SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
QUÍMICA GERAL
Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica
Universidade Federal Fluminense
Volta Redonda - RJ
Prof. Dr. Ednilsom Orestes
25/04/2016 – 06/08/2016 AULA 16
VARIAÇÕES GLOBAIS DE ENTROPIA
Porque a água congela a 𝟎℃?
𝟐 𝒂. Lei: Refere-se a sistemas
isolados.
Qualquer sistema é parte de
sistema mais amplo que considera
as vizinhanças.
Reações exotérmicas: Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 > 0.
Reações endotérmicas: Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 < 0.
Como processos endotérmicos
ocorrem?
R
𝛥𝑆 𝑣𝑖𝑧 =
𝑞 𝑣𝑖𝑧,𝑟𝑒𝑣
𝑇
Se 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒, Δ𝐻 = 𝑞 e 𝑞 𝑣𝑖𝑧 = −Δ𝐻.
𝛥𝑆 𝑣𝑖𝑧 = −
𝛥𝐻
𝑇
; (𝑇 𝑒 𝑃 𝑐𝑡𝑒𝑠)
VARIAÇÕES GLOBAIS DE ENTROPIA
Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 + Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧
Se Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 > 0: Processo é espontâneo.
Se Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 < 0: Processo inverso é espontâneo.
Se Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 = 0: Processo não tende a nenhuma
direção.
Vizinhança é grande (𝑇~𝑐𝑡𝑒);
Calor deixa o sistema para vizinhanças:
𝒒 = −𝒒 𝒗𝒊𝒛
R
VARIAÇÕES GLOBAIS DE ENTROPIA
REAÇÃO EXOTÉRMICA PROVOCA MENOS AUMENTO DE ENTROPIA NUMA
VIZINHANÇA A ALTA TEMPERATURA QUE NUMA VIZINHANÇA A BAIXA
TEMPERATURA.
R
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
Calcule a variação de entropia da
vizinhança quando a água congela em
− 10℃ . Use Δ𝐻𝑓𝑢𝑠 𝐻2 𝑂 = 6,0 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 em
− 10℃.
Δ𝐻 𝑐𝑜𝑛𝑔 = − Δ𝐻 𝑓𝑢𝑠
Δ𝑆 𝑉𝐼𝑍 = − Δ𝐻/𝑇 = +23 𝐽 · 𝐾
− 1 · 𝑚𝑜𝑙
− 1
Calcule a variação de entropia da
vizinhança quando 1,00 mol de H2O(l)
vaporiza em 90oC e 1 bar. Considere a
entalpia de vaporização da água como
40,7 kJ·mol-1.
[Resposta: -112 J·K-1]
Calcule a variação de entropia da
vizinhança quando 2,00 mols de NH3(g) se
formam a partir dos elementos em 298 K
R
Verifique se a combustão do magnésio é
espontânea, em 25oC, em condições padrão,
sabendo que:
2 𝑀𝑔(𝑠) + 𝑂2(𝑔) ⟶ 2𝑀𝑔𝑂(𝑠)
Δ𝑆 𝑜 = −217 J ∙ K−1
Δ𝐻 𝑜 = −1202 kJ
Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧
𝑜
= −
Δ𝐻 𝑜
𝑇
= +4,03 × 103
J ∙ K−1
Δ𝑆𝑡𝑜𝑡
𝑜
= +3,81 × 103
J ∙ K−1
R
Será que a formação do fluoreto de hidrogênio a partir de
seus elementos na forma mais estável é espontânea, em 25℃
? Considere a reação 𝐻2(𝑔) + 𝐹2(𝑔) → 2𝐻𝐹(𝑔) Δ𝐻 𝑜 = −542,2 𝑘𝐽 e
Δ𝑆 𝑜
= +14,1 𝐽. 𝐾−1
.
[Resposta: Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = +1819 𝐽. 𝐾−1 ; portanto, Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = 1833 𝐽. 𝐾−1 ;
espontânea.
Será que a formação do benzeno a partir de seus elementos
na forma mais estável é espontânea, em 25℃ ? Considere a
reação 6𝐶(𝑔𝑟) + 3𝐻2(𝑔) → 𝐶6 𝐻6(𝑙) , Δ𝐻 𝑜
= +49,0 𝑘𝐽 e Δ𝑆 𝑜
=
− 253,18 𝐽. 𝐾−1.
R
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
Desigualdade de Clausius
MUDANÇA DE PARADIGMA
“Critério de espontaneidade é o aumento da
entropia, não o decréscimo da energia do
sistema.”
𝑤𝑟𝑒𝑣 mais negativo que 𝑤𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣: Trabalho máximo!
𝑞 𝑟𝑒𝑣 mais positivo que 𝑞𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣. Pois Δ𝑈𝑟𝑒𝑣 = Δ𝑈𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣 = 0.
Δ𝑆 >
𝑞𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣
𝑇
ou
Δ𝑆 ≥
𝑞
𝑇
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
Caminhos reversível e irreversível que tem os
mesmo estados finais e iniciais (Δ𝑆 iguais)
diferem com relação a Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 devido às
diferenças na entropia das vizinhanças.
MUDANÇA DE PARADIGMA
Desigualdade de Clausius
Δ𝑆 ≥
𝑞
𝑇
Para um sistema isolado, 𝑞 = 0:
Δ𝑆 ≥ 0
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
Calcule Δ𝑆, Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 e Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 para (a) a expansão isotérmica
reversível e (b) a expansão livre isotérmica irreversível de
1,00 𝑚𝑜𝑙 de moléculas de um gás ideal de 8,00 𝐿 até
20,00 𝐿, em 292 𝐾. Explique as diferenças encontradas
nos dois caminhos.
a) Rev.: Δ𝑆 = 𝑛𝑅 ln(𝑉2/𝑉1) = +7,6 𝐽. 𝐾−1.
𝑞 𝑣𝑖𝑧 = −𝑞; 𝑞 = −𝑤; 𝑤 = −𝑛𝑅𝑇 ln(𝑉2/𝑉1)
𝑞 𝑣𝑖𝑧 = −𝑛𝑅𝑇 ln(𝑉2/𝑉1)
Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = 𝑞 𝑣𝑖𝑧/𝑇 = −7,6 𝐽. 𝐾−1
Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 + Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = 0
b) Irrev.: 𝑤 = 0 e Δ𝑈 = 0; 𝑞 = 0.
𝑞 𝑣𝑖𝑧 = 0 = 𝑆 𝑣𝑖𝑧
Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = +7,6 𝐽. 𝐾−1
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
to be continued...
ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G)
Determina a composição no equilíbrio.
Como saber se uma reação é ou não espontânea?
Resp.: Calcula-se a entropia total.
Δ𝑆Total = Δ𝑆sistema + Δ𝑆vizinhança
Análise direta da espontaneidade da reação.
Quantidade de trabalho (exceto de expansão)
envolvido.
Δ𝐺 = −𝑇Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠)
ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G)
Seja Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 + Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧
Se 𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠 ⟶ Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = − Δ𝐻/𝑇
Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 −
Δ𝐻
𝑇
; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠)
Definindo:
𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆
𝐺 é função de estado e 𝑇 = 𝑐𝑡𝑒;
Δ𝐺 = Δ𝐻 − 𝑇Δ𝑆
Δ𝐺
𝑇
=
Δ𝐻
𝑇
− Δ𝑆
Se 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒 também
Condição de Equilíbrio:
Δ𝐺 = 0; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠)
Δ𝐺 = Δ𝐻 − 𝑇Δ𝑆
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
Calcule a variação de energia livre molar, Δ𝐺 𝑚,
do processo 𝐻2 𝑂(𝑠) → 𝐻2 𝑂(𝑙) em 1 𝑎𝑡𝑚 e (a) 10℃,
(b) 0℃. Verifique, para cada temperatura, se a
fusão é espontânea, em pressão constante.
Trate Δ𝐻𝑓𝑢𝑠 = 6,01 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 e Δ𝑆𝑓𝑢𝑠 = 22,0 𝐽. 𝐾−1
como independentes da temperatura.
a) Δ𝐺 𝑚 = Δ𝐻 𝑚 − 𝑇Δ𝑆 𝑚 = −0,22 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1
Em 10℃, a fusão é espontânea.
b) Δ𝐺 𝑚 = Δ𝐻 𝑚 − 𝑇Δ𝑆 𝑚 = 0
E 0℃, água e gelo estão em equilíbrio.
Calcule a variação de energia livre de Gibbs molar do processo
𝐻2 𝑂(𝑙) → 𝐻2 𝑂(𝑔) em 1 𝑎𝑡𝑚 e (a) 95℃, (b) 105℃. A entalpia de
vaporização (Δ𝐻𝑣𝑎𝑝) é 40,7 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 e a entropia de vaporização
( Δ𝑆 𝑣𝑎𝑝 ) é +109,1 𝐽. 𝐾−1
. 𝑚𝑜𝑙−1
. Indique, em cada caso, se a
vaporização é espontânea ou não.
[Resp.: (a) Δ𝐺 𝑚 = +0,6 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 , não espontânea; (b) Δ𝐺 𝑚 =
− 0,5 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1, espontânea]
Calcule a variação de energia livre de Gibbs molar do processo
𝐻𝑔(𝑙) → 𝐻𝑔(𝑔) em 1 𝑎𝑡𝑚 e (a) 350℃, (b) 370℃. A entalpia de
vaporização (Δ𝐻𝑣𝑎𝑝) é 59,3 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1
e a entropia de vaporização
( Δ𝑆 𝑣𝑎𝑝 ) é 94,2 𝐽. 𝐾−1. 𝑚𝑜𝑙−1 . Indique, em cada caso, se a
vaporização é espontânea ou não.
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W.
Atkins and L. L. Jones
ENERGIA LIVRE DE GIBBS
(PADRÃO) DA REAÇÃO
Δ𝐺𝑓
𝑜
𝐻𝐼, 𝑔 = +1,70 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1
;
1
2
𝐻2(𝑔) +
1
2
𝐼2(𝑠) ⟶
1
2
𝐻𝐼(𝑔)
Δ𝐺 = ∑𝑛𝐺m produtos − ∑𝑛𝐺m(reagentes)
Se prod. e reag. no estado padrão (forma pura a 1 𝑏𝑎𝑟):
Δ𝐺 = ∑𝑛𝐺m
𝑜 produtos − ∑𝑛𝐺m
𝑜 reagentes
Δ𝐺 é fixo para uma dada temperatura.
Δ𝐺 só depende da composição da mistura de reação,
portanto, varia (pode trocar de sinal) durante a reação.
Δ𝐺𝑓
𝑜
(𝐻2, 𝑔) = Δ𝐺𝑓
𝑜
(𝐼2, 𝑠) = 0
Calcule a energia livre padrão de formação do
𝐻𝐼(𝑔) em 25℃ usando sua entropia padrão e sua
entalpia padrão de formação.
½ 𝐻2(𝑔) + ½ 𝐼2(𝑠) → 𝐻𝐼(𝑔)
Δ𝐻 𝑜
= 1 𝑚𝑜𝑙 × Δ𝐻𝑓
𝑜
(𝐻𝐼, 𝑔) = +26,48 𝑘𝐽
Δ𝑆 𝑜 = 𝑆 𝑚
𝑜 𝐻𝐼, 𝑔 −
1
2
𝑆 𝑚
𝑜 𝐻2, 𝑔 +
1
2
𝑆 𝑚
𝑜 𝐼2, 𝑠
Δ𝑆 𝑜 = 206,6 −
1
2
× 130,7 +
1
2
× 116,1
Δ𝑆 𝑜
= +0,0832 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1
Δ𝐺 𝑜 = Δ𝐻 𝑜 − 𝑇Δ𝑆 𝑜 = +1,69 𝑘𝐽
Calcule a energia livre padrão de formação de 𝑁𝐻3(𝑔) em 25℃,
usando a entalpia de formação e as entropias molares das
espécies envolvidas em sua formação.
[Resposta: −16,6 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1]
Calcule a energia livre padrão de formação do 𝐶3 𝐻6(𝑔)
, ciclo
propano, em 25℃.
©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins
and L. L. Jones
Se Δ𝐺𝑓
𝑜
> 0 e se decompõe (radicais)
LÁBEL.
𝚫𝑮 𝒇
𝒐
: MEDIDA DA ESTABILIDADE DE
UM COMPOSTO COM RELAÇÃO
AOS ELEMENTOS.
Δ𝐺𝑓
𝑜
< 0
Termodinamicamente estável.
Ex.: 𝐻2 𝑂.
Δ𝐺𝑓
𝑜
> 0
Termodinamicamente instável.
Ex.: 𝐶6 𝐻6.
Se Δ𝐺𝑓
𝑜
> 0 mas demora para se decompor
NÃO-LÁBEL (INERTE).
Calcule a energia livre de Gibbs padrão da reação
4𝑁𝐻3(𝑔) + 5𝑂2(𝑔) ⟶ 4𝑁𝑂 𝑔 + 6𝐻2 𝑂(𝑔)
e decida se a reação é espontânea em condições
padrão em 25℃.
Calcule a energia livre de Gibbs padrão da reação
2𝐶𝑂(𝑔) + 𝑂2(𝑔) ⟶ 2𝐶𝑂2 𝑔
e decida se a reação é espontânea em condições
padrão em 25℃.
[Resp.: ΔGo = −514,38 kJ]
Calcule a energia livre de Gibbs padrão da reação
6𝐶𝑂2(𝑔) + 6𝐻2 𝑂(𝑙) ⟶ 𝐶6 𝐻12 𝑂6 𝑠,𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒
+ 6𝑂2(𝑔)
e decida se a reação é espontânea em condições
padrão em 25℃.
𝐶6 𝐻12 𝑂6(𝑠) + 6 𝑂2(𝑔) ⟶ 6 𝐶𝑂2 𝑔 + 6 𝐻2 𝑂 𝑙 Δ𝐺 𝑜 = −2879 𝑘𝐽;
Cada mol ligações peptídicas consome 17 kJ.
180 g de glicose  170 mols de ligações (1 glicose = 170 lig.)
Na prática somente 10; proteína possui centenas.
TRABALHO DE NÃO-EXPANSÃO
Porque energia LIVRE de Gibbs?
R.: Por que permite prever o trabalho máximo de não-
expansão (𝑤𝑒,𝑚𝑎𝑥) que um processo pode realizar a 𝑇 e
𝑃 constantes.
𝑤𝑒 (𝑒 = 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎) é qualquer trabalho exceto aquele de
expansão, tais como elétrico, mecânico ou bioquímico
por exemplo.
𝑑𝐺 = 𝑑𝑤e,max ⇒ Δ𝐺 = 𝑤e,max ; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠)
TRABALHO DE NÃO-EXPANSÃO
𝑑𝐺 = 𝑑𝐻 − 𝑇𝑑𝑆 (𝑇 = 𝑐𝑡𝑒) mas 𝑑𝐻 = 𝑑𝑈 + 𝑃𝑑𝑉 (𝑃 = 𝑐𝑡𝑒)
daí: 𝑑𝐺 = 𝑑𝑈 + 𝑃𝑑𝑉 − 𝑇𝑑𝑆 𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠
como 𝑑𝑈 = 𝑑𝑤 + 𝑑𝑞 para variações infinitesimais:
𝑑𝐺 = 𝑑𝑤 + 𝑑𝑞 + 𝑃𝑑𝑉 − 𝑇𝑑𝑆
ou 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤rev + 𝑑𝑞rev + 𝑃𝑑𝑉 − 𝑇𝑑𝑆
como 𝑑𝑆 =
𝑑𝑞rev
𝑇
𝑑𝐺 = 𝑑𝑤rev + 𝑃𝑑𝑉 e 𝑑𝑤rev = 𝑑𝑤rev,e + 𝑑𝑤rev,exp
como 𝑑𝑤rev,exp = −𝑃ext 𝑑𝑉
EFEITO DA TEMPERATURA
EFEITO DA TEMPERATURA
Estime a temperatura em que é
termodinamicamente possível para o carbono
reduzir óxido de ferro(III) até ferro, em condições
padrão, pela reação endotérmica:
2 𝐹𝑒2 𝑂3(𝑠) + 3 𝐶(𝑠) → 4 𝐹𝑒(𝑠) + 3 𝐶𝑂2(𝑔)
Reação endotérmica: Δ𝐻 > 0
Produção de gás: Δ𝑆 > 0
Em baixas temperaturas: Δ𝐺 𝑜
= Δ𝐻 𝑜
− 𝑇Δ𝑆 𝑜
≈ Δ𝐻 𝑜
Se 𝑇 > Δ𝐻 𝑜
/Δ𝑆 𝑜
então Δ𝐺 𝑜
< 0
Δ𝐻 𝑜 = 3 −393,5 − 2 −828,2 = +467,9 𝑘𝐽
Δ𝑆 𝑜
= 4 27,3 + 3 213,7 − 2 87,4 + 3 5,7
Δ𝑆 𝑜 = +558,4 𝐽. 𝐾−1
𝑇 =
Δ𝐻 𝑜
Δ𝑆 𝑜
= 838 K

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fisica exercicios resolvidos 014
Fisica exercicios resolvidos  014Fisica exercicios resolvidos  014
Fisica exercicios resolvidos 014
comentada
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
Thiago
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de Precipitação
Dhion Meyg Fernandes
 
Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)
Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)
Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)
2CISBA
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
estead2011
 
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Nelson Virgilio Carvalho Filho
 

Mais procurados (20)

Fisica exercicios resolvidos 014
Fisica exercicios resolvidos  014Fisica exercicios resolvidos  014
Fisica exercicios resolvidos 014
 
Apostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirreduçãoApostila volumetria de oxirredução
Apostila volumetria de oxirredução
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Química Geral 2016/1 Aula 17
Química Geral 2016/1 Aula 17Química Geral 2016/1 Aula 17
Química Geral 2016/1 Aula 17
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
 
Aula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaAula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação química
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de Precipitação
 
2014 1 - qb70 d- cinetica aula 2
2014 1 - qb70 d- cinetica aula 22014 1 - qb70 d- cinetica aula 2
2014 1 - qb70 d- cinetica aula 2
 
Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)
Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)
Slides Termoquímica - Professor Robson Araujo (Robinho)
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
 
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11Aula 13   controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
Aula 13 controle das reações químicas - parte i (cinética química) - 27.04.11
 
Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3Hibridação sp sp2 e sp3
Hibridação sp sp2 e sp3
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Solucionario química a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
Solucionario química   a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...Solucionario química   a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
Solucionario química a ciência central - brown 9ª ed - blog - aquelaquestao...
 

Semelhante a Química Geral 2016/1 Aula 16

Aula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio QuímicoAula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio Químico
iqscquimica
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
iqscquimica
 
Equilíbrio químico parte i blog
Equilíbrio químico parte i  blogEquilíbrio químico parte i  blog
Equilíbrio químico parte i blog
iqscquimica
 
Ita2012 4dia
Ita2012 4diaIta2012 4dia
Ita2012 4dia
cavip
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
valdecirkelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
valdecirkelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
valdecirkelvin
 
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte IAulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
iqscquimica
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
valdecirkelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
valdecirkelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
valdecirkelvin
 

Semelhante a Química Geral 2016/1 Aula 16 (20)

Aula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio QuímicoAula1 Equilibrio Químico
Aula1 Equilibrio Químico
 
Química Geral 2016/1 Aula 20
Química Geral 2016/1 Aula 20Química Geral 2016/1 Aula 20
Química Geral 2016/1 Aula 20
 
Reatores 3 estagioop
Reatores 3 estagioopReatores 3 estagioop
Reatores 3 estagioop
 
equilibrio quimico slide 3.pdf
equilibrio quimico slide 3.pdfequilibrio quimico slide 3.pdf
equilibrio quimico slide 3.pdf
 
Química Geral 2016/1 Aula 19
Química Geral 2016/1 Aula 19Química Geral 2016/1 Aula 19
Química Geral 2016/1 Aula 19
 
Química Geral 2016/1 Aula 14
Química Geral 2016/1 Aula 14Química Geral 2016/1 Aula 14
Química Geral 2016/1 Aula 14
 
Recuperação anual 1 poliedro
Recuperação anual 1 poliedroRecuperação anual 1 poliedro
Recuperação anual 1 poliedro
 
5a aula mod_mol_alunos
5a aula mod_mol_alunos5a aula mod_mol_alunos
5a aula mod_mol_alunos
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
 
Equilíbrio químico parte i blog
Equilíbrio químico parte i  blogEquilíbrio químico parte i  blog
Equilíbrio químico parte i blog
 
Ita2012 4dia
Ita2012 4diaIta2012 4dia
Ita2012 4dia
 
Química Geral Aula 00
Química Geral Aula 00Química Geral Aula 00
Química Geral Aula 00
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
 
termodinamica Escola.pptx, aulas, física
termodinamica Escola.pptx, aulas, físicatermodinamica Escola.pptx, aulas, física
termodinamica Escola.pptx, aulas, física
 
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte IAulas de Equilíbrio Químico - Parte I
Aulas de Equilíbrio Químico - Parte I
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
 
Entropia valdecir kelvin
Entropia  valdecir kelvinEntropia  valdecir kelvin
Entropia valdecir kelvin
 

Mais de Ednilsom Orestes

Mais de Ednilsom Orestes (20)

Química Geral: Apêndice 2A & 2B
Química Geral: Apêndice 2A & 2BQuímica Geral: Apêndice 2A & 2B
Química Geral: Apêndice 2A & 2B
 
Química Geral Aula 01
Química Geral Aula 01Química Geral Aula 01
Química Geral Aula 01
 
Química Geral Aula 11
Química Geral Aula 11Química Geral Aula 11
Química Geral Aula 11
 
Química Geral Aula 10
Química Geral Aula 10Química Geral Aula 10
Química Geral Aula 10
 
Lista de Exercícios 00
Lista de Exercícios 00Lista de Exercícios 00
Lista de Exercícios 00
 
Química Geral Aula 09
Química Geral Aula 09Química Geral Aula 09
Química Geral Aula 09
 
Química Geral Aula 08
Química Geral Aula 08Química Geral Aula 08
Química Geral Aula 08
 
Química Geral Aula 07
Química Geral Aula 07Química Geral Aula 07
Química Geral Aula 07
 
Química Geral 2016/1 Aula 06
Química Geral 2016/1 Aula 06Química Geral 2016/1 Aula 06
Química Geral 2016/1 Aula 06
 
Química Geral 2016/1 Aula 05
Química Geral 2016/1 Aula 05Química Geral 2016/1 Aula 05
Química Geral 2016/1 Aula 05
 
Química Geral 2016/1 Aula 04
Química Geral 2016/1 Aula 04Química Geral 2016/1 Aula 04
Química Geral 2016/1 Aula 04
 
Química Geral 2016/1 Aula 03
Química Geral 2016/1 Aula 03Química Geral 2016/1 Aula 03
Química Geral 2016/1 Aula 03
 
Química Geral 2016/1 Aula 02
Química Geral 2016/1 Aula 02Química Geral 2016/1 Aula 02
Química Geral 2016/1 Aula 02
 
Lista de Exercícios 06
Lista de Exercícios 06Lista de Exercícios 06
Lista de Exercícios 06
 
Química Geral 2016/1 Aula 18
Química Geral 2016/1 Aula 18Química Geral 2016/1 Aula 18
Química Geral 2016/1 Aula 18
 
Química Geral Lista 05
Química Geral Lista 05Química Geral Lista 05
Química Geral Lista 05
 
Química Geral Lista_04
Química Geral Lista_04Química Geral Lista_04
Química Geral Lista_04
 
Química Geral Lista 03
Química Geral Lista 03Química Geral Lista 03
Química Geral Lista 03
 
Quimica Geral Lista 02
Quimica Geral Lista 02Quimica Geral Lista 02
Quimica Geral Lista 02
 
Química Geral Lista 01
Química Geral Lista 01Química Geral Lista 01
Química Geral Lista 01
 

Último

atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 

Último (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 

Química Geral 2016/1 Aula 16

  • 1. QUÍMICA GERAL Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica Universidade Federal Fluminense Volta Redonda - RJ Prof. Dr. Ednilsom Orestes 25/04/2016 – 06/08/2016 AULA 16
  • 2. VARIAÇÕES GLOBAIS DE ENTROPIA Porque a água congela a 𝟎℃? 𝟐 𝒂. Lei: Refere-se a sistemas isolados. Qualquer sistema é parte de sistema mais amplo que considera as vizinhanças. Reações exotérmicas: Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 > 0. Reações endotérmicas: Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 < 0. Como processos endotérmicos ocorrem? R
  • 3. 𝛥𝑆 𝑣𝑖𝑧 = 𝑞 𝑣𝑖𝑧,𝑟𝑒𝑣 𝑇 Se 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒, Δ𝐻 = 𝑞 e 𝑞 𝑣𝑖𝑧 = −Δ𝐻. 𝛥𝑆 𝑣𝑖𝑧 = − 𝛥𝐻 𝑇 ; (𝑇 𝑒 𝑃 𝑐𝑡𝑒𝑠) VARIAÇÕES GLOBAIS DE ENTROPIA Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 + Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 Se Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 > 0: Processo é espontâneo. Se Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 < 0: Processo inverso é espontâneo. Se Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 = 0: Processo não tende a nenhuma direção. Vizinhança é grande (𝑇~𝑐𝑡𝑒); Calor deixa o sistema para vizinhanças: 𝒒 = −𝒒 𝒗𝒊𝒛 R
  • 4. VARIAÇÕES GLOBAIS DE ENTROPIA REAÇÃO EXOTÉRMICA PROVOCA MENOS AUMENTO DE ENTROPIA NUMA VIZINHANÇA A ALTA TEMPERATURA QUE NUMA VIZINHANÇA A BAIXA TEMPERATURA. R
  • 5. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones Calcule a variação de entropia da vizinhança quando a água congela em − 10℃ . Use Δ𝐻𝑓𝑢𝑠 𝐻2 𝑂 = 6,0 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 em − 10℃. Δ𝐻 𝑐𝑜𝑛𝑔 = − Δ𝐻 𝑓𝑢𝑠 Δ𝑆 𝑉𝐼𝑍 = − Δ𝐻/𝑇 = +23 𝐽 · 𝐾 − 1 · 𝑚𝑜𝑙 − 1 Calcule a variação de entropia da vizinhança quando 1,00 mol de H2O(l) vaporiza em 90oC e 1 bar. Considere a entalpia de vaporização da água como 40,7 kJ·mol-1. [Resposta: -112 J·K-1] Calcule a variação de entropia da vizinhança quando 2,00 mols de NH3(g) se formam a partir dos elementos em 298 K R
  • 6. Verifique se a combustão do magnésio é espontânea, em 25oC, em condições padrão, sabendo que: 2 𝑀𝑔(𝑠) + 𝑂2(𝑔) ⟶ 2𝑀𝑔𝑂(𝑠) Δ𝑆 𝑜 = −217 J ∙ K−1 Δ𝐻 𝑜 = −1202 kJ Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 𝑜 = − Δ𝐻 𝑜 𝑇 = +4,03 × 103 J ∙ K−1 Δ𝑆𝑡𝑜𝑡 𝑜 = +3,81 × 103 J ∙ K−1 R
  • 7. Será que a formação do fluoreto de hidrogênio a partir de seus elementos na forma mais estável é espontânea, em 25℃ ? Considere a reação 𝐻2(𝑔) + 𝐹2(𝑔) → 2𝐻𝐹(𝑔) Δ𝐻 𝑜 = −542,2 𝑘𝐽 e Δ𝑆 𝑜 = +14,1 𝐽. 𝐾−1 . [Resposta: Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = +1819 𝐽. 𝐾−1 ; portanto, Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = 1833 𝐽. 𝐾−1 ; espontânea. Será que a formação do benzeno a partir de seus elementos na forma mais estável é espontânea, em 25℃ ? Considere a reação 6𝐶(𝑔𝑟) + 3𝐻2(𝑔) → 𝐶6 𝐻6(𝑙) , Δ𝐻 𝑜 = +49,0 𝑘𝐽 e Δ𝑆 𝑜 = − 253,18 𝐽. 𝐾−1. R
  • 8. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones Desigualdade de Clausius MUDANÇA DE PARADIGMA “Critério de espontaneidade é o aumento da entropia, não o decréscimo da energia do sistema.” 𝑤𝑟𝑒𝑣 mais negativo que 𝑤𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣: Trabalho máximo! 𝑞 𝑟𝑒𝑣 mais positivo que 𝑞𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣. Pois Δ𝑈𝑟𝑒𝑣 = Δ𝑈𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣 = 0. Δ𝑆 > 𝑞𝑖𝑟𝑟𝑒𝑣 𝑇 ou Δ𝑆 ≥ 𝑞 𝑇
  • 9. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones Caminhos reversível e irreversível que tem os mesmo estados finais e iniciais (Δ𝑆 iguais) diferem com relação a Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 devido às diferenças na entropia das vizinhanças. MUDANÇA DE PARADIGMA Desigualdade de Clausius Δ𝑆 ≥ 𝑞 𝑇 Para um sistema isolado, 𝑞 = 0: Δ𝑆 ≥ 0
  • 10. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones
  • 11. Calcule Δ𝑆, Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 e Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 para (a) a expansão isotérmica reversível e (b) a expansão livre isotérmica irreversível de 1,00 𝑚𝑜𝑙 de moléculas de um gás ideal de 8,00 𝐿 até 20,00 𝐿, em 292 𝐾. Explique as diferenças encontradas nos dois caminhos. a) Rev.: Δ𝑆 = 𝑛𝑅 ln(𝑉2/𝑉1) = +7,6 𝐽. 𝐾−1. 𝑞 𝑣𝑖𝑧 = −𝑞; 𝑞 = −𝑤; 𝑤 = −𝑛𝑅𝑇 ln(𝑉2/𝑉1) 𝑞 𝑣𝑖𝑧 = −𝑛𝑅𝑇 ln(𝑉2/𝑉1) Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = 𝑞 𝑣𝑖𝑧/𝑇 = −7,6 𝐽. 𝐾−1 Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 + Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = 0 b) Irrev.: 𝑤 = 0 e Δ𝑈 = 0; 𝑞 = 0. 𝑞 𝑣𝑖𝑧 = 0 = 𝑆 𝑣𝑖𝑧 Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = +7,6 𝐽. 𝐾−1
  • 12. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones
  • 13. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones to be continued...
  • 14. ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G) Determina a composição no equilíbrio. Como saber se uma reação é ou não espontânea? Resp.: Calcula-se a entropia total. Δ𝑆Total = Δ𝑆sistema + Δ𝑆vizinhança Análise direta da espontaneidade da reação. Quantidade de trabalho (exceto de expansão) envolvido.
  • 15. Δ𝐺 = −𝑇Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠) ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G) Seja Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 + Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 Se 𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠 ⟶ Δ𝑆 𝑣𝑖𝑧 = − Δ𝐻/𝑇 Δ𝑆 𝑇𝑜𝑡 = Δ𝑆 − Δ𝐻 𝑇 ; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠) Definindo: 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 𝐺 é função de estado e 𝑇 = 𝑐𝑡𝑒; Δ𝐺 = Δ𝐻 − 𝑇Δ𝑆 Δ𝐺 𝑇 = Δ𝐻 𝑇 − Δ𝑆 Se 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒 também
  • 16. Condição de Equilíbrio: Δ𝐺 = 0; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠) Δ𝐺 = Δ𝐻 − 𝑇Δ𝑆
  • 17. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones Calcule a variação de energia livre molar, Δ𝐺 𝑚, do processo 𝐻2 𝑂(𝑠) → 𝐻2 𝑂(𝑙) em 1 𝑎𝑡𝑚 e (a) 10℃, (b) 0℃. Verifique, para cada temperatura, se a fusão é espontânea, em pressão constante. Trate Δ𝐻𝑓𝑢𝑠 = 6,01 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 e Δ𝑆𝑓𝑢𝑠 = 22,0 𝐽. 𝐾−1 como independentes da temperatura. a) Δ𝐺 𝑚 = Δ𝐻 𝑚 − 𝑇Δ𝑆 𝑚 = −0,22 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 Em 10℃, a fusão é espontânea. b) Δ𝐺 𝑚 = Δ𝐻 𝑚 − 𝑇Δ𝑆 𝑚 = 0 E 0℃, água e gelo estão em equilíbrio.
  • 18. Calcule a variação de energia livre de Gibbs molar do processo 𝐻2 𝑂(𝑙) → 𝐻2 𝑂(𝑔) em 1 𝑎𝑡𝑚 e (a) 95℃, (b) 105℃. A entalpia de vaporização (Δ𝐻𝑣𝑎𝑝) é 40,7 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 e a entropia de vaporização ( Δ𝑆 𝑣𝑎𝑝 ) é +109,1 𝐽. 𝐾−1 . 𝑚𝑜𝑙−1 . Indique, em cada caso, se a vaporização é espontânea ou não. [Resp.: (a) Δ𝐺 𝑚 = +0,6 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 , não espontânea; (b) Δ𝐺 𝑚 = − 0,5 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1, espontânea] Calcule a variação de energia livre de Gibbs molar do processo 𝐻𝑔(𝑙) → 𝐻𝑔(𝑔) em 1 𝑎𝑡𝑚 e (a) 350℃, (b) 370℃. A entalpia de vaporização (Δ𝐻𝑣𝑎𝑝) é 59,3 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 e a entropia de vaporização ( Δ𝑆 𝑣𝑎𝑝 ) é 94,2 𝐽. 𝐾−1. 𝑚𝑜𝑙−1 . Indique, em cada caso, se a vaporização é espontânea ou não.
  • 19. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones
  • 20. ENERGIA LIVRE DE GIBBS (PADRÃO) DA REAÇÃO Δ𝐺𝑓 𝑜 𝐻𝐼, 𝑔 = +1,70 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 ; 1 2 𝐻2(𝑔) + 1 2 𝐼2(𝑠) ⟶ 1 2 𝐻𝐼(𝑔) Δ𝐺 = ∑𝑛𝐺m produtos − ∑𝑛𝐺m(reagentes) Se prod. e reag. no estado padrão (forma pura a 1 𝑏𝑎𝑟): Δ𝐺 = ∑𝑛𝐺m 𝑜 produtos − ∑𝑛𝐺m 𝑜 reagentes Δ𝐺 é fixo para uma dada temperatura. Δ𝐺 só depende da composição da mistura de reação, portanto, varia (pode trocar de sinal) durante a reação. Δ𝐺𝑓 𝑜 (𝐻2, 𝑔) = Δ𝐺𝑓 𝑜 (𝐼2, 𝑠) = 0
  • 21.
  • 22. Calcule a energia livre padrão de formação do 𝐻𝐼(𝑔) em 25℃ usando sua entropia padrão e sua entalpia padrão de formação. ½ 𝐻2(𝑔) + ½ 𝐼2(𝑠) → 𝐻𝐼(𝑔) Δ𝐻 𝑜 = 1 𝑚𝑜𝑙 × Δ𝐻𝑓 𝑜 (𝐻𝐼, 𝑔) = +26,48 𝑘𝐽 Δ𝑆 𝑜 = 𝑆 𝑚 𝑜 𝐻𝐼, 𝑔 − 1 2 𝑆 𝑚 𝑜 𝐻2, 𝑔 + 1 2 𝑆 𝑚 𝑜 𝐼2, 𝑠 Δ𝑆 𝑜 = 206,6 − 1 2 × 130,7 + 1 2 × 116,1 Δ𝑆 𝑜 = +0,0832 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1 Δ𝐺 𝑜 = Δ𝐻 𝑜 − 𝑇Δ𝑆 𝑜 = +1,69 𝑘𝐽
  • 23. Calcule a energia livre padrão de formação de 𝑁𝐻3(𝑔) em 25℃, usando a entalpia de formação e as entropias molares das espécies envolvidas em sua formação. [Resposta: −16,6 𝑘𝐽. 𝑚𝑜𝑙−1] Calcule a energia livre padrão de formação do 𝐶3 𝐻6(𝑔) , ciclo propano, em 25℃.
  • 24. ©2010, 2008, 2005, 2002 by P. W. Atkins and L. L. Jones Se Δ𝐺𝑓 𝑜 > 0 e se decompõe (radicais) LÁBEL. 𝚫𝑮 𝒇 𝒐 : MEDIDA DA ESTABILIDADE DE UM COMPOSTO COM RELAÇÃO AOS ELEMENTOS. Δ𝐺𝑓 𝑜 < 0 Termodinamicamente estável. Ex.: 𝐻2 𝑂. Δ𝐺𝑓 𝑜 > 0 Termodinamicamente instável. Ex.: 𝐶6 𝐻6. Se Δ𝐺𝑓 𝑜 > 0 mas demora para se decompor NÃO-LÁBEL (INERTE).
  • 25. Calcule a energia livre de Gibbs padrão da reação 4𝑁𝐻3(𝑔) + 5𝑂2(𝑔) ⟶ 4𝑁𝑂 𝑔 + 6𝐻2 𝑂(𝑔) e decida se a reação é espontânea em condições padrão em 25℃. Calcule a energia livre de Gibbs padrão da reação 2𝐶𝑂(𝑔) + 𝑂2(𝑔) ⟶ 2𝐶𝑂2 𝑔 e decida se a reação é espontânea em condições padrão em 25℃. [Resp.: ΔGo = −514,38 kJ] Calcule a energia livre de Gibbs padrão da reação 6𝐶𝑂2(𝑔) + 6𝐻2 𝑂(𝑙) ⟶ 𝐶6 𝐻12 𝑂6 𝑠,𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 + 6𝑂2(𝑔) e decida se a reação é espontânea em condições padrão em 25℃.
  • 26. 𝐶6 𝐻12 𝑂6(𝑠) + 6 𝑂2(𝑔) ⟶ 6 𝐶𝑂2 𝑔 + 6 𝐻2 𝑂 𝑙 Δ𝐺 𝑜 = −2879 𝑘𝐽; Cada mol ligações peptídicas consome 17 kJ. 180 g de glicose  170 mols de ligações (1 glicose = 170 lig.) Na prática somente 10; proteína possui centenas. TRABALHO DE NÃO-EXPANSÃO Porque energia LIVRE de Gibbs? R.: Por que permite prever o trabalho máximo de não- expansão (𝑤𝑒,𝑚𝑎𝑥) que um processo pode realizar a 𝑇 e 𝑃 constantes. 𝑤𝑒 (𝑒 = 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎) é qualquer trabalho exceto aquele de expansão, tais como elétrico, mecânico ou bioquímico por exemplo.
  • 27. 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤e,max ⇒ Δ𝐺 = 𝑤e,max ; (𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠) TRABALHO DE NÃO-EXPANSÃO 𝑑𝐺 = 𝑑𝐻 − 𝑇𝑑𝑆 (𝑇 = 𝑐𝑡𝑒) mas 𝑑𝐻 = 𝑑𝑈 + 𝑃𝑑𝑉 (𝑃 = 𝑐𝑡𝑒) daí: 𝑑𝐺 = 𝑑𝑈 + 𝑃𝑑𝑉 − 𝑇𝑑𝑆 𝑇, 𝑃 = 𝑐𝑡𝑒𝑠 como 𝑑𝑈 = 𝑑𝑤 + 𝑑𝑞 para variações infinitesimais: 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤 + 𝑑𝑞 + 𝑃𝑑𝑉 − 𝑇𝑑𝑆 ou 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤rev + 𝑑𝑞rev + 𝑃𝑑𝑉 − 𝑇𝑑𝑆 como 𝑑𝑆 = 𝑑𝑞rev 𝑇 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤rev + 𝑃𝑑𝑉 e 𝑑𝑤rev = 𝑑𝑤rev,e + 𝑑𝑤rev,exp como 𝑑𝑤rev,exp = −𝑃ext 𝑑𝑉
  • 30. Estime a temperatura em que é termodinamicamente possível para o carbono reduzir óxido de ferro(III) até ferro, em condições padrão, pela reação endotérmica: 2 𝐹𝑒2 𝑂3(𝑠) + 3 𝐶(𝑠) → 4 𝐹𝑒(𝑠) + 3 𝐶𝑂2(𝑔) Reação endotérmica: Δ𝐻 > 0 Produção de gás: Δ𝑆 > 0 Em baixas temperaturas: Δ𝐺 𝑜 = Δ𝐻 𝑜 − 𝑇Δ𝑆 𝑜 ≈ Δ𝐻 𝑜 Se 𝑇 > Δ𝐻 𝑜 /Δ𝑆 𝑜 então Δ𝐺 𝑜 < 0 Δ𝐻 𝑜 = 3 −393,5 − 2 −828,2 = +467,9 𝑘𝐽 Δ𝑆 𝑜 = 4 27,3 + 3 213,7 − 2 87,4 + 3 5,7 Δ𝑆 𝑜 = +558,4 𝐽. 𝐾−1 𝑇 = Δ𝐻 𝑜 Δ𝑆 𝑜 = 838 K