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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m.
Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica,
Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de F´ısica
Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro
“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas
Conte´udo
14 Cap´ıtulo 14 - OSCILAC¸ ˜OES 2
14.1 QUESTION ´ARIO . . . . . . . . . . . . 2
14.2 EXERC´ICIOS E PROBLEMAS . . . . 2
14.3 PROBLEMAS ADICIONAIS . . . . . 8
Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br
(listam3.tex)
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14 Cap´ıtulo 14 - OSCILAC¸ ˜OES
14.1 QUESTION ´ARIO
2. Quando a massa ¡£¢ ´e suspensa de uma determina-
da mola A e a massa menor ¡¥¤ ´e suspensa da mola
B, as molas s˜ao distendidas da mesma distˆancia. Se
os sistemas forem colocados em movimento harmˆonico
simples vertical com a mesma amplitude, qual deles ter´a
mais energia?
¦ Da equac¸˜ao de equil´ıbrio para um corpo suspenso de
uma mola, ¡¨§© , concluimos que  ¢  ¤ . A
energia do oscilador ´e  ©!#%$¤ , portanto  ¢   ¤ .
4. Suponhamos que um sistema consiste em um bloco
de massa desconhecida e uma mola de constante tam-
bem desconhecida. Mostre como podemos prever o
per´ıodo de oscilac¸˜ao deste sistema bloco-mola simples-
mente medindo a extens˜ao da mola produzida, quando
penduramos o bloco nela.
¦ No equil´ıbrio temos ¡¨§'©() . O per´ıodo do
oscilador ´e 0 ©214365 7 , onde a raz˜ao desconhecida 7
pode ser substitu´ıda pela raz˜ao 8@9A .
5. Qualquer mola real tem massa. Se esta massa for
levada em conta, explique qualitativamente como isto
afetar´a o per´ıodo de oscilac¸˜ao do sistema mola-massa.
¦
7. Que alterac¸˜oes vocˆe pode fazer num oscilador
harmˆonico para dobrar a velocidade m´axima da mas-
sa oscilante?
¦ A velocidade m´axima do oscilador ´e B 7 ©DCFE 7 .
As possibilidades de duplicar essa velocidade seriam (i)
duplicando a amplitude E 7 , (ii) trocar a mola de cons-
tante  por outra de constante G  , (iii) trocar a massa ¡
por outra massa ¡£H G . Claro, h´a in´umeras possibilidades
de alterar  e ¡ tal que CPIQ©214C .
10. Tente prever com argumentos qualitativos se o
per´ıodo de um pˆendulo ir´a aumentar ou diminuir, quan-
do sua amplitude for aumentada.
¦ Para pequenas amplitudes, o pˆendulo ´e is´ocrono,
isto ´e, o per´ıodo n˜ao depende da amplitude. Contudo,
quando as oscilac¸˜oes se d˜ao a ˆangulos maiores, para
os quais a aproximac¸˜ao R%SUT¨VDWXV j´a n˜ao ´e v´alida, o
per´ıodo torna-se uma func¸˜ao crescente de V4Y , o ˆangulo
de m´aximo afastamento da posic¸˜ao de equil´ıbrio. Uma
discuss˜ao interessante a esse respeito est´a feita no volu-
me 1 , cap´ıtulo ` do Moys´es Nussenzveig.
11. Um pˆendulo suspenso do teto de uma cabine de
elevador tem um per´ıodo T quando o elevador est´a
parado. Como o per´ıodo ´e afetado quando o eleva-
dor move-se (a) para cima com velocidade constante,
(b) para baixo com velocidade constante, (c) para bai-
xo com acelerac¸˜ao constante para cima, (d) para cima
com acelerac¸˜ao constante para cima, (e) para cima com
acelerac¸˜ao constante para baixo a  § , e (f) para bai-
xo com acelerac¸˜ao constante para baixo a  § ? (g)
Em qual caso, se ocorre em algum, o pˆendulo oscila de
cabec¸a para baixo?
¦
16. Um cantor, sustentando uma nota de freq¨uˆencia
apropriada, pode quebrar uma tac¸a de cristal, se este for
de boa qualidade. Isto n˜ao pode ser feito, se o cristal
for de baixa qualidade. Explique por quˆe, em termos da
constante de amortecimento do vidro.
¦ O cristal da tac¸a ´e um sistema oscilante fortemente
amortecido. Quando uma forc¸a externa oscilante ´e re-
movida, as oscilac¸˜oes de pequena amplitude no sistema
diminuem rapidamente. Para uma forc¸a externa osci-
lante cuja freq¨uˆencia coincida com uma das freq¨uˆencias
de ressonˆancia da tac¸a, a amplitude das oscilac¸˜oes ´e
limitada pelo amortecimento. Mas, quando a amplitude
m´axima ´e atingida, o trabalho efetuado pela forc¸a ex-
terna supera o amortecimento e a tac¸a pode ent˜ao vir a
romper-se.
14.2 EXERC´ICIOS E PROBLEMAS
Sec¸˜ao 14-3 Movimento Harmˆonico Simples: A Lei de
Forc¸a
3E. Um bloco de Gcbedfd kg est´a suspenso de uma certa
mola, estendendo-se a gUhibed cm al´em de sua posic¸˜ao de
repouso. (a) Qual ´e a constante da mola? (b) O bloco
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´e removido e um corpo com dibqprdfd kg ´e suspenso da
mesma mola. Se esta for ent˜ao puxada e solta, qual o
per´ıodo de oscilac¸˜ao?
¦ (a) No equil´ıbrio, a forc¸a exercida pela mola ´e igual
ao peso da massa. Ent˜ao
6© ¡¨§
 ©ts Gcbedudwv syx be€gUv
d‚ƒgUh
©„1 Gwp N/m
(b) O per´ıodo ser´a
0 ©„1r36… ¡
 ©†143 … di‚‡prdud1 Gˆp
© dib 1 € s
10E. Uma massa de prdbed g ´e presa `a extremidade infe-
rior de uma mola vertical e colocada em vibrac¸˜ao. Se a
velocidade m´axima da massa ´e gUpibed cm/s e o per´ıodo
dibqprdfd s, ache (a) a constante de elasticidade da mola,
(b) a amplitude do movimento e (c) a freq¨uˆencia de
oscilac¸ˆao.
¦ A´ı temos um exerc´ıcio que ´e aplicac¸˜ao direta de
”f´ormulas”:
(a)
C© 1r3
0
© 143
dibqprdud
© g 1 bqpf‰ rad/s
6©C ¤ ¡‘© s g 1 bqpf‰uv
¤
s dibedwprdwv © ‰ˆb x d N/m
(b)
 7 © B 7C © dib’g“p
g 1 bqpf‰
© dbedig 1 m
(c) ” © 0–•
¢ ©21 bed Hz
16E. Um corpo oscila com movimento harmˆonico sim-
ples de acordo com a equac¸˜ao
E¥© s hib—d mv™˜#drRfes ` 3 rad/svhg@i 3jH ` radkl‚
Em g ©!1 bed s, quais s˜ao (a) o deslocamento, (b) a ve-
locidade, (c) a acelera c¸˜ao e (d) a fase do movimento?
Tamb´em, quais s˜ao (e) a freq¨uˆencia e (f) o per´ıodo do
movimento?
¦ (a)
E s g ©21 bedwv © s hibedwvm˜#drR s h 3 i
3
` v © `bed m
(b)
B s g ©„1 b—dfv ©'n s ` 3 v s hib—dfvQRUSUT s h 3 i
3
`
©on G x m/s
(c)
a s g ©21 bedwv ©pn s ` 3 v
¤
s hbedwvq˜#drR s h 3 i
3
` v ©'nr1 huhibqp m/s
¤
(d)
fase © h 3 i
3
`
© g x 3
`
(e) ” © C
143 © ` 3
1r3 © gubqp Hz
(f)
0 © ”
•
¢ © dbehˆ‰ s‚
20P. Um bloco de 1 bedfd kg est´a suspenso de uma certa
mola. Se suspendermos um corpo de `fdud g embaixo do
bloco, a mola esticar´a mais 1 bedud cm. (a) Qual a cons-
tante da mola? (b) Se removermos o corpo de `udfd g e
o bloco for colocado em oscilac¸˜ao, ache o per´ıodo do
movimento.
¦ (a) Para calcular a constante da mola usamos
a condic¸˜ao de equil´ıbrio com a segunda massa, res-
pons´avel pela deformac¸˜ao adicional da mola:
¡ I§ s©„™E I
s dbe`udfdfv stx b—€ig“v ©† s dbed 1
6© gUprd N/m
(b) Calculada a constante da mola, vamos ao per´ıodo:
0 ©„1436… ¡

0 ©†143 … 1 bedfd
g“prd
© dibu‰4` s
26P. Um bloco est´a numa superf´ıcie horizontal (uma
mesa oscilante), que se agita horizontalmente num mo-
vimento harmˆonico simples com a freq¨uˆencia de 1 b—d
Hz. O coeficiente de atrito est´atico entre o bloco e a
superf´ıcie ´e dib—p . Qual pode ser a maior amplitude do
MHS, para que o bloco n˜ao deslize sobre a superf´ıcie?
¦ A forc¸a respons´avel pela oscilac¸˜ao n˜ao deve exceder
a forc¸a m´axima do atrito est´atico:
™E 7 ©„vxw—¡y§
C ¤ E 7 ©zvxw—§
G 3 ¤ ” ¤ E 7 ©vxw—§
E 7 © vxwq§
G 3 ¤ ” ¤
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E 7 © `b’gUd cm
30P. Certa mola sem massa est´a suspensa do teto com
um pequeno objeto preso `a sua extremidade inferior.
O objeto ´e mantido inicialmente em repouso, numa
posic¸˜ao u{ tal que a mola n˜ao fique esticada. O objeto ´e
ent˜ao liberado e oscila para cima e para baixo, sendo sua
posic¸˜ao mais baixa gUd cm de u{ . (a) Qual a freq¨uˆencia
da oscilac¸˜ao? (b) Qual a velocidade do objeto quando
est´a €ib—d cm abaixo da posic¸˜ao inicial? (c) Um objeto de
massa de `udfd g ´e ligado ao primeiro objeto; logo ap´os,
o sistema oscila com metade da freq’¨uˆencia original.
Qual a massa do primeiro objeto? (d) Com relac¸˜ao a  { ,
onde ´e o novo ponto de equil´ıbrio (repouso) com ambos
os objetos presos `a mola?
¦ (a) Os dados do problema sugerem o uso do princ´ıpio
da conservac¸˜ao da energia. Colocamos o referencial pa-
ra a energia potencial gravitacional na posic¸˜ao mais bai-
xa:
¡¨§ws© ˆ ¤
1
1“§F©zC ¤ 
C)©|… 14§

C)© g’G rad/s
(b) Ainda trabalhando com a conservac¸˜ao da energia,
mudamos o referencial agora para a posic¸˜ao a €ib—d cm
abaixo de f{ :
¡y§ˆ I © ¡ B
¤
1 i
ˆ™I¤
1
1“§ˆ I n}C ¤  I¤ © B
¤
B © dibqprh m/s
Tamb´em podemos chegar a este resultado pela equac¸˜ao
de movimento. A amplitude do MHS subseq¨uente ´e
 7 © dibedwp m e tomando g © d quando a massa est´a
em  { , temos a constante de fase ~ © d :
 s gv © 7 ˜#drR C g
n dbedf` © dibedwp€˜#drR C g
˜#drR C g ©„1 b 1 g%Gf` rad
Para a velocidade da massa,
B s gv ©'n¥Cs 7 RUSUT C g
B © s g’Gˆv s dbedwpuvRUSUT s 1 b 1 g%Gf`wv ©'n db—prh m/s
O sinal negativo indica que a massa est´a abaixo da
posic¸˜ao de equil´ıbrio, dirigindo-se para a posic¸˜ao de
m´aximo afastamento, do ”lado negativo”.
(c) Para determinar a massa do primeiro objeto ligado `a
mola, usamos a relac¸˜ao 6©„¡yC ¤
, tomando CPIx©CHr1 :
6© s ¡ i ¡ I v C I¤
¡yC ¤ © s ¡ i ¡ I v
C ¤
G¡© dib%g%d kg
(d) Quando as oscilac¸˜oes acontecem com ambos os ob-
jetos presos `a mola, a posic¸˜ao de equil´ıbrio do sistema
passa a ser
s ¡ i ¡ I v §6© s ¡ i ¡ I v C I¤  II
 II © G §
C ¤ © dib 1 d m
33P. Duas molas idˆenticas est˜ao ligadas a um bloco de
massa ¡ e aos dois suportes mostrados na Fig. g%G n‚1 ‰ .
Mostre que a freq¨uˆencia da oscilac¸˜ao na superf´ıcie sem
atrito ´e
” © g
143 … 1P
¡ ‚
¦ Qualquer deslocamento da massa produz um igual
ƒE de distenc¸˜ao e compress˜ao das molas, tal que a forc¸a
resultante atuando na massa ´e
1uiƒE¨©¡¨C ¤ ƒE
C ¤ © 1u
¡
” © g143 … 1u
¡
35P. Duas molas s˜ao ligadas e conectadas a determinada
massa ¡ , como mostrado na Fig. g’G n1 € . A superf´ıcie
´e sem atrito. Se ambas as molas tiverem uma constante
de forc¸a  , mostre que a freq’¨uˆencia da socilac¸˜ao de ¡
´e
” © g1r3 … 
14¡ ‚
¦ Suponhamos que as molas tem constantes diferen-
tes,  ¢ e  ¤ . Qualquer deslocamento da massa produz a
deformac¸˜ao E„…©zE ¢ i E ¤ , que tamb´em podemos escre-
ver como
E„…©z† s
g
 ¢ i g
 ¤ v © †
fwq‡ˆ“{ƒ‰#Šq‹Œwh4„tw
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g wq‡qˆ“{Œ‰#Šq‹ƒwh4„tw ©  ¢ i  ¤
ˆ¢%u¤
Para a freq¨uˆencia teremos ent˜ao
” © g
1r3„Ž
w¢%f¤
s  ¢ i  ¤ v ¡
Considerando as molas iguais, com  ¢ ©2 ¤ ©„ , vem
” © g
143 … 
1r¡
.
Sec¸˜ao 14-4 Movimento Harmˆonico Simples:
Considerac¸˜oes Sobre Energia
42E. Um objeto de pibedud kg numa superf´icie horizon-
tal sem atrito ´e ligado a uma mola com constante g%dudfd
N/m. O objeto ´e deslocado prdbed cm horizontalmente
e empurrado a uma velocidade inicial de gUdib—d m/s, na
direc¸˜ao do ponto de equil´ıbrio. (a) Qual a freq¨uˆencia do
movimento? Quais s˜ao (b) a energia potencial inicial do
sistema bloco-mola, (c) a energia cin´etica inicial e (d) a
amplitude da oscilac¸˜ao?
¦ (a) A freq¨uˆencia do movimento ´e
” © C
143 ©„1 b 1 p Hz
(b) A energia potencial inicial ´e
€ © ‘E ¤
1
  © s dibqprdwv s gUdudfdfv s dibqpuv
¤ © g 1 p J
(c) A energia cin´etica inicial ´e
’6 © ¡ B
¤
1
’6 © s dibqpuv s p™b—dfv s g%dbedwv
¤ ©„1 prd J
(d) Com a conservac¸˜ao da energia temos
 © “ i ’6 © ™E ¤
71
E m
© dib—€w‰ m
46P. Uma part´ıcula de `bed kg est´a em movimento
harmˆonico simples em uma dimens˜ao e move-se de
acordo com a equac¸˜ao
E†© s p™b—d mv™˜#drRfes 3jH ` rad/svqg n”3jH G radk•‚
(a) Em qual valor de E a energia potencial da part´ıcula
´e igual `a metade da energia total? (b) Quanto tempo
leva para que a part´ıcula mova-se para esta posic¸˜ao E , a
partir do ponto de equil´ıbrio?
¦
50P*. Um cilindro s´olido est´a ligado a uma mola ho-
rizontal sem massa de forma que ele possa rolar, sem
deslizamento, sobre uma superf´ıcie horizontal (Fig. 14-
32). A constante da mola  ´e `ib—d N/m. Se o sistema
for liberado de uma posic¸˜ao de repouso em que a mola
esteja estendida de db 1 p m, ache (a) a energia cin´etica
translacional e (b) a energia cin´etica rotacional do ci-
lindro quando ele passa pela posic¸˜ao de equil´ıbrio. (c)
Mostre que nessas condic¸˜oes o centro de massa do ci-
lindro executa um movimento harmˆonico simples com
per´ıodo
0 ©t143 … `w–
1u b
onde – ´e a massa do cilindro. (Sugest˜ao: Ache a deri-
vada da energia mecˆanica total em relac¸˜ao ao tempo.)
¦ A energia mecˆanica total do oscilador ´e  © ¢¤ ˆE ¤
m.
Com os dados fornecidos, obtemos  © dib’gUd J. Na
posic¸˜ao de equil´ıbrio, a energia total ´e s´o cin´etica
 © g
1 –—B
¤
i g
1s˜ C ¤
‚
Como o cilindro rola sem escorregar, B ©2CP™ e a ener-
gia cin´etica rotacional pode ser expressa em termos da
velocidade linear B :
 © g1 –—B
¤
i g1‚s g1 – ™ ¤
v s B™ v
¤
 © g
1 –—B
¤
i g
1 s g
1 –—B
¤
v
A energia cin´etica de rotac¸˜ao vale a metade da energia
cin´etica de translac¸˜ao. Portanto, (a)
’ translac¸˜ao
© dib—duhw‰ J
(b)
’ rotac¸˜ao
© dibedf`u` J‚
(c) Seguindo a sugest˜ao do enunciado, a energia
mecˆanica total do oscilador ´e
 © g
1 –—B
¤
i g
1 ˜ C ¤
i g
1 ˆE ¤
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m.
 © g1 –—B
¤
i g1 s
g1 – ™ ¤
v s
B™ v
¤
i g1 ˆE ¤
 © `
G –—B
¤
i g
1 ˆE ¤
Como a energia mecˆanica total ´e constante, šq›š
„ © d .
Usando nas duas parcelas do lado direito da equac¸˜ao aci-
ma as relac¸˜oes para a posic¸˜ao, velocidade e acelerac¸˜ao
do MHS, obtemos
d © `1 –—Bœ B
œ g i ˆE œ
E
œ g
d © `1 – s nžC…E mRUSUT C gv s nžC ¤ E m˜#drR C gvei ˆE m˜#drR C g s nžC…E mRUSUT C gv
Ap´os as devidas simplificac¸˜oes, resulta
C ¤ © 1f
`f–
Outra forma de se chegar ao per´ıodo pedido ´e ”cons-
truindo” a equac¸˜ao diferencial que descreve o MHS. A
forc¸a resultante atuando ´e
–Ÿœ
¤ E
œ g ¤ ©'n£ˆE6n ”
atrito
A segunda na lei na forma angular fornece a forc¸a de
atrito est´atico
™ ”
atrito
© ˜f  © s
g1 – ™ ¤
v s
g
™ v œ
¤ E
œ g ¤
”
atrito
© g1 –¡œ
¤ E
œ g ¤
Levando este resultado para a equac¸˜ao da forc¸a resultan-
te, vem
s –¢i g1 –'vrœ
¤ E
œ g ¤ i ˆE¨© d
œ
¤ E
œ g ¤ i
1f
`f–
E¥© d
Na segunda parcela da equac¸˜ao acima, a quantidade
multiplicando E ´e igual a C ¤
, levando ao per´ıodo do
MHS do cilindro.
Sec¸˜ao 14-5 Um Oscilador Harmˆonico Simples Angu-
lar
52P. Uma esfera s´olida de x p kg com um raio de gUp cm
´e suspensa de um fio vertical preso ao teto de uma sala.
Um torque de dib 1 d N.m ´e necess´ario para girar a esfera
de um ˆangulo de dib—€fp rad. Qual o per´ıodo da oscilac¸˜ao,
quando a esfera ´e liberada desta posic¸˜ao?
¦ O momento de in´ercia da esfera s´olida ´e
˜ © 1
p – ™ ¤ © dib—€fpup kg.m
¤
A constante de torc¸˜ao do fio ´e
£y©!¤
V
© p™b—du` N.m/rad
O per´ıodo das oscilac¸˜oes ent˜ao ´e
0 ©†143 … ˜£ ©†1 bqp x s
54P. A roda de balanc¸o de um rel´ogio oscila com uma
amplitude angular de 3 rad e um per´ıodo de db—prd s.
Ache (a) a velocidade angular m´axima da roda, (b) a
velocidade angular da roda quando seu deslocamento ´e
de 3jHu1 rad e (c) a acelerac¸˜ao angular da roda, quando
seu deslocamento ´e de 3jH G rad.
¦ (a) Assumimos, claro, que o movimento oscilat´orio
inicia na posic¸˜ao de m´aximo deslocamento angular, de
modo que a constante de fase ¥ © d :
C m´ax.
©zC V m
© G 3 ¤
rad/s
(b)
V s gv © V m ˜’drR C g3
1 ©z3 ˜#drR€G 3 g
G 3 g © 3
` rad
Levamos este resultado para a equac¸˜ao da velocidade do
MHSA:
C s gv ©pn}C ¤
V m RUSUT C g
C)©'n G 3 ¤
RUS%TQdb—p ©pn `ibeGwp 3 ¤
rad/s
(c) Na equac¸˜ao para a acelerac¸˜ao angular, quando
V s gv ©!¦§ rad, temos
 fs gv ©on¨C ¤
V m ˜#drR C g
 fs gv ©on G 3Q© rad/s
¤
‚
Sec¸˜ao 14-6 Pˆendulos
64E. Um pˆendulo f´ısico consiste em um disco s´olido
uniforme (de massa – e raio ™ ), suportado num pla-
no vertical por um eixo localizado a uma distˆancia
œ do
centro do disco (Fig. 14-35). O disco ´e deslocado de um
pequeno ˆangulo e liberado. Ache uma express˜ao para o
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6
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per´ıodo do movimento harmˆonico simples resultante.
¦ Usamos aqui diretamente a equac¸˜ao para o per´ıodo
do pˆendulo f´ısico, mas antes precisamos aplicar o teo-
rema dos eixos paralelos para ter o momento de in´ercia
do eixo de rotac¸˜ao passando pelo ponto se suspens˜ao do
disco:
˜ © ˜ cm i ¡
œ
¤ © g
1 – ™ ¤
i ¡
œ
¤
A expres˜ao para o per´ıodo ent˜ao ´e
0 ©21r3 Ž
™ ¤ i 1
œ
¤
1Ҥ
œ
69P. Uma haste com comprimento ª oscila como um
pˆendulo f´ısico, com eixo no ponto « na Fig. 14-37. (a)
Deduza uma express˜ao para o per´ıodo do pˆendulo em
termos de ª e E , a distˆancia do ponto de suspens˜ao ao
centro de massa do pˆendulo. (b) Para qual valor de EmH ª
o per´ıodo ´e m´ınimo? (c) Mostre que, se ª © gub—dud m e
§s© x b—€ud m/s
¤
, este m´ınimo ´e gfb—pr` s.
¦ (a) Repetimos aqui o problema anterior; com a
aplicac¸˜ao do teorema dos eixos paralelos para obter o
momento de in´ercia, temos para o per´ıodo:
0 ©21r3 Ž ª ¤ i„g 1rE ¤
g 14§wE
(b) Precisamos agora derivar a express˜ao do per´ıodo em
relac¸˜ao `a vari´avel E e fazendo a derivada igual a zero,
obtemos
1 G E ¤ © ª
¤
izg 14E ¤
E
ª
© … g
g 1 © dib 1 € x
(c) Aplicando este valor obtido, E)© dib 1 € x ª , e os de-
mais dados na express˜ao do per´ıodo encontramos o va-
lor 0 m´ın.
© gfb—pu` s.
72P. Um pˆendulo simples de comprimento ª e massa
¡ est´a suspenso em um carro que est´a viajando a uma
velocidade constante B , em um c´ırculo de raio ™ . Se
o pˆendulo executa pequenas oscilac¸˜oes numa direc¸˜ao
radial em torno da sua posic¸˜ao de equil´ıbrio, qual ser´a a
sua freq¨uˆencia de oscilac¸˜ao?
¦ Al´em da forc¸a gravitacional, o pˆendulo est´a sob
a ac¸˜ao da forc¸a centr´ıpeta do movimento circular uni-
forme. Sua acelerac¸˜ao efetiva vale ent˜ao a efetiva
©
¬ § ¤ i
‰q­® $ . A forc¸a restauradora do MHS ´e † ©
n¡ a efetivaRUS%T¯V . Para pequenas oscilac¸˜oes, RUS%T¨VW°V
e fazendo V ©²±³ , podemos escrever a equac¸˜ao do MHS
para a varia´avel R
œ
¤
R
œ g ¤ i
5 § ¤ i)B
§ H4™ ¤
ª R © db
onde
C ¤ © s
5 § ¤ i)B
§ H4™ ¤
ª v
nos leva `a freq¨uˆencia
” © ¤ ¦´ .
75P. Uma haste longa e uniforme de comprimento ª e
massa ¡ gira livremente no plano horizontal em tor-
no de um eixo vertical, atrav´es do seu centro. Uma
determinada mola com constante de forc¸a  ´e ligada
horizontalmente entre uma extremidade da haste e uma
parede fixa, como mostra a Fig. 14-38. Quando a has-
te est´a em equil´ıbrio, fica paralela `a parede. Qual o
per´ıodo das pequenas oscilac¸˜aoes que resultam, quando
a haste ´e ligeiramente girada e liberada?
¦ A mola exerce um torque restaurador sobre a barra
dado por
¤ ©'nˆE ª1 ©onµ s ª
1 Vfv ª
1
Da segunda lei angular, ¤ © ˜r  , com ˜ © 7 ³ $¢¤ , escre-
vemos a equac¸˜ao para o MHS da barra
˜ œ
¤
V
œ g ¤ i
 ª
¤
G V © db
na qual identificamos C ¤ © ©7 , do que resulta o per´ıodo
0 ©2143… ¡
`  ‚
Sec¸˜ao 14-8 Movimento Harmˆonico Simples Amorte-
cido
83P. Um oscilador harmˆonico amortecido consiste em
um bloco (¡D©o1 bedfd kg), uma mola (y© gUdib—d N/m) e
uma forc¸a de amortecimento †D©¶n· B . Inicialmente,
ele oscila com uma amplitude de 1 p™b—d cm; devido ao
amortecimento, a amplitude ´e reduzida para trˆes quar-
tos do seu valor inicial, quando s˜ao completadas quatro
oscilac¸˜oes. (a) Qual o valor de · ? (b) Quanta energia foi
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m.
”perdida” durante essas oscilac¸˜oes?
¦ Considerando ·¹¸–¸ ¬
7 , da equac¸˜ao para a posic¸˜ao
obtemos
`
G
E m
©„E m S •
­•º¼»
$ 
Como · ´e suposto pequeno, 0 ©21r3s5 7 ©†1 b—€ig s que,
levado `a equac¸˜ao anterior, fornece o valor de ·© db’g%d 1
kg/s.
(b) A energia inicial do oscilador ´e  o
© ¢¤ ˆE ¤
m
©
dib—`igU` J. Para g © Gf0 , teremos
 s Gu0¹v ©  o S •
­hº¼» © dib’g4‰4h J
Descontando esse valor da energia inicial, teremos a
energia perdida pelo amortecimento, que ´e dib%g%`ˆ‰ J.
85P. Considere que vocˆe est´a examinando as carac-
ter´ısticas do sistema de suspens˜ao de um autom´ovel de
1 dfdud kg. A suspens˜ao ”cede” gUd cm, quando o peso
do autom´ovel inteiro ´e colocado sobre ela. Al´em dis-
so, a amplitude da oscilac¸˜ao diminui prd½ durante uma
oscilac¸˜ao completa. Estime os valores de  e · para o
sistema de mola e amortecedor em uma roda, conside-
rando que cada uma suporta prdud kg.
¦ Escrevendo a condic¸˜ao de equil´ıbrio para cada uma
das rodas, temos
s prdudwv syx be€gUv ©„ s dib%g%dfv
6© Gb x dfp„¾!g%d
§
N/m
Pressupondo um pequeno valor para · , tomamos C¿©¬
7 © x b x dfp rad/s e o per´ıodo 0 © ¤ ¦´ © dbehf` s e
levamos estes resultados para a equac¸˜ao da posic¸˜ao do
movimento amortecido:
dib—pud E m
©zE m S •
º¼»
$ 
Tomando o logaritmo natural dos dois lados da equac¸˜ao
chegamos ao valor da constante de amortecimento
·© gugUdud kg/s
Sec¸˜ao 14-9 Oscilac¸˜oes Forc¸adas e Ressonˆancia
87P. Um carro de 1f1 dfd libras, transportando quatro
pessoas de g%€fd libras, viaja em uma estrada de terra co-
berta de pequenas ondulac¸˜oes (costelas), com saliˆencias
separadas de g%` p´es. O carro balanc¸a com amplitude
m´axima quando sua velocidade ´e de g%d milhas/h. O
carro ent˜ao p´ara e os quatro passageiros desembarcam.
Quanto sobe a carroceria do carro em sua suspens˜ao
devido ao decr´escimo de peso?
¦ Vamos resolver o problema em unidades SI. A massa
total ´e
¡ total
©„¡ carro i ¡ passageiros
¡ total
© xfx €Ài s Gwv s €igfbehwpuv © gU` 1 Gb—pud kg
A amplitude m´axima ocorre quando B © GbeGˆ‰ m/s. Para
a distˆancia entre as costelas temos EÁ© `ib x h m. Agora
podemos calcular o per´ıodo
0 © E
B m´ax.
© `b x h
GcbG™‰
© dib—€u€uh s
A freq¨uˆencia angular ´e C2© ¤ ¦Â © ‰ˆb—d x rsd/s e a cons-
tante el´astica do sistema de suspens˜ao ´e 6©z¡ total
C ¤ ©
hfhfpu€ud N/m. Com os passageiros a bordo, a deformac¸˜ao
da suspens˜ao ´e
ˆ¢© ¡ total
§
 © g%` 1 Gbqp@¾ x b—€ig
huhwpr€ud
© db’g x p m
Sem os passageiros, a deformac¸˜ao ´e
u¤r© ¡ carro
§
 © xfx €F¾ x be€g
hfhfpu€ud
© dib%g’G™‰ m
O quanto a carroceria sobe ap´os o desembarque dos pas-
sageiros, calculamos pela diferenc¸a
 ¢ n} ¤ © dbedrGw€ m
Convertendo as unidades para confirmar o resultado,
dbeduGf€ m correspondem `as gfb x d polegadas nas respos-
tas do livro.
14.3 PROBLEMAS ADICIONAIS
88. Um oscilador harmˆonico simples consiste em um
bloco ligado a uma mola de constante „©Ã1 dud N/m.
O bloco desliza para frente e para tr´as ao longo de uma
linha reta, numa superf´ıcie sem atrito, com ponto de
equil´ıbrio em E© d e amplitude db 1 d m. Um gr´afico
da velocidade B do bloco como uma func¸˜ao do tempo g
´e mostrado na Fig. 14-42. Quais s˜ao (a) o per´ıodo do
movimento harmˆonico simples, (b) a massa do bloco,
(c) o deslocamento do bloco em g © d , (d) a acelerac¸˜ao
do bloco em g © dib%g%d s e (e) a energia cin´etica m´axima
alcanc¸ada pelo bloco.
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m.
¦ (a) Basta observar o gr´afico para obter o per´ıodo:
0 © db 1 d s.
(b) A massa do bloco calculamos pela relac¸˜ao 6©„¡yC ¤
,
¡‘© 
1r3jH 0
© 1 dud
g%d 3 ¤ © db 1 d kg
(c) O deslocamento do bloco em g © d ´e
E s dfv ©zE m
© db 1 d m
(d) Para a acelerac¸˜ao em g © db’g%d s,
a s g © dib%g%dwv ©on s g%dfd 3 ¤
v s db 1 dwvm˜#drR 3¨© g x ‰™bGwd m/s
¤
(e) A energia cin´etica m´axima alcanc¸ada pelo bloco ´e
’ m
© g1 ¡ B
¤
m
© `ib x p J
91. Um pˆendulo f´ısico consiste em duas hastes com um
metro de comprimento que s˜ao ligadas como mostra a
Fig. 14-44. Qual o per´ıodo de oscilac¸˜ao com um eixo
inserido no ponto Ä ?
¦ Precisamos primeiro determinar a posic¸˜ao do centro
de massa das duas hastes. Do cap´ıtulo x sabemos que
 cm
© ¡ s dwvxi ¡ s n ª Hr1 v
14¡ ©'n ª
G b
onde ª e ¡ s˜ao, respectivamente, o comprimento e a
massa de cada uma das hastes. A origem do sistema de
referˆencia est´a colocado no ponto Ä . Ent˜ao, o centro
de massa do sistema formado pelas duas hastes est´a `a
distˆancia ª H G abaixo do ponto Ä . Portanto, a´ı temos a
distˆancia ”d” do centro de massa do pˆendulo ao ponto
de suspens˜ao. O momento de in´ercia do sistema ´e
˜ © ˜ ¢ i ˜ ¤
˜ © g
`
¡ ª
¤
i g
g 1 ¡ ª
¤ © p
g 1 ¡ ª
¤
Levando os valores de ˜ e
œ para a express˜ao do per´ıodo,
teremos
0 ©„1r3 Ž prª
` § ©21 b—p x s‚
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica,
Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de F´ısica
Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro
“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas
Conte´udo
15 Gravitac¸˜ao 2
15.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
15.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . . . . . . 2
15.2.1 A Lei da Gravitac¸˜ao de Newton 2
15.2.2 Gravitac¸˜ao e o Princ´ıpio de
Superposic¸˜ao . . . . . . . . . . 2
15.2.3 Gravitac¸˜ao Pr´oximo `a Su-
perf´ıcie da Terra . . . . . . . . 3
15.2.4 Gravitac¸˜ao no Interior da Terra . 4
15.2.5 Energia Potencial Gravitacional 4
15.2.6 Planetas e Sat´elites: Leis de Ke-
pler . . . . . . . . . . . . . . . 7
15.2.7 ´Orbitas de Sat´elites e Energia . 8
15.2.8 Problemas Adicionais . . . . . 10
Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br
(listam3.tex)
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
15 Gravitac¸˜ao
15.1 Quest˜oes
Q 15-11
A forc¸a gravitacional exercida pelo Sol sobre a Lua ´e
quase duas vezes maior que aquela exercida pela Terra.
Por que a Lua n˜ao escapa da Terra?
¡
15.2 Problemas e Exerc´ıcios
15.2.1 A Lei da Gravitac¸˜ao de Newton
E 15-1 (14-1/6¢ edic¸˜ao)
Qual deve ser a separac¸˜ao entre uma part´ıcula de £¥¤§¦ kg
e outra de ¦¥¤ ¨ kg, para que sua forc¸a de atrac¸˜ao gravita-
cional seja ¦¥¤ ©¥  N?
¡
O m´odulo da forc¸a gravitacional ´e !#%$'   
(0)
 ,
donde tiramos que
)

1
$'   
!

1 243
¤
365
 78@9
2
£A¤ ¦ 9
2
¦A¤ ¨ 9
¦¥¤ ©B 7C
 ED m¤
E 15-4 (14-3/6¢ )
Um dos sat´elites Echo consistia em um bal˜ao esf´erico de
alum´ınio inflado, com ©F m de diˆametro e massa igual a
¦G kg. Suponha que um meteoro de
5
kg passe a © m da
superf´ıcie do sat´elite. Qual a forc¸a gravitacional sobre o
meteoro, devida ao sat´elite, nesse instante?
¡ Use !HI$'QPRQS
(0)
 , onde TP e QS s˜ao as massas
do sat´elite e do meteoro, respectivamente. A distˆancia
entre os centros ´e
)
IUWVYX#£`VY©abEc m, onde U
´e o raio do sat´elite e X a distˆancia entre sua superf´ıcie e
o centro do meteoro. Portanto
!H
243
¤
365
dEAe 9
2
¦G 9
2f5
9
Ec 
I¦A¤ DdE 78 N¤
15.2.2 Gravitac¸˜ao e o Princ´ıpio de Superposic¸˜ao
E 15-6 (14-7/6¢ )
A que distˆancia da Terra, medida ao longo da linha que
une os centros da Terra e do Sol, deve estar uma son-
da espacial para que a atrac¸˜ao gravitacional anule a da
Terra?
¡ No ponto onde as forc¸as se equilibram temos
$hgpiq
)



$hgYrA
)

 s
onde gpi e gtr s˜ao as massas da Terra e do Sol,  ´e
a massa da sonda,
)
 a distˆancia do centro da Terra at´e
a sonda, e
)
 a distˆancia do centro do Sol at´e a sonda.
Chamando de X a distˆancia do centro da Terra at´e o cen-
tro do Sol, temos que
)
 uXwv
)
 e, portanto, que
g i
)



g r2
Xav
)
 9  s
donde, extraindo a raiz quadrada e re-arranjando, segue
)
 
Xyx gpi
x g i V€x g r

X
Vu‚ gtr
(
gpi

0£GFƒ
Vu„ R… ƒeƒ‡†ˆC‰ef‘’
…ƒ e“‡†ˆC‰e”4•
 ¦¥¤§£GD–£adE “ m¤
Perceba qu˜ao ´util foi realizar a simplificac¸˜ao algebrica-
mente antes de substituir os valores num´ericos.
P 15-15 (14-13/6¢ )
O problema que segue foi retirado do exame “Ol´ımpico”
de 1946, da Universidade Estatal de Moscou (veja
Fig. 15-31). Fazemos uma cavidade esf´erica numa bola
de chumbo de raio U , de tal modo que sua superf´ıcie
toca o exterior da esfera de chumbo, passando tamb´em
pelo seu centro. A massa da esfera, antes de ser feita
a cavidade, era g . Qual a intensidade da forc¸a gravi-
tacional com que a esfera cˆoncava atrair´a uma pequena
esfera de massa  , que est´a a uma distˆancia X do seu
centro, medida ao longo da linha que passa pelos cen-
tros das esferas e da cavidade?
¡ Se a esfera de chumbo n˜ao fosse oca, a magnitude
da forc¸a que ela exerceria em  seria !  %$hg—
(
X– .
Parte desta forc¸a ´e devida ao material que ´e removido.
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
Calcule a forc¸a exercida sobre  por uma esfera que en-
cha a cavidade, na posic¸˜ao da cavidade, e subtraia-a da
forc¸a feita pela esfera s´olida.
A cavidade tem raio
)
˜U
(
¦ . O material que preenche-
a tem a mesma densidade (= massa/volume) que a esfera
s´olida. Ou seja, j´a cancelando-se o fator comum ¨F™
(
© ,
temos que gYd
(‡)0e
fg
(
U
e
, onde gtd ´e a massa que
preenche a cavidade. Portanto, com
)
˜U
(
¦ , temos
g d 
)‡e
U
eggh
U
e(
c
U
eigj
g
c
¤
O centro da cavidade est´a a uma distˆancia Xv
)

XkvWU
(
¦ da massa  , de modo que a forc¸a que a ca-
vidade exerce sobre  ´e
!  
$
2
g
(
c 9 2
XhvlU
(
¦ 9 
¤
A magnitude da forc¸a exercida pela esfera furada ´e
!mu!  vp!   $hg—mn

X 
v

c
2
XwvlU
(
¦ 9 yo

$hg—
X 
n pv

crqstvlU
( 2
¦FX 9vuwAo
¤
15.2.3 Gravitac¸˜ao Pr´oximo `a Superf´ıcie da Terra
E 15-16 (14-??/6¢ )
Se o per´ıodo de um pˆendulo ´e exatamente  s no equador,
qual ser´a seu per´ıodo no p´olo sul? Utilize a Fig. 15-7.
¡
O per´ıodo de um pˆendulo simples ´e dado por xf
¦‡™y‚ z
(0{
, onde z ´e o comprimento do pˆendulo. Co-
mo
{
´e diferente em lugares diferentes da superf´ıcie da
Terra, o per´ıodo de um pˆendulo varia quando ele ´e car-
regado de um lugar para outro. Portanto, os per´ıodos no
p´olo sul e no equador s˜ao, respectivamente,
xr|wI¦‡™y}
z
{
|
s
e x7~tI¦‡™ }
z
{
~
s
cuja raz˜ao ´e x |
(
x ~  ‚
{
~
(0{
| . Desta ´ultima express˜ao
obtemos
x | 
1 {
~
{
|
x ~ 
1
Dˆ¤
5
cF
Dˆ¤ c–©–£
2
 s9 IA¤ DFD
5
s
s
onde os valores num´ericos foram tirados da Fig. 15-7.
E 15-18 (14-15/6¢ )
A que altura, medida a partir da superf´ıcie da Terra, a
acelerac¸˜ao da gravidade ser´a ¨ˆ¤ D m/s ?
¡
Para comec¸ar, perceba que ¨ˆ¤ DwIDA¤ c
(
¦ .
A acelerac¸˜ao devida gravidade ´e dada por
{
˜$hg
(0)
 ,
onde g ´e a massa da Terra e
)
´e a distˆancia do centro
da Terra at´e o ponto onde se mede a acelerac¸˜ao. Subs-
tituindo
)
UmVI€ , onde U ´e o raio da Terra e € ´e a
altitude, obtemos
{
$hg
( 2
U—VI€ 9  . Resolvendo-se
esta equac¸˜ao para € e usando os valores num´ericos for-
necidos no Apˆendice C, temos
€ 
)
vdU
 }
$hg
{ vlU

1 2‚3
¤
365
dE e 9
2
£¥¤ DFcdE 8ƒ 9
¨ˆ¤ D
v
3
¤ ©
5
dE–„
 ¦¥¤
3
dE „ m¤
P 15-29 (14-??/6¢ )
Um corpo est´a suspenso numa balanc¸a de mola num na-
vio que viaja ao longo do equador com velocidade … . (a)
Mostre que a leitura da balanc¸a ser´a muito pr´oxima de
†
‰
2
ˆ‡‰¦0Šy…
({
9 , onde Š ´e a velocidade angular da Ter-
ra e
†
‰ ´e a leitura da balanc¸a quando o navio est´a em
repouso. (b) explique o sinal de mais ou menos.
¡ (a) As forc¸as que atuam num objeto sendo pesado s˜ao
a forc¸a da gravidade, para baixo, e a forc¸a da mola, para
cima, cujas magnitudes chamaremos de !Œ‹ e
†
, res-
pectivamente. A leitura da balanc¸a fornece o valor de
†
. Como o objeto est´a viajando num c´ırculo de raio
U , possui uma acelerac¸˜ao centr´ıpeta. A segunda lei de
Newton fornece-nos
! ‹ v
†
uW

U
s
onde

´e a velocidade do objeto medida num referencial
inercial e  ´e a massa do objeto.
A relac¸˜ao entre as velocidades ´e

fŠŽUH‡%… , onde
Š ´e a velocidade angular da Terra quando gira, e … ´e a
velocidade do navio em relac¸˜ao `a Terra. O sinal V ´e usa-
do se o navio estiver navegando no mesmo sentido que a
porc¸˜ao de ´agua sob ele (de oeste para leste) e negativa se
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
navegar no sentido contr´ario (de leste para oeste). Com
isto tudo, a segunda lei de Newton fica
!Œ‹v
†
W
2
ŠŽUW‡p… 9 
U
¤
Ao expandir o parentesis podemos desprezar o termo …6
pois a magnitude de … ´e muito menor que ŠŽU . Portanto
! ‹ v
†
u
ŠŽU'Ž‡Y¦‡ŠŽU…
U
s
de modo que
!HI!q‹‘vkŠ  UW’Y¦G“Šy…”¤
Com o navio parado, …˜• , a leitura ´e
†
‰ f!Œ‹Bv
kŠŽU e, portanto,
†

†
‰ ’m¦‡kŠy… . Substituindo
agora  por
†
‰
(0{
obtemos, finalmente, que
†

†
‰—– ’
¦0Šy…
{•˜ ¤
(b) O sinal v ´e usado se o navio navegar em direc¸˜ao ao
leste, enquanto que o sinal V ´e usado quando navegar
em direc¸˜ao ao oeste.
15.2.4 Gravitac¸˜ao no Interior da Terra
P 15-34 (14-25/6¢ )
A Fig. 15-35 mostra, em corte, o interior da Terra (a
figura n˜ao est´a em escala). Longe de ser uniforme, a
Terra est´a dividida em trˆes regi˜oes: uma crosta exte-
rior, o manto e um n´ucleo interior. A figura mostra
as dimens˜oes radiais destas regi˜oes, bem como as mas-
sas contidas em cada uma. A massa total da Terra ´e
£¥¤ DFc™WE  ƒ kg e seu raio ´e 6370 km. Supondo que a
Terra ´e esf´erica e ignorando sua rotac¸˜ao, (a) calcule
{
na superf´ıcie. (b) Suponha que um poc¸o (o Moho) ´e
escavado desde a superf´ıcie at´e a regi˜ao que separa a
crosta do manto, a ¦F£ km de profundidade; qual o valor
de
{
no fundo deste poc¸o? (c) Considerando que a Terra
´e uma esfera uniforme com massa e raios iguais aos da
verdadeira Terra, qual seria o valor de
{
a uma profundi-
dade de ¦F£ km? (Veja o Exerc´ıcio 15-33.)(Medidas pre-
cisas de
{
funcionam como sondas bastantes sens´ıveis
para estudar a estrutura do interior da Terra, embora os
resultados possam ser mascarados por variac¸˜oes de den-
sidade locais.)
¡ (a) A magnitude da forc¸a numa part´ıcula com massa
 na superf´ıcie da Terra ´e dada por !fš$hg—
(
U ,
onde g ´e a massa total da Terra e U ´e o raio da Terra.
A acelerac¸˜ao devida `a gravidade ´e
{

!


$hg
U 

243
¤
365
lE¥78 9
2
£A¤ D–cF8ƒ 92‚3
¤ ©
5
dE „ 9 
 Dˆ¤ c–© m/sG¤
(b) Agora
{
š$hg
(
U' , onde g ´e a massa conjunta
do n´ucleo mais o manto e U ´e o raio externo do manto,3
¤ ©F¨6£`›E „ m, de acordo com a Fig. 15-35. A massa em
quest˜ao ´e gjm–¤ D–©ŽaE 8ƒ VB¨ˆ¤ AœhE  ƒ I£A¤ DF¨aE 8ƒ
kg, onde a primeira parcela ´e a massa do n´ucleo e a se-
gunda a do manto. Portanto
{

2‚3
¤
3y5
¥e 9
2
£¥¤ DG¨›dE– ƒ 9243
¤ ©G¨6£dE „ 9C
˜Dˆ¤ cF¨ m/sG¤
(c) Um ponto a ¦F£ km abaixo da superf´ıcie est´a na inter-
face manto-n´ucleo, na superf´ıcie de uma esfera de raio
U—
3
¤ ©F¨6£QE „ m. Como a massa ´e suposta uniforme-
mente distribuida, pode ser encontrada multiplicando-se
a massa por unidade de volume pelo volume da esfera:
g 
2
U
e(
U
ež 9 gti , onde gpi ´e a massa total da Ter-
ra e U i ´e o raio da Terra. Portanto, simplificando de
antem˜ao um fator  „ comum a ambos os raio, temos
g  n
U
e
U
ež o
gpi
 n
3
¤ ©G¨6£3
¤ ©
5
o
2
£¥¤ DFc 8ƒ 9 %£¥¤ DA'dE 8ƒ kg¤
A acelerac¸˜ao da gravidade ´e
{

2‚3
¤
3y5
¥e 9
2
£¥¤ DAwdE– ƒ 9243
¤ ©G¨6£dE „ 9C
˜Dˆ¤
5
D m/sG¤
15.2.5 Energia Potencial Gravitacional
P 15-46 (14-31/6¢ )
As trˆes esferas da Fig. 15-38, com massas   #cFF g,
  E– g e  e Ÿ¦G– g, est˜ao com seus centros ali-
nhados, sendo ztH0¦ cm e X˜¨ cm. Vocˆe movimenta
a esfera do meio at´e que a sua distˆancia centro a centro
de  e seja X ¡¨ cm. Qual o trabalho realizado sobre
  (a) por vocˆe e (b) pela forc¸a gravitacional resultante
sobre   , devido `as outras esferas?
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LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
¡ (a) O trabalho feito por vocˆe ao mover a esfera de
massa   ´e igual `a variac¸˜ao da energia potencial do sis-
tema das trˆes esferas. A energia potencial inicial ´e
¢¤£
Hv
$'   
X
v
$'   e
z
v
$'   e
zlvdX
s
enquanto que a energia potencial final ´e
¢Ž¥
mv
$'   
zlvdX
v
$'   e
z
v
$'   e
X
¤
O trabalho ´e, portanto,
†

¢y¥
v
¢ £
 $' r¦   vd e§
–

X
v

zlvlX
˜

2‚3
¤
3y5
dE e 9
2
A¤¨E 9 
¦ A¤ cFvdˆ¤ ¦F §
–

ˆ¤ F¨
v

ˆ¤ –c
˜
 V'£¥¤  e J¤
Perceba qu˜ao ´util foi realizar a simplificac¸˜ao algebrica-
mente antes de substituir os valores num´ericos. Em par-
ticular, existe um termo em ambas express˜oes de
¢ £
e¢ ¥
que se cancelam ao considerarmos o trabalho.
(b) O trabalho feito pela forc¸a gravitacional ´e
v
†
#v
2 ¢y¥
v
¢ £
9 #v©£¥¤ dE e J¤
P 15-47 (14-33/6¢ )
Um foguete ´e acelerado at´e uma velocidade …ª
¦ x
{
U i pr´oximo `a superf´ıcie da Terra (aqui U i ´e o
raio da Terra) e, ent˜ao, orientado para cima. (a) Mos-
tre que ele escapar´a da Terra. (b) Mostre que a sua ve-
locidade, quando estiver muito distante da Terra, ser´a
…B x ¦
{
U i .
¡ (a) Basta usar-se o princ´ıpio da conservac¸˜ao da ener-
gia. Inicialmente o foguete est´a na superf´ıcie da Terra
e a energia potencial ´e
¢¤£
«v`$hg—
(
U‘i«vp
{
U‘i ,
onde g ´e a massa da Terra,  a massa do foguete, e
Ui ´e o raio da Terra. Usamos o fato que
{
u$hg
(
U i .
A energia cin´etica inicial ´e ¬
£
f™…6
(
¦Y­¦G
{
U‘i
onde, de acordo com os dados do problema, usamos
…BI¦ x
{
U i .
Para o foguete conseguir escapar, a conservac¸˜ao da ener-
gia deve fornecer uma energia cin´etica final positiva,
n˜ao importando qu˜ao longe da Terra o foguete ande.
Considere a energia potencial final como sendo zero e
seja ¬
¥
a energia cin´etica final. Ent˜ao
¬
¥
u¬
¥
V‰®¥¯°
‰±0²@³´¢ ¥

¢¤£
VY¬
£
 vp
{
U i VY¦G
{
U i
 
{
U i ¤
Como o resultado ´e positivo, o foguete tem energia
cin´etica suficiente para escapar do campo gravitacional
terrestre.
(b) Chamemos de ™…6
¥ (
¦ a energia cin´etica final. Ent˜ao
™…y
¥ (
¦w˜
{
U i e, portanto,
…
¥
 ‚ ¦
{
U i ¤
P 15-48 (14-35/6¢ )
(a) Qual ´e a velocidade de escape num aster´oide cujo
raio tem £FF km e cuja acelerac¸˜ao gravitacional na su-
perf´ıcie ´e de © m/s ? (b) A que distˆancia da superf´ıcie
ir´a uma part´ıcula que deixe o aster´oide com uma velo-
cidade radial de FF m/s? (c) Com que velocidade um
objeto atingir´a o aster´oide, se cair de uma distˆancia de
F– km sobre a superf´ıcie?
¡
(a) Usamos aqui o princ´ıpio da conservac¸˜ao da ener-
gia. Inicialmente a part´ıcula est´a na superf´ıcie do as-
ter´oide e tem uma energia potencial
¢ £
Ÿv`$hg—
(
U ,
onde g ´e a massa do aster´oide, U ´e o seu raio, e  ´e a
massa da part´ıcula ejetada. Considere a energia cin´etica
inicial como sendo ¬
£
i™…6
(
¦ . A part´ıcula con-
segue apenas escapar se sua energia cin´etica for zero
quando ela estiver infinitamente afastada do aster´oide.
As energias cin´etica e potencial s˜ao nulas. Portanto, a
conservac¸˜ao da energia nos diz que
¢y£
Vt¬
£
mv
$hg—
U
V

¦
™…  ˜A¤
Substituindo $hg
(
U por
{
U , onde
{
´e a acelerac¸˜ao da
gravidade na superf´ıcie, e resolvendo para … encontra-
mos que
…› ‚ ¦
{
U  ‚ ¦
2
© 9
2
£FF
e
9
 F¤
5
dE
e
m/s¤
(b) Inicialmente a part´ıcula est´a na superf´ıcie. A ener-
gia potencial ´e
¢ £
•$hg—
(
U e a energia cin´etica ´e
¬
£
µ™…6
(
¦ . Suponha a part´ıcula a uma distˆancia
€ acima da superf´ıcie quando ela atinge momentanea-
mente o repouso. A energia potencial final ´e
¢Ž¥

http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
v`$hg—
( 2
UuV˜€ 9 e a energia cin´etica final ´e ¬
¥
« .
Com isto, a conservac¸˜ao da energia nos fornece que
v
$hg—
U
V

¦
™…  mv
$hg—
U€V€€
¤
Substituindo-se $hg por
{
U e cancelando  obtemos
v
{
U‰V

¦
…  Hv
{
U 
UWVY€
s
donde tiramos que
€ 
¦
{
U
¦
{
U˜vd… 
vdU

¦
2
© 9
2
£FFdE
e
9 
¦
2
© 9
2
£FF
e
9 v
2
EF– 9 
vp£G–
e
 ¦A¤ £dE
’
m¤
(c) Inicialmente a part´ıcula est´a a uma distˆancia € aci-
ma da superf´ıcie, em repouso. Sua energia potencial ´e
¢ £
¶v`$hg—
( 2
UmV—€ 9 e sua energia cin´etica inicial
´e ¬
£
· . Imediatamente antes de atingir o aster´oide
a energia potencial ´e
¢y¥
¸v`$hg—
(
U . Escrevendo
™…6
(
¦ para energia cin´etica, a conservac¸˜ao da energia
nos diz que
v
$hg—
U€V‰€
mv
$hg—
U
V

¦
™…  ¤
Cancelando-se  e substitutindo-se $hg por
{
U' obte-
mos
v
{
U'
UWVY€
#v
{
U‰V

¦
…  ¤
Resolvendo ent˜ao para … encontramos
… 
1
¦
{
U˜v
¦
{
U 
U€V‰€
 } ¦
2
© 9
2
£G–dE
e
9 v
¦
2
© 9
2
£G–
e
9 2
£FF`V˜F– 9 
e
 ‚
2
©–FFv€E–F 9 dE
e
 x ¦
e
 –¤ ¨r¨
e
m/s¤
Observe que se pode simplificar “de cabec¸a” o que esta
dentro do radical. Esta pr´atica ´e salutar!!! :-))
P 15-51 (14-37/6¢ )
Duas estrelas de nˆeutrons est˜ao separadas por uma
distˆancia de 6C‰ m. Ambas possuem massa de E
e
‰ kg
e raio de 
’
m. Se estiverem inicialmente em repouso
uma em relac¸˜ao `a outra: (a) com que rapidez estar˜ao se
movendo, quando sua separac¸˜ao tiver diminu´ıdo para a
metade do valor inicial? (b) Qual a velocidade das duas
estrelas, imediatamente antes de colidirem?
¡
(a) O momento das duas estrelas ´e conservado, e co-
mo elas tem a mesma massa, suas velocidades e energias
cin´eticas s˜ao iguais. Usamos o princ´ıpio da conservac¸˜ao
da energia.
A energia potencial inicial ´e
¢ £
¡v`$hgm
(‡) £
, onde g
´e massa de qualquer uma das estrelas e
) £
sua separac¸˜ao
inicial centro a centro. A energia cin´etica inicial ´e ze-
ro,
¢ £
¹ , pois as estrelas est˜ao em repouso. A ener-
gia potencial final ´e
¢ ¥
v©¦G$hgm
(‡) £
, uma vez que a
separac¸˜ao final ´e
) £ (
¦ . A energia cin´etica final do siste-
ma ´e ¬
¥
mg—… 
(
¦©V‰g—… 
(
¦—g—…  . Com isto tudo,
a conservac¸˜ao da energia nos diz que
v
$hgm
) £ #v
¦F$hgm
) £ VYg—…  ¤
Portanto
… 
1
$hg
) £

1 2‚3
¤
3y5
 e@9
2
E
e
‰09
 C‰
ucˆ¤ ¦dE ƒ m/s¤
(b) Imediatamente antes de colidirem a separac¸˜ao dos
centros ´e
) ¥
·¦GUš·¦™‰
’
m, onde U ´e o raio de
qualquer uma das estrelas. A energia potencial final ´e
dada por
¢y¥
¡v`$hgm
(0) ¥
e a equac¸˜ao da conservac¸˜ao
da energia fica agora sendo
v
$hg 
) £ #v
¦F$hg 
) ¥ VYg—… 
s
de onde obtemos que
…  } $hg –

) ¥ v

) £ ˜

1
3
¤
365
dE eCº
e
‰ –

¦dE
’ v

 C‰
˜
 –¤ cdE–» m/s¤
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
15.2.6 Planetas e Sat´elites: Leis de Kepler
P 15-56 (14-41/6¢ )
Um dos sat´elites de Marte, Fobos, est´a numa ´orbita cir-
cular de raio Dˆ¤ ¨ktE „ m com um per´ıodo de 7 h e 39
m. A partir destes dados, calcule a massa de Marte.
¡
O per´ıodo x e o raio
)
da ´orbita est˜ao relacionados pe-
la lei dos per´ıodos (de Kepler): x©wŸq ¨F™7
( 2
$hg 9¼u
)‡e
,
onde g ´e a massa de Marte. O per´ıodo ´e 7h 39m, que
perfaz
2f5

3
`Vt©–D 9 
3
h%¦
5
£G¨– s. Portanto
gj
¨–™7
)‡e
$'x 

¨F™7
2
DA¤ ¨B „ 9
e
2‚3
¤
3y5
dE e@9
2
¦
5
£‡¨– 9C

3
¤§£ 
e
kg¤
O Apˆendice C informa que a massa gt½ de Marte ´e
igual a A¤¨E
5
vezes a massa da Terra. Portanto
gt½¾uA¤¨E
5
g i 
3
¤ ©–DFc
3
dE 
e
kg
s
uma boa concordˆancia. N˜ao seria de se esperar que o
autor do livro deixasse de verificar isto ao escolher os
dados do problema, claro... ;-)
E 15-58 (14-43/6¢ )
O Sol, cuja massa vale ¦BpE
e
‰ kg, orbita em torno da
Via L´actea, que est´a a uma distˆancia de ¦¥¤§¦g‰E  ‰ m,
com per´ıodo de ¦¥¤§£›tF“ anos. Supondo que todas as
estrelas da Gal´axia tˆem massa igual `a do Sol e que est˜ao
distribu´ıdas de maneira uniforme num volume esf´erico
em torno do centro da Gal´axia e, al´em disto, que o Sol
est´a praticamente na superf´ıcie desta esfera, fac¸a uma
estimativa grosseira do n´umero de estrelas na Gal´axia.
¡ Chamemos de ¿ o n´umero de estrelas na Gal´axia, de
g a massa do Sol, e U o raio de Gal´axia. A massa total
da Gal´axia ´e ¿g e a magnitude da forc¸a gravitacional
atuante no Sol ´e !#u$w¿gm
(
U' . A forc¸a aponta para
o centro da Gal´axia. A magnitude da acelerac¸˜ao do Sol
´e À b…6
(
U , onde … ´e a sua velocidade. Chamando de
x o per´ıodo do movimento do Sol em torno do centro da
Gal´axia, ent˜ao …BI¦G™7U
(
x e ÀB˜¨–™  U
(
x  . A segunda
lei de Newton fornece-nos $w¿Ágm
(
U'`˜¨–™7EgmU
(
x‘ .
O n´umero ¿ desejado ´e, portanto,
¿·
¨–™7U
e
$'x  g
¤
Como ¦¥¤§£F“ anos s˜ao
5
¤ c–c6
’
segundos, temos
¿š
¨F™7
2
¦A¤ ¦dEF8‰ 9
e
243
¤
365
9
2f5
¤ c–c 9C
2
¦ 9 dE eCº
e
‰Rº
e
‰
u£¥¤¨wdE C‰
s
o que ´e um n´umero e tanto de estrelas, n˜ao?...
E 15-60 (14-45/6¢ )
(a) Qual a velocidade linear que um sat´elite da Terra de-
ve ter para ficar em ´orbita circular a uma altitude de 
3

km? (b) Qual o per´ıodo de revoluc¸˜ao desse sat´elite?
¡
(a) Chamando de
)
o raio da ´orbita, ent˜ao a magni-
tude da forc¸a gravitacional que atua no sat´elite ´e dada
por $hg—
(0)
 , onde g ´e a massa da Terra e  ´e a mas-
sa do sat´elite. A magnitude da acelerac¸˜ao do sat´elite ´e
dada por …y
(0)
. onde … ´e a sua velocidade. A segunda
lei de Newton fornece-nos $hg—
(0)
ÁÂk…y
(0)
. Co-
mo o raio da Terra ´e
3
¤ ©
5
€E „ m, o raio da ´orbita ´e)

3
¤ ©
5
QE „ Vt
3
'QE
e

3
¤ £F©'™ „ m. Portanto,
a velocidade ´e dada por
… 
1
$hg
)

1 243
¤
365
dE 78Ã9
2
£A¤ D–c 8ƒ93
¤§£G©dE „

5
¤ c–¦
e
m/s¤
(b) Como a circunferˆencia da ´orbita ´e ¦G™
)
, o per´ıodo ´e
xu
¦‡™
)
…

¦G™
2‚3
¤§£G©dE „ 95
¤ c–¦dE
e %£¥¤§¦F£
e
s
s
ou, equivalentemente, c
5
¤¨ minutos.
E 15-62 (14-47/6¢ )
Um sat´elite da Terra est´a numa ´orbita el´ıptica com apo-
geu de ©
3
 km e perigeu de Ec– km. Calcule (a) o semi-
eixo maior e (b) a excentricidade da ´orbita. (Sugest˜ao:
Veja o exemplo 15-10.)
¡ (a) A maior distˆancia entre o sat´elite e o centro da
Terra (i.e., o apogeu), ´e U ¢ 
3
¤ ©
5
—E „ V#©
3


e

3
¤
5
©k‰E „ m. A menor distˆancia (o perigeu) ´e
U`|d
3
¤ ©
5
WE „ VbcF™‰
e

3
¤§£F£kWE „ m. Em
ambas express˜oes,
3
¤ ©
5
Y „ m ´e o raio da Terra. Da
Fig. 15-16 vemos que o semi-eixo maior ´e
À 
U ¢ VtU |
¦

243
¤
5
©©V
3
¤§£F£ 9 dE „
¦

3
¤
3
¨dE „ m¤
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
(b) As distˆancias do perigeu e apogeu est˜ao relaciona-
das com o semi-eixo maior e a excentricidade atrav´es
das f´ormulas
U ¢ ˜À
2
VYÄ 9
s
e U | uÀ
2
`vlÄ 9 ¤
Somando obtemos
U ¢ VYUp|w%¦GÀ
s
isto ´e ÀB
U ¢ VtU`|
¦
¤
Subtraindo obtemos
U ¢ vdU`|hI¦GÀyÄ
s
isto ´e ď
U ¢ vlU |
¦GÀ
¤
Portanto
Ä'
U ¢ vlU |
¦FÀ

U ¢ vdU |
U ¢ VtU`|

3
¤
5
©v
3
¤ £–£3
¤
5
©`V
3
¤ £–£
uA¤ A©
3
¤
Observe que j´a simplificamos o fator  „ que aparece
no numerador e denominador acima.
PÅ 15-74 (14-55/6¢ )
Trˆes estrelas idˆenticas, de massa g , est˜ao nos v´ertices
de um triˆangulo equil´atero de lado z . Qual deve ser
sua velocidade, se elas se movem numa ´orbita circular
que circunscreve o triˆangulo, sob a influˆencia somente
de sua interac¸˜ao gravitacional m´utua e mantendo suas
posic¸˜oes relativas nos v´ertices do triˆangulo?
¡ Cada estrela ´e atraida em direc¸˜ao a cada uma as outras
duas por uma forc¸a de magnitude $hgm
(
z , ao longo a
linha que une cada par de estrelas. A forc¸a resultante em
cada estrela tem magnitude $hg 7ÆÇ–È ©––É
(
z  e aponta
para o centro do triˆangulo (i.e. para o centro de massa do
sitema). Tal forc¸a ´e uma forc¸a centr´ıpeta e mant´em as
estrelas na mesma ´orbita circular se suas velocidades fo-
rem apropriadas para manter a configurac¸˜ao. Chamando
de U o raio da ´orbita circular, a segunda lei de Newton
fornece-nos
$hgm ÆÃÇ–È ©F É
z 
%g
…6
U
¤
As estrelas orbitam em torno do seu centro de massa,
que coincide com o centro do triˆangulo e o centro do
c´ırculo. Suponha que o triˆangulo tenha um de seus la-
dos alinhados com a horizontal e escolha um sistema
de coordenadas com o eixo horizontal Ê passando por
este lado, com a origem situada na estrela `a esquerda,
e com o eixo vertical Ë passando por esta mesma es-
trela. A altitude de um triˆangulo equil´atero ´e z x ©
(
e,
portanto, as estrela est˜ao localizadas nos pontos
2

s
 9 ,2
z
s
 9 e
2
z
(
¦
s
z x ©
(
¦ 9 . A coordenada Ê d do centro
de massa ´e Ê d 
2
6gÌV¡zg
(
¦kVbzˆg 9
( 2
©–g 9 2
z
(
¦™V¹z 9
(
©šªz
(
¦ enquanto que Ë d 
2
6gÍV
gmz x ©
(
¦¥Vw6g 9
( 2
©–g 9 
2
z x ©
(
¦ 9
(
©'Iz
( 2
¦ x © 9 . A
distˆancia de uma estrela qualquer at´e o centro de massa
´e
U— ‚ Ê d VtË d 
1
z 
¨
V
z 
¦

z
x ©
¤
Substituindo-se este valor de U da lei de Newton acima,
obtemos
$hgm ÆÃÇ–È ©F É
z 
Ig
x ©hg—…y
z
¤
Como ÆÇ–È ©– É  x ©
(
¦ , dividindo a equac¸˜ao acima por
g obtemos $hg
(
z©W…y
(
z , ou seja,
…B
1
$hg
z
¤
15.2.7 ´Orbitas de Sat´elites e Energia
E 15-76 (14-57/6¢ )
Um aster´oide, com massa ¦QWE¥”ƒ vezes a massa da
Terra, est´a numa ´orbita circular em torno do Sol, a uma
distˆancia igual a duas vezes `a distˆancia da Terra ao Sol.
(a) Calcule o per´ıodo orbital do aster´oide em anos. (b)
Qual a raz˜ao entre a energia cin´etica do aster´oide e a da
Terra?
¡
(a) Usamos a lei dos per´ıodos x©Á
2
¨–™
(
$hg 9
)‡e
,
onde gÎ#F¤ DFDÁ
e
‰ kg ´e a massa do Sol e
)
´e o raio
da ´orbita. O raio da ´orbita ´e duas vezes o raio da ´orbita
da Terra, ou seja,
)
I¦
)
i %¦
2
0£GdEFƒ 9 m. Portanto
x 
1
¨F™ 
) e
$hg
 }
¨F™ 
2
©F– ƒE9
e
2‚3
¤
3y5
 e 9
2
F¤ DFDBdE
e
‰ 9
 cˆ¤ D
3
 » s¤
Este valor equivale a
cA¤ D
3
dE »2
©
3
£ 9
2
¦‡¨ 9
243
 9
2‚3
 9
I¦A¤ c anos¤
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 8 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
(b) A energia cin´etica de qualquer aster´oide ou pla-
neta numa ´orbita circular de raio
)
´e dada por ¬ 
$hg—
( 2
¦
)
9 , onde  ´e a massa do aster´oide ou planeta.
Tal energia ´e proporcional `a massa e inversamente a
)
.
A raz˜ao entre a energia cin´etica do aster´oide e a energia
cin´etica da Terra ´e
¬
¬ i


 i
)
i
) 
¦dEArƒÃQi
 i
)
i
¦
)
i
mwdE rƒ ¤
P 15-79 (14-59/6¢ )
Usando a conservac¸˜ao da energia e a Eq. 15-47, mostre
que, para um objeto em ´orbita el´ıptica em torno de um
planeta de massa g , sua distˆancia ao centro do planeta,)
, e sua velocidade … est˜ao relacionadas por
…  u$hg –
¦
) v

À
˜ ¤
¡ A energia total ´e dada por Ϲ¡v`$hg—
( 2
¦FÀ 9 , onde
g ´e a massa do corpo central (o Sol, por exemplo), 
´e a massa do objeto (um planeta, por examplo), e À ´e o
semi-eixo maior da ´orbita.
P 15-84 (14-63/6¢ )
Calcule (a) a velocidade e (b) o per´ıodo de um sat´elite
de ¦–¦G kg numa ´orbita, aproximadamente circular, em
torno da Terra, a uma altitude de
3
¨6 km. Suponha,
agora, que o sat´elite est´a perdendo energia a uma taxa
m´edia de F¤ ¨›
’
J, em cada volta completa em torno
da Terra. Tomando como aproximac¸˜ao razo´avel que a
´orbita passe a ser um “c´ırculo cujo raio diminui lenta-
mente”, determine s˜ao, para este sat´elite, (c) a altitude,
(d) a velocidde e (e) o per´ıodo, quando o sat´elite com-
pletar £G– voltas. (f) Qual o m´odulo da forc¸a resistente
m´edia sobre o sat´eliet? (g) O momento angular deste
sistema em torno do centro do centro da Terra ´e conser-
vado?
¡ (a) A forc¸a que atua no sat´elite tem magnitude igual
a $hg—
(0)
 , onde g ´e a massa do corpo atraente cen-
tral (o Sol, por exemplo),  ´e a massa do sat´elite, e)
´e o raio da ´orbita. A forc¸a aponta para o centro da
´orbita. Como a acelerac¸˜ao do sat´elite ´e …6
(0)
, onde … ´e
a velocidade, a segunda lei de Newton fornece-nos que
$hg—
(0)
‘W™…y
(‡)
, donde tiramos que …B#‚ $hg
(‡)
.
O raio da ´orbita ´e a soma do raio Terra com a altitude da
´orbita, ou seja,
)

3
¤ ©
5
aE „ V
3
¨–h
e

5
¤ AœhE „
m. Portanto
… 
1 2‚3
¤
3y5
 e 9
2
£A¤ D–cdE  ƒ 95
¤ A' „

5
¤§£‡¨B
e
m/s¤
(b) O per´ıodo ´e
xu
¦G™
)
…

¦‡™
2¼5
¤ A' „ 95
¤§£‡¨B
e
 £¥¤ cG¨BdE
e
s
s
que equivalem a £FcG¨6
( 3
ID
5
¤ © minutos.
(c) Chamando-se de Ï ‰ a energia inicial, ent˜ao a ener-
gia ap´os Ð ´orbitas ´e Ï  Ï ‰ v¹ÐqÑ , onde Ñ 
–¤ ¨uE
’
J/orbita. Numa ´orbita circular, a energia e
o raio da ´orbita est˜ao relacionados pela f´ormula ϸ
v`$hg—
( 2
¦
)
9 , de modo que o raio ap´os Ð ´orbitas ´e da-
do por
)
mv`$hg—
( 2
¦GÏ 9 . A energia inicial ´e
Ï ‰  v
243
¤
365
¥e 9
2
£A¤ D–cdE– ƒ 9
2
¦F¦G 9
¦
2¼5
¤ A'dE „ 9
 v
3
¤ ¦
3
dE ƒ J¤
A energia ap´os ÐTH£FF ´orbitas ´e
Ï  Ï—vÐqÑ
 v
3
¤§¦
3
dE ƒ v
2
0£G– 9
2
F¤ ¨B
’
9
 v
3
¤ ¨
5
dE ƒ J¤
O raio ap´os £FF ´orbitas ´e, portanto,
)
 v
243
¤
365
¥78 9
2
£A¤ D–cBF8ƒ 9
2
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v
3
¤¨
5
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¤
5
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A altitude desejada ´e
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243
¤
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9 dE „ u¨ˆ¤¨'
’
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s
onde
)
i ´e o raio da Terra.
(d) A velocidade ´e
… 
1
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1 243
¤
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2
£A¤ D–c 8ƒ93
¤
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¤
365

e
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(e) O per´ıodo ´e
xu
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)
…

¦‡™
243
¤
5
c „ 95
¤
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e u£¥¤
3
dE
e
s
s
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 9 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m.
o que equivale a £
3
F
( 3
‘IDF©ˆ¤ © minutos.
(f) Chamando de ! a magnitude da forc¸a m´edia e de Ò
a distˆancia viajada pelo sat´elite, ent˜ao o trabalho feito
pela forc¸a ´e
†
šv`!hÒ . Este trabalho ´e a varaic¸˜ao da
energia: ӝÏÔ¶v`!hÒ , donde obtemos !¶Ôv©ÓÏ
(
Ò .
Calculemos esta express˜ao para a primeira ´orbita. Para
uma ´orbita completa temos
ҏI¦G™
)
I¦‡™
2f5
¤ ˆ'd „ 9 u¨ˆ¤ ¨–dE » m
se ӝÏ##vwF¤ ¨B
’
J. Portanto
!mHv
ÓÏ
Ò
Hv
vwF¤ ¨B
’
¨r¤ ¨BdE »
I©A¤ ©dE 
e
N¤
(g) A forc¸a resistiva exerce um torque no sat´elite, de mo-
do que o momento angular n˜ao ´e conservado. Observe
que como o sistema Terra-sat´elite e quase isolado, seu
momento angular conserva-se com boa aproximac¸˜ao.
15.2.8 Problemas Adicionais
E 15-?? (15-??/6¢ )
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 10 de 10
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica,
Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de F´ısica
Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro
“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas
Conte´udo
16 Fluidos 2
16.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
16.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . . . . . . 2
16.2.1 Densidade e Press˜ao . . . . . . 2
16.2.2 Fluidos em Repouso . . . . . . 3
16.2.3 O Princ´ıpio de Arquimedes . . . 4
16.2.4 Linhas de Corrente e a Equac¸˜ao
da Continuidade . . . . . . . . 5
16.2.5 Aplicac¸˜oes da Equac¸˜ao de Ber-
noulli . . . . . . . . . . . . . . 6
16.2.6 Problemas Adicionais . . . . . 7
Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br
(listam3.tex)
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
16 Fluidos
16.1 Quest˜oes
Q 16-??
¡
16.2 Problemas e Exerc´ıcios
16.2.1 Densidade e Press˜ao
E 16-3 (15-1/6¢ edic¸˜ao)
Encontre o aumento de press˜ao de um fluido em uma
seringa quando uma enfermeira aplica uma forc¸a de £¥¤
N ao ˆembolo da seringa, de raio ¦¨§©¦ cm.
¡
O aumento de press˜ao ´e a forc¸a aplicada dividida pela
´area, isto ´e,  !#%$')()0 , onde  ´e o raio do
pist˜ao da seringa. Portanto
1
£¥¤
$2435§ 35¦6¦70 (
!¦¨§©¦98@¦73¨A Pa§
E 16-5 (15-3/6¢ edic¸˜ao)
A janela de um escrit´orio tem dimens˜oes de BC§ £ m por
¤#§©¦ m. Como resultado de uma tempestade, a press˜ao do
ar do lado de fora cai para 3C§ D6E atm, mas a press˜ao de
dentro permanece de ¦ atm. Qual o valor da forc¸a que
puxa a janela para fora?
¡
O ar de dentro empurra a janela para fora com uma
forc¸a dada por GF7 , onde GF ´e a press˜ao dentro do es-
crit´orio e  ´e a ´area da janela. Analogamente, o ar do
lado de fora empurra para dentro com uma forc¸a dada
por IH¨ , onde GH ´e a press˜ao fora. A magnitude da
forc¸a l´ıquida ´e, portanto,
  P FQ GH¨0R
 S¦ Q 3C§ D6E60TR¦¨§ 35¦7BU8V¦W3 A 0 XB5§ £Y0TX¤#§©¦70
 ¤5§ D`8V¦W3¨a Nb
onde usamos o fato que ¦ atm c¦6§ 3C¦WBd8V¦W3 A Pa.
P 16-7 (15-??/6¢ edic¸˜ao)
Uma caixa vedada com uma tampa de ¦e¤ pol( de ´area
´e parcialmente evacuada. Se uma forc¸a de ¦W36f libras
´e necess´aria para tirar a tampa da caixa e a press˜ao at-
mosf´erica do exterior ´e de ¦7g lib/pol( , qual ´e a press˜ao
do ar na caixa?
¡
A magnitude da forc¸a necess´aria para tirar a tampa ´e
h!PIH Q piq0Rrb
onde IH ´e a press˜ao fora, Ii ´e a press˜ao interna, e  ´e a
´area da tampa. Isto fornece-nos
 i s H Q


!¦7g Q
¦W3¨f
¦7¤
tE lb/pol( §
Observe que como GH foi dada em lb/pol( e  ´e dada
em pol( , n˜ao foi necess´ario converter-se unidades. A
resposta final, ´e ´obvio, n˜ao est´a no SI.
P 16-8 (15-7/6¢ edic¸˜ao)
Em 1654, Otto von Guericke, burgomestre (prefeito)
de Magdeburg e inventor da bomba de v´acuo, deu uma
demonstrac¸˜ao p´ublica para provar sua tese de que dois
grupos de oito cavalos n˜ao seriam capazes de separar
dois hemisf´erios de lat˜ao unidos, dentro dos quais se fez
v´acuo. Realmente, os cavalos n˜ao conseguiram sepa-
rar os hemisf´erios. (a) Pressupondo que os hemisf´erios
tenham paredes finas, de forma que u na Fig. 16-34
possa ser considerado o raio interno e externo, mos-
tre que a forc¸a necess´aria para separar os hemisf´erios
´e cv$wu9(W , onde  ´e a diferenc¸a entre as press˜oes
interna e externa na esfera. (b) Fazendo u igual a B63 cm
e a press˜ao interna como 3C§x¦73 atm, encontre a forc¸a que
os cavalos teriam de exercer para separar os hemisf´erios.
(c) Por que foram usados dois grupos de cavalos? Ape-
nas um grupo n˜ao provaria a tese da mesma forma?
¡
Em cada ponto sobre a superf´ıcie dos hemisf´erios
existe uma forc¸a l´ıquida para dentro, normal `a su-
perf´ıcie, devida `a diferenc¸a de press˜ao entre o ar dentro
e fora da esfera. Para poder separar os dois hemisf´erios
cada conjunto de cavalos precisa exercer uma forc¸a que
tenha uma componente horizontal pelo menos igual `a
soma das componentes horizontais de todas as forc¸as
que atuam sobre o hemisf´erio que puxam.
Considere uma forc¸a que atua no hemisf´erio puxado pa-
ra a direita e que fac¸a um ˆangulo y com a horizontal.
Sua componente horizontal ´e €T6‚¥y¨ƒY , onde ƒY ´e
um elemento infinitesimal de ´area no ponto onde a forc¸a
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
est´a aplicada. Tomamos tal ´area como sendo a ´area do
anel com y constante na superf´ıcie. O raio do anel ´e
u sen y , onde u ´e o raio da esfera. Se a largura angular
do anel ´e ƒ6y , em radianos, ent˜ao sua largura ´e u9ƒ6y e sua
´area ´e ƒY„…¤†$wu9( sen y‡ƒ¨y . Com isto, a componente
horizontal l´ıquida a forc¸a do ar ´e dada por
‰ˆ  ¤)$wu ( 
’‘¨“
(
” seny2€T6‚#y•ƒ6y
 $wu (  sen( yw–
–
–
‘¨“
(
” v$wu ( —§
Esta ´e a forc¸a m´ınima que deve ser exercida por ca-
da conjunto de cavalos para conseguir separar os he-
misf´erios.
(b) Lembrando que ¦ atm !¦¨§ 35¦7Br8˜¦73 A Pa, temos
‰ˆ™d$2X35§ B60 ( X35§ D¨360TR¦6§ 3C¦WB™8@¦73¨AT02e¤¨g5§gf6fU8V¦W36h N§
(c) Um conjunto de cavalos teria sido suficiente se um
dos hemisf´erios tivesse sido amarrado a uma ´arvore
grande ou a um pr´edio. Dois conjuntos de cavalos foram
provavelmente usados para aumentar o efeito dram´atico
da demonstrac¸˜ao.
16.2.2 Fluidos em Repouso
E 16-11 (15-9/6¢ )
As saidas dos canos de esgotos de uma casa constru´ıda
em uma ladeira est˜ao f5§g¤ m abaixo do n´ıvel da rua. Se
o cano de esgoto se encontra a ¤#§©¦ m abaixo do n´ıvel da
rua, encontre a diferenc¸a de press˜ao m´ınima que deve
ser criada pela bomba de recalque para puxar esgoto de
densidade m´edia D63¨3 kg/mh .
¡
Considere o bombeamento no cano num instante
qualquer. A forc¸a m´ınima da bomba ´e aquela que ser-
ve para equilibrar a forc¸a da gravidade no esgoto com a
forc¸a da bomba no cano. Sob tal forc¸a m´ınima o esgoto
ser´a empurrado sem mudar sua energia cin´etica.
A forc¸a da gravidade no esgoto ´e i6jYkT , onde i ´e a sua
densidade, k (lf5§g¤ Q ¤#§©¦mnE5§©¦ m) ´e o comprimento
do cano, e  ´e a ´area da secc¸˜ao reta do cano. Se  ” for
a press˜ao no cano, ent˜ao  ”  ´e a forc¸a que empurra o
esgoto para baixo no cano. Se  for a press˜ao exercida
pela bomba, ent˜ao a forc¸a da bomba no esgoto ´e I .
A forc¸a l´ıquida no esgoto ´e dada por
o Q  ” 0R Q i¨jYkT
e  ser´a m´ınima quando ela anular-se. Portanto, ve-se
que a diferenc¸a de press˜ao que deve ser mantida pela
bomba ´e
 Q  ” ti6j6kph4D63¨3Y0 4DC§ fY0 XE5§©¦70qtg5§ £r8V¦W3¨a Pa§
E 16-16 (15-13/6¢ )
Membros da tripulac¸˜ao tentam escapar de um submari-
no danificado, ¦73¨3 m abaixo da superf´ıcie. Que forc¸a
eles tˆem de aplicar no alc¸ap˜ao, de ¦6§ ¤ m por 3C§ E63 m, pa-
ra empurr´a-lo para fora? Considere a densidade da ´agua
do oceano ¦736¤¨g kg/mh .
¡
A press˜ao  na profundidade ƒ do alc¸ap˜ao ´e  ”Is i6j¥ƒ ,
onde i ´e a densidade da ´agua do oceano e  ” ´e a press˜ao
atmosf´erica. A forc¸a para baixo da ´agua no alc¸ap˜ao ´e
P ” s i¨j#ƒ¥0R , onde  ´e a ´area do alc¸ap˜ao. Se o ar no
submarino estiver na press˜ao atmosf´erica, ent˜ao exer-
cer´a uma forc¸a  ”  para cima. A forc¸a m´ınima que de-
ve ser aplicada pela tripulac¸˜ao para abrir o alc¸ap˜ao tem
magnitude dada por
  P ” s i¨j#ƒ¥0R Q  ” 
 i6j¥ƒY
 S¦W36¤6g¨0T4D5§ f60TR¦73¨360TR¦6§ ¤60 43C§ E6360tf¥§g¤™8@¦73 A N§
P 16-18 (15-15/6¢ )
Dois vasos cil´ındricos idˆenticos, com suas bases ao mes-
mo n´ıvel, contˆem um l´ıquido de densidade i . A ´area da
base ´e  para ambos, mas em um dos vasos a altura do
l´ıquido ´e uGv e no outro ´e u ( . Encontre o trabalho realiza-
do pela forc¸a gravitacional ao igualar os n´ıveis, quando
os dois vasos s˜ao conectados.
¡
Quando os n´ıveis s˜ao os mesmos a altura do l´ıquido ´e
u1!wu v s u ( 0x¨¤ , onde u v e u ( s˜ao as alturas originais.
Suponha que u v ´e maior do que u ( . A situac¸˜ao final po-
de ser atingida tomando-se um porc¸˜ao de l´ıquido com
volume rwuIv Q up0 e massa i¥rwuIv Q up0 , no primeiro
vaso, e baixando-a por uma distˆancia u Q u ( . O trabalho
feito pela forc¸a da gravidade ´e
y
vi¥rwu vzQ uI0qj'Xu Q u ( 0{§
Substituindo-se u|!wu v s u ( 0}†¤ nesta express˜ao acha-
mos o resultado pedido:
y

¦
£
i6j¥™XuGv Q u ( 0 ( §
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
P 16-22 (15-17/6¢ )
Na Fig. 16-38, o oceano est´a a ponto de invadir o conti-
nente. Encontre a profundidade u do oceano, usando o
m´etodo do n´ıvel de compensac¸˜ao mostrado no Problema
21.
¡
Suponha que a press˜ao ´e a mesma em todos pontos
a uma distˆancia ƒ~¤†3 km abaixo da superf´ıcie. Para
pontos no lado esquerdo da figura tal pres˜ao ´e dada por
1˜ ” s i ” j5u s i¥€}ƒYƒY€ s i¥j¥ƒYrb
onde  ” ´e a press˜ao atmosf´erica, i ” ´e a densidade da
´agua do oceano e u ´e a profundidade do oceano, i#€ ´e
a densidade da crosta e ƒ¥€ a espessura da crosta, e iY
´e a densidade do manto e ƒY ´e a espessura do manto
(at´e uma profundidade de ¤†3 km). Para pontos no lado
direito da figura,  ´e dada por
1‚ ” s i¥€Sj#ƒC§
Igualando estas duas express˜oes para  e cancelando j
obtemos que
i¥€}ƒ™ti ” u s i¥€}ƒ¥€ s i¥ƒY™§
Substituindo ƒYeƒƒ Q u Q ƒ¥€ , tem-se que
i#€}ƒ™di ” u s i#€}ƒY€ s i¥ƒ Q i¥9u Q i¥„ƒY€Wb
de onde tiramos
u 
i¥€xƒ¥€ Q i¥€}ƒ s i¥ƒ Q i¥ƒ¥€
i¥ Q i ”

%i  Q i € 0 Xƒ Q ƒ € 0
i¥ Q i ”

4BC§ B Q ¤#§ f60 w¤†3 Q ¦7¤60
BC§ B Q ¦¨§ 3
 ¦¨§of km§
Observe que na equac¸˜ao acima substituimos km, n˜ao m.
P 16-23 (15-19/6¢ )
A ´agua se encontra a uma profundidade … abaixo da fa-
ce vertical de um dique, como ilustra a Fig. 16-39. Seja
y
a largura do dique. (a) Encontre a forc¸a horizontal
resultante exercida no dique pela press˜ao manom´etrica
da ´agua e (b) o torque resultante devido a esta press˜ao
em relac¸˜ao ao ponto † . (c) Encontre o brac¸o de alavan-
ca, em relac¸˜ao ao ponto † , da forc¸a horizontal resultante
sobre o dique.
16.2.3 O Princ´ıpio de Arquimedes
E 16-31 (15-??/6¢ )
Uma lata tem volume de ¦7¤†363 cmh e massa de ¦WB63 g.
Quantas gramas de balas de chumbo ela poderia carre-
gar, sem que afundasse na ´agua? A densidade do chum-
bo ´e ¦¨¦¨§ £ g/cmh .
¡
Seja ‡1ˆ a massa da lata e ‡‰€ a massa do chumbo.
A forc¸a da gravidade sobre o sistema ‘lata + chumbo’ ´e
4‡ ˆ s ‡ € 0qj e a forc¸a de empuxo da ´agua ´e i6j5Š , onde
irqtD6D¨f kg/mh ) ´e a densidade da ´agua e Š ´e o volume
de ´agua deslocada.
No equil´ıbrio, estas forc¸as balanceiam-se de modo que
%‡ ˆ s ‡ € 0qjrdi6j#Š‹§
A lata ir´a conter a maior massa de chumbo quando es-
tiver quase por afundar de modo que o volume da ´agua
deslocada coincide ent˜ao como o volume da lata. Por-
tanto
‡ € vi¥Š Q ‡ ˆ  XD¨D¨fY0 S¦7¤†363r8V¦W35ŒIT0 Q 3C§x¦7B¨3
 ¦6§ 3¥f kg§
Perceba que ¦e¤†3¨3 cmh h¦e¤†363r8V¦W3 ŒI mh .
E 16-34 (15-25/6¢ )
Uma ˆancora de ferro, quando totalmente imersa na ´agua,
parece ¤¨3¨3 N mais leve que no ar. (a) Qual ´e o volume
da ˆancora? (b) Qual ´e o peso no ar? A densidade do
ferro ´e f†fYf)3 kg/mh .
¡
(a) O problema diz que a ˆancora est´a totalmente de-
baixo da ´agua. Ela aparenta ser mais leve porque a ´agua
empurra-a para cima com um empuxo de i ¢ j5Š , onde
i ¢ ´e a densidade da ´agua e Š ´e o volume da ˆancora. Seu
peso efetivo dentro da ´agua ´e
…‰Žt… Q i ¢ j5Š2b
onde … ´e o seu peso verdadeiro (forc¸a da gravidade fora
da ´agua). Portanto
Š!
… Q …Ž
i ¢ j

¤¨3¨3
4D¨D6f60T4D5§ f60
ƒ¤#§ 3†£Yg™8V¦W3 Œ ( mh §
(b) A massa da ˆancora ´e ‡‘ti¥Š , onde i ´e a densidade
do ferro. Seu peso no ar ´e
…ct‡1jdvi6j#Š  wf†fYf)3Y0 XD5§ f60 w¤#§ 3†£¥g•8V¦W3 Œ ( 0
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
 ¦¨§gg†fd8@¦73 h N§
P 16-43 (15-33/6¢ )
Uma matriz fundidora de ferro, contendo um certo
n´umero de cavidades, pesa E¨363¨3 N no ar e £6363¨3 N na
´agua. Qual ´e o volume das cavidades da fundidora? A
densidade do ferro ´e f#§ f¥f g/cmh .
¡
O volume Šp€ das cavidades ´e a diferenc¸a entre o vo-
lume Šp da matriz fundidora como um todo e o volume
Šp’ do ferro contido na matriz fundidora:
Š € ƒŠ  Q Š ’ §
O volume do ferro ´e dado por ŠC’‚ƒ…#“j¥i¥’‰0 , onde … ´e
o peso da matriz fundidora e iY’ ´e a densidade do Ferro.
O peso efetivo …‰Ž na ´agua pode ser usado para encontrar
o volume da matriz fundidora. Ele ´e menor do que …
pois a ´agua empurra a matriz fundidora com uma forc¸a
j¥i ¢ Š  , onde i ¢ representa a densidade da ´agua. Assim
temos o peso efetivo dado por
… Ž t… Q j¥i ¢ ŠCd§
Portanto
Š  
… Q …Ž
j¥i ¢
b
de onde tiramos que
ŠI€”
… Q … Ž
j¥i ¢
Q
…
j¥i ’

E63¨3¨3 Q £6363¨3
4DC§ fY0 X35§ D¨D¨f™8V¦W3 h 0
Q
E63¨363
XD5§ f60Twf¥§ fYfr8V¦W3 h 0
 35§©¦7¤Yf mh
´E imprescind´ıvel saber fazer corretamente as convers˜oes
de unidades:
f¥§ fYf g/cmh 
f¥§ fYfr8@¦73 Œ h kg
¦W3 ŒG mh
ef¥§ fYfr8@¦73 h kg/mh §
16.2.4 Linhas de Corrente e a Equac¸˜ao da Conti-
nuidade
E 16-55 (15-39/6¢ )
Uma mangueira de jardim, de diˆametro interno 3C§gf¨g pol,
´e conectada a um esguicho que consiste em um cano
com ¤)£ furos, cada um com 3C§ 3Yg†3 pol de diˆametro. Se
a ´agua na mangueira tiver velocidade de B p´es, com que
velocidade ela sair´a dos buracos do esguicho?
¡
Use a equac¸˜ao da continuidade. Seja • v a velocidade
da ´agua na mangueira e • ( sua velocidade quando ela
deixa um dos furos. Seja 9v a ´area da secc¸˜ao reta da
mangueira. Como existem – furos, podemos imaginar
a ´agua na mangueira como formando – tubos de fluxo,
cada um indo sair atrav´es de um dos furos. A ´area de
cada tubo de fluxo ´e  v )– . Se  ( for a ´area de um furo,
a equac¸˜ao da continuidade fica sendo dada por
• v
„v
–
t• (  ( §
Desta express˜ao tiramos que
• ( 
 v
–w (
• v 
u„(
–1 (
• v b
onde u ´e o raio da mangueira e  ´e o raio de um furo.
Portanto
• ( 
u9(
–‡ (
•6vp
43C§ B¥f†g60R(
¤)£pX35§ 36¤6g¨0 (
4BC§ 3Y02ƒ¤¨f p´es/s§
P 16-56 (15-42/6¢ )
A ´agua ´e bombeada continuamente para fora de um
por˜ao inundado, a uma velocidade de g m/s, atrav´es de
uma mangueira uniforme de raio ¦ cm. A mangueira
passa por uma janela B m acima do n´ıvel da ´agua. Qual
´e a potˆencia da bomba?
¡
Suponha que uma massa ™‡ de ´agua ´e bombeada
num tempo ™— . A bomba aumenta a energia poten-
cial da ´agua por r‡1j5u , onde u ´e a distˆancia vertical
que a ´agua ´e elevada, e aumenta sua energia cin´etica de
™‡‡•Y(e†¤ , onde • ´e sua velocidade final. O trabalho que
a bomba faz ´e

y
t™‡mj5u s ¦
¤
™‡‡• ( b
e sua potˆencia ´e, consequentemente,
…c

y
™—

™‡
™—‡˜
j5u s ¦
¤
• (7™ §
A taxa de fluxo de massa ´e ™‡¨r—‹ei¥p• , onde i ´e a
densidade da ´agua e  ´e a ´area da secc¸˜ao transversal da
mangueira, isto ´e,
ƒt$' ( v$2X35§ 35¦7360 ( ƒB5§©¦T£`8V¦W3 Œ a m(¨§
Com isto, temos
i¥p•`š4D6D¨fY0 4BC§x¦W£™8V¦W3 Œ aW0TXg60‹c¦6§ gYf kg/s§
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
Portanto
… 
r‡
™— ˜
j5u s ¦
¤
• ( ™
 R¦¨§gg6f¨05›q4DC§ fY0 XB5§ 360 s g (
¤™œ
tE6E W§
16.2.5 Aplicac¸˜oes da Equac¸˜ao de Bernoulli
E 16-58 (15-43/6¢ )
A ´agua se move com uma velocidade de g m/s atrav´es de
um cano com uma ´area de sec¸˜ao transversal de £ cm( .
A ´agua desce ¦W3 m gradualmente, enquanto a ´area do
cano aumenta para f cm( . (a) Qual ´e a velocidade do
escoamento no n´ıvel mais baixo? (b) Se a press˜ao no
n´ıvel mais alto for ¦¨§gg`8˜¦W3 A Pa, qual ser´a a press˜ao no
n´ıvel mais baixo?
¡
(a) Use a equac¸˜ao da continuidade:  v • v  ( • ( ,
onde  v ´e a ´area do cano no topo e • v a velocidade da
´agua no local,  ( ´e a ´area do cano no fundo e • ( ´e a
velocidade da ´agua no fundo. Portanto,
• ( 
 v
 (
•6v
£
f
wg¨02e¤#§gg m/s§
(b) Use a equac¸˜ao de Bernoulli:
 v s ¦
¤
iY• (v s i6j5u v s (
s ¦
¤
iY• (
(
s i6j#u ( b
onde i ´e a densidade da ´agua, uIv sua altura inicial e u (
sua altura final. Portanto,
 (   v s ¦
¤
iI4• (v Q • (
(
0 s i6jGwu vžQ u ( 0
 ¦¨§ggr8V¦W36A s ¦
¤
435§ D¨D6fd8@¦73¨hT0#Ÿxg ( Q X¤5§ g60 (¡ 
s 43C§ D6D¨fd8V¦W3 h 0 4DC§ fY0 S¦W360
 ¤#§ E™8V¦W3 A Pa§
E 16-67 (15-49/6¢ )
Se a velocidade de escoamento, passando por debaixo
de uma asa, ´e ¦6¦W3 m/s, que velocidade de escoamento
na parte de cima criar´a uma diferenc¸a de press˜ao de D¨363
Pa entre as superf´ıcies de cima e de baixo? Considere a
densidade do ar i‡¦¨§ Br8s¦73 Œ h g/cmh . (Ver exerc´ıcio
15-66.)
¡
Use a equac¸˜ao de Bernoulli desprezando os termos
de energia potencial, pois os dois tubos de fluxo est˜ao
essencialmente na mesma altitude:
Cˆ s ¦
¤
i6• (ˆ ˜I¢ s ¦
¤
iY• (¢ b
onde  ˆ ´e a press˜ao na superf´ıcie de baixo,  ¢ a press˜ao
em superf´ıcie de cima, •eˆ a velocidade do ar na su-
perf´ıcie de baixo, •†¢ a velocidade do ar na superf´ıcie
de cima, e i a densidade do ar.
Desejamos encontrar •†¢ de modo que 5ˆ Q p¢’‘D¨363
Pa, ou seja,
• ¢  £
¤5P5ˆ Q p¢¥0
i
s • (ˆ
 ¤
¤5XD¨3¨3Y0
¦6§ B
s S¦¨¦W3Y0 ( c¦6¦WE m/s§
Observe que ´e imprescind´ıvel usar as unidades corretas
de i :
idc¦6§ B`8V¦W3 Œ h
g
cmh
 ¦¨§ Bd8@¦73 Œ h
¦W3 Œ h kg
S¦W3 Œ ( 0 h mh
 ¦¨§ B
kg
mh
b
que foi o n´umero usado para obter • ¢ .
P 16-73 (15-??/6¢ )
As janelas de um pr´edio de escrit´orios tˆem dimens˜oes
de £ m por g m. Em um dia tempestuoso, o ar passa pela
janela do 53¥ andar, paralelo `a janela, com uma veloci-
dade de B¨3 m/s. Calcule a forc¸a resultante aplicada na
janela. A densidade do ar ´e ¦6§ ¤¨B kg/mh .
¡
Chamando-se de  i a press˜ao interna da sala e de  ¥
a press˜ao de fora da janela, temos que a forc¸a l´ıquida
na janela ´e oIi Q  ¥ 0R , onde  ´e a ´area da janela. A
diferenc¸a de press˜ao pode ser encontrada usando-se a
equac¸˜ao de Bernoulli:  ” s iY•Y(e†¤•‚pi , onde • ´e a velo-
cidade do ar fora e i ´e a densidade do ar. Supomos que o
ar dentro da sala est´a parado. Portanto, pi Q  ¥ vi6•¥(e¨¤
sendo a forc¸a ´e dada por
h
¦
¤
i6• ( 
¦
¤
S¦¨§g¤†BY0 4B6360 ( %£¥0 4BY02h¦6§x¦6¦98@¦73†a N§
P 16-76 (15-??/6¢ )
Uma placa de f¨3 cm( e g†3¨3 g de massa ´e presa por
dobradic¸as em um de seus lados. Se houver ar soprando
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m.
apenas sobre a sua superf´ıcie superior, que velocidade
dever´a ter o ar para sustentar a placa na posic¸˜ao hori-
zontal?
¡
Este exerc´ıcio considera uma situac¸˜ao an´aloga aquela
mostrada na Fig. 16-26, da moc¸a soprando sobre uma
folha de papel.
Como a press˜ao ´e uniforme sobre superf´ıcie o torque
que ela exerce pode ser calculado como se o ar atuasse
no centro de massa, o mesmo valendo para a forc¸a da
gravidade.
O torque l´ıquido anula-se quando a forc¸a do ar iguala a
forc¸a da gravidade. Seja Cˆ a press˜ao na superf´ıcie de
baixo, p¢ a press˜ao na superf´ıcie de cima, • a velocida-
de do ar sobre a superf´ıcie superior, e i a densidade do
ar. De acordo com a equac¸˜ao de Bernoulli,
5ˆ¦‚p¢ s ¦
¤
iY• ( b ou seja Cˆ Q I¢™
¦
¤
i6• ( §
A magnitude da forc¸a do ar ´e š§o ˆ Q  ¢ 0S , onde 
´e a ´area da placa. No equil´ıbrio, l§‡1j , onde ‡ ´e a
massa da placa. Portanto
¦
¤
i6• ( ƒv‡1jIb
de onde obtemos
• v  ¤
¤†‡mj
i¥
 £
¤C43C§ g60 4DC§ fY0
S¦¨§g¤†BY0 4f63r8V¦W3 Œ a 0
tBY¤ m/s§
P 16-81 (15-25/6¢ )
Aplicando a equac¸˜ao de Bernoulli e a equac¸˜ao da con-
tinuidade aos pontos ¦ e ¤ da Fig. 16-22, mostre que a
velocidade do escoamento na entrada (ponto ¦ ) ´e
•d £
¤¨¨ ( 
iIX ( Q ¨ ( 0
§
¡
Ambos pontos est˜ao na mesma altitude, de modo que
a equac¸˜ao de Bernoulli ´e
 v s ¦
¤
iY• (v ‚ (
s ¦
¤
iY• (
(
§
A euqac¸˜ao da continuidade ´e • v h¨Y• ( , de modo que
• ( ƒp• v )¨I§ Substituindo esta express˜ao na equac¸˜ao de
Bernoulli obtemos
 v s ¦
¤
iY• (v ‚ (
s ¦
¤
i
˜

¨
™ (
• (v §
Resolvendo-a, temos que
•6v £
¤5P vžQ  ( 0R¨ (
iIX ( Q ¨ ( 0
 £
¤†¨ ( 
iG4 ( Q ¨ ( 0
b
onde usamos 1©˜Gv Q  ( .
16.2.6 Problemas Adicionais
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7 de 7
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m.
Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica,
Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de F´ısica
Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro
“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ 
jgallas
Conte´udo
17 MOVIMENTO ONDULAT ´ORIO 2
17.1 Question´ario . . . . . . . . . . . . . . . 2
17.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 3
17.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . 9
Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br
(listam3.tex)
http://www.if.ufrgs.br/ 
jgallas P´agina 1
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m.
17 MOVIMENTO ONDULAT ´ORIO
17.1 Question´ario
17-2. Energia pode ser transferida por part´ıculas bem
como por ondas. Como podemos distinguir experimen-
talmente esses m´etodos de transferˆencia de energia?
¡
A energia ´e transferida entre part´ıculas nos eventos
de colis˜ao, como acontece, por exemplo, num jogo com
bolas de bilhar. Quando a energia ´e tranferida por onda,
tamb´em se d´a pelas colis˜oes das part´ıculas do meio, no
caso das ondas mecˆanicas, mas as part´ıculas movem-se
localizadamente, enquanto a onda se propaga por uma
extens˜ao muito maior. Um exemplo not´orio ´e o das on-
das sonoras.
17-6. Compare o comportamento de (a) um sistema
massa-mola oscilando num movimento harmˆonico sim-
ples e (b) um elemento de uma corda esticada onde uma
onda senoidal se propaga. Discuta do ponto de vista do
deslocamento, velocidade vetorial, acelerac¸˜ao e trans-
ferˆencias de energia.
¡
(a) No sistema massa-mola, a energia ´e localizada,
isto ´e, a massa det´em a energia cin´etica e a mola, supos-
ta sem massa, det´em a energia potencial. Se a energia
total ´e constante, em algum instante ela ´e toda da massa,
quando esta passa pela posic¸˜ao de equil´ıbrio e em outro
instante ser´a toda potencial, quando a mola estiver na
sua m´axima deformac¸˜ao. Sendo o deslocamento me-
dido em relac¸˜ao `a posic¸˜ao de equil´ıbrio, a velocidade
nessa posic¸˜ao ´e m´axima, enquanto a acelerac¸˜ao ´e nula.
Nos pontos de m´aximo deslocamento, a velocidade ´e
nula e a acelerac¸˜ao ´e m´axima.
(b) Para o elemento da corda esticada, a energia est´a dis-
tribu´ida em vez de localizada, porque todas as part´ıculas
do elemento se movem e sofrem a ac¸˜ao da tens˜ao de
deformac¸˜ao. O elemento est´a sob a m´axima deformac¸˜ao
quando est´a na posic¸˜ao de equil´ıbrio do MHS executado
pelas part´ıculas e ´e tamb´em nessa posic¸˜ao que a velo-
cidade transversal atinge o seu m´aximo. Nos pontos de
maior deslocamento das part´ıculas em relac¸˜a `a posic¸˜ao
de equil´ıbrio, elas tem velocidade e acelerac¸˜ao nulas.
17-8. Quando duas ondas interferem, uma atrapalha a
propagac¸˜ao da outra? Explique.
¡
N˜ao. As ondas se combinam pelo prin´ıpio de
superposic¸˜ao formando uma onda progressiva com uma
redistribuic¸˜ao apropriada da sua energia, ou forman-
do uma onda estacion´aria, com outra redistribuic¸˜ao de
energia.
17-9. Quando duas ondas interferem, existe perda de
energia? Justifique sua resposta.
¡
N˜ao. Existe uma redistribuic¸˜ao da energia. Nos
pontos de inter ferˆencia destrutiva, a energia ´e nula,
mas, conseq¨uentemente ser´a maior nos pontos de inter-
ferˆencia construtiva.
17-11. Se duas ondas diferem somente em amplitude e
se propagam em sentidos opostos atrav´es de um meio,
produzir˜ao elas ondas estacion´arias? Existir´a energia
transportada? Existir˜ao n´os?
¡
N˜ao.
17-13. Uma onda transmite energia. Ela tamb´em trans-
fere momento linear. Ser´a poss´ıvel transferir momento
angular?
¡
17-15. Uma corda ´e esticada entre dois suportes fixos
separados de uma distˆancia ¢ . (a) Para quais harmˆonicos
existir´a um n´o no ponto que dista ¢¤£¦¥ de um dos su-
portes? Existir´a um n´o, um antin´o ou uma condic¸˜ao
intermedi´aria num ponto que dista §¨¢¤£¦© de um dos su-
portes, se (b) o quinto harmˆonico foi gerado? (c) o
d´ecimo harmˆonico foi gerado?
¡
(a) Se o n´o dista ¢¤£¥ de um dos suportes, a corda est´a
vibrando na forma de ¥ meios comprimentos de onda.
Ent˜ao trata-se do terceiro harmˆonico.
(b) No ponto que dista §¦¢¤£¨© de um dos suportes, exis-
tir´a um n´o tanto para o quinto quanto para o d´ecimo
harmˆonicos.
17-17. Violonistas sabem que, antes de um concerto,
deve-se tocar um pouco o viol˜ao e ajustar suas cordas
porque, ap´os alguns minutos de execuc¸˜ao, as cordas se
aquecem e cedem ligeiramente. Como esse pequeno
afrouxamento afeta as freq¨uˆencias de ressonˆancia das
cordas?
¡
O afrouxamento das cordas tem como conseq¨uˆencia
a diminuic¸˜ao da velocidade de propagac¸˜ao das on-
das na corda ( £ ), alterando o conjunto das
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jgallas P´agina 2
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m.
freq¨uˆencias de ressonˆancia, isto ´e, o viol˜ao fica “desafi-
nado”.
17.2 Exerc´ıcios e Problemas
Sec¸˜ao 17-5 A Velocidade Escalar de Propagac¸˜ao de
uma Onda
17-3E. Balanc¸ando um barco, um menino produz ondas
na superf´ıcie de um lago at´e ent˜ao quieto. Ele obser-
va que o barco realiza § oscilac¸˜oes em §¦! s, cada
oscilac¸˜ao produzindo uma crista de onda © cm acima
da superf´icie do lago. Observa ainda que uma deter-
minada crista de onda chega `a terra, a doze metros de
distˆancia, em $#%! s. Quais s˜ao (a) o per´ıodo, (b) a ve-
locidade escalar, (c) o comprimento de onda e (d) a
amplitude desta onda?
¡
Inicialmente, calculamos a freq¨uˆencia, que ´e
'§(£¦§¨!)0!1#2 Hz. As grandezas pedidas s˜ao
aplicac¸˜oes diretas de “f´ormulas”:
(a) 3

5476
8(#%@9 s
(b)
A)B CD
§
1#%!
E§F#2! m/sG
(c)
H


 
§F#2!
!1#2
I¥1#2¥¨¥ mG
(d)
P
m Q!1#RS© mG
17-6E. Escreva a equac¸˜ao para uma onda se propagando
no sentido negativo do eixo
B
e que tenha uma ampli-
tude de !1#2!1R! m, uma freq¨uˆencia de ©¨©¨! Hz e uma
velocidade de ¥¨¥(! m/s.
¡
A forma da onda progressiva ´e
P7T
B
#
CVU

P
m WRXSY
T¤`
Bbadc
CVU
G
Precisamos calcular o n´umero de onda angular `
e a
freq¨uˆencia angular
c
:
`

§e
H 
§¦e



T
§e
U T
©(©¦!
U
¥¨¥(!
fR!$#Vg@9 rad/m
c

`
h
T
R!1#%g@9
U T
¥(¥¨!
U
Q¥¦gi©(© rad/s
Ent˜ao, a onda em quest˜ao ´e
PpT
B
#
CVU
I!$#%!$R! WRXSY
T
R!1#%g@9
Bqa
¥¦g@©¨©
CVU
17-14P. (a) Escreva uma express˜ao que descreva uma
onda transversal se propagando numa corda, no senti-
do
arB
com um comprimento de onda de S! cm, uma
freq¨uˆencia de gi!¨! Hz e uma amplitude de §1#%! cm. (b)
Qual ´e a velocidade escalar m´axima de um ponto da
corda? (c) Qual ´e a velocidade escalar da onda?
¡
(a) Comec¸amos calculando as quantidades `
e
c
para
montar a equac¸˜ao da onda:
`

§e
H 
§¦e
R!
I!1#2§¨!¦e rad/cm#
c
E§e

Q§¦e
T
g(!(!
U
Qs¨!¨!¨e rad/s e
P7T
B
#
CVU

T
§1#%! cm
U
WSXSY
T
!1#t§¦!¨e
Bbu
s¨!(!¦e
CVU
G
(b)
v
m´ax. 
P
m
c

T
§F#2!
U T
s¨!(!¦e
U
I©¨!(§¨ cm/s
(c)
A
H 

T
S!
U T
g(!(!
U
wgi!¨!(! cm/sG
17-16P. Uma onda de freq¨uˆencia ©¨!¨! Hz tem uma velo-
cidade de ¥(©¨! m/s. (a) Qu˜ao afastados est˜ao dois pontos
que tem uma diferenc¸a de fase de e5£¥ rad? (b) Qual ´e a
diferenc¸a de fase entre dois deslocamentos, num deter-
minado ponto, em tempos separados de (#%!(! ms?
¡
(a) Consideremos a func¸˜ao P7T
B
#2!
U
da Fig. 17-4a. As
fases da onda nesses dois pontos defasados devem ser
iguais:
`
B
6 
`
Byx€a‚
`7T
B
6
uƒBx
U


B
6
u„B x

H

§e



§e
 
T
¥(©¨!
U T
e5£¥
U
T
§e
U T
©¨!¨!
U Q!1#R¨9 mG
http://www.if.ufrgs.br/ 
jgallas P´agina 3
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m.
(b) Agora consideramos a func¸˜ao PpT
!1#
CVU
da Fig. 17-4b:
u…c
C
6 
u…c
C
x a†
c
T C
x u
C
6
U



E§e
b‡ C

T
§e
U T
©¦!(!
U T
!1#2!¨!$
U
we radG
Sec¸˜ao 17-6 Velocidade Escalar da Onda numa Corda
Esticada
17-18E. As cordas de um violino, respectivamente mais
leve e mais pesada, tem densidades lineares de ¥$#%! g/m
e §F#2ˆ g/m. Qual ´e a relac¸˜ao dos diˆametros dessas cor-
das, da mais pesada para a mais leve, supondo que s˜ao
feitas do mesmo material?
¡
A densidade volum´etrica das cordas ´e ‰bI‘£e7’ x”“ .
Em termos da densidade linear dada, escrevemos ‰‚
5£e7’ x . Como as cordas s˜ao feitas do mesmo material,
 6
’ x6


x
’ x
x
G
Substituindo os dados fornecidos, chegamos `a relac¸˜ao
entre os diˆametros • 6 e •
x
:
• 6 f(#%!$9•
x
G
17-25P. Uma corda esticada tem uma massa por uni-
dade de comprimento de ©F#%! g/cm e uma tens˜ao de S!
N. Uma onda senoidal nessa corda tem uma amplitude
de !1#RS§ mm e uma freq¨uˆencia de R!(! Hz e se propaga
no sentido de
B
decrescente. Escreva uma equac¸˜ao para
essa onda.
¡
Com os dados fornecidos, calculamos inicialmente
as grandezas  ,
c
e `
necess´arias para explicitar a onda:
b–


 –
S!
!1#2©
Ig$#%g@9 m/s
c
E§e


T
§e
U T
R!(!
U
Q(§¦s$#%¥i§ rad/s
`
—c


(§¦s$#%¥i§
g$#%g@9
f”g(!$#2©¨! m
476
Como a onda se propaga no sentido negativo do eixo
B
,
temos
P7T
B
#
CVU

T
¨#t§™˜ƒR!
4d U
WRXSY
T
”g(!$#2©¨!
Bba
T
i§¦s$#%¥(§
CVU
G
17-31P. O tipo de el´astico usado no interior de algumas
bolas de beisebol e de golfe obedece `a lei de Hoo-
ke para uma larga faixa de alongamento do el´astico.
Um segmento deste material tem um comprimento (n˜ao
esticado) ¢ e uma massa  . Quando uma forc¸a e ´e
aplicada, o el´astico estica de um comprimento adicional‡
¢ . (a) Qual ´e a velocidade escalar (em termos de  ,‡
¢ e a constante el´astica `
) das ondas transversais neste
el´astico? (b) Usando sua resposta em (a), mostre que
o tempo necess´ario para um pulso transversal percorrer
o comprimento do el´astico ´e proporcional a £¨f
‡
¢ se‡
¢hgig‚¢ e ´e constante se
‡
¢kjij‚¢ .
¡
(a) Com a forc¸a aplicada el
` ‡
¢ e a densidade
do el´astico dada por —mn£
T
¢
a
‡
¢
U
, calculamos a
velocidade escalar:
hfo
e

 –
` ‡
¢
T
¢
a
‡
¢
U

(b) O tempo necess´ario para o pulso transversal percor-
rer o comprimento do el´astico ´e
C

¢


¢ f 

`
¢
‡
¢
a
`7T ‡
¢
U
x
Se
‡
¢igig)¢ , T ‡
¢
U
x ´e desprez´ıvel e a express˜ao para
C
reduz-se a
Cqp
–
¢r
` ‡
¢
#
ou seja, o tempo ´e proporcional a £¨f
‡
¢ .
Se
‡
¢€jijI¢ , ent˜ao
C

‡
¢¤£ , caso em que a express˜ao
para
C
reduz-se a
Cqp
–

` G
17-32P*. Uma corda uniforme de massa  e com-
primento ¢ est´a pendurada no teto. (a) Mostre que a
velocidade de uma onda transversal na corda ´e func¸˜ao
de P
, a distˆancia at´e a extremidade mais baixa, e ´e dada
por d f s
P
. (b) Mostre que o tempo que uma onda
transversal leva para percorrer o comprimento da corda
´e dado por
C
Q§t ¢u£ s .
¡
(a) Consideremos o eixo P
ao longo da corda, com
origem na extremidade inferior da mesma. Para um ele-
mento infinitesimal •¨ da massa da corda localizado
em P
a partir da origem, temos
•¨v
T
•(
U
s I s •
P
http://www.if.ufrgs.br/ 
jgallas P´agina 4
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m.
que, integrando ao longo da corda, fornece

TrP U
Ew†x
y
 s •
PFz
r s
P
G
Levando este resultado para a relac¸˜ao da velocidade, ob-
temos

T{P U
 o

TrP U

 f s
P
G
(b) Usando o resultado de (a),
•
P
•
C  f s
P
w}|
y
•
C z
 w}~
y
T
s
P U 4i6%
x •
P
C

f sƒ€
§
P 6%
x‚
~
y
C
Q§ o
¢
s
G
Sec¸˜ao 17-8 Energia e Potˆencia numa Onda Progres-
siva
17-33E. A potˆencia ƒ 6 ´e transmitida por uma onda
de freq¨uˆencia

6 numa corda sob tens˜ao  6 . Qual ´e a
potˆencia transmitida ƒ
x
em termos de ƒ 6 (a) se a tens˜ao
na corda for aumentada para 
x
Ig¨ 6 e (b) se, ao inv´es,
a freq¨uˆencia for diminu´ıda para

x


6 £¦§ ?
¡
(a) Se a ten˜ao na corda for quadruplicada, a
velocidade de porpagac¸˜ao fica duplicada. Sendo a
potˆencia m´edia transmitida por uma onda dada por
ƒ„
6
x
7
c
x
P
xm, a duplicac¸˜ao da velocidade implica
na duplicac¸˜ao da potˆencia transmitida.
(b) Como a freq¨uˆencia aparece ao quadrado na ex-
press˜ao da potˆencia, sua diminuic¸˜ao pela metade, im-
plicar´a na reduc¸˜ao da potˆencia a um quarto do seu valor
inicial.
17-35P. Uma onda senoidal transversal ´e gerada numa
extremidade de uma longa corda horizontal, por uma
barra que se move para cima e para baixo entre extre-
mos que distam (#%!(! cm. O movimento ´e cont´ınuo e
repetido regularmente S§¨! vezes por segundo. A cor-
da tem uma densidade linear de S§¨! g/m e ´e mantida
sob uma tens˜ao de ˆ(! N. Ache (a) o valor m´aximo da
velocidade transversal v
e (b) o valor m´aximo da com-
ponente transversal da tens˜ao. (c) Mostre que os dois
valores m´aximos, calculados acima, ocorrem para os
mesmos valores de fase da onda. Qual ´e o desloca-
mento transversal P
da corda nessas fases? (d) Qual ´e
a m´axima potˆencia transferida ao longo da corda? (e)
Qual ´e o deslocamento transversal P
quando esta trans-
ferˆencia m´axima de potˆencia acontece? (f) Qual ´e a
transferˆencia m´ınima de potˆencia ao longo da corda?
(g) Qual ´e o deslocamento transversal P
quando esta
transferˆencia m´ınima de potˆencia ocorre?
¡
Comecemos por construir a equac¸˜ao da propagac¸˜ao
da onda na corda:
h –


 –
ˆ(!
!$#”§¦!
Q§i9@#%¥(ˆ m/s
H


 
§(9F#%¥(ˆ
S§¨!
Q!1#t§¦¥ m
P7T
B
#
CVU

T
©F#2!h˜„S!
4p… U
WSXSY §¦e
T
g#%¥¨s
BAu
§¦!
CVU
#
sendo
B
em metros e
C
em segundos.
(a) A velocidade transversal escalar m´axima v
m´ax. obte-
mos de
v
m´ax. 
TR†
P
†
C
U
m´ax. 
c
P
m

T
§e
U T
S§¨!
U T
©F#2!‡˜ƒR!
4y… U
 ¥$#t9¨9 m/s
(b) A componente transversal da tens˜ao ´e
 transv. r
T †
P
†
B
U
#
e o valor m´aximo da componente transversal ´e
T
 transv.
U
m´ax.  
`FP
m

T
ˆ¨!
U T
g#%¥(s
U T
§e
U T
©F#2!b˜„S!
4y… U
 §F#2¥¨s NG
(c) Tanto a velocidade transversal v
como a tens˜ao trans-
versal  transv. tem as suas fases sob a func¸˜ao cosseno.
Ent˜ao, o mesmo par T
B
#
CVU
maximiza ambas as gran-
dezas, mas se esse par maximiza a func¸˜ao cosseno,
ele anula a func¸˜ao seno, ou seja, se `
B‚u8c
C
ˆ! ,
http://www.if.ufrgs.br/ 
jgallas P´agina 5
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m.
P7T
B
#
P U
‰! . (d) A potˆencia transmitida ao longo da
corda ´e dada por
ƒ8
T
u

†
P
†
B
U TR†
P
†
C
U
r
`
c
P
xm ŠŒ‹ W x
T¤`
Bu„c
CVU
Para a potˆencia m´axima transmitida temos ent˜ao,
ƒ m´ax.  
`
c
P
xm

T
ˆ¨!
U T
§¦e
U T
g$#%¥(s
U T
§gi!¦e
U T
©F#2!™˜ƒR!
4y… U
x
 gF9 WG
(e) O deslocamento P
correspondente `a m´axima
potˆencia transmitida ´e P
Ž! , j´a que o par T
B
#
CVU
que
maximiza a func¸˜ao cosseno ´e o que anula a func¸˜ao se-
no.
(f) A potˆencia m´ınima transmitida ´e nula.
(g) A m´ınima potˆencia transmitida acontece para
P

P
m, j´a que o par T
B
#
CVU
que anula o cosseno ´e aquele
que maximiza o seno.
Secc¸˜ao 17-11 Interferˆencia de Ondas
17-38P. Uma fonte  e um detector de ondas de r´adio
est˜ao localizados ao n´ıvel do solo a uma distˆancia •
(Fig. 17-26). Ondas de r´adio de comprimento
H
chegam
a

, pelo caminho direto ou por reflex˜ao, numa certa
camada da atmosfera. Quando a camada est´a numa altu-
ra ‘ , as duas ondas chegam em

exatamente em fase.
`A medida que a camada sobe, a diferenc¸a de fase entre
as duas ondas muda, gradualmente, at´e estarem exata-
mente fora de fase para uma altura da camada ‘
aI’
.
Expresse
H
em termos de • ,
’
e ‘ .
¡
Ap´os a reflex˜ao na altura ‘ , as ondas chegam em

em fase:
§¦’ 6
u
•‡Q!1#
sendo ’ 6   ‘ x
a
T
•F£¦§
U
x .
Ap´os a reflex˜ao na altura ‘
aI’
, as ondas chegam em

em oposic¸˜ao de fase:
§¦’
x“u
•‡
H
£¨§F#
sendo ’
x
”
T
‘
a‚’
U
x
a
T
•F£¦§
U
x . Combinando as
duas equac¸˜oes para as interferˆencias construtiva e des-
trutiva, vem
§’
x“u
§’ 6 
H
£¦§F#
H
wg
€

T
‘
a‚’
U
x
a
T
•@£¨§
U
x
u
 ‘ x
a
T
•F£¦§
U
x  G
17-41P*. Determine a amplitude da onda resultante da
combinac¸˜ao de duas ondas senoidais que se propagam
no mesmo sentido, possuem mesma freq¨uˆencia, tem
amplitudes de ¥$#%! cm e g$#2! cm e diferenc¸a de fase de
e5£¨§ rad.
¡
Consideremos as duas ondas senoidais na posic¸˜ao
B
Q! :
P 6 I¥$#%! WSXSY
c
C
e
P
x
rg$#2! WRXSY
T
c
C
a
e5£¨§
U
G
Agora, usando a relac¸˜ao trigonom´etrica WSXSY
Tr•
a‚–
U

WSXSY
•
ŠŒ‹ W
–—a
ŠŒ‹ W
•
WSXRY
–
na onda onda P
x
, efetuamos sua
soma com P 6 :
P

P 6
a
P
x
P
Q¥1#2! WRXSY
c
C
a
g$#2! ŠŒ‹ W
c
C
P
I¥1#2!
€
WSXSY
c
C
a
¨#%¥(¥ Š”‹ W
c
C
 G
A superpsic¸˜ao dessas ondas produz uma onda da mesma
forma de cada uma delas, que escrevemos genericamen-
te como
P

P
m WSXSY
T
c
C
a†
U
#
e, usando a mesma identidade trigonom´etrica, obtemos
P

P
m
T
WSXSY
c
C
ŠŒ‹ W
ba
ŠŒ‹ W
c
C
WSXSY

U
#
onde

´e a diferenc¸a de fase de P
em relac¸˜ao a P 6 . Com-
parando as duas formas que temos para P
, escrevemos
•
WRXSY

¨#2¥¨¥ X
•
ŠŒ‹ W

8(#
onde •
´e um fator de proporcionalidade entre as duas
formas da func¸˜ao P
. Dividindo as duas relac¸˜oes acima
obtemos a constante de fase

:
C
s

f(#%¥¨¥

r!1#2ˆ¨¥ radG
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Resolução de exercícios de dinâmica clássica

  • 1. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas Conte´udo 14 Cap´ıtulo 14 - OSCILAC¸ ˜OES 2 14.1 QUESTION ´ARIO . . . . . . . . . . . . 2 14.2 EXERC´ICIOS E PROBLEMAS . . . . 2 14.3 PROBLEMAS ADICIONAIS . . . . . 8 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1
  • 2. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. 14 Cap´ıtulo 14 - OSCILAC¸ ˜OES 14.1 QUESTION ´ARIO 2. Quando a massa ¡£¢ ´e suspensa de uma determina- da mola A e a massa menor ¡¥¤ ´e suspensa da mola B, as molas s˜ao distendidas da mesma distˆancia. Se os sistemas forem colocados em movimento harmˆonico simples vertical com a mesma amplitude, qual deles ter´a mais energia? ¦ Da equac¸˜ao de equil´ıbrio para um corpo suspenso de uma mola, ¡¨§© , concluimos que ¢ ¤ . A energia do oscilador ´e ©!#%$¤ , portanto ¢ ¤ . 4. Suponhamos que um sistema consiste em um bloco de massa desconhecida e uma mola de constante tam- bem desconhecida. Mostre como podemos prever o per´ıodo de oscilac¸˜ao deste sistema bloco-mola simples- mente medindo a extens˜ao da mola produzida, quando penduramos o bloco nela. ¦ No equil´ıbrio temos ¡¨§'©() . O per´ıodo do oscilador ´e 0 ©214365 7 , onde a raz˜ao desconhecida 7 pode ser substitu´ıda pela raz˜ao 8@9A . 5. Qualquer mola real tem massa. Se esta massa for levada em conta, explique qualitativamente como isto afetar´a o per´ıodo de oscilac¸˜ao do sistema mola-massa. ¦ 7. Que alterac¸˜oes vocˆe pode fazer num oscilador harmˆonico para dobrar a velocidade m´axima da mas- sa oscilante? ¦ A velocidade m´axima do oscilador ´e B 7 ©DCFE 7 . As possibilidades de duplicar essa velocidade seriam (i) duplicando a amplitude E 7 , (ii) trocar a mola de cons- tante por outra de constante G , (iii) trocar a massa ¡ por outra massa ¡£H G . Claro, h´a in´umeras possibilidades de alterar e ¡ tal que CPIQ©214C . 10. Tente prever com argumentos qualitativos se o per´ıodo de um pˆendulo ir´a aumentar ou diminuir, quan- do sua amplitude for aumentada. ¦ Para pequenas amplitudes, o pˆendulo ´e is´ocrono, isto ´e, o per´ıodo n˜ao depende da amplitude. Contudo, quando as oscilac¸˜oes se d˜ao a ˆangulos maiores, para os quais a aproximac¸˜ao R%SUT¨VDWXV j´a n˜ao ´e v´alida, o per´ıodo torna-se uma func¸˜ao crescente de V4Y , o ˆangulo de m´aximo afastamento da posic¸˜ao de equil´ıbrio. Uma discuss˜ao interessante a esse respeito est´a feita no volu- me 1 , cap´ıtulo ` do Moys´es Nussenzveig. 11. Um pˆendulo suspenso do teto de uma cabine de elevador tem um per´ıodo T quando o elevador est´a parado. Como o per´ıodo ´e afetado quando o eleva- dor move-se (a) para cima com velocidade constante, (b) para baixo com velocidade constante, (c) para bai- xo com acelerac¸˜ao constante para cima, (d) para cima com acelerac¸˜ao constante para cima, (e) para cima com acelerac¸˜ao constante para baixo a § , e (f) para bai- xo com acelerac¸˜ao constante para baixo a § ? (g) Em qual caso, se ocorre em algum, o pˆendulo oscila de cabec¸a para baixo? ¦ 16. Um cantor, sustentando uma nota de freq¨uˆencia apropriada, pode quebrar uma tac¸a de cristal, se este for de boa qualidade. Isto n˜ao pode ser feito, se o cristal for de baixa qualidade. Explique por quˆe, em termos da constante de amortecimento do vidro. ¦ O cristal da tac¸a ´e um sistema oscilante fortemente amortecido. Quando uma forc¸a externa oscilante ´e re- movida, as oscilac¸˜oes de pequena amplitude no sistema diminuem rapidamente. Para uma forc¸a externa osci- lante cuja freq¨uˆencia coincida com uma das freq¨uˆencias de ressonˆancia da tac¸a, a amplitude das oscilac¸˜oes ´e limitada pelo amortecimento. Mas, quando a amplitude m´axima ´e atingida, o trabalho efetuado pela forc¸a ex- terna supera o amortecimento e a tac¸a pode ent˜ao vir a romper-se. 14.2 EXERC´ICIOS E PROBLEMAS Sec¸˜ao 14-3 Movimento Harmˆonico Simples: A Lei de Forc¸a 3E. Um bloco de Gcbedfd kg est´a suspenso de uma certa mola, estendendo-se a gUhibed cm al´em de sua posic¸˜ao de repouso. (a) Qual ´e a constante da mola? (b) O bloco http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2
  • 3. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. ´e removido e um corpo com dibqprdfd kg ´e suspenso da mesma mola. Se esta for ent˜ao puxada e solta, qual o per´ıodo de oscilac¸˜ao? ¦ (a) No equil´ıbrio, a forc¸a exercida pela mola ´e igual ao peso da massa. Ent˜ao 6© ¡¨§ ©ts Gcbedudwv syx be€gUv d‚ƒgUh ©„1 Gwp N/m (b) O per´ıodo ser´a 0 ©„1r36… ¡ ©†143 … di‚‡prdud1 Gˆp © dib 1 € s 10E. Uma massa de prdbed g ´e presa `a extremidade infe- rior de uma mola vertical e colocada em vibrac¸˜ao. Se a velocidade m´axima da massa ´e gUpibed cm/s e o per´ıodo dibqprdfd s, ache (a) a constante de elasticidade da mola, (b) a amplitude do movimento e (c) a freq¨uˆencia de oscilac¸ˆao. ¦ A´ı temos um exerc´ıcio que ´e aplicac¸˜ao direta de ”f´ormulas”: (a) C© 1r3 0 © 143 dibqprdud © g 1 bqpf‰ rad/s 6©C ¤ ¡‘© s g 1 bqpf‰uv ¤ s dibedwprdwv © ‰ˆb x d N/m (b) 7 © B 7C © dib’g“p g 1 bqpf‰ © dbedig 1 m (c) ” © 0–• ¢ ©21 bed Hz 16E. Um corpo oscila com movimento harmˆonico sim- ples de acordo com a equac¸˜ao E¥© s hib—d mv™˜#drRfes ` 3 rad/svhg@i 3jH ` radkl‚ Em g ©!1 bed s, quais s˜ao (a) o deslocamento, (b) a ve- locidade, (c) a acelera c¸˜ao e (d) a fase do movimento? Tamb´em, quais s˜ao (e) a freq¨uˆencia e (f) o per´ıodo do movimento? ¦ (a) E s g ©21 bedwv © s hibedwvm˜#drR s h 3 i 3 ` v © `bed m (b) B s g ©„1 b—dfv ©'n s ` 3 v s hib—dfvQRUSUT s h 3 i 3 ` ©on G x m/s (c) a s g ©21 bedwv ©pn s ` 3 v ¤ s hbedwvq˜#drR s h 3 i 3 ` v ©'nr1 huhibqp m/s ¤ (d) fase © h 3 i 3 ` © g x 3 ` (e) ” © C 143 © ` 3 1r3 © gubqp Hz (f) 0 © ” • ¢ © dbehˆ‰ s‚ 20P. Um bloco de 1 bedfd kg est´a suspenso de uma certa mola. Se suspendermos um corpo de `fdud g embaixo do bloco, a mola esticar´a mais 1 bedud cm. (a) Qual a cons- tante da mola? (b) Se removermos o corpo de `udfd g e o bloco for colocado em oscilac¸˜ao, ache o per´ıodo do movimento. ¦ (a) Para calcular a constante da mola usamos a condic¸˜ao de equil´ıbrio com a segunda massa, res- pons´avel pela deformac¸˜ao adicional da mola: ¡ I§ s©„™E I s dbe`udfdfv stx b—€ig“v ©† s dbed 1 6© gUprd N/m (b) Calculada a constante da mola, vamos ao per´ıodo: 0 ©„1436… ¡ 0 ©†143 … 1 bedfd g“prd © dibu‰4` s 26P. Um bloco est´a numa superf´ıcie horizontal (uma mesa oscilante), que se agita horizontalmente num mo- vimento harmˆonico simples com a freq¨uˆencia de 1 b—d Hz. O coeficiente de atrito est´atico entre o bloco e a superf´ıcie ´e dib—p . Qual pode ser a maior amplitude do MHS, para que o bloco n˜ao deslize sobre a superf´ıcie? ¦ A forc¸a respons´avel pela oscilac¸˜ao n˜ao deve exceder a forc¸a m´axima do atrito est´atico: ™E 7 ©„vxw—¡y§ C ¤ E 7 ©zvxw—§ G 3 ¤ ” ¤ E 7 ©vxw—§ E 7 © vxwq§ G 3 ¤ ” ¤ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3
  • 4. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. E 7 © `b’gUd cm 30P. Certa mola sem massa est´a suspensa do teto com um pequeno objeto preso `a sua extremidade inferior. O objeto ´e mantido inicialmente em repouso, numa posic¸˜ao u{ tal que a mola n˜ao fique esticada. O objeto ´e ent˜ao liberado e oscila para cima e para baixo, sendo sua posic¸˜ao mais baixa gUd cm de u{ . (a) Qual a freq¨uˆencia da oscilac¸˜ao? (b) Qual a velocidade do objeto quando est´a €ib—d cm abaixo da posic¸˜ao inicial? (c) Um objeto de massa de `udfd g ´e ligado ao primeiro objeto; logo ap´os, o sistema oscila com metade da freq’¨uˆencia original. Qual a massa do primeiro objeto? (d) Com relac¸˜ao a { , onde ´e o novo ponto de equil´ıbrio (repouso) com ambos os objetos presos `a mola? ¦ (a) Os dados do problema sugerem o uso do princ´ıpio da conservac¸˜ao da energia. Colocamos o referencial pa- ra a energia potencial gravitacional na posic¸˜ao mais bai- xa: ¡¨§ws© ˆ ¤ 1 1“§F©zC ¤ C)©|… 14§ C)© g’G rad/s (b) Ainda trabalhando com a conservac¸˜ao da energia, mudamos o referencial agora para a posic¸˜ao a €ib—d cm abaixo de f{ : ¡y§ˆ I © ¡ B ¤ 1 i ˆ™I¤ 1 1“§ˆ I n}C ¤ I¤ © B ¤ B © dibqprh m/s Tamb´em podemos chegar a este resultado pela equac¸˜ao de movimento. A amplitude do MHS subseq¨uente ´e 7 © dibedwp m e tomando g © d quando a massa est´a em { , temos a constante de fase ~ © d : s gv © 7 ˜#drR C g n dbedf` © dibedwp€˜#drR C g ˜#drR C g ©„1 b 1 g%Gf` rad Para a velocidade da massa, B s gv ©'n¥Cs 7 RUSUT C g B © s g’Gˆv s dbedwpuvRUSUT s 1 b 1 g%Gf`wv ©'n db—prh m/s O sinal negativo indica que a massa est´a abaixo da posic¸˜ao de equil´ıbrio, dirigindo-se para a posic¸˜ao de m´aximo afastamento, do ”lado negativo”. (c) Para determinar a massa do primeiro objeto ligado `a mola, usamos a relac¸˜ao 6©„¡yC ¤ , tomando CPIx©CHr1 : 6© s ¡ i ¡ I v C I¤ ¡yC ¤ © s ¡ i ¡ I v C ¤ G¡© dib%g%d kg (d) Quando as oscilac¸˜oes acontecem com ambos os ob- jetos presos `a mola, a posic¸˜ao de equil´ıbrio do sistema passa a ser s ¡ i ¡ I v §6© s ¡ i ¡ I v C I¤ II II © G § C ¤ © dib 1 d m 33P. Duas molas idˆenticas est˜ao ligadas a um bloco de massa ¡ e aos dois suportes mostrados na Fig. g%G n‚1 ‰ . Mostre que a freq¨uˆencia da oscilac¸˜ao na superf´ıcie sem atrito ´e ” © g 143 … 1P ¡ ‚ ¦ Qualquer deslocamento da massa produz um igual ƒE de distenc¸˜ao e compress˜ao das molas, tal que a forc¸a resultante atuando na massa ´e 1uiƒE¨©¡¨C ¤ ƒE C ¤ © 1u ¡ ” © g143 … 1u ¡ 35P. Duas molas s˜ao ligadas e conectadas a determinada massa ¡ , como mostrado na Fig. g’G n1 € . A superf´ıcie ´e sem atrito. Se ambas as molas tiverem uma constante de forc¸a , mostre que a freq’¨uˆencia da socilac¸˜ao de ¡ ´e ” © g1r3 … 14¡ ‚ ¦ Suponhamos que as molas tem constantes diferen- tes, ¢ e ¤ . Qualquer deslocamento da massa produz a deformac¸˜ao E„…©zE ¢ i E ¤ , que tamb´em podemos escre- ver como E„…©z† s g ¢ i g ¤ v © † fwq‡ˆ“{ƒ‰#Šq‹Œwh4„tw http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4
  • 5. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. g wq‡qˆ“{Œ‰#Šq‹ƒwh4„tw © ¢ i ¤ ˆ¢%u¤ Para a freq¨uˆencia teremos ent˜ao ” © g 1r3„Ž w¢%f¤ s ¢ i ¤ v ¡ Considerando as molas iguais, com ¢ ©2 ¤ ©„ , vem ” © g 143 … 1r¡ . Sec¸˜ao 14-4 Movimento Harmˆonico Simples: Considerac¸˜oes Sobre Energia 42E. Um objeto de pibedud kg numa superf´icie horizon- tal sem atrito ´e ligado a uma mola com constante g%dudfd N/m. O objeto ´e deslocado prdbed cm horizontalmente e empurrado a uma velocidade inicial de gUdib—d m/s, na direc¸˜ao do ponto de equil´ıbrio. (a) Qual a freq¨uˆencia do movimento? Quais s˜ao (b) a energia potencial inicial do sistema bloco-mola, (c) a energia cin´etica inicial e (d) a amplitude da oscilac¸˜ao? ¦ (a) A freq¨uˆencia do movimento ´e ” © C 143 ©„1 b 1 p Hz (b) A energia potencial inicial ´e € © ‘E ¤ 1   © s dibqprdwv s gUdudfdfv s dibqpuv ¤ © g 1 p J (c) A energia cin´etica inicial ´e ’6 © ¡ B ¤ 1 ’6 © s dibqpuv s p™b—dfv s g%dbedwv ¤ ©„1 prd J (d) Com a conservac¸˜ao da energia temos © “ i ’6 © ™E ¤ 71 E m © dib—€w‰ m 46P. Uma part´ıcula de `bed kg est´a em movimento harmˆonico simples em uma dimens˜ao e move-se de acordo com a equac¸˜ao E†© s p™b—d mv™˜#drRfes 3jH ` rad/svqg n”3jH G radk•‚ (a) Em qual valor de E a energia potencial da part´ıcula ´e igual `a metade da energia total? (b) Quanto tempo leva para que a part´ıcula mova-se para esta posic¸˜ao E , a partir do ponto de equil´ıbrio? ¦ 50P*. Um cilindro s´olido est´a ligado a uma mola ho- rizontal sem massa de forma que ele possa rolar, sem deslizamento, sobre uma superf´ıcie horizontal (Fig. 14- 32). A constante da mola ´e `ib—d N/m. Se o sistema for liberado de uma posic¸˜ao de repouso em que a mola esteja estendida de db 1 p m, ache (a) a energia cin´etica translacional e (b) a energia cin´etica rotacional do ci- lindro quando ele passa pela posic¸˜ao de equil´ıbrio. (c) Mostre que nessas condic¸˜oes o centro de massa do ci- lindro executa um movimento harmˆonico simples com per´ıodo 0 ©t143 … `w– 1u b onde – ´e a massa do cilindro. (Sugest˜ao: Ache a deri- vada da energia mecˆanica total em relac¸˜ao ao tempo.) ¦ A energia mecˆanica total do oscilador ´e © ¢¤ ˆE ¤ m. Com os dados fornecidos, obtemos © dib’gUd J. Na posic¸˜ao de equil´ıbrio, a energia total ´e s´o cin´etica © g 1 –—B ¤ i g 1s˜ C ¤ ‚ Como o cilindro rola sem escorregar, B ©2CP™ e a ener- gia cin´etica rotacional pode ser expressa em termos da velocidade linear B : © g1 –—B ¤ i g1‚s g1 – ™ ¤ v s B™ v ¤ © g 1 –—B ¤ i g 1 s g 1 –—B ¤ v A energia cin´etica de rotac¸˜ao vale a metade da energia cin´etica de translac¸˜ao. Portanto, (a) ’ translac¸˜ao © dib—duhw‰ J (b) ’ rotac¸˜ao © dibedf`u` J‚ (c) Seguindo a sugest˜ao do enunciado, a energia mecˆanica total do oscilador ´e © g 1 –—B ¤ i g 1 ˜ C ¤ i g 1 ˆE ¤ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5
  • 6. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. © g1 –—B ¤ i g1 s g1 – ™ ¤ v s B™ v ¤ i g1 ˆE ¤ © ` G –—B ¤ i g 1 ˆE ¤ Como a energia mecˆanica total ´e constante, šq›š „ © d . Usando nas duas parcelas do lado direito da equac¸˜ao aci- ma as relac¸˜oes para a posic¸˜ao, velocidade e acelerac¸˜ao do MHS, obtemos d © `1 –—Bœ B œ g i ˆE œ E œ g d © `1 – s nžC…E mRUSUT C gv s nžC ¤ E m˜#drR C gvei ˆE m˜#drR C g s nžC…E mRUSUT C gv Ap´os as devidas simplificac¸˜oes, resulta C ¤ © 1f `f– Outra forma de se chegar ao per´ıodo pedido ´e ”cons- truindo” a equac¸˜ao diferencial que descreve o MHS. A forc¸a resultante atuando ´e –Ÿœ ¤ E œ g ¤ ©'n£ˆE6n ” atrito A segunda na lei na forma angular fornece a forc¸a de atrito est´atico ™ ” atrito © ˜f  © s g1 – ™ ¤ v s g ™ v œ ¤ E œ g ¤ ” atrito © g1 –¡œ ¤ E œ g ¤ Levando este resultado para a equac¸˜ao da forc¸a resultan- te, vem s –¢i g1 –'vrœ ¤ E œ g ¤ i ˆE¨© d œ ¤ E œ g ¤ i 1f `f– E¥© d Na segunda parcela da equac¸˜ao acima, a quantidade multiplicando E ´e igual a C ¤ , levando ao per´ıodo do MHS do cilindro. Sec¸˜ao 14-5 Um Oscilador Harmˆonico Simples Angu- lar 52P. Uma esfera s´olida de x p kg com um raio de gUp cm ´e suspensa de um fio vertical preso ao teto de uma sala. Um torque de dib 1 d N.m ´e necess´ario para girar a esfera de um ˆangulo de dib—€fp rad. Qual o per´ıodo da oscilac¸˜ao, quando a esfera ´e liberada desta posic¸˜ao? ¦ O momento de in´ercia da esfera s´olida ´e ˜ © 1 p – ™ ¤ © dib—€fpup kg.m ¤ A constante de torc¸˜ao do fio ´e £y©!¤ V © p™b—du` N.m/rad O per´ıodo das oscilac¸˜oes ent˜ao ´e 0 ©†143 … ˜£ ©†1 bqp x s 54P. A roda de balanc¸o de um rel´ogio oscila com uma amplitude angular de 3 rad e um per´ıodo de db—prd s. Ache (a) a velocidade angular m´axima da roda, (b) a velocidade angular da roda quando seu deslocamento ´e de 3jHu1 rad e (c) a acelerac¸˜ao angular da roda, quando seu deslocamento ´e de 3jH G rad. ¦ (a) Assumimos, claro, que o movimento oscilat´orio inicia na posic¸˜ao de m´aximo deslocamento angular, de modo que a constante de fase ¥ © d : C m´ax. ©zC V m © G 3 ¤ rad/s (b) V s gv © V m ˜’drR C g3 1 ©z3 ˜#drR€G 3 g G 3 g © 3 ` rad Levamos este resultado para a equac¸˜ao da velocidade do MHSA: C s gv ©pn}C ¤ V m RUSUT C g C)©'n G 3 ¤ RUS%TQdb—p ©pn `ibeGwp 3 ¤ rad/s (c) Na equac¸˜ao para a acelerac¸˜ao angular, quando V s gv ©!¦§ rad, temos  fs gv ©on¨C ¤ V m ˜#drR C g  fs gv ©on G 3Q© rad/s ¤ ‚ Sec¸˜ao 14-6 Pˆendulos 64E. Um pˆendulo f´ısico consiste em um disco s´olido uniforme (de massa – e raio ™ ), suportado num pla- no vertical por um eixo localizado a uma distˆancia œ do centro do disco (Fig. 14-35). O disco ´e deslocado de um pequeno ˆangulo e liberado. Ache uma express˜ao para o http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6
  • 7. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. per´ıodo do movimento harmˆonico simples resultante. ¦ Usamos aqui diretamente a equac¸˜ao para o per´ıodo do pˆendulo f´ısico, mas antes precisamos aplicar o teo- rema dos eixos paralelos para ter o momento de in´ercia do eixo de rotac¸˜ao passando pelo ponto se suspens˜ao do disco: ˜ © ˜ cm i ¡ œ ¤ © g 1 – ™ ¤ i ¡ œ ¤ A expres˜ao para o per´ıodo ent˜ao ´e 0 ©21r3 Ž ™ ¤ i 1 œ ¤ 1“§ œ 69P. Uma haste com comprimento ª oscila como um pˆendulo f´ısico, com eixo no ponto « na Fig. 14-37. (a) Deduza uma express˜ao para o per´ıodo do pˆendulo em termos de ª e E , a distˆancia do ponto de suspens˜ao ao centro de massa do pˆendulo. (b) Para qual valor de EmH ª o per´ıodo ´e m´ınimo? (c) Mostre que, se ª © gub—dud m e §s© x b—€ud m/s ¤ , este m´ınimo ´e gfb—pr` s. ¦ (a) Repetimos aqui o problema anterior; com a aplicac¸˜ao do teorema dos eixos paralelos para obter o momento de in´ercia, temos para o per´ıodo: 0 ©21r3 Ž ª ¤ i„g 1rE ¤ g 14§wE (b) Precisamos agora derivar a express˜ao do per´ıodo em relac¸˜ao `a vari´avel E e fazendo a derivada igual a zero, obtemos 1 G E ¤ © ª ¤ izg 14E ¤ E ª © … g g 1 © dib 1 € x (c) Aplicando este valor obtido, E)© dib 1 € x ª , e os de- mais dados na express˜ao do per´ıodo encontramos o va- lor 0 m´ın. © gfb—pu` s. 72P. Um pˆendulo simples de comprimento ª e massa ¡ est´a suspenso em um carro que est´a viajando a uma velocidade constante B , em um c´ırculo de raio ™ . Se o pˆendulo executa pequenas oscilac¸˜oes numa direc¸˜ao radial em torno da sua posic¸˜ao de equil´ıbrio, qual ser´a a sua freq¨uˆencia de oscilac¸˜ao? ¦ Al´em da forc¸a gravitacional, o pˆendulo est´a sob a ac¸˜ao da forc¸a centr´ıpeta do movimento circular uni- forme. Sua acelerac¸˜ao efetiva vale ent˜ao a efetiva © ¬ § ¤ i ‰q­® $ . A forc¸a restauradora do MHS ´e † © n¡ a efetivaRUS%T¯V . Para pequenas oscilac¸˜oes, RUS%T¨VW°V e fazendo V ©²±³ , podemos escrever a equac¸˜ao do MHS para a varia´avel R œ ¤ R œ g ¤ i 5 § ¤ i)B § H4™ ¤ ª R © db onde C ¤ © s 5 § ¤ i)B § H4™ ¤ ª v nos leva `a freq¨uˆencia ” © ¤ ¦´ . 75P. Uma haste longa e uniforme de comprimento ª e massa ¡ gira livremente no plano horizontal em tor- no de um eixo vertical, atrav´es do seu centro. Uma determinada mola com constante de forc¸a ´e ligada horizontalmente entre uma extremidade da haste e uma parede fixa, como mostra a Fig. 14-38. Quando a has- te est´a em equil´ıbrio, fica paralela `a parede. Qual o per´ıodo das pequenas oscilac¸˜aoes que resultam, quando a haste ´e ligeiramente girada e liberada? ¦ A mola exerce um torque restaurador sobre a barra dado por ¤ ©'nˆE ª1 ©onµ s ª 1 Vfv ª 1 Da segunda lei angular, ¤ © ˜r  , com ˜ © 7 ³ $¢¤ , escre- vemos a equac¸˜ao para o MHS da barra ˜ œ ¤ V œ g ¤ i ª ¤ G V © db na qual identificamos C ¤ © ©7 , do que resulta o per´ıodo 0 ©2143… ¡ ` ‚ Sec¸˜ao 14-8 Movimento Harmˆonico Simples Amorte- cido 83P. Um oscilador harmˆonico amortecido consiste em um bloco (¡D©o1 bedfd kg), uma mola (y© gUdib—d N/m) e uma forc¸a de amortecimento †D©¶n· B . Inicialmente, ele oscila com uma amplitude de 1 p™b—d cm; devido ao amortecimento, a amplitude ´e reduzida para trˆes quar- tos do seu valor inicial, quando s˜ao completadas quatro oscilac¸˜oes. (a) Qual o valor de · ? (b) Quanta energia foi http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7
  • 8. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. ”perdida” durante essas oscilac¸˜oes? ¦ Considerando ·¹¸–¸ ¬ 7 , da equac¸˜ao para a posic¸˜ao obtemos ` G E m ©„E m S • ­•º¼» $ Como · ´e suposto pequeno, 0 ©21r3s5 7 ©†1 b—€ig s que, levado `a equac¸˜ao anterior, fornece o valor de ·© db’g%d 1 kg/s. (b) A energia inicial do oscilador ´e o © ¢¤ ˆE ¤ m © dib—`igU` J. Para g © Gf0 , teremos s Gu0¹v © o S • ­hº¼» © dib’g4‰4h J Descontando esse valor da energia inicial, teremos a energia perdida pelo amortecimento, que ´e dib%g%`ˆ‰ J. 85P. Considere que vocˆe est´a examinando as carac- ter´ısticas do sistema de suspens˜ao de um autom´ovel de 1 dfdud kg. A suspens˜ao ”cede” gUd cm, quando o peso do autom´ovel inteiro ´e colocado sobre ela. Al´em dis- so, a amplitude da oscilac¸˜ao diminui prd½ durante uma oscilac¸˜ao completa. Estime os valores de e · para o sistema de mola e amortecedor em uma roda, conside- rando que cada uma suporta prdud kg. ¦ Escrevendo a condic¸˜ao de equil´ıbrio para cada uma das rodas, temos s prdudwv syx be€gUv ©„ s dib%g%dfv 6© Gb x dfp„¾!g%d § N/m Pressupondo um pequeno valor para · , tomamos C¿©¬ 7 © x b x dfp rad/s e o per´ıodo 0 © ¤ ¦´ © dbehf` s e levamos estes resultados para a equac¸˜ao da posic¸˜ao do movimento amortecido: dib—pud E m ©zE m S • º¼» $ Tomando o logaritmo natural dos dois lados da equac¸˜ao chegamos ao valor da constante de amortecimento ·© gugUdud kg/s Sec¸˜ao 14-9 Oscilac¸˜oes Forc¸adas e Ressonˆancia 87P. Um carro de 1f1 dfd libras, transportando quatro pessoas de g%€fd libras, viaja em uma estrada de terra co- berta de pequenas ondulac¸˜oes (costelas), com saliˆencias separadas de g%` p´es. O carro balanc¸a com amplitude m´axima quando sua velocidade ´e de g%d milhas/h. O carro ent˜ao p´ara e os quatro passageiros desembarcam. Quanto sobe a carroceria do carro em sua suspens˜ao devido ao decr´escimo de peso? ¦ Vamos resolver o problema em unidades SI. A massa total ´e ¡ total ©„¡ carro i ¡ passageiros ¡ total © xfx €Ài s Gwv s €igfbehwpuv © gU` 1 Gb—pud kg A amplitude m´axima ocorre quando B © GbeGˆ‰ m/s. Para a distˆancia entre as costelas temos EÁ© `ib x h m. Agora podemos calcular o per´ıodo 0 © E B m´ax. © `b x h GcbG™‰ © dib—€u€uh s A freq¨uˆencia angular ´e C2© ¤ ¦Â © ‰ˆb—d x rsd/s e a cons- tante el´astica do sistema de suspens˜ao ´e 6©z¡ total C ¤ © hfhfpu€ud N/m. Com os passageiros a bordo, a deformac¸˜ao da suspens˜ao ´e ˆ¢© ¡ total § © g%` 1 Gbqp@¾ x b—€ig huhwpr€ud © db’g x p m Sem os passageiros, a deformac¸˜ao ´e u¤r© ¡ carro § © xfx €F¾ x be€g hfhfpu€ud © dib%g’G™‰ m O quanto a carroceria sobe ap´os o desembarque dos pas- sageiros, calculamos pela diferenc¸a ¢ n} ¤ © dbedrGw€ m Convertendo as unidades para confirmar o resultado, dbeduGf€ m correspondem `as gfb x d polegadas nas respos- tas do livro. 14.3 PROBLEMAS ADICIONAIS 88. Um oscilador harmˆonico simples consiste em um bloco ligado a uma mola de constante „©Ã1 dud N/m. O bloco desliza para frente e para tr´as ao longo de uma linha reta, numa superf´ıcie sem atrito, com ponto de equil´ıbrio em E© d e amplitude db 1 d m. Um gr´afico da velocidade B do bloco como uma func¸˜ao do tempo g ´e mostrado na Fig. 14-42. Quais s˜ao (a) o per´ıodo do movimento harmˆonico simples, (b) a massa do bloco, (c) o deslocamento do bloco em g © d , (d) a acelerac¸˜ao do bloco em g © dib%g%d s e (e) a energia cin´etica m´axima alcanc¸ada pelo bloco. http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 8
  • 9. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 3 de Agosto de 2003, `as 10:14 a.m. ¦ (a) Basta observar o gr´afico para obter o per´ıodo: 0 © db 1 d s. (b) A massa do bloco calculamos pela relac¸˜ao 6©„¡yC ¤ , ¡‘© 1r3jH 0 © 1 dud g%d 3 ¤ © db 1 d kg (c) O deslocamento do bloco em g © d ´e E s dfv ©zE m © db 1 d m (d) Para a acelerac¸˜ao em g © db’g%d s, a s g © dib%g%dwv ©on s g%dfd 3 ¤ v s db 1 dwvm˜#drR 3¨© g x ‰™bGwd m/s ¤ (e) A energia cin´etica m´axima alcanc¸ada pelo bloco ´e ’ m © g1 ¡ B ¤ m © `ib x p J 91. Um pˆendulo f´ısico consiste em duas hastes com um metro de comprimento que s˜ao ligadas como mostra a Fig. 14-44. Qual o per´ıodo de oscilac¸˜ao com um eixo inserido no ponto Ä ? ¦ Precisamos primeiro determinar a posic¸˜ao do centro de massa das duas hastes. Do cap´ıtulo x sabemos que cm © ¡ s dwvxi ¡ s n ª Hr1 v 14¡ ©'n ª G b onde ª e ¡ s˜ao, respectivamente, o comprimento e a massa de cada uma das hastes. A origem do sistema de referˆencia est´a colocado no ponto Ä . Ent˜ao, o centro de massa do sistema formado pelas duas hastes est´a `a distˆancia ª H G abaixo do ponto Ä . Portanto, a´ı temos a distˆancia ”d” do centro de massa do pˆendulo ao ponto de suspens˜ao. O momento de in´ercia do sistema ´e ˜ © ˜ ¢ i ˜ ¤ ˜ © g ` ¡ ª ¤ i g g 1 ¡ ª ¤ © p g 1 ¡ ª ¤ Levando os valores de ˜ e œ para a express˜ao do per´ıodo, teremos 0 ©„1r3 Ž prª ` § ©21 b—p x s‚ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 9
  • 10. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas Conte´udo 15 Gravitac¸˜ao 2 15.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 15.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . . . . . . 2 15.2.1 A Lei da Gravitac¸˜ao de Newton 2 15.2.2 Gravitac¸˜ao e o Princ´ıpio de Superposic¸˜ao . . . . . . . . . . 2 15.2.3 Gravitac¸˜ao Pr´oximo `a Su- perf´ıcie da Terra . . . . . . . . 3 15.2.4 Gravitac¸˜ao no Interior da Terra . 4 15.2.5 Energia Potencial Gravitacional 4 15.2.6 Planetas e Sat´elites: Leis de Ke- pler . . . . . . . . . . . . . . . 7 15.2.7 ´Orbitas de Sat´elites e Energia . 8 15.2.8 Problemas Adicionais . . . . . 10 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1 de 10
  • 11. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. 15 Gravitac¸˜ao 15.1 Quest˜oes Q 15-11 A forc¸a gravitacional exercida pelo Sol sobre a Lua ´e quase duas vezes maior que aquela exercida pela Terra. Por que a Lua n˜ao escapa da Terra? ¡ 15.2 Problemas e Exerc´ıcios 15.2.1 A Lei da Gravitac¸˜ao de Newton E 15-1 (14-1/6¢ edic¸˜ao) Qual deve ser a separac¸˜ao entre uma part´ıcula de £¥¤§¦ kg e outra de ¦¥¤ ¨ kg, para que sua forc¸a de atrac¸˜ao gravita- cional seja ¦¥¤ ©¥ N? ¡ O m´odulo da forc¸a gravitacional ´e !#%$' (0) , donde tiramos que ) 1 $' ! 1 243 ¤ 365 78@9 2 £A¤ ¦ 9 2 ¦A¤ ¨ 9 ¦¥¤ ©B 7C ED m¤ E 15-4 (14-3/6¢ ) Um dos sat´elites Echo consistia em um bal˜ao esf´erico de alum´ınio inflado, com ©F m de diˆametro e massa igual a ¦G kg. Suponha que um meteoro de 5 kg passe a © m da superf´ıcie do sat´elite. Qual a forc¸a gravitacional sobre o meteoro, devida ao sat´elite, nesse instante? ¡ Use !HI$'QPRQS (0) , onde TP e QS s˜ao as massas do sat´elite e do meteoro, respectivamente. A distˆancia entre os centros ´e ) IUWVYX#£`VY©abEc m, onde U ´e o raio do sat´elite e X a distˆancia entre sua superf´ıcie e o centro do meteoro. Portanto !H 243 ¤ 365 dEAe 9 2 ¦G 9 2f5 9 Ec I¦A¤ DdE 78 N¤ 15.2.2 Gravitac¸˜ao e o Princ´ıpio de Superposic¸˜ao E 15-6 (14-7/6¢ ) A que distˆancia da Terra, medida ao longo da linha que une os centros da Terra e do Sol, deve estar uma son- da espacial para que a atrac¸˜ao gravitacional anule a da Terra? ¡ No ponto onde as forc¸as se equilibram temos $hgpiq ) $hgYrA ) s onde gpi e gtr s˜ao as massas da Terra e do Sol, ´e a massa da sonda, ) a distˆancia do centro da Terra at´e a sonda, e ) a distˆancia do centro do Sol at´e a sonda. Chamando de X a distˆancia do centro da Terra at´e o cen- tro do Sol, temos que ) uXwv ) e, portanto, que g i ) g r2 Xav ) 9 s donde, extraindo a raiz quadrada e re-arranjando, segue ) Xyx gpi x g i V€x g r X Vu‚ gtr ( gpi 0£GFƒ Vu„ R… ƒeƒ‡†ˆC‰ef‘’ …ƒ e“‡†ˆC‰e”4• ¦¥¤§£GD–£adE “ m¤ Perceba qu˜ao ´util foi realizar a simplificac¸˜ao algebrica- mente antes de substituir os valores num´ericos. P 15-15 (14-13/6¢ ) O problema que segue foi retirado do exame “Ol´ımpico” de 1946, da Universidade Estatal de Moscou (veja Fig. 15-31). Fazemos uma cavidade esf´erica numa bola de chumbo de raio U , de tal modo que sua superf´ıcie toca o exterior da esfera de chumbo, passando tamb´em pelo seu centro. A massa da esfera, antes de ser feita a cavidade, era g . Qual a intensidade da forc¸a gravi- tacional com que a esfera cˆoncava atrair´a uma pequena esfera de massa , que est´a a uma distˆancia X do seu centro, medida ao longo da linha que passa pelos cen- tros das esferas e da cavidade? ¡ Se a esfera de chumbo n˜ao fosse oca, a magnitude da forc¸a que ela exerceria em seria ! %$hg— ( X– . Parte desta forc¸a ´e devida ao material que ´e removido. http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2 de 10
  • 12. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. Calcule a forc¸a exercida sobre por uma esfera que en- cha a cavidade, na posic¸˜ao da cavidade, e subtraia-a da forc¸a feita pela esfera s´olida. A cavidade tem raio ) ˜U ( ¦ . O material que preenche- a tem a mesma densidade (= massa/volume) que a esfera s´olida. Ou seja, j´a cancelando-se o fator comum ¨F™ ( © , temos que gYd (‡)0e fg ( U e , onde gtd ´e a massa que preenche a cavidade. Portanto, com ) ˜U ( ¦ , temos g d )‡e U eggh U e( c U eigj g c ¤ O centro da cavidade est´a a uma distˆancia Xv ) XkvWU ( ¦ da massa , de modo que a forc¸a que a ca- vidade exerce sobre ´e ! $ 2 g ( c 9 2 XhvlU ( ¦ 9 ¤ A magnitude da forc¸a exercida pela esfera furada ´e !mu! vp! $hg—mn X v c 2 XwvlU ( ¦ 9 yo $hg— X n pv crqstvlU ( 2 ¦FX 9vuwAo ¤ 15.2.3 Gravitac¸˜ao Pr´oximo `a Superf´ıcie da Terra E 15-16 (14-??/6¢ ) Se o per´ıodo de um pˆendulo ´e exatamente s no equador, qual ser´a seu per´ıodo no p´olo sul? Utilize a Fig. 15-7. ¡ O per´ıodo de um pˆendulo simples ´e dado por xf ¦‡™y‚ z (0{ , onde z ´e o comprimento do pˆendulo. Co- mo { ´e diferente em lugares diferentes da superf´ıcie da Terra, o per´ıodo de um pˆendulo varia quando ele ´e car- regado de um lugar para outro. Portanto, os per´ıodos no p´olo sul e no equador s˜ao, respectivamente, xr|wI¦‡™y} z { | s e x7~tI¦‡™ } z { ~ s cuja raz˜ao ´e x | ( x ~ ‚ { ~ (0{ | . Desta ´ultima express˜ao obtemos x | 1 { ~ { | x ~ 1 Dˆ¤ 5 cF Dˆ¤ c–©–£ 2 s9 IA¤ DFD 5 s s onde os valores num´ericos foram tirados da Fig. 15-7. E 15-18 (14-15/6¢ ) A que altura, medida a partir da superf´ıcie da Terra, a acelerac¸˜ao da gravidade ser´a ¨ˆ¤ D m/s ? ¡ Para comec¸ar, perceba que ¨ˆ¤ DwIDA¤ c ( ¦ . A acelerac¸˜ao devida gravidade ´e dada por { ˜$hg (0) , onde g ´e a massa da Terra e ) ´e a distˆancia do centro da Terra at´e o ponto onde se mede a acelerac¸˜ao. Subs- tituindo ) UmVI€ , onde U ´e o raio da Terra e € ´e a altitude, obtemos { $hg ( 2 U—VI€ 9 . Resolvendo-se esta equac¸˜ao para € e usando os valores num´ericos for- necidos no Apˆendice C, temos € ) vdU } $hg { vlU 1 2‚3 ¤ 365 dE e 9 2 £¥¤ DFcdE 8ƒ 9 ¨ˆ¤ D v 3 ¤ © 5 dE–„ ¦¥¤ 3 dE „ m¤ P 15-29 (14-??/6¢ ) Um corpo est´a suspenso numa balanc¸a de mola num na- vio que viaja ao longo do equador com velocidade … . (a) Mostre que a leitura da balanc¸a ser´a muito pr´oxima de † ‰ 2 ˆ‡‰¦0Šy… ({ 9 , onde Š ´e a velocidade angular da Ter- ra e † ‰ ´e a leitura da balanc¸a quando o navio est´a em repouso. (b) explique o sinal de mais ou menos. ¡ (a) As forc¸as que atuam num objeto sendo pesado s˜ao a forc¸a da gravidade, para baixo, e a forc¸a da mola, para cima, cujas magnitudes chamaremos de !Œ‹ e † , res- pectivamente. A leitura da balanc¸a fornece o valor de † . Como o objeto est´a viajando num c´ırculo de raio U , possui uma acelerac¸˜ao centr´ıpeta. A segunda lei de Newton fornece-nos ! ‹ v † uW U s onde  ´e a velocidade do objeto medida num referencial inercial e ´e a massa do objeto. A relac¸˜ao entre as velocidades ´e  fŠŽUH‡%… , onde Š ´e a velocidade angular da Terra quando gira, e … ´e a velocidade do navio em relac¸˜ao `a Terra. O sinal V ´e usa- do se o navio estiver navegando no mesmo sentido que a porc¸˜ao de ´agua sob ele (de oeste para leste) e negativa se http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3 de 10
  • 13. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. navegar no sentido contr´ario (de leste para oeste). Com isto tudo, a segunda lei de Newton fica !Œ‹v † W 2 ŠŽUW‡p… 9 U ¤ Ao expandir o parentesis podemos desprezar o termo …6 pois a magnitude de … ´e muito menor que ŠŽU . Portanto ! ‹ v † u ŠŽU'Ž‡Y¦‡ŠŽU… U s de modo que !HI!q‹‘vkŠ UW’Y¦G“Šy…”¤ Com o navio parado, …˜• , a leitura ´e † ‰ f!Œ‹Bv kŠŽU e, portanto, † † ‰ ’m¦‡kŠy… . Substituindo agora por † ‰ (0{ obtemos, finalmente, que † † ‰—– ’ ¦0Šy… {•˜ ¤ (b) O sinal v ´e usado se o navio navegar em direc¸˜ao ao leste, enquanto que o sinal V ´e usado quando navegar em direc¸˜ao ao oeste. 15.2.4 Gravitac¸˜ao no Interior da Terra P 15-34 (14-25/6¢ ) A Fig. 15-35 mostra, em corte, o interior da Terra (a figura n˜ao est´a em escala). Longe de ser uniforme, a Terra est´a dividida em trˆes regi˜oes: uma crosta exte- rior, o manto e um n´ucleo interior. A figura mostra as dimens˜oes radiais destas regi˜oes, bem como as mas- sas contidas em cada uma. A massa total da Terra ´e £¥¤ DFc™WE ƒ kg e seu raio ´e 6370 km. Supondo que a Terra ´e esf´erica e ignorando sua rotac¸˜ao, (a) calcule { na superf´ıcie. (b) Suponha que um poc¸o (o Moho) ´e escavado desde a superf´ıcie at´e a regi˜ao que separa a crosta do manto, a ¦F£ km de profundidade; qual o valor de { no fundo deste poc¸o? (c) Considerando que a Terra ´e uma esfera uniforme com massa e raios iguais aos da verdadeira Terra, qual seria o valor de { a uma profundi- dade de ¦F£ km? (Veja o Exerc´ıcio 15-33.)(Medidas pre- cisas de { funcionam como sondas bastantes sens´ıveis para estudar a estrutura do interior da Terra, embora os resultados possam ser mascarados por variac¸˜oes de den- sidade locais.) ¡ (a) A magnitude da forc¸a numa part´ıcula com massa na superf´ıcie da Terra ´e dada por !fš$hg— ( U , onde g ´e a massa total da Terra e U ´e o raio da Terra. A acelerac¸˜ao devida `a gravidade ´e { ! $hg U 243 ¤ 365 lE¥78 9 2 £A¤ D–cF8ƒ 92‚3 ¤ © 5 dE „ 9 Dˆ¤ c–© m/sG¤ (b) Agora { š$hg ( U' , onde g ´e a massa conjunta do n´ucleo mais o manto e U ´e o raio externo do manto,3 ¤ ©F¨6£`›E „ m, de acordo com a Fig. 15-35. A massa em quest˜ao ´e gjm–¤ D–©ŽaE 8ƒ VB¨ˆ¤ AœhE ƒ I£A¤ DF¨aE 8ƒ kg, onde a primeira parcela ´e a massa do n´ucleo e a se- gunda a do manto. Portanto { 2‚3 ¤ 3y5 ¥e 9 2 £¥¤ DG¨›dE– ƒ 9243 ¤ ©G¨6£dE „ 9C ˜Dˆ¤ cF¨ m/sG¤ (c) Um ponto a ¦F£ km abaixo da superf´ıcie est´a na inter- face manto-n´ucleo, na superf´ıcie de uma esfera de raio U— 3 ¤ ©F¨6£QE „ m. Como a massa ´e suposta uniforme- mente distribuida, pode ser encontrada multiplicando-se a massa por unidade de volume pelo volume da esfera: g 2 U e( U ež 9 gti , onde gpi ´e a massa total da Ter- ra e U i ´e o raio da Terra. Portanto, simplificando de antem˜ao um fator „ comum a ambos os raio, temos g n U e U ež o gpi n 3 ¤ ©G¨6£3 ¤ © 5 o 2 £¥¤ DFc 8ƒ 9 %£¥¤ DA'dE 8ƒ kg¤ A acelerac¸˜ao da gravidade ´e { 2‚3 ¤ 3y5 ¥e 9 2 £¥¤ DAwdE– ƒ 9243 ¤ ©G¨6£dE „ 9C ˜Dˆ¤ 5 D m/sG¤ 15.2.5 Energia Potencial Gravitacional P 15-46 (14-31/6¢ ) As trˆes esferas da Fig. 15-38, com massas #cFF g, E– g e e Ÿ¦G– g, est˜ao com seus centros ali- nhados, sendo ztH0¦ cm e X˜¨ cm. Vocˆe movimenta a esfera do meio at´e que a sua distˆancia centro a centro de e seja X ¡¨ cm. Qual o trabalho realizado sobre (a) por vocˆe e (b) pela forc¸a gravitacional resultante sobre , devido `as outras esferas? http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4 de 10
  • 14. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. ¡ (a) O trabalho feito por vocˆe ao mover a esfera de massa ´e igual `a variac¸˜ao da energia potencial do sis- tema das trˆes esferas. A energia potencial inicial ´e ¢¤£ Hv $' X v $' e z v $' e zlvdX s enquanto que a energia potencial final ´e ¢Ž¥ mv $' zlvdX v $' e z v $' e X ¤ O trabalho ´e, portanto, † ¢y¥ v ¢ £ $' r¦ vd e§ – X v zlvlX ˜ 2‚3 ¤ 3y5 dE e 9 2 A¤¨E 9 ¦ A¤ cFvdˆ¤ ¦F § – ˆ¤ F¨ v ˆ¤ –c ˜ V'£¥¤ e J¤ Perceba qu˜ao ´util foi realizar a simplificac¸˜ao algebrica- mente antes de substituir os valores num´ericos. Em par- ticular, existe um termo em ambas express˜oes de ¢ £ e¢ ¥ que se cancelam ao considerarmos o trabalho. (b) O trabalho feito pela forc¸a gravitacional ´e v † #v 2 ¢y¥ v ¢ £ 9 #v©£¥¤ dE e J¤ P 15-47 (14-33/6¢ ) Um foguete ´e acelerado at´e uma velocidade …ª ¦ x { U i pr´oximo `a superf´ıcie da Terra (aqui U i ´e o raio da Terra) e, ent˜ao, orientado para cima. (a) Mos- tre que ele escapar´a da Terra. (b) Mostre que a sua ve- locidade, quando estiver muito distante da Terra, ser´a …B x ¦ { U i . ¡ (a) Basta usar-se o princ´ıpio da conservac¸˜ao da ener- gia. Inicialmente o foguete est´a na superf´ıcie da Terra e a energia potencial ´e ¢¤£ «v`$hg— ( U‘i«vp { U‘i , onde g ´e a massa da Terra, a massa do foguete, e Ui ´e o raio da Terra. Usamos o fato que { u$hg ( U i . A energia cin´etica inicial ´e ¬ £ f™…6 ( ¦Y­¦G { U‘i onde, de acordo com os dados do problema, usamos …BI¦ x { U i . Para o foguete conseguir escapar, a conservac¸˜ao da ener- gia deve fornecer uma energia cin´etica final positiva, n˜ao importando qu˜ao longe da Terra o foguete ande. Considere a energia potencial final como sendo zero e seja ¬ ¥ a energia cin´etica final. Ent˜ao ¬ ¥ u¬ ¥ V‰®¥¯° ‰±0²@³´¢ ¥ ¢¤£ VY¬ £ vp { U i VY¦G { U i { U i ¤ Como o resultado ´e positivo, o foguete tem energia cin´etica suficiente para escapar do campo gravitacional terrestre. (b) Chamemos de ™…6 ¥ ( ¦ a energia cin´etica final. Ent˜ao ™…y ¥ ( ¦w˜ { U i e, portanto, … ¥ ‚ ¦ { U i ¤ P 15-48 (14-35/6¢ ) (a) Qual ´e a velocidade de escape num aster´oide cujo raio tem £FF km e cuja acelerac¸˜ao gravitacional na su- perf´ıcie ´e de © m/s ? (b) A que distˆancia da superf´ıcie ir´a uma part´ıcula que deixe o aster´oide com uma velo- cidade radial de FF m/s? (c) Com que velocidade um objeto atingir´a o aster´oide, se cair de uma distˆancia de F– km sobre a superf´ıcie? ¡ (a) Usamos aqui o princ´ıpio da conservac¸˜ao da ener- gia. Inicialmente a part´ıcula est´a na superf´ıcie do as- ter´oide e tem uma energia potencial ¢ £ Ÿv`$hg— ( U , onde g ´e a massa do aster´oide, U ´e o seu raio, e ´e a massa da part´ıcula ejetada. Considere a energia cin´etica inicial como sendo ¬ £ i™…6 ( ¦ . A part´ıcula con- segue apenas escapar se sua energia cin´etica for zero quando ela estiver infinitamente afastada do aster´oide. As energias cin´etica e potencial s˜ao nulas. Portanto, a conservac¸˜ao da energia nos diz que ¢y£ Vt¬ £ mv $hg— U V ¦ ™… ˜A¤ Substituindo $hg ( U por { U , onde { ´e a acelerac¸˜ao da gravidade na superf´ıcie, e resolvendo para … encontra- mos que …› ‚ ¦ { U ‚ ¦ 2 © 9 2 £FF e 9 F¤ 5 dE e m/s¤ (b) Inicialmente a part´ıcula est´a na superf´ıcie. A ener- gia potencial ´e ¢ £ •$hg— ( U e a energia cin´etica ´e ¬ £ µ™…6 ( ¦ . Suponha a part´ıcula a uma distˆancia € acima da superf´ıcie quando ela atinge momentanea- mente o repouso. A energia potencial final ´e ¢Ž¥ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5 de 10
  • 15. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. v`$hg— ( 2 UuV˜€ 9 e a energia cin´etica final ´e ¬ ¥ « . Com isto, a conservac¸˜ao da energia nos fornece que v $hg— U V ¦ ™… mv $hg— U€V€€ ¤ Substituindo-se $hg por { U e cancelando obtemos v { U‰V ¦ … Hv { U UWVY€ s donde tiramos que € ¦ { U ¦ { U˜vd… vdU ¦ 2 © 9 2 £FFdE e 9 ¦ 2 © 9 2 £FF e 9 v 2 EF– 9 vp£G– e ¦A¤ £dE ’ m¤ (c) Inicialmente a part´ıcula est´a a uma distˆancia € aci- ma da superf´ıcie, em repouso. Sua energia potencial ´e ¢ £ ¶v`$hg— ( 2 UmV—€ 9 e sua energia cin´etica inicial ´e ¬ £ · . Imediatamente antes de atingir o aster´oide a energia potencial ´e ¢y¥ ¸v`$hg— ( U . Escrevendo ™…6 ( ¦ para energia cin´etica, a conservac¸˜ao da energia nos diz que v $hg— U€V‰€ mv $hg— U V ¦ ™… ¤ Cancelando-se e substitutindo-se $hg por { U' obte- mos v { U' UWVY€ #v { U‰V ¦ … ¤ Resolvendo ent˜ao para … encontramos … 1 ¦ { U˜v ¦ { U U€V‰€ } ¦ 2 © 9 2 £G–dE e 9 v ¦ 2 © 9 2 £G– e 9 2 £FF`V˜F– 9 e ‚ 2 ©–FFv€E–F 9 dE e x ¦ e –¤ ¨r¨ e m/s¤ Observe que se pode simplificar “de cabec¸a” o que esta dentro do radical. Esta pr´atica ´e salutar!!! :-)) P 15-51 (14-37/6¢ ) Duas estrelas de nˆeutrons est˜ao separadas por uma distˆancia de 6C‰ m. Ambas possuem massa de E e ‰ kg e raio de ’ m. Se estiverem inicialmente em repouso uma em relac¸˜ao `a outra: (a) com que rapidez estar˜ao se movendo, quando sua separac¸˜ao tiver diminu´ıdo para a metade do valor inicial? (b) Qual a velocidade das duas estrelas, imediatamente antes de colidirem? ¡ (a) O momento das duas estrelas ´e conservado, e co- mo elas tem a mesma massa, suas velocidades e energias cin´eticas s˜ao iguais. Usamos o princ´ıpio da conservac¸˜ao da energia. A energia potencial inicial ´e ¢ £ ¡v`$hgm (‡) £ , onde g ´e massa de qualquer uma das estrelas e ) £ sua separac¸˜ao inicial centro a centro. A energia cin´etica inicial ´e ze- ro, ¢ £ ¹ , pois as estrelas est˜ao em repouso. A ener- gia potencial final ´e ¢ ¥ v©¦G$hgm (‡) £ , uma vez que a separac¸˜ao final ´e ) £ ( ¦ . A energia cin´etica final do siste- ma ´e ¬ ¥ mg—… ( ¦©V‰g—… ( ¦—g—… . Com isto tudo, a conservac¸˜ao da energia nos diz que v $hgm ) £ #v ¦F$hgm ) £ VYg—… ¤ Portanto … 1 $hg ) £ 1 2‚3 ¤ 3y5 e@9 2 E e ‰09 C‰ ucˆ¤ ¦dE ƒ m/s¤ (b) Imediatamente antes de colidirem a separac¸˜ao dos centros ´e ) ¥ ·¦GUš·¦™‰ ’ m, onde U ´e o raio de qualquer uma das estrelas. A energia potencial final ´e dada por ¢y¥ ¡v`$hgm (0) ¥ e a equac¸˜ao da conservac¸˜ao da energia fica agora sendo v $hg ) £ #v ¦F$hg ) ¥ VYg—… s de onde obtemos que … } $hg – ) ¥ v ) £ ˜ 1 3 ¤ 365 dE eCº e ‰ – ¦dE ’ v C‰ ˜ –¤ cdE–» m/s¤ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6 de 10
  • 16. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. 15.2.6 Planetas e Sat´elites: Leis de Kepler P 15-56 (14-41/6¢ ) Um dos sat´elites de Marte, Fobos, est´a numa ´orbita cir- cular de raio Dˆ¤ ¨ktE „ m com um per´ıodo de 7 h e 39 m. A partir destes dados, calcule a massa de Marte. ¡ O per´ıodo x e o raio ) da ´orbita est˜ao relacionados pe- la lei dos per´ıodos (de Kepler): x©wŸq ¨F™7 ( 2 $hg 9¼u )‡e , onde g ´e a massa de Marte. O per´ıodo ´e 7h 39m, que perfaz 2f5 3 `Vt©–D 9 3 h%¦ 5 £G¨– s. Portanto gj ¨–™7 )‡e $'x ¨F™7 2 DA¤ ¨B „ 9 e 2‚3 ¤ 3y5 dE e@9 2 ¦ 5 £‡¨– 9C 3 ¤§£ e kg¤ O Apˆendice C informa que a massa gt½ de Marte ´e igual a A¤¨E 5 vezes a massa da Terra. Portanto gt½¾uA¤¨E 5 g i 3 ¤ ©–DFc 3 dE e kg s uma boa concordˆancia. N˜ao seria de se esperar que o autor do livro deixasse de verificar isto ao escolher os dados do problema, claro... ;-) E 15-58 (14-43/6¢ ) O Sol, cuja massa vale ¦BpE e ‰ kg, orbita em torno da Via L´actea, que est´a a uma distˆancia de ¦¥¤§¦g‰E ‰ m, com per´ıodo de ¦¥¤§£›tF“ anos. Supondo que todas as estrelas da Gal´axia tˆem massa igual `a do Sol e que est˜ao distribu´ıdas de maneira uniforme num volume esf´erico em torno do centro da Gal´axia e, al´em disto, que o Sol est´a praticamente na superf´ıcie desta esfera, fac¸a uma estimativa grosseira do n´umero de estrelas na Gal´axia. ¡ Chamemos de ¿ o n´umero de estrelas na Gal´axia, de g a massa do Sol, e U o raio de Gal´axia. A massa total da Gal´axia ´e ¿g e a magnitude da forc¸a gravitacional atuante no Sol ´e !#u$w¿gm ( U' . A forc¸a aponta para o centro da Gal´axia. A magnitude da acelerac¸˜ao do Sol ´e À b…6 ( U , onde … ´e a sua velocidade. Chamando de x o per´ıodo do movimento do Sol em torno do centro da Gal´axia, ent˜ao …BI¦G™7U ( x e ÀB˜¨–™ U ( x . A segunda lei de Newton fornece-nos $w¿Ágm ( U'`˜¨–™7EgmU ( x‘ . O n´umero ¿ desejado ´e, portanto, ¿· ¨–™7U e $'x g ¤ Como ¦¥¤§£F“ anos s˜ao 5 ¤ c–c6 ’ segundos, temos ¿š ¨F™7 2 ¦A¤ ¦dEF8‰ 9 e 243 ¤ 365 9 2f5 ¤ c–c 9C 2 ¦ 9 dE eCº e ‰Rº e ‰ u£¥¤¨wdE C‰ s o que ´e um n´umero e tanto de estrelas, n˜ao?... E 15-60 (14-45/6¢ ) (a) Qual a velocidade linear que um sat´elite da Terra de- ve ter para ficar em ´orbita circular a uma altitude de 3 km? (b) Qual o per´ıodo de revoluc¸˜ao desse sat´elite? ¡ (a) Chamando de ) o raio da ´orbita, ent˜ao a magni- tude da forc¸a gravitacional que atua no sat´elite ´e dada por $hg— (0) , onde g ´e a massa da Terra e ´e a mas- sa do sat´elite. A magnitude da acelerac¸˜ao do sat´elite ´e dada por …y (0) . onde … ´e a sua velocidade. A segunda lei de Newton fornece-nos $hg— (0) ÁÂk…y (0) . Co- mo o raio da Terra ´e 3 ¤ © 5 €E „ m, o raio da ´orbita ´e) 3 ¤ © 5 QE „ Vt 3 'QE e 3 ¤ £F©'™ „ m. Portanto, a velocidade ´e dada por … 1 $hg ) 1 243 ¤ 365 dE 78Ã9 2 £A¤ D–c 8ƒ93 ¤§£G©dE „ 5 ¤ c–¦ e m/s¤ (b) Como a circunferˆencia da ´orbita ´e ¦G™ ) , o per´ıodo ´e xu ¦‡™ ) … ¦G™ 2‚3 ¤§£G©dE „ 95 ¤ c–¦dE e %£¥¤§¦F£ e s s ou, equivalentemente, c 5 ¤¨ minutos. E 15-62 (14-47/6¢ ) Um sat´elite da Terra est´a numa ´orbita el´ıptica com apo- geu de © 3 km e perigeu de Ec– km. Calcule (a) o semi- eixo maior e (b) a excentricidade da ´orbita. (Sugest˜ao: Veja o exemplo 15-10.) ¡ (a) A maior distˆancia entre o sat´elite e o centro da Terra (i.e., o apogeu), ´e U ¢ 3 ¤ © 5 —E „ V#© 3 e 3 ¤ 5 ©k‰E „ m. A menor distˆancia (o perigeu) ´e U`|d 3 ¤ © 5 WE „ VbcF™‰ e 3 ¤§£F£kWE „ m. Em ambas express˜oes, 3 ¤ © 5 Y „ m ´e o raio da Terra. Da Fig. 15-16 vemos que o semi-eixo maior ´e À U ¢ VtU | ¦ 243 ¤ 5 ©©V 3 ¤§£F£ 9 dE „ ¦ 3 ¤ 3 ¨dE „ m¤ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7 de 10
  • 17. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. (b) As distˆancias do perigeu e apogeu est˜ao relaciona- das com o semi-eixo maior e a excentricidade atrav´es das f´ormulas U ¢ ˜À 2 VYÄ 9 s e U | uÀ 2 `vlÄ 9 ¤ Somando obtemos U ¢ VYUp|w%¦GÀ s isto ´e ÀB U ¢ VtU`| ¦ ¤ Subtraindo obtemos U ¢ vdU`|hI¦GÀyÄ s isto ´e ď U ¢ vlU | ¦GÀ ¤ Portanto Ä' U ¢ vlU | ¦FÀ U ¢ vdU | U ¢ VtU`| 3 ¤ 5 ©v 3 ¤ £–£3 ¤ 5 ©`V 3 ¤ £–£ uA¤ A© 3 ¤ Observe que j´a simplificamos o fator „ que aparece no numerador e denominador acima. PÅ 15-74 (14-55/6¢ ) Trˆes estrelas idˆenticas, de massa g , est˜ao nos v´ertices de um triˆangulo equil´atero de lado z . Qual deve ser sua velocidade, se elas se movem numa ´orbita circular que circunscreve o triˆangulo, sob a influˆencia somente de sua interac¸˜ao gravitacional m´utua e mantendo suas posic¸˜oes relativas nos v´ertices do triˆangulo? ¡ Cada estrela ´e atraida em direc¸˜ao a cada uma as outras duas por uma forc¸a de magnitude $hgm ( z , ao longo a linha que une cada par de estrelas. A forc¸a resultante em cada estrela tem magnitude $hg 7ÆÇ–È ©––É ( z e aponta para o centro do triˆangulo (i.e. para o centro de massa do sitema). Tal forc¸a ´e uma forc¸a centr´ıpeta e mant´em as estrelas na mesma ´orbita circular se suas velocidades fo- rem apropriadas para manter a configurac¸˜ao. Chamando de U o raio da ´orbita circular, a segunda lei de Newton fornece-nos $hgm ÆÃÇ–È ©F É z %g …6 U ¤ As estrelas orbitam em torno do seu centro de massa, que coincide com o centro do triˆangulo e o centro do c´ırculo. Suponha que o triˆangulo tenha um de seus la- dos alinhados com a horizontal e escolha um sistema de coordenadas com o eixo horizontal Ê passando por este lado, com a origem situada na estrela `a esquerda, e com o eixo vertical Ë passando por esta mesma es- trela. A altitude de um triˆangulo equil´atero ´e z x © ( e, portanto, as estrela est˜ao localizadas nos pontos 2 s 9 ,2 z s 9 e 2 z ( ¦ s z x © ( ¦ 9 . A coordenada Ê d do centro de massa ´e Ê d 2 6gÌV¡zg ( ¦kVbzˆg 9 ( 2 ©–g 9 2 z ( ¦™V¹z 9 ( ©šªz ( ¦ enquanto que Ë d 2 6gÍV gmz x © ( ¦¥Vw6g 9 ( 2 ©–g 9 2 z x © ( ¦ 9 ( ©'Iz ( 2 ¦ x © 9 . A distˆancia de uma estrela qualquer at´e o centro de massa ´e U— ‚ Ê d VtË d 1 z ¨ V z ¦ z x © ¤ Substituindo-se este valor de U da lei de Newton acima, obtemos $hgm ÆÃÇ–È ©F É z Ig x ©hg—…y z ¤ Como ÆÇ–È ©– É x © ( ¦ , dividindo a equac¸˜ao acima por g obtemos $hg ( z©W…y ( z , ou seja, …B 1 $hg z ¤ 15.2.7 ´Orbitas de Sat´elites e Energia E 15-76 (14-57/6¢ ) Um aster´oide, com massa ¦QWE¥”ƒ vezes a massa da Terra, est´a numa ´orbita circular em torno do Sol, a uma distˆancia igual a duas vezes `a distˆancia da Terra ao Sol. (a) Calcule o per´ıodo orbital do aster´oide em anos. (b) Qual a raz˜ao entre a energia cin´etica do aster´oide e a da Terra? ¡ (a) Usamos a lei dos per´ıodos x©Á 2 ¨–™ ( $hg 9 )‡e , onde gÎ#F¤ DFDÁ e ‰ kg ´e a massa do Sol e ) ´e o raio da ´orbita. O raio da ´orbita ´e duas vezes o raio da ´orbita da Terra, ou seja, ) I¦ ) i %¦ 2 0£GdEFƒ 9 m. Portanto x 1 ¨F™ ) e $hg } ¨F™ 2 ©F– ƒE9 e 2‚3 ¤ 3y5 e 9 2 F¤ DFDBdE e ‰ 9 cˆ¤ D 3 » s¤ Este valor equivale a cA¤ D 3 dE »2 © 3 £ 9 2 ¦‡¨ 9 243 9 2‚3 9 I¦A¤ c anos¤ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 8 de 10
  • 18. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. (b) A energia cin´etica de qualquer aster´oide ou pla- neta numa ´orbita circular de raio ) ´e dada por ¬ $hg— ( 2 ¦ ) 9 , onde ´e a massa do aster´oide ou planeta. Tal energia ´e proporcional `a massa e inversamente a ) . A raz˜ao entre a energia cin´etica do aster´oide e a energia cin´etica da Terra ´e ¬ ¬ i i ) i ) ¦dEArƒÃQi i ) i ¦ ) i mwdE rƒ ¤ P 15-79 (14-59/6¢ ) Usando a conservac¸˜ao da energia e a Eq. 15-47, mostre que, para um objeto em ´orbita el´ıptica em torno de um planeta de massa g , sua distˆancia ao centro do planeta,) , e sua velocidade … est˜ao relacionadas por … u$hg – ¦ ) v À ˜ ¤ ¡ A energia total ´e dada por Ϲ¡v`$hg— ( 2 ¦FÀ 9 , onde g ´e a massa do corpo central (o Sol, por exemplo), ´e a massa do objeto (um planeta, por examplo), e À ´e o semi-eixo maior da ´orbita. P 15-84 (14-63/6¢ ) Calcule (a) a velocidade e (b) o per´ıodo de um sat´elite de ¦–¦G kg numa ´orbita, aproximadamente circular, em torno da Terra, a uma altitude de 3 ¨6 km. Suponha, agora, que o sat´elite est´a perdendo energia a uma taxa m´edia de F¤ ¨› ’ J, em cada volta completa em torno da Terra. Tomando como aproximac¸˜ao razo´avel que a ´orbita passe a ser um “c´ırculo cujo raio diminui lenta- mente”, determine s˜ao, para este sat´elite, (c) a altitude, (d) a velocidde e (e) o per´ıodo, quando o sat´elite com- pletar £G– voltas. (f) Qual o m´odulo da forc¸a resistente m´edia sobre o sat´eliet? (g) O momento angular deste sistema em torno do centro do centro da Terra ´e conser- vado? ¡ (a) A forc¸a que atua no sat´elite tem magnitude igual a $hg— (0) , onde g ´e a massa do corpo atraente cen- tral (o Sol, por exemplo), ´e a massa do sat´elite, e) ´e o raio da ´orbita. A forc¸a aponta para o centro da ´orbita. Como a acelerac¸˜ao do sat´elite ´e …6 (0) , onde … ´e a velocidade, a segunda lei de Newton fornece-nos que $hg— (0) ‘W™…y (‡) , donde tiramos que …B#‚ $hg (‡) . O raio da ´orbita ´e a soma do raio Terra com a altitude da ´orbita, ou seja, ) 3 ¤ © 5 aE „ V 3 ¨–h e 5 ¤ AœhE „ m. Portanto … 1 2‚3 ¤ 3y5 e 9 2 £A¤ D–cdE ƒ 95 ¤ A' „ 5 ¤§£‡¨B e m/s¤ (b) O per´ıodo ´e xu ¦G™ ) … ¦‡™ 2¼5 ¤ A' „ 95 ¤§£‡¨B e £¥¤ cG¨BdE e s s que equivalem a £FcG¨6 ( 3 ID 5 ¤ © minutos. (c) Chamando-se de Ï ‰ a energia inicial, ent˜ao a ener- gia ap´os Ð ´orbitas ´e Ï Ï ‰ v¹ÐqÑ , onde Ñ –¤ ¨uE ’ J/orbita. Numa ´orbita circular, a energia e o raio da ´orbita est˜ao relacionados pela f´ormula ϸ v`$hg— ( 2 ¦ ) 9 , de modo que o raio ap´os Ð ´orbitas ´e da- do por ) mv`$hg— ( 2 ¦GÏ 9 . A energia inicial ´e Ï ‰ v 243 ¤ 365 ¥e 9 2 £A¤ D–cdE– ƒ 9 2 ¦F¦G 9 ¦ 2¼5 ¤ A'dE „ 9 v 3 ¤ ¦ 3 dE ƒ J¤ A energia ap´os ÐTH£FF ´orbitas ´e Ï Ï—vÐqÑ v 3 ¤§¦ 3 dE ƒ v 2 0£G– 9 2 F¤ ¨B ’ 9 v 3 ¤ ¨ 5 dE ƒ J¤ O raio ap´os £FF ´orbitas ´e, portanto, ) v 243 ¤ 365 ¥78 9 2 £A¤ D–cBF8ƒ 9 2 ¦F¦G 9 v 3 ¤¨ 5 dE ƒ 3 ¤ 5 cdE „ m¤ A altitude desejada ´e €“ ) v ) i 243 ¤ 5 cv 3 ¤ © 5 9 dE „ u¨ˆ¤¨' ’ m s onde ) i ´e o raio da Terra. (d) A velocidade ´e … 1 $hg ) 1 243 ¤ 365 dE 78Ã9 2 £A¤ D–c 8ƒ93 ¤ 5 cdE „ 5 ¤ 365 e m/s¤ (e) O per´ıodo ´e xu ¦G™ ) … ¦‡™ 243 ¤ 5 c „ 95 ¤ 3y5 e u£¥¤ 3 dE e s s http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 9 de 10
  • 19. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 8 de Dezembro de 2003, `as 12:32 p.m. o que equivale a £ 3 F ( 3 ‘IDF©ˆ¤ © minutos. (f) Chamando de ! a magnitude da forc¸a m´edia e de Ò a distˆancia viajada pelo sat´elite, ent˜ao o trabalho feito pela forc¸a ´e † šv`!hÒ . Este trabalho ´e a varaic¸˜ao da energia: ӝÏÔ¶v`!hÒ , donde obtemos !¶Ôv©ÓÏ ( Ò . Calculemos esta express˜ao para a primeira ´orbita. Para uma ´orbita completa temos ҏI¦G™ ) I¦‡™ 2f5 ¤ ˆ'd „ 9 u¨ˆ¤ ¨–dE » m se ӝÏ##vwF¤ ¨B ’ J. Portanto !mHv ÓÏ Ò Hv vwF¤ ¨B ’ ¨r¤ ¨BdE » I©A¤ ©dE e N¤ (g) A forc¸a resistiva exerce um torque no sat´elite, de mo- do que o momento angular n˜ao ´e conservado. Observe que como o sistema Terra-sat´elite e quase isolado, seu momento angular conserva-se com boa aproximac¸˜ao. 15.2.8 Problemas Adicionais E 15-?? (15-??/6¢ ) http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 10 de 10
  • 20. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas Conte´udo 16 Fluidos 2 16.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 16.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . . . . . . . 2 16.2.1 Densidade e Press˜ao . . . . . . 2 16.2.2 Fluidos em Repouso . . . . . . 3 16.2.3 O Princ´ıpio de Arquimedes . . . 4 16.2.4 Linhas de Corrente e a Equac¸˜ao da Continuidade . . . . . . . . 5 16.2.5 Aplicac¸˜oes da Equac¸˜ao de Ber- noulli . . . . . . . . . . . . . . 6 16.2.6 Problemas Adicionais . . . . . 7 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1 de 7
  • 21. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. 16 Fluidos 16.1 Quest˜oes Q 16-?? ¡ 16.2 Problemas e Exerc´ıcios 16.2.1 Densidade e Press˜ao E 16-3 (15-1/6¢ edic¸˜ao) Encontre o aumento de press˜ao de um fluido em uma seringa quando uma enfermeira aplica uma forc¸a de £¥¤ N ao ˆembolo da seringa, de raio ¦¨§©¦ cm. ¡ O aumento de press˜ao ´e a forc¸a aplicada dividida pela ´area, isto ´e, !#%$')()0 , onde ´e o raio do pist˜ao da seringa. Portanto 1 £¥¤ $2435§ 35¦6¦70 ( !¦¨§©¦98@¦73¨A Pa§ E 16-5 (15-3/6¢ edic¸˜ao) A janela de um escrit´orio tem dimens˜oes de BC§ £ m por ¤#§©¦ m. Como resultado de uma tempestade, a press˜ao do ar do lado de fora cai para 3C§ D6E atm, mas a press˜ao de dentro permanece de ¦ atm. Qual o valor da forc¸a que puxa a janela para fora? ¡ O ar de dentro empurra a janela para fora com uma forc¸a dada por GF7 , onde GF ´e a press˜ao dentro do es- crit´orio e ´e a ´area da janela. Analogamente, o ar do lado de fora empurra para dentro com uma forc¸a dada por IH¨ , onde GH ´e a press˜ao fora. A magnitude da forc¸a l´ıquida ´e, portanto, P FQ GH¨0R S¦ Q 3C§ D6E60TR¦¨§ 35¦7BU8V¦W3 A 0 XB5§ £Y0TX¤#§©¦70 ¤5§ D`8V¦W3¨a Nb onde usamos o fato que ¦ atm c¦6§ 3C¦WBd8V¦W3 A Pa. P 16-7 (15-??/6¢ edic¸˜ao) Uma caixa vedada com uma tampa de ¦e¤ pol( de ´area ´e parcialmente evacuada. Se uma forc¸a de ¦W36f libras ´e necess´aria para tirar a tampa da caixa e a press˜ao at- mosf´erica do exterior ´e de ¦7g lib/pol( , qual ´e a press˜ao do ar na caixa? ¡ A magnitude da forc¸a necess´aria para tirar a tampa ´e h!PIH Q piq0Rrb onde IH ´e a press˜ao fora, Ii ´e a press˜ao interna, e ´e a ´area da tampa. Isto fornece-nos i s H Q !¦7g Q ¦W3¨f ¦7¤ tE lb/pol( § Observe que como GH foi dada em lb/pol( e ´e dada em pol( , n˜ao foi necess´ario converter-se unidades. A resposta final, ´e ´obvio, n˜ao est´a no SI. P 16-8 (15-7/6¢ edic¸˜ao) Em 1654, Otto von Guericke, burgomestre (prefeito) de Magdeburg e inventor da bomba de v´acuo, deu uma demonstrac¸˜ao p´ublica para provar sua tese de que dois grupos de oito cavalos n˜ao seriam capazes de separar dois hemisf´erios de lat˜ao unidos, dentro dos quais se fez v´acuo. Realmente, os cavalos n˜ao conseguiram sepa- rar os hemisf´erios. (a) Pressupondo que os hemisf´erios tenham paredes finas, de forma que u na Fig. 16-34 possa ser considerado o raio interno e externo, mos- tre que a forc¸a necess´aria para separar os hemisf´erios ´e cv$wu9(W , onde ´e a diferenc¸a entre as press˜oes interna e externa na esfera. (b) Fazendo u igual a B63 cm e a press˜ao interna como 3C§x¦73 atm, encontre a forc¸a que os cavalos teriam de exercer para separar os hemisf´erios. (c) Por que foram usados dois grupos de cavalos? Ape- nas um grupo n˜ao provaria a tese da mesma forma? ¡ Em cada ponto sobre a superf´ıcie dos hemisf´erios existe uma forc¸a l´ıquida para dentro, normal `a su- perf´ıcie, devida `a diferenc¸a de press˜ao entre o ar dentro e fora da esfera. Para poder separar os dois hemisf´erios cada conjunto de cavalos precisa exercer uma forc¸a que tenha uma componente horizontal pelo menos igual `a soma das componentes horizontais de todas as forc¸as que atuam sobre o hemisf´erio que puxam. Considere uma forc¸a que atua no hemisf´erio puxado pa- ra a direita e que fac¸a um ˆangulo y com a horizontal. Sua componente horizontal ´e €T6‚¥y¨ƒY , onde ƒY ´e um elemento infinitesimal de ´area no ponto onde a forc¸a http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2 de 7
  • 22. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. est´a aplicada. Tomamos tal ´area como sendo a ´area do anel com y constante na superf´ıcie. O raio do anel ´e u sen y , onde u ´e o raio da esfera. Se a largura angular do anel ´e ƒ6y , em radianos, ent˜ao sua largura ´e u9ƒ6y e sua ´area ´e ƒY„…¤†$wu9( sen y‡ƒ¨y . Com isto, a componente horizontal l´ıquida a forc¸a do ar ´e dada por ‰ˆ ¤)$wu ( ’‘¨“ ( ” seny2€T6‚#y•ƒ6y $wu ( sen( yw– – – ‘¨“ ( ” v$wu ( —§ Esta ´e a forc¸a m´ınima que deve ser exercida por ca- da conjunto de cavalos para conseguir separar os he- misf´erios. (b) Lembrando que ¦ atm !¦¨§ 35¦7Br8˜¦73 A Pa, temos ‰ˆ™d$2X35§ B60 ( X35§ D¨360TR¦6§ 3C¦WB™8@¦73¨AT02e¤¨g5§gf6fU8V¦W36h N§ (c) Um conjunto de cavalos teria sido suficiente se um dos hemisf´erios tivesse sido amarrado a uma ´arvore grande ou a um pr´edio. Dois conjuntos de cavalos foram provavelmente usados para aumentar o efeito dram´atico da demonstrac¸˜ao. 16.2.2 Fluidos em Repouso E 16-11 (15-9/6¢ ) As saidas dos canos de esgotos de uma casa constru´ıda em uma ladeira est˜ao f5§g¤ m abaixo do n´ıvel da rua. Se o cano de esgoto se encontra a ¤#§©¦ m abaixo do n´ıvel da rua, encontre a diferenc¸a de press˜ao m´ınima que deve ser criada pela bomba de recalque para puxar esgoto de densidade m´edia D63¨3 kg/mh . ¡ Considere o bombeamento no cano num instante qualquer. A forc¸a m´ınima da bomba ´e aquela que ser- ve para equilibrar a forc¸a da gravidade no esgoto com a forc¸a da bomba no cano. Sob tal forc¸a m´ınima o esgoto ser´a empurrado sem mudar sua energia cin´etica. A forc¸a da gravidade no esgoto ´e i6jYkT , onde i ´e a sua densidade, k (lf5§g¤ Q ¤#§©¦mnE5§©¦ m) ´e o comprimento do cano, e ´e a ´area da secc¸˜ao reta do cano. Se ” for a press˜ao no cano, ent˜ao ” ´e a forc¸a que empurra o esgoto para baixo no cano. Se for a press˜ao exercida pela bomba, ent˜ao a forc¸a da bomba no esgoto ´e I . A forc¸a l´ıquida no esgoto ´e dada por o Q ” 0R Q i¨jYkT e ser´a m´ınima quando ela anular-se. Portanto, ve-se que a diferenc¸a de press˜ao que deve ser mantida pela bomba ´e Q ” ti6j6kph4D63¨3Y0 4DC§ fY0 XE5§©¦70qtg5§ £r8V¦W3¨a Pa§ E 16-16 (15-13/6¢ ) Membros da tripulac¸˜ao tentam escapar de um submari- no danificado, ¦73¨3 m abaixo da superf´ıcie. Que forc¸a eles tˆem de aplicar no alc¸ap˜ao, de ¦6§ ¤ m por 3C§ E63 m, pa- ra empurr´a-lo para fora? Considere a densidade da ´agua do oceano ¦736¤¨g kg/mh . ¡ A press˜ao na profundidade ƒ do alc¸ap˜ao ´e ”Is i6j¥ƒ , onde i ´e a densidade da ´agua do oceano e ” ´e a press˜ao atmosf´erica. A forc¸a para baixo da ´agua no alc¸ap˜ao ´e P ” s i¨j#ƒ¥0R , onde ´e a ´area do alc¸ap˜ao. Se o ar no submarino estiver na press˜ao atmosf´erica, ent˜ao exer- cer´a uma forc¸a ” para cima. A forc¸a m´ınima que de- ve ser aplicada pela tripulac¸˜ao para abrir o alc¸ap˜ao tem magnitude dada por P ” s i¨j#ƒ¥0R Q ” i6j¥ƒY S¦W36¤6g¨0T4D5§ f60TR¦73¨360TR¦6§ ¤60 43C§ E6360tf¥§g¤™8@¦73 A N§ P 16-18 (15-15/6¢ ) Dois vasos cil´ındricos idˆenticos, com suas bases ao mes- mo n´ıvel, contˆem um l´ıquido de densidade i . A ´area da base ´e para ambos, mas em um dos vasos a altura do l´ıquido ´e uGv e no outro ´e u ( . Encontre o trabalho realiza- do pela forc¸a gravitacional ao igualar os n´ıveis, quando os dois vasos s˜ao conectados. ¡ Quando os n´ıveis s˜ao os mesmos a altura do l´ıquido ´e u1!wu v s u ( 0x¨¤ , onde u v e u ( s˜ao as alturas originais. Suponha que u v ´e maior do que u ( . A situac¸˜ao final po- de ser atingida tomando-se um porc¸˜ao de l´ıquido com volume rwuIv Q up0 e massa i¥rwuIv Q up0 , no primeiro vaso, e baixando-a por uma distˆancia u Q u ( . O trabalho feito pela forc¸a da gravidade ´e y vi¥rwu vzQ uI0qj'Xu Q u ( 0{§ Substituindo-se u|!wu v s u ( 0}†¤ nesta express˜ao acha- mos o resultado pedido: y ¦ £ i6j¥™XuGv Q u ( 0 ( § http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3 de 7
  • 23. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. P 16-22 (15-17/6¢ ) Na Fig. 16-38, o oceano est´a a ponto de invadir o conti- nente. Encontre a profundidade u do oceano, usando o m´etodo do n´ıvel de compensac¸˜ao mostrado no Problema 21. ¡ Suponha que a press˜ao ´e a mesma em todos pontos a uma distˆancia ƒ~¤†3 km abaixo da superf´ıcie. Para pontos no lado esquerdo da figura tal pres˜ao ´e dada por 1˜ ” s i ” j5u s i¥€}ƒYƒY€ s i¥j¥ƒYrb onde ” ´e a press˜ao atmosf´erica, i ” ´e a densidade da ´agua do oceano e u ´e a profundidade do oceano, i#€ ´e a densidade da crosta e ƒ¥€ a espessura da crosta, e iY ´e a densidade do manto e ƒY ´e a espessura do manto (at´e uma profundidade de ¤†3 km). Para pontos no lado direito da figura, ´e dada por 1‚ ” s i¥€Sj#ƒC§ Igualando estas duas express˜oes para e cancelando j obtemos que i¥€}ƒ™ti ” u s i¥€}ƒ¥€ s i¥ƒY™§ Substituindo ƒYeƒƒ Q u Q ƒ¥€ , tem-se que i#€}ƒ™di ” u s i#€}ƒY€ s i¥ƒ Q i¥9u Q i¥„ƒY€Wb de onde tiramos u i¥€xƒ¥€ Q i¥€}ƒ s i¥ƒ Q i¥ƒ¥€ i¥ Q i ” %i  Q i € 0 Xƒ Q ƒ € 0 i¥ Q i ” 4BC§ B Q ¤#§ f60 w¤†3 Q ¦7¤60 BC§ B Q ¦¨§ 3 ¦¨§of km§ Observe que na equac¸˜ao acima substituimos km, n˜ao m. P 16-23 (15-19/6¢ ) A ´agua se encontra a uma profundidade … abaixo da fa- ce vertical de um dique, como ilustra a Fig. 16-39. Seja y a largura do dique. (a) Encontre a forc¸a horizontal resultante exercida no dique pela press˜ao manom´etrica da ´agua e (b) o torque resultante devido a esta press˜ao em relac¸˜ao ao ponto † . (c) Encontre o brac¸o de alavan- ca, em relac¸˜ao ao ponto † , da forc¸a horizontal resultante sobre o dique. 16.2.3 O Princ´ıpio de Arquimedes E 16-31 (15-??/6¢ ) Uma lata tem volume de ¦7¤†363 cmh e massa de ¦WB63 g. Quantas gramas de balas de chumbo ela poderia carre- gar, sem que afundasse na ´agua? A densidade do chum- bo ´e ¦¨¦¨§ £ g/cmh . ¡ Seja ‡1ˆ a massa da lata e ‡‰€ a massa do chumbo. A forc¸a da gravidade sobre o sistema ‘lata + chumbo’ ´e 4‡ ˆ s ‡ € 0qj e a forc¸a de empuxo da ´agua ´e i6j5Š , onde irqtD6D¨f kg/mh ) ´e a densidade da ´agua e Š ´e o volume de ´agua deslocada. No equil´ıbrio, estas forc¸as balanceiam-se de modo que %‡ ˆ s ‡ € 0qjrdi6j#Š‹§ A lata ir´a conter a maior massa de chumbo quando es- tiver quase por afundar de modo que o volume da ´agua deslocada coincide ent˜ao como o volume da lata. Por- tanto ‡ € vi¥Š Q ‡ ˆ XD¨D¨fY0 S¦7¤†363r8V¦W35ŒIT0 Q 3C§x¦7B¨3 ¦6§ 3¥f kg§ Perceba que ¦e¤†3¨3 cmh h¦e¤†363r8V¦W3 ŒI mh . E 16-34 (15-25/6¢ ) Uma ˆancora de ferro, quando totalmente imersa na ´agua, parece ¤¨3¨3 N mais leve que no ar. (a) Qual ´e o volume da ˆancora? (b) Qual ´e o peso no ar? A densidade do ferro ´e f†fYf)3 kg/mh . ¡ (a) O problema diz que a ˆancora est´a totalmente de- baixo da ´agua. Ela aparenta ser mais leve porque a ´agua empurra-a para cima com um empuxo de i ¢ j5Š , onde i ¢ ´e a densidade da ´agua e Š ´e o volume da ˆancora. Seu peso efetivo dentro da ´agua ´e …‰Žt… Q i ¢ j5Š2b onde … ´e o seu peso verdadeiro (forc¸a da gravidade fora da ´agua). Portanto Š! … Q …Ž i ¢ j ¤¨3¨3 4D¨D6f60T4D5§ f60 ƒ¤#§ 3†£Yg™8V¦W3 Œ ( mh § (b) A massa da ˆancora ´e ‡‘ti¥Š , onde i ´e a densidade do ferro. Seu peso no ar ´e …ct‡1jdvi6j#Š wf†fYf)3Y0 XD5§ f60 w¤#§ 3†£¥g•8V¦W3 Œ ( 0 http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4 de 7
  • 24. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. ¦¨§gg†fd8@¦73 h N§ P 16-43 (15-33/6¢ ) Uma matriz fundidora de ferro, contendo um certo n´umero de cavidades, pesa E¨363¨3 N no ar e £6363¨3 N na ´agua. Qual ´e o volume das cavidades da fundidora? A densidade do ferro ´e f#§ f¥f g/cmh . ¡ O volume Šp€ das cavidades ´e a diferenc¸a entre o vo- lume Šp da matriz fundidora como um todo e o volume Šp’ do ferro contido na matriz fundidora: Š € ƒŠ  Q Š ’ § O volume do ferro ´e dado por ŠC’‚ƒ…#“j¥i¥’‰0 , onde … ´e o peso da matriz fundidora e iY’ ´e a densidade do Ferro. O peso efetivo …‰Ž na ´agua pode ser usado para encontrar o volume da matriz fundidora. Ele ´e menor do que … pois a ´agua empurra a matriz fundidora com uma forc¸a j¥i ¢ Š  , onde i ¢ representa a densidade da ´agua. Assim temos o peso efetivo dado por … Ž t… Q j¥i ¢ ŠCd§ Portanto Š  … Q …Ž j¥i ¢ b de onde tiramos que ŠI€” … Q … Ž j¥i ¢ Q … j¥i ’ E63¨3¨3 Q £6363¨3 4DC§ fY0 X35§ D¨D¨f™8V¦W3 h 0 Q E63¨363 XD5§ f60Twf¥§ fYfr8V¦W3 h 0 35§©¦7¤Yf mh ´E imprescind´ıvel saber fazer corretamente as convers˜oes de unidades: f¥§ fYf g/cmh f¥§ fYfr8@¦73 Œ h kg ¦W3 ŒG mh ef¥§ fYfr8@¦73 h kg/mh § 16.2.4 Linhas de Corrente e a Equac¸˜ao da Conti- nuidade E 16-55 (15-39/6¢ ) Uma mangueira de jardim, de diˆametro interno 3C§gf¨g pol, ´e conectada a um esguicho que consiste em um cano com ¤)£ furos, cada um com 3C§ 3Yg†3 pol de diˆametro. Se a ´agua na mangueira tiver velocidade de B p´es, com que velocidade ela sair´a dos buracos do esguicho? ¡ Use a equac¸˜ao da continuidade. Seja • v a velocidade da ´agua na mangueira e • ( sua velocidade quando ela deixa um dos furos. Seja 9v a ´area da secc¸˜ao reta da mangueira. Como existem – furos, podemos imaginar a ´agua na mangueira como formando – tubos de fluxo, cada um indo sair atrav´es de um dos furos. A ´area de cada tubo de fluxo ´e v )– . Se ( for a ´area de um furo, a equac¸˜ao da continuidade fica sendo dada por • v „v – t• ( ( § Desta express˜ao tiramos que • ( v –w ( • v u„( –1 ( • v b onde u ´e o raio da mangueira e ´e o raio de um furo. Portanto • ( u9( –‡ ( •6vp 43C§ B¥f†g60R( ¤)£pX35§ 36¤6g¨0 ( 4BC§ 3Y02ƒ¤¨f p´es/s§ P 16-56 (15-42/6¢ ) A ´agua ´e bombeada continuamente para fora de um por˜ao inundado, a uma velocidade de g m/s, atrav´es de uma mangueira uniforme de raio ¦ cm. A mangueira passa por uma janela B m acima do n´ıvel da ´agua. Qual ´e a potˆencia da bomba? ¡ Suponha que uma massa ™‡ de ´agua ´e bombeada num tempo ™— . A bomba aumenta a energia poten- cial da ´agua por r‡1j5u , onde u ´e a distˆancia vertical que a ´agua ´e elevada, e aumenta sua energia cin´etica de ™‡‡•Y(e†¤ , onde • ´e sua velocidade final. O trabalho que a bomba faz ´e y t™‡mj5u s ¦ ¤ ™‡‡• ( b e sua potˆencia ´e, consequentemente, …c y ™— ™‡ ™—‡˜ j5u s ¦ ¤ • (7™ § A taxa de fluxo de massa ´e ™‡¨r—‹ei¥p• , onde i ´e a densidade da ´agua e ´e a ´area da secc¸˜ao transversal da mangueira, isto ´e, ƒt$' ( v$2X35§ 35¦7360 ( ƒB5§©¦T£`8V¦W3 Œ a m(¨§ Com isto, temos i¥p•`š4D6D¨fY0 4BC§x¦W£™8V¦W3 Œ aW0TXg60‹c¦6§ gYf kg/s§ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5 de 7
  • 25. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. Portanto … r‡ ™— ˜ j5u s ¦ ¤ • ( ™ R¦¨§gg6f¨05›q4DC§ fY0 XB5§ 360 s g ( ¤™œ tE6E W§ 16.2.5 Aplicac¸˜oes da Equac¸˜ao de Bernoulli E 16-58 (15-43/6¢ ) A ´agua se move com uma velocidade de g m/s atrav´es de um cano com uma ´area de sec¸˜ao transversal de £ cm( . A ´agua desce ¦W3 m gradualmente, enquanto a ´area do cano aumenta para f cm( . (a) Qual ´e a velocidade do escoamento no n´ıvel mais baixo? (b) Se a press˜ao no n´ıvel mais alto for ¦¨§gg`8˜¦W3 A Pa, qual ser´a a press˜ao no n´ıvel mais baixo? ¡ (a) Use a equac¸˜ao da continuidade: v • v  ( • ( , onde v ´e a ´area do cano no topo e • v a velocidade da ´agua no local, ( ´e a ´area do cano no fundo e • ( ´e a velocidade da ´agua no fundo. Portanto, • ( v ( •6v £ f wg¨02e¤#§gg m/s§ (b) Use a equac¸˜ao de Bernoulli: v s ¦ ¤ iY• (v s i6j5u v s ( s ¦ ¤ iY• ( ( s i6j#u ( b onde i ´e a densidade da ´agua, uIv sua altura inicial e u ( sua altura final. Portanto, ( v s ¦ ¤ iI4• (v Q • ( ( 0 s i6jGwu vžQ u ( 0 ¦¨§ggr8V¦W36A s ¦ ¤ 435§ D¨D6fd8@¦73¨hT0#Ÿxg ( Q X¤5§ g60 (¡  s 43C§ D6D¨fd8V¦W3 h 0 4DC§ fY0 S¦W360 ¤#§ E™8V¦W3 A Pa§ E 16-67 (15-49/6¢ ) Se a velocidade de escoamento, passando por debaixo de uma asa, ´e ¦6¦W3 m/s, que velocidade de escoamento na parte de cima criar´a uma diferenc¸a de press˜ao de D¨363 Pa entre as superf´ıcies de cima e de baixo? Considere a densidade do ar i‡¦¨§ Br8s¦73 Œ h g/cmh . (Ver exerc´ıcio 15-66.) ¡ Use a equac¸˜ao de Bernoulli desprezando os termos de energia potencial, pois os dois tubos de fluxo est˜ao essencialmente na mesma altitude: Cˆ s ¦ ¤ i6• (ˆ ˜I¢ s ¦ ¤ iY• (¢ b onde ˆ ´e a press˜ao na superf´ıcie de baixo, ¢ a press˜ao em superf´ıcie de cima, •eˆ a velocidade do ar na su- perf´ıcie de baixo, •†¢ a velocidade do ar na superf´ıcie de cima, e i a densidade do ar. Desejamos encontrar •†¢ de modo que 5ˆ Q p¢’‘D¨363 Pa, ou seja, • ¢ £ ¤5P5ˆ Q p¢¥0 i s • (ˆ ¤ ¤5XD¨3¨3Y0 ¦6§ B s S¦¨¦W3Y0 ( c¦6¦WE m/s§ Observe que ´e imprescind´ıvel usar as unidades corretas de i : idc¦6§ B`8V¦W3 Œ h g cmh ¦¨§ Bd8@¦73 Œ h ¦W3 Œ h kg S¦W3 Œ ( 0 h mh ¦¨§ B kg mh b que foi o n´umero usado para obter • ¢ . P 16-73 (15-??/6¢ ) As janelas de um pr´edio de escrit´orios tˆem dimens˜oes de £ m por g m. Em um dia tempestuoso, o ar passa pela janela do 53¥ andar, paralelo `a janela, com uma veloci- dade de B¨3 m/s. Calcule a forc¸a resultante aplicada na janela. A densidade do ar ´e ¦6§ ¤¨B kg/mh . ¡ Chamando-se de i a press˜ao interna da sala e de ¥ a press˜ao de fora da janela, temos que a forc¸a l´ıquida na janela ´e oIi Q ¥ 0R , onde ´e a ´area da janela. A diferenc¸a de press˜ao pode ser encontrada usando-se a equac¸˜ao de Bernoulli: ” s iY•Y(e†¤•‚pi , onde • ´e a velo- cidade do ar fora e i ´e a densidade do ar. Supomos que o ar dentro da sala est´a parado. Portanto, pi Q ¥ vi6•¥(e¨¤ sendo a forc¸a ´e dada por h ¦ ¤ i6• ( ¦ ¤ S¦¨§g¤†BY0 4B6360 ( %£¥0 4BY02h¦6§x¦6¦98@¦73†a N§ P 16-76 (15-??/6¢ ) Uma placa de f¨3 cm( e g†3¨3 g de massa ´e presa por dobradic¸as em um de seus lados. Se houver ar soprando http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6 de 7
  • 26. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 2 de Janeiro de 2004, `as 10:50 a.m. apenas sobre a sua superf´ıcie superior, que velocidade dever´a ter o ar para sustentar a placa na posic¸˜ao hori- zontal? ¡ Este exerc´ıcio considera uma situac¸˜ao an´aloga aquela mostrada na Fig. 16-26, da moc¸a soprando sobre uma folha de papel. Como a press˜ao ´e uniforme sobre superf´ıcie o torque que ela exerce pode ser calculado como se o ar atuasse no centro de massa, o mesmo valendo para a forc¸a da gravidade. O torque l´ıquido anula-se quando a forc¸a do ar iguala a forc¸a da gravidade. Seja Cˆ a press˜ao na superf´ıcie de baixo, p¢ a press˜ao na superf´ıcie de cima, • a velocida- de do ar sobre a superf´ıcie superior, e i a densidade do ar. De acordo com a equac¸˜ao de Bernoulli, 5ˆ¦‚p¢ s ¦ ¤ iY• ( b ou seja Cˆ Q I¢™ ¦ ¤ i6• ( § A magnitude da forc¸a do ar ´e š§o ˆ Q ¢ 0S , onde ´e a ´area da placa. No equil´ıbrio, l§‡1j , onde ‡ ´e a massa da placa. Portanto ¦ ¤ i6• ( ƒv‡1jIb de onde obtemos • v ¤ ¤†‡mj i¥ £ ¤C43C§ g60 4DC§ fY0 S¦¨§g¤†BY0 4f63r8V¦W3 Œ a 0 tBY¤ m/s§ P 16-81 (15-25/6¢ ) Aplicando a equac¸˜ao de Bernoulli e a equac¸˜ao da con- tinuidade aos pontos ¦ e ¤ da Fig. 16-22, mostre que a velocidade do escoamento na entrada (ponto ¦ ) ´e •d £ ¤¨¨ ( iIX ( Q ¨ ( 0 § ¡ Ambos pontos est˜ao na mesma altitude, de modo que a equac¸˜ao de Bernoulli ´e v s ¦ ¤ iY• (v ‚ ( s ¦ ¤ iY• ( ( § A euqac¸˜ao da continuidade ´e • v h¨Y• ( , de modo que • ( ƒp• v )¨I§ Substituindo esta express˜ao na equac¸˜ao de Bernoulli obtemos v s ¦ ¤ iY• (v ‚ ( s ¦ ¤ i ˜ ¨ ™ ( • (v § Resolvendo-a, temos que •6v £ ¤5P vžQ ( 0R¨ ( iIX ( Q ¨ ( 0 £ ¤†¨ ( iG4 ( Q ¨ ( 0 b onde usamos 1©˜Gv Q ( . 16.2.6 Problemas Adicionais http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7 de 7
  • 27. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Dinˆamica Cl´assica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas Conte´udo 17 MOVIMENTO ONDULAT ´ORIO 2 17.1 Question´ario . . . . . . . . . . . . . . . 2 17.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 3 17.3 Problemas Adicionais . . . . . . . . . . 9 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (listam3.tex) http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1
  • 28. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m. 17 MOVIMENTO ONDULAT ´ORIO 17.1 Question´ario 17-2. Energia pode ser transferida por part´ıculas bem como por ondas. Como podemos distinguir experimen- talmente esses m´etodos de transferˆencia de energia? ¡ A energia ´e transferida entre part´ıculas nos eventos de colis˜ao, como acontece, por exemplo, num jogo com bolas de bilhar. Quando a energia ´e tranferida por onda, tamb´em se d´a pelas colis˜oes das part´ıculas do meio, no caso das ondas mecˆanicas, mas as part´ıculas movem-se localizadamente, enquanto a onda se propaga por uma extens˜ao muito maior. Um exemplo not´orio ´e o das on- das sonoras. 17-6. Compare o comportamento de (a) um sistema massa-mola oscilando num movimento harmˆonico sim- ples e (b) um elemento de uma corda esticada onde uma onda senoidal se propaga. Discuta do ponto de vista do deslocamento, velocidade vetorial, acelerac¸˜ao e trans- ferˆencias de energia. ¡ (a) No sistema massa-mola, a energia ´e localizada, isto ´e, a massa det´em a energia cin´etica e a mola, supos- ta sem massa, det´em a energia potencial. Se a energia total ´e constante, em algum instante ela ´e toda da massa, quando esta passa pela posic¸˜ao de equil´ıbrio e em outro instante ser´a toda potencial, quando a mola estiver na sua m´axima deformac¸˜ao. Sendo o deslocamento me- dido em relac¸˜ao `a posic¸˜ao de equil´ıbrio, a velocidade nessa posic¸˜ao ´e m´axima, enquanto a acelerac¸˜ao ´e nula. Nos pontos de m´aximo deslocamento, a velocidade ´e nula e a acelerac¸˜ao ´e m´axima. (b) Para o elemento da corda esticada, a energia est´a dis- tribu´ida em vez de localizada, porque todas as part´ıculas do elemento se movem e sofrem a ac¸˜ao da tens˜ao de deformac¸˜ao. O elemento est´a sob a m´axima deformac¸˜ao quando est´a na posic¸˜ao de equil´ıbrio do MHS executado pelas part´ıculas e ´e tamb´em nessa posic¸˜ao que a velo- cidade transversal atinge o seu m´aximo. Nos pontos de maior deslocamento das part´ıculas em relac¸˜a `a posic¸˜ao de equil´ıbrio, elas tem velocidade e acelerac¸˜ao nulas. 17-8. Quando duas ondas interferem, uma atrapalha a propagac¸˜ao da outra? Explique. ¡ N˜ao. As ondas se combinam pelo prin´ıpio de superposic¸˜ao formando uma onda progressiva com uma redistribuic¸˜ao apropriada da sua energia, ou forman- do uma onda estacion´aria, com outra redistribuic¸˜ao de energia. 17-9. Quando duas ondas interferem, existe perda de energia? Justifique sua resposta. ¡ N˜ao. Existe uma redistribuic¸˜ao da energia. Nos pontos de inter ferˆencia destrutiva, a energia ´e nula, mas, conseq¨uentemente ser´a maior nos pontos de inter- ferˆencia construtiva. 17-11. Se duas ondas diferem somente em amplitude e se propagam em sentidos opostos atrav´es de um meio, produzir˜ao elas ondas estacion´arias? Existir´a energia transportada? Existir˜ao n´os? ¡ N˜ao. 17-13. Uma onda transmite energia. Ela tamb´em trans- fere momento linear. Ser´a poss´ıvel transferir momento angular? ¡ 17-15. Uma corda ´e esticada entre dois suportes fixos separados de uma distˆancia ¢ . (a) Para quais harmˆonicos existir´a um n´o no ponto que dista ¢¤£¦¥ de um dos su- portes? Existir´a um n´o, um antin´o ou uma condic¸˜ao intermedi´aria num ponto que dista §¨¢¤£¦© de um dos su- portes, se (b) o quinto harmˆonico foi gerado? (c) o d´ecimo harmˆonico foi gerado? ¡ (a) Se o n´o dista ¢¤£¥ de um dos suportes, a corda est´a vibrando na forma de ¥ meios comprimentos de onda. Ent˜ao trata-se do terceiro harmˆonico. (b) No ponto que dista §¦¢¤£¨© de um dos suportes, exis- tir´a um n´o tanto para o quinto quanto para o d´ecimo harmˆonicos. 17-17. Violonistas sabem que, antes de um concerto, deve-se tocar um pouco o viol˜ao e ajustar suas cordas porque, ap´os alguns minutos de execuc¸˜ao, as cordas se aquecem e cedem ligeiramente. Como esse pequeno afrouxamento afeta as freq¨uˆencias de ressonˆancia das cordas? ¡ O afrouxamento das cordas tem como conseq¨uˆencia a diminuic¸˜ao da velocidade de propagac¸˜ao das on- das na corda ( £ ), alterando o conjunto das http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2
  • 29. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m. freq¨uˆencias de ressonˆancia, isto ´e, o viol˜ao fica “desafi- nado”. 17.2 Exerc´ıcios e Problemas Sec¸˜ao 17-5 A Velocidade Escalar de Propagac¸˜ao de uma Onda 17-3E. Balanc¸ando um barco, um menino produz ondas na superf´ıcie de um lago at´e ent˜ao quieto. Ele obser- va que o barco realiza § oscilac¸˜oes em §¦! s, cada oscilac¸˜ao produzindo uma crista de onda © cm acima da superf´icie do lago. Observa ainda que uma deter- minada crista de onda chega `a terra, a doze metros de distˆancia, em $#%! s. Quais s˜ao (a) o per´ıodo, (b) a ve- locidade escalar, (c) o comprimento de onda e (d) a amplitude desta onda? ¡ Inicialmente, calculamos a freq¨uˆencia, que ´e '§(£¦§¨!)0!1#2 Hz. As grandezas pedidas s˜ao aplicac¸˜oes diretas de “f´ormulas”: (a) 3 5476 8(#%@9 s (b) A)B CD § 1#%! E§F#2! m/sG (c) H §F#2! !1#2 I¥1#2¥¨¥ mG (d) P m Q!1#RS© mG 17-6E. Escreva a equac¸˜ao para uma onda se propagando no sentido negativo do eixo B e que tenha uma ampli- tude de !1#2!1R! m, uma freq¨uˆencia de ©¨©¨! Hz e uma velocidade de ¥¨¥(! m/s. ¡ A forma da onda progressiva ´e P7T B # CVU P m WRXSY T¤` Bbadc CVU G Precisamos calcular o n´umero de onda angular ` e a freq¨uˆencia angular c : ` §e H §¦e T §e U T ©(©¦! U ¥¨¥(! fR!$#Vg@9 rad/m c ` h T R!1#%g@9 U T ¥(¥¨! U Q¥¦gi©(© rad/s Ent˜ao, a onda em quest˜ao ´e PpT B # CVU I!$#%!$R! WRXSY T R!1#%g@9 Bqa ¥¦g@©¨© CVU 17-14P. (a) Escreva uma express˜ao que descreva uma onda transversal se propagando numa corda, no senti- do arB com um comprimento de onda de S! cm, uma freq¨uˆencia de gi!¨! Hz e uma amplitude de §1#%! cm. (b) Qual ´e a velocidade escalar m´axima de um ponto da corda? (c) Qual ´e a velocidade escalar da onda? ¡ (a) Comec¸amos calculando as quantidades ` e c para montar a equac¸˜ao da onda: ` §e H §¦e R! I!1#2§¨!¦e rad/cm# c E§e Q§¦e T g(!(! U Qs¨!¨!¨e rad/s e P7T B # CVU T §1#%! cm U WSXSY T !1#t§¦!¨e Bbu s¨!(!¦e CVU G (b) v m´ax. P m c T §F#2! U T s¨!(!¦e U I©¨!(§¨ cm/s (c) A H T S! U T g(!(! U wgi!¨!(! cm/sG 17-16P. Uma onda de freq¨uˆencia ©¨!¨! Hz tem uma velo- cidade de ¥(©¨! m/s. (a) Qu˜ao afastados est˜ao dois pontos que tem uma diferenc¸a de fase de e5£¥ rad? (b) Qual ´e a diferenc¸a de fase entre dois deslocamentos, num deter- minado ponto, em tempos separados de (#%!(! ms? ¡ (a) Consideremos a func¸˜ao P7T B #2! U da Fig. 17-4a. As fases da onda nesses dois pontos defasados devem ser iguais: ` B 6 ` Byx€a‚ `7T B 6 uƒBx U  B 6 u„B x H  §e  §e T ¥(©¨! U T e5£¥ U T §e U T ©¨!¨! U Q!1#R¨9 mG http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3
  • 30. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m. (b) Agora consideramos a func¸˜ao PpT !1# CVU da Fig. 17-4b: u…c C 6 u…c C x a† c T C x u C 6 U   E§e b‡ C T §e U T ©¦!(! U T !1#2!¨!$ U we radG Sec¸˜ao 17-6 Velocidade Escalar da Onda numa Corda Esticada 17-18E. As cordas de um violino, respectivamente mais leve e mais pesada, tem densidades lineares de ¥$#%! g/m e §F#2ˆ g/m. Qual ´e a relac¸˜ao dos diˆametros dessas cor- das, da mais pesada para a mais leve, supondo que s˜ao feitas do mesmo material? ¡ A densidade volum´etrica das cordas ´e ‰bI‘£e7’ x”“ . Em termos da densidade linear dada, escrevemos ‰‚ 5£e7’ x . Como as cordas s˜ao feitas do mesmo material, 6 ’ x6 x ’ x x G Substituindo os dados fornecidos, chegamos `a relac¸˜ao entre os diˆametros • 6 e • x : • 6 f(#%!$9• x G 17-25P. Uma corda esticada tem uma massa por uni- dade de comprimento de ©F#%! g/cm e uma tens˜ao de S! N. Uma onda senoidal nessa corda tem uma amplitude de !1#RS§ mm e uma freq¨uˆencia de R!(! Hz e se propaga no sentido de B decrescente. Escreva uma equac¸˜ao para essa onda. ¡ Com os dados fornecidos, calculamos inicialmente as grandezas , c e ` necess´arias para explicitar a onda: b– – S! !1#2© Ig$#%g@9 m/s c E§e T §e U T R!(! U Q(§¦s$#%¥i§ rad/s ` —c (§¦s$#%¥i§ g$#%g@9 f”g(!$#2©¨! m 476 Como a onda se propaga no sentido negativo do eixo B , temos P7T B # CVU T ¨#t§™˜ƒR! 4d U WRXSY T ”g(!$#2©¨! Bba T i§¦s$#%¥(§ CVU G 17-31P. O tipo de el´astico usado no interior de algumas bolas de beisebol e de golfe obedece `a lei de Hoo- ke para uma larga faixa de alongamento do el´astico. Um segmento deste material tem um comprimento (n˜ao esticado) ¢ e uma massa  . Quando uma forc¸a e ´e aplicada, o el´astico estica de um comprimento adicional‡ ¢ . (a) Qual ´e a velocidade escalar (em termos de  ,‡ ¢ e a constante el´astica ` ) das ondas transversais neste el´astico? (b) Usando sua resposta em (a), mostre que o tempo necess´ario para um pulso transversal percorrer o comprimento do el´astico ´e proporcional a £¨f ‡ ¢ se‡ ¢hgig‚¢ e ´e constante se ‡ ¢kjij‚¢ . ¡ (a) Com a forc¸a aplicada el ` ‡ ¢ e a densidade do el´astico dada por —mn£ T ¢ a ‡ ¢ U , calculamos a velocidade escalar: hfo e – ` ‡ ¢ T ¢ a ‡ ¢ U  (b) O tempo necess´ario para o pulso transversal percor- rer o comprimento do el´astico ´e C ¢ ¢ f  ` ¢ ‡ ¢ a `7T ‡ ¢ U x Se ‡ ¢igig)¢ , T ‡ ¢ U x ´e desprez´ıvel e a express˜ao para C reduz-se a Cqp – ¢r ` ‡ ¢ # ou seja, o tempo ´e proporcional a £¨f ‡ ¢ . Se ‡ ¢€jijI¢ , ent˜ao C ‡ ¢¤£ , caso em que a express˜ao para C reduz-se a Cqp –  ` G 17-32P*. Uma corda uniforme de massa  e com- primento ¢ est´a pendurada no teto. (a) Mostre que a velocidade de uma onda transversal na corda ´e func¸˜ao de P , a distˆancia at´e a extremidade mais baixa, e ´e dada por d f s P . (b) Mostre que o tempo que uma onda transversal leva para percorrer o comprimento da corda ´e dado por C Q§t ¢u£ s . ¡ (a) Consideremos o eixo P ao longo da corda, com origem na extremidade inferior da mesma. Para um ele- mento infinitesimal •¨ da massa da corda localizado em P a partir da origem, temos •¨v T •( U s I s • P http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4
  • 31. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m. que, integrando ao longo da corda, fornece TrP U Ew†x y s • PFz r s P G Levando este resultado para a relac¸˜ao da velocidade, ob- temos T{P U o TrP U f s P G (b) Usando o resultado de (a), • P • C f s P w}| y • C z w}~ y T s P U 4i6% x • P C f sƒ€ § P 6% x‚ ~ y C Q§ o ¢ s G Sec¸˜ao 17-8 Energia e Potˆencia numa Onda Progres- siva 17-33E. A potˆencia ƒ 6 ´e transmitida por uma onda de freq¨uˆencia 6 numa corda sob tens˜ao 6 . Qual ´e a potˆencia transmitida ƒ x em termos de ƒ 6 (a) se a tens˜ao na corda for aumentada para x Ig¨ 6 e (b) se, ao inv´es, a freq¨uˆencia for diminu´ıda para x 6 £¦§ ? ¡ (a) Se a ten˜ao na corda for quadruplicada, a velocidade de porpagac¸˜ao fica duplicada. Sendo a potˆencia m´edia transmitida por uma onda dada por ƒ„ 6 x 7 c x P xm, a duplicac¸˜ao da velocidade implica na duplicac¸˜ao da potˆencia transmitida. (b) Como a freq¨uˆencia aparece ao quadrado na ex- press˜ao da potˆencia, sua diminuic¸˜ao pela metade, im- plicar´a na reduc¸˜ao da potˆencia a um quarto do seu valor inicial. 17-35P. Uma onda senoidal transversal ´e gerada numa extremidade de uma longa corda horizontal, por uma barra que se move para cima e para baixo entre extre- mos que distam (#%!(! cm. O movimento ´e cont´ınuo e repetido regularmente S§¨! vezes por segundo. A cor- da tem uma densidade linear de S§¨! g/m e ´e mantida sob uma tens˜ao de ˆ(! N. Ache (a) o valor m´aximo da velocidade transversal v e (b) o valor m´aximo da com- ponente transversal da tens˜ao. (c) Mostre que os dois valores m´aximos, calculados acima, ocorrem para os mesmos valores de fase da onda. Qual ´e o desloca- mento transversal P da corda nessas fases? (d) Qual ´e a m´axima potˆencia transferida ao longo da corda? (e) Qual ´e o deslocamento transversal P quando esta trans- ferˆencia m´axima de potˆencia acontece? (f) Qual ´e a transferˆencia m´ınima de potˆencia ao longo da corda? (g) Qual ´e o deslocamento transversal P quando esta transferˆencia m´ınima de potˆencia ocorre? ¡ Comecemos por construir a equac¸˜ao da propagac¸˜ao da onda na corda: h – – ˆ(! !$#”§¦! Q§i9@#%¥(ˆ m/s H §(9F#%¥(ˆ S§¨! Q!1#t§¦¥ m P7T B # CVU T ©F#2!h˜„S! 4p… U WSXSY §¦e T g#%¥¨s BAu §¦! CVU # sendo B em metros e C em segundos. (a) A velocidade transversal escalar m´axima v m´ax. obte- mos de v m´ax. TR† P † C U m´ax. c P m T §e U T S§¨! U T ©F#2!‡˜ƒR! 4y… U ¥$#t9¨9 m/s (b) A componente transversal da tens˜ao ´e transv. r T † P † B U # e o valor m´aximo da componente transversal ´e T transv. U m´ax. `FP m T ˆ¨! U T g#%¥(s U T §e U T ©F#2!b˜„S! 4y… U §F#2¥¨s NG (c) Tanto a velocidade transversal v como a tens˜ao trans- versal transv. tem as suas fases sob a func¸˜ao cosseno. Ent˜ao, o mesmo par T B # CVU maximiza ambas as gran- dezas, mas se esse par maximiza a func¸˜ao cosseno, ele anula a func¸˜ao seno, ou seja, se ` B‚u8c C ˆ! , http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5
  • 32. LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 19 de Setembro de 2003, `as 10:21 a.m. P7T B # P U ‰! . (d) A potˆencia transmitida ao longo da corda ´e dada por ƒ8 T u † P † B U TR† P † C U r ` c P xm ŠŒ‹ W x T¤` Bu„c CVU Para a potˆencia m´axima transmitida temos ent˜ao, ƒ m´ax. ` c P xm T ˆ¨! U T §¦e U T g$#%¥(s U T §gi!¦e U T ©F#2!™˜ƒR! 4y… U x gF9 WG (e) O deslocamento P correspondente `a m´axima potˆencia transmitida ´e P Ž! , j´a que o par T B # CVU que maximiza a func¸˜ao cosseno ´e o que anula a func¸˜ao se- no. (f) A potˆencia m´ınima transmitida ´e nula. (g) A m´ınima potˆencia transmitida acontece para P P m, j´a que o par T B # CVU que anula o cosseno ´e aquele que maximiza o seno. Secc¸˜ao 17-11 Interferˆencia de Ondas 17-38P. Uma fonte  e um detector de ondas de r´adio est˜ao localizados ao n´ıvel do solo a uma distˆancia • (Fig. 17-26). Ondas de r´adio de comprimento H chegam a  , pelo caminho direto ou por reflex˜ao, numa certa camada da atmosfera. Quando a camada est´a numa altu- ra ‘ , as duas ondas chegam em  exatamente em fase. `A medida que a camada sobe, a diferenc¸a de fase entre as duas ondas muda, gradualmente, at´e estarem exata- mente fora de fase para uma altura da camada ‘ aI’ . Expresse H em termos de • , ’ e ‘ . ¡ Ap´os a reflex˜ao na altura ‘ , as ondas chegam em  em fase: §¦’ 6 u •‡Q!1# sendo ’ 6 ‘ x a T •F£¦§ U x . Ap´os a reflex˜ao na altura ‘ aI’ , as ondas chegam em  em oposic¸˜ao de fase: §¦’ x“u •‡ H £¨§F# sendo ’ x ” T ‘ a‚’ U x a T •F£¦§ U x . Combinando as duas equac¸˜oes para as interferˆencias construtiva e des- trutiva, vem §’ x“u §’ 6 H £¦§F# H wg € T ‘ a‚’ U x a T •@£¨§ U x u ‘ x a T •F£¦§ U x  G 17-41P*. Determine a amplitude da onda resultante da combinac¸˜ao de duas ondas senoidais que se propagam no mesmo sentido, possuem mesma freq¨uˆencia, tem amplitudes de ¥$#%! cm e g$#2! cm e diferenc¸a de fase de e5£¨§ rad. ¡ Consideremos as duas ondas senoidais na posic¸˜ao B Q! : P 6 I¥$#%! WSXSY c C e P x rg$#2! WRXSY T c C a e5£¨§ U G Agora, usando a relac¸˜ao trigonom´etrica WSXSY Tr• a‚– U WSXSY • ŠŒ‹ W –—a ŠŒ‹ W • WSXRY – na onda onda P x , efetuamos sua soma com P 6 : P P 6 a P x P Q¥1#2! WRXSY c C a g$#2! ŠŒ‹ W c C P I¥1#2! € WSXSY c C a ¨#%¥(¥ Š”‹ W c C  G A superpsic¸˜ao dessas ondas produz uma onda da mesma forma de cada uma delas, que escrevemos genericamen- te como P P m WSXSY T c C a† U # e, usando a mesma identidade trigonom´etrica, obtemos P P m T WSXSY c C ŠŒ‹ W ba ŠŒ‹ W c C WSXSY  U # onde  ´e a diferenc¸a de fase de P em relac¸˜ao a P 6 . Com- parando as duas formas que temos para P , escrevemos • WRXSY  ¨#2¥¨¥ X • ŠŒ‹ W  8(# onde • ´e um fator de proporcionalidade entre as duas formas da func¸˜ao P . Dividindo as duas relac¸˜oes acima obtemos a constante de fase  : C s  f(#%¥¨¥  r!1#2ˆ¨¥ radG http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6