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LITERATURA
PROF. DIOLEMA FGOMES
PROFESSORA: DIOLEMA
FGOMES
DISCIPLINA: LITERATURA
SÉRIE: 6 ANO
AULA 09
AULA ON-LINE
O Patinho Feio é um conto de fadas escrito pelo dinamarquês
Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 11 de
Novembro de 1843.
O Patinho Feio é um conto de Hans
Christian Andersen que mais se aproxima de
sua biografia. Assim como o personagem
principal do conto, Andersen sofreu
opressão diante da sociedade e
humilhações por causa de suas origens
sociais.
O tempo no conto
Manhã de verão – início “ o clima de verão era ótimo, o milho
dourado, a aveia verdinha...
Outono – já é outono e começa a esfriar; numa tarde, entretanto, ele vê um
bando de cisnes voando para longe e se encanta com sua beleza e sua
trajetória (espécie de prenúncio do desfecho).
Inverno - sofrimento lago em que o protagonista nada vai congelando, de
tal forma que um dia ele fica preso no gelo, situação da qual é salvo por um
camponês, que o leva para casa, onde as crianças tentam brincar com ele
Primavera – E, em uma primavera, enquanto o patinho feio abria suas asas,
três cisnes o avistam e vão até ele. No princípio, ele não se reconhece como
um deles, por achá-los magníficos, mas logo após, ele percebe que
finalmente se encontrou, ele não era um pato, mas um belo cisne.
Há passagens mais melancólicas que ganham força com a
chegada do inverno. Somente com a chegada da Primavera,
uma estação tão simbólica, é que Patinho Feio nada em
direção aos cisnes e descobre-se como tal.
E mesmo sendo um cisne, Patinho Feio não é tomado
pelo orgulho e vaidade, porque tem um bom coração.
Na finalização, Andersen, novamente, traz à narrativa
princípios relacionados principalmente à ética, mas sem
deixar uma moral explícita como nas fábulas.
Patinho Feio revela muito a sociedade de uma época, mas
ainda é atual, por que o texto retrata o ser humano e suas
relações.
O conto trata da história de um filhote de cisne que
foi chocado por uma pata. Sem saber de sua
verdadeira identidade ele passa a ser hostilizado
pela família e por outras aves. Após muita
humilhação decide ir embora e durante essa
jornada rumo à descoberta de sua identidade é
também humilhado e mal recebido. Após o
inverno ele vai nadar no lago quando se reúne
com um bando de cisnes e é reconhecido o mais
belo.
A história emociona a todos, pois
mostra a busca de identidade e de
pertencimento, algo que em
determinado momento todos já
sentimentos e maior ou menor grau.
Resumo
O nascimento do patinho
Uma pata que escolheu cuidadosamente onde
fazer o seu ninho. Afinal os colocou em um
local protegido, perto do rio, com muitas
folhagens. A pata foi chocando os ovos até
eles começarem a se romper dando origem a
patinhos amarelinhos muito belos.
Mas, um ovo maior, permaneceu intacto.
Intrigada ela chocou ainda mais e depois
acabou por ajudar a romper a casca com o
bico. De lá saiu um filhote estranho, cinza,
completamente diferente dos outros.
A descoberta da diferença
Todos os que davam parabéns à pata - o peru, as
galinhas, o porquinho - diziam que ela havia tido uma
ninhada linda, exceto pelo patinho feio.
"Ele é grande e sem graça", "Tem um ar abobalhado",
acusavam aqueles que não sabiam lidar com o pássaro
diferente da ninhada.
Os irmãos do patinho feio percebendo a situação
passaram então a excluir aquele que era meio
esquisito.
Por fim a própria pata passou a sentir vergonha e a
abandonar o filhote diferente.
O pai dos patinhos também : “ que é tão insensível : nunca
vem vê-los
O abandono e o sofrimento
E o patinho feio cresceu assim - sozinho e em sofrimento -,
tendo que aturar as bicadas das galinhas e a perseguição
de outros animais. Cansado de sofrer, um belo dia o
patinho feio resolveu fugir.
Primeiro encontrou um lago repleto de marrecos. Lá não
ligaram para o patinho feio. Habituado ao sofrimento, pelo
menos era melhor passar mais despercebido do que levar
com a agressão dos outros animais. Mas a tranquilidade
durou pouco, um dia caçadores chegaram e espantaram
todos.
O abandono e o sofrimento
Perdido novamente no mundo encontrou uma outra lagoa
que serviu de abrigo. Lá viu pela primeira vez belos cisnes
brancos e ficou instantaneamente admirado. Ainda errante,
procurou mais alguns abrigos e sofreu por todos onde
esteve.
A autodescoberta do patinho e o seu final feliz
Enquanto isso o patinho foi se desenvolvendo e, ao
encontrar um novo abrigo, ao lado dos cisnes, descobriu
pelo reflexo da água que ele próprio era também uma
daquelas criaturas que tanto admirava.
Os cisnes do grupo imediatamente deram as boas vindas e
o patinho, antes humilhado, passou a ter a companhia dos
irmãos da mesma espécie ficando com o coração cheio de
felicidade.
A história se encerra com a constatação de que um belo
dia uma criança estava passeando pelo lago quando, ao
olhar para o antigo patinho feio, e disse admirado: "olhem,
pais, tão lindo esse cisne novo, é o mais bonito de todos!".
Lições: o que aprendemos com a história
do Patinho Feio
Como lidar com a autoestima
O conto de fadas do patinho feio estimula a
autoestima da criança de diferentes maneiras.
Por um lado ensina os pequenos a não julgarem o
que é diferente, isto é, o diferente jamais deve ser
ostracizado ou deixado de lado. Devemos antes
aceitar aquilo que é diferente e enxergar beleza no
que cada ser tem de especial.
Não devemos tentar a ser aquilo que não
somos, antes devemos ter orgulho daquilo que
nos diferencia do grupo.
A narrativa nos alerta igualmente para a
importância de não ceder à pressão
social ocultando ou diminuindo aquelas que são
as nossas características individuais.
A importância de persistir
Outro ensinamento importante dado por Hans Christian
Andersen é que a resiliência e a persistência são
essenciais.
Repare como o patinho feio persiste na sua jornada
mesmo quando todos o humilham sucessivamente.
A cada nova tentativa o pobre patinho parece ser mais
massacrado, mas ainda assim ele tem esperança de
encontrar um lugar melhor - e afinal encontra.
A procura pelo seu lugar no mundo
O patinho feio sente que claramente não pertence
ao ninho onde nasceu. Conforme vai
amadurecendo, cansado das humilhações
constantes, ele vai em busca de um ambiente que o
acolha na sua diferença.
O percurso do protagonista para encontrar amigos e
um lago com mais compaixão foi tortuoso, o patinho
passou por uma série de experiências cruéis que
deixavam ainda mais evidente a discriminação. Vale
sublinhar, porém, que ele jamais desistiu da sua
jornada pessoal rumo à dias melhores.
Portanto, uma das lições mais importantes
do conto é: tente sempre encontrar o seu
lugar no mundo caso não se sinta
confortável onde está. Nunca se renda ao
conformismo ou baixe a cabeça.
“Crianças o veem e se admiram com sua beleza. O conto termina com a descrição,
pelo narrador onisciente, dos sentimentos do protagonista, finalizada pela frase:
“Nunca sonhei com tal felicidade quando era um patinho feio.”
Os músicos de
Bremem
Trata-se da história de quatro animais
domésticos que, depois de uma vida inteira de
trabalho, são maltratados por seus donos. Afinal,
decidem fugir para a cidade de Bremen e lá se
tornarem músicos. Contrariamente ao que o título do
conto faz supor, os personagens nunca chegam a
Bremen pois, durante o percurso, conseguem
assustar e afugentar um bando de ladrões,
apossando-se do produto dos seus roubos e
instalando-se definitivamente na cabana antes
ocupada pelos malfeitores.
Os personagens representam as classes sociais da
época: enquanto os proprietários dos animais
simbolizam os senhores feudais, proprietários
de terras, os animais representam os trabalhadores
submetidos ao regime de servidão, que predominou
na Alemanha até o século XVIII. A escolha da cidade
de Bremen como lugar de conquista da liberdade,
justifica-se: desde a Idade Média, Bremen, assim
como 70 outras grandes cidades e mais de cem
cidades menores, formavam a chamada Liga
Hanseática, uma aliança de cidades mercantis alemãs
que cresceram e prosperaram independentemente da
economia feudal circundante; por isso, acabaram
também por conquistar uma relativa autonomia
política com respeito à autoridade feudal rural.
Os animais deste conto estão tristes e sentem-se
infelizes. São velhos, e suas vidas já não têm sentido, e
os seus donos querem livrar-se deles. Numa derradeira
tentativa, tentam escapar à morte que os espera,
lançando-se numa última aventura: vão para a cidade
de Bremen para tocar na fanfarra local.
Este projeto é tão fantasioso quanto utópico. Não dá
para imaginar o que pode a fanfarra de Bremen fazer
com os préstimos de um burro, de um cão, de um gato, e
de um galo. No entanto, isso não detém os quatro
companheiros. Não querem saber se é uma ideia
absurda ou impossível. Trata-se do último conforto para
aqueles corações cansados e adormecidos, a única
coisa que os pode salvar do desespero.
Para a próxima aula:
O pequeno polegar, Charles
Perrault
Sapatinhos Vermelho,
Andersen
Para a próxima aula:
O primeiro desafio foi criado com o conto de Andersen: O
Patinho Feio. Pedi que reescrevessem o conto com o
máximo de liberdade, desde a mudança do personagem,
do foco narrativo, tempo e espaço da narrativa. A

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Os músicos de Bremen

  • 1. LITERATURA PROF. DIOLEMA FGOMES PROFESSORA: DIOLEMA FGOMES DISCIPLINA: LITERATURA SÉRIE: 6 ANO AULA 09 AULA ON-LINE
  • 2. O Patinho Feio é um conto de fadas escrito pelo dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 11 de Novembro de 1843.
  • 3. O Patinho Feio é um conto de Hans Christian Andersen que mais se aproxima de sua biografia. Assim como o personagem principal do conto, Andersen sofreu opressão diante da sociedade e humilhações por causa de suas origens sociais.
  • 4. O tempo no conto Manhã de verão – início “ o clima de verão era ótimo, o milho dourado, a aveia verdinha... Outono – já é outono e começa a esfriar; numa tarde, entretanto, ele vê um bando de cisnes voando para longe e se encanta com sua beleza e sua trajetória (espécie de prenúncio do desfecho). Inverno - sofrimento lago em que o protagonista nada vai congelando, de tal forma que um dia ele fica preso no gelo, situação da qual é salvo por um camponês, que o leva para casa, onde as crianças tentam brincar com ele Primavera – E, em uma primavera, enquanto o patinho feio abria suas asas, três cisnes o avistam e vão até ele. No princípio, ele não se reconhece como um deles, por achá-los magníficos, mas logo após, ele percebe que finalmente se encontrou, ele não era um pato, mas um belo cisne.
  • 5. Há passagens mais melancólicas que ganham força com a chegada do inverno. Somente com a chegada da Primavera, uma estação tão simbólica, é que Patinho Feio nada em direção aos cisnes e descobre-se como tal. E mesmo sendo um cisne, Patinho Feio não é tomado pelo orgulho e vaidade, porque tem um bom coração. Na finalização, Andersen, novamente, traz à narrativa princípios relacionados principalmente à ética, mas sem deixar uma moral explícita como nas fábulas. Patinho Feio revela muito a sociedade de uma época, mas ainda é atual, por que o texto retrata o ser humano e suas relações.
  • 6. O conto trata da história de um filhote de cisne que foi chocado por uma pata. Sem saber de sua verdadeira identidade ele passa a ser hostilizado pela família e por outras aves. Após muita humilhação decide ir embora e durante essa jornada rumo à descoberta de sua identidade é também humilhado e mal recebido. Após o inverno ele vai nadar no lago quando se reúne com um bando de cisnes e é reconhecido o mais belo.
  • 7. A história emociona a todos, pois mostra a busca de identidade e de pertencimento, algo que em determinado momento todos já sentimentos e maior ou menor grau.
  • 8. Resumo O nascimento do patinho Uma pata que escolheu cuidadosamente onde fazer o seu ninho. Afinal os colocou em um local protegido, perto do rio, com muitas folhagens. A pata foi chocando os ovos até eles começarem a se romper dando origem a patinhos amarelinhos muito belos. Mas, um ovo maior, permaneceu intacto. Intrigada ela chocou ainda mais e depois acabou por ajudar a romper a casca com o bico. De lá saiu um filhote estranho, cinza, completamente diferente dos outros.
  • 9. A descoberta da diferença Todos os que davam parabéns à pata - o peru, as galinhas, o porquinho - diziam que ela havia tido uma ninhada linda, exceto pelo patinho feio. "Ele é grande e sem graça", "Tem um ar abobalhado", acusavam aqueles que não sabiam lidar com o pássaro diferente da ninhada. Os irmãos do patinho feio percebendo a situação passaram então a excluir aquele que era meio esquisito. Por fim a própria pata passou a sentir vergonha e a abandonar o filhote diferente. O pai dos patinhos também : “ que é tão insensível : nunca vem vê-los
  • 10. O abandono e o sofrimento E o patinho feio cresceu assim - sozinho e em sofrimento -, tendo que aturar as bicadas das galinhas e a perseguição de outros animais. Cansado de sofrer, um belo dia o patinho feio resolveu fugir. Primeiro encontrou um lago repleto de marrecos. Lá não ligaram para o patinho feio. Habituado ao sofrimento, pelo menos era melhor passar mais despercebido do que levar com a agressão dos outros animais. Mas a tranquilidade durou pouco, um dia caçadores chegaram e espantaram todos.
  • 11. O abandono e o sofrimento Perdido novamente no mundo encontrou uma outra lagoa que serviu de abrigo. Lá viu pela primeira vez belos cisnes brancos e ficou instantaneamente admirado. Ainda errante, procurou mais alguns abrigos e sofreu por todos onde esteve.
  • 12. A autodescoberta do patinho e o seu final feliz Enquanto isso o patinho foi se desenvolvendo e, ao encontrar um novo abrigo, ao lado dos cisnes, descobriu pelo reflexo da água que ele próprio era também uma daquelas criaturas que tanto admirava. Os cisnes do grupo imediatamente deram as boas vindas e o patinho, antes humilhado, passou a ter a companhia dos irmãos da mesma espécie ficando com o coração cheio de felicidade. A história se encerra com a constatação de que um belo dia uma criança estava passeando pelo lago quando, ao olhar para o antigo patinho feio, e disse admirado: "olhem, pais, tão lindo esse cisne novo, é o mais bonito de todos!".
  • 13. Lições: o que aprendemos com a história do Patinho Feio Como lidar com a autoestima O conto de fadas do patinho feio estimula a autoestima da criança de diferentes maneiras. Por um lado ensina os pequenos a não julgarem o que é diferente, isto é, o diferente jamais deve ser ostracizado ou deixado de lado. Devemos antes aceitar aquilo que é diferente e enxergar beleza no que cada ser tem de especial.
  • 14. Não devemos tentar a ser aquilo que não somos, antes devemos ter orgulho daquilo que nos diferencia do grupo. A narrativa nos alerta igualmente para a importância de não ceder à pressão social ocultando ou diminuindo aquelas que são as nossas características individuais.
  • 15. A importância de persistir Outro ensinamento importante dado por Hans Christian Andersen é que a resiliência e a persistência são essenciais. Repare como o patinho feio persiste na sua jornada mesmo quando todos o humilham sucessivamente. A cada nova tentativa o pobre patinho parece ser mais massacrado, mas ainda assim ele tem esperança de encontrar um lugar melhor - e afinal encontra.
  • 16. A procura pelo seu lugar no mundo O patinho feio sente que claramente não pertence ao ninho onde nasceu. Conforme vai amadurecendo, cansado das humilhações constantes, ele vai em busca de um ambiente que o acolha na sua diferença. O percurso do protagonista para encontrar amigos e um lago com mais compaixão foi tortuoso, o patinho passou por uma série de experiências cruéis que deixavam ainda mais evidente a discriminação. Vale sublinhar, porém, que ele jamais desistiu da sua jornada pessoal rumo à dias melhores. Portanto, uma das lições mais importantes do conto é: tente sempre encontrar o seu lugar no mundo caso não se sinta confortável onde está. Nunca se renda ao conformismo ou baixe a cabeça.
  • 17. “Crianças o veem e se admiram com sua beleza. O conto termina com a descrição, pelo narrador onisciente, dos sentimentos do protagonista, finalizada pela frase: “Nunca sonhei com tal felicidade quando era um patinho feio.”
  • 18.
  • 20. Trata-se da história de quatro animais domésticos que, depois de uma vida inteira de trabalho, são maltratados por seus donos. Afinal, decidem fugir para a cidade de Bremen e lá se tornarem músicos. Contrariamente ao que o título do conto faz supor, os personagens nunca chegam a Bremen pois, durante o percurso, conseguem assustar e afugentar um bando de ladrões, apossando-se do produto dos seus roubos e instalando-se definitivamente na cabana antes ocupada pelos malfeitores.
  • 21. Os personagens representam as classes sociais da época: enquanto os proprietários dos animais simbolizam os senhores feudais, proprietários de terras, os animais representam os trabalhadores submetidos ao regime de servidão, que predominou na Alemanha até o século XVIII. A escolha da cidade de Bremen como lugar de conquista da liberdade, justifica-se: desde a Idade Média, Bremen, assim como 70 outras grandes cidades e mais de cem cidades menores, formavam a chamada Liga Hanseática, uma aliança de cidades mercantis alemãs que cresceram e prosperaram independentemente da economia feudal circundante; por isso, acabaram também por conquistar uma relativa autonomia política com respeito à autoridade feudal rural.
  • 22. Os animais deste conto estão tristes e sentem-se infelizes. São velhos, e suas vidas já não têm sentido, e os seus donos querem livrar-se deles. Numa derradeira tentativa, tentam escapar à morte que os espera, lançando-se numa última aventura: vão para a cidade de Bremen para tocar na fanfarra local. Este projeto é tão fantasioso quanto utópico. Não dá para imaginar o que pode a fanfarra de Bremen fazer com os préstimos de um burro, de um cão, de um gato, e de um galo. No entanto, isso não detém os quatro companheiros. Não querem saber se é uma ideia absurda ou impossível. Trata-se do último conforto para aqueles corações cansados e adormecidos, a única coisa que os pode salvar do desespero.
  • 23. Para a próxima aula: O pequeno polegar, Charles Perrault Sapatinhos Vermelho, Andersen
  • 24. Para a próxima aula: O primeiro desafio foi criado com o conto de Andersen: O Patinho Feio. Pedi que reescrevessem o conto com o máximo de liberdade, desde a mudança do personagem, do foco narrativo, tempo e espaço da narrativa. A