2. Homeostasia
2
Os seres vivos são sistemas abertos que
estabelecem continuamente trocas com
o meio ambiente (ex. entrada de
nutrientes, saída de produtos de
excreção, trocas de energia…).
O meio interno dos seres vivos tende a
estar em constante alteração.
Para que exista um equilíbrio dinâmico no
meio interno, os seres vivos possuem
mecanismos (mecanismos homeostáticos)
que equilibram as alterações provocadas
pelo meio externo.
3. Homeostasia
3
Homeostasia manutenção das condições do meio interno dentro de limites
compatíveis com a vida
4. Homeostasia
4
Quando a homeostasia é rompida, o sistema entra num estado de
desagregação chamado doença.
Se os mecanismos homeostáticos conseguirem repor o equilíbrio, o estado
normal é restabelecido, caso contrário advém a morte.
No sentido de evitar a perda de homeostasia, a actividade dos órgãos é
controlada e regulada, respondendo às alterações, quer do meio interno,
quer externo, através de mecanismos de retroalimentação ou feedback.
5. Homeostasia
5
Homeostasia
Mecanismos de
controlo
Retroalimentação Retroalimentação
negativa positiva
Contraria a alteração da Amplifica a variável a alterar
variável
6. Homeostasia
6
Nos sistemas biológicos, a
regulação faz-se, na maioria
dos casos, por
retroalimentação negativa.
O mecanismo de feedback positivo também está presente nos sistemas
biológicos, embora de uma forma mais rara.
O feedback positivo não é utilizado por sistemas reguladores que pretendam
manter a estabilidade.
Nos animais, os mecanismos de feedback, que garantem a manutenção da
homeostasia, são assegurados pelo sistema nervoso e hormonal (ou
endócrino).
7. Homeostasia
7
Os dois sistemas agem de maneira integrada, garantindo a homeostasia do
organismo.
9. Sistema nervoso
9
O encéfalo é constituído por várias zonas, nomeadamente:
Cérebro - principal órgão do encéfalo, é o centro de controlo de muitas
actividades voluntárias e involuntárias do nosso corpo;
Cerebelo - desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio e na
coordenação da actividade motora.
Bolbo raquidiano - ponto de passagem dos nervos que ligam a medula ao
cérebro
Hipotálamo - desempenha um papel fundamental na regulação do organismo.
…
10. Sistema nervoso
10
Os receptores sensoriais recebem o
estímulo.
Os nervos sensitivos transmitem a
informação recebida até ao sistema
nervoso central.
No sistema nervoso central ocorre
a interpretação dos estímulos e
prepara as respostas adequadas ao
estímulo recebido.
Os nervos motores transmitem a
resposta do sistema nervoso central
aos órgãos efectores (ex.
músculos).
11. Neurónio
11
Na constituição do sistema nervoso entram vários milhares de milhões de
células nervosas: os neurónios.
O neurónio é a unidade do sistema nervoso.
Os neurónios apresentam um corpo celular e dois tipos de prolongamentos
citoplasmáticos - dendrites e axónios.
Os neurónios são células altamente estimuláveis, capazes de detectar
pequenas alterações do meio.
Em resposta a estas variações, verifica-se uma alteração eléctrica, que
percorre a sua membrana. Estas alterações eléctricas constituem o impulso
nervoso.
12. Neurónio
12
Prologamentos Recebe os Prolongamento muito
celulares. estímulos das extenso.
Recebem os dendrites Conduz o impulso e
estímulos. conduzindo-os transmite-o a outras
ao axónio. células.
13. Neurónio
13
Dendrite
Núcleo Bainha de mielina
Corpo celular
Axónio
Nos Vertebrados parte dos axónios são revestidos por uma bainha isolante
de mielina.
14. Nervo
14
A bainha de mielina é formada por camadas concêntricas de membranas das
células de Schwann.
O isolamento dos axónios pela bainha de mielina apresenta interrupções,
designadas nódulos de Ranvier, nos quais a superfície do axónio fica exposta.
15. Nervo
15
Neurónios reunidos em feixes envolvidos por uma capa de tecido conjuntivo
constituem os nervos.
16. Transmissão do Impulso nervoso
16
A neurotransmissão ocorre entre neurónios, entre neurónio e célula muscular e
entre neurónio célula glandular.
17. Transmissão do Impulso nervoso
17
A transissão do impulso nervoso ocorre num só sentido – das dendrites do
corpo celular para o axónio
18. Transmissão do Impulso nervoso
18
A membrana do neurónio tem uma permeabilidade desigual em relação a
determinados iões
Distribuição desigual de iões negativos e positivos
de um e de outro lado da membrana
O citoplasma do neurónio, junto à membrana citoplasmática,
contém menor quantidade de iões positivos do que o meio extracelular
(maior concentração de iões negativos no meio intracelular
relativamente ao meio extracelular)
Gera energia - Potencial eléctrico
(quantidade de energia gerada pela
diferença de cargas eléctricas)
19. Transmissão do Impulso nervoso
19
Potencial de membrana – Potencial eléctrico entre as duas faces da membrana
(devido à assimetria na distribuição de cargas eléctricas)
Membrana polarizada
Potencial de repouso - neurónio não estimulado
Potencial de membrana quando a membrana não está a ser estimulada:
- face interna electronegativa
- face externa electropositiva
O potencial de membrana é reduzido
(cerca de -70 milivoltes).
20. Transmissão do Impulso nervoso
20
Potencial de acção – neurónio estimulado
Quando o neurónio é estimulado a permeabilidade da membrana é alterada
Desencadeiam-se movimentos iónicos através da membrana
face interna electropositiva
face externa electronegativa
(inversão da polarização
da membrana)
O potencial de membrana
é elevado (cerca de 35 milivoltes).
22. Transmissão do Impulso nervoso
22
Despolarização
Alteração do potencial da membrana, devido à entrada de iões positivos na
célula.
Passagem do potencial de repouso a potencial de acção.
Repolarização
Queda do potencial da membrana até atingir o potencial de repouso.
23. Transmissão do Impulso nervoso
23
O potencial de acção que se gera na área da membrana estimulada,
propaga-se à área vizinha, conduzindo à sua despolarização.
Cria-se uma onda de despolarização e repolarização ao longo da membrana
do neurónio.
O impulso nervoso é esta onda de despolarização e repolarização.
A propagação do impulso nervoso faz-se num só sentido:
dendrites axónio.
24. Transmissão do Impulso nervoso
24
A propagação do impulso nervoso faz-se num só sentido - do corpo celular
para a terminação do axónio.
25. Transmissão do Impulso nervoso
25
O estímulo altera a permeabilidade da membrana do neurónio aos iões
(processo químico)
A inversão das cargas eléctricas numa porção da membrana do neurónio
gera um potencial de acção que se propaga pelo neurónio
(processo eléctrico)
A transmissão da mensagem nervosa é um processo electroquímico
26. Transmissão do impulso nervoso
26
A velocidade de propagação
do impulso nervoso varia de
neurónio para neurónio e de
animal para animal.
Nas anémonas, esta velocidade
é da ordem dos 0,1 m/s,
enquanto que nos neurónios
motores de alguns mamíferos
chega a atingir 120 m/s.
A velocidade de propagação do impulso nervoso numa fibra amielinizada
(sem mielina) depende do diâmetro do axónio, sendo tanto maior quanto
maior for o diâmetro do mesmo.
27. Transmissão do impulso nervoso
27
A rápida propagação do
impulso nervoso, nos neurónios
dos vertebrados, é garantida
pela presença da bainha de
mielina que recobre os axónios.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o potencial de acção despolariza a membrana
do axónio unicamente na região dos nódulos de Ranvier, pois o efeito isolante
da bainha de mielina impede que essa despolarização ocorra nas restantes
zonas.
Desta forma, o impulso nervoso salta de um nódulo para o seguinte,
permitindo, assim, uma velocidade de propagação muito mais elevada em
relação à que se verifica nos neurónios desmielinizados.
28. Transmissão do impulso nervoso
28
A bainha de mielina permite:
transmissão do impulso mais rápida.
estruturas menos volumosas mais
compatíveis com o estilo de vida mais
complexa.
29. Sinapse
Transmissão do impulso nervoso
29
A transmissão de um impulso
nervoso de um neurónio para
outra célula - outro neurónio,
célula muscular, sensorial ou
glandular - ocorre através das
sinapses (região de contacto
muito próxima entre a
extremidade de um neurónio e a
superfície de outra célula).
Impulso Nervoso.flv
30. Sinapse
Transmissão do impulso nervoso
30
• Mais raras e mais simples. • Mais frequentes nos animais.
• Evolutivamente mais antigas. • As correntes iónicas ocorrem
• Só são possíveis se a distância unidireccionalmente, entre a
entre duas células não ultrapassar zona terminal de um axónio e a
os 3 nm. dendrite do neurónio seguinte.
• A corrente iónica passa
directamente de uma célula para
outra.
• Estão envolvidas em processos que
exigem respostas muito rápidas.
31. Sinapse química
31
Os neurotransmissores encontram-se armazenados em vesículas.
O impulso nervoso induz a fusão dessas vesículas com a membrana do axónio,
permitindo que os neurotransmissores sejam lançados na fenda sináptica, por
exocitose.
32. Sinapse química
32
Os neurotransmissores ao ligarem-se a receptores da membrana do
neurónio pós sináptico, conduzem à alteração da permeabilidade da
membrana e, consequentemente, originam um impulso nervoso neste
neurónio.
Na sinapse a mensagem eléctrica (potencial de acção) converte-se em
mensagem química (libertação de neurotransmissores) que volta a
converter-se em mensagem eléctrica (potencial de acção)
33. Interacção regulação hormonal/nervosa
33
Para dar resposta aos estímulos do meio, além do sistema nervoso, os
animais possuem o sistema endócrino ou hormonal.
O hipotálamo estabelece a ligação entre o sistema nervoso e o sistema
hormonal.
34. Interacção regulação hormonal/nervosa
34
O sistema nervoso e o sistema
endócrino (ou hormonal) reagem
a estímulos enviando mensagens,
que irão desencadear uma
resposta dos órgãos efectores.
35. Interacção regulação hormonal/nervosa
35
A coordenação nervosa e a coordenação hormonal
estão estritamente relacionadas, sendo a conexão
mais importante o complexo hipotálamo-hipófise.
O hipotálamo recebe informações de diferentes
proveniências.
O hipotálamo envia sinais hormonais directamente
para a hipófise.
A hipófise responde através da produção de
hormonas.
Estas hormonas actuam em diferentes partes do
organismo, nomeadamente estimulando ou inibindo
outras glândulas.
36. Interacção regulação hormonal/nervosa
36
Hormonas hipotalámicas actuam na hipófise, estimulando ou inibindo a
produção e libertação de hormonas hipofisárias que vão controlar o
funcionamento dos tecidos do organismo.
37. Regulação hormonal – actuação das hormonas
37
Para dar resposta aos estímulos do meio, além do
sistema nervoso, os animais possuem o sistema
endócrino ou hormonal.
O sistema endócrino é formado por glândulas
endócrinas secretoras de moléculas orgânicas que
funcionam como mensageiros químicos – hormonas.
As hormonas são lançadas no sangue e vão actuar sobre
células-alvo, as quais desencadeiam uma determinada
alteração.
38. Regulação hormonal – actuação das hormonas
38
As hormonas estrogénio e progesterona são lançadas no sangue e vão
actuar sobre as células da parede uterina (células-alvo), as quais
desencadeiam uma determinada alteração.
39. Regulação hormonal – actuação das hormonas
39
A célula-alvo de uma hormona tem receptores específicos para essa hormona.
A maior parte das vezes as moléculas receptoras das hormonas (A) localizam-
se na membrana plasmática. No entanto, por vezes (B), os receptores podem
localizar-se no citoplasma da célula-alvo.
Garante uma resposta específica de determinadas células perante um dado
sinal
Contribui para a manutenção da homeostasia.
41. Regulação nervosa vs hormonal
41
Regulação nervosa Regulação hormonal
Tipo de estímulos Externos e internos Principalmente internos
Electroquímica
Tipo de mensagem (sob a forma de potencial de Química (hormonas)
acção ao longo da fibra nervosa)
Meio de transporte das
Neurónios Sangue
mensagens
Efectores Músculos e glândulas Células-alvo
Células a distâncias
Local de acção Células contíguas
variáveis
Elevado (todas as que
Nº de efectores Reduzido (só as cél. contíguas) tiverem receptores
específicos)
Velocidade Muito rápida Mais lenta
Tempo de resposta Curta duração Longa duração
42. Termorregulação e Osmorregulação
42
A termorregulação e a osmorregulação são exemplos de mecanismos
homeostáticos com coordenação neuro-hormonal.
A termorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem manter a
temperatura do meio interno dentro de valores compatíveis com a vida
(mesmo quando ocorrem grandes variações de temperatura no meio
externo).
A osmorregulação é o conjunto de mecanismos que permitem manter a
pressão osmótica (água e sais minerais) do meio interno dentro de valores
compatíveis com a vida.
A termorregulação e a osmorregulação envolvem circuitos de feed-back
negativo que tendem a contrariar a alteração de temperatura/pressão
osmótica e repor as condições normais.
43. Termorregulação e Osmorregulação
43
A temperatura e a pressão osmótica do meio interno são factores que
condicionam o bom funcionamento do organismo.
Os animais têm a capacidade de regular a temperatura e a pressão
osmótica corporal, dentro de certos limites.
Se os limites de temperatura e pressão osmótica forem ultrapassados a
homeostasia entra em ruptura e a sobrevivência do animal é posta em
causa.
A temperatura e a pressão osmótica condicionam a vida dos animais
são factores limitantes do metabolismo celular.
45. Termorregulação
45
Maior taxa metabólica (circulação dupla completa)
Maior calor interno
Temperatura do corpo constante
Animais endotérmicos e homeotérmicos
Ex. aves e mamíferos
Baixa taxa metabólica
Reduzido calor interno
O calor corporal é obtido por absorção do calor externo
(apresentam estratégias comportamentais que permitem ajustar a temperatura
corporal)
• Animais ectotérmicos e poiquilotérmicos
• Ex. invertebrados, peixes, anfíbios e répteis.
49. Termorregulação Humana
49
Resposta ao aumento da Resposta à diminuição da
temperatura temperatura
• Vasodilatação • Vasoconstrição
• Sudorese •Erecção dos pêlos
• Redução da • Aumento da
produção de produção de calor
calor
O sistema nervoso regula a temperatura corporal através de mecanismos
de feedback negativo, dado que o efeito vai contrariar a causa,
conseguindo-se a manutenção da temperatura corporal.
50. Osmorregulação
50
• Quando os animais apresentam • Quando os animais apresentam
uma concentração de sais dos uma concentração do seu meio
fluidos corporais que varia com a interno muito diferente da do
concentração do meio ambiente. meio envolvente.
• Não regulam a concentração de • Regulam a concentração de
sais dos seus fluidos corporais. sais dos fluidos corporais.
• Ex. a maior parte dos • Ex. a maior parte dos
invertebrados marinhos são vertebrados.
isotónicos com a água do mar.
51. Osmorregulação Humana
Sistema excretor
51
Glândula
suprarenal
Veia cava Rim
inferior
Veia renal
Aorta Artéria
renal
Ureter
Bexiga
Uretra
52. Osmorregulação Humana
Sistema excretor
52
Cápsula de
Bowman Cortéx
Tubo urinífero
Glomérulo de
Malpighi
Bacinete Medula
Medula
Cortéx
Ureter Tubo colector
54. Osmorregulação Humana
Sistema excretor
54
Filtração - substâncias são seleccionadas pelas suas dimensões. Tanto podem ser
filtradas substâncias úteis como tóxicas.
Reabsorção - são reabsorvidas substâncias úteis (água, NaCl, glicose,
aminoácidos) que foram anteriormente filtradas.
Secreção - secreção de sais, de modo a manter o gradiente de concentração
necessário para que ocorra reabsorção de água.
Glomérulo de Cápsula de
Malpighi Bowman
Reabsorção
Secreção
Filtração
Excreção
55. Osmorregulação Humana
Sistema excretor
55
Filtração – Saída de água e grande parte do soluto para a cápsula de Bowman,
ficando as proteínas.
Aumento da pressão osmótica no sangue
Tubo contornado proximal para os capilares - Reabsorção de água por osmose
e de sais e iões por difusão e transporte activo
O filtrado desloca-se para a ansa de Henle
O ramo descendente é impermeável aos sais e iões e permeável à água
Saída de água do tubo aumento da concentração no tubo
O ramo ascendente é impermeável à água e permeável aos sais e iões
Saída de sais e iões do tubo urinífero Aumento da pressão osmótica do fluido
intersticial
56. Osmorregulação Humana
Sistema excretor
56
O tubo contornado distal é permeável à água a água sai do tubo
Reabsorção de água
Secreção - Envolve transporte activo dos capilares peritubulares para o
lúmen tubular, a nível do túbulo contornado distal e tubo colector
Principais substâncias secretadas: ião H+, ião potássio (K+) e catiões e aniões
orgânicos
57. Osmorregulação Humana
Acção da hormona ADH
57
A regulação da pressão
osmótica do meio
interno pode ser
controlada através do
hipotálamo e da hormona
antidiurética (ADH), que
actua ao nível dos
nefrónios, modificando a
permeabilidade das
células dos tubos
uriníferos e dos tubos
colectores em relação à
água.
58. Osmorregulação Humana
Acção da hormona ADH
58
Desidratação
Aumento da pressão osmótica no
sangue.
O complexo hipotálamo–hipófise
aumento a secreção de ADH.
Aumento da permeabilidade à água dos
tubos uriníferos e tubos colectores
Aumento da reabsorção de água nos
tubos uriníferos e tubos colectores.
Aumento do volume de sangue.
Diminuição da
pressão osmótica
no sangue. Diminuição da
produção de
urina.
59. Osmorregulação – peixes de água salgada
59
Possuem fluidos internos
hipotónicos relativamente à água
do mar.
Peixes de água
salgada Tendem a:
• perder muita água por osmose.
• ganhar sais, por difusão.
Necessitam de:
• ganhar água,
• perder sais.
60. Osmorregulação – peixes de água salgada
60
Necessitam de:
• ganhar água,
• perder sais. Secreção
Glomérulos de activa de sais
reduzidas dimensões
H2O
Eliminação de sal
pelas brânquias Excreção de sais, ureia, pouca água
(transporte activo) (urina muito concentrada)
61. Osmorregulação – peixes de água doce
61
Possuem fluidos internos
hipertónicos relativamente à água
do mar.
Peixes de água
doce Tendem a:
• ganhar muita água por osmose.
• perder sais, por difusão.
Necessitam de:
• perder água,
• ganhar sais.
62. Osmorregulação – peixes de água doce
62
Necessitam de:
• perder água, Reabsorção
• ganhar sais. Glomérulos
de sais
desenvolvidos
Urina muito
Brânquias, entrada de : H2O
diluída
- sal (transporte activo)
- água (osmose)
63. Osmorregulação – outros vertebrados marinhos
63
As aves voadoras têm elevadas taxas metabólicas.
O elevado nível metabólico conduz a grandes perdas de água, que são
compensadas pela produção de urina muito concentrada.
As aves marinhas e alguns répteis, com o alimento, ingerem água
salgada.
64. Osmorregulação – outros vertebrados marinhos
64
Glândulas
do sal
Lágrimas
Excreção de sal de sal
Como os seus rins não são suficientes para manter o seu equilíbrio
interno, estes animais excretam activamente o excesso de sal, através
de glândulas do sal, situadas na cabeça.
Estas glândulas são tubos ramificados que terminam em bolsas cujas
células absorvem e eliminam sal do sangue que circula nos capilares
envolventes.
As tartarugas marinhas também possuem glândulas semelhantes às das
aves que se abrem junto aos olhos.
65. Osmorregulação – vertebrados terrestres
65
Os vertebrados terrestres possuem mecanismos que lhes permitem
economizar água.
Aves e mamíferos possuem ansas de Henle, onde ocorre a reabsorção de
água, permitindo-lhes produzir urina mais concentrada que os fluidos
corporais.
O camelo e rato-canguru possuem longas ansas de Henle para
sobreviverem no deserto, onde há pouca disponibilidade de água.