3. INTRODUÇÃO
Apesar de serem conhecidos cerca de cem elementos químicos na
natureza, a matéria viva se constitui principalmente de carbono (C),
hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N).
Outros elementos biologicamente importantes:
sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), fósforo (P), enxofre (S), cloro (Cl),
entre outros.
A combinação desses elementos origina as moléculas que compõem as células
e são responsáveis pelo seu funcionamento.
4. INTRODUÇÃO
A vida depende de reações químicas que ocorrem dentro das células
reações bioquímicas do metabolismo.
Constituição da matéria viva:
água,
sais minerais,
vitaminas,
proteínas,
carboidratos,
lipídios,
ácidos nucléicos.
6. ÁGUA
Substância mais abundante
na matéria viva.
Teor varia:
entre espécies diferentes:
medusas (águas-vivas)
98%
minhocas 80%
humano adulto ~65%
dentro da mesma espécie:
idade mais jovem, mais
água no corpo:
feto humano >90%
adulto ~65%
idoso ~50%
entre os sexos mais
músculos, mais água no
corpo.
entre os diversos tecidos de
um mesmo indivíduo:
em função da atividade
metabólica maior
metabolismo, maior teor de
água.
Teor de água em alguns
órgãos humanos adultos
Cérebro ~90%
Músculos ~83%
Pulmões ~70%
Rins ~61%
Ossos ~25%
Dentina ~12%
8. Quantidade de água nos seres vivos
Metabolismo: Quanto maior a atividade química
(metabolismo) de um órgão, maior o teor hídrico.
Idade: A taxa de água em geral decresce com a
idade.
Espécie: na espécie humana há 64% de água e nas
medusas (água-viva) 98%. Esporos e sementes
vegetais são as estruturas com menor proporção de
água (15%).
9. ÁGUA - MOLÉCULA
Estrutura molecular simples:
formada por dois átomos de hidrogênio e um
átomo de oxigênio H2O.
10. ÁGUA - MOLÉCULA
Cada átomo de hidrogênio liga-se
covalentemente ao átomo de oxigênio
compartilhamento de pares de
elétrons:
molécula adquire forma em V:
ângulo de 105°.
11. ÁGUA - MOLÉCULA
Molécula polar apresenta zonas positivas e negativas
devido a uma distribuição desigual da densidade de elétrons:
átomo de oxigênio:
mais "eletronegativo" maior afinidade por elétrons:
elétrons ficam mais próximos do átomo de oxigênio:
molécula apresenta carga parcial positiva (+) junto aos átomos de
hidrogênio.
possui dois pares de elétrons não compartilhados na última camada:
molécula apresenta carga parcial negativa () no ápice do V, junto ao
átomo de oxigênio.
A atração dos
elétrons partilhados
pelo oxigênio cria
cargas parciais
negativas e positivas
locais.
12. ÁGUA – PONTES DE HIDROGÊNIO
Devido à disposição dos átomos e à
polaridade, cada molécula de água
tende a atrair outras quatro
atração eletrostática:
entre as cargas parciais positivas dos
átomos de hidrogênio de uma molécula e
a carga parcial negativa do átomo de
oxigênio de outra molécula;
resulta na formação de ligações
denominadas pontes de hidrogênio:
estáveis em condições normais de
temperatura e pressão mantêm a água
fluida.
13. ÁGUA – PROPRIEDADES
1- Coesão decorrente da atração das
moléculas de água entre si pelas pontes
de hidrogênio:
alta tensão superficial:
resulta da formação de uma película de
moléculas de água fortemente aderidas entre si
na zona de contato com o ar.
para que algum objeto afunde na água, primeiro ele
precisa romper a superfície alta coesão (tensão)
entre as moléculas torna a superfície da água mais
resistente.
a película de tensão superficial sustenta o peso
de insetos e permite que gotas de água se
mantenham sobre a superfície das folhas.
14. ÁGUA – PROPRIEDADES
2- Adesão em função da
polaridade, as moléculas de
água tendem a se unir também a
outras moléculas polares:
é por isso que a água molha.
A água não adere a moléculas
apolares, como óleos, gorduras e
ceras:
não molha superfícies enceradas,
oleosas ou engorduradas: forma
gotículas sobre elas.
15. ÁGUA – COESÃO X ADESÃO
Coesão: atração das moléculas de água entre si.
Adesão: atração entre moléculas de água e moléculas de
outras substâncias polares.
16. ÁGUA – PROPRIEDADES
3- Capilaridade subida de um
líquido em um tubo fino, de
extremidade aberta:
é o resultado da adesão entre a
água e o vidro, combinada com a
coesão das moléculas de água
entre si:
como essas forças são maiores que
a força da gravidade que atua sobre
a superfície da água dentro dos
capilares, o líquido sobe.
17. ÁGUA – PROPRIEDADES
4- Alto poder de dissolução
quando moléculas polares ou
substâncias iônicas são misturadas
à água, ela tende a envolver estas
moléculas, separando-as e
impedindo que elas voltem a se
unir solvente universal:
substâncias que se dissolvem na água
hidrofílicas.
substâncias que não se dissolvem na
água hidrofóbicas:
substâncias hidrofóbicas são sempre
apolares, por isso não se dissolvem na
água.
18. ÁGUA – PROPRIEDADES
5- Alto calor específico é
necessário muito calor para elevar
em 1°C a temperatura de 1g de
água:
conseqüência das pontes de hidrogênio
mantêm moléculas de água unidas e
são responsáveis por sua grande
coesão:
para romper um número suficiente de
pontes de hidrogênio que permita a
movimentação maior e mais livre das
moléculas de água, há necessidade de
grande quantidade de calor.
19. ÁGUA – PROPRIEDADES
6- Alto calor de vaporização há necessidade de
uma grande quantidade de calor para que cada
molécula se desprenda das demais e passe do
estado líquido para o de vapor.
conseqüência das pontes de hidrogênio mantêm as
moléculas de água unidas e são responsáveis por sua
grande coesão:
para evaporar, ela absorve calor das superfícies com as
quais está em contato, fazendo com que elas se resfriem
alto calor latente de vaporização.
Por causa do alto calor
latente de vaporização
da água, a evaporação
do suor resfria nossas
superfícies corporais.
20. ÁGUA – PROPRIEDADES
7- Solidificação abaixo de 0°C para que a água
passe do estado líquido para o estado sólido há
necessidade de grande liberação de calor:
evita o congelamento das células e a formação de
cristais de gelo que poderiam romper as estruturas
celulares.
Pontes de
hidrogênio
no gelo.
21. www.bioloja.com
ÁGUA – PROPRIEDADES E
IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA
Estrutura Propriedades Importância
Polaridade
Adesão Molha superfícies polares
Capilaridade Transporte de seiva nos vegetais
Alto poder de
dissolução
Favorece a ocorrência das reações
químicas do metabolismo
Aumento da eficiência das reações
metabólicas
Transporte de substâncias
Pontes de
hidrogênio
Alta coesão Alta tensão superficial
Alto calor
específico
Equilíbrio térmico da célula
Impede variações bruscas de
temperatura que afetariam o
metabolismo celular
Alto calor de
vaporização
Evaporação da água do suor retira
calor do corpo, impedindo o
superaquecimento
Solidificação a temperaturas
abaixo de 0°C
Evita que a célula congele e que
cristais de gelo perfurem as
estruturas celulares
22. ÁGUA – GANHO DIÁRIO PELO
CORPO
Principalmente através de duas fontes:
ingestão de líquidos e de alimentos ~2.100
mL/dia.
síntese pelo corpo como um resultado da
oxidação de carboidratos ~2.300 mL/dia.
Entrada de água no corpo altamente
variável entre as diferentes pessoas, e em
uma mesma pessoa, em diferentes
ocasiões, dependendo de:
clima,
hábito,
nível de atividade física.
23. ÁGUA – PERDA DIÁRIA PELO
CORPO
Perda de água não percebida não pode ser precisamente
regulada nem percebida conscientemente ~ 700 mL/dia:
perda de água constante por evaporação no trato respiratório ~350
mL/dia:
perda de água pelos pulmões durante a respiração;
aumenta com a diminuição de temperatura sensação de ressecamento nas
vias respiratórias durante o frio.
difusão através da pele entre 300 a 400 mL/dia:
ocorre independentemente da sudorese e está presente mesmo em pessoas
que nascem sem as glândulas sudoríparas;
pode aumentar em até 10 vezes em casos de queimadura extensa (perda da
camada córnea da pele) 3 a 5 L/dia:
vítimas de queimadura devem receber uma grande quantidade de líquidos,
preferencialmente por via intravenosa, para equilibrar a perda de líquido.
24. ÁGUA – PERDA DIÁRIA PELO
CORPO
Perda de água no suor altamente variável,
dependendo de:
atividade física,
temperatura ambiente.
A quantidade de suor normalmente é de 100 mL/dia, mas
em climas muito quentes ou durante exercícios pesados,
aumenta para 1 a 2L/hora.
Perda de água nas fezes 100 mL/dia:
pode aumentar para vários litros por dia em pessoas
com diarréia grave pode ameaçar a vida caso não
seja tratada em poucos dias.
Perda de água através dos rins variável:
0,5 L/dia em uma pessoa desidratada;
20 L/dia em uma pessoa que bebe grande quantidade
de água.
25. ÁGUA – GANHO E PERDA DIÁRIOS
PELO CORPO
Quantidade diária de ganho e perda de água (mL/dia).
Normal Exercício pesado/prolongado
Ganho
Ingestão de líquidos 2100 ?
Do metabolismo 200 200
Total ganho 2300 ?
Perda
Não percebida - pele 350 350
Não percebida - pulmões 350 650
Suor 100 5.000
Fezes 100 100
Urina 1.400 500
Total perdido 2.300 6.600
26. ÁGUA – DESIDRATAÇÃO
A perda de mais de 10% da água corporal pode
acarretar a morte:
em casos de diarréia grave procure imediatamente ajuda
médica.
Podemos ficar sem comer por alguns dias sem
comprometer a saúde, mas sem água o estado de saúde
agrava-se bastante após cerca de 36 horas:
recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 litros de água por dia.
Criança desidratada
27. ÁGUA – INGESTÃO DE LÍQUIDOS
DURANTE AS REFEIÇÕES
Se ingeridos em excesso podem causar
desconforto e atrapalhar a digestão:
excesso de água dilui os sucos digestivos dificulta o
processamento dos alimentos.
Dica:
procure consumir alimentos ricos em água, como
verduras, legumes e frutas, que evitam a necessidade
de ingerir líquidos durante as refeições.
28. SAIS MINERAIS
Fundamentais para o bom funcionamento do
organismo.
Classificação:
micronutrientes minerais ou oligoelementos
necessários em pequenas quantidades diárias –
inferiores a 20 mg.
Ex.: ferro, selênio, zinco, cobre, iodo, flúor, cromo,
cobalto, manganês, molibdênio, vanádio e lítio.
macronutrientes minerais necessários em
quantidades diárias relativamente altas – ultrapassam
os 100 mg.
Ex.: cálcio, fósforo, potássio, sódio, cloro, enxofre e
magnésio.
29. SAIS MINERAIS
Fome oculta carência de nutrientes
minerais e de vitaminas no organismo:
decorre de dietas com pouca variedade, pobres
em alimentos de origem vegetal e exageradas
em carboidratos (doces, pães, biscoitos,
massas) e lipídios (óleos e gorduras):
ocorre tanto em pessoas normais quanto em
pessoas obesas;
está presente em todas as classes sociais.
provoca desânimo, dificuldade de raciocínio,
fadiga muscular e queda de cabelo:
pode contribuir para o desenvolvimento de
doenças como câncer, osteoporose, diabetes e
problemas cardiovasculares.
30. SAIS MINERAIS
Quem tem uma dieta equilibrada
não precisa se preocupar com a
carência de sais minerais e nem
necessita fazer suplementação:
a suplementação sem aconselhamento
e acompanhamento médicos pode
provocar excesso de determinados
nutrientes – especialmente de
micronutrientes – e prejudicar o
organismo.
31. SAIS MINERAIS
Podem ser encontrados nas formas:
insolúvel fazem parte de estruturas esqueléticas
do corpo dos seres vivos e de ovos de animais
adaptados ao ambiente terrestre (casca).
Ex.: fosfato de cálcio abundante nos ossos e nos
dentes.
solúvel em água dissociados em seus íons
constituintes:
É sob a forma de íons que exercem importante papel no
metabolismo celular.
Célula animal Célula vegetal
32. SAIS MINERAIS
Composição média de alguns
sais minerais em um homem
de 70 Kg:
Média da quantidade diária
exigida de alguns sais minerais
para um adulto:
Sal Mineral Quantidade
Cálcio 1,2 g
Fósforo (fosfato) 1,2 g
Potássio 1,0 g
Sódio 3,0 g
Cloro (íon cloreto) 3,5 g
Magnésio O,4 g
Ferro 18 mg
Iodo 150,0 g
Zinco 15 mg
Sal Mineral
Quantidade
(gramas)
Cálcio 1.160
Fósforo (fosfato) 670
Potássio 150
Sódio 63
Cloro (cloreto) 85
Enxofre 112
Magnésio 21
Ferro 3
Iodo 0,014
33. SAIS MINERAIS
CÁLCIO
Íon Funções Fontes Deficiência
Cálcio
1- participa da formação e
manutenção da estrutura
dos ossos e dentes;
2- essencial para a
coagulação do sangue;
3- necessário para o
funcionamento normal de
nervos e músculos,
incluindo o músculo
cardíaco;
4- previne a osteoporose e
ajuda a reduzir a pressão
arterial.
Leite e
derivados,
casca de ovo,
ostra,
sardinha,
soja, vegetais
verde-
escuros.
Cãibras, tetania
(contrações
involuntárias dos
músculos),
nervosismo,
palpitações e
unhas
quebradiças.
34. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM CÁLCIO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Casca de ovo 40000 1 colher de chá
Farinha de peixe 4600 1 colher de sopa
Tomilho 2000 1 colher de sopa
Semente de papoula 1333 1 colher de sopa
Semente de cominho 833 1 colher de sopa
Queijo prato 833 1 fatia média
Queijo Minas 666 1 fatia média
Alga ágar-ágar 600 2 colheres de sopa
Folha de mandioca 458 3 colheres de sopa
Farinha de soja 200 1 xícara
Iogurte desnatado 176 1 copo
Castanha do Pará 166 1 porção
Leite integral 116 1 copo
Tofu 100 1 fatia média
35. SAIS MINERAIS – CÁLCIO X
OSTEOPOROSE
Osteoporose doença resultante da perda gradual da
massa óssea:
leva ao enfraquecimento dos ossos, tornando-os vulneráveis a
fraturas;
mais comum em mulheres do que em homens:
mulheres reabsorção óssea é maior durante os cinco anos
seguintes à menopausa.
homens massa óssea é maior e reabsorção ocorre numa taxa muito
menor do que nas mulheres.
36. SAIS MINERAIS – CÁLCIO X
OSTEOPOROSE
Cálcio constantemente depositado nos ossos
e reabsorvido, de acordo com as necessidades
do organismo:
infância, adolescência e fase adulta jovem (até 30-35
anos) adição ocorre mais rapidamente do que é a
reabsorção:
aumento da massa óssea.
após 30-35 anos reabsorção começa lentamente a
superar a adição:
redução da massa óssea:
acima dos 70 anos osteoporose senil:
acomete tanto homens quanto mulheres.
37. SAIS MINERAIS – CÁLCIO X
OSTEOPOROSE
Prevenção da osteoporose iniciar um bom
“banco de ossos” desde a infância:
beber 3 copos de leite integral a partir do desmame,
mudar para desnatado a partir da adolescência (ou o
equivalente em alimentos ricos em cálcio) e manter firme
essa marca, sobretudo após os 35 anos;
evitar comer carne e laticínios na mesma refeição:
o ferro presente nas carnes atrapalha a absorção do cálcio
pelo organismo (e vice-versa);
tomar sol a vitamina D é fundamental para a absorção
do cálcio;
fazer atividade física, sobretudo com resistência:
levantamento de pesinhos.
38. SAIS MINERAIS
FÓSFORO
Íon Funções Fontes Deficiência
Fósforo
(fosfato)
1- participa da formação e
manutenção da estrutura de
ossos e dentes;
2- indispensável para a formação
do ATP – molécula que armazena
e transfere energia nas células;
3- desempenha papel importante
no metabolismo de gorduras,
carboidratos e proteínas;
4- indispensável à multiplicação
celular (componente dos ácidos
nucléicos – DNA e RNA);
5- mantém a integridade do
sistema nervoso central e dos
rins;
6- auxilia o corpo na utilização
de vitaminas.
Leite e
derivados,
carnes (boi,
porco, aves e
peixes),
fígado, ovos,
nozes,
cereais e
leguminosas.
Falta de apetite,
emagrecimento,
náusea, vômito,
tontura, vertigem,
ansiedade,
irritabilidade,
confusão mental,
redução de
concentração e de
memória,
convulsão e/ou
tremores, fraqueza
muscular, cansaço,
dificuldade de
articular palavras,
dores musculares
e nos ossos,
formigamento.
39. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM FÓSFORO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Farinha de peixe 3100 1 colher de sopa
Levedo de cerveja 1750 1 colher de chá
Farelo de trigo 1700 2 colheres de sopa
Semente de girassol 1666 2 colheres de sopa
Semente de abóbora 1666 2 colheres de sopa
Germe de trigo 1200 3 colheres de sopa
Farinha de centeio 623 2 colheres de sopa
Farinha de soja 494 2 colheres de sopa
Fígado de boi 460 1 bife
Fígado de galinha 460 7 unidades
Linguado 350 1 porção
Arenque 300 1 porção
Corvina 290 1 porção
Castanha do Pará 257 1 porção
Carne de galinha 230 1 porção
Anchova 230 1 porção
Broto de trigo 200 1 xícara
40. SAIS MINERAIS
POTÁSSIO
Íon Funções Fontes Deficiência
Potássio
1- atua na manutenção do
equilíbrio hídrico (principal íon
positivo no interior das células);
2- influencia a contração
muscular e a atividade dos
nervos (transmissão de impulsos
nervosos);
3- importante na regulação da
pressão sangüínea;
4- participa da síntese de
glicogênio, de proteínas e do
metabolismo energético.
Verduras,
frutas,
leguminosas,
carnes e
leite.
Sede excessiva,
perda de apetite,
arritmia, fraqueza
muscular, apatia.
Dietas ricas em
potássio previnem
a hipertensão
(pressão arterial
alta) e doenças
cardiovasculares.
41. SAIS MINERAIS - ALIMENTOS RICOS
EM POTÁSSIO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Farinha de soja 2517 2 colheres de sopa
Fécula de batata 1590 2 colheres de sopa
Damascos secos 1366 1 porção
Alga spirulina 1366 3 colheres de sopa
Alga agar-agar 1133 2 colheres de sopa
Pistache com casca 1100 1 porção
Folha de beterraba cozida 928 ½ xícara
Truta 630 1 porção
Abacate 600 ½ unidade
Acelga cozida 533 1 xícara
Azedinha crua 520 1 xícara
Inhame cozido 492 1 unidade média
Broto de soja 485 1 xícara
Banana 450 1 unidade
Batata 420 1 unidade
Melão 306 1 fatia
Suco de maracujá 276 1 copo
Suco de laranja 200 1 copo
42. SAIS MINERAIS
SÓDIO
O excesso de sódio é muito mais comum do que a deficiência e é
responsável pela elevação da pressão arterial (hipertensão) e retenção de
líquidos corporais (edema ou inchaço).
Íon Funções Fontes Deficiência
Sódio
1- atua na manutenção do
equilíbrio hídrico (principal íon
positivo no líquido extracelular);
2- importante na transmissão
dos impulsos nervosos e na
contração muscular.
Sal comum
de cozinha e
muitos tipos
de alimentos.
Sua deficiência é
rara (exceto em
casos de
desidratação
grave), mas pode
ocorrer baixa de
pressão arterial,
cãibras
musculares, secura
na boca e vômitos.
43. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM SÓDIO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Sal de cozinha 3550 1 colher de chá
Tablete de caldo de carne 1866 1 unidade
Molho de soja 5722 2 colheres de sopa
Azeitona verde 2350 9 unidades
Bacon 2100 4 fatias finas
Salame 1860 8 fatias finas
Queijo gorgonzola/roquefort 1800 1 porção
Presunto 1420 3 fatias médias
Picles 1280 2 colheres de sopa
Catchup 1200 1 colher de sopa
Mostarda (molho) 1181 1 colher de sopa
Bacalhau 1170 1 porção
Lingüiça 1120 1 porção
Salsicha 1060 2 unidades
Salmão defumado 780 1 porção
Maionese comercial 666 1 colher de sopa
44. SAIS MINERAIS
CLORO E ENXOFRE
Íon Funções Fontes Deficiência
Cloro
(cloreto)
1- importante na
manutenção do equilíbrio
hídrico (principal íon
negativo do líquido
extracelular).
Sal comum de
cozinha
Raramente ocorre,
mas pode provocar
convulsões em
crianças.
Enxofre
1- componente de muitas
proteínas (ex.: colágeno);
2- fundamental na
constituição das cartilagens;
3- essencial para a atividade
metabólica normal.
Carnes, leite,
queijos, ovos,
cereais, couve,
cebola, alho,
couve-flor,
brócolis
Apatia e
fadiga/cansaço,
atraso no
crescimento.
46. SAIS MINERAIS MAGNÉSIO
Íon Funções Fontes Deficiência
Magnésio
1- ativa diversas enzimas
que atuam no metabolismo;
2- necessário para o
funcionamento normal de
nervos e músculos (inclusive
cardíaco);
3- importante para a
estrutura dos ossos;
4- essencial para a síntese
de ATP;
5- juntamente com o cálcio,
atua na permeabilidade das
membranas;
6- nas plantas, constitui o
átomo central da clorofila,
sendo de imensa importância
no processo de fotossíntese.
Cereais
integrais,
amêndoa,
castanha de
caju, milho,
ervilha,
soja,
vegetais
verdes,
frutas e
alimentos
marinhos.
Dores e espasmos
musculares, cãibras,
fraqueza, náuseas e
vômitos, função
cardíaca debilitada.
47. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM MAGNÉSIO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Farelo de arroz 800 2 colheres de sopa
Semente de abóbora 533 2 colheres de sopa
Farinha de soja 423 2 colheres de sopa
Semente de girassol 366 2 colheres de sopa
Castanha de caju 266 2 colheres de sopa
Farinha de centeio 246 1 xícara
Castanha do Pará 233 1 porção
Aveia em flocos 200 1 colher de sopa
Noz 166 1 porção
Trigo para kibe 148 2 colheres de sopa
Farinha de trigo integral 141 2 colheres de sopa
Cavala 100 1 porção
48. SAIS MINERAIS
FERRO
OBS.: o ferro existente nos alimentos de origem
vegetal é mais facilmente assimilado na
presença de vitamina C.
Íon Funções Fontes Deficiência
Ferro
1- componente da
hemoglobina e da mioglobina
(proteínas que transportam
oxigênio no sangue e nos
músculos, respectivamente)
essencial para o transporte de
oxigênio no organismo;
2- essencial para os processos
de produção de energia na
célula (fazem parte dos
citocromos, moléculas
carreadoras de elétrons nas
mitocôndrias).
Carnes (boi,
frango e
peixe),
fígado,
gema-de-
ovo, vegetais
verde-
escuros,
leguminosas
Anemia, dor de
cabeça, tontura,
cansaço/fadiga,
palpitações,
intolerância ao frio
49. SAIS MINERAIS
Íon Funções Fontes Deficiência
Zinco
1- componente de várias
enzimas (atua nos processos de
digestão, síntese de proteínas e
de ácidos nucléicos).
2- essencial para o correto
funcionamento dos sistemas
imunológico e reprodutor;
3- mantém os níveis sangüíneos
de vitamina A;
4- auxilia na cicatrização de
ferimentos;
5- faz parte das moléculas de
muitas enzimas antioxidantes.
Carne,
fígado, ovos,
peixe,
mariscos,
leguminosas,
frutos secos.
Atraso no
crescimento e na
maturação sexual,
dificuldade na
cicatrização de
feridas, diminuição
do apetite e
redução do
paladar,
predisposição a
doenças
infecciosas.
50. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM ZINCO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Ostra 50 1 porção
Fígado de vitela 10 1 bife pequeno
Germe de trigo 10 3 colheres de sopa
Semente de abóbora 9 1 porção
Semente de girassol 7 2 colheres de sopa
Noz pecan 7 1 porção
Carne de boi 7 1 bife médio
Lombo de boi 7 1 fatia grossa
Farinha de centeio 5,3 2 colheres de sopa
Castanha do Pará 5 1 porção
T - bone 5 1 porção
Fígado de boi 5 1 bife pequeno
Carangueijo 4 1 porção
Fígado de galinha 4 8 unidades
Soja fermentada 3,3 3 colheres
Amêndoas / nozes 3,3 1 porção
Lagosta 30 1 porção
Frango 2 1 filé médio
51. SAIS MINERAIS
COBRE E IODO
Íon Funções Fontes Deficiência
Cobre
1- componente de
muitas enzimas;
2- essencial para a
síntese da
hemoglobina;
Fígado,
mariscos,
nozes,
leguminosas
,
Anemia e atraso no
crescimento
Iodo
1- componente dos
hormônios da glândula
tireóide (regulam o
metabolismo);
Peixes,
frutos do
mar e sal
iodado
Hipotireoidismo em adultos
crescimento exagerado da
glândula tireóide (bócio),
apatia, sonolência,
obesidade, sensação de frio,
pele seca e fria, pressão
arterial e freqüência cardíaca
baixas. Cretinismo em
crianças retardamento no
desenvolvimento físico,
mental e sexual
52. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM COBRE
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Fígado de boi 5 1 bife pequeno
Semente de gergelim 3,5 2 colheres de sopa
Ostra 3 1 porção
Farinha de soja 2,9 2 colheres de soja
Castanha de caju 2,3 1 porção
Semente de girassol 1,8 2 colheres de sopa
Castanha do Pará 1,8 1 porção
Pistache 1,3 1 porção
Semente de abóbora 1,3 2 colheres de sopa
Germe de trigo 1,25 3 colheres de sopa
Amêndoa seca 0,9 1 porção
53. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM IODO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Alga kombu 330 1 colher de sopa
Alga agar-ágar 160 1 colher de sopa
Alga arame 100 1 colher de sopa
Sal iodado 6,6 1 colher de chá
Alga nori 5 1 colher de sopa
Marisco 0,3 1 porção
Crustáceos 0,2 1 porção
54. SAIS MINERAIS
FLÚOR E CROMO
Íon Funções Fontes Deficiência
Flúor
1- importante para a
manutenção da estrutura dos
ossos e dos dentes;
2- protege os dentes contra
cáries.
Água
fluorada
Predisposição a
cáries.
Cromo
1- atua no metabolismo
energético e no metabolismo
da glicose;
2- importante para a a
manutenção dos níveis de
açúcar no sangue e para o
controle da taxa de colesterol.
Carnes,
cereais
integrais,
levedo de
cerveja,
batata, frutas
Emagrecimento,
cansaço/fadiga,
hipoglicemia
55. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM CROMO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Levedo de cerveja 112 1 colher de chá
Carne vermelha 57 1 bife médio
Pão de trigo integral 42 1 fatia
Trigo integral 38 2 colheres de sopa
Pimenta malagueta 30 1 colher de sopa
Pão centeio 30 1 fatia
Ostra 26 1 porção
Batata 24 1 unidade
Germe de trigo 23 3 colheres de sopa
Pimenta verde 19 1 unidade
Frango 15 1 peito
Maçã 14 1 unidade
Banana 10 1 unidade
Cenoura 9 1 unidade
56. SAIS MINERAIS
SELÊNIO E COBALTO
Íon Funções Fontes Deficiência
Selênio
1- atua como poderoso
antioxidante (neutraliza
moléculas instáveis que
podem danificar as células
os radicais livres);
2- atua na prevenção de
anemia e esterilidade (em
associação com a vitamina
E).
Carnes,
fígado,
mariscos,
cereais e
leguminosas
Fraqueza
muscular e dores
musculares;
manchas brancas
nas unhas
Cobalto
1- componente da vitamina
B12, é essencial para a
produção dos glóbulos
vermelhos do sangue.
Carnes, ovos
e laticínios
Anemia perniciosa
57. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM SELÊNIO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Pargo 195 1 posta
Carpa 175 1 posta
Bacalhau 110 1 porção
Ostra 110 1 porção
Corvina 110 1 posta
Sardinha 80 1 porção
Atum 80 1 porção
Farinha de trigo integral 79 2 colheres de sopa
Castanha do Pará 70 1 unidade
Gérmen de trigo 66 3 colheres de sopa
Salmão 65 1 porção
Haddock 65 1 porção
Fígado de boi 60 1 bife pequeno
Linguado 50 1 porção
Farelo de arroz 40 2 colheres de sopa
Bagre 40 1 porção
Anchova 40 1 porção
Farinha de centeio 35 1 xícara
Ovo 20 1 unidade
Arroz integral 12,5 ½ xícara
58. SAIS MINERAIS
Íon Funções Fontes Deficiência
Manganês
1- necessário para a
ativação de diversas
enzimas;
2- importante na
utilização da glicose
para o fornecimento de
energia.
Cereais
integrais,
frutas,
verduras e
leguminosas
Emagrecimento, fadiga,
falta de resistência física,
crescimento lento de unhas
e cabelos, alteração da
tolerância à glicose e da
síntese de insulina,
redução da fertilidade,
reações alérgicas e
inflamatórias aumentadas.
Molibdênio
1- necessário para a
ativação de algumas
enzimas.
Carnes, ovos,
leite e
derivados,
cereais
integrais,
leguminosas
É rara, mas pode ocorrer
nos casos de excesso de
cobre na dieta. Os
sintomas incluem dor de
cabeça, apatia, falta de
apetite, palpitações,
redução da visão noturna
59. SAIS MINERAIS – ALIMENTOS
RICOS EM MOLIBDÊNIO
Alimento (100 gramas) mg Medida caseira
Lentilha 155 1 concha (cozida)
Bife de fígado 135 1 bife pequeno
Ervilha partidas 130 1 concha (cozida)
Couve flor 120 1 xícara
Ervilha 110 1 colher de sopa
Levedo de cerveja 109 1 colher de chá
Gérmen de trigo 100 3 colheres de sopa
Espinafre 100 2 colheres de sopa
Arroz integral 75 ½ xícara
Alho 70 4 unidades
Aveia 60 1 colher de sopa
Ovo 53 1 unidade
Milho 45 1 unidade
Cevada 42 1 colher de sopa
Peixe 40 1 filé médio
Trigo integral 36 2 colheres de sopa
Galinha 32 1 peito médio
Queijo cottage 31 1 fatia média
Carne 30 1 bife médio
Batata 30 1 unidade
Amendoim 25 1 porção
Cebola 25 1 unidade média
60. SAIS MINERAIS
Íon Funções Fontes Deficiência
Vanádio
1- estimula a mineralização
de ossos e dentes e previne a
formação de cáries;
2- necessário à síntese dos
hormônios tireoideanos;
3- parece ter um importante
papel no diabetes.
Mariscos,
cogumelos
e salsinha
Bócio (papo) causado
pelo aumento da
glândula tireóide;
predisposição a cáries
Lítio 1- essencial para o equilíbrio
do sistema nervoso.
Água
mineral,
algas,
couve,
mostarda e
gengibre
Distúrbios de humor
63. Lipídios: são ésteres derivados de
ácidos graxos superiores em reação
com álcoois.
Gorduras
ou óleos
Mais de 10 “C”
Ácido + Álcool Éster + Água
64.
65. Ácidos Graxos podem ser:
• Saturados – têm ligações simples.
Ex: gordura animal - arteriosclerose
• Insaturados – têm dupla ligação
entre os carbonos da cadeia.
Ex: Plantas e certos peixes – salmão,
bacalhau (óleos) – limpeza das
artérias.
66. Ácidos Graxos essenciais
insaturados:
• Ômega 6 – ácido linoléico e ácido
araquidônico. Fontes: óleos vegetais –
girassol, gergelim, linhaça, canola e soja.
• Ômega 3 – ácido linolênico,
eicosapentanóico e decosahexaenóico.
Fontes: óleos de peixes marinhos como
salmão, truta, cavala e sardinha.
67. Ácidos Graxos:
• Saturados – auxiliam no
desenvolvimento da arteriosclerose.
• Insaturados – diminui a formação de
coágulos, diminui a pressão
sanguínea, evita a arteriosclerose, ou
melhor, promove a limpeza das
artérias. Diminui a ação do LDL.
70. Cerídeos (ceras):
São ésteres derivados de ácidos graxos
superiores com álcoois superiores.
Palmitato de cerila – Cêra de carnaúba
C15H31- COOC26H53
Cerotato de cetila – Cêra de abelhas
C25H51- COOC15H31
71. Fosfatídeos (fosfolipídios):
São lipídios mais complexos que além
de glicerina e ácidos graxos possuem
ácido fosfórico e aminoálcoois.
Lecitina
Gema do ovo
Soja
Cefalina
Cérebro
Sangue
72. Esteróides:
São lipídios complexos formados
por átomos de carbono ligados a
formar anéis interligados com a
adição de hidrogênio e oxigênio.
Atuam como reguladores
biológicos.
Ex: Estrógeno e Testosterona
73. Glicerídeos (Triglicerídeos):
São ésteres derivados de ácidos
graxos superiores com glicerina
(glicerol).
+
H2C - OH
HC - OH
H2C - OH
Propanotriol Ác. Graxo superior
Cx>10Hy- COOH
74. +
Formação de Triglicerídeos:
Ác. Graxo + Glicerina Triglicerídio + água
C15H31- COOH HO - CH2
HO - CH
HO - CH2
C15H31- COOH
C15H31- COOH
C15H31- COO - CH2
O - CH
O - CH2
C15H31- CO
C15H31- CO
3H2O
+
Àc. Palmítico + Glicerina Tripalmitato de glicerila + água
75. Hidrogenação Catalítica:
Formação da margarina
Óleo + H2 Gordura Hidrogenada
Margarina
Insaturado
Reação de
adição
Estado sólido na temperatura ambiente.
77. Papel Biológico
• Participa na formação de membranas
biológicas.
• Protege contra choques mecânicos
• impermeabilizante – cera das folhas.
• Reserva de energia – glicerídeos
• Isolante térmico – capa de gordura.
80. Colesterol
• Quimicamente álcool de cadeia policíclica, geralmente presente na forma
esterificada.
• Participa na formação de hormônios sexuais – testosterona e estrógeno e
vitamina D (ergosterol).
• Associado com lipoproteínas plasmáticas de alta ou baixa densidade (HDL
E LDL).
81. Colesterol
• HDL – Bom colesterol – transporta colesterol
das artérias para o fígado para eliminação, sendo
excretado como sais biliares.
• LDL – Mau colesterol – transporta colesterol
para diversos tecidos e também para as artérias
podendo ocorrer entupimento.
82.
83. Proteína do grego “Protos” Primeiro
Construção (Membranas celulares)
Enzimas (Catalisadores biológicos)
Proteínas são polímeros de
condensação de -aminoácidos.
imunológica (Anticorpos)
84. Aminoácidos são compostos que
apresentam as funções amina (-NH2)
e ác. Carboxílico (-COOH).
CH2- COOH
NH2
Glicina
CH3- CH- COOH
NH2
Alanina
- CH2- CH- COOH
NH2
Fenil alanina
88. Classificação:
Proteínas simples (Homoprotéicas)
São formadas apenas por aminoácidos
Proteínas complexas ( Heteroprotéicas)
São formadas por cadeias de aminoácidos,
ligadas a grupos prostéticos.
Glicoproteínas ( Glicídio)
Lipoproteínas (Lipídio)
Fosfoproteínas (Ác. Fosfórico)
Cromoproteínas (Pigmento)
89. Estrutura das proteínas:
Estrutura Primária
É a própria cadeia peptídica, formada pela
sequência de aminoácidos iguais ou diferentes
entre si.
A
... B C A
D
C A B ...
101. Oligossacarídeo: peças muitos importantes
Dissacarídeos: a união de dois monossacarídeos
Maltose Glicose + Glicose
Sacarose Glicose + Frutose
Lactose Glicose + Galactose
Dissacarídeos
Monossacarídeos
102. Osídios: Dissacarídios
F.G.= C12H22O11
São glicídios que por hidrólise resultam
em dois monossacarídios.
C12H22O11 + H2O C6H12O6 + C6H12O6
Sacarose Glicose + Frutose
104. Principais Glicídios
Glicose (dextrose):
É uma aldose de fórmula
C6H12O6 encontrata nas
uvas e outras frutas. No
sangue humano é
controlada pela insulina,
hormônio secretado
pelo pâncreas. É um
açúcar de usado como
fonte de energia.
H - C - OH
H - C - OH
H - C - OH
HO - C - H
H - C - OH
H
C = O
H
105. Principais Glicídios
Frutose:
É uma cetose de fórmula
C6H12O6 encontrata no
mel e em vários frutos. É
utilizada na fabricação
de alimentos. H - C - OH
H - C - OH
H - C - OH
HO - C - H
H - C - OH
C = O
H
H
106. Sacarose:
É um dissacarídio também chamado
açúcar de cana. É encontrada
principalmente na cana de açúcar e na
beterraba. Sua fermentação produz o
etanol.
C
OH
H C
H
OH
C
OH
H
C
H2C - OH
H
O
C
H
O
C
H2C - OHC
H
OH
C
OH
H
H2C - OH
O
C
H
107. Lactose: É um dissacarídio
encontrada no leite resultante da condensação de
uma molécula de glicose e uma galactose. Sua
oxidação gera o ác. Láctico.
CH3- C - COOH
OH
H
Ác. Láctico
109. Celulose:
É um polissacarídio que constitui a parede celular
vegetal. A celulose não é digerida no organismo
humano.
C
H C
H
OH
C
OH
H
C
H2C -
OH
H
O
C
H
n
110. Glicogênio:
É um polissacarídio que serve de reserva energética
animal. Quando o organismo precisa de glicose
quebra as moléculas de glicogênio dos músculos e
fígado.
C
H C
H
OH
C
O
H
H
C
H2C -
OH
H
O
C
H
n
113. CLASSIFICAÇÃO NOME FUNÇÃO FONTE
SINTOMAS DA
DEFICIÊNCIA
HIDROSSOLÚVEL
B1 - Tiamina Ajuda a retirar
energia dos
carboidratos
Carnes, cereais,
verduras e
legumes
Beribéri
(inflamação e
degeneração dos
nervos)
B2 - Riboflavina Ajuda na quebra
de proteínas e
caboidratos
Laticínios, carnes,
cereais e verduras
Fissuras na pele e
fotofobia
B3/ PP - Niacina ou
Nicotinamida
Atua no
metabolismo
energético
Nozes, carnes e
cereais
Pelagra (lesões na
pele, diarréia e
distúrbios
nervosos
B5 – Ácido
Pantotênico
Ajuda no
metabolismo
energético
Carnes, laticínios,
cereais e verduras
Anemia, fadiga,
dormência nas
mãos e nos pés
114. CLASSIFICAÇÃO NOME FUNÇÃO FONTE
SINTOMAS DA
DEFICIÊNCIA
HIDROSSOLÚVEL
B6 - Piridoxina Ajuda na quebra
de proteínas e
glicose
Fígado, carnes,
peixes, trigo, leite
e batata
Dermatite, atraso no
crescimento,
sintomas mentais e
anemia
B9 – Ácido fólico Ajuda a construir
DNA e proteínas
Vegetais, laranja,
nozes, legumes e
cereais
Anemia e
problemas
gastrointestinais
B12 -Cobalamina Formação de
ácidos nucléicos e
de aminoácidos
Carnes, ovos e
laticíneos
Anemia perniciosa
e distúrbios do
sistema nervoso
P - Rutina Fortalece a parede
de vasos
sangüíneos
Legumes e
verduras
Pode causar o
aparecimento de
varizes
115. CLASSIFICAÇÃO NOME FUNÇÃO FONTE
SINTOMAS DA
DEFICIÊNCIA
LIPOSSOLÚVEL
A – Retinol Essencial para a
visão e para uma
pele saudável
Lacitíneos e
cenoura
Cegueira noturna,
pele escamosa e
seca
D - Calciferol Absorção de cálcio
e fósforo
Lacitíneos, gema
de ovo, vegetais
ricos em óleo
Raquitismo e
enfraquecimento
dos ossos
E - Tocoferol Previne problemas
nas membranas
celulares
Óleos vegetais,
nozes e outras
sementes
Possivelmente
anemia e
esterilidade
K - Filoquinona Coagulação
Sangüínea
Fígado, gordura,
óleos leite e ovos
Hemorragias
116. ENZIMAS
Definição:
Catalisadores biológicos;
Longas cadeias de pequenas moléculas chamadas
aminoácidos.
Função:
Viabilizar a atividade das células, quebrando moléculas ou
juntando-as para formar novos compostos.
Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA com
propriedades catalíticas, chamadas de RIBOZIMAS, todas as
enzimas são PROTEÍNAS.
117. ENZIMAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS
Apresentam alto grau de especificidade;
São produtos naturais biológicos;
Reações baratas e seguras;
São altamente eficientes, acelerando a velocidade
das reações (108 a 1011 + rápida);
São econômicas, reduzindo a energia de ativação;
Não são tóxicas;
Condições favoráveis de pH, temperatura,
polaridade do solvente e força iônica.
118. ENZIMAS – NOMENCLATURA
Século XIX - poucas enzimas identificadas
- Adição do sufixo ”ASE” ao nome do substrato:
* gorduras (lipo - grego) – LIPASE
* amido (amylon - grego) – AMILASE
- Nomes arbitrários:
* Tripsina e pepsina – proteases
119. ENZIMAS – CATALISADORES
Não alteram o estado de equilíbrio
•Abaixam a energia de ativação;
•Keq não é afetado pela enzima.
Não apresenta efeito termodinâmico global
•G não é afetada pela enzima.
Diferença entre
a energia livre
de S e P
Caminho da Reação
Energia de ativação com enzima
Energia de ativação sem enzima
S
P
120. ENZIMAS –
CINÉTICA ENZIMÁTICA
Victor Henri (1903): E + S ES
1913
Leonor Michaelis -Enzimologista
Maud Menten - Pediatra
E + S
K1
K-1
ES
Kp
E + P
Etapa rápida Etapa lenta
124. ENZIMAS –
LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO
Emil Fischer (1894): alto grau de especificidade das enzimas originou Chave-
Fechadura , que considera que a enzima possui sitio ativo complementar ao
substrato.
125. ENZIMAS –
LIGAÇÃO ENZIMA - SUBSTRATO
Koshland (1958): Encaixe Induzido , enzima e o o substrato sofrem
conformação para o encaixe. O substrato é distorcido para conformação exata do
estado de transição.
126. ENZIMAS –
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Fatores que alteram a velocidade de reações enzimáticas:
- pH;
- temperatura;
- concentração das enzimas;
- concentração dos substratos;
- presença de inibidores.
127. ENZIMAS –
INFLUÊNCIA DO PH
O efeito do pH sobre a enzima deve-se às variações no estado de ionização dos
componentes do sistema à medida que o pH varia.
Enzimas grupos ionizáveis, existem em ≠ estados de ionização.
128. ENZIMAS –
INFLUÊNCIA DO PH
A estabilidade de uma enzima ao pH depende:
- temperatura;
- força iônica;
- natureza química do tampão;
- concentração de íons metálicos contaminantes;
- concentração de substratos ou cofatores da enzima;
- concentração da enzima.
ENZIMA pH ÓTIMO
Pepsina 1,5
Tripsina 7,7
Catalasa 7,6
Arginasa 9,7
Fumarasa 7,8
129. ENZIMAS –
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
temperatura dois efeitos ocorrem:
(a) a taxa de reação aumenta, como se observa na maioria das reações químicas;
(b) a estabilidade da proteína decresce devido a desativação térmica.
Enzima temperatura ótima para
que atinja sua atividade máxima, é a
temperatura máxima na qual a enzima
possui uma atividade cte. por um
período de tempo.
130. ENZIMAS –
INFLUÊNCIA DA [S]
[S] varia durante o curso da reação à medida que S é convertido em P.
Medir Vo = velocidade inicial da reação.
vo
[S]
Vmax
[E] = cte.
[S] pequenas Vo linearmente.
[S] maiores Vo por incrementos cada
vez menores.
Vmax [S] Vo insignificantes.
Vmax é atingida E estiverem na forma
ES e a [E] livre é insignificante, então, E
saturada com o S e V não com de [S].
132. VITAMINAS
Termo empregado para substâncias orgânicas
necessárias em pequenas quantidades para o
bom funcionamento do organismo:
não são sintetizadas pelo organismo devem ser
obtidas através da dieta.
Classificação quanto à solubilidade:
hidrossolúveis (solúveis em água) vitaminas do
complexo B e vitamina C.
lipossolúveis (solúveis em lipídios) vitaminas A, D, E
e K.
133. VITAMINAS
Quantidade de vitaminas exigidas diariamente para um
adulto de constituição média (~70 kg):
Vitamina Quantidade
A 5.000 UI
D 400 UI
E 15 UI
K 70 g
Vitamina Quantidade
B1 (Tiamina) 1,5 mg
B2 (Riboflavina) 1,8 mg
B3 (Niacina ou ácido
nicotínico)
20 mg
B5 (Ácido pantotênico) Desconhecida
B6 (Piridoxina) 2 mg
B9 (Ácido fólico) 0,4 mg
B12 (Cobalamina) 3 g
C (Ácido ascórbico) 45 mg
HIDROSSOLÚVEIS LIPOSSOLÚVEIS
UI = Unidades Internacionais.
134. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B1
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Tiamina)
1- auxilia na oxidação
dos carboidratos
(produção de energia
pelas células);
2- mantém o tônus
muscular e o bom
funcionamento do
sistema nervoso;
3- previne o beribéri
(polineurite e paralisia ou
atrofia de músculos,
resultando em debilidade
grave com dor irradiada
e insuficiência cardio-
respiratória).
Cereais
integrais e
pães, feijão,
fermento de
padaria,
verduras,
carne de
porco, fígado
Lesões nos sistemas
nervosos central e
periférico
(degeneração das
bainhas de mielina)
beribéri;
distúrbios gastro-
intestinais (falta de
apetite, indigestão,
constipação grave)
135. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B1
Recomendações nutricionais de vitamina B1:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 0,2
7 a 12 meses 0,3
Crianças
1 a 3 anos 0,5
4 a 8 anos 0,6
9 a 13 anos 0,9
Homens A partir de 14 anos 1,2
Mulheres
14 a 18 anos 1,0
Acima dos 18 anos 1,1
Gravidez 1,4
Lactação 1,4
136. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B2
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Riboflavina)
1- componente de diversas
enzimas, entre elas as que
atuam no transporte de
oxigênio e nos processos
de respiração celular;
2- desempenha papel
importante na visão;
3- ajuda a manter a
integridade da pele.
Leite e
derivados,
carnes,
fígado,
ovos,
cereais
integrais,
verduras
Fissuras na pele,
rachaduras no canto
da boca, anemia e
fotofobia
137. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B2
Recomendações nutricionais de vitamina B2:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 0,3
7 a 12 meses 0,4
Crianças
1 a 3 anos 0,5
4 a 8 anos 0,6
9 a 13 anos 0,9
Homens A partir de 14 anos 1,3
Mulheres
14 a 18 anos 1,0
Acima dos 18 anos 1,1
Gravidez 1,4
Lactação 1,6
138. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B3
Vitamina Funções Fontes Deficiência
Niacina ou
Ácido
nicotínico ou
vitamina PP)
1- importante na
ativação de várias
enzimas envolvidas na
liberação de energia por
carboidratos, lipídios e
proteínas atua na
respiração celular;
2- especialmente
importante para as
células da epiderme,
epitélio intestinal e
nervos.
Carnes,
fígado,
cereais
integrais e
nozes
Pelagra (lesões na
pele, diarréia e
distúrbios nervosos)
139. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B3
Recomendações nutricionais de vitamina B3:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 2
7 a 12 meses 4
Crianças
1 a 3 anos 6
4 a 8 anos 8
9 a 13 anos 12
Homens A partir de 14 anos 16
Mulheres
A partir de 14 anos 14
Gravidez 18
Lactação 17
140. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B5
Vitamina Funções Fontes Deficiência
B5
(Ácido
pantotênico)
1- essencial para o
metabolismo energético;
2- atua no metabolismo
das gorduras.
Carnes,
leite e
derivados,
verduras e
cereais
integrais
Anemia, fadiga e
dormência dos
membros
141. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B5
Recomendações nutricionais de vitamina B5:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 1,7
7 a 12 meses 1,8
Crianças
1 a 3 anos 2
4 a 8 anos 3
9 a 13 anos 4
Homens A partir de 14 anos 5
Mulheres
A partir de 14 anos 5
Gravidez 6
Lactação 7
142. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B6
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Piridoxina)
1- componente de
enzimas que participam
do metabolismo de
aminoácidos e
proteínas;
2- importante para a
saúde da pele e para o
bom funcionamento do
sistema nervoso.
Carnes,
fígado,
leite e
derivados,
cereais
integrais
Anemia, doenças de
pele (dermatites),
convulsões, náuseas
e vômitos
143. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B6
Recomendações nutricionais de vitamina B6:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 0,1
7 a 12 meses 0,3
Crianças
1 a 3 anos 0,5
4 a 8 anos 0,6
9 a 13 anos 1,0
Homens
14 a 50 anos 1,3
Acima dos 50 anos 1,7
Mulheres
14 a 18 anos 1,2
19 a 50 1,3
Acima dos 50 anos 1,5
Gravidez 1,9
Lactação 2,0
144. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B8
Vitamina Funções Fontes Deficiência
B8 ou H
(Biotina)
1- importante nos
processos energéticos
celulares;
2- participa da síntese de
ácidos graxos e de purinas
(bases nitrogenadas
envolvida com processos
de síntese de ácidos
nucléicos e multiplicação
celular);
3- essencial para a saúde
da pele e dos cabelos
(atua na síntese de
queratina, proteína que
forma os pêlos, protege e
impermeabiliza a pele).
Carnes,
legumes,
verduras e
bactérias
da flora
intestinal
Inflamações na pele,
aumento da queda
de cabelos, apatia,
letargia, náuseas e
vômitos.
145. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B9
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Ácido fólico)
1- importante na síntese
de purinas e de timina
(bases nitrogenadas do
DNA) envolvida com
processos de síntese de
DNA e multiplicação
celular;
2- durante o
desenvolvimento
embrionário, atua na
formação do tubo neural
(origina o sistema
nervoso);
3- importante para a
maturação dos glóbulos
vermelhos do sangue.
Vegetais
verdes,
frutas,
cereais
integrais e
bactérias
da flora
intestinal
Anemia macrocítica,
mal-formação fetal
(espinha bífida),
infertilidade
masculina
146. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B9
Recomendações nutricionais de vitamina B9:
Idade g/dia
Lactentes
0 a 6 meses 65
7 a 12 meses 80
Crianças
1 a 3 anos 150
4 a 8 anos 200
9 a 13 anos 300
Homens A partir de 14 anos 400
Mulheres
A partir de 14 anos 400
Gravidez 600
Lactação 500
147. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B12
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Cobalamina)
1- essencial para o
crescimento (atua na
síntese de nucleotídeos
constituintes dos ácidos
nucléicos e fundamentais
para a multiplicação
celular);
2- essencial para a
formação e maturação dos
glóbulos vermelhos do
sangue;
3- essencial para a
manutenção da integridade
dos nervos espinhais.
Carne,
ovos, leite
e derivados
Anemia perniciosa
ou megaloblástica
(hemácias grandes e
mal formadas);
distúrbios nervosos
(provocados pela
desmielinização de
nervos espinhais,
que podem levar à
paralisia)
148. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – B12
Recomendações nutricionais de vitamina B12:
Idade g/dia
Lactentes
0 a 6 meses 0,4
7 a 12 meses 0,5
Crianças
1 a 3 anos 0,9
4 a 8 anos 1,2
9 a 13 anos 1,8
Homens A partir de 14 anos 2,4
Mulheres
A partir de 14 anos 2,4
Gravidez 2,6
Lactação 2,8
149. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – C
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Ácido
ascórbico)
1- essencial para boa
formação das fibras
colágenas e para o
crescimento ósseo;
2- mantém a
integridade dos vasos
sangüíneos;
3- previne infecções e o
escorbuto (deficiência
na cicatrização de
feridas, lesões gengivais
com perda dos dentes,
infecções orais).
Frutas
(principalmente
as cítricas),
tomate,
verduras,
pimentão
Fibras colágenas
defeituosas e
fracas; interrupção
do crescimento;
sangramento das
gengivas; dores
nas juntas;
escorbuto
150. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – C
Recomendações nutricionais de vitamina C:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 40
7 a 12 meses 50
Crianças
1 a 3 anos 15
4 a 8 anos 25
9 a 13 anos 45
Homens
14 a 18 anos 75
A partir de 19 anos 90
Mulheres
14 a 18 anos 65
A partir de 19 anos 75
Gravidez
≤ 18 anos 80
A partir de 19 anos 85
Lactação
≤ 18 anos 115
A partir de 19 anos 120
151. VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS – A
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Retinol)
1- necessária para o
crescimento normal da
maior parte das células
corporais (especialmente
para o crescimento e
proliferação normal dos
diferentes tipos de células
epiteliais);
2- necessária para síntese
dos pigmentos visuais da
retina (previne a cegueira
noturna);
3- necessária para a
manutenção da integridade
de pele, conjuntiva dos
olhos, epitélios
respiratório, intestinal e
urinário (vitamina anti-
infecção).
Leite e
derivados,
fígado,
gema de
ovo, óleo
de fígado
de
bacalhau,
vegetais
verdes e
amarelos,
frutas
vermelhas,
amarelas e
alaranjadas
Cegueira noturna;
pele seca e
escamosa, infecções
nos epitélios de
revestimento
(principalmente
conjuntiva dos olhos,
revestimento dos
tratos urinário e
intestinal e vias
aéreas)
152. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – A
Recomendações nutricionais de vitamina A:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 0,4
7 a 12 meses 0,5
Crianças
1 a 3 anos 0,3
4 a 8 anos 0,4
9 a 13 anos 0,6
Homens Acima de 14 anos 0,9
Mulheres
Acima de 14 anos 0,7
Gravidez
≤ 18 anos 0,75
A partir de 19 anos 0,77
Lactação
≤ 18 anos 1,2
A partir de 19 anos 1,3
153. VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS – D
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Calciferol)
1- aumenta a absorção
gastointestinal de cálcio e
sua deposição nos ossos;
2- importante nos
processos de
mineralização, crescimento
e reparo ósseos;
3- previne o raquitismo
(enfraquecimento e
deformação dos ossos).
Leite e
derivados,
fígado, óleo
de fígado
de
bacalhau,
gema de
ovo,
vegetais
ricos em
óleos
Raquitismo em
crianças;
enfraquecimento dos
ossos em adultos.
A vitamina D é produzida na pele humana, sob a ação dos raios solares,
e no fígado, a partir de substâncias precursoras presentes nos alimentos.
154. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – D
Recomendações nutricionais de vitamina D:
Idade g/dia
Lactentes 0 a 12 meses 5
Crianças 1 a 13 anos 5
Homens
14 a 50 anos 5
51 a 70 anos 10
Acima de 70 anos 15
Mulheres
14 a 50 anos 5
51 a 70 anos 10
Acima de 70 anos 15
Gravidez 5
Lactação 5
155. VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS – E
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Tocoferol)
1- antioxidante previne
a oxidação de gorduras
insaturadas (proteção da
membrana plasmática e de
organelas celulares
membranosas);
2- previne esterilidade
masculina e aborto
(vitamina anti-
esterilidade);
4- atua na proteção das
células tubulares renais e
musculares.
Gérmen de
trigo, óleos
vegetais,
vegetais
folhosos,
arroz,
algodão,
milho,
girassol,
nozes,
gema de
ovo
Anormalidades
estruturais e
funcionais da
membrana
plasmática e de
organelas celulares;
esterilidade
masculina; aborto;
impede o
crescimento normal,
provocando
degeneração das
células tubulares
renais e musculares
156. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – E
Recomendações nutricionais de vitamina E:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 4
7 a 12 meses 5
Crianças
1 a 3 anos 6
4 a 8 anos 7
9 a 13 anos 11
Homens A partir de 14 anos 15
Mulheres
A partir de 14 anos 15
Gravidez 15
Lactação 19
157. VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS – K
Vitamina Funções Fontes Deficiência
(Filoquinona
ou
fitomenadiona)
1- importante para a
síntese de compostos
envolvidos na coagulação
sangüínea previne
hemorragias.
Vegetais
verdes,
tomate,
castanha,
bactérias
da flora
intestinal
Hemorragias por
deficiência no
processo de
coagulação
sangüínea
158. VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS – K
Recomendações nutricionais de vitamina K:
Idade g/dia
Lactentes
0 a 6 meses 2
7 a 12 meses 2,5
Crianças
1 a 3 anos 30
4 a 8 anos 55
9 a 13 anos 60
Homens
14 a 18 anos 65
A partir de 19 anos 120
Mulheres
14 a 18 anos 75
A partir de 19 anos 90
Gravidez
≤ 18 anos 75
A partir de 19 anos 90
Lactação
≤ 18 anos 75
A partir de 19 anos 90