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REGULAÇÃO
NERVOSA E HORMONAL
     EM ANIMAIS


        Margarida Barbosa Teixeira
Homeostasia
2


       Os seres vivos são sistemas abertos que
        estabelecem continuamente trocas com
        o meio ambiente (ex. entrada de
        nutrientes, saída de produtos de
        excreção, trocas de energia…).


        O meio interno dos seres vivos tende a
        estar em constante alteração.

        Para que exista um equilíbrio dinâmico no
        meio interno, os seres vivos possuem
        mecanismos (mecanismos homeostáticos)
        que equilibram as alterações provocadas
        pelo meio externo.
Homeostasia
3




    Homeostasia  manutenção das condições do meio interno dentro de limites
                 compatíveis com a vida
Homeostasia
4




       Quando a homeostasia é rompida, o sistema entra num estado de
        desagregação chamado doença.

       Se os mecanismos homeostáticos conseguirem repor o equilíbrio, o estado
        normal é restabelecido, caso contrário advém a morte.

       No sentido de evitar a perda de homeostasia, a actividade dos órgãos é
        controlada e regulada, respondendo às alterações, quer do meio interno,
        quer externo, através de mecanismos de retroalimentação ou feedback.
Homeostasia
5



                                 Homeostasia

                             Mecanismos de
                               controlo




        Retroalimentação                       Retroalimentação
            negativa                               positiva


      Contraria a alteração da             Amplifica a variável a alterar
              variável
Homeostasia
6




            Nos sistemas biológicos, a
             regulação faz-se, na maioria
             dos casos, por
             retroalimentação negativa.




           O mecanismo de feedback positivo também está presente nos sistemas
            biológicos, embora de uma forma mais rara.

           O feedback positivo não é utilizado por sistemas reguladores que pretendam
            manter a estabilidade.

           Nos animais, os mecanismos de feedback, que garantem a manutenção da
            homeostasia, são assegurados pelo sistema nervoso e hormonal (ou
            endócrino).
Homeostasia
7




       Os dois sistemas agem de maneira integrada, garantindo a homeostasia do
        organismo.
Sistema nervoso
8
Sistema nervoso
9




   O encéfalo é constituído por várias zonas, nomeadamente:
   Cérebro - principal órgão do encéfalo, é o centro de controlo de muitas
    actividades voluntárias e involuntárias do nosso corpo;
   Cerebelo - desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio e na
    coordenação da actividade motora.
   Bolbo raquidiano - ponto de passagem dos nervos que ligam a medula ao
    cérebro
   Hipotálamo - desempenha um papel fundamental na regulação do organismo.
   …
Sistema nervoso
10


        Os receptores sensoriais recebem o
         estímulo.

        Os nervos sensitivos transmitem a
         informação recebida até ao sistema
         nervoso central.

        No sistema nervoso central ocorre
         a interpretação dos estímulos e
         prepara as respostas adequadas ao
         estímulo recebido.

        Os nervos motores transmitem a
         resposta do sistema nervoso central
         aos órgãos efectores (ex.
         músculos).
Neurónio
11




        Na constituição do sistema nervoso entram vários milhares de milhões de
         células nervosas: os neurónios.
        O neurónio é a unidade do sistema nervoso.
        Os neurónios apresentam um corpo celular e dois tipos de prolongamentos
         citoplasmáticos - dendrites e axónios.
        Os neurónios são células altamente estimuláveis, capazes de detectar
         pequenas alterações do meio.
        Em resposta a estas variações, verifica-se uma alteração eléctrica, que
         percorre a sua membrana. Estas alterações eléctricas constituem o impulso
         nervoso.
Neurónio
12




        Prologamentos   Recebe os       Prolongamento muito
        celulares.      estímulos das   extenso.
        Recebem os      dendrites       Conduz o impulso e
        estímulos.      conduzindo-os   transmite-o a outras
                        ao axónio.      células.
Neurónio
13



                                    Dendrite
                 Núcleo                   Bainha de mielina


                                  Corpo celular




                                      Axónio




    Nos Vertebrados parte dos axónios são revestidos por uma bainha isolante
     de mielina.
Nervo
14




        A bainha de mielina é formada por camadas concêntricas de membranas das
         células de Schwann.
        O isolamento dos axónios pela bainha de mielina apresenta interrupções,
         designadas nódulos de Ranvier, nos quais a superfície do axónio fica exposta.
Nervo
15




        Neurónios reunidos em feixes envolvidos por uma capa de tecido conjuntivo
         constituem os nervos.
Transmissão do Impulso nervoso
16




        A neurotransmissão ocorre entre neurónios, entre neurónio e célula muscular e
         entre neurónio célula glandular.
Transmissão do Impulso nervoso
17




        A transissão do impulso nervoso ocorre num só sentido – das dendrites do
         corpo celular para o axónio
Transmissão do Impulso nervoso
18



        A membrana do neurónio tem uma permeabilidade desigual em relação a
         determinados iões

     Distribuição desigual de iões negativos e positivos
     de um e de outro lado da membrana
     O citoplasma do neurónio, junto à membrana citoplasmática,
     contém menor quantidade de iões positivos do que o meio extracelular
     (maior concentração de iões negativos no meio intracelular
     relativamente ao meio extracelular)



     Gera energia - Potencial eléctrico
     (quantidade de energia gerada pela
      diferença de cargas eléctricas)
Transmissão do Impulso nervoso
 19


     Potencial de membrana – Potencial eléctrico entre as duas faces da membrana
(devido à assimetria na distribuição de cargas eléctricas)


Membrana polarizada

     Potencial de repouso - neurónio não estimulado




           Potencial de membrana quando a membrana não está a ser estimulada:
      - face interna electronegativa
      - face externa electropositiva

      O potencial de membrana é reduzido
      (cerca de -70 milivoltes).
Transmissão do Impulso nervoso
20




        Potencial de acção – neurónio estimulado
         Quando o neurónio é estimulado a permeabilidade da membrana é alterada

     Desencadeiam-se movimentos iónicos através da membrana


          face interna electropositiva
          face externa electronegativa
     (inversão da polarização
      da membrana)
     O potencial de membrana
     é elevado (cerca de 35 milivoltes).
Transmissão do Impulso nervoso
21
Transmissão do Impulso nervoso
22




        Despolarização
     Alteração do potencial da membrana, devido à entrada de iões positivos na
       célula.

     Passagem do potencial de repouso a potencial de acção.

        Repolarização
     Queda do potencial da membrana até atingir o potencial de repouso.
Transmissão do Impulso nervoso
23




        O potencial de acção que se gera na área da membrana estimulada,
         propaga-se à área vizinha, conduzindo à sua despolarização.
        Cria-se uma onda de despolarização e repolarização ao longo da membrana
         do neurónio.
        O impulso nervoso é esta onda de despolarização e repolarização.
        A propagação do impulso nervoso faz-se num só sentido:
     dendrites              axónio.
Transmissão do Impulso nervoso
24




        A propagação do impulso nervoso faz-se num só sentido - do corpo celular
         para a terminação do axónio.
Transmissão do Impulso nervoso
25




        O estímulo altera a permeabilidade da membrana do neurónio aos iões
          (processo químico)

       A inversão das cargas eléctricas numa porção da membrana do neurónio
        gera um potencial de acção que se propaga pelo neurónio
     (processo eléctrico)

         A transmissão da mensagem nervosa é um processo electroquímico
Transmissão do impulso nervoso
26



        A velocidade de propagação
         do impulso nervoso varia de
         neurónio para neurónio e de
         animal para animal.
        Nas anémonas, esta velocidade
         é da ordem dos 0,1 m/s,
         enquanto que nos neurónios
         motores de alguns mamíferos
         chega a atingir 120 m/s.

        A velocidade de propagação do impulso nervoso numa fibra amielinizada
         (sem mielina) depende do diâmetro do axónio, sendo tanto maior quanto
         maior for o diâmetro do mesmo.
Transmissão do impulso nervoso
27


        A rápida propagação do
         impulso nervoso, nos neurónios
         dos vertebrados, é garantida
         pela presença da bainha de
         mielina que recobre os axónios.




        Nas fibras nervosas mielinizadas, o potencial de acção despolariza a membrana
         do axónio unicamente na região dos nódulos de Ranvier, pois o efeito isolante
         da bainha de mielina impede que essa despolarização ocorra nas restantes
         zonas.
        Desta forma, o impulso nervoso salta de um nódulo para o seguinte,
         permitindo, assim, uma velocidade de propagação muito mais elevada em
         relação à que se verifica nos neurónios desmielinizados.
Transmissão do impulso nervoso
28




        A bainha de mielina permite:
        transmissão do impulso mais rápida.
        estruturas menos volumosas mais
         compatíveis com o estilo de vida mais
         complexa.
Sinapse
     Transmissão do impulso nervoso
29




                          A transmissão de um impulso
                           nervoso de um neurónio para
                           outra célula - outro neurónio,
                           célula muscular, sensorial ou
                           glandular - ocorre através das
                           sinapses (região de contacto
                           muito próxima entre a
                           extremidade de um neurónio e a
                           superfície de outra célula).


                                   Impulso Nervoso.flv
Sinapse
      Transmissão do impulso nervoso
30




     • Mais raras e mais simples.           • Mais frequentes nos animais.
     • Evolutivamente mais antigas.         • As correntes iónicas ocorrem
     • Só são possíveis se a distância        unidireccionalmente, entre a
       entre duas células não ultrapassar     zona terminal de um axónio e a
       os 3 nm.                               dendrite do neurónio seguinte.
     • A corrente iónica passa
       directamente de uma célula para
       outra.
     • Estão envolvidas em processos que
       exigem respostas muito rápidas.
Sinapse química
31




        Os neurotransmissores encontram-se armazenados em vesículas.
        O impulso nervoso induz a fusão dessas vesículas com a membrana do axónio,
         permitindo que os neurotransmissores sejam lançados na fenda sináptica, por
         exocitose.
Sinapse química
32




        Os neurotransmissores ao ligarem-se a receptores da membrana do
         neurónio pós sináptico, conduzem à alteração da permeabilidade da
         membrana e, consequentemente, originam um impulso nervoso neste
         neurónio.
        Na sinapse a mensagem eléctrica (potencial de acção) converte-se em
         mensagem química (libertação de neurotransmissores) que volta a
         converter-se em mensagem eléctrica (potencial de acção)
Interacção regulação hormonal/nervosa
33




        Para dar resposta aos estímulos do meio, além do sistema nervoso, os
         animais possuem o sistema endócrino ou hormonal.
        O hipotálamo estabelece a ligação entre o sistema nervoso e o sistema
         hormonal.
Interacção regulação hormonal/nervosa
34




                        O sistema nervoso e o sistema
                         endócrino (ou hormonal) reagem
                         a estímulos enviando mensagens,
                         que irão desencadear uma
                         resposta dos órgãos efectores.
Interacção regulação hormonal/nervosa
35



                A coordenação nervosa e a coordenação hormonal
                 estão estritamente relacionadas, sendo a conexão
                 mais importante o complexo hipotálamo-hipófise.

                O hipotálamo recebe informações de diferentes
                 proveniências.

                O hipotálamo envia sinais hormonais directamente
                 para a hipófise.

                A hipófise responde através da produção de
                 hormonas.

                Estas hormonas actuam em diferentes partes do
                 organismo, nomeadamente estimulando ou inibindo
                 outras glândulas.
Interacção regulação hormonal/nervosa
36




        Hormonas hipotalámicas actuam na hipófise, estimulando ou inibindo a
         produção e libertação de hormonas hipofisárias que vão controlar o
         funcionamento dos tecidos do organismo.
Regulação hormonal – actuação das hormonas
37




                  Para dar resposta aos estímulos do meio, além do
                   sistema nervoso, os animais possuem o sistema
                   endócrino ou hormonal.
                  O sistema endócrino é formado por glândulas
                   endócrinas secretoras de moléculas orgânicas que
                   funcionam como mensageiros químicos – hormonas.
                  As hormonas são lançadas no sangue e vão actuar sobre
                   células-alvo, as quais desencadeiam uma determinada
                   alteração.
Regulação hormonal – actuação das hormonas
38




        As hormonas estrogénio e progesterona são lançadas no sangue e vão
         actuar sobre as células da parede uterina (células-alvo), as quais
         desencadeiam uma determinada alteração.
Regulação hormonal – actuação das hormonas
39




     A célula-alvo de uma hormona tem receptores específicos para essa hormona.
     A maior parte das vezes as moléculas receptoras das hormonas (A) localizam-
      se na membrana plasmática. No entanto, por vezes (B), os receptores podem
      localizar-se no citoplasma da célula-alvo.


     Garante uma resposta específica de determinadas células perante um dado
      sinal
     Contribui para a manutenção da homeostasia.
Regulação hormonal vs nervosa
40
Regulação nervosa vs hormonal
41




                                   Regulação nervosa              Regulação hormonal

      Tipo de estímulos              Externos e internos          Principalmente internos
                                        Electroquímica
      Tipo de mensagem           (sob a forma de potencial de      Química (hormonas)
                               acção ao longo da fibra nervosa)
      Meio de transporte das
                                         Neurónios                        Sangue
      mensagens
      Efectores                     Músculos e glândulas                Células-alvo
                                                                    Células a distâncias
      Local de acção                  Células contíguas
                                                                         variáveis
                                                                   Elevado (todas as que
      Nº de efectores          Reduzido (só as cél. contíguas)      tiverem receptores
                                                                        específicos)
      Velocidade                        Muito rápida                     Mais lenta
      Tempo de resposta                Curta duração                   Longa duração
Termorregulação e Osmorregulação
42




        A termorregulação e a osmorregulação são exemplos de mecanismos
         homeostáticos com coordenação neuro-hormonal.
        A termorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem manter a
         temperatura do meio interno dentro de valores compatíveis com a vida
         (mesmo quando ocorrem grandes variações de temperatura no meio
         externo).
        A osmorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem manter a
         pressão osmótica (água e sais minerais) do meio interno dentro de valores
         compatíveis com a vida.
        A termorregulação e a osmorregulação envolvem circuitos de feed-back
         negativo que tendem a contrariar a alteração de temperatura/pressão
         osmótica e repor as condições normais.
Termorregulação e Osmorregulação
43



        A temperatura e a pressão osmótica do meio interno são factores que
         condicionam o bom funcionamento do organismo.
        Os animais têm a capacidade de regular a temperatura e a pressão
         osmótica corporal, dentro de certos limites.
        Se os limites de temperatura e pressão osmótica forem ultrapassados a
         homeostasia entra em ruptura e a sobrevivência do animal é posta em
         causa.
     A temperatura e a pressão osmótica condicionam a vida dos animais
         são factores limitantes do metabolismo celular.
Termorregulação
44
Termorregulação
45

        Maior taxa metabólica (circulação dupla completa)

     Maior calor interno
     Temperatura do corpo constante

        Animais endotérmicos e homeotérmicos
        Ex. aves e mamíferos

        Baixa taxa metabólica

     Reduzido calor interno
     O calor corporal é obtido por absorção do calor externo
     (apresentam estratégias comportamentais que permitem ajustar a temperatura
        corporal)

     • Animais ectotérmicos e poiquilotérmicos
     • Ex. invertebrados, peixes, anfíbios e répteis.
Termorregulação
46




                        Fisiológicos




Mecanismos de           Morfológicos
termorregulação



                        Comportamentais
Termorregulação Humana
47




                              erecção dos
                              pêlos
Termorregulação Humana
48
Termorregulação Humana
49


          Resposta ao aumento da           Resposta à diminuição da
          temperatura                      temperatura


                • Vasodilatação                   • Vasoconstrição

                • Sudorese                          •Erecção dos pêlos

                • Redução da                      • Aumento da
                  produção de                       produção de calor
                  calor



        O sistema nervoso regula a temperatura corporal através de mecanismos
         de feedback negativo, dado que o efeito vai contrariar a causa,
         conseguindo-se a manutenção da temperatura corporal.
Osmorregulação
50




     • Quando os animais apresentam        • Quando os animais apresentam
       uma concentração de sais dos          uma concentração do seu meio
       fluidos corporais que varia com a     interno muito diferente da do
       concentração do meio ambiente.        meio envolvente.
     • Não regulam a concentração de       • Regulam a concentração de
       sais dos seus fluidos corporais.      sais dos fluidos corporais.
     • Ex. a maior parte dos               • Ex. a maior parte dos
       invertebrados marinhos são            vertebrados.
       isotónicos com a água do mar.
Osmorregulação Humana
     Sistema excretor
51
           Glândula
           suprarenal
          Veia cava          Rim
          inferior
            Veia renal

                Aorta              Artéria
                                   renal
            Ureter




             Bexiga

             Uretra
Osmorregulação Humana
     Sistema excretor
52




              Cápsula de
              Bowman               Cortéx

            Tubo urinífero

                               Glomérulo de
                               Malpighi


                 Bacinete    Medula
                 Medula
                 Cortéx

                 Ureter      Tubo colector
Osmorregulação Humana
     Sistema excretor
53
Osmorregulação Humana
     Sistema excretor
54


 Filtração - substâncias são seleccionadas pelas suas dimensões. Tanto podem ser
           filtradas substâncias úteis como tóxicas.
 Reabsorção - são reabsorvidas substâncias úteis (água, NaCl, glicose,
              aminoácidos) que foram anteriormente filtradas.
 Secreção - secreção de sais, de modo a manter o gradiente de concentração
          necessário para que ocorra reabsorção de água.

                  Glomérulo de     Cápsula de
                  Malpighi         Bowman
                                                Reabsorção


                                                        Secreção
                                          Filtração



                                                                   Excreção
Osmorregulação Humana
         Sistema excretor
55


        Filtração – Saída de água e grande parte do soluto para a cápsula de Bowman,
         ficando as proteínas.
        Aumento da pressão osmótica no sangue


        Tubo contornado proximal para os capilares - Reabsorção de água por osmose
         e de sais e iões por difusão e transporte activo
        O filtrado desloca-se para a ansa de Henle
        O ramo descendente é impermeável aos sais e iões e permeável à água
     Saída de água do tubo  aumento da concentração no tubo
        O ramo ascendente é impermeável à água e permeável aos sais e iões
     Saída de sais e iões do tubo urinífero  Aumento da pressão osmótica do fluido
       intersticial
Osmorregulação Humana
         Sistema excretor
56




        O tubo contornado distal é permeável à água  a água sai do tubo
     Reabsorção de água


       Secreção - Envolve transporte activo dos capilares peritubulares para o
     lúmen tubular, a nível do túbulo contornado distal e tubo colector

         Principais substâncias secretadas: ião H+, ião potássio (K+) e catiões e aniões
         orgânicos
Osmorregulação Humana
     Acção da hormona ADH
57




                                A regulação da pressão
                                 osmótica do meio
                                 interno pode ser
                                 controlada através do
                                 hipotálamo e da hormona
                                 antidiurética (ADH), que
                                 actua ao nível dos
                                 nefrónios, modificando a
                                 permeabilidade das
                                 células dos tubos
                                 uriníferos e dos tubos
                                 colectores em relação à
                                 água.
Osmorregulação Humana
     Acção da hormona ADH
58

                              Desidratação
                              Aumento da pressão osmótica no
                               sangue.
                              O complexo hipotálamo–hipófise
                               aumento a secreção de ADH.
                              Aumento da permeabilidade à água dos
                               tubos uriníferos e tubos colectores
                              Aumento da reabsorção de água nos
                               tubos uriníferos e tubos colectores.
                              Aumento do volume de sangue.
                               Diminuição da
                                pressão osmótica
                                no sangue.             Diminuição da
                                                        produção de
                                                        urina.
Osmorregulação – peixes de água salgada
59

                     Possuem fluidos internos
                      hipotónicos relativamente à água
                      do mar.
 Peixes de água
 salgada             Tendem a:
                  •   perder muita água por osmose.
                  •   ganhar sais, por difusão.




                                                   Necessitam de:
                                                  • ganhar água,
                                                  • perder sais.
Osmorregulação – peixes de água salgada
60

  Necessitam de:
 • ganhar água,
 • perder sais.                                         Secreção
                           Glomérulos de                activa de sais
                           reduzidas dimensões




         H2O



     Eliminação de sal
     pelas brânquias                         Excreção de sais, ureia, pouca água
     (transporte activo)                     (urina muito concentrada)
Osmorregulação – peixes de água doce
61

                     Possuem fluidos internos
                      hipertónicos relativamente à água
                      do mar.
 Peixes de água
 doce                Tendem a:
                  •   ganhar muita água por osmose.
                  •   perder sais, por difusão.




                                                   Necessitam de:
                                                  • perder água,
                                                  • ganhar sais.
Osmorregulação – peixes de água doce
62


  Necessitam de:
 • perder água,                                     Reabsorção
 • ganhar sais.                  Glomérulos
                                                    de sais
                                 desenvolvidos




                                                  Urina muito
     Brânquias, entrada de :                H2O
                                                  diluída
     - sal (transporte activo)
     - água (osmose)
Osmorregulação – outros vertebrados marinhos
63




        As aves voadoras têm elevadas taxas metabólicas.
        O elevado nível metabólico conduz a grandes perdas de água, que são
         compensadas pela produção de urina muito concentrada.
        As aves marinhas e alguns répteis, com o alimento, ingerem água
         salgada.
Osmorregulação – outros vertebrados marinhos
64



         Glândulas
         do sal




                                                                      Lágrimas
                     Excreção de sal                                  de sal
         Como os seus rins não são suficientes para manter o seu equilíbrio
          interno, estes animais excretam activamente o excesso de sal, através
          de glândulas do sal, situadas na cabeça.
         Estas glândulas são tubos ramificados que terminam em bolsas cujas
          células absorvem e eliminam sal do sangue que circula nos capilares
          envolventes.
         As tartarugas marinhas também possuem glândulas semelhantes às das
          aves que se abrem junto aos olhos.
Osmorregulação – vertebrados terrestres
65




        Os vertebrados terrestres possuem mecanismos que lhes permitem
         economizar água.
        Aves e mamíferos possuem ansas de Henle, onde ocorre a reabsorção de
         água, permitindo-lhes produzir urina mais concentrada que os fluidos
         corporais.
        O camelo e rato-canguru possuem longas ansas de Henle para
         sobreviverem no deserto, onde há pouca disponibilidade de água.

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Regulação nervosa e hormonal nos animais

  • 1. REGULAÇÃO NERVOSA E HORMONAL EM ANIMAIS Margarida Barbosa Teixeira
  • 2. Homeostasia 2  Os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem continuamente trocas com o meio ambiente (ex. entrada de nutrientes, saída de produtos de excreção, trocas de energia…). O meio interno dos seres vivos tende a estar em constante alteração. Para que exista um equilíbrio dinâmico no meio interno, os seres vivos possuem mecanismos (mecanismos homeostáticos) que equilibram as alterações provocadas pelo meio externo.
  • 3. Homeostasia 3 Homeostasia  manutenção das condições do meio interno dentro de limites compatíveis com a vida
  • 4. Homeostasia 4  Quando a homeostasia é rompida, o sistema entra num estado de desagregação chamado doença.  Se os mecanismos homeostáticos conseguirem repor o equilíbrio, o estado normal é restabelecido, caso contrário advém a morte.  No sentido de evitar a perda de homeostasia, a actividade dos órgãos é controlada e regulada, respondendo às alterações, quer do meio interno, quer externo, através de mecanismos de retroalimentação ou feedback.
  • 5. Homeostasia 5 Homeostasia Mecanismos de controlo Retroalimentação Retroalimentação negativa positiva Contraria a alteração da Amplifica a variável a alterar variável
  • 6. Homeostasia 6  Nos sistemas biológicos, a regulação faz-se, na maioria dos casos, por retroalimentação negativa.  O mecanismo de feedback positivo também está presente nos sistemas biológicos, embora de uma forma mais rara.  O feedback positivo não é utilizado por sistemas reguladores que pretendam manter a estabilidade.  Nos animais, os mecanismos de feedback, que garantem a manutenção da homeostasia, são assegurados pelo sistema nervoso e hormonal (ou endócrino).
  • 7. Homeostasia 7  Os dois sistemas agem de maneira integrada, garantindo a homeostasia do organismo.
  • 9. Sistema nervoso 9  O encéfalo é constituído por várias zonas, nomeadamente:  Cérebro - principal órgão do encéfalo, é o centro de controlo de muitas actividades voluntárias e involuntárias do nosso corpo;  Cerebelo - desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio e na coordenação da actividade motora.  Bolbo raquidiano - ponto de passagem dos nervos que ligam a medula ao cérebro  Hipotálamo - desempenha um papel fundamental na regulação do organismo.  …
  • 10. Sistema nervoso 10  Os receptores sensoriais recebem o estímulo.  Os nervos sensitivos transmitem a informação recebida até ao sistema nervoso central.  No sistema nervoso central ocorre a interpretação dos estímulos e prepara as respostas adequadas ao estímulo recebido.  Os nervos motores transmitem a resposta do sistema nervoso central aos órgãos efectores (ex. músculos).
  • 11. Neurónio 11  Na constituição do sistema nervoso entram vários milhares de milhões de células nervosas: os neurónios.  O neurónio é a unidade do sistema nervoso.  Os neurónios apresentam um corpo celular e dois tipos de prolongamentos citoplasmáticos - dendrites e axónios.  Os neurónios são células altamente estimuláveis, capazes de detectar pequenas alterações do meio.  Em resposta a estas variações, verifica-se uma alteração eléctrica, que percorre a sua membrana. Estas alterações eléctricas constituem o impulso nervoso.
  • 12. Neurónio 12 Prologamentos Recebe os Prolongamento muito celulares. estímulos das extenso. Recebem os dendrites Conduz o impulso e estímulos. conduzindo-os transmite-o a outras ao axónio. células.
  • 13. Neurónio 13 Dendrite Núcleo Bainha de mielina Corpo celular Axónio  Nos Vertebrados parte dos axónios são revestidos por uma bainha isolante de mielina.
  • 14. Nervo 14  A bainha de mielina é formada por camadas concêntricas de membranas das células de Schwann.  O isolamento dos axónios pela bainha de mielina apresenta interrupções, designadas nódulos de Ranvier, nos quais a superfície do axónio fica exposta.
  • 15. Nervo 15  Neurónios reunidos em feixes envolvidos por uma capa de tecido conjuntivo constituem os nervos.
  • 16. Transmissão do Impulso nervoso 16  A neurotransmissão ocorre entre neurónios, entre neurónio e célula muscular e entre neurónio célula glandular.
  • 17. Transmissão do Impulso nervoso 17  A transissão do impulso nervoso ocorre num só sentido – das dendrites do corpo celular para o axónio
  • 18. Transmissão do Impulso nervoso 18  A membrana do neurónio tem uma permeabilidade desigual em relação a determinados iões Distribuição desigual de iões negativos e positivos de um e de outro lado da membrana O citoplasma do neurónio, junto à membrana citoplasmática, contém menor quantidade de iões positivos do que o meio extracelular (maior concentração de iões negativos no meio intracelular relativamente ao meio extracelular) Gera energia - Potencial eléctrico (quantidade de energia gerada pela diferença de cargas eléctricas)
  • 19. Transmissão do Impulso nervoso 19  Potencial de membrana – Potencial eléctrico entre as duas faces da membrana (devido à assimetria na distribuição de cargas eléctricas) Membrana polarizada  Potencial de repouso - neurónio não estimulado Potencial de membrana quando a membrana não está a ser estimulada: - face interna electronegativa - face externa electropositiva O potencial de membrana é reduzido (cerca de -70 milivoltes).
  • 20. Transmissão do Impulso nervoso 20  Potencial de acção – neurónio estimulado Quando o neurónio é estimulado a permeabilidade da membrana é alterada Desencadeiam-se movimentos iónicos através da membrana face interna electropositiva face externa electronegativa (inversão da polarização da membrana) O potencial de membrana é elevado (cerca de 35 milivoltes).
  • 22. Transmissão do Impulso nervoso 22  Despolarização Alteração do potencial da membrana, devido à entrada de iões positivos na célula. Passagem do potencial de repouso a potencial de acção.  Repolarização Queda do potencial da membrana até atingir o potencial de repouso.
  • 23. Transmissão do Impulso nervoso 23  O potencial de acção que se gera na área da membrana estimulada, propaga-se à área vizinha, conduzindo à sua despolarização.  Cria-se uma onda de despolarização e repolarização ao longo da membrana do neurónio.  O impulso nervoso é esta onda de despolarização e repolarização.  A propagação do impulso nervoso faz-se num só sentido: dendrites axónio.
  • 24. Transmissão do Impulso nervoso 24  A propagação do impulso nervoso faz-se num só sentido - do corpo celular para a terminação do axónio.
  • 25. Transmissão do Impulso nervoso 25  O estímulo altera a permeabilidade da membrana do neurónio aos iões (processo químico)  A inversão das cargas eléctricas numa porção da membrana do neurónio gera um potencial de acção que se propaga pelo neurónio (processo eléctrico) A transmissão da mensagem nervosa é um processo electroquímico
  • 26. Transmissão do impulso nervoso 26  A velocidade de propagação do impulso nervoso varia de neurónio para neurónio e de animal para animal.  Nas anémonas, esta velocidade é da ordem dos 0,1 m/s, enquanto que nos neurónios motores de alguns mamíferos chega a atingir 120 m/s.  A velocidade de propagação do impulso nervoso numa fibra amielinizada (sem mielina) depende do diâmetro do axónio, sendo tanto maior quanto maior for o diâmetro do mesmo.
  • 27. Transmissão do impulso nervoso 27  A rápida propagação do impulso nervoso, nos neurónios dos vertebrados, é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre os axónios.  Nas fibras nervosas mielinizadas, o potencial de acção despolariza a membrana do axónio unicamente na região dos nódulos de Ranvier, pois o efeito isolante da bainha de mielina impede que essa despolarização ocorra nas restantes zonas.  Desta forma, o impulso nervoso salta de um nódulo para o seguinte, permitindo, assim, uma velocidade de propagação muito mais elevada em relação à que se verifica nos neurónios desmielinizados.
  • 28. Transmissão do impulso nervoso 28  A bainha de mielina permite:  transmissão do impulso mais rápida.  estruturas menos volumosas mais compatíveis com o estilo de vida mais complexa.
  • 29. Sinapse Transmissão do impulso nervoso 29  A transmissão de um impulso nervoso de um neurónio para outra célula - outro neurónio, célula muscular, sensorial ou glandular - ocorre através das sinapses (região de contacto muito próxima entre a extremidade de um neurónio e a superfície de outra célula). Impulso Nervoso.flv
  • 30. Sinapse Transmissão do impulso nervoso 30 • Mais raras e mais simples. • Mais frequentes nos animais. • Evolutivamente mais antigas. • As correntes iónicas ocorrem • Só são possíveis se a distância unidireccionalmente, entre a entre duas células não ultrapassar zona terminal de um axónio e a os 3 nm. dendrite do neurónio seguinte. • A corrente iónica passa directamente de uma célula para outra. • Estão envolvidas em processos que exigem respostas muito rápidas.
  • 31. Sinapse química 31  Os neurotransmissores encontram-se armazenados em vesículas.  O impulso nervoso induz a fusão dessas vesículas com a membrana do axónio, permitindo que os neurotransmissores sejam lançados na fenda sináptica, por exocitose.
  • 32. Sinapse química 32  Os neurotransmissores ao ligarem-se a receptores da membrana do neurónio pós sináptico, conduzem à alteração da permeabilidade da membrana e, consequentemente, originam um impulso nervoso neste neurónio.  Na sinapse a mensagem eléctrica (potencial de acção) converte-se em mensagem química (libertação de neurotransmissores) que volta a converter-se em mensagem eléctrica (potencial de acção)
  • 33. Interacção regulação hormonal/nervosa 33  Para dar resposta aos estímulos do meio, além do sistema nervoso, os animais possuem o sistema endócrino ou hormonal.  O hipotálamo estabelece a ligação entre o sistema nervoso e o sistema hormonal.
  • 34. Interacção regulação hormonal/nervosa 34  O sistema nervoso e o sistema endócrino (ou hormonal) reagem a estímulos enviando mensagens, que irão desencadear uma resposta dos órgãos efectores.
  • 35. Interacção regulação hormonal/nervosa 35  A coordenação nervosa e a coordenação hormonal estão estritamente relacionadas, sendo a conexão mais importante o complexo hipotálamo-hipófise.  O hipotálamo recebe informações de diferentes proveniências.  O hipotálamo envia sinais hormonais directamente para a hipófise.  A hipófise responde através da produção de hormonas.  Estas hormonas actuam em diferentes partes do organismo, nomeadamente estimulando ou inibindo outras glândulas.
  • 36. Interacção regulação hormonal/nervosa 36  Hormonas hipotalámicas actuam na hipófise, estimulando ou inibindo a produção e libertação de hormonas hipofisárias que vão controlar o funcionamento dos tecidos do organismo.
  • 37. Regulação hormonal – actuação das hormonas 37  Para dar resposta aos estímulos do meio, além do sistema nervoso, os animais possuem o sistema endócrino ou hormonal.  O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas secretoras de moléculas orgânicas que funcionam como mensageiros químicos – hormonas.  As hormonas são lançadas no sangue e vão actuar sobre células-alvo, as quais desencadeiam uma determinada alteração.
  • 38. Regulação hormonal – actuação das hormonas 38  As hormonas estrogénio e progesterona são lançadas no sangue e vão actuar sobre as células da parede uterina (células-alvo), as quais desencadeiam uma determinada alteração.
  • 39. Regulação hormonal – actuação das hormonas 39  A célula-alvo de uma hormona tem receptores específicos para essa hormona.  A maior parte das vezes as moléculas receptoras das hormonas (A) localizam- se na membrana plasmática. No entanto, por vezes (B), os receptores podem localizar-se no citoplasma da célula-alvo.  Garante uma resposta específica de determinadas células perante um dado sinal  Contribui para a manutenção da homeostasia.
  • 41. Regulação nervosa vs hormonal 41 Regulação nervosa Regulação hormonal Tipo de estímulos Externos e internos Principalmente internos Electroquímica Tipo de mensagem (sob a forma de potencial de Química (hormonas) acção ao longo da fibra nervosa) Meio de transporte das Neurónios Sangue mensagens Efectores Músculos e glândulas Células-alvo Células a distâncias Local de acção Células contíguas variáveis Elevado (todas as que Nº de efectores Reduzido (só as cél. contíguas) tiverem receptores específicos) Velocidade Muito rápida Mais lenta Tempo de resposta Curta duração Longa duração
  • 42. Termorregulação e Osmorregulação 42  A termorregulação e a osmorregulação são exemplos de mecanismos homeostáticos com coordenação neuro-hormonal.  A termorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem manter a temperatura do meio interno dentro de valores compatíveis com a vida (mesmo quando ocorrem grandes variações de temperatura no meio externo).  A osmorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem manter a pressão osmótica (água e sais minerais) do meio interno dentro de valores compatíveis com a vida.  A termorregulação e a osmorregulação envolvem circuitos de feed-back negativo que tendem a contrariar a alteração de temperatura/pressão osmótica e repor as condições normais.
  • 43. Termorregulação e Osmorregulação 43  A temperatura e a pressão osmótica do meio interno são factores que condicionam o bom funcionamento do organismo.  Os animais têm a capacidade de regular a temperatura e a pressão osmótica corporal, dentro de certos limites.  Se os limites de temperatura e pressão osmótica forem ultrapassados a homeostasia entra em ruptura e a sobrevivência do animal é posta em causa. A temperatura e a pressão osmótica condicionam a vida dos animais são factores limitantes do metabolismo celular.
  • 45. Termorregulação 45  Maior taxa metabólica (circulação dupla completa) Maior calor interno Temperatura do corpo constante  Animais endotérmicos e homeotérmicos  Ex. aves e mamíferos  Baixa taxa metabólica Reduzido calor interno O calor corporal é obtido por absorção do calor externo (apresentam estratégias comportamentais que permitem ajustar a temperatura corporal) • Animais ectotérmicos e poiquilotérmicos • Ex. invertebrados, peixes, anfíbios e répteis.
  • 46. Termorregulação 46  Fisiológicos Mecanismos de  Morfológicos termorregulação  Comportamentais
  • 47. Termorregulação Humana 47 erecção dos pêlos
  • 49. Termorregulação Humana 49 Resposta ao aumento da Resposta à diminuição da temperatura temperatura • Vasodilatação • Vasoconstrição • Sudorese •Erecção dos pêlos • Redução da • Aumento da produção de produção de calor calor  O sistema nervoso regula a temperatura corporal através de mecanismos de feedback negativo, dado que o efeito vai contrariar a causa, conseguindo-se a manutenção da temperatura corporal.
  • 50. Osmorregulação 50 • Quando os animais apresentam • Quando os animais apresentam uma concentração de sais dos uma concentração do seu meio fluidos corporais que varia com a interno muito diferente da do concentração do meio ambiente. meio envolvente. • Não regulam a concentração de • Regulam a concentração de sais dos seus fluidos corporais. sais dos fluidos corporais. • Ex. a maior parte dos • Ex. a maior parte dos invertebrados marinhos são vertebrados. isotónicos com a água do mar.
  • 51. Osmorregulação Humana Sistema excretor 51 Glândula suprarenal Veia cava Rim inferior Veia renal Aorta Artéria renal Ureter Bexiga Uretra
  • 52. Osmorregulação Humana Sistema excretor 52 Cápsula de Bowman Cortéx Tubo urinífero Glomérulo de Malpighi Bacinete Medula Medula Cortéx Ureter Tubo colector
  • 53. Osmorregulação Humana Sistema excretor 53
  • 54. Osmorregulação Humana Sistema excretor 54 Filtração - substâncias são seleccionadas pelas suas dimensões. Tanto podem ser filtradas substâncias úteis como tóxicas. Reabsorção - são reabsorvidas substâncias úteis (água, NaCl, glicose, aminoácidos) que foram anteriormente filtradas. Secreção - secreção de sais, de modo a manter o gradiente de concentração necessário para que ocorra reabsorção de água. Glomérulo de Cápsula de Malpighi Bowman Reabsorção Secreção Filtração Excreção
  • 55. Osmorregulação Humana Sistema excretor 55  Filtração – Saída de água e grande parte do soluto para a cápsula de Bowman, ficando as proteínas.  Aumento da pressão osmótica no sangue  Tubo contornado proximal para os capilares - Reabsorção de água por osmose e de sais e iões por difusão e transporte activo  O filtrado desloca-se para a ansa de Henle  O ramo descendente é impermeável aos sais e iões e permeável à água Saída de água do tubo  aumento da concentração no tubo  O ramo ascendente é impermeável à água e permeável aos sais e iões Saída de sais e iões do tubo urinífero  Aumento da pressão osmótica do fluido intersticial
  • 56. Osmorregulação Humana Sistema excretor 56  O tubo contornado distal é permeável à água  a água sai do tubo Reabsorção de água  Secreção - Envolve transporte activo dos capilares peritubulares para o lúmen tubular, a nível do túbulo contornado distal e tubo colector  Principais substâncias secretadas: ião H+, ião potássio (K+) e catiões e aniões orgânicos
  • 57. Osmorregulação Humana Acção da hormona ADH 57  A regulação da pressão osmótica do meio interno pode ser controlada através do hipotálamo e da hormona antidiurética (ADH), que actua ao nível dos nefrónios, modificando a permeabilidade das células dos tubos uriníferos e dos tubos colectores em relação à água.
  • 58. Osmorregulação Humana Acção da hormona ADH 58  Desidratação  Aumento da pressão osmótica no sangue.  O complexo hipotálamo–hipófise aumento a secreção de ADH.  Aumento da permeabilidade à água dos tubos uriníferos e tubos colectores  Aumento da reabsorção de água nos tubos uriníferos e tubos colectores.  Aumento do volume de sangue.  Diminuição da pressão osmótica no sangue.  Diminuição da produção de urina.
  • 59. Osmorregulação – peixes de água salgada 59  Possuem fluidos internos hipotónicos relativamente à água do mar. Peixes de água salgada  Tendem a: • perder muita água por osmose. • ganhar sais, por difusão.  Necessitam de: • ganhar água, • perder sais.
  • 60. Osmorregulação – peixes de água salgada 60  Necessitam de: • ganhar água, • perder sais. Secreção Glomérulos de activa de sais reduzidas dimensões H2O Eliminação de sal pelas brânquias Excreção de sais, ureia, pouca água (transporte activo) (urina muito concentrada)
  • 61. Osmorregulação – peixes de água doce 61  Possuem fluidos internos hipertónicos relativamente à água do mar. Peixes de água doce  Tendem a: • ganhar muita água por osmose. • perder sais, por difusão.  Necessitam de: • perder água, • ganhar sais.
  • 62. Osmorregulação – peixes de água doce 62  Necessitam de: • perder água, Reabsorção • ganhar sais. Glomérulos de sais desenvolvidos Urina muito Brânquias, entrada de : H2O diluída - sal (transporte activo) - água (osmose)
  • 63. Osmorregulação – outros vertebrados marinhos 63  As aves voadoras têm elevadas taxas metabólicas.  O elevado nível metabólico conduz a grandes perdas de água, que são compensadas pela produção de urina muito concentrada.  As aves marinhas e alguns répteis, com o alimento, ingerem água salgada.
  • 64. Osmorregulação – outros vertebrados marinhos 64 Glândulas do sal Lágrimas Excreção de sal de sal  Como os seus rins não são suficientes para manter o seu equilíbrio interno, estes animais excretam activamente o excesso de sal, através de glândulas do sal, situadas na cabeça.  Estas glândulas são tubos ramificados que terminam em bolsas cujas células absorvem e eliminam sal do sangue que circula nos capilares envolventes.  As tartarugas marinhas também possuem glândulas semelhantes às das aves que se abrem junto aos olhos.
  • 65. Osmorregulação – vertebrados terrestres 65  Os vertebrados terrestres possuem mecanismos que lhes permitem economizar água.  Aves e mamíferos possuem ansas de Henle, onde ocorre a reabsorção de água, permitindo-lhes produzir urina mais concentrada que os fluidos corporais.  O camelo e rato-canguru possuem longas ansas de Henle para sobreviverem no deserto, onde há pouca disponibilidade de água.