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© ABMS, 2016
COBRAMSEG 2016
Interpretação dos Resultados de Ensaios Bidirecionais
Maset, Virgínia Lucchesi
ZF & Engenheiros Associados S/S, São Paulo, Brasil, virginia@zfsolos.com.br
Falconi, Frederico Fernando
ZF & Engenheiros Associados S/S, São Paulo, Brasil, fred@zfsolos.com.br
Hachich, Waldemar Coelho
Escola Politécnica da USP, São Paulo, Brasil, whachich@usp.br
RESUMO: O objetivo do presente artigo é analisar e interpretar os resultados de um ensaio
bidirecional realizado em estaca escavada de grande diâmetro com fluido estabilizante na cidade de
Curitiba. Tal análise tem como base o método apresentado por Massad no SEFE 8 (2014) e
detalhado na revista Soils and Rocks (2015). Em seu artigo, Massad aplica a metodologia a um
ensaio apresentado por Alonso e da Silva no SEFE 4 (2000), realizado em estaca hélice contínua
monitorada em Belo Horizonte. Serão discutidas as hipóteses adotadas e os resultados obtidos por
Massad.
PALAVRAS-CHAVE: teste bidirecional, prova de carga estática, estaca hélice contínua, estaca
escavada de grande diâmetro.
1 INTRODUÇÃO
Para avaliação do desempenho de estacas
moldadas in loco, tem sido bastante utilizado o
ensaio com célula expansiva hidrodinâmica
denominado teste bidirecional,
internacionalmente conhecido como O-Cell.
Neste ensaio, simplificadamente, uma ou mais
células de carga são previamente posicionadas
dentro do fuste da estaca, engastadas na
armação, e são concretadas junto com a estaca.
Através de sistema de injeção a célula é
expandida, fazendo com que o fuste reaja sobre
a ponta da estaca.
Para o correto posicionamento da célula ao
longo do comprimento da estaca, busca-se o
ponto de equilíbrio entre a resistência ao atrito
lateral do fuste mais o peso próprio da estaca
acima da célula e o atrito lateral do fuste abaixo
da célula mais a resistência de ponta:
Ppontafustefuste QAlPPAl  (1)
Desta maneira, a própria estaca atua como
sistema de reação da prova de carga.
As leituras de deslocamentos, em geral, são
realizadas utilizando-se deflectômetros
posicionado no topo da estaca, que medem o
movimento ascendente do fuste, e tell-tales
posicionados na base da célula de carga, que
medem o movimento descendente da ponta da
estaca. No caso apresentado neste trabalho
foram realizadas medições adicionais em outras
posições ao longo da estaca.
É comum, na construção das curvas carga x
deslocamento do ensaio bidirecional, utilizar a
carga corrigida, descontando-se da carga
aplicada no fuste o peso próprio da estaca acima
da célula e acrescentando à carga da ponta o
peso próprio da estaca abaixo da célula. Porém,
os gráficos apresentados neste trabalho foram
construídos utilizando a carga aplicada pela
célula no fuste e na ponta em cada estágio, sem
nenhum tipo de correção.
COBRAMSEG 2016
2 MOTIVAÇÃO
A interpretação dos resultados dos ensaios com
célula expansiva vem sendo muito debatida,
principalmente quanto à combinação das duas
curvas obtidas no ensaio (fuste e ponta) em uma
única curva carga x recalque, representativa de
toda a estaca. A metodologia aplicada
usualmente é a soma das cargas da ponta e do
fuste para o mesmo deslocamento, conforme
proposto por da Silva no VIII COBRAMSEF
(1986).
Foi desenvolvida por Massad uma metodologia
que permite a combinação das duas curvas com
a introdução do encurtamento elástico do fuste
da estaca, corrigido por coeficientes que
relacionam o encurtamento elástico da estaca no
teste convencional (com carga aplicada para
baixo) com o encurtamento elástico no teste
bidirecional (com carga aplicada para cima).
Essa metodologia foi apresentada no SEFE 8 e,
posteriormente, detalhada em artigo na revista
Soils and Rocks. Será feita uma análise crítica
do método, visando aplicá-lo ao ensaio
apresentados neste artigo.
Tabela 1. Características dos ensaios analisados.
Obra Local Estaca Tipo de estaca
Diâmetro
(cm)
Comprimento (m)
Fuste Ponta
Alonso e da Silva (2000) Belo Horizonte E-46A Hélice contínua 60 14,00 1,50
Batel Curitiba Teste Estacão 100 21,00 3,00
3 ENSAIOS ANALISADOS
3.1 E46-A
A Figura 1 apresenta a curva do ensaio
bidirecional realizado na estaca E46-A e
apresentado por Alonso e da Silva no SEFE 4,
em 2000. A estaca ensaiada é do tipo hélice
contínua, com 60 cm de diâmetro e 15,50 m de
comprimento.
A análise deste ensaio e a construção da
curva carga x recalque equivalente do topo da
estaca foi escopo do trabalho de Massad.
Figura 1. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio E46-A.
3.2 Batel
Para a aplicação do método de Massad, objetivo
desse artigo, foi utilizado um ensaio em estaca
escavada com fluido estabilizante que faz parte
da fundação de um edifício residencial
localizado no Batel, em Curitiba, PR. A PCE-02
foi executada em estaca de 100 cm de diâmetro
e 24,00 m de comprimento.
Esse ensaio foi escolhido por ter tell-tales
instalados em algumas posições ao longo do
fuste, em particular, no topo da célula. A
sondagem mais próxima da estaca ensaiada está
apresentada na Figura 3.
Figura 2. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Batel - PCE-02.
COBRAMSEG 2016
Figura 3. Sondagem da obra Batel.
COBRAMSEG 2016
4 DETERMINAÇÃO DA CURVA
EQUIVALENTE DA PROVA DE CARGA
ESTÁTICA CONVENCIONAL A PARTIR
DOS RESULTADOS DO TESTE
BIDIRECIONAL
A metodologia aplicada usualmente – soma das
cargas da ponta e do fuste para o mesmo
deslocamento – vem sendo muito criticada por
ser demasiadamente simplificada e, em grande
parte dos casos, não conduzir a resultados
satisfatórios. Isso ocorre porque o método não
considera, no deslocamento total da estaca, a
parcela do encurtamento elástico.
Em artigo apresentado ao Congresso
Panamericano de Geotecnia, em 1995, Massad
introduziu o coeficiente k, que mede a rigidez
do conjunto estaca-solo.
Kr.y1
Alr
=k (2)
Alr: atrito lateral máximo mobilizado pelo solo
[kN];
Kr: rigidez do fuste da estaca [kN/mm];
y1: deslocamento necessário para mobilizar o
atrito lateral máximo da camada de solo [mm].
h
ES
=Kr (3)
E: módulo de elasticidade do concreto
[kN/mm²];
S: área da seção da estaca [mm²];
h: comprimento da estaca acima da célula
(fuste) [mm].
Tal coeficiente permite classificar a estaca
como rígida (k ≤ 2), intermediária (2 < k < 8) ou
compressível (k ≥ 8).
No que diz respeito ao ensaio bidirecional,
para estacas rígidas, a metodologia usual parece
conduzir a resultados satisfatórios. Isto ocorre
porque o encurtamento elástico, neste caso, não
é significativo – a maior parte dos
deslocamentos apresentados pela estaca são
devidos aos deslocamentos das camadas de solo
adjacentes. Já no caso de estacas compressíveis,
o encurtamento elástico representa quase que a
totalidade dos deslocamentos medidos. Foi
necessário desenvolver metodologias que
adaptassem o método apresentado por da Silva,
considerando as deformações elásticas da
estaca.
Durante o SEFE 8, realizado em São Paulo,
Massad apresentou metodologia que permite a
combinação das duas curvas do ensaio
bidirecional, com a introdução do encurtamento
elástico do fuste da estaca. Este valor, por sua
vez, é corrigido pelos coeficientes c e c’ –
introduzidos por Leonards e Lovell em 1979 –
que relacionam o encurtamento elástico da
estaca no teste convencional, com carga
aplicada para baixo, com o encurtamento
elástico no teste bidirecional. Tais coeficientes
são governados, principalmente, pela
distribuição do atrito lateral do longo do fuste
da estaca. Em setembro de 2015, Massad
detalhou o método em artigo na Soils and
Rocks, aplicando-o a seis casos de obra.
Um dos casos de obra analisados foi
apresentado por Alonso e da Silva em 2000, no
SEFE 4. Na obra, localizada em Belo
Horizonte, duas estacas hélice contínua
executadas com 3,00m de distância entre elas
foram submetidas a ensaios de carregamento
estático: uma a ensaio bidirecional e outra a
prova de carga convencional. Assim, foi
possível comparar a curva construída a partir do
teste bidirecional com a curva real da prova de
carga estática.
Figura 4. Comparação das curvas carga x recalque do
caso apresentado por Alonso e Da Silva e analisado por
Massad.
Pode-se observar, comparando-se a curva
“Measured (Conventional test – E46 Pile)” com
COBRAMSEG 2016
a curva “Equivalent curve – E46A Pile”, que
elas possuem muito boa aderência até cerca de
1500 kN de carregamento. Porém, a partir deste
ponto, a curva obtida pelo modelo segue a
tendência de uma ruptura típica de ponta com
cerca de 2000 kN, enquanto que a curva do
ensaio convencional continua mobilizando
carga até cerca de 2500 kN.
Para a aplicação do método, algumas
hipóteses foram feitas por Massad. Entre elas:
 A curva carga x deslocamento do fuste,
por não ter atingido valores
consideráveis de deslocamento – menos
de 1 mm, enquanto a ponta deslocou
25 mm – foi extrapolada até atingir a
carga de ruptura por esgotamento do
atrito lateral, calculada por Décourt-
Quaresma (1978);
 y1, deslocamento do solo que causa a
mobilização máxima do atrito lateral, foi
considerado como 0,35 mm. Este valor
decorre, provavelmente, do ponto da
curva carga x recalque do ensaio estático
convencional realizado na mesma obra,
a partir do qual o atrito lateral máximo
do solo começa a ser progressivamente
mobilizado, de cima para baixo.
5 ANÁLISE DO ENSAIO PCE-02
5.1 Aplicação do método de Massad para
determinar a curva equivalente da prova de
carga estática
As curvas do ensaio bidirecional PCE-02
apresentam comportamento similar às do ensaio
apresentado por Alonso e da Silva e analisado
por Massad: o fuste apresentou deslocamentos
muito pequenos, inferiores a 1 mm, enquanto
que a ponta apresentou deslocamentos de até
12 mm.
Os pequenos deslocamentos apresentados
pelo fuste da estaca dificultam a construção da
curva equivalente, pois só há pontos medidos
para uma pequena magnitude de recalques.
Assim, a exemplo do que Massad fez em seu
artigo, a curva carga x deslocamento do fuste
foi extrapolada através de uma exponencial até
atingir a ruptura aos 4260 kN – valor, por sua
vez, calculado pelo método Décourt-Quaresma
(1978) aplicado à parcela da estaca acima da
célula de carga.
Figura 5. Curvas carga x deslocamento, com o fuste
extrapolado por uma exponencial.
Kr foi determinado pela equação (3),
adotando-se E = 25 kN/mm². Os valores de c e
c’ foram determinados utilizando a distribuição
da resistência por atrito lateral das camadas de
solo ao longo do fuste da estaca, de acordo com
a sondagem apresentada nos anexos deste
artigo. y1 foi adotado como 0,50 mm.
Tabela 2. Coeficientes para o ensaio PCE-02.
Kr
(kN/mm)
c c’ K Tipo de estaca
935 0,61 0,39 9,1
Longa ou
compressível
Nesta obra em particular, foram instalados
dispositivos de leitura em quatro posições ao
longo da estaca: extensômetros no topo da
estaca e tell-tales na cota de arrasamento, no
topo e na base da célula. Analisando as leituras
do topo da estaca e do topo da célula, pode-se
medir o encurtamento elástico do fuste.
Para a construção da curva carga x recalque
do ensaio convencional, foram utilizadas as
equações (4) e (5), além dos valores do
encurtamento elástico da estaca medidos no
ensaio, ponderados pelos coeficientes c e c’.
A partir do estágio em que y’P = 0,49 mm, os
valores de Al foram obtidos da curva
extrapolada do fuste.
COBRAMSEG 2016
Kr
Q
c
c
ey P

'
.y'= P0 (4)
PQP l0 A= (5)
Tabela 3. Aplicação do método de Massad para o ensaio
PCE-02.
y’P
(mm)
QP (kN) Al (kN) P0 (kN)
y0
(mm)
0,00 0 0 0 0,00
0,19 168 2610 2778 2,86
0,35 335 3110 3445 4,54
0,49 503 3390 3893 5,89
0,74 838 3720 4558 8,06
1,00 1174 3970 5144 10,18
1,40 1341 4250 5591 12,84
2,00 1509 4260 5769 13,62
4,00 2012 4260 6272 16,15
Figura 6. Curvas carga x recalque do ensaio
convencional, construídas pelo método usual e pelo
método de Massad.
Percebe-se que, neste caso, a diferença entre
as duas curvas é bastante significativa por se
tratar de estaca longa ou compressível (k = 9,1).
5.2 Encurtamento elástico: valores medidos x
calculados
Na construção da curva carga x recalque
equivalente do topo da estaca, Massad reitera
que, caso estejam disponíveis, deve-se utilizar
os valores de encurtamento elástico medidos no
ensaio. Se não, deve-se calcular ∆e para cada
estágio de carregamento segundo a equação (6).
Kr
A
ce l
'. (6)
Para o caso analisado neste trabalho, os
seguintes valores foram obtidos:
Tabela 4. Valores medidos e calculados de ∆e, para cada
estágio de carregamento.
y’P
(mm)
P0 (kN)
∆e medido
(mm)
∆e calculado
(mm)
0,00 0 0,00 0,00
0,19 2778 1,59 1,09
0,35 3445 2,45 1,30
0,49 3893 3,11 1,41
0,74 4558 4,11 1,55
1,00 5144 5,06 1,66
1,40 5591 6,39 1,77
2,00 5769 6,39 1,78
4,00 6272 6,39 1,78
Figura 7. Curvas carga x recalque do ensaio convencional
construídas pelo método usual e pelo método de Massad,
para ∆e medido e ∆e calculado.
Observa-se significativa diferença entre as
curvas construídas pelo método, uma com
valores medidos e a outra com valores
calculados do encurtamento elástico.
COBRAMSEG 2016
6 CONCLUSÕES
A metodologia de Massad apresenta resultados
consistentes e é uma evolução do método de da
Silva pois, além dos deslocamentos medidos no
ensaio, também contabiliza os deslocamentos
devidos ao encurtamento elástico da estaca.
Algumas considerações porém, devem ser
feitas.
No caso da PCE-02 os deslocamentos do
fuste e os da ponta da estaca apresentaram
ordens de grandeza bastante diferentes. Esse
problema quase sempre ocorre e é causado,
provavelmente, pelo posicionamento incorreto
da célula de carga ao longo da estaca –
posicionamento, por sua vez, baseado em
métodos semi-empíricos de cálculo de
capacidade de carga –, não havendo equilíbrio
entre fuste e ponta. Assim, uma das duas curvas
precisa ser extrapolada, para que seja possível a
construção de uma curva equivalente. Essa
extrapolação pode gerar erros e levar a uma
interpretação incorreta do comportamento da
estaca.
Vale ressaltar, também, a vantagem de se
medir diretamente o encurtamento elástico do
fuste da estaca. Como já discutido
anteriormente, em estacas compressíveis, quase
que a totalidade dos recalques decorrem das
deformações elásticas – nesses casos,
determinar esses valores com precisão é muito
importante para a correta interpretação dos
resultados do ensaio. A medição com tell-tales
ainda é a melhor maneira de se determinar o
valor do encurtamento elástico. Assim, é
recomendável e até imperativo medir os
deslocamentos do fuste também no topo da
célula, conforme já assinalado por Alonso e da
Silva (2000).
Outro ponto a ser levado em consideração é a
determinação do valor de y1. Massad
encontrou, na curva do ensaio estático
convencional, o valor de 0,35 mm, embora ele
próprio afirme, em outro ponto do artigo, que
y1 costuma ser da ordem de “alguns
milímetros”. Quando não se dispõe da curva do
ensaio convencional – imensa maioria dos casos
–, esse valor tem de ser adotado. Em se tratando
de dado crucial para o cálculo do coeficiente k e
a classificação da estaca como rígida ou
compressível, a incerteza na sua determinação
dificulta a aplicação do método no dia-a-dia de
projeto. No caso da PCE-02, uma variação de
2 mm no valor de y1 poderia fazer com que a
estaca fosse classificada como rígida.
Por fim, no caso do ensaio analisado por
Massad, apesar de a curva gerada pelo modelo
simular muito bem o comportamento da estaca
até a mobilização máxima do atrito lateral do
fuste, o fato de a estaca romper com uma carga
inferior à real permite uma interpretação
subestimada da sua capacidade de carga. Ou
seja: utilizando como critério de projeto a carga
de ruptura obtida pela combinação das curvas
do ensaio bidirecional, a estaca estaria sendo
subutilizada.
Os aspectos acima mencionados mostram
que, apesar de o método apresentar resultados
bastante consistentes, as incertezas inerentes à
sua aplicação – como o valor de y1 e a eventual
necessidade de extrapolação das curvas do
ensaio – dificultam incorporá-lo ao dia-a-dia de
projeto.
REFERÊNCIAS
Alonso, U. e da Silva, P.E.C.A.F. (2000) Curva de
“recalque equivalente” do topo de uma estaca hélice
contínua ensaiada com célula expansiva
hidrodinâmica (EXPANCELL), IV SEFE, Vol. 1, p.
416-425.
Décourt, L. e Quaresma, A.R. (1978) Capacidade de
carga de estacas a partir de valores de SPT, VI
COBRAMSEF, Vol. 1, p. 45-53.
Leonards, G.A. e Lovell, D. (1979) Interpretation of load
tests on high capacity driven piles, Behaviour of Deep
Foundations, ASTM STP 670, p. 388-415.
Massad, F. (1995) Pile analysis taking into account soil
rigidity and residual stresses, X Pan-American
Conference on Soil Mechanics and Geotechnical
Engineering, Vol. 2, p. 1199-1210.
Massad, F. (2015) On the interpretation of the
Bidirectional Static Load Test, Soils and Rocks, São
Paulo, Vol. 38, n. 3, p. 249-262.
da Silva, P.E.C.A.F. (1986) Célula expansiva
hidrodinâmica – Uma nova maneira de executar provas
de carga, VIII COBRAMSEF, p. 223-241.

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Interpretação de teste bidirecional em estaca escavada

  • 1. XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas COBRAMSEG 2016 –– 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil © ABMS, 2016 COBRAMSEG 2016 Interpretação dos Resultados de Ensaios Bidirecionais Maset, Virgínia Lucchesi ZF & Engenheiros Associados S/S, São Paulo, Brasil, virginia@zfsolos.com.br Falconi, Frederico Fernando ZF & Engenheiros Associados S/S, São Paulo, Brasil, fred@zfsolos.com.br Hachich, Waldemar Coelho Escola Politécnica da USP, São Paulo, Brasil, whachich@usp.br RESUMO: O objetivo do presente artigo é analisar e interpretar os resultados de um ensaio bidirecional realizado em estaca escavada de grande diâmetro com fluido estabilizante na cidade de Curitiba. Tal análise tem como base o método apresentado por Massad no SEFE 8 (2014) e detalhado na revista Soils and Rocks (2015). Em seu artigo, Massad aplica a metodologia a um ensaio apresentado por Alonso e da Silva no SEFE 4 (2000), realizado em estaca hélice contínua monitorada em Belo Horizonte. Serão discutidas as hipóteses adotadas e os resultados obtidos por Massad. PALAVRAS-CHAVE: teste bidirecional, prova de carga estática, estaca hélice contínua, estaca escavada de grande diâmetro. 1 INTRODUÇÃO Para avaliação do desempenho de estacas moldadas in loco, tem sido bastante utilizado o ensaio com célula expansiva hidrodinâmica denominado teste bidirecional, internacionalmente conhecido como O-Cell. Neste ensaio, simplificadamente, uma ou mais células de carga são previamente posicionadas dentro do fuste da estaca, engastadas na armação, e são concretadas junto com a estaca. Através de sistema de injeção a célula é expandida, fazendo com que o fuste reaja sobre a ponta da estaca. Para o correto posicionamento da célula ao longo do comprimento da estaca, busca-se o ponto de equilíbrio entre a resistência ao atrito lateral do fuste mais o peso próprio da estaca acima da célula e o atrito lateral do fuste abaixo da célula mais a resistência de ponta: Ppontafustefuste QAlPPAl  (1) Desta maneira, a própria estaca atua como sistema de reação da prova de carga. As leituras de deslocamentos, em geral, são realizadas utilizando-se deflectômetros posicionado no topo da estaca, que medem o movimento ascendente do fuste, e tell-tales posicionados na base da célula de carga, que medem o movimento descendente da ponta da estaca. No caso apresentado neste trabalho foram realizadas medições adicionais em outras posições ao longo da estaca. É comum, na construção das curvas carga x deslocamento do ensaio bidirecional, utilizar a carga corrigida, descontando-se da carga aplicada no fuste o peso próprio da estaca acima da célula e acrescentando à carga da ponta o peso próprio da estaca abaixo da célula. Porém, os gráficos apresentados neste trabalho foram construídos utilizando a carga aplicada pela célula no fuste e na ponta em cada estágio, sem nenhum tipo de correção.
  • 2. COBRAMSEG 2016 2 MOTIVAÇÃO A interpretação dos resultados dos ensaios com célula expansiva vem sendo muito debatida, principalmente quanto à combinação das duas curvas obtidas no ensaio (fuste e ponta) em uma única curva carga x recalque, representativa de toda a estaca. A metodologia aplicada usualmente é a soma das cargas da ponta e do fuste para o mesmo deslocamento, conforme proposto por da Silva no VIII COBRAMSEF (1986). Foi desenvolvida por Massad uma metodologia que permite a combinação das duas curvas com a introdução do encurtamento elástico do fuste da estaca, corrigido por coeficientes que relacionam o encurtamento elástico da estaca no teste convencional (com carga aplicada para baixo) com o encurtamento elástico no teste bidirecional (com carga aplicada para cima). Essa metodologia foi apresentada no SEFE 8 e, posteriormente, detalhada em artigo na revista Soils and Rocks. Será feita uma análise crítica do método, visando aplicá-lo ao ensaio apresentados neste artigo. Tabela 1. Características dos ensaios analisados. Obra Local Estaca Tipo de estaca Diâmetro (cm) Comprimento (m) Fuste Ponta Alonso e da Silva (2000) Belo Horizonte E-46A Hélice contínua 60 14,00 1,50 Batel Curitiba Teste Estacão 100 21,00 3,00 3 ENSAIOS ANALISADOS 3.1 E46-A A Figura 1 apresenta a curva do ensaio bidirecional realizado na estaca E46-A e apresentado por Alonso e da Silva no SEFE 4, em 2000. A estaca ensaiada é do tipo hélice contínua, com 60 cm de diâmetro e 15,50 m de comprimento. A análise deste ensaio e a construção da curva carga x recalque equivalente do topo da estaca foi escopo do trabalho de Massad. Figura 1. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio E46-A. 3.2 Batel Para a aplicação do método de Massad, objetivo desse artigo, foi utilizado um ensaio em estaca escavada com fluido estabilizante que faz parte da fundação de um edifício residencial localizado no Batel, em Curitiba, PR. A PCE-02 foi executada em estaca de 100 cm de diâmetro e 24,00 m de comprimento. Esse ensaio foi escolhido por ter tell-tales instalados em algumas posições ao longo do fuste, em particular, no topo da célula. A sondagem mais próxima da estaca ensaiada está apresentada na Figura 3. Figura 2. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Batel - PCE-02.
  • 3. COBRAMSEG 2016 Figura 3. Sondagem da obra Batel.
  • 4. COBRAMSEG 2016 4 DETERMINAÇÃO DA CURVA EQUIVALENTE DA PROVA DE CARGA ESTÁTICA CONVENCIONAL A PARTIR DOS RESULTADOS DO TESTE BIDIRECIONAL A metodologia aplicada usualmente – soma das cargas da ponta e do fuste para o mesmo deslocamento – vem sendo muito criticada por ser demasiadamente simplificada e, em grande parte dos casos, não conduzir a resultados satisfatórios. Isso ocorre porque o método não considera, no deslocamento total da estaca, a parcela do encurtamento elástico. Em artigo apresentado ao Congresso Panamericano de Geotecnia, em 1995, Massad introduziu o coeficiente k, que mede a rigidez do conjunto estaca-solo. Kr.y1 Alr =k (2) Alr: atrito lateral máximo mobilizado pelo solo [kN]; Kr: rigidez do fuste da estaca [kN/mm]; y1: deslocamento necessário para mobilizar o atrito lateral máximo da camada de solo [mm]. h ES =Kr (3) E: módulo de elasticidade do concreto [kN/mm²]; S: área da seção da estaca [mm²]; h: comprimento da estaca acima da célula (fuste) [mm]. Tal coeficiente permite classificar a estaca como rígida (k ≤ 2), intermediária (2 < k < 8) ou compressível (k ≥ 8). No que diz respeito ao ensaio bidirecional, para estacas rígidas, a metodologia usual parece conduzir a resultados satisfatórios. Isto ocorre porque o encurtamento elástico, neste caso, não é significativo – a maior parte dos deslocamentos apresentados pela estaca são devidos aos deslocamentos das camadas de solo adjacentes. Já no caso de estacas compressíveis, o encurtamento elástico representa quase que a totalidade dos deslocamentos medidos. Foi necessário desenvolver metodologias que adaptassem o método apresentado por da Silva, considerando as deformações elásticas da estaca. Durante o SEFE 8, realizado em São Paulo, Massad apresentou metodologia que permite a combinação das duas curvas do ensaio bidirecional, com a introdução do encurtamento elástico do fuste da estaca. Este valor, por sua vez, é corrigido pelos coeficientes c e c’ – introduzidos por Leonards e Lovell em 1979 – que relacionam o encurtamento elástico da estaca no teste convencional, com carga aplicada para baixo, com o encurtamento elástico no teste bidirecional. Tais coeficientes são governados, principalmente, pela distribuição do atrito lateral do longo do fuste da estaca. Em setembro de 2015, Massad detalhou o método em artigo na Soils and Rocks, aplicando-o a seis casos de obra. Um dos casos de obra analisados foi apresentado por Alonso e da Silva em 2000, no SEFE 4. Na obra, localizada em Belo Horizonte, duas estacas hélice contínua executadas com 3,00m de distância entre elas foram submetidas a ensaios de carregamento estático: uma a ensaio bidirecional e outra a prova de carga convencional. Assim, foi possível comparar a curva construída a partir do teste bidirecional com a curva real da prova de carga estática. Figura 4. Comparação das curvas carga x recalque do caso apresentado por Alonso e Da Silva e analisado por Massad. Pode-se observar, comparando-se a curva “Measured (Conventional test – E46 Pile)” com
  • 5. COBRAMSEG 2016 a curva “Equivalent curve – E46A Pile”, que elas possuem muito boa aderência até cerca de 1500 kN de carregamento. Porém, a partir deste ponto, a curva obtida pelo modelo segue a tendência de uma ruptura típica de ponta com cerca de 2000 kN, enquanto que a curva do ensaio convencional continua mobilizando carga até cerca de 2500 kN. Para a aplicação do método, algumas hipóteses foram feitas por Massad. Entre elas:  A curva carga x deslocamento do fuste, por não ter atingido valores consideráveis de deslocamento – menos de 1 mm, enquanto a ponta deslocou 25 mm – foi extrapolada até atingir a carga de ruptura por esgotamento do atrito lateral, calculada por Décourt- Quaresma (1978);  y1, deslocamento do solo que causa a mobilização máxima do atrito lateral, foi considerado como 0,35 mm. Este valor decorre, provavelmente, do ponto da curva carga x recalque do ensaio estático convencional realizado na mesma obra, a partir do qual o atrito lateral máximo do solo começa a ser progressivamente mobilizado, de cima para baixo. 5 ANÁLISE DO ENSAIO PCE-02 5.1 Aplicação do método de Massad para determinar a curva equivalente da prova de carga estática As curvas do ensaio bidirecional PCE-02 apresentam comportamento similar às do ensaio apresentado por Alonso e da Silva e analisado por Massad: o fuste apresentou deslocamentos muito pequenos, inferiores a 1 mm, enquanto que a ponta apresentou deslocamentos de até 12 mm. Os pequenos deslocamentos apresentados pelo fuste da estaca dificultam a construção da curva equivalente, pois só há pontos medidos para uma pequena magnitude de recalques. Assim, a exemplo do que Massad fez em seu artigo, a curva carga x deslocamento do fuste foi extrapolada através de uma exponencial até atingir a ruptura aos 4260 kN – valor, por sua vez, calculado pelo método Décourt-Quaresma (1978) aplicado à parcela da estaca acima da célula de carga. Figura 5. Curvas carga x deslocamento, com o fuste extrapolado por uma exponencial. Kr foi determinado pela equação (3), adotando-se E = 25 kN/mm². Os valores de c e c’ foram determinados utilizando a distribuição da resistência por atrito lateral das camadas de solo ao longo do fuste da estaca, de acordo com a sondagem apresentada nos anexos deste artigo. y1 foi adotado como 0,50 mm. Tabela 2. Coeficientes para o ensaio PCE-02. Kr (kN/mm) c c’ K Tipo de estaca 935 0,61 0,39 9,1 Longa ou compressível Nesta obra em particular, foram instalados dispositivos de leitura em quatro posições ao longo da estaca: extensômetros no topo da estaca e tell-tales na cota de arrasamento, no topo e na base da célula. Analisando as leituras do topo da estaca e do topo da célula, pode-se medir o encurtamento elástico do fuste. Para a construção da curva carga x recalque do ensaio convencional, foram utilizadas as equações (4) e (5), além dos valores do encurtamento elástico da estaca medidos no ensaio, ponderados pelos coeficientes c e c’. A partir do estágio em que y’P = 0,49 mm, os valores de Al foram obtidos da curva extrapolada do fuste.
  • 6. COBRAMSEG 2016 Kr Q c c ey P  ' .y'= P0 (4) PQP l0 A= (5) Tabela 3. Aplicação do método de Massad para o ensaio PCE-02. y’P (mm) QP (kN) Al (kN) P0 (kN) y0 (mm) 0,00 0 0 0 0,00 0,19 168 2610 2778 2,86 0,35 335 3110 3445 4,54 0,49 503 3390 3893 5,89 0,74 838 3720 4558 8,06 1,00 1174 3970 5144 10,18 1,40 1341 4250 5591 12,84 2,00 1509 4260 5769 13,62 4,00 2012 4260 6272 16,15 Figura 6. Curvas carga x recalque do ensaio convencional, construídas pelo método usual e pelo método de Massad. Percebe-se que, neste caso, a diferença entre as duas curvas é bastante significativa por se tratar de estaca longa ou compressível (k = 9,1). 5.2 Encurtamento elástico: valores medidos x calculados Na construção da curva carga x recalque equivalente do topo da estaca, Massad reitera que, caso estejam disponíveis, deve-se utilizar os valores de encurtamento elástico medidos no ensaio. Se não, deve-se calcular ∆e para cada estágio de carregamento segundo a equação (6). Kr A ce l '. (6) Para o caso analisado neste trabalho, os seguintes valores foram obtidos: Tabela 4. Valores medidos e calculados de ∆e, para cada estágio de carregamento. y’P (mm) P0 (kN) ∆e medido (mm) ∆e calculado (mm) 0,00 0 0,00 0,00 0,19 2778 1,59 1,09 0,35 3445 2,45 1,30 0,49 3893 3,11 1,41 0,74 4558 4,11 1,55 1,00 5144 5,06 1,66 1,40 5591 6,39 1,77 2,00 5769 6,39 1,78 4,00 6272 6,39 1,78 Figura 7. Curvas carga x recalque do ensaio convencional construídas pelo método usual e pelo método de Massad, para ∆e medido e ∆e calculado. Observa-se significativa diferença entre as curvas construídas pelo método, uma com valores medidos e a outra com valores calculados do encurtamento elástico.
  • 7. COBRAMSEG 2016 6 CONCLUSÕES A metodologia de Massad apresenta resultados consistentes e é uma evolução do método de da Silva pois, além dos deslocamentos medidos no ensaio, também contabiliza os deslocamentos devidos ao encurtamento elástico da estaca. Algumas considerações porém, devem ser feitas. No caso da PCE-02 os deslocamentos do fuste e os da ponta da estaca apresentaram ordens de grandeza bastante diferentes. Esse problema quase sempre ocorre e é causado, provavelmente, pelo posicionamento incorreto da célula de carga ao longo da estaca – posicionamento, por sua vez, baseado em métodos semi-empíricos de cálculo de capacidade de carga –, não havendo equilíbrio entre fuste e ponta. Assim, uma das duas curvas precisa ser extrapolada, para que seja possível a construção de uma curva equivalente. Essa extrapolação pode gerar erros e levar a uma interpretação incorreta do comportamento da estaca. Vale ressaltar, também, a vantagem de se medir diretamente o encurtamento elástico do fuste da estaca. Como já discutido anteriormente, em estacas compressíveis, quase que a totalidade dos recalques decorrem das deformações elásticas – nesses casos, determinar esses valores com precisão é muito importante para a correta interpretação dos resultados do ensaio. A medição com tell-tales ainda é a melhor maneira de se determinar o valor do encurtamento elástico. Assim, é recomendável e até imperativo medir os deslocamentos do fuste também no topo da célula, conforme já assinalado por Alonso e da Silva (2000). Outro ponto a ser levado em consideração é a determinação do valor de y1. Massad encontrou, na curva do ensaio estático convencional, o valor de 0,35 mm, embora ele próprio afirme, em outro ponto do artigo, que y1 costuma ser da ordem de “alguns milímetros”. Quando não se dispõe da curva do ensaio convencional – imensa maioria dos casos –, esse valor tem de ser adotado. Em se tratando de dado crucial para o cálculo do coeficiente k e a classificação da estaca como rígida ou compressível, a incerteza na sua determinação dificulta a aplicação do método no dia-a-dia de projeto. No caso da PCE-02, uma variação de 2 mm no valor de y1 poderia fazer com que a estaca fosse classificada como rígida. Por fim, no caso do ensaio analisado por Massad, apesar de a curva gerada pelo modelo simular muito bem o comportamento da estaca até a mobilização máxima do atrito lateral do fuste, o fato de a estaca romper com uma carga inferior à real permite uma interpretação subestimada da sua capacidade de carga. Ou seja: utilizando como critério de projeto a carga de ruptura obtida pela combinação das curvas do ensaio bidirecional, a estaca estaria sendo subutilizada. Os aspectos acima mencionados mostram que, apesar de o método apresentar resultados bastante consistentes, as incertezas inerentes à sua aplicação – como o valor de y1 e a eventual necessidade de extrapolação das curvas do ensaio – dificultam incorporá-lo ao dia-a-dia de projeto. REFERÊNCIAS Alonso, U. e da Silva, P.E.C.A.F. (2000) Curva de “recalque equivalente” do topo de uma estaca hélice contínua ensaiada com célula expansiva hidrodinâmica (EXPANCELL), IV SEFE, Vol. 1, p. 416-425. Décourt, L. e Quaresma, A.R. (1978) Capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT, VI COBRAMSEF, Vol. 1, p. 45-53. Leonards, G.A. e Lovell, D. (1979) Interpretation of load tests on high capacity driven piles, Behaviour of Deep Foundations, ASTM STP 670, p. 388-415. Massad, F. (1995) Pile analysis taking into account soil rigidity and residual stresses, X Pan-American Conference on Soil Mechanics and Geotechnical Engineering, Vol. 2, p. 1199-1210. Massad, F. (2015) On the interpretation of the Bidirectional Static Load Test, Soils and Rocks, São Paulo, Vol. 38, n. 3, p. 249-262. da Silva, P.E.C.A.F. (1986) Célula expansiva hidrodinâmica – Uma nova maneira de executar provas de carga, VIII COBRAMSEF, p. 223-241.