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Física I para Oceanografia
FEP111 (4300111)
2º Semestre de 2011
Instituto de Física- Universidade de São Paulo
Aula – 10 Rolamento e momento angular
Professor: Valdir Guimarães
E-mail: valdir.guimaraes@usp.br
Fone: 3091.7104
Rolamento e momento angular
Rolamento descreve o movimento de carros, bicicletas e outros ...
Momento angular é um conceito útil para se entender a física das rotações.
Rolamento sem deslizamento
Rolamento é a mistura do movimento de translação do
centro de massa mais o movimento de rotação.
No Rolamento sem deslizamento cada ponto toca apenas
uma vez no chão e a translação acompanha a rotação.
Condição para que não
haja deslizamento
rvCM 
Velocidade
de translação
Velocidade
de rotação
rddS  rS 2
Velocidades no movimento de rolamento
Rotação pura translação pura rolamento
Dinâmica do rolamento
Sem atrito = deslizamento
Com atrito = rolamento
Portanto o atrito é a força
responsável pelo movimento de
rolamento.
rFI atritocmext  
cmext maF 
Com
racm 
Equação para rotação.
Equação para translação.
Quando temos atrito estático (sem deslizamento no ponto de contato)
se considera que não há perda de energia no sistema, ou seja, que o
sistema é conservativo. Isto é aproximadamente correto.
 Atrito estático
 Não há perda de energia
 Sistema conservativo.
ncmecext WEW 
cm
g
v
h icm
29
10
7 2

Não existem forças externas e nem forças internas dissipativas.
Energia Mecânica se conserva. 2
5
2
mRI 
Rolamento sem deslizamento
Exemplo: Uma bola de boliche, com 11 cm de raio e
7,2 kg, rola sem deslizar a 2,0 m/s . Ela continua a
rolar sem deslizar, ao subir uma rampa até a altura
h, quando atinge o repouso. Determine h.
00  mecE
iiff KUKU 
22
2
1
2
1
00 icmcm Imvmgh i

Uma bola maciça, de raio R e massa m,
desce rolando um plano inclinado com ângulo
θ, sem deslizar. Determine a força de atrito
e a aceleração do centro de massa.
RFI extcmext  
cmext maF  Com
Vamos aplicar a Segunda Lei de Newton
à bola (rotação e translação).


Ra
Rv
cm
cm


Rolamento sem deslizamento –
plano inclinado
cmatres maFmgF  sin
cm
cmcm
ma
R
aI
mg  2
sin
2
1
sin
mR
I
g
a
cm
cm



Translação:
Rotação:
RFI atcmext  
cm
cm
at a
R
I
F 2

anel
cilindro
esfera
Rolando de um plano inclinado, quem chegaria primeiro?
2
MkIntegenericame cm 
2
2
2 1
sin
1
sin
R
k
g
mR
I
g
a
cm
cm






 2
2
1
1
R
k
0.5 para anel
0.66 para cilindro
0.71 para esfera
Portanto esfera chega primeiro ! ! !
2
2
2
1
2
5
2
MRIanel
MRIcilindro
MRIesfera
cm
cm
cm



Qual seria o maior ângulo para que não houvesse deslizamento ?
RFI atcmext  
cm
cm
at a
R
I
F 2

2
MkIcm 
2
2
1
sin
R
k
g
acm



)(
)1(
22
2
2
22
2
2
kR
k
Mgsen
R
k
gsen
R
Mk
a
R
I
F cm
cm
at



 

Usando que:
Por outro lado:  cosMgNF eeat 
 cos
)( 22
2
Mg
kR
k
Mgsen e
 e
k
kR
tg  2
22
)( 

racm 
Qual a velocidade e energia cinética
no final da rampa ?
Ssenh 
SaVV if  2
22
0iV
?fV
)1(
2
)1(
2
2
2
2
2
2
R
k
R
kf
gh
sen
hgsen
V






2
2
12
2
1
cmf IMVT 
Energia cinética no final da rampa.
2
MkIcm 
RV 
Usando que: )1( 2
22
2
1
R
k
fMVT 
Mgh
gh
MT R
k
R
k


 )1(
)1(
2
2
2
2
22
1
Substituindo o valor da velocidade.
Energia cinética final = Energia potencial
Mas e a energia dissipada pelo atrito ?
Força de atrito não realiza
trabalho porque no ponto de
contato não há deslocamento.
Força de atrito apenas converte
parte a energia de translação em
rotação.
Bola de Sinuca
Um taco atinge uma bola de bilhar em um ponto a uma distância b acima do
centro da bola. Determine o valor de d para que a bola role, sem deslizar.
b
RFI extcmext  
cmext maF  Com


Ra
Rv
cm
cm


Translação:
Rotação:
inicialI _
Para rolamento sem deslizamento
Impulso inicial do taco:
t
P
F


 ifinicial MVMVPtFI 
cmMVtF  Taco dá uma velocidade inicial
de translação e rotação.
 cmIt 
b = parametro
de impacto
Rb 5
2

 cmIt 
2
5
2
MRIcm 
FbUsando que:
2
5
2
MRtFb 
2
5
2
MRtbF 
2
5
2
MRbMVcm 
cmMVtF 
22
5
R
bVcm

Sentido horário
torque negativo
RVcm Para que a bola
role sem deslizar 22
5
R
bR
 
Velocidade angular
no sentido horário
b
inicialI _
b = parametro
de impacto
Agora, vamos considerar os casos em que o eixo de rotação pode
alterar a sua direção. Isto explicita a natureza vetorial da rotação.
Definimos a direção do vetor velocidade angular como perpendicular
ao plano de rotação e o sentido dado pela regra da mão direita.
A natureza vetorial da rotação
A definição mais completa do torque é dada em termos do produto vetorial
Fr


A natureza vetorial do Torque
 Fsenr
Torque é um vetor perpendicular ao
plano formado pelos vetores r e F
Momento Angular
O momento angular desempenha o mesmo papel na rotação que o
momento linear desempenha na translação.
dt
prd
dt
pd
rFr
)(

 

vmp


Por analogia à quantidade
de movimento linear
podemos também escrever
Na translação temos:
am
dt
vd
m
dt
vmd
dt
pd
Fres



)(
definição de Newton para a sua segunda lei.
prL

Definimos a Quantidade de Movimento Angular (ou
Momento Angular) em relação à origem, como sendo




I
dt
Ld
segunda lei de Newton na rotação.
Momento Angular
A figura ao lado, mostra uma partícula
de massa m, na posição r, se movendo
com uma velocidade v. Ela possui uma
quantidade de movimento linear
prL


vmp


Definimos o Momento Angular em
relação à origem, como sendo
Momento Angular
prL


Por analogia à quantidade de movimento linear


IL 
Porém, se mudarmos a origem do sistema de
coordenadas, em relação ao plano da órbita,
obtemos um novo valor de L que não é paralelo a
ω.
Isto indica que a última definição não é universal.
prL


vmp


podemos também escrever
No entanto, se tivéssemos duas massas simétricas em relação ao
eixo z, L seria paralelo a ω.
Isto mostra que a última definição é válida apenas quando temos
simetria em relação ao eixo de rotação.
Momento Angular
prL




IL 
A segunda lei de Newton para a translação pode ser escrita como:
dt
pd
F sis
ext


Mais analogias
A segunda lei de Newton para a rotação pode ser escrita em
termos do torque e momento angular como:
dt
Ld sis
ext



Para corpos pequenos e partículas é mais prático usarmos:
Para corpos extensos girando usamos:
prL

 mvrL 


IL  IL 
momento de inércia (I)
de uma partícula
2
iirmI 
2
2
1
IK Energia Cinética Rotacional
Um corpo consiste de 4 partículas pontuais, com massas m, ligadas por
hastes sem massa, como na figura ao lado. O sistema gira com velocidade
angular ω em torno do centro do corpo. (a) Determine o momento de
inércia do corpo. (b) Determine a energia cinética do corpo.
 
i
iirmI 2
2
2
1
IK 
2
4maI 
22
2 maK 
Energia Cinética Rotacional
Vamos fixar o sistema de coordenadas no
eixo da polia, com o eixo z paralelo ao eixo
da polia.
Uma polia sem atrito nos mancais, tem dois
blocos, de massas m1 > m2, ligadas por um
fio de massa desprezível. A polia é disco de
massa M e raio R. Determine a aceleração dos
blocos.
Como os vetores torque, velocidade
angular e momento angular são paralelos
ao eixo z, podemos tratar este
problema, como unidimensional e
trabalhar escalarmente.
21 LLLL pz 
vRmvRmILz 21  
21 LLLL ptotal 
P2
P1
111 prL


vRmsenprL 1111  
vRmvRmILz 21  
aRmmI
dt
dL
ext )( 21  
Ra 
2
2
1 MRI 
g
Mmm
mm
a
2/21
21



dt
Ld
ext



aRmm
R
a
MRgRmgRm )( 21
2
2
1
21 
Usando que:
21 PPgnext  
gRmgRmext 21  P2
P1
O peso não gera torque
em relação ao eixo que
passa pelo centro de
massa.
Conservação do Momento Angular
Quando o torque externo resultante sobre um sistema é nulo, temos:
0
dt
Ld
ext


 cteLsis 

Assim para sistemas isolados e sem torque externo
temos a Conservação do Momento Angular do sistema.
fi LL 
ffii II  
Discos sobrepostos
O disco 1 gira livremente com velocidade
angular ωi. Seu momento de inércia é I1. Ele
cai sobre o disco 2, com momento de inércia
I2, que está em repouso. Devido ao atrito
cinético, os dois discos tendem a ter a
mesma velocidade. Determine ωf
0
dt
Ld
ext


 cteLL fi 
Temos a Conservação do Momento Angular do sistema.
fi III  )( 211 
if
II
I

21
1


ffii II  
Portanto, a Energia
Cinética não se conservou
e nem a energia mecânica.
Energia
Vamos verificar a conservação da energia
cinética
I
L
I
I
IK
22
)(
2
1 22
2



Podemos escrever a Energia Cinética de
Rotação como:
2
12
1
ii IK 
iif
II
I
II
I
IIK 2
21
2
1
2
122
21
1
212
1
)())(( 




21
1
II
I
K
K
i
f


if
II
I

21
1

ff IIK 2
212
1
)(  se
Como o torque externo em relação ao eixo do carrossel é nulo,
há conservação da quantidade de movimento angular
Um parque possui um pequeno carrossel de 3,0 m
de diâmetro e 130 kg.m2 de momento de inércia.
Cinco colegas se colocam próximo à borda, com o
carrossel girando a 20 rpm. Quatro dos colegas
se movam rapidamente para o centro do
carrossel (r= 30 cm). Se a aceleração centrípeta
necessária para atirar o quinto colega para fora
do carrossel é de 4g, determine se este foi
arremessado. (a massa de cada colega é 60 kg)
if LL  iiff II  
carri ImRI  2
5
2
.287 mkgI f 
2
.805 mkgIi 
carrf ImrmRI  22
4 sradrpmf /88,52,56 
gsmR
R
v
ac 5/9,51 22
2
 
Arremessado !
sradrpmi /09.20,20 
Como o torque externo em relação ao eixo do carrossel é nulo, há
conservação da quantidade de movimento angular
Uma criança de 25 kg, corre a 2,5 m/s,
tangente à borda de um carrossel de raio 2,0
m. O carrossel inicialmente em repouso, tem
momento de inércia de 500 kg.m2. A criança
pula sobre o carrossel. Determine a velocidade
angular final do conjunto.
if LL 
fff IL 
carrf ImRI  2 srad
ImR
Rmv
carr
i
f /21,02



iici RmvvmrL 

iff RmvI 
Como a tensão é radial, não realiza torque sobre a partícula, então há
conservação da quantidade de movimento angular da partícula.
Uma partícula de massa m se move sem atrito
com velocidade v0 em um círculo de raio r0. A
partícula está presa a um fio que passa por um
furo na mesa. O fio é puxado até que o raio do
movimento passe a ser rf.
(a) Determine a velocidade final.
(b) Determine a tensão no fio.
(c) Determine o trabalho realizado pela tensão
sobre a partícula.
if LL  00 vmrvmr ff


r
v
mT
2

f
f
r
vr
v 00

mrvL  3
2
mr
L
T 
a)
b)
00mvrmvr ff 
3
2
mr
L
T 
 
ff r
r
r
r
dr
mr
L
TdrW
00
3
2








 2
0
2
2
11
2 rrm
L
W
f
c)
  TdrldFW

A mesma condição anterior, porém com o eixo da roda na horizontal.
Como fazer para colocar o eixo na vertical?
O que acontece com a cadeira?
Para pensar !
Uma pessoa está sobre uma cadeira giratória, com a roda de bicicleta com
seu eixo na vertical. Se ela gira a roda, o que acontece com a cadeira?
Roda de bicicleta
A “roda de bicicleta” vista na aula consiste em um
corpo em rotação chamado de giroscópio, com o
seu eixo livre para alterar a sua direção.
A quantidade de movimento angular da roda é:
dt
Ld





cmIL 
Aplicando-se a segunda lei de Newton para a rotação, temos:
gMrcmres


Giroscópio
Mas também
DMg
cmIL 
módulo
A velocidade de precessão da roda
em torno do eixo vertical é dada por:
O torque pode mudar tanto a velocidade
de rotação, aumentando a intensidade de
L, como também pode mudar apenas a
direção do vetor momento angular L.
Da mesma forma que a força centrípeda
altera apenas a direção do vetor
velocidade.
dt
Ld
res


 LddL 
dt
d
p




cm
res
p
I
MgD
L

Movimento de precessão
dt
dL
Ldt
d 1


dt
dL
L
1

A colisão é inelástica, não há conservação da energia mecânica do sistema.
Uma barra fina de massa M e comprimento d
está pendurada em um pivô. Um pedaço de massa
de modelar de massa m e velocidade v, atinge a
barra a uma distância x do pivô e se prende a
ela. Determine a razão entre as energias
cinéticas antes e depois da colisão.
mvxvmrLf 

2
2
1
mvKi 
22
3
1
MdmxI f 
f
f
fff
I
L
IK
22
1
2
2
 
if LL  mvxvmrLL if 

2
2
1
mvKi 
)3(
)(
2
3
22
2
Mdmx
mvx
K f


f
f
fff
I
L
IK
22
1
2
2
 
2
2
3
1
1
mx
MdK
K
i
f


Durante a colisão há uma grande força no pivô, portanto não há
conservação da quantidade de movimento linear.
A força no pivô é radial, não existe torque e temos conservação
da quantidade de movimento angular.
2
22
2
2
1
)3(
)(
2
3
mv
Mdmx
mvx
K
K
i
f 

Como a tensão não é radial, existe um
torque sobre a partícula, então não há
conservação da quantidade de
movimento angular da partícula.
Considere a situação ao lado. Ela é
semelhante à do problema anterior?
A quantidade de movimento se
conserva? Como varia ω em função
do raio?

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Física I para Oceanografia

  • 1. Física I para Oceanografia FEP111 (4300111) 2º Semestre de 2011 Instituto de Física- Universidade de São Paulo Aula – 10 Rolamento e momento angular Professor: Valdir Guimarães E-mail: valdir.guimaraes@usp.br Fone: 3091.7104
  • 2. Rolamento e momento angular Rolamento descreve o movimento de carros, bicicletas e outros ... Momento angular é um conceito útil para se entender a física das rotações.
  • 3. Rolamento sem deslizamento Rolamento é a mistura do movimento de translação do centro de massa mais o movimento de rotação. No Rolamento sem deslizamento cada ponto toca apenas uma vez no chão e a translação acompanha a rotação. Condição para que não haja deslizamento rvCM  Velocidade de translação Velocidade de rotação rddS  rS 2
  • 4. Velocidades no movimento de rolamento Rotação pura translação pura rolamento
  • 5. Dinâmica do rolamento Sem atrito = deslizamento Com atrito = rolamento Portanto o atrito é a força responsável pelo movimento de rolamento. rFI atritocmext   cmext maF  Com racm  Equação para rotação. Equação para translação. Quando temos atrito estático (sem deslizamento no ponto de contato) se considera que não há perda de energia no sistema, ou seja, que o sistema é conservativo. Isto é aproximadamente correto.
  • 6.  Atrito estático  Não há perda de energia  Sistema conservativo. ncmecext WEW  cm g v h icm 29 10 7 2  Não existem forças externas e nem forças internas dissipativas. Energia Mecânica se conserva. 2 5 2 mRI  Rolamento sem deslizamento Exemplo: Uma bola de boliche, com 11 cm de raio e 7,2 kg, rola sem deslizar a 2,0 m/s . Ela continua a rolar sem deslizar, ao subir uma rampa até a altura h, quando atinge o repouso. Determine h. 00  mecE iiff KUKU  22 2 1 2 1 00 icmcm Imvmgh i 
  • 7. Uma bola maciça, de raio R e massa m, desce rolando um plano inclinado com ângulo θ, sem deslizar. Determine a força de atrito e a aceleração do centro de massa. RFI extcmext   cmext maF  Com Vamos aplicar a Segunda Lei de Newton à bola (rotação e translação).   Ra Rv cm cm   Rolamento sem deslizamento – plano inclinado cmatres maFmgF  sin cm cmcm ma R aI mg  2 sin 2 1 sin mR I g a cm cm    Translação: Rotação: RFI atcmext   cm cm at a R I F 2 
  • 8. anel cilindro esfera Rolando de um plano inclinado, quem chegaria primeiro? 2 MkIntegenericame cm  2 2 2 1 sin 1 sin R k g mR I g a cm cm        2 2 1 1 R k 0.5 para anel 0.66 para cilindro 0.71 para esfera Portanto esfera chega primeiro ! ! ! 2 2 2 1 2 5 2 MRIanel MRIcilindro MRIesfera cm cm cm   
  • 9. Qual seria o maior ângulo para que não houvesse deslizamento ? RFI atcmext   cm cm at a R I F 2  2 MkIcm  2 2 1 sin R k g acm    )( )1( 22 2 2 22 2 2 kR k Mgsen R k gsen R Mk a R I F cm cm at       Usando que: Por outro lado:  cosMgNF eeat   cos )( 22 2 Mg kR k Mgsen e  e k kR tg  2 22 )(   racm 
  • 10. Qual a velocidade e energia cinética no final da rampa ? Ssenh  SaVV if  2 22 0iV ?fV )1( 2 )1( 2 2 2 2 2 2 R k R kf gh sen hgsen V       2 2 12 2 1 cmf IMVT  Energia cinética no final da rampa. 2 MkIcm  RV  Usando que: )1( 2 22 2 1 R k fMVT  Mgh gh MT R k R k    )1( )1( 2 2 2 2 22 1 Substituindo o valor da velocidade. Energia cinética final = Energia potencial Mas e a energia dissipada pelo atrito ? Força de atrito não realiza trabalho porque no ponto de contato não há deslocamento. Força de atrito apenas converte parte a energia de translação em rotação.
  • 11. Bola de Sinuca Um taco atinge uma bola de bilhar em um ponto a uma distância b acima do centro da bola. Determine o valor de d para que a bola role, sem deslizar. b RFI extcmext   cmext maF  Com   Ra Rv cm cm   Translação: Rotação: inicialI _ Para rolamento sem deslizamento Impulso inicial do taco: t P F    ifinicial MVMVPtFI  cmMVtF  Taco dá uma velocidade inicial de translação e rotação.  cmIt  b = parametro de impacto
  • 12. Rb 5 2   cmIt  2 5 2 MRIcm  FbUsando que: 2 5 2 MRtFb  2 5 2 MRtbF  2 5 2 MRbMVcm  cmMVtF  22 5 R bVcm  Sentido horário torque negativo RVcm Para que a bola role sem deslizar 22 5 R bR   Velocidade angular no sentido horário b inicialI _ b = parametro de impacto
  • 13. Agora, vamos considerar os casos em que o eixo de rotação pode alterar a sua direção. Isto explicita a natureza vetorial da rotação. Definimos a direção do vetor velocidade angular como perpendicular ao plano de rotação e o sentido dado pela regra da mão direita. A natureza vetorial da rotação
  • 14. A definição mais completa do torque é dada em termos do produto vetorial Fr   A natureza vetorial do Torque  Fsenr Torque é um vetor perpendicular ao plano formado pelos vetores r e F
  • 15. Momento Angular O momento angular desempenha o mesmo papel na rotação que o momento linear desempenha na translação. dt prd dt pd rFr )(     vmp   Por analogia à quantidade de movimento linear podemos também escrever Na translação temos: am dt vd m dt vmd dt pd Fres    )( definição de Newton para a sua segunda lei. prL  Definimos a Quantidade de Movimento Angular (ou Momento Angular) em relação à origem, como sendo     I dt Ld segunda lei de Newton na rotação.
  • 16. Momento Angular A figura ao lado, mostra uma partícula de massa m, na posição r, se movendo com uma velocidade v. Ela possui uma quantidade de movimento linear prL   vmp   Definimos o Momento Angular em relação à origem, como sendo
  • 17. Momento Angular prL   Por analogia à quantidade de movimento linear   IL  Porém, se mudarmos a origem do sistema de coordenadas, em relação ao plano da órbita, obtemos um novo valor de L que não é paralelo a ω. Isto indica que a última definição não é universal. prL   vmp   podemos também escrever
  • 18. No entanto, se tivéssemos duas massas simétricas em relação ao eixo z, L seria paralelo a ω. Isto mostra que a última definição é válida apenas quando temos simetria em relação ao eixo de rotação. Momento Angular prL     IL 
  • 19. A segunda lei de Newton para a translação pode ser escrita como: dt pd F sis ext   Mais analogias A segunda lei de Newton para a rotação pode ser escrita em termos do torque e momento angular como: dt Ld sis ext    Para corpos pequenos e partículas é mais prático usarmos: Para corpos extensos girando usamos: prL   mvrL    IL  IL 
  • 20. momento de inércia (I) de uma partícula 2 iirmI  2 2 1 IK Energia Cinética Rotacional Um corpo consiste de 4 partículas pontuais, com massas m, ligadas por hastes sem massa, como na figura ao lado. O sistema gira com velocidade angular ω em torno do centro do corpo. (a) Determine o momento de inércia do corpo. (b) Determine a energia cinética do corpo.   i iirmI 2 2 2 1 IK  2 4maI  22 2 maK  Energia Cinética Rotacional
  • 21. Vamos fixar o sistema de coordenadas no eixo da polia, com o eixo z paralelo ao eixo da polia. Uma polia sem atrito nos mancais, tem dois blocos, de massas m1 > m2, ligadas por um fio de massa desprezível. A polia é disco de massa M e raio R. Determine a aceleração dos blocos. Como os vetores torque, velocidade angular e momento angular são paralelos ao eixo z, podemos tratar este problema, como unidimensional e trabalhar escalarmente. 21 LLLL pz  vRmvRmILz 21   21 LLLL ptotal  P2 P1 111 prL   vRmsenprL 1111  
  • 22. vRmvRmILz 21   aRmmI dt dL ext )( 21   Ra  2 2 1 MRI  g Mmm mm a 2/21 21    dt Ld ext    aRmm R a MRgRmgRm )( 21 2 2 1 21  Usando que: 21 PPgnext   gRmgRmext 21  P2 P1
  • 23. O peso não gera torque em relação ao eixo que passa pelo centro de massa. Conservação do Momento Angular Quando o torque externo resultante sobre um sistema é nulo, temos: 0 dt Ld ext    cteLsis   Assim para sistemas isolados e sem torque externo temos a Conservação do Momento Angular do sistema. fi LL  ffii II  
  • 24. Discos sobrepostos O disco 1 gira livremente com velocidade angular ωi. Seu momento de inércia é I1. Ele cai sobre o disco 2, com momento de inércia I2, que está em repouso. Devido ao atrito cinético, os dois discos tendem a ter a mesma velocidade. Determine ωf 0 dt Ld ext    cteLL fi  Temos a Conservação do Momento Angular do sistema. fi III  )( 211  if II I  21 1   ffii II  
  • 25. Portanto, a Energia Cinética não se conservou e nem a energia mecânica. Energia Vamos verificar a conservação da energia cinética I L I I IK 22 )( 2 1 22 2    Podemos escrever a Energia Cinética de Rotação como: 2 12 1 ii IK  iif II I II I IIK 2 21 2 1 2 122 21 1 212 1 )())((      21 1 II I K K i f   if II I  21 1  ff IIK 2 212 1 )(  se
  • 26. Como o torque externo em relação ao eixo do carrossel é nulo, há conservação da quantidade de movimento angular Um parque possui um pequeno carrossel de 3,0 m de diâmetro e 130 kg.m2 de momento de inércia. Cinco colegas se colocam próximo à borda, com o carrossel girando a 20 rpm. Quatro dos colegas se movam rapidamente para o centro do carrossel (r= 30 cm). Se a aceleração centrípeta necessária para atirar o quinto colega para fora do carrossel é de 4g, determine se este foi arremessado. (a massa de cada colega é 60 kg) if LL  iiff II   carri ImRI  2 5 2 .287 mkgI f  2 .805 mkgIi  carrf ImrmRI  22 4 sradrpmf /88,52,56  gsmR R v ac 5/9,51 22 2   Arremessado ! sradrpmi /09.20,20 
  • 27. Como o torque externo em relação ao eixo do carrossel é nulo, há conservação da quantidade de movimento angular Uma criança de 25 kg, corre a 2,5 m/s, tangente à borda de um carrossel de raio 2,0 m. O carrossel inicialmente em repouso, tem momento de inércia de 500 kg.m2. A criança pula sobre o carrossel. Determine a velocidade angular final do conjunto. if LL  fff IL  carrf ImRI  2 srad ImR Rmv carr i f /21,02    iici RmvvmrL   iff RmvI 
  • 28. Como a tensão é radial, não realiza torque sobre a partícula, então há conservação da quantidade de movimento angular da partícula. Uma partícula de massa m se move sem atrito com velocidade v0 em um círculo de raio r0. A partícula está presa a um fio que passa por um furo na mesa. O fio é puxado até que o raio do movimento passe a ser rf. (a) Determine a velocidade final. (b) Determine a tensão no fio. (c) Determine o trabalho realizado pela tensão sobre a partícula. if LL  00 vmrvmr ff   r v mT 2  f f r vr v 00  mrvL  3 2 mr L T  a) b) 00mvrmvr ff 
  • 29. 3 2 mr L T    ff r r r r dr mr L TdrW 00 3 2          2 0 2 2 11 2 rrm L W f c)   TdrldFW 
  • 30. A mesma condição anterior, porém com o eixo da roda na horizontal. Como fazer para colocar o eixo na vertical? O que acontece com a cadeira? Para pensar ! Uma pessoa está sobre uma cadeira giratória, com a roda de bicicleta com seu eixo na vertical. Se ela gira a roda, o que acontece com a cadeira?
  • 31. Roda de bicicleta A “roda de bicicleta” vista na aula consiste em um corpo em rotação chamado de giroscópio, com o seu eixo livre para alterar a sua direção. A quantidade de movimento angular da roda é: dt Ld      cmIL  Aplicando-se a segunda lei de Newton para a rotação, temos: gMrcmres   Giroscópio Mas também DMg cmIL  módulo
  • 32. A velocidade de precessão da roda em torno do eixo vertical é dada por: O torque pode mudar tanto a velocidade de rotação, aumentando a intensidade de L, como também pode mudar apenas a direção do vetor momento angular L. Da mesma forma que a força centrípeda altera apenas a direção do vetor velocidade. dt Ld res    LddL  dt d p     cm res p I MgD L  Movimento de precessão dt dL Ldt d 1   dt dL L 1 
  • 33. A colisão é inelástica, não há conservação da energia mecânica do sistema. Uma barra fina de massa M e comprimento d está pendurada em um pivô. Um pedaço de massa de modelar de massa m e velocidade v, atinge a barra a uma distância x do pivô e se prende a ela. Determine a razão entre as energias cinéticas antes e depois da colisão. mvxvmrLf   2 2 1 mvKi  22 3 1 MdmxI f  f f fff I L IK 22 1 2 2  
  • 34. if LL  mvxvmrLL if   2 2 1 mvKi  )3( )( 2 3 22 2 Mdmx mvx K f   f f fff I L IK 22 1 2 2   2 2 3 1 1 mx MdK K i f   Durante a colisão há uma grande força no pivô, portanto não há conservação da quantidade de movimento linear. A força no pivô é radial, não existe torque e temos conservação da quantidade de movimento angular. 2 22 2 2 1 )3( )( 2 3 mv Mdmx mvx K K i f  
  • 35. Como a tensão não é radial, existe um torque sobre a partícula, então não há conservação da quantidade de movimento angular da partícula. Considere a situação ao lado. Ela é semelhante à do problema anterior? A quantidade de movimento se conserva? Como varia ω em função do raio?