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RESUMO: O objetivo do presente artigo é apresentar os resultados de 11 ensaios bidirecionais e
introduzir uma abordagem simples para analisar o desempenho das estacas em condições reais de
carregamento. São 5 ensaios em estacas escavadas de grande diâmetro com fluido estabilizante e 6
ensaios em estacas hélice contínua monitorada, realizados nas cidades de São Paulo, Barueri e
Curitiba. Os diâmetros das estacas variam de 60 a 100 cm; seus comprimentos, de 13,00 a 50,00 m.
PALAVRAS-CHAVE: teste bidirecional, prova de carga estática, estaca hélice contínua, estaca
escavada de grande diâmetro.
1 INTRODUÇÃO
Para avaliação do desempenho de estacas
moldadas in loco, tem sido bastante utilizado o
ensaio com célula expansiva hidrodinâmica
denominado teste bidirecional,
internacionalmente conhecido como O-Cell.
Neste ensaio, simplificadamente, uma ou mais
células de carga são previamente posicionadas
dentro do fuste da estaca, engastadas na
armação, e são concretadas junto com a estaca.
Através de sistema de injeção a célula é
expandida, fazendo com que o fuste reaja sobre
a ponta da estaca.
Para o correto posicionamento da célula ao
longo do comprimento da estaca, busca-se o
ponto de equilíbrio entre a resistência ao atrito
lateral do fuste mais o peso próprio da estaca
acima da célula e o atrito lateral do fuste abaixo
da célula mais a resistência de ponta:
Ppontafustefuste QAlPPAl  (1)
Desta maneira, a própria estaca atua como
sistema de reação da prova de carga.
Todos os ensaios bidirecionais apresentados
neste trabalho, provenientes de acervo dos
autores, foram executados pela Arcos
Engenharia de Solos.
As leituras de deslocamentos, em geral, são
realizadas utilizando-se deflectômetros
posicionado no topo da estaca, que medem o
movimento ascendente do fuste, e tell-tales
posicionados na base da célula de carga, que
medem o movimento descendente da ponta da
estaca. É esse o caso em quase todos os ensaios
apresentados neste trabalho – apenas em um
foram realizadas medições adicionais em outras
posições ao longo da estaca.
É comum, na construção das curvas carga x
deslocamento do ensaio bidirecional, utilizar a
carga corrigida, descontando-se da carga
aplicada no fuste o peso próprio da estaca acima
da célula e acrescentando à carga da ponta o
peso próprio da estaca abaixo da célula. Porém,
os gráficos apresentados neste trabalho foram
construídos utilizando a carga aplicada pela
célula no fuste e na ponta em cada estágio, sem
nenhum tipo de correção.
2 MOTIVAÇÃO
A interpretação dos resultados dos ensaios com
célula expansiva tem sido muito debatida,
principalmente quanto à combinação das duas
curvas obtidas no ensaio (fuste e ponta) em uma
única curva carga x recalque, representativa de
COBRAMSEG 2016
toda a estaca. A metodologia aplicada
usualmente é a soma das cargas da ponta e do
fuste para o mesmo deslocamento, conforme
proposto por da Silva no VIII COBRAMSEF
(1986). Essa abordagem vem sendo muito
criticada por ser demasiadamente simplificada
e, em grande parte dos casos, não conduzir a
resultados satisfatórios. Isso ocorre porque o
método não considera, no deslocamento total da
estaca, a parcela do encurtamento elástico.
Na grande maioria dos ensaios, os
deslocamentos do fuste são medidos por
deflectômetros posicionados no topo da estaca,
e os deslocamentos da ponta são medidos por
tell-tales posicionados na base da célula de
carga. Quando isso ocorre, o encurtamento
elástico da parcela da estaca abaixo da célula,
denominada “ponta” da estaca, está embutido
na leitura do tell-tale. Assim, é necessário
contabilizar na construção da curva equivalente
o encurtamento elástico da parcela da estaca
acima da célula, denominada “fuste”.
No que diz respeito ao ensaio bidirecional,
para estacas rígidas, a metodologia usual parece
conduzir a resultados satisfatórios. Isto ocorre
porque o encurtamento elástico, neste caso, não
é significativo – a maior parte dos
deslocamentos apresentados pela estaca são
devidos aos deslocamentos das camadas de solo
adjacentes. Já no caso de estacas compressíveis,
o encurtamento elástico representa quase que a
totalidade dos deslocamentos medidos. Assim,
faz-se necessário desenvolver abordagens que
avaliem o desempenho das estacas em situação
real de carregamento (ou seja, no topo da
estaca) com a consideração do encurtamento
elástico.
Algumas metodologias para introdução do
encurtamento elástico na curva carga-recalque
equivalente do ensaio estático convencional
foram discutidas por Alonso e da Silva (2000) e
Massad (2015). O objetivo deste trabalho é
propor uma rotina simples e direta, que possa
ser aplicada no dia a dia de projeto.
Tabela 1. Características dos ensaios bidirecionais apresentados.
Obra Local Ensaio Estaca Tipo de estaca
Diâmetro
(cm)
Comprimento (m)
Fuste Ponta
Barueri Barueri PCE-01 P27B Estacão 100 19,50 4,43
Brooklin São Paulo
PCE-01 P6+PR11 Hélice contínua 90 12,00 6,00
PCE-02 P50B Hélice contínua 60 10,00 4,00
Vila Andrade I São Paulo
PCE-01 P142A Hélice contínua 60 10,00 4,00
PCE-02 P206B Hélice contínua 80 12,00 4,00
Vila Andrade II São Paulo
PCE-01 P242 Hélice contínua 80 9,00 4,00
PCE-02 P142 Hélice contínua 80 8,80 5,20
Consolação São Paulo
PCE-01 PC1 Estacão 80 25,00 13,00
PCE-02 PC2 Estacão 80 35,00 15,00
Batel Curitiba
PCE-01 P25A Estacão 90 20,20 4,00
PCE-02 Teste Estacão 100 21,00 3,00
COBRAMSEG 2016
3 OBRAS
3.1 Barueri
Em dezembro de 2011 foi realizado ensaio em
uma estaca escavada de grande diâmetro de
100cm de diâmetro e 23,93m de comprimento,
parte da fundação de um edifício residencial
localizado em Barueri, SP.
Após 18 estágios de carregamento, observou-
se a não estabilização dos deslocamentos da
ponta e a dificuldade de manter a pressão no
manômetro, caracterizando ruptura geotécnica.
Assim, o ensaio foi descarregado e finalizado.
Figura 1. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Barueri - PCE-01.
3.2 Brooklin
Em janeiro de 2012 foram realizados dois
ensaios em estacas hélice contínua que fazem
parte da fundação de um edifício residencial
localizado no Brooklin, em São Paulo, SP.
A PCE-01 foi executada em estaca de 90cm
de diâmetro e 18,00m de comprimento. A PCE-
02 foi executada em estaca de 60cm com
14,00m de comprimento.
Em ambos os ensaios observou-se a não
estabilização dos deslocamentos do fuste e a
dificuldade de manutenção da pressão no
manômetro, o que provavelmente configura
ruptura geotécnica por atrito lateral. A partir daí
procedeu-se ao descarregamento da estaca e à
finalização do ensaio.
Figura 2. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Brooklin - PCE-01.
Figura 3. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Brooklin - PCE-02.
COBRAMSEG 2016
3.3 Vila Andrade I
Em junho de 2014 foram realizados dois
ensaios em estacas hélice contínua que fazem
parte da fundação de dois edifícios residenciais
localizados na Vila Andrade, em São Paulo, SP.
A PCE-01 foi executada em estaca de 60cm
de diâmetro e 14,00m de comprimento. A PCE-
02 foi executada em estaca de 80cm com
16,00m de comprimento.
Os ensaios transcorreram normalmente até
atingir o 21º estágio, sem que houvesse ruptura.
A partir daí, procedeu-se ao descarregamento da
estaca, finalizando o ensaio.
Figura 4. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Vila Andrade I - PCE-01.
Figura 5. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Vila Andrade I - PCE-02.
3.4 Vila Andrade II
Em julho de 2014 foram realizados dois ensaios
em estacas hélice contínua que fazem parte da
fundação de dois edifícios residenciais
localizados na Vila Andrade, em São Paulo, SP.
A PCE-01 foi executada em estaca de 80cm
de diâmetro e 13,00m de comprimento. A PCE-
02 foi executada em estaca de 80cm com
14,00m de comprimento.
Em ambos os ensaios observou-se a não
estabilização dos deslocamentos do fuste, o que
provavelmente caracteriza ruptura geotécnica
por atrito lateral. A partir deste momento,
procedeu-se ao descarregamento da estaca,
finalizando o ensaio.
Figura 6. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Vila Andrade II - PCE-01.
Figura 7. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Vila Andrade II - PCE-02.
COBRAMSEG 2016
3.5 Consolação
Em outubro de 2014 foram realizados dois
ensaios em estacas escavadas de grande
diâmetro com polímero que fazem parte da
fundação de um edifício localizado no Centro,
em São Paulo, SP.
A PCE-01 foi executada em estaca de 80cm
de diâmetro e 38,00m de comprimento. A PCE-
02 foi executada em estaca de 80cm com
50,00m de comprimento.
Ambas as estacas foram solicitadas por 36
estágios sem que ocorresse ruptura. Após
descarregamento, os ensaios foram finalizados.
Figura 8. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Consolação - PCE-01.
Figura 9. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Consolação - PCE-02.
3.6 Batel
Foram realizados dois ensaios em estacas
escavadas com fluido estabilizante – uma faz
parte da fundação de um edifício residencial
localizado no Batel, em Curitiba, PR, e a outra é
uma estaca teste executada no mesmo local. Em
ambas foram instalados dispositivos de leitura
em quatro posições: deflectômetros no topo da
estaca e tell-tales na cota de arrasamento, no
topo e na base da célula. As leituras
apresentadas nas curvas do fuste são referentes
ao topo da estaca.
A PCE-01 foi executada em estaca de 90cm
de diâmetro e 24,20m de comprimento. A PCE-
02 foi executada em estaca de 100cm com
24,00m de comprimento.
Figura 10. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Batel - PCE-01.
Figura 11. Curvas carga x deslocamento do fuste e da
ponta para o ensaio Batel - PCE-02.
COBRAMSEG 2016
4 METODOLOGIA E RESULTADOS
OBTIDOS
O encurtamento elástico de uma peça estrutural
não confinada submetida a uma carga P é dado
pela equação:
ES
Ph
=e (1)
P: carga aplicada [kN];
h: comprimento da peça [mm];
E: módulo de elasticidade do concreto
[kN/mm²];
S: área da seção transversal [mm²].
Sabe-se que o encurtamento elástico de uma
estaca confinada em solo é menor do que o
encurtamento elástico teórico, dado pela
equação (1). Sabe-se também que, no teste
bidirecional, o encurtamento elástico da estaca é
menor do que seria no teste convencional,
partindo do pressuposto de que a resistência do
solo em que a estaca está instalada cresce com a
profundidade. Assim, acrescentar à curva
equivalente o encurtamento elástico teórico do
fuste da estaca, dado pela equação (1), é uma
maneira de introduzir essa grandeza a favor da
segurança.
Cada ponto da curva carga x recalque é
construído a partir da soma das cargas aplicadas
no fuste e na ponta, para o mesmo
deslocamento, mais o encurtamento elástico do
fuste.
A metodologia descrita anteriormente foi
aplicada a todos os ensaios, com o intuito de se
avaliar o desempenho da estaca na carga de
trabalho sob condições reais de carregamento,
ou seja, carga aplicada de cima pra baixo. Os
resultados estão explicitados nas figuras e tabela
a seguir.
Não foi possível aplicar para os ensaios
Consolação – PCE-01 e PCE-02 e Batel – PCE-
01. Nos dois primeiros, o fuste apresentou
deslocamentos inferiores a 0,3 mm, e a
extrapolação das curvas por uma exponencial
não se aplica. No último, as leituras da parte
superior da estaca (topo da estaca, topo da
célula e cota de arrasamento) apresentaram
variações de medição devido à movimentação
de máquinas próximo ao local do teste – assim,
esses valores não foram considerados.
Figura 12. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Barueri – PCE-01, com e sem consideração do
encurtamento elástico.
Figura 13. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Brooklin – PCE-01, com e sem consideração do
encurtamento elástico.
Figura 14. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Brooklin – PCE-02, com e sem consideração do
encurtamento elástico.
COBRAMSEG 2016
Figura 15. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Vila Andrade I – PCE-01, com e sem consideração
do encurtamento elástico.
Figura 16. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Vila Andrade I – PCE-02, com e sem consideração
do encurtamento elástico.
Figura 17. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Vila Andrade II – PCE-01, com e sem
consideração do encurtamento elástico.
Figura 18. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Vila Andrade II – PCE-02, com e sem
consideração do encurtamento elástico.
Figura 19. Curvas equivalentes do topo da estaca do
ensaio Batel – PCE-02, com e sem consideração do
encurtamento elástico.
COBRAMSEG 2016
Tabela 2. Resultados das análises dos testes bidirecionais.
Obra Ensaio
Diâmetro
(cm)
Carga de
trabalho (kN)
Recalque na carga de
trabalho (mm)
FS
Barueri PCE-01 100 3900 5,6 < 2
Brooklin
PCE-01 90 3100 7,2 < 2
PCE-02 60 1400 3,8 < 2
Vila Andrade I
PCE-01 60 1400 3,3 > 2
PCE-02 80 2500 4,4 < 2
Vila Andrade II
PCE-01 80 2500 4,0 < 2
PCE-02 80 2500 4,8 < 2
Consolação
PCE-01 80 2500 - -
PCE-02 80 2500 - -
Batel
PCE-01 90 3100 - -
PCE-02 100 3900 5,5 > 2
5 CONCLUSÕES
O intuito da metodologia apresentada neste
trabalho não é simular a curva carga x recalque
equivalente do topo da estaca – e sim, avaliar o
comportamento da estaca em situação real de
carregamento. Ao introduzir a parcela o
encurtamento elástico do fuste, pode-se aferir o
desempenho da estaca na carga de trabalho de
maneira simples e com certa margem de
segurança.
Pode-se afirmar que o ensaio bidirecional é
excelente ferramenta para comprovação de
desempenho das fundações, mas seguramente
não representa a curva carga-recalque de uma
prova de carga estática. As dificuldades
inerentes à transformação das curvas em uma
curva equivalente – como a determinação do
encurtamento elástico do fuste com precisão, o
correto posicionamento da célula ao longo da
estaca e a sempre necessária extrapolação de
uma das curvas obtidas – são os principais
fatores que corroboram essa afirmação. A
instalação de um ou mais tell-tales no topo da
célula, além dos já presentes deflectômetros no
topo da estaca, permitiriam que o encurtamento
elástico do fuste no ensaio bidirecional seja
medido com precisão, eliminando uma etapa de
cálculo. Também pode-se instalar tell-tales
adicionais na ponta da estaca para avaliar com
mais precisão seu comportamento no ensaio
bidirecional.
Vale ressaltar que para as 8 curvas
apresentadas neste artigo, apenas em 2 se obtém
fator de segurança igual ou superior a 2 para
carga de projeto.
REFERÊNCIAS
da Silva, P.E.C.A.F. (1986) Célula expansiva
hidrodinâmica – Uma nova maneira de executar
provas de carga, VIII COBRAMSEF, p. 223-241.
Alonso, U. e da Silva, P.E.C.A.F. (2000) Curva de
“recalque equivalente” do topo de uma estaca hélice
contínua ensaiada com célula expansiva
hidrodinâmica (EXPANCELL), IV SEFE, Vol. 1, p.
416-425.
Massad, F. (2015) On the interpretation of the
Bidirectional Static Load Test, Soils and Rocks, São
Paulo, Vol. 38, n. 3, p. 249-262.

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  • 1. XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas COBRAMSEG 2016 –– 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil © ABMS, 2016 COBRAMSEG 2016 Análise Prática de Resultados de Ensaios Bidirecionais Falconi, Frederico Fernando ZF & Engenheiros Associados S/S, São Paulo, Brasil, fred@zfsolos.com.br Maset, Virgínia Lucchesi ZF & Engenheiros Associados S/S, São Paulo, Brasil, virginia@zfsolos.com.br RESUMO: O objetivo do presente artigo é apresentar os resultados de 11 ensaios bidirecionais e introduzir uma abordagem simples para analisar o desempenho das estacas em condições reais de carregamento. São 5 ensaios em estacas escavadas de grande diâmetro com fluido estabilizante e 6 ensaios em estacas hélice contínua monitorada, realizados nas cidades de São Paulo, Barueri e Curitiba. Os diâmetros das estacas variam de 60 a 100 cm; seus comprimentos, de 13,00 a 50,00 m. PALAVRAS-CHAVE: teste bidirecional, prova de carga estática, estaca hélice contínua, estaca escavada de grande diâmetro. 1 INTRODUÇÃO Para avaliação do desempenho de estacas moldadas in loco, tem sido bastante utilizado o ensaio com célula expansiva hidrodinâmica denominado teste bidirecional, internacionalmente conhecido como O-Cell. Neste ensaio, simplificadamente, uma ou mais células de carga são previamente posicionadas dentro do fuste da estaca, engastadas na armação, e são concretadas junto com a estaca. Através de sistema de injeção a célula é expandida, fazendo com que o fuste reaja sobre a ponta da estaca. Para o correto posicionamento da célula ao longo do comprimento da estaca, busca-se o ponto de equilíbrio entre a resistência ao atrito lateral do fuste mais o peso próprio da estaca acima da célula e o atrito lateral do fuste abaixo da célula mais a resistência de ponta: Ppontafustefuste QAlPPAl  (1) Desta maneira, a própria estaca atua como sistema de reação da prova de carga. Todos os ensaios bidirecionais apresentados neste trabalho, provenientes de acervo dos autores, foram executados pela Arcos Engenharia de Solos. As leituras de deslocamentos, em geral, são realizadas utilizando-se deflectômetros posicionado no topo da estaca, que medem o movimento ascendente do fuste, e tell-tales posicionados na base da célula de carga, que medem o movimento descendente da ponta da estaca. É esse o caso em quase todos os ensaios apresentados neste trabalho – apenas em um foram realizadas medições adicionais em outras posições ao longo da estaca. É comum, na construção das curvas carga x deslocamento do ensaio bidirecional, utilizar a carga corrigida, descontando-se da carga aplicada no fuste o peso próprio da estaca acima da célula e acrescentando à carga da ponta o peso próprio da estaca abaixo da célula. Porém, os gráficos apresentados neste trabalho foram construídos utilizando a carga aplicada pela célula no fuste e na ponta em cada estágio, sem nenhum tipo de correção. 2 MOTIVAÇÃO A interpretação dos resultados dos ensaios com célula expansiva tem sido muito debatida, principalmente quanto à combinação das duas curvas obtidas no ensaio (fuste e ponta) em uma única curva carga x recalque, representativa de
  • 2. COBRAMSEG 2016 toda a estaca. A metodologia aplicada usualmente é a soma das cargas da ponta e do fuste para o mesmo deslocamento, conforme proposto por da Silva no VIII COBRAMSEF (1986). Essa abordagem vem sendo muito criticada por ser demasiadamente simplificada e, em grande parte dos casos, não conduzir a resultados satisfatórios. Isso ocorre porque o método não considera, no deslocamento total da estaca, a parcela do encurtamento elástico. Na grande maioria dos ensaios, os deslocamentos do fuste são medidos por deflectômetros posicionados no topo da estaca, e os deslocamentos da ponta são medidos por tell-tales posicionados na base da célula de carga. Quando isso ocorre, o encurtamento elástico da parcela da estaca abaixo da célula, denominada “ponta” da estaca, está embutido na leitura do tell-tale. Assim, é necessário contabilizar na construção da curva equivalente o encurtamento elástico da parcela da estaca acima da célula, denominada “fuste”. No que diz respeito ao ensaio bidirecional, para estacas rígidas, a metodologia usual parece conduzir a resultados satisfatórios. Isto ocorre porque o encurtamento elástico, neste caso, não é significativo – a maior parte dos deslocamentos apresentados pela estaca são devidos aos deslocamentos das camadas de solo adjacentes. Já no caso de estacas compressíveis, o encurtamento elástico representa quase que a totalidade dos deslocamentos medidos. Assim, faz-se necessário desenvolver abordagens que avaliem o desempenho das estacas em situação real de carregamento (ou seja, no topo da estaca) com a consideração do encurtamento elástico. Algumas metodologias para introdução do encurtamento elástico na curva carga-recalque equivalente do ensaio estático convencional foram discutidas por Alonso e da Silva (2000) e Massad (2015). O objetivo deste trabalho é propor uma rotina simples e direta, que possa ser aplicada no dia a dia de projeto. Tabela 1. Características dos ensaios bidirecionais apresentados. Obra Local Ensaio Estaca Tipo de estaca Diâmetro (cm) Comprimento (m) Fuste Ponta Barueri Barueri PCE-01 P27B Estacão 100 19,50 4,43 Brooklin São Paulo PCE-01 P6+PR11 Hélice contínua 90 12,00 6,00 PCE-02 P50B Hélice contínua 60 10,00 4,00 Vila Andrade I São Paulo PCE-01 P142A Hélice contínua 60 10,00 4,00 PCE-02 P206B Hélice contínua 80 12,00 4,00 Vila Andrade II São Paulo PCE-01 P242 Hélice contínua 80 9,00 4,00 PCE-02 P142 Hélice contínua 80 8,80 5,20 Consolação São Paulo PCE-01 PC1 Estacão 80 25,00 13,00 PCE-02 PC2 Estacão 80 35,00 15,00 Batel Curitiba PCE-01 P25A Estacão 90 20,20 4,00 PCE-02 Teste Estacão 100 21,00 3,00
  • 3. COBRAMSEG 2016 3 OBRAS 3.1 Barueri Em dezembro de 2011 foi realizado ensaio em uma estaca escavada de grande diâmetro de 100cm de diâmetro e 23,93m de comprimento, parte da fundação de um edifício residencial localizado em Barueri, SP. Após 18 estágios de carregamento, observou- se a não estabilização dos deslocamentos da ponta e a dificuldade de manter a pressão no manômetro, caracterizando ruptura geotécnica. Assim, o ensaio foi descarregado e finalizado. Figura 1. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Barueri - PCE-01. 3.2 Brooklin Em janeiro de 2012 foram realizados dois ensaios em estacas hélice contínua que fazem parte da fundação de um edifício residencial localizado no Brooklin, em São Paulo, SP. A PCE-01 foi executada em estaca de 90cm de diâmetro e 18,00m de comprimento. A PCE- 02 foi executada em estaca de 60cm com 14,00m de comprimento. Em ambos os ensaios observou-se a não estabilização dos deslocamentos do fuste e a dificuldade de manutenção da pressão no manômetro, o que provavelmente configura ruptura geotécnica por atrito lateral. A partir daí procedeu-se ao descarregamento da estaca e à finalização do ensaio. Figura 2. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Brooklin - PCE-01. Figura 3. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Brooklin - PCE-02.
  • 4. COBRAMSEG 2016 3.3 Vila Andrade I Em junho de 2014 foram realizados dois ensaios em estacas hélice contínua que fazem parte da fundação de dois edifícios residenciais localizados na Vila Andrade, em São Paulo, SP. A PCE-01 foi executada em estaca de 60cm de diâmetro e 14,00m de comprimento. A PCE- 02 foi executada em estaca de 80cm com 16,00m de comprimento. Os ensaios transcorreram normalmente até atingir o 21º estágio, sem que houvesse ruptura. A partir daí, procedeu-se ao descarregamento da estaca, finalizando o ensaio. Figura 4. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Vila Andrade I - PCE-01. Figura 5. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Vila Andrade I - PCE-02. 3.4 Vila Andrade II Em julho de 2014 foram realizados dois ensaios em estacas hélice contínua que fazem parte da fundação de dois edifícios residenciais localizados na Vila Andrade, em São Paulo, SP. A PCE-01 foi executada em estaca de 80cm de diâmetro e 13,00m de comprimento. A PCE- 02 foi executada em estaca de 80cm com 14,00m de comprimento. Em ambos os ensaios observou-se a não estabilização dos deslocamentos do fuste, o que provavelmente caracteriza ruptura geotécnica por atrito lateral. A partir deste momento, procedeu-se ao descarregamento da estaca, finalizando o ensaio. Figura 6. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Vila Andrade II - PCE-01. Figura 7. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Vila Andrade II - PCE-02.
  • 5. COBRAMSEG 2016 3.5 Consolação Em outubro de 2014 foram realizados dois ensaios em estacas escavadas de grande diâmetro com polímero que fazem parte da fundação de um edifício localizado no Centro, em São Paulo, SP. A PCE-01 foi executada em estaca de 80cm de diâmetro e 38,00m de comprimento. A PCE- 02 foi executada em estaca de 80cm com 50,00m de comprimento. Ambas as estacas foram solicitadas por 36 estágios sem que ocorresse ruptura. Após descarregamento, os ensaios foram finalizados. Figura 8. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Consolação - PCE-01. Figura 9. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Consolação - PCE-02. 3.6 Batel Foram realizados dois ensaios em estacas escavadas com fluido estabilizante – uma faz parte da fundação de um edifício residencial localizado no Batel, em Curitiba, PR, e a outra é uma estaca teste executada no mesmo local. Em ambas foram instalados dispositivos de leitura em quatro posições: deflectômetros no topo da estaca e tell-tales na cota de arrasamento, no topo e na base da célula. As leituras apresentadas nas curvas do fuste são referentes ao topo da estaca. A PCE-01 foi executada em estaca de 90cm de diâmetro e 24,20m de comprimento. A PCE- 02 foi executada em estaca de 100cm com 24,00m de comprimento. Figura 10. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Batel - PCE-01. Figura 11. Curvas carga x deslocamento do fuste e da ponta para o ensaio Batel - PCE-02.
  • 6. COBRAMSEG 2016 4 METODOLOGIA E RESULTADOS OBTIDOS O encurtamento elástico de uma peça estrutural não confinada submetida a uma carga P é dado pela equação: ES Ph =e (1) P: carga aplicada [kN]; h: comprimento da peça [mm]; E: módulo de elasticidade do concreto [kN/mm²]; S: área da seção transversal [mm²]. Sabe-se que o encurtamento elástico de uma estaca confinada em solo é menor do que o encurtamento elástico teórico, dado pela equação (1). Sabe-se também que, no teste bidirecional, o encurtamento elástico da estaca é menor do que seria no teste convencional, partindo do pressuposto de que a resistência do solo em que a estaca está instalada cresce com a profundidade. Assim, acrescentar à curva equivalente o encurtamento elástico teórico do fuste da estaca, dado pela equação (1), é uma maneira de introduzir essa grandeza a favor da segurança. Cada ponto da curva carga x recalque é construído a partir da soma das cargas aplicadas no fuste e na ponta, para o mesmo deslocamento, mais o encurtamento elástico do fuste. A metodologia descrita anteriormente foi aplicada a todos os ensaios, com o intuito de se avaliar o desempenho da estaca na carga de trabalho sob condições reais de carregamento, ou seja, carga aplicada de cima pra baixo. Os resultados estão explicitados nas figuras e tabela a seguir. Não foi possível aplicar para os ensaios Consolação – PCE-01 e PCE-02 e Batel – PCE- 01. Nos dois primeiros, o fuste apresentou deslocamentos inferiores a 0,3 mm, e a extrapolação das curvas por uma exponencial não se aplica. No último, as leituras da parte superior da estaca (topo da estaca, topo da célula e cota de arrasamento) apresentaram variações de medição devido à movimentação de máquinas próximo ao local do teste – assim, esses valores não foram considerados. Figura 12. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Barueri – PCE-01, com e sem consideração do encurtamento elástico. Figura 13. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Brooklin – PCE-01, com e sem consideração do encurtamento elástico. Figura 14. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Brooklin – PCE-02, com e sem consideração do encurtamento elástico.
  • 7. COBRAMSEG 2016 Figura 15. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Vila Andrade I – PCE-01, com e sem consideração do encurtamento elástico. Figura 16. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Vila Andrade I – PCE-02, com e sem consideração do encurtamento elástico. Figura 17. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Vila Andrade II – PCE-01, com e sem consideração do encurtamento elástico. Figura 18. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Vila Andrade II – PCE-02, com e sem consideração do encurtamento elástico. Figura 19. Curvas equivalentes do topo da estaca do ensaio Batel – PCE-02, com e sem consideração do encurtamento elástico.
  • 8. COBRAMSEG 2016 Tabela 2. Resultados das análises dos testes bidirecionais. Obra Ensaio Diâmetro (cm) Carga de trabalho (kN) Recalque na carga de trabalho (mm) FS Barueri PCE-01 100 3900 5,6 < 2 Brooklin PCE-01 90 3100 7,2 < 2 PCE-02 60 1400 3,8 < 2 Vila Andrade I PCE-01 60 1400 3,3 > 2 PCE-02 80 2500 4,4 < 2 Vila Andrade II PCE-01 80 2500 4,0 < 2 PCE-02 80 2500 4,8 < 2 Consolação PCE-01 80 2500 - - PCE-02 80 2500 - - Batel PCE-01 90 3100 - - PCE-02 100 3900 5,5 > 2 5 CONCLUSÕES O intuito da metodologia apresentada neste trabalho não é simular a curva carga x recalque equivalente do topo da estaca – e sim, avaliar o comportamento da estaca em situação real de carregamento. Ao introduzir a parcela o encurtamento elástico do fuste, pode-se aferir o desempenho da estaca na carga de trabalho de maneira simples e com certa margem de segurança. Pode-se afirmar que o ensaio bidirecional é excelente ferramenta para comprovação de desempenho das fundações, mas seguramente não representa a curva carga-recalque de uma prova de carga estática. As dificuldades inerentes à transformação das curvas em uma curva equivalente – como a determinação do encurtamento elástico do fuste com precisão, o correto posicionamento da célula ao longo da estaca e a sempre necessária extrapolação de uma das curvas obtidas – são os principais fatores que corroboram essa afirmação. A instalação de um ou mais tell-tales no topo da célula, além dos já presentes deflectômetros no topo da estaca, permitiriam que o encurtamento elástico do fuste no ensaio bidirecional seja medido com precisão, eliminando uma etapa de cálculo. Também pode-se instalar tell-tales adicionais na ponta da estaca para avaliar com mais precisão seu comportamento no ensaio bidirecional. Vale ressaltar que para as 8 curvas apresentadas neste artigo, apenas em 2 se obtém fator de segurança igual ou superior a 2 para carga de projeto. REFERÊNCIAS da Silva, P.E.C.A.F. (1986) Célula expansiva hidrodinâmica – Uma nova maneira de executar provas de carga, VIII COBRAMSEF, p. 223-241. Alonso, U. e da Silva, P.E.C.A.F. (2000) Curva de “recalque equivalente” do topo de uma estaca hélice contínua ensaiada com célula expansiva hidrodinâmica (EXPANCELL), IV SEFE, Vol. 1, p. 416-425. Massad, F. (2015) On the interpretation of the Bidirectional Static Load Test, Soils and Rocks, São Paulo, Vol. 38, n. 3, p. 249-262.