2. TEXTO DO DIA
“Porque, onde há inveja e espírito
faccioso, aí há perturbação e toda obra
perversa”.
(Tiago 3.16)
3. SÍNTESE
A inveja transtorna qualquer ambiente,
mas Deus, pela sua Palavra e pelo seu
Espírito, transforma maldição em
bênção.
4. OBJETIVOS
APRENDER que a
respeito da
responsabilidade de
cuidar de nossos
irmãos, tanto na família
como na igreja;
CONTRIBUIR para que os inevitáveis conflitos
familiares não transformem a família, campo de
treinamento de Deus, em campo de batalha da
carne;
MOSTRAR que a inveja é pecado e o antídoto
para combatê-la é o ensino das Escrituras.
5. INTERAÇÃO
Professor, sabemos, não são raras, as classes
de Escola Dominical funcionarem em quartinhos
apertados, cozinhas de igreja, gabinetes de
pastores, e outros lugares inusitados.
Mais comum ainda são várias classes
funcionando, ao mesmo tempo, em um mesmo
ambiente (dentro dos templos), o que gera
ruídos, interferências, dispersão, etc.
Contudo, querido docente, é possível fazer um
excelente trabalho na Escola Dominical, mesmo
que nem todas as condições sejam favoráveis.
6. INTERAÇÃO
Não é demais lembrar que a primeira reunião da
Escola Dominical no Brasil aconteceu na cozinha
do casal Kalley.
Portanto, esteja certo de que Deus o ajudará a
vencer quaisquer dificuldades.
7. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Estimado professor, é de extrema importância o
interesse do aluno pelo assunto a ser estudado,
por isso, desperte a atenção dele já no início da
aula.
Sendo assim, na classe de jovens as discussões
devem ser uma constante, não sendo
aconselhável apenas o professor falar e expor
suas ideias.
8. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Hoje, trataremos de um assunto muito conhecido
de todos: a inveja, o único pecado envergonhado,
como dizia o médico espanhol Ramón Cajal,
ganhador do Prêmio Nobel de medicina em 1906:
“A inveja é tão vergonhosa que ninguém se atreve
a confessá-la”.
Indague seus alunos sobre o tema, se
conhecem alguém invejoso, se já tiveram tal
sentimento em relação ao próximo, quais são as
suas consequências, etc. Não se esqueça de
ressaltar que essa obra da carne é um grave
pecado, o qual deve ser combatido fortemente.
9. TEXTO BÍBLICO
1 – E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela
concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do
Senhor um varão.
2 – E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi
pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3 – E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim
trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
4 – E Abel também trouxe dos primogênitos
das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o
Senhor para Abel e para a sua oferta.
10. TEXTO BÍBLICO
5 – Mas para Caim e para a sua oferta não
atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-
lhe o seu semblante.
6 – E o Senhor disse a Caim: Por que te
iraste? E por que descaiu o teu semblante?
7 – Se bem fizeres, não haverá aceitação para
ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta,
e para ti será o seu desejo, e sobre ele
dominarás.
11. TEXTO BÍBLICO
8 – E falou Caim com o seu irmão Abel; e
sucedeu que, estando eles no campo, se
levantou Caim contra o seu irmão Abel e o
matou.
9 – E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel,
teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu
guardador do meu irmão?
10 – E disse Deus: Que fizeste? A voz do
sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
12. INTRODUÇÃO
Desejar os bens alheios é cobiça, mas ficar
enfurecido pelo sucesso do próximo é inveja,
um ato claramente indigno, desprezível, que
traz perturbação (Tg 3.16).
Alguém pode mentir por uma causa nobre
(como salvar uma vítima de sequestro), ou
orgulhar-se alegando amor próprio, mas isso
nunca acontece em relação a essa obra da
carne, porquanto a inveja sempre traz consigo
desonra, como dizia o médico espanhol
Ramón Cajal, ganhador do Prêmio Nobel de
medicina em 1906: “A inveja é tão vergonhosa
que ninguém se atreve a confessá-la”.
13. INTRODUÇÃO
É uma queda, uma fraqueza, um desvario,
presente apenas na espécie humana.
Aconteceu com Caim, representação do
velho homem, da natureza humana decaída
que pode comprometer severamente uma
família.
É preciso, pois, mortificar este sentimento
abominável, com o objetivo de manter a
harmonia nos lares!
14. I. CAIM E ABEL
1. O começo de tudo.
2. Irmãos em conflito.
3. A chama da misericórdia divina.
15. Conflito entre irmãos é uma constante na
Bíblia.
Começou com Caim e Abel.
Vamos ao caso deles.
Naquela sociedade primitiva, Adão e Eva
tiveram dois filhos.
Cada um deles buscou o sucesso do seu
próprio modo.
1. O começo de tudo.
I. CAIM E ABEL
16. Caim seguiu a profissão do pai (Gn 2.15). Era
lavrador (Gn 4.2).
Sabe-se que trabalhar na agricultura exige
muito esforço.
É necessário preparar a terra, lançar a
semente, regar, proteger das pragas, manter
limpo o terreno em redor da plantinha, saber o
momento da colheita e fazê-lo
tempestivamente, armazenando a colheita em
local adequado.
1. O começo de tudo.
I. CAIM E ABEL
17. Era, portanto, muito trabalhador.
Abel, porém, desenvolveu-se como pastor de
ovelhas (Gn 4.2).
O esforço dele consistia basicamente em
levar os bichos para pastar e mantê-los
protegidos.
Assim, ambos trabalhavam muito, porém não
é possível avaliar qual dos dois tinha mais
sucesso na vida.
1. O começo de tudo.
I. CAIM E ABEL
18. Afinal, não se podem comparar resultados de
trabalhos com objetivos distintos; os dois
desenvolveram bem suas atribuições.
A Bíblia não relata nenhum conflito nessa
época.
Pode-se arriscar até dizer que eles eram
unidos.
Ao que tudo indica, o sucesso de um não
incomodava o outro.
1. O começo de tudo.
I. CAIM E ABEL
19. Não havia, em tese, competição entre eles.
Nem inveja, que só ocorre entre iguais.
Esse é o retrato de muitas famílias.
Enquanto não há concorrência, não há
conflito.
A vida desenvolvia-se aparentemente de
modo normal quando, de repente, tudo
mudou.
1. O começo de tudo.
I. CAIM E ABEL
20. Em um momento, Abel foi honrado por Deus e
Caim não.
Um se destacou em relação ao outro.
Eis aí o ponto importante da presente
história.
1. O começo de tudo.
I. CAIM E ABEL
21. Um dia, a primeira criança nascida e amada
neste mundo, sobre a qual os pais certamente
depositavam grande expectativa (talvez
acreditando ser ele aquele que feriria a cabeça
da serpente — Gn 3.15; 4.1), trouxe, do fruto do
seu suor, uma oferta para Deus.
É possível que, em seu coração maligno
(1Jo 3.12), Caim tivesse arrazoado que aquele
seria o momento de sua coroação, de sua
exaltação, de sua confirmação como o herdeiro
da promessa de Gênesis 3.15.
2. Irmãos em conflito.
I. CAIM E ABEL
22. Entretanto, para surpresa geral, Deus
somente aceitou o sacrifício de seu irmão.
As palavras bíblicas são contundentes sobre
a sua reação: “Mas para Caim e para a sua
oferta não atentou.
E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o
seu semblante” (Gn 4.5).
2. Irmãos em conflito.
I. CAIM E ABEL
23. Isso demonstra que o primogênito, antes da
resposta do Altíssimo, estava bem, com
feições simpáticas, quem sabe até alegre;
afinal, o resultado de muito tempo de
trabalho árduo era oferecido gratuitamente
ao Senhor.
O que a oferta do caçula (que se esforçara,
em tese, menos que ele) tinha de melhor?
Foi uma grande decepção.
2. Irmãos em conflito.
I. CAIM E ABEL
24. A ira contra o Criador transformou-se
rapidamente em inveja contra seu irmão.
Agora, Abel era um competidor, um
concorrente.
Um obstáculo ao seu sucesso.
Sem demora, aquele que se sentia
injustiçado armou um plano para destruir o
oponente.
2. Irmãos em conflito.
I. CAIM E ABEL
25. No momento em que a ira (hb. hārād) de Caim
se acendeu (o termo hebraico usado denota
estar irado com muito ardor), Deus apiedou-se
dele. Está escrito: “E o SENHOR disse a Caim:
Por que te iraste? E por que descaiu o teu
semblante? Se bem fizeres, não haverá
aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o
pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo,
e sobre ele dominarás” (Gn 4.6,7).
Deus estava dizendo que a porta da
3. A chama da misericórdia divina.
I. CAIM E ABEL
26. O Senhor não o estava tratando com a rigidez
de um juiz, mas com o carinho de um Pai.
— Não erre. Pare. Volte para mim.
O mesmo conselho do Espírito Santo foi
repetido no Novo Testamento. Está escrito:
“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol
sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo”
(Ef 4.26,27).
3. A chama da misericórdia divina.
I. CAIM E ABEL
27. Porém foi exatamente o que Caim fez: irou-se
contra Deus, deu lugar ao Diabo, mentiu ao
chamar Abel ao campo e ali matou seu
irmão.
Quantos cristãos desprezam a voz de Deus e
seguem os sentimentos do seu coração
(Mc 7.21-23)?
A chama da misericórdia divina estava acesa,
mas o ardor da inveja do primogênito de Adão
foi mais forte.
3. A chama da misericórdia divina.
I. CAIM E ABEL
28. Caim convidou seu irmão para ir ao campo e ali
o matou (Gn 4.8).
Aquele campo, quantas vezes, fora palco de
brincadeiras entre os irmãos?
Certamente algumas vezes Abel ajudou seu
irmão a trazer para casa alguma verdura ou
fruta daquele lugar, bem como é possível que
Caim tenha ajudado Abel com as ovelhas que
por ali pastavam.
4. O primeiro fratricídio.
I. CAIM E ABEL
29. O campo, naquele dia, foi uma emboscada.
Não era mais a campina da amizade, do
companheirismo, mas, agora, da morte.
Interessante que Deus, depois do fratricídio,
perguntou ao fraticida sobre o paradeiro da
vítima, tendo ele oferecido uma das respostas
mais descabidas e ímpias de todos os tempos:
— “Não sei; sou eu guardador de meu irmão?”
(Gn 4.9).
4. O primeiro fratricídio.
I. CAIM E ABEL
30. Impressionante!
O lavrador primitivo não percebeu que sua
missão era ser guardador de seu irmão!
Deus colocou o dedo na ferida.
Caberia a um irmão cuidar do outro.
Essa era a regra para eles e também para você
e seus irmãos, em sua família e na Igreja!
4. O primeiro fratricídio.
I. CAIM E ABEL
32. PONTO IMPORTANTE
Deus espera que cada pessoa seja
guardadora de seus irmãos. Essa era a
maior obrigação de Caim, mas ele não a
cumpriu e foi severamente punido.
E nós?
33. II. RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
1. Um problema histórico.
2. Um problema importante.
3. Um problema inevitável.
34. A rivalidade entre irmãos é um problema
familiar histórico.
Os casos são abundantes na Bíblia.
Ismael perseguia a Isaque (Gl 4.29), Esaú e
Jacó eram rivais desde o ventre
(Gn 25.22,23), os irmãos de José tinham
inveja dele (Gn 37.11), Miriã e Arão cobiçaram
a posição de Moisés (Nm 12.1,2), os irmãos
de Davi o desprezavam (1Sm 16.11; 17.28),
dentre muitos outros casos.
1. Um problema histórico.
II. RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
35. Assim, todas as famílias, independentemente
da época em que viveram, são capazes de
criar grandes zonas de conflitos entre irmãos.
Cabe, porém, aos membros das famílias
buscarem ao Senhor, para que haja controle
sobre os impulsos da carne. Paulo roga que
guardemos a unidade do Espírito pelo vínculo
da paz (Ef 4.1,3).
Essa regra serve tanto para a igreja como
para a família.
1. Um problema histórico.
II. RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
36. Todo problema vivido dentro da família é
relevante, pois quebra a unidade no lugar em
que as pessoas têm a obrigação de se
amarem. “Amem-se ou pereçam”, dizia certo
poeta americano.
Ademais, está escrito: “Mas, se alguém não
tem cuidado dos seus e principalmente dos da
sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”
(1Tm 5.8).
2. Um problema importante.
II. RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
37. Por outro lado, os problemas familiares são
inevitáveis.
Sempre existirão conflitos.
Cedo ou tarde. Pequenos ou grandes. Com
todos ou só com alguns.
Isso faz parte da natureza humana decaída.
Até na família terrena do Filho de Deus houve
conflitos.
2. Um problema inevitável.
II. RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
38. Assim, não existem famílias sem problemas,
mas há como os membros permanecerem
sempre unidos (Pv 24.3,4).
Não se pode permitir que o campo de
treinamento de Deus (a família) se transforme
no campo de batalha da carne.
O Senhor pode estabelecer uma paz inefável
e duradoura (Jo 14.27).
2. Um problema inevitável.
II. RIVALIDADES ENTRE IRMÃOS
40. PONTO IMPORTANTE
Somente dando ouvidos à voz de Deus, é
possível resistir à tentação. Caim
preferiu destruir seu irmão a mudar sua
conduta. Ele servia ao maligno.
41. III. VENCENDO O INIMIGO
1. O pecado envergonhado.
2. Triunfo familiar.
42. Caim teve inveja de Abel e, por isso, o matou,
pois essa obra da carne é um pecado que
incute o desejo de não querer a felicidade do
outro.
Ela danifica profundamente as estruturas
relacionais, pois é a podridão dos ossos
(Pv 14.30).
Isso, porém, frequentemente acontece nas
famílias, o que torna a convivência muito difícil
(Pv 27.4).
1. O pecado envergonhado.
III. VENCENDO O INIMIGO
43. Quando Caim cedeu à inveja, “descaiu-lhe o
seu semblante” (Gn 4.5), e por fim cometeu o
fratricídio.
O primogênito de Adão sabia que não
conseguiria a aprovação de Deus com o seu
ato.
Isso não era importante para ele, pois queria
apenas que Abel fosse aniquilado!
1. O pecado envergonhado.
III. VENCENDO O INIMIGO
44. Deus sabia dos abundantes problemas
familiares.
Então o Senhor estabeleceu uma ordem muito
clara aos judeus (Dt 11.19-21).
O Manual do Fabricante, a Bíblia Sagrada,
deixou prescrito um antídoto para que os
problemas familiares não se tornem uma
doença fatal na família, como aconteceu no
caso de Caim e Abel: o ensino da Palavra a
tempo e fora de tempo (2Tm 4.1,2).
2. Triunfo familiar.
III. VENCENDO O INIMIGO
46. PONTO IMPORTANTE
Através do ensino da Bíblia Sagrada,
conhecemos quem é Deus e quem
somos nós, o que é um excelente
antídoto para a inveja, uma doença da
alma.
47. CONCLUSÃO
Na vida em família é preciso ter cuidado.
Repentinamente, como se deu no episódio
estudado, o velho homem pode surgir
poderosamente contra a vontade de Deus.
Até o cristão mais espiritual pode ser
tentado e cair, cometendo um pecado
horrível.
Não há inatingíveis.
Todos os humanos são fracos, por isso
carecem da graça do Senhor, que falou:
“E as coisas que vos digo digo-as a
todos: Vigiai” (Mc 13.37).
48. 1. Segundo a lição, qual a diferença entre
cobiça e inveja?
Cobiça: querer o que o outro tem. Inveja:
ficar enfurecido pelo sucesso alheio.
HORA DA REVISÃO
49. 2. Qual era a missão dada por Deus a Caim em
relação a Abel?
Ser guardador de seu irmão (Gn 4.9).
HORA DA REVISÃO
50. 3. Segundo a lição, qual o único pecado
“envergonhado”?
A inveja.
HORA DA REVISÃO
51. 4. Segundo a lição, cite um antídoto deixado
por Deus para que os problemas não se
tornem uma doença fatal para a família.
O ensino da Palavra de Deus.
HORA DA REVISÃO
52. 5. Em qual passagem da Bíblia Jesus manda
que todos vigiemos?
Marcos 13.37
HORA DA REVISÃO
53. SUBSÍDIO I
“Vamos enfrentar os fatos — a ideia de ser o
número um, de ter poder, sucesso, dinheiro e
prestígio, é muito sedutora.
Essa ideia tem sido o ‘coração’ do mal desde
que Lúcifer comparou o que possuía com o
que Deus tinha. Ele sentiu-se roubado na
parte que recebeu.
A inveja também obscureceu a mente de Caim,
afastando-o da verdade. Como resultado, o
sangue de seu irmão Abel correu sobre a
terra amaldiçoada e a história se alterou
tragicamente. Os temas ciúme, inveja e
cobiça percorrem os séculos.
54. SUBSÍDIO I
Os irmãos de José tiveram inveja do favor de
seu pai Jacó, e cobiçavam o papel de filho
favorito. Certo ou errado, Jacó escolheu José
para um lugar especial na família. Deus, por
sua presciência, deu sonhos a José, que
estava sendo preparado, sem saber, para
sofrimentos e triunfos futuros.
A inveja é geralmente baseada no temor —
medo de perder algo. A inveja é sempre uma
emoção egoísta.
55. SUBSÍDIO I
Deus deu sonhos a José, e então seus irmãos
perderam o prestigio. Quando Jacó
presenteou José com uma túnica
multicolorida, o orgulho e a auto-estima dos
irmãos foram feridos, produzindo a
necessidade de retaliação.
Muitos dos nossos problemas são resultado
direto de um coração invejoso. Devemos nos
observar cuidadosamente” (DORTH, Richard
W. Orgulho Fatal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.68,69,75).
.
56. SUBSÍDIO II
“O Assassinato de um Irmão Crédulo
(Gn 4.1-16)
Na estrutura geral, esta história é muito
semelhante à anterior. Tem um cenário
(Gn 4.1-5), um ato de violação (4.8), uma cena
de julgamento (4.9-15) e a execução da
sentença (4.16).
A história dos primeiros dois rapazes nascidos
a Adão e Eva (1) realça as repercussões do
pecado dentro da unidade familiar. Os
rapazes, Caim e Abel
57. SUBSÍDIO II
(2), tinham temperamentos notavelmente
opostos. Caim gostava de trabalhar com
plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com
animais vivos. Ambos tinham uma disposição
de espírito religioso.
Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao
SENHOR (3) [...]
Caim não suportava que algum outro ficasse
em primeiro lugar. A preferência do Senhor
por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia
ser o ‘número um’.
58. SUBSÍDIO II
O Senhor [...] abordou Caim e lhe deu um aviso.
Deus não o condenou diretamente, mas [...]
informou Caim que ele estava em real perigo.
Em hebraico, a palavra aceitação (7) é,
literalmente, ‘levantamento‘, e está em
contraste com descaiu (6). Um olhar abatido
não é companhia adequada de uma
consciência pura ou de uma ação correta.
O ímpeto das perguntas de Deus era levar
Caim à introspecção e ao arrependimento”
(Comentário Bíblico Beacon. Volume 1. RJ: CPAD, 2015, p.43).