SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
Baixar para ler offline
MÉTODOS MOLECULARES PARA DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE
MICRORGANISMOS CONTAMINANTES DE PROCESSOS
INDUSTRIAIS
Felippe Buck Campana
Mestrando
Laboratório de Biologia Celular e Molecular – Profa. Siu Mui Tsai
MICRORGANISMOS
Benígnos
(fermentadores)
Bactérias Leveduras
INTRODUÇÃO
MICRORGANISMOS
“Malígnos”
Patogênicos
Listeria monocytogenes
Bacillus cereus
Clostridium perfringens
Contaminantes de processos industriais
- Diminuem o rendimento do processo;
- Competem com microrganismos
benéficos pela fonte de alimentos;
- Produzem substratos indesejáveis;
Lactobacillus
fermentum
(contaminante
mais comum
do processo de
produção de
bioetanol)
MICRORGANISMOS NA INDÚSTRIA
• Processos industriais  nutrientes e condições para o crescimento de microrganismos;
• Presença de microrganismos  biolfilmes e células planctônicas;
• Passo importante  identificar a fonte do contaminante e o contaminante;
• Distribuição: varia na densidade e na composição, de acordo com mudanças no sistema
(ambiente dinâmico);
• Medidas de saneamento para cessar a contaminação.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS
Cultivo microbiológico
• Dependente de reprodução de condições
para crescimento ideal do organismo (meios
seletivos e diferentes condições de
crescimento);
• Análise fenotípica;
• Detecção apenas de organismos cultiváveis;
• Não crescimento de organismos VBNC;
• Alternativa: métodos moleculares.
• Detecção de apenas 1% do total de espécies da amostra;
• Demora para obtenção dos resultados;
Técnicas moleculares
• Baseadas em análises de moléculas como DNA e RNA;
• “Imagem” da comunidade microbiana
da amostra;
• Detecção de número baixo de
microrganismos;
• Análise genotípica;
• Resultados  mais rápido e preciso.
PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO
Metodos independentes de cultivo: caracterização de todo o sistema e identificação de
muitas espécies;
Diferenciação entre DNA de organismos
vivos e mortos não ocorre  RNA.
Métodos de extração interferem no
rendimento e fidelidade de representação
da amostra inicial.
• Protocolos de extração;
• Mecanismos de lise;
• Reagentes;
• Kits.
Escolha da região alvo (gene alvo) para as
análises;
Escolha da técnica a se utilizar.
ESCOLHA DO GENE ALVO  16S E 28S rRNA
• Bactérias  genes de síntese da subunidade ribossomal 16S.
• Eucariotos  genes de síntese da subunidade ribossomal 28S.
16S rRNA
• Essencial na síntese se ribossomos
 presentes em todos os organismos;
• Composto de regiões conservadas
(desenho de “primers”) e variáveis
(identificação);
• Ótimo cronômetro evolutivo.
• Região ITS (Intergenic Transcribed
Spacer)  também utilizada.
OPERON RIBOSSÔMICO BACTERIANO
OUTROS GENES ALVO UTILIZADOS
rpoA – subunidade β RNA polimerase
gyrB – proteína girase
pheS – Phenylalanine tRNA synthase
Marcadores grupo funcionais:
• nifH (fixação de N2)
• nirK e nirS (nitrito redutase)
• amoA (amônio oxigenase)
• dsrB (redução de sulfato)
Problema:
uso de genes
codificantes de
proteínas!
TÉCNICAS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DE
MICRORGANISMOS
BASEADAS EM PCR HIBRIDIZAÇÃO
Denaturing or Temporal Temperature Gradient
Gel Electrophoresis - DGGE/TGGE
Single Stranded Conformation Polymorphisms –
SSCP
(Automated) Ribosomal Intergenic Spacer
Analysis – RISA/ARISA
Terminal Restriction Fragment Lenght
Polymorphism – T-RFLP
Bibliotecas genômicas Fluorescent in situ hibridization - FISH
Microarray
Entre outras...
PCR (POLYMERASE CHAIN REACTION)
BIBLIOTECA GENÔMICA
• Baseada na criação de DNA recombinante, transformação bacteriana e clonagem;
PASSO 1: amplificação de 16S (“primers” universais) por PCR a partir do DNA total da amostra
(população);
DNA total
amostra
ambiental
Genôma de diferentes org.
Genes 16S
PCR
Múltiplas cópias
apenas dos 16S
• Coleção de bactérias que contém individualmente representantes de apenas uma
sequencia nucleotídica;
BIBLIOTECA GENÔMICA
PASSO 2: ligação dos fragmentos gerados em vetores (plasmídeos);
Múltiplas cópias
apenas dos 16S
Plasmídeos: moléculas de DNA circular que se replicam independentemente em células bacterianas
Vetores plasmidiais Moléculas de DNA
recombinante
BIBLIOTECA GENÔMICA
PASSO 3: transformação de E.
coli com os plasmídeos
recombinantes.
PASSO 4: multiplicação das
bactérias transformadas.
BIBLIOTECA GENÔMICA
PASSO 5: espalhamento em meio de cultivo sólido;
BIBLIOTECA GENÔMICA
PASSO 6: seleção das bactérias transformantes em meio seletivo (antibiótico) e indicador;
BIBLIOTECA GENÔMICA
PASSO 7: extração do DNA plasmidial de cada colônia de clones idênticos
Extração DNA
Passo 8: SEQUENCIAMENTO
DGGE / TGGE
• Migração mais lenta de DNA fita simples;
• Matriz: gel de poliacrilamida;
• Gradiente químico (DGGE – formamida e uréia) ou temperatura (TGGE);
• Princípio: separação de fragmentos desnaturados de DNA de acordo com sua
composição nucleotídica (% GC).
• “CG clamp” no primer-F: impede a dissociação completa das fitas.
DGGE / TGGE
DGGE / TGGE
DGGE / TGGE
VANTAGENS
• Trabalhar com amostras desconhecidas;
• Comparação com padrões  identificação;
• Sequenciamento de bandas  identificação;
• Identificação  gera informação para quantificação.
• Não exige cultura de bactérias;
DESVANTAGEM
• Somente população predominante representada (acima de 1%)  uso de “primers”
grupo-específicos
DGGE / TGGE
• Princípio: separação de fragmentos de DNA de fita simples em conformação secundária
em gel não desnaturante.
• Conformação secundária DNA fita simples  dependente de sua composição
nucleotídica.
SSCP
SSCP
VANTAGENS
• Mais simples que DGGE/TGGE;
DESVANTAGENS
• Mesmo fragmento pode formar diferentes bandas;
• Renaturação de moléculas de DNA durante a eletroforese;
• Uma única alteração nucleotídica pode alterar posição da banda (estudo de alelos);
•Apenas bactérias dominantes retratadas.
• Adaptável para identificação de bactérias gram-negativas e gram-positivas em nível
de gênero e espécie.
SSCP
T-RFLP
• Princípio: separação de fragmentos de DNA de tamanhos diferentes marcados com
fluoróforos (na extremidade).
• “Primer” marcado na extremidade 5’ com fluoróforo;
• Digestão de fragmentos amplificados (PCR) com enzimas de restrição;
• Separação mais comum: aparelho sequenciador;
F
F
T-RFLP
T-RFLP
• Organismos diferentes apresentam variação ou não do T-RF para a mesma enzima;
• Fator discriminatório: sítio de restrição para cada enzima;
T-RFLP
T-RFLP - IDENTIFICAÇÃO
• Geração de padrões de picos  uso de isolados;
• Comparação com amostras industriais.
ISOLADO
AMOSTRA
Fragmento em comum entre isolado e amostra.
Necessidade de uso de
DIVERSAS enzimas para
confirmação.
T-RFLP - IDENTIFICAÇÃO
T-RFLP - IDENTIFICAÇÃO
Organismos possivelmente presentes:
Lactobacillus sunkii
Lactobacillus parabuchneri
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• Digestão incompleta  geração de fragmentos falsamente relacionados a organismos;
• Necessidade de equipamento  sequenciador;
• Mede riqueza e uniformidade de população;
• Geração de fragmentos idênticos para organismos diferentes  uso de várias enzimas.
T-RFLP
• Não exige cultura de bactérias (exceto para análise de isolados);
• Possibilita identificação de organismos presentes nas amostras.
RISA / ARISA (AUTOMATED RISA)
• Muito parecido com T-RFLP  não usa restrição;
• Diferenças  organismos apresentam diferentes tamanhos de ITS.
• Princípio: separação de fragmentos de DNA de tamanhos diferentes marcados com
fluoróforos (na extremidade);
• Baseado na região ITS (entre 16S e 23S);
RISA / ARISA (AUTOMATED RISA)
RISA ARISA
Maior sensibilidade e detecção de fragmentos.
Identificação: Comparação com padrões
(isolados) e/ou recorte de banda, clonagem e
sequenciamento.
Identificação: comparação com banco de
dados de sequencias (in silico).
SEQUENCIAMENTO E IDENTIFICAÇÃO
• Obtenção da sequência nucleotídica do fragmento analisado.
Comparação da sequência com banco de dados:
cromatograma
sequência FASTA
FISH
• Princípio: hibridização de uma sonda de DNA (de sequência conhecida) marcada com
fluoróforo em moléculas de rRNA localizadas dentro de células nos ribossomos.
F
Sonda de DNA
(sequência conhecida)
Célula contendo
ribossômo e rRNA
• Identifica bactérias em amostras ambientais;
• Células devem estar fixadas e permeáveis às
sondas;
• rRNAs: presentes em muitas cópias  aumento do sinal de detecção;
• Sinal da sonda (emissão de intensidade de
fluorescência)  proporcional a quantidade de alvo;
• Uso de microscópio de epifluorescência.
FISH
FISH
• FISH: mais difícil realizar com bactérias Gram-positivas devido a permeabilidade dessas
células.
FISH
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• Preparação complexa;
• Localização in situ;
• Estudo de organização das células em seu habitat natural;
• Não requer cultivo de células antes da análise;
• Não necessita de células vivas;
• Não há necessidade de realização de PCR;
• Sequências alvo devem ser conhecidas;
• Dificuldade na contagem de células agrupadas;
• Comunidade de bactérias minoritárias pode não ser detectada;
MICROARRANJOS
• Chips  contém pontos microscópicos com sondas de ácidos nucléicos imobilizadas;
• Amostra contendo moléculas de ácidos nucléicos desconhecidas é posta em contato com
o chip;
• A hibridização entre moléculas desconhecidas e suas respectivas moléculas
complementares marcadas com sondas emite fluorescência captadas por um laser.
MICROARRANJOS
Phylochip (Affymetrix)
• 500.000 sondas com uma cobertura redundante de aproximadamente 9.000 grupos
filogenéticos
VANTAGENS
• Processo rápido e relativamente de baixo
custo.
• Espécies não representadas nas sondas.
LIMITAÇÕES
OUTRAS TÉCNICAS DE DESTAQUE
Real-time PCR - qPCR SIP (Stable Isotope Probing)
MLST (Multilocus Sequence Typing)
MONITORAMENTO TEMPORAL E ESPACIAL DE CONTAMINAÇÕES
BACTERIANAS NA PRODUÇÃO DE BIOETANOL: CARACTERIZAÇÃO
MOLECULAR POR T-RFLP E DETECÇÃO QUANTITATIVA POR QPCR DE
COMUNIDADES FORMADORAS DE BIOFILMES
Felippe Buck Campana
Mestrando
INTRODUÇÃO
• Bactérias  comuns contaminantes do processo de produção de bioetanol;
• Competição pela fonte de alimento (açúcar)  queda no rendimento;
• Floculação;
• Lactobacillus, Bacillus, Leuconostoc, Pediococcus, Enterococcus, Weisella, Acetobacter:
frequêntes contaminantes;
• Biofilmes: reservatórios resistentes de bactérias que podem continuamente reintroduzir
contaminantes;
TECNICAS UTILIZADAS
T-RFLP  estudar a estrutura e a composição de
comunidades bacterianas presentes em diversos
ambientes (sem necessitar de bibliotecas 16s);
qPCR  quantificar organismos responsáveis pelo
desenvolvimento dos biofilmes.
Materiais coletados:
• Água
• Melaço (MEL)
• Mosto (MST)
• Pé-de-cuba (PC)
• Vinho (VIN)
• Biofilme da tubulação de água (BH2O)
• Biofilme do trocador de calor (BT)
• Biofilme da parede da dorna (BD)
• Biofilme do prato da centrífuga (BCEN)
Coleta e extração de DNA de amostras da Usina da Pedra (Serrana/SP).
T-RFLP
• Geração de T-RFLP de isolados comuns na contaminação;
Accession Organism
AluI (AG^CT) HaeIII (GG^CC) HinfI (G^ANTC)
MICA FT EXP. MICA FT EXP. MICA FT EXP.
FT531 Acetobacter
pasteurianus
74 / 210 210 210.01 39 / 70 / 233 / 311 71 67.56 123 / 300 / 338 300 299.93
FT485 Bacillus
subtilis
73 73 70.48 179 / 233 / 309 309 305.25 128 / 188 / 336 / 361 336 334.49
FT127 Bacillus subtilis-
amyloliquefaciens
73 73 70.51 179 / 233 / 309 309 307.23 128 / 188 / 336 / 361 336 332.31
FT243 Lactobacillus
casei
232 / 265 232 231.42 328 328 325.67 93 / 380 93
FT260 Lactobacillus casei-
paracasei
232 232 231.68 328 328 325.67 93 / 380 93
FT421 Lactobacillus
fermentum
273 273 272.19 67 67 64.69 388 388 381.88
FT502 Lactobacillus
fermentum
273 273 271.96 67 67 64.71 388 388 384.3
FT025 Lactobacillus
plantarum
213 / 264 213 211.03 327 327 327.47 379 379 375.37
FT530 Lactobacillus
plantarum
213 / 264 264 266.19 327 327 328.32 379 379 376.11
FT044 Leuconostoc
mesenteroides
455 455 447.03 266 266 265.24 362 362 359.35
T-RFLP
Com 6 enzimas de
restrição diferentes!
T-RFLP
• Cruzamento de dados (Excel);
• Identificação para cada amostra.
QPCR
• Uso de informações do T-RFLP para construção de “primers” gênero-específicos;
• Desenho: gene 16S;
QPCR
• Testes de PCR com diferentes gêneros  especificidade do primer;
Lactobacillus
Lcbc-625f + Lcbc-708r (83pb) (58°C) (35 ciclos)
FT243
–
L.
casei
FT260
–
L.
casei/paracasei
FT421
–
L.
fermentum
FT502
-
L.
fermentum
FT531
-
A.
pasteurianus
Alicyclobacillus
acidoter.
FT127
-
B
subtilis/amyloliq.
Burkholderia
cepacia
FT025
–
L.
plantarum
FT530
–
L.
plantarum
FT044
–
L.
mesenteroides
Pseudomonas
outida
Branco
QPCR
• Quantificação das amostras  número de cópias do 16S por unidade (ml ou g) de
amostra;
• Estimativa aproximada do número de unidades formadoras de colônia de cada gênero;
sem precisar de cultivo de células (método tradicional);
• Conjunto de medidas a serem tomadas para evitar predominância de contaminação;
• Principal fonte contaminante: biofilmes ou fonte de açúcar;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Cocolin, L.; Ercolini, D. Molecular Techniques in the Microbial Ecology of Fermented
Foods. 2008. Food Microbiology and Food Safety
• Osborn, A. M.; Smith, C. J. Molecular Microbial Ecology. 2005. Bios Advanced Methods.
• Maukonen J, Mättö J, Wirtanen G, Raaska L, Mattila-Sandholm T, Saarela M.
Methodologies for the characterization of microbes in industrial environments: a review.
J Ind Microbiol Biotechnol. 2003 Jun;30(6):327-56. Epub 2003 May 23.
• Quigley L, O'Sullivan O, Beresford TP, Ross RP, Fitzgerald GF, Cotter PD. Molecular
approaches to analysing the microbial composition of raw milk and raw milk cheese. Int J
Food Microbiol. 2011 Nov 1;150(2-3):81-94. Epub 2011 Aug 8.
• Griffiths. Intridução a Genética. 2006. Oitava Edição. Guanabara Koogan.
• Figuras retiradas de site de domínio publico: www.google.com
• Brown, T.A. Genomes. 2002. Segunda edição. Bios.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anotação molecular
Anotação molecularAnotação molecular
Anotação molecularUERGS
 
Aula Engenharia Genetica
Aula  Engenharia GeneticaAula  Engenharia Genetica
Aula Engenharia Geneticalidypvh
 
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escalaBiotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escalaRinaldo Pereira
 
Aplicação de RNA seq em biologia molecular
Aplicação de RNA seq em biologia molecularAplicação de RNA seq em biologia molecular
Aplicação de RNA seq em biologia molecularEdivaldo Júnior
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
Biotecnologiaanabela
 
Marcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago final
Marcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago finalMarcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago final
Marcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago finalThiago Pinheiro
 
Tecnologia do DNA recombinante e aplicações
Tecnologia do DNA recombinante e aplicaçõesTecnologia do DNA recombinante e aplicações
Tecnologia do DNA recombinante e aplicaçõesaivilsilveira
 
Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasUERGS
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Safia Naser
 
Técnicas básicas de biologia molecular
Técnicas básicas de biologia molecularTécnicas básicas de biologia molecular
Técnicas básicas de biologia molecularThuane Sales
 
7 1 2 RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica
7 1 2  RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica7 1 2  RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica
7 1 2 RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTicaCidalia Aguiar
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristAna Paula Christ
 
Aula Engenharia Genetica
Aula  Engenharia GeneticaAula  Engenharia Genetica
Aula Engenharia Geneticalidypvh
 
O rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicosO rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicosAnaGomes40
 
Fundamentos de Engenharia Genética
Fundamentos de Engenharia GenéticaFundamentos de Engenharia Genética
Fundamentos de Engenharia GenéticaPedro Veiga
 

Mais procurados (20)

Anotação molecular
Anotação molecularAnotação molecular
Anotação molecular
 
Marcador molecular
Marcador molecularMarcador molecular
Marcador molecular
 
Aula Engenharia Genetica
Aula  Engenharia GeneticaAula  Engenharia Genetica
Aula Engenharia Genetica
 
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escalaBiotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
Biotecnologia Genomica na era do sequenciamento de DNA em larga escala
 
Tecnologia do dna
Tecnologia do dnaTecnologia do dna
Tecnologia do dna
 
Aplicação de RNA seq em biologia molecular
Aplicação de RNA seq em biologia molecularAplicação de RNA seq em biologia molecular
Aplicação de RNA seq em biologia molecular
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculares
 
Biotecnologia
BiotecnologiaBiotecnologia
Biotecnologia
 
Marcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago final
Marcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago finalMarcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago final
Marcadores e Genômica - Aula Teórica Thiago final
 
Tecnologia do DNA recombinante e aplicações
Tecnologia do DNA recombinante e aplicaçõesTecnologia do DNA recombinante e aplicações
Tecnologia do DNA recombinante e aplicações
 
Marcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantasMarcadores moleculares em plantas
Marcadores moleculares em plantas
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Técnicas básicas de biologia molecular
Técnicas básicas de biologia molecularTécnicas básicas de biologia molecular
Técnicas básicas de biologia molecular
 
7 1 2 RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica
7 1 2  RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica7 1 2  RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica
7 1 2 RevisãO Fundamentos De Engenharia GenéTica
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
 
Aula Engenharia Genetica
Aula  Engenharia GeneticaAula  Engenharia Genetica
Aula Engenharia Genetica
 
Aulamarcadoresgenéticos
AulamarcadoresgenéticosAulamarcadoresgenéticos
Aulamarcadoresgenéticos
 
O rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicosO rastreio dos transgénicos
O rastreio dos transgénicos
 
Fundamentos de Engenharia Genética
Fundamentos de Engenharia GenéticaFundamentos de Engenharia Genética
Fundamentos de Engenharia Genética
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genética
 

Semelhante a Caracterização molecular de microrganismos contaminantes em processos industriais

Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Leriaagro
 
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Leriaagro
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaUniversidade de Brasília
 
Principios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecularPrincipios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecularFacebook
 
Atividade2. Badotti. Brenda.pptx
Atividade2. Badotti. Brenda.pptxAtividade2. Badotti. Brenda.pptx
Atividade2. Badotti. Brenda.pptxssuserb7aea6
 
Expressão heteróloga
Expressão heterólogaExpressão heteróloga
Expressão heterólogaIvson Cassiano
 
Aula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restrição
Aula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restriçãoAula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restrição
Aula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restriçãoJaqueline Almeida
 
Etiologia da babesiose bovina na ilha do marajó
Etiologia da babesiose bovina na ilha do marajóEtiologia da babesiose bovina na ilha do marajó
Etiologia da babesiose bovina na ilha do marajómauriciocoelhomicrobio
 
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasDiagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasMessias Miranda
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculareswagnerjudice
 
Técnicas de análise de proteinas
Técnicas de análise de proteinasTécnicas de análise de proteinas
Técnicas de análise de proteinasPatrícia Kellen
 

Semelhante a Caracterização molecular de microrganismos contaminantes em processos industriais (20)

Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02Aulauergs 120606185224-phpapp02
Aulauergs 120606185224-phpapp02
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
MARCADORES_MOLECULARES.pptx
MARCADORES_MOLECULARES.pptxMARCADORES_MOLECULARES.pptx
MARCADORES_MOLECULARES.pptx
 
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
Aula introducaoatecnicasdediagnosticomolecular3-120325153120-phpapp02
 
Aula 7 mi..(1)
Aula 7 mi..(1)Aula 7 mi..(1)
Aula 7 mi..(1)
 
Exames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética MédicaExames realizados na área de Genética Médica
Exames realizados na área de Genética Médica
 
Principios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecularPrincipios basicos-de-biologia-molecular
Principios basicos-de-biologia-molecular
 
Metabolômica
MetabolômicaMetabolômica
Metabolômica
 
Atividade2. Badotti. Brenda.pptx
Atividade2. Badotti. Brenda.pptxAtividade2. Badotti. Brenda.pptx
Atividade2. Badotti. Brenda.pptx
 
Expressão heteróloga
Expressão heterólogaExpressão heteróloga
Expressão heteróloga
 
Citotoxicidade
CitotoxicidadeCitotoxicidade
Citotoxicidade
 
Pcr
PcrPcr
Pcr
 
Aula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restrição
Aula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restriçãoAula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restrição
Aula de Engenharia Genética sobre Enzimas de restrição
 
Imunidade inata farmácia
Imunidade inata farmáciaImunidade inata farmácia
Imunidade inata farmácia
 
Etiologia da babesiose bovina na ilha do marajó
Etiologia da babesiose bovina na ilha do marajóEtiologia da babesiose bovina na ilha do marajó
Etiologia da babesiose bovina na ilha do marajó
 
Bioinfo - Grad - Aula 2
Bioinfo - Grad - Aula 2Bioinfo - Grad - Aula 2
Bioinfo - Grad - Aula 2
 
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e ParasitáriasDiagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
 
Manipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagemManipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagem
 
Marcadores moleculares
Marcadores molecularesMarcadores moleculares
Marcadores moleculares
 
Técnicas de análise de proteinas
Técnicas de análise de proteinasTécnicas de análise de proteinas
Técnicas de análise de proteinas
 

Último

ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 

Último (20)

Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 

Caracterização molecular de microrganismos contaminantes em processos industriais

  • 1. MÉTODOS MOLECULARES PARA DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS CONTAMINANTES DE PROCESSOS INDUSTRIAIS Felippe Buck Campana Mestrando Laboratório de Biologia Celular e Molecular – Profa. Siu Mui Tsai
  • 3. MICRORGANISMOS “Malígnos” Patogênicos Listeria monocytogenes Bacillus cereus Clostridium perfringens Contaminantes de processos industriais - Diminuem o rendimento do processo; - Competem com microrganismos benéficos pela fonte de alimentos; - Produzem substratos indesejáveis; Lactobacillus fermentum (contaminante mais comum do processo de produção de bioetanol)
  • 4. MICRORGANISMOS NA INDÚSTRIA • Processos industriais  nutrientes e condições para o crescimento de microrganismos; • Presença de microrganismos  biolfilmes e células planctônicas; • Passo importante  identificar a fonte do contaminante e o contaminante; • Distribuição: varia na densidade e na composição, de acordo com mudanças no sistema (ambiente dinâmico); • Medidas de saneamento para cessar a contaminação.
  • 5. MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS Cultivo microbiológico • Dependente de reprodução de condições para crescimento ideal do organismo (meios seletivos e diferentes condições de crescimento); • Análise fenotípica; • Detecção apenas de organismos cultiváveis; • Não crescimento de organismos VBNC; • Alternativa: métodos moleculares. • Detecção de apenas 1% do total de espécies da amostra; • Demora para obtenção dos resultados;
  • 6. Técnicas moleculares • Baseadas em análises de moléculas como DNA e RNA; • “Imagem” da comunidade microbiana da amostra; • Detecção de número baixo de microrganismos; • Análise genotípica; • Resultados  mais rápido e preciso.
  • 7. PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO Metodos independentes de cultivo: caracterização de todo o sistema e identificação de muitas espécies; Diferenciação entre DNA de organismos vivos e mortos não ocorre  RNA. Métodos de extração interferem no rendimento e fidelidade de representação da amostra inicial. • Protocolos de extração; • Mecanismos de lise; • Reagentes; • Kits. Escolha da região alvo (gene alvo) para as análises; Escolha da técnica a se utilizar.
  • 8.
  • 9. ESCOLHA DO GENE ALVO  16S E 28S rRNA • Bactérias  genes de síntese da subunidade ribossomal 16S. • Eucariotos  genes de síntese da subunidade ribossomal 28S.
  • 10. 16S rRNA • Essencial na síntese se ribossomos  presentes em todos os organismos; • Composto de regiões conservadas (desenho de “primers”) e variáveis (identificação); • Ótimo cronômetro evolutivo. • Região ITS (Intergenic Transcribed Spacer)  também utilizada.
  • 12. OUTROS GENES ALVO UTILIZADOS rpoA – subunidade β RNA polimerase gyrB – proteína girase pheS – Phenylalanine tRNA synthase Marcadores grupo funcionais: • nifH (fixação de N2) • nirK e nirS (nitrito redutase) • amoA (amônio oxigenase) • dsrB (redução de sulfato) Problema: uso de genes codificantes de proteínas!
  • 13. TÉCNICAS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS BASEADAS EM PCR HIBRIDIZAÇÃO Denaturing or Temporal Temperature Gradient Gel Electrophoresis - DGGE/TGGE Single Stranded Conformation Polymorphisms – SSCP (Automated) Ribosomal Intergenic Spacer Analysis – RISA/ARISA Terminal Restriction Fragment Lenght Polymorphism – T-RFLP Bibliotecas genômicas Fluorescent in situ hibridization - FISH Microarray Entre outras...
  • 15. BIBLIOTECA GENÔMICA • Baseada na criação de DNA recombinante, transformação bacteriana e clonagem; PASSO 1: amplificação de 16S (“primers” universais) por PCR a partir do DNA total da amostra (população); DNA total amostra ambiental Genôma de diferentes org. Genes 16S PCR Múltiplas cópias apenas dos 16S • Coleção de bactérias que contém individualmente representantes de apenas uma sequencia nucleotídica;
  • 16. BIBLIOTECA GENÔMICA PASSO 2: ligação dos fragmentos gerados em vetores (plasmídeos); Múltiplas cópias apenas dos 16S Plasmídeos: moléculas de DNA circular que se replicam independentemente em células bacterianas Vetores plasmidiais Moléculas de DNA recombinante
  • 17. BIBLIOTECA GENÔMICA PASSO 3: transformação de E. coli com os plasmídeos recombinantes. PASSO 4: multiplicação das bactérias transformadas.
  • 18. BIBLIOTECA GENÔMICA PASSO 5: espalhamento em meio de cultivo sólido;
  • 19. BIBLIOTECA GENÔMICA PASSO 6: seleção das bactérias transformantes em meio seletivo (antibiótico) e indicador;
  • 20. BIBLIOTECA GENÔMICA PASSO 7: extração do DNA plasmidial de cada colônia de clones idênticos Extração DNA Passo 8: SEQUENCIAMENTO
  • 21. DGGE / TGGE • Migração mais lenta de DNA fita simples; • Matriz: gel de poliacrilamida; • Gradiente químico (DGGE – formamida e uréia) ou temperatura (TGGE); • Princípio: separação de fragmentos desnaturados de DNA de acordo com sua composição nucleotídica (% GC). • “CG clamp” no primer-F: impede a dissociação completa das fitas.
  • 25. VANTAGENS • Trabalhar com amostras desconhecidas; • Comparação com padrões  identificação; • Sequenciamento de bandas  identificação; • Identificação  gera informação para quantificação. • Não exige cultura de bactérias; DESVANTAGEM • Somente população predominante representada (acima de 1%)  uso de “primers” grupo-específicos DGGE / TGGE
  • 26. • Princípio: separação de fragmentos de DNA de fita simples em conformação secundária em gel não desnaturante. • Conformação secundária DNA fita simples  dependente de sua composição nucleotídica. SSCP
  • 27. SSCP
  • 28. VANTAGENS • Mais simples que DGGE/TGGE; DESVANTAGENS • Mesmo fragmento pode formar diferentes bandas; • Renaturação de moléculas de DNA durante a eletroforese; • Uma única alteração nucleotídica pode alterar posição da banda (estudo de alelos); •Apenas bactérias dominantes retratadas. • Adaptável para identificação de bactérias gram-negativas e gram-positivas em nível de gênero e espécie. SSCP
  • 29. T-RFLP • Princípio: separação de fragmentos de DNA de tamanhos diferentes marcados com fluoróforos (na extremidade). • “Primer” marcado na extremidade 5’ com fluoróforo; • Digestão de fragmentos amplificados (PCR) com enzimas de restrição; • Separação mais comum: aparelho sequenciador; F F
  • 32. • Organismos diferentes apresentam variação ou não do T-RF para a mesma enzima; • Fator discriminatório: sítio de restrição para cada enzima; T-RFLP
  • 33. T-RFLP - IDENTIFICAÇÃO • Geração de padrões de picos  uso de isolados; • Comparação com amostras industriais. ISOLADO AMOSTRA Fragmento em comum entre isolado e amostra. Necessidade de uso de DIVERSAS enzimas para confirmação.
  • 35. T-RFLP - IDENTIFICAÇÃO Organismos possivelmente presentes: Lactobacillus sunkii Lactobacillus parabuchneri
  • 36. VANTAGENS DESVANTAGENS • Digestão incompleta  geração de fragmentos falsamente relacionados a organismos; • Necessidade de equipamento  sequenciador; • Mede riqueza e uniformidade de população; • Geração de fragmentos idênticos para organismos diferentes  uso de várias enzimas. T-RFLP • Não exige cultura de bactérias (exceto para análise de isolados); • Possibilita identificação de organismos presentes nas amostras.
  • 37. RISA / ARISA (AUTOMATED RISA) • Muito parecido com T-RFLP  não usa restrição; • Diferenças  organismos apresentam diferentes tamanhos de ITS. • Princípio: separação de fragmentos de DNA de tamanhos diferentes marcados com fluoróforos (na extremidade); • Baseado na região ITS (entre 16S e 23S);
  • 38. RISA / ARISA (AUTOMATED RISA) RISA ARISA Maior sensibilidade e detecção de fragmentos. Identificação: Comparação com padrões (isolados) e/ou recorte de banda, clonagem e sequenciamento. Identificação: comparação com banco de dados de sequencias (in silico).
  • 39. SEQUENCIAMENTO E IDENTIFICAÇÃO • Obtenção da sequência nucleotídica do fragmento analisado. Comparação da sequência com banco de dados: cromatograma sequência FASTA
  • 40. FISH • Princípio: hibridização de uma sonda de DNA (de sequência conhecida) marcada com fluoróforo em moléculas de rRNA localizadas dentro de células nos ribossomos. F Sonda de DNA (sequência conhecida) Célula contendo ribossômo e rRNA • Identifica bactérias em amostras ambientais; • Células devem estar fixadas e permeáveis às sondas; • rRNAs: presentes em muitas cópias  aumento do sinal de detecção; • Sinal da sonda (emissão de intensidade de fluorescência)  proporcional a quantidade de alvo; • Uso de microscópio de epifluorescência.
  • 41. FISH
  • 42. FISH • FISH: mais difícil realizar com bactérias Gram-positivas devido a permeabilidade dessas células.
  • 43. FISH VANTAGENS DESVANTAGENS • Preparação complexa; • Localização in situ; • Estudo de organização das células em seu habitat natural; • Não requer cultivo de células antes da análise; • Não necessita de células vivas; • Não há necessidade de realização de PCR; • Sequências alvo devem ser conhecidas; • Dificuldade na contagem de células agrupadas; • Comunidade de bactérias minoritárias pode não ser detectada;
  • 44. MICROARRANJOS • Chips  contém pontos microscópicos com sondas de ácidos nucléicos imobilizadas; • Amostra contendo moléculas de ácidos nucléicos desconhecidas é posta em contato com o chip; • A hibridização entre moléculas desconhecidas e suas respectivas moléculas complementares marcadas com sondas emite fluorescência captadas por um laser.
  • 45. MICROARRANJOS Phylochip (Affymetrix) • 500.000 sondas com uma cobertura redundante de aproximadamente 9.000 grupos filogenéticos VANTAGENS • Processo rápido e relativamente de baixo custo. • Espécies não representadas nas sondas. LIMITAÇÕES
  • 46. OUTRAS TÉCNICAS DE DESTAQUE Real-time PCR - qPCR SIP (Stable Isotope Probing) MLST (Multilocus Sequence Typing)
  • 47. MONITORAMENTO TEMPORAL E ESPACIAL DE CONTAMINAÇÕES BACTERIANAS NA PRODUÇÃO DE BIOETANOL: CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR POR T-RFLP E DETECÇÃO QUANTITATIVA POR QPCR DE COMUNIDADES FORMADORAS DE BIOFILMES Felippe Buck Campana Mestrando
  • 48. INTRODUÇÃO • Bactérias  comuns contaminantes do processo de produção de bioetanol; • Competição pela fonte de alimento (açúcar)  queda no rendimento; • Floculação; • Lactobacillus, Bacillus, Leuconostoc, Pediococcus, Enterococcus, Weisella, Acetobacter: frequêntes contaminantes; • Biofilmes: reservatórios resistentes de bactérias que podem continuamente reintroduzir contaminantes;
  • 49. TECNICAS UTILIZADAS T-RFLP  estudar a estrutura e a composição de comunidades bacterianas presentes em diversos ambientes (sem necessitar de bibliotecas 16s); qPCR  quantificar organismos responsáveis pelo desenvolvimento dos biofilmes.
  • 50. Materiais coletados: • Água • Melaço (MEL) • Mosto (MST) • Pé-de-cuba (PC) • Vinho (VIN) • Biofilme da tubulação de água (BH2O) • Biofilme do trocador de calor (BT) • Biofilme da parede da dorna (BD) • Biofilme do prato da centrífuga (BCEN) Coleta e extração de DNA de amostras da Usina da Pedra (Serrana/SP).
  • 51. T-RFLP • Geração de T-RFLP de isolados comuns na contaminação; Accession Organism AluI (AG^CT) HaeIII (GG^CC) HinfI (G^ANTC) MICA FT EXP. MICA FT EXP. MICA FT EXP. FT531 Acetobacter pasteurianus 74 / 210 210 210.01 39 / 70 / 233 / 311 71 67.56 123 / 300 / 338 300 299.93 FT485 Bacillus subtilis 73 73 70.48 179 / 233 / 309 309 305.25 128 / 188 / 336 / 361 336 334.49 FT127 Bacillus subtilis- amyloliquefaciens 73 73 70.51 179 / 233 / 309 309 307.23 128 / 188 / 336 / 361 336 332.31 FT243 Lactobacillus casei 232 / 265 232 231.42 328 328 325.67 93 / 380 93 FT260 Lactobacillus casei- paracasei 232 232 231.68 328 328 325.67 93 / 380 93 FT421 Lactobacillus fermentum 273 273 272.19 67 67 64.69 388 388 381.88 FT502 Lactobacillus fermentum 273 273 271.96 67 67 64.71 388 388 384.3 FT025 Lactobacillus plantarum 213 / 264 213 211.03 327 327 327.47 379 379 375.37 FT530 Lactobacillus plantarum 213 / 264 264 266.19 327 327 328.32 379 379 376.11 FT044 Leuconostoc mesenteroides 455 455 447.03 266 266 265.24 362 362 359.35
  • 52. T-RFLP Com 6 enzimas de restrição diferentes!
  • 53. T-RFLP • Cruzamento de dados (Excel); • Identificação para cada amostra.
  • 54. QPCR • Uso de informações do T-RFLP para construção de “primers” gênero-específicos; • Desenho: gene 16S;
  • 55. QPCR • Testes de PCR com diferentes gêneros  especificidade do primer; Lactobacillus Lcbc-625f + Lcbc-708r (83pb) (58°C) (35 ciclos) FT243 – L. casei FT260 – L. casei/paracasei FT421 – L. fermentum FT502 - L. fermentum FT531 - A. pasteurianus Alicyclobacillus acidoter. FT127 - B subtilis/amyloliq. Burkholderia cepacia FT025 – L. plantarum FT530 – L. plantarum FT044 – L. mesenteroides Pseudomonas outida Branco
  • 56. QPCR • Quantificação das amostras  número de cópias do 16S por unidade (ml ou g) de amostra; • Estimativa aproximada do número de unidades formadoras de colônia de cada gênero; sem precisar de cultivo de células (método tradicional); • Conjunto de medidas a serem tomadas para evitar predominância de contaminação; • Principal fonte contaminante: biofilmes ou fonte de açúcar;
  • 57. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Cocolin, L.; Ercolini, D. Molecular Techniques in the Microbial Ecology of Fermented Foods. 2008. Food Microbiology and Food Safety • Osborn, A. M.; Smith, C. J. Molecular Microbial Ecology. 2005. Bios Advanced Methods. • Maukonen J, Mättö J, Wirtanen G, Raaska L, Mattila-Sandholm T, Saarela M. Methodologies for the characterization of microbes in industrial environments: a review. J Ind Microbiol Biotechnol. 2003 Jun;30(6):327-56. Epub 2003 May 23. • Quigley L, O'Sullivan O, Beresford TP, Ross RP, Fitzgerald GF, Cotter PD. Molecular approaches to analysing the microbial composition of raw milk and raw milk cheese. Int J Food Microbiol. 2011 Nov 1;150(2-3):81-94. Epub 2011 Aug 8. • Griffiths. Intridução a Genética. 2006. Oitava Edição. Guanabara Koogan. • Figuras retiradas de site de domínio publico: www.google.com • Brown, T.A. Genomes. 2002. Segunda edição. Bios.