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Um Mundo em Mudança
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Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Palmas-2013
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Sumário
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Dimensões da globalização

1.Fatores que contribuem para a globalização
2.Causas da crescente globalização

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O debate sobre globalização
1.Os “céticos”
2.Os “hiperglobalizadores”
3.Os “transformacionalistas”

!

O impacto da globalização nas nossas vidas
1.A ascensão do individualismo
2.Padrões de trabalho
3.Cultura popular

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Globalização e risco

1.A difusão do “risco produzido”
2.A “sociedade de risco” global

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Globalização e desigualdade

1.Desigualdade e divisões globais
2.A campanha por “justiça global”

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Conclusão: a necessidade de uma governança global
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Introdução

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O mundo em que vivemos hoje, nos faz muito mais interdependentes, mesmo a milhares
de quilômetros de distância, do que jamais fomos. Esse é o reflexo de complexos laços
econômicos e sociais que ligam países e pessoas ao redor do mundo. Os sociólogos
usam o termo globalização para referirem a esses processos que estão intensificando as
relações e a interdependência sociais globais.
Querendo ou não a globalização está mudando o modo como o mundo se parece e a
maneira como vemos o mundo. Contudo a perspectiva global nos mostra que nossos
laços cada vez maiores com o resto do mundo podem significar que nossas ações tem
consequências para outros e que os problemas do mundo têm consequências para nós.
Portanto esse trabalho tem como objetivo, conter informações sobre o mundo em
transformação, para melhor compreensão do que se trata a globalização e suas
implicações no meio político, social, econômico e cultural.

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Dimensões da globalização

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A globalização é criada pela convergência dos fatores políticos, sociais, culturais e
econômicos. Foi impelida, sobretudo, pelo desenvolvimento de tecnologias da informação
e da comunicação que intensificaram a velocidade e o alcance da interação entre as
pessoas ao redor do mundo. Portanto, a globalização significa que cada vez mais
estamos vivendo “num único mundo”, em que os indivíduos, os grupos e as nações
tornaram-se mais interdependentes.

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1.Fatores que contribuem para a globalização
A explosão nas comunicações globais foi facilitada por alguns importantes avanços na
tecnologia e na infra-estrutura das telecomunicações no mundo.
O impacto desses sistemas de comunicação foi e é incrível. O uso difundido da internet e
dos telefones móveis aprofunda e acelera os processos da globalização; cada vez mais
pessoas estão se conectando por meio dessas tecnologias, mesmo em lugares que antes
estavam isolados ou poucos servidos por sistemas tradicionais de comunicação.
A comunicação esta também sendo impelida pela integração da economia global. Ao
contrário de épocas anteriores, a economia global não é mais fundamentalmente de base
agrícola ou industrial. No entanto ela está cada vez mais dominada pela atividade que é
“virtual” e intangível; como é o caso dos softwares de computador, dos produtos de mídia
e de entretenimento e dos serviços baseados na internet.
A operação da economia global reflete as mudanças que ocorreram na era da informação.
Muitos aspectos da economia agora funcionam através de redes que cruzam as fronteiras
nacionais, em vez de limitarem-se a delas.
As práticas de produção e modelos organizacionais tornaram-se mais flexíveis. Acordos
de parceria com outras empresas tornaram-se banais, a participação nas redes de
distribuição globais tornou-se essencial para se fazer negócios num mercado em
constante mudança.

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2.As causas da crescente globalização
-Mudanças políticas
Uma das significativas influências da globalização contemporânea é o colapso do
comunismo de estilo soviético, que aconteceu numa série de revoluções dramáticas na
Europa Oriental.
O colapso do comunismo acelerou os processos da globalização, mas deveria também
ser visto como um resultado da própria globalização. As economias comunistas
planificadas e o controle ideológico e cultural da autoridade política foram incapazes, ao
final, de sobreviver a uma era de mídia global e de economia mundial eletronicamente
integrada.
O segundo fator é o crescimento dos mecanismos regionais e internacionais de governo.
As Nações Unidas e a União Européia são os dois exemplos mais proeminentes de
organizações internacionais que reúne os estados nações em um fórum político comum.
E, finalmente, a globalização está sendo conduzida pelas organizações
intergovernamentais (OIGs) e pelas organizações internacionais não-governamentais
(ONGs).

!

-Fluxos de informação
A difusão da tecnologia da informação expandiu as possibilidades de contato entre as
pessoas ao redor do mundo, facilitando também o fluxo de informação sobre pessoas e
acontecimentos em lugares distantes.
Vários eventos internacionais importantes, junto com outros milhares de acontecimentos
menos dramáticos, fizeram com que o pensamento das pessoas se reorientasse da
dimensão menor do estado-nação para um cenário global.
Primeiramente as pessoas cada vez mais percebem que a responsabilidade social não
pára nas fronteiras nacionais, mas se entende além delas. Os desastres e injustiças que
as pessoas enfrentam do outro lado do globo não são simplesmente infortúnios que
devem ser suportados, mas motivo legítimo para ação e intervenção.
Em segundo lugar, a perspectiva global significa que as pessoas então cada vez mais
buscando outras fontes, que não o estado-nação, ao formular seu próprio senso de
identidade. Em várias partes do mundo, as identidades culturais locais estão vivenciando
poderosos ressurgimentos numa época em que o tradicional domínio dos estados-nação
está passando por profundas transformações.
Portanto o estado-nação, enquanto fonte de identidade, está diminuindo em muitas áreas,
à medida que as mudanças políticas e nível regional e global enfraquecem a ligação das
pessoas com os estados em que vivem.

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-As corporações transnacionais

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As CTs são companhias que produzem bens ou serviços comerciais em mais de um país.
Podem ser empresas relativamente pequenas, com uma ou duas fábricas fora do país
onde estão baseadas, ou gigantescas empresas internacionais, cujas operações se
entrecruzam ao redor do globo. Em outras palavras, as corporações transnacionais mais
poderosas são maiores economicamente do que a maioria dos países
A “economia eletrônica” foi outro fator que serve de fundamento à globalização econômica
. Os bancos, as corporações, as administradoras de fundos e investidores individuais são
capazes da transferir fundos internacionalmente com um toque no mouse. No entanto
com a economia global cada vez mais integrada, um colapso financeiro em alguma parte
do mundo pode ter enormes efeitos nas economias mais distantes.

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O debate sobre globalização

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Três escolas de pensamento: “céticos”, “hiperglobalizadores” e “transformacionalistas”

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1.Os “céticos”
Os céticos crêem que os níveis atuais de interdependência já possuem precedentes.
Concordam que talvez hoje exista mais contato entre países do que em períodos
passados, mas, segundo eles a atual economia mundial está suficientemente integrada
para construir uma verdadeira economia globalizada.
Para os céticos, o crescimento da regionalização evidencia que a economia mundial
tornou-se menos, e não mais integrada. Eles argumentam que a economia é menos
global em seu alcance geográfico, concentrando-se bem mais em alguns intensos bolsões
de atividade.
De acordo com eles os governos nacionais continuam a ser protagonistas fundamentais
em função de seu envolvimento na regulação e na coordenação da atividade econômica

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2.Os “hiperglobalizadores”
Os hiperglobalizadores sustentam que a globalização é um fenômeno muito real, cujas
consequências podem ser sentidas em quase todos os lugares. É visto como um
processo que é indiferente às fronteiras nacionais. Ela está criando outra ordem global,
produzida por poderosos fluxo de comércio e produção que ultrapassam fronteiras.
Argumentam que os países individualmente já não controlam suas economias,devido ao
vasto crescimento do comércio mundial.
Consideradas em conjunto, essas mudanças sinalizam, para os hiperglobalizadores, o
despertar da era global, em que os governos nacionais perdem importância e influência.

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3.Os “transformacionalistas”
Transformacionalistas tomam uma posição mediana. Eles vêem a globalização como uma
força fundamental agindo por traz do amplo espectro de mudanças que estão hoje
moldando as sociedades modernas. No entanto, os governos ainda detêm bastante
poder, apesar do avanço da interdependência global. Essas transformações não
restringem somente à economia, mas são igualmente proeminentes nos domínios da vida
política, cultural e pessoal.
Afirmam ser a globalização um processo dinâmico e aberto que está sujeito à influência e
a mudança. Segundo eles, a globalização é um processo descentrado e reflexivo,
caracterizado por conexões e fluxos culturais que funcionam de um modo multidirecional.
Não crêem que os países estão perdendo sua soberania, mas antes que estejam
passando por um processo de reestruturação que responde a novas formas de
organização econômica e social desprovidas de base territorial. Os governos estão sendo
forçados a adotar uma postura mais ativa e aberta ao exterior, que os leve a governança
dentro das complexas condições da globalização.

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Impacto da globalização nas nossas vidas

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A globalização é um fenômeno que está afetando nossa vida íntima e pessoas de
diversas maneiras. Inevitavelmente, nossas vidas pessoais têm sido alteradas à medida
que as forças globalizantes penetram dentro de nossos contextos locais, em nossas
casas em nossas comunidades, através de fontes impessoais - tais como a mídia, a
internet e a cultura popular - e através também do contato pessoal com indivíduos de
outros países e culturas.
A globalização esta fundamentalmente mudando a natureza de nossas experiências
cotidianas.

!

1.A ascensão do individualismo
No passado as identidades pessoais dos indivíduos eram formadas no contexto da
comunidade em que nasciam. Valores, estilos de vida e éticas predominantes, nessa
comunidade em que nasciam. Valores estilos de vida e éticas predominantes, nessa
comunidade, forneciam diretrizes relativamente fixas, segundo as quais as pessoas
viviam suas vidas.
No entanto estamos diante de um movimento rumo a um novo individualismo, no qual as
pessoas devem ativamente se auto construir e construir suas próprias identidades. Os
“códigos sociais”, que antes guiavam as escolhas e as atividades das pessoas,
afrouxaram-se significativamente.
As estruturas tradicionais de identidade estão dissolvendo-se e novos padrões de
identidade estão surgindo. A globalização está forçando as pessoas a viver de um modo
mais aberto e reflexivo.

!

2.Padrões de trabalho
Desperdiçamos muito tempo “trabalhando” ou “no serviço”, descobrindo que muitos
aspectos de nossa existência - de nossos amigos a nossas preferências de lazer - são
formados por nossos padrões de trabalho; ou seja, o trabalho está no centro da vida de
muitas pessoas.
Se antigamente a vida de trabalho das pessoas eram dominadas pelo emprego garantido,
hoje, um número maior de indivíduos traça sua própria carreira, perseguindo metas
individuais e exercendo a escolha para sua realização.
Os modelos tradicionais de trabalho integral estão se transformando em formas mais
flexíveis: trabalho em casa auxiliado por tecnologia de informação, trabalho em equipe,
projetos de consultoria de curta duração, horário flexível de trabalho e assim por diante.
As mulheres passaram a participar massivamente da força de trabalho, um fato que
afetou muito as vidas pessoais dos indivíduos de ambos os sexos

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3.Cultura popular
De acordo com essa visão a globalização é uma forma de “Imperialismo cultural” em que
os valores, os estilos e as visões do mundo ocidental são difundidos de modo tão
agressivo que sufocam culturas nacionais particulares.
Outros em contrapartida relacionam o processo de globalização a uma diferenciação
crescente nas tradições e formas culturais. Tradições culturais estão acompanhadas por
miríades de formas culturais adicionais vindas do exterior, colocando as pessoas diante
de uma gama vertiginosa de estilo do vida passíveis de serem escolhidos.

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Globalização e risco

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Muitas das mudanças engendradas pela globalização nos são apresentadas com novas
formas de risco, que diferem muito daquelas que existiram em épocas passadas.
Diversamente dos riscos de outrora, que tinham causas estabelecidas e efeitos
conhecidos, os riscos de hoje são incalculáveis na origem e determinados nas suas
consequências.

!

1.A difusão do “risco produzido”
Até bem recentemente, as sociedades humanas eram ameaçadas por riscos externos perigo como secas, terremotos escassez e tempestades provenientes do mundo natural,
que não tinham relações algumas com ações humanas. Hoje, porém confrontamo-nos
cada vez mais com vários tipos de riscos produzidos - riscos que são criados pelo
impacto de nosso próprio conhecimento e da tecnologia sobre o mundo natural.
!
2.Riscos ambientais
Há poucos aspectos do mundo natural que permaneçam intocados pelo homem - a
urbanização, a produção, e a poluição industriais, os projetos de agricultura em larga
escala, a construção de barragens e hidrelétricas e os programas de energia nuclear são
algumas das formas de impacto sobre os ambientes naturais produzidas pelos seres
humanos. O resultado coletivo de tais processos foi o início de uma destruição ambiental
generalizada, cuja exata causa é indeterminada e cujas consequências são igualmente
difíceis de calcular.
por serem os riscos ambientais difusos em sua origem, não se sabe ao certo como devem
ser enfrentados ou quem tem a responsabilidade de agir em prol de uma solução

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3.Riscos a saúde
No desenrolar de décadas atuais, há muitos exemplos de riscos envolvidos relacionados
a alimentação - utilizam produtos agrícolas que causam doenças mortais em humanos,
radiação UV - causa “câncer de pele” ao ficar muito tempo exposta a pele do ser humano,
riscos como a “doença da vaca louca” que é mortal para os humanos.

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4.A “sociedade de risco” global
O sociólogo alemão Ulrich Beck (1992) tem escrito extensivamente sobre o risco e a
globalização, analisa esses riscos como contribuintes à formação da sociedade de risco
global. Como a mudança tecnológica progride de modo cada vez mais rápido e produz
novas formas de risco, devemos constantemente responder e nos adaptar a essas
mudanças. A sociedade de risco, segundo ele, não está limitada somente aos riscos de
saúde e ambientais - inclui toda uma série de mudanças inter-relacionadas dentro da vida
social contemporânea.
Os riscos de hoje afetam todos os países e todas as classes sociais. Suas consequências
não são meramente pessoais, e sim globais.

!
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Globalização e desigualdade

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A globalização está procedendo de uma maneira irregular. Seu impacto é experienciado
diferentemente, e algumas de suas consequências estão longe de ser benignas. Ao lado
desses problemas ecológicos crescentes, a expansão das desigualdades dentro e entre
as sociedades é um dos mais sérios desafios com que se defronta o mundo no raiar do
segundo milênio.

!

1.Desigualdades e divisões globais
Em muitos países em desenvolvimento, os níveis de crescimento econômico e de
produção ao longo do século passado não acompanharam a taxa de crescimento
populacional, enquanto o nível de desenvolvimento econômico nos países
industrializados, superou em muito essa taxa. Essas tendências opostas têm levado
fortes disparidades entre os países mais ricos e os mais pobres.
O livre comércio é visto por muitos como a chave para o desenvolvimento econômico e
para a diminuição da pobreza. A Organização Mundial do Comércio (OMC), por exemplo,
trabalha para liberalizar regras de comércio e reduzir barreiras comerciais entre os países.
O livre comercio além da fronteiras é visto como uma posição em que tanto os países
desenvolvidos como os em desenvolvimento saem ganhando. Se as economias
industriais são capazes de exportar seus produtos para mercados ao redor do mundo,
também se afirma que os países em desenvolvimento se beneficiarão ganhando acesso
aos mercados mundiais. Isso irá melhoram, por sua vez, suas perspectivas de integração
na economia global.

!

2.A campanha por justiça global
Muitos críticos argumentam que o livre comércio é antes um negócio unilateral que
beneficia aqueles que já são ricos, exacerbando modelos existentes de pobreza e
dependência nos países em desenvolvimento.
Em relação ao citado, convém evitar que as divisões globais se aprofundem ainda mais,
então é necessário, não somente nas nações em desenvolvimento, mas também nas
industrializadas, que se faça mais investimento em “capital humano” - saúde pública,
educação e treinamento. O principal desafio para o século XXI é assegurar que a
globalização beneficie as pessoas em todos os lugares, não somente os que encontram
numa privilegiada posição.

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Conclusão: a necessidade de uma governança global

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À medida que a globalização progride, estruturas e modelos políticos existentes revelamse despreparados para gerenciar um mundo cheio de riscos, desigualdades e desafios
que transcendem fronteiras nacionais.
Embora possa parecer irrealista falar de uma governança que transcende o nível de
estado-nação, alguns passos já foram tomados em direção à criação de uma estrutura
democrática global, como a formação das Nações Unidas e da União Européia. Essa
nova forma de governança global poderia ajudar a promover uma ordem mundial
cosmopolita, em que seriam estabelecidos e observados regras transparentes e padrões
de comportamento internacional, tal como a defesa dos direitos humanos.

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-Livro: Um Mundo em Mudança,

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Biografia
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Globalização - Um mundo em mudança

  • 1. Gaspar Carmanhan da Silveira Neto ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Um Mundo em Mudança ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Universidade Federal do Tocantins (UFT) Palmas-2013
  • 2. ! ! Sumário ! Dimensões da globalização 1.Fatores que contribuem para a globalização 2.Causas da crescente globalização ! O debate sobre globalização 1.Os “céticos” 2.Os “hiperglobalizadores” 3.Os “transformacionalistas” ! O impacto da globalização nas nossas vidas 1.A ascensão do individualismo 2.Padrões de trabalho 3.Cultura popular ! Globalização e risco 1.A difusão do “risco produzido” 2.A “sociedade de risco” global ! Globalização e desigualdade 1.Desigualdade e divisões globais 2.A campanha por “justiça global” ! Conclusão: a necessidade de uma governança global ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
  • 3. Introdução ! O mundo em que vivemos hoje, nos faz muito mais interdependentes, mesmo a milhares de quilômetros de distância, do que jamais fomos. Esse é o reflexo de complexos laços econômicos e sociais que ligam países e pessoas ao redor do mundo. Os sociólogos usam o termo globalização para referirem a esses processos que estão intensificando as relações e a interdependência sociais globais. Querendo ou não a globalização está mudando o modo como o mundo se parece e a maneira como vemos o mundo. Contudo a perspectiva global nos mostra que nossos laços cada vez maiores com o resto do mundo podem significar que nossas ações tem consequências para outros e que os problemas do mundo têm consequências para nós. Portanto esse trabalho tem como objetivo, conter informações sobre o mundo em transformação, para melhor compreensão do que se trata a globalização e suas implicações no meio político, social, econômico e cultural. ! ! Dimensões da globalização ! A globalização é criada pela convergência dos fatores políticos, sociais, culturais e econômicos. Foi impelida, sobretudo, pelo desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação que intensificaram a velocidade e o alcance da interação entre as pessoas ao redor do mundo. Portanto, a globalização significa que cada vez mais estamos vivendo “num único mundo”, em que os indivíduos, os grupos e as nações tornaram-se mais interdependentes. ! 1.Fatores que contribuem para a globalização A explosão nas comunicações globais foi facilitada por alguns importantes avanços na tecnologia e na infra-estrutura das telecomunicações no mundo. O impacto desses sistemas de comunicação foi e é incrível. O uso difundido da internet e dos telefones móveis aprofunda e acelera os processos da globalização; cada vez mais pessoas estão se conectando por meio dessas tecnologias, mesmo em lugares que antes estavam isolados ou poucos servidos por sistemas tradicionais de comunicação. A comunicação esta também sendo impelida pela integração da economia global. Ao contrário de épocas anteriores, a economia global não é mais fundamentalmente de base agrícola ou industrial. No entanto ela está cada vez mais dominada pela atividade que é
  • 4. “virtual” e intangível; como é o caso dos softwares de computador, dos produtos de mídia e de entretenimento e dos serviços baseados na internet. A operação da economia global reflete as mudanças que ocorreram na era da informação. Muitos aspectos da economia agora funcionam através de redes que cruzam as fronteiras nacionais, em vez de limitarem-se a delas. As práticas de produção e modelos organizacionais tornaram-se mais flexíveis. Acordos de parceria com outras empresas tornaram-se banais, a participação nas redes de distribuição globais tornou-se essencial para se fazer negócios num mercado em constante mudança. ! ! ! ! ! 2.As causas da crescente globalização -Mudanças políticas Uma das significativas influências da globalização contemporânea é o colapso do comunismo de estilo soviético, que aconteceu numa série de revoluções dramáticas na Europa Oriental. O colapso do comunismo acelerou os processos da globalização, mas deveria também ser visto como um resultado da própria globalização. As economias comunistas planificadas e o controle ideológico e cultural da autoridade política foram incapazes, ao final, de sobreviver a uma era de mídia global e de economia mundial eletronicamente integrada. O segundo fator é o crescimento dos mecanismos regionais e internacionais de governo. As Nações Unidas e a União Européia são os dois exemplos mais proeminentes de organizações internacionais que reúne os estados nações em um fórum político comum. E, finalmente, a globalização está sendo conduzida pelas organizações intergovernamentais (OIGs) e pelas organizações internacionais não-governamentais (ONGs). ! -Fluxos de informação A difusão da tecnologia da informação expandiu as possibilidades de contato entre as pessoas ao redor do mundo, facilitando também o fluxo de informação sobre pessoas e acontecimentos em lugares distantes.
  • 5. Vários eventos internacionais importantes, junto com outros milhares de acontecimentos menos dramáticos, fizeram com que o pensamento das pessoas se reorientasse da dimensão menor do estado-nação para um cenário global. Primeiramente as pessoas cada vez mais percebem que a responsabilidade social não pára nas fronteiras nacionais, mas se entende além delas. Os desastres e injustiças que as pessoas enfrentam do outro lado do globo não são simplesmente infortúnios que devem ser suportados, mas motivo legítimo para ação e intervenção. Em segundo lugar, a perspectiva global significa que as pessoas então cada vez mais buscando outras fontes, que não o estado-nação, ao formular seu próprio senso de identidade. Em várias partes do mundo, as identidades culturais locais estão vivenciando poderosos ressurgimentos numa época em que o tradicional domínio dos estados-nação está passando por profundas transformações. Portanto o estado-nação, enquanto fonte de identidade, está diminuindo em muitas áreas, à medida que as mudanças políticas e nível regional e global enfraquecem a ligação das pessoas com os estados em que vivem. ! -As corporações transnacionais ! As CTs são companhias que produzem bens ou serviços comerciais em mais de um país. Podem ser empresas relativamente pequenas, com uma ou duas fábricas fora do país onde estão baseadas, ou gigantescas empresas internacionais, cujas operações se entrecruzam ao redor do globo. Em outras palavras, as corporações transnacionais mais poderosas são maiores economicamente do que a maioria dos países A “economia eletrônica” foi outro fator que serve de fundamento à globalização econômica . Os bancos, as corporações, as administradoras de fundos e investidores individuais são capazes da transferir fundos internacionalmente com um toque no mouse. No entanto com a economia global cada vez mais integrada, um colapso financeiro em alguma parte do mundo pode ter enormes efeitos nas economias mais distantes. ! ! O debate sobre globalização ! Três escolas de pensamento: “céticos”, “hiperglobalizadores” e “transformacionalistas” !
  • 6. 1.Os “céticos” Os céticos crêem que os níveis atuais de interdependência já possuem precedentes. Concordam que talvez hoje exista mais contato entre países do que em períodos passados, mas, segundo eles a atual economia mundial está suficientemente integrada para construir uma verdadeira economia globalizada. Para os céticos, o crescimento da regionalização evidencia que a economia mundial tornou-se menos, e não mais integrada. Eles argumentam que a economia é menos global em seu alcance geográfico, concentrando-se bem mais em alguns intensos bolsões de atividade. De acordo com eles os governos nacionais continuam a ser protagonistas fundamentais em função de seu envolvimento na regulação e na coordenação da atividade econômica ! 2.Os “hiperglobalizadores” Os hiperglobalizadores sustentam que a globalização é um fenômeno muito real, cujas consequências podem ser sentidas em quase todos os lugares. É visto como um processo que é indiferente às fronteiras nacionais. Ela está criando outra ordem global, produzida por poderosos fluxo de comércio e produção que ultrapassam fronteiras. Argumentam que os países individualmente já não controlam suas economias,devido ao vasto crescimento do comércio mundial. Consideradas em conjunto, essas mudanças sinalizam, para os hiperglobalizadores, o despertar da era global, em que os governos nacionais perdem importância e influência. ! 3.Os “transformacionalistas” Transformacionalistas tomam uma posição mediana. Eles vêem a globalização como uma força fundamental agindo por traz do amplo espectro de mudanças que estão hoje moldando as sociedades modernas. No entanto, os governos ainda detêm bastante poder, apesar do avanço da interdependência global. Essas transformações não restringem somente à economia, mas são igualmente proeminentes nos domínios da vida política, cultural e pessoal. Afirmam ser a globalização um processo dinâmico e aberto que está sujeito à influência e a mudança. Segundo eles, a globalização é um processo descentrado e reflexivo, caracterizado por conexões e fluxos culturais que funcionam de um modo multidirecional. Não crêem que os países estão perdendo sua soberania, mas antes que estejam passando por um processo de reestruturação que responde a novas formas de organização econômica e social desprovidas de base territorial. Os governos estão sendo
  • 7. forçados a adotar uma postura mais ativa e aberta ao exterior, que os leve a governança dentro das complexas condições da globalização. ! ! Impacto da globalização nas nossas vidas ! A globalização é um fenômeno que está afetando nossa vida íntima e pessoas de diversas maneiras. Inevitavelmente, nossas vidas pessoais têm sido alteradas à medida que as forças globalizantes penetram dentro de nossos contextos locais, em nossas casas em nossas comunidades, através de fontes impessoais - tais como a mídia, a internet e a cultura popular - e através também do contato pessoal com indivíduos de outros países e culturas. A globalização esta fundamentalmente mudando a natureza de nossas experiências cotidianas. ! 1.A ascensão do individualismo No passado as identidades pessoais dos indivíduos eram formadas no contexto da comunidade em que nasciam. Valores, estilos de vida e éticas predominantes, nessa comunidade em que nasciam. Valores estilos de vida e éticas predominantes, nessa comunidade, forneciam diretrizes relativamente fixas, segundo as quais as pessoas viviam suas vidas. No entanto estamos diante de um movimento rumo a um novo individualismo, no qual as pessoas devem ativamente se auto construir e construir suas próprias identidades. Os “códigos sociais”, que antes guiavam as escolhas e as atividades das pessoas, afrouxaram-se significativamente. As estruturas tradicionais de identidade estão dissolvendo-se e novos padrões de identidade estão surgindo. A globalização está forçando as pessoas a viver de um modo mais aberto e reflexivo. ! 2.Padrões de trabalho Desperdiçamos muito tempo “trabalhando” ou “no serviço”, descobrindo que muitos aspectos de nossa existência - de nossos amigos a nossas preferências de lazer - são formados por nossos padrões de trabalho; ou seja, o trabalho está no centro da vida de muitas pessoas.
  • 8. Se antigamente a vida de trabalho das pessoas eram dominadas pelo emprego garantido, hoje, um número maior de indivíduos traça sua própria carreira, perseguindo metas individuais e exercendo a escolha para sua realização. Os modelos tradicionais de trabalho integral estão se transformando em formas mais flexíveis: trabalho em casa auxiliado por tecnologia de informação, trabalho em equipe, projetos de consultoria de curta duração, horário flexível de trabalho e assim por diante. As mulheres passaram a participar massivamente da força de trabalho, um fato que afetou muito as vidas pessoais dos indivíduos de ambos os sexos ! ! 3.Cultura popular De acordo com essa visão a globalização é uma forma de “Imperialismo cultural” em que os valores, os estilos e as visões do mundo ocidental são difundidos de modo tão agressivo que sufocam culturas nacionais particulares. Outros em contrapartida relacionam o processo de globalização a uma diferenciação crescente nas tradições e formas culturais. Tradições culturais estão acompanhadas por miríades de formas culturais adicionais vindas do exterior, colocando as pessoas diante de uma gama vertiginosa de estilo do vida passíveis de serem escolhidos. ! ! Globalização e risco ! Muitas das mudanças engendradas pela globalização nos são apresentadas com novas formas de risco, que diferem muito daquelas que existiram em épocas passadas. Diversamente dos riscos de outrora, que tinham causas estabelecidas e efeitos conhecidos, os riscos de hoje são incalculáveis na origem e determinados nas suas consequências. ! 1.A difusão do “risco produzido” Até bem recentemente, as sociedades humanas eram ameaçadas por riscos externos perigo como secas, terremotos escassez e tempestades provenientes do mundo natural, que não tinham relações algumas com ações humanas. Hoje, porém confrontamo-nos cada vez mais com vários tipos de riscos produzidos - riscos que são criados pelo impacto de nosso próprio conhecimento e da tecnologia sobre o mundo natural.
  • 9. ! 2.Riscos ambientais Há poucos aspectos do mundo natural que permaneçam intocados pelo homem - a urbanização, a produção, e a poluição industriais, os projetos de agricultura em larga escala, a construção de barragens e hidrelétricas e os programas de energia nuclear são algumas das formas de impacto sobre os ambientes naturais produzidas pelos seres humanos. O resultado coletivo de tais processos foi o início de uma destruição ambiental generalizada, cuja exata causa é indeterminada e cujas consequências são igualmente difíceis de calcular. por serem os riscos ambientais difusos em sua origem, não se sabe ao certo como devem ser enfrentados ou quem tem a responsabilidade de agir em prol de uma solução ! 3.Riscos a saúde No desenrolar de décadas atuais, há muitos exemplos de riscos envolvidos relacionados a alimentação - utilizam produtos agrícolas que causam doenças mortais em humanos, radiação UV - causa “câncer de pele” ao ficar muito tempo exposta a pele do ser humano, riscos como a “doença da vaca louca” que é mortal para os humanos. ! 4.A “sociedade de risco” global O sociólogo alemão Ulrich Beck (1992) tem escrito extensivamente sobre o risco e a globalização, analisa esses riscos como contribuintes à formação da sociedade de risco global. Como a mudança tecnológica progride de modo cada vez mais rápido e produz novas formas de risco, devemos constantemente responder e nos adaptar a essas mudanças. A sociedade de risco, segundo ele, não está limitada somente aos riscos de saúde e ambientais - inclui toda uma série de mudanças inter-relacionadas dentro da vida social contemporânea. Os riscos de hoje afetam todos os países e todas as classes sociais. Suas consequências não são meramente pessoais, e sim globais. ! ! Globalização e desigualdade ! A globalização está procedendo de uma maneira irregular. Seu impacto é experienciado diferentemente, e algumas de suas consequências estão longe de ser benignas. Ao lado
  • 10. desses problemas ecológicos crescentes, a expansão das desigualdades dentro e entre as sociedades é um dos mais sérios desafios com que se defronta o mundo no raiar do segundo milênio. ! 1.Desigualdades e divisões globais Em muitos países em desenvolvimento, os níveis de crescimento econômico e de produção ao longo do século passado não acompanharam a taxa de crescimento populacional, enquanto o nível de desenvolvimento econômico nos países industrializados, superou em muito essa taxa. Essas tendências opostas têm levado fortes disparidades entre os países mais ricos e os mais pobres. O livre comércio é visto por muitos como a chave para o desenvolvimento econômico e para a diminuição da pobreza. A Organização Mundial do Comércio (OMC), por exemplo, trabalha para liberalizar regras de comércio e reduzir barreiras comerciais entre os países. O livre comercio além da fronteiras é visto como uma posição em que tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento saem ganhando. Se as economias industriais são capazes de exportar seus produtos para mercados ao redor do mundo, também se afirma que os países em desenvolvimento se beneficiarão ganhando acesso aos mercados mundiais. Isso irá melhoram, por sua vez, suas perspectivas de integração na economia global. ! 2.A campanha por justiça global Muitos críticos argumentam que o livre comércio é antes um negócio unilateral que beneficia aqueles que já são ricos, exacerbando modelos existentes de pobreza e dependência nos países em desenvolvimento. Em relação ao citado, convém evitar que as divisões globais se aprofundem ainda mais, então é necessário, não somente nas nações em desenvolvimento, mas também nas industrializadas, que se faça mais investimento em “capital humano” - saúde pública, educação e treinamento. O principal desafio para o século XXI é assegurar que a globalização beneficie as pessoas em todos os lugares, não somente os que encontram numa privilegiada posição. ! ! Conclusão: a necessidade de uma governança global !
  • 11. ! À medida que a globalização progride, estruturas e modelos políticos existentes revelamse despreparados para gerenciar um mundo cheio de riscos, desigualdades e desafios que transcendem fronteiras nacionais. Embora possa parecer irrealista falar de uma governança que transcende o nível de estado-nação, alguns passos já foram tomados em direção à criação de uma estrutura democrática global, como a formação das Nações Unidas e da União Européia. Essa nova forma de governança global poderia ajudar a promover uma ordem mundial cosmopolita, em que seriam estabelecidos e observados regras transparentes e padrões de comportamento internacional, tal como a defesa dos direitos humanos. ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
  • 12. -Livro: Um Mundo em Mudança, ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Biografia ! !