O documento discute a prevenção de HIV e ISTs entre jovens no Brasil. A maioria dos casos de HIV ocorre entre 20-34 anos. Enquanto 66,2% dos estudantes sexualmente ativos usaram preservativos, casos de sífilis aumentaram de 1.249 em 2010 para 87.593 em 2017, principalmente entre 20-39 anos. Hepatites A, B e C também são discutidas em termos de transmissão e grupos de risco. O relaxamento nos cuidados preventivos entre jovens é mencionado como um desafio.
2. HIV
COE
No período de 2007 a 2017, no que se refere às faixas etárias,
observou-se que a maioria dos casos de infecção pelo HIV
encontra-se nas faixas de 20 a 34 anos.
Boletim Epidemiológico 2017 Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde − Brasil
4. ● De acordo com uma pesquisa de 2015, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), dos 27,5% dos estudantes do nono ano do
ensino fundamental sexualmente ativos, apenas
66,2% tinham usado preservativo na última
relação sexual.
● As ocorrências de sífilis adquirida, isto é, por
relações sexuais ou por transfusão de sangue,
estão registradas no Boletim Epidemiológico de
Sífilis de 2017, do Ministério da Saúde. O número
de infecções subiu de 1.249 em 2010 — ano em
que passou a ser obrigatória a sua notificação —
para 87.593 em 2017. No ano passado, quase 60%
dos infectados foram homens e mais da metade
dos casos totais ocorreram em pessoas entre 20 e
39 anos.
5. ● Hepatite A
O vírus da hepatite tipo A (HAV) é transmitido por água e
alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra por via
sexual.
● Hepatite B
O vírus da hepatite tipo B (HBV) é transmitido principalmente por
meio de fluidos corporais.Este vírus pode ser passado pelo
contato sexual, reforçando a necessidade do uso de métodos de
barreira, como os preservativos. Pode ainda ser transmitido
verticalmente, da mãe para os filhos.
● Hepatite C
O vírus da hepatite tipo C (HCV) é transmitido sobretudo pelos
fluidos corporais, também através da relação sexual. Usuários de
drogas injetáveis e pessoas submetidas ao uso de material
cirúrgico contaminado e não-descartável e lâminas de barbear ou
alicates compartilhados têm maior risco de ter este tipo de
hepatite.
10. Ironicamente, o cenário atual da epidemia, muito
mais animador que 20 anos atrás, está levando a
um relaxamento nos cuidados preventivos,
sobretudo entre os mais jovens.
A Aids não é mais vista como uma doença mortal,
não há ídolos, nem nomes conhecidos morrendo
pela doença. O doente de Aids ganhou sobrevida
e melhor qualidade de vida. No entanto, o que é
um alento para aqueles vivendo com HIV-Aids,
tornou-se um entrave para a prevenção, já que a
doença passou a ser vista como qualquer outra
enfermidade crônica.
11. Previna-se, use preservativo!
Vamos juntos com a prevenção!
Faça diferente,
converse com seu
amigo sobre a
importância da
prevenção.
Se expôs? Faça os testes e exames.
Você
Não
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