Gato Malhado que eram referidos nas cartas enviadas pelos habitantes do parque aos de outros parques longínquos? As cartas referiam as maldades e a solidão do Gato. 3. Indica o nome do habitante do parque que se comoveu com a solidão do gato. A Rosa-Chá.
  • 11. 4. O narrador concordou com a opinião dessa personagem? Justifica a tua resposta com elementos do texto. Não. O Gato ainda guardava dentro dele as recordações alegres do tempo vivido com a Andorinha: “Enganava-se a Rosa-Chá... ele tinha um mundo de recordações, de doces momentos vividos, de lembranças alegres.” 5. Relê atentamente as passagens do texto que descrevem o casamento da Andorinha com o Rouxinol. 5.1 Quando se realizou? Num dia de brando sol hibernal.
  • 12. 5.2 O CASAMENTO CIVIL 5.2.1 Onde se realizou? Em casa da noiva. 5.2.2 Quem fez o discurso? O Galo Don Juan de Rhode Island. 5.2.3 Qual o teor do discurso? Os deveres e a fidelidade de uma boa esposa. 5.2.4 Qual a justificação do narrador? O Galo era maometano e possuía um harém. 5.3 O CASAMENTO RELIGIOSO 5.3.1 Onde se realizou? Na laranjeira, a linda capela do parque.
  • 13. 5.3.2 Quem fez o sermão? O Reverendo padre Urubu. 5.3.3 Por que motivo chorava a mãe da Andorinha? O sermão foi comovente. 5.4 A FESTA 5.4.1 Como é descrita? Uma grande festa com mesa de doces e champanhe. O Papagaio contou anedotas e houve a atuação de uma orquestra de pássaros. 6. O que pretendia a Andorinha demonstrar ao gato quando deixou cair sobre ele uma pétala de rosa vermelha? A Andorinha pretendia demonstrar, por um lado, o seu amor pelo Gato e, por outro, a perpetuação do que sentia por ele.
  • 14. 7.1 Como interpretas a atitude do Gato ao recebê-la? Ao colocar a pétala de rosa vermelha sobre o peito, o Gato tentou demonstrar à Andorinha o seu eterno amor, assim como todo o seu sofrimento interior. 8. Que imagem era transmitida através da pétala vermelha que o Gato guardou? Uma gota de sangue, uma gota de sofrimento, uma gota de alma desfeita. 9. “A pétala parecia uma gota de sangue.” Identifica o recurso expressivo utilizado e refere a sua expressividade. Comparação. O sofrimento de ambos era tanto ao ponto de uma bela pétala de rosa vermelha se assemelhar a sangue, a sofrimento, a morte.
  • 16. 1. “A Manhã vem chegando devagar, sonolenta”. PERSONIFICAÇÃO 2. “dizem-no velhaco e capadócio”. DUPLA ADJETIVAÇÃO 3. “Certo relógio universalmente famoso, colocado na torre da universalmente famosa fábrica dos universalmente famosos relógios”. REPETIÇÃO 4. “ria pelos olhos pardos também”. METÁFORA
  • 17. 5. “Em torno era a Primavera, o sonho de um poeta”. METÁFORA 6. “Feio e convencido”. DUPLA ADJETIVAÇÃO 7. “uma sombra anuviava a vida da Andorinha Sinhá”. METÁFORA 8. “Un tipo tan chiquito y ya de bigotes”. IRONIA 9. "O Gato, em evidente e imperdoável desrespeito, teve a ousadia de responder-lhe”. IRONIA
  • 18. 10. “Falta sentia de outras coisas: de afeição, de carinho e de salsichas vienenses”. ENUMERAÇÃO 11. “De repente, o amor desperta do seu sono”. METÁFORA 12. “gesto insultuoso e condenável” . DUPLA ADJETIVAÇÃO 13. “seus pés, de tão pesados, pareciam ter chumbo grudado”. COMPARAÇÃO 14. “Não lhe chamo mais de feio. Agora só lhe trato de formoso”. ANTÍTESE
  • 19. 15. “A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda”. METÁFORA 16. “O Rouxinol é belo e gentil”. DUPLA ADJETIVAÇÃO 17. “O Vento sentia frio e, para esquentar-se, corria zunindo pelo Parque”. ONOMATOPEIA 18. “o Outono trazia consigo uma cauda de nuvens”. METÁFORA 19. “nas páginas iniciais desta história, tremiam todos apenas o Gato Malhado abria um olho”. HIPÉRBOLE
  • 20. 20. “A poesia não está somente nos versos, por vezes ela está no coração, e é tamanha, a ponto de não caber nas palavras”. METÁFORA 21. “as murmurações ruidosas amorteceram-se em cochichos segredados”. ANTÍTESE 22. “era como se uma invisível cortina os separasse”. COMPARAÇÃO 23. “a felicidade não pode se alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro”. ANTÍTESE
  • 21. 24. “O gato a colocou sobre o peito, parecia uma gota de sangue”. COMPARAÇÃO 25. “Canção nupcial para os noivos; para o Gato Malhado, canto funerário”. METÁFORA / ANTÍTESE