O documento discute a percepção de riscos no ambiente de trabalho. Primeiramente, define os objetivos de ampliar a capacidade de percepção de riscos e transformar a forma como os riscos já conhecidos são percebidos. Em seguida, explica que diversos fatores como cultura, idade e profissão influenciam na percepção de riscos. Por fim, ressalta a importância de desenvolver a percepção de riscos para evitar acidentes no trabalho.
2. Objetivo
• Ampliar a nossa capacidade de percepção de
riscos,
• Transformar a forma de percepção de riscos já
conhecidos,
• Entender como nossos atos interferem na nossa
exposição aos riscos,
• Ser um agente multiplicador.
3. “Nós somos avaliados não pelo que
somos, mas, através da percepção
do que parecemos ser,
não pelo que dizemos,
mas pelo que nos escutam,
e não pelo que fazemos,
mas pelo que parecemos fazer”.
Reflexão
5. É o ato de ter contato com um
perigo por meio dos sentidos
(ouvir, tocar, ver, cheirar e
gosto), interpretar essa
informação e então decidir o
que fazer.
Percepção
7. A percepção depende das condições
fisiológicas,
idade,
cultura,
profissão,
Necessidades, desejos do receptor e acima de
tudo ATITUDE de cada um.
Percepção
14. Trabalhar com segurança é:
• Saber perceber os riscos,
• Querer gerenciar os riscos,
• Ser exemplo.
Temos na empresa pessoas que
diferenciam:
•Trabalhar,
•Trabalhar com Segurança
...porém ignoram o termo
segurança.
15. “Quando falamos, convencemos pessoas, mas,
quando damos exemplo, arrastamos pessoas”.
(autor desconhecido)
Ser exemplo
16. QUAIS SÃO OS FATORES QUE
INFLUENCIAM NA BAIXA
PERCEPÇÃO DE RISCOS?
Nossos princípios...
17. Principais fatores
PRINCÍPIO DE SÃO TOMÉ
As pessoas não “enxergam” os riscos se não presenciarem os
danos associados. – Só a presença concreta do dano “valida” o
risco
PRINCÍPIO DO QUASE NUNCA
Eventos de alta gravidade, mas de baixa freqüência percebida,
serão desprezados. “ – Isso é muito difícil de acontecer”
PRINCÍPIO DA AUTO EXCLUSÃO
Não admitimos que o evento possa ocorrer conosco;
Negamos a possibilidade de termos sofrimentos (lesão ou morte),
e isso leva à negação inconsciente do risco.
18. PRINCÍPIO DA FATALIDADE – conversa de velório
Fenômeno cultural (conversa de velório) – As pessoas acreditam
que certos acidentes são simplesmente “inevitáveis” ou “
imprevisíveis”.
PEQUENOS DELITOS
A ausência de conseqüências, mesmo após várias “tentativas”
leva a um processo mental de desprezo do risco. - Ao se
acostumar a fazer pequenos delitos de prevenção, a pessoa
passará a fazer delitos cada vez mais graves (quanto às
conseqüências potenciais)
Principais fatores
20. Descumprimos os procedimentos e padrões.
Exemplos:
• Operação de lixadeira sem Protetor Facial,
• Não respeitando a velocidade máxima permitida para o
trecho,
• Passando em área delimitada sem a devida permissão,
• Elaborar serviço a quente sem manter extintor de incêndio
no local.
Ignoramos Procedimentos / Padrões:
21. Assumindo riscos sem propor medida de controle para
eliminar,neutralizar, minimizar ou sinalizar.
Exemplos:
• Transportando pessoas sem o uso do cinto de
segurança
• Empilhar peças de forma desordenada
Toleramos os Riscos:
22. O risco é do conhecimento de todos, mas não há
iniciativa para corrigi-lo ou buscar a solução.
Exemplo:
• Permitir o inicio de manutenção sem a devida
neutralização da linha.
• Liberar operação de máquina sem freio de mão
Obs.: O desempenho de uma área é o reflexo do seu
Gerente, Chefe de Departamento e Supervisão.
Ignoramos o Risco:
23. O risco persiste porque o convívio freqüente com ele, ao
longo do tempo, o incorporou à normalidade das tarefas.
O trabalhador se acostuma com a situação inadequada.
Exemplo:
Usar talabarte do cinto de segurança abaixo da linha da
cintura,
Pular de cima da carroceria do caminhão,
Utilizar talhadeira deformada,
Deixar peças espalhadas no local das tarefas,
Passar em baixo de carga suspensa.
Hábitos e Rotina:
24. MAS O QUE É RISCO?
Conhecendo o conceito de riscos
26. Análise Preliminar da Tarefa – APT
– Faça o reconhecimento da área e avalie os fatores de
risco e os riscos, especificando as medidas preventivas.
Como avaliar o risco?
27. Percebeu todos os riscos
existentes?
A identificação individual traz
menos resultados que em
conjunto.
Como perceber o risco?
Considere também...
Todos os ângulos e
todos os detalhes,
28. Conheça o local onde irá
trabalhar e pergunte:
O que pode acontecer
de errado?
Identifique todos os riscos.
Atenção é fundamental.
Como perceber o risco?
O risco pode estar...
Onde você menos
espera!
29. Pergunte: O que devo fazer para eliminar, neutralizar,
minimizar ou tratar cada um dos riscos identificados?
Comprometimento;
Atitude;
Cultura.
“A ação de correção depende de você. Após
uma boa identificação dos riscos, corrigir
mostra o diferencial de cada colaborador,
pois corrigir é QUERER FAZER, para isto
depende de:
Gerencie o risco
30. Avalie as medidas corretivas para cada risco levantado.
Surgindo dúvidas sobre as medidas
adotadas sobressaindo palavras como:
Eu acho que é assim;
Eu penso que é assim;
Será que é assim?
Não execute a tarefa. Peça ajuda
acione sua chefia imediata ou SESMT
para auxiliar nas medidas corretivas.
Gerencie o risco
31. • Siga os procedimentos corretos e faça o trabalho com
segurança,
• Se você não pode fazer tudo que estava ao seu alcance
para eliminar ou reduzir os riscos da tarefa, NÃO
EXECUTE!
• Se algo deu errado na tarefa que você programou
ocorreu um desvio – PARE IMEDIATAMENTE E REFAÇA A
APT.
Gerencie o risco
32. AÇÕES QUE FAZEM A
DIFERENÇA?
Conhecendo o conceito de riscos
33. Foco no comportamento e atitudes durante a
realização das tarefas, cumprindo o padrão pré-
estabelecido;
Qual a diferença entre
Comportamento e Atitude ?
Comportamento e Atitude
34. Comportamento
• Ato observável
• Aquilo que alguém faz (ou não faz)
Atitude
• Guia interno para o comportamento
• Refere-se ao indivíduo (valores pessoais, crenças)
35. Competência
Conhecimento
Inclui, mas não está limitado a,
descrições, hipóteses, conceitos,
teorias, princípios e procedimentos.
Habilidade
Grau de competência que uma pessoa frente a um
determinado objetivo
Atitude
Tendência a responder, de forma positiva ou negativa, a
pessoas, objetos ou situações
36. E PORQUÊ SE PREOCUPAR
EM PERCEBER OS RISCOS?
Conhecendo o conceito de riscos
37. Desvios
Quase Acidente
Danos Materiais
Ac. SAF (FAC, MTC, RWC)
Ac. CAF (LWC, FATAL)
Pirâmide da Prevenção
AÇÕES
PREVENTIVAS
AÇÕES
REATIVAS
ROS Inspeções
Interdições Notificações
38. Fatalidades
Ferimentos
Doenças Ocupacionais
Danos ao meio ambiente
Danos materiais
Perda de produtos
Desvios
(Comportamento e Condições Inseguras)
Quase
acidentes
PERDAS
ATUAÇÃO
REATIVA
ATUAÇÃO
PRÓ-ATIVA
Conceito do Iceberg
39. O caminho do acidente é lógico ...
Não adianta reclamar sobre os fatos
consumados!
E quando não trabalhamos?
40. É a capacidade de controlar ou
minimizar os riscos existentes numa
atividade.
Comportamento Seguro
41. Ação ou comportamento que visa
eliminar a fonte de perigo ou reduzir ou
bloquear a probabilidade de exposição.
Prevenção
47. Tarefa de solda e lixadeira
sendo executada sem
isolamento da área, fagulhas
e borras sendo projetadas
na área de circulação de
pessoas e materiais.
48. • Improviso de linha
vertical,
• Improviso da base
de sustentação.
49. • Improviso da
bancada de serra
circular,
• Cerquite rompido,
caído isolando as
ferragens.
54. Cabos elétricos
expostos no piso sem a
devida proteção.
Em contato com água.
Expostos no CNTR.
RISCOS:
•Queda ao mesmo
nível,
• Choque elétrico.
55. • Escada tipo
marinheiro com guarda
corpo acima de 1,80 cm
não possui linha de vida
vertical.
RISCOS:
• Batida contra,
• Queda com diferença
de níveis,
• Queda do andaime
• Andaime calçado
de forma irregular
66. (*) O empregado
ao pegar carona
caiu e foi
atropelado pela
própria máquina.
67. Nunca ande, brinque, sente
ou descanse nos trilhos.
Se estiver próximo à via
férrea, fique atento ao
movimento da linha do
trem.
Sua segurança pode estar
em risco.
68. Nunca se arrisque perto do trem.
Atravessar entre vagões e
descansar sobre a linha é
extremamente perigoso. A
qualquer momento o trem pode
entrar em movimento.
69. Formar seis grupos para a
identificação de riscos e perigos.
Cada grupo terá cinco minutos e
analisará quatro fotografias, em
seguida um representante de cada
grupo vai apresentar o resultado.
Dinâmica
70.
71.
72. INTUIÇÃO
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE
RISCOS
TREINAMENTO EFICAZ DO FATOR
HUMANO COM AVALIAÇÃO
ASSIMILAÇÃO
ACIDENTE ZERO ATITUDE
A
C
I
D
E
N
T
E
Como chegaremos lá...
(*) Extraído do material treinamento sobre percepção de riscos -Internet
73. • Achar que a rotina é sempre igual;
• Achar que isso nunca vai acontecer comigo;
• Apostar nas possibilidades (roleta russa);
• Não ler APT,PT, PTE;
• Trabalhar com pressa;
• Descuidar dos pequenos detalhes;
• Quando encontrar DESVIOS dizer:
“Isso não é comigo”.
Percebendo os riscos
74. • Colocar em prática o que sabe;
• NA DÚVIDA, PARE ! NÃO SABE,
PERGUNTE !
• Olhar o antigo com novos olhos;
• Ir além do que está na cara;
• A minha segurança é a segurança de todos;
• Ser guardião da própria saúde física e mental.
(*) Extraído do material treinamento sobre percepção de riscos -Internet
COMO AGIR?
Percebendo os riscos
75. • Não espere que alguém cuide da sua segurança:
Ela está em suas mãos !
• Não espere que a sorte te dê proteção.
As suas escolhas são seus maiores EPI’s !
• Não espere o amanhã para cuidar da sua saúde.
• Uma pessoa consciente começa a se prevenir
aqui e agora !
• Não espere que as coisas corram como previsto.
• Nada é 100% seguro !
76. A diferença entre
um acidente e o
término de um
trabalho seguro,
pode estar ......
Qual a sua Escolha?
Percepção dos
Riscos e Perigos.
77. Fontes:
• Slides extraído de material repassado de “Treinamento de Percepção de Riscos” – Ebate
- TST Andreans Coimbra
• Inspeções de Segurança realizados em área
• Pesquisa Internet
• Consulta da NR 18 da Portaria 3214/78
• http://1.bp.blogspot.com
• Material extraído do slides de José Carlos Siqueira /Gerente de SHEA - DuPont América do
Sul
• Ansiedade e medo no trabalho : a percepção do risco nas decisões administrativas/
Paulo Roberto de Mendonça Motta
• http://www.overmundo.com.br/banco/vamos-brincar-de-percepcao
• Treinamento de percepção+riscos.