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PROJETOS GEOMÉTRICOS E OBRAS EM TERRA
PARA RODOVIAS E VIAS URBANAS
ENGENHARIA CIVIL
GRUPO: RODRIGO ANDRADE BRÍGIDO
TURMA: 6ENN1
DATA: 12/03/2015
ELEMENTOS DE UMA RODÓVIA
BELÉM
MARÇO 2015
1- Alinhamento Horizontal
A estrada é um ente tridimensional que deve ser confortável e
esteticamente agradável ao motorista que a percorre, composto basicamente de
trechos retos concordados por curvas, e deverá ser coerente com a topografia
da região. Um alinhamento fluente, bem ajustado à topográfica, é desejável do
ponto de vista estético, construtivo e de manutenção.
Segundo o DNER, um critério que pode ser usado limita a extensão das
tangentes a um percurso de 1,5 minutos percorrido à velocidade diretriz V,
equação (6.1). Esta configuração reduz a sensação de monotonia para o
motorista e problemas de ofuscamento noturno, além de ajustar-se mais
favoravelmente à topografia, podendo reduzir o movimento de terra causado
pela terraplenagem.
2- Alinhamento Vertical
Desenhadas geralmente nas escalas (H-V; 1:100; 1:200), é a figura
geométrica obtida pela interseção de um plano vertical perpendicular ao eixo da
locação de um plano vertical perpendicular ao eixo da locação, com o terreno
natural e plataforma da estrada.
3- Cota vermelha
Cota vermelha: é a distância vertical entre um ponto do greide e o ponto
correspondente no terreno. Pode ser positiva ou negativa:
Cota positiva(+): ponto do greide acima do ponto correspondente no terreno
aterro.
Cota negativa(-): ponto do greide abaixo do ponto correspondente no terreno
corte.
4- Defensa ou Defensas
A Defensa é o dispositivo ou sistema de proteção contínua, constituída
por perfis metálicos, implantados ao longo das vias com circulação de veículos,
projetados na sua forma, resistência e dimensões, para absorver a energia
cinética, através da deformação do dispositivo, de veículos desgovernados.
Os dispositivos têm como objetivo evitar que veículos desgovernados se
choquem em estruturas ou acessórios dispostos próximos à via, tombem em
aterros com ribanceiras ou invadam a pista contrária em rodovias de pista dupla.
Segundo a metodologia adotada na Pesquisa CNT de Rodovias, é
analisada a presença desses dispositivos nos casos em que há barrancos,
proteção de pilares de viadutos, pilares de passarelas de pedestres e curvas
acentuadas.
5- Faixa de Acelerações
Nas rodovias de alta velocidade de projeto, e especialmente naquelas
com volumes de tráfego mais elevados, os manuais de projeto geométrico
recomendam, além do atendimento às distâncias de visibilidade de parada
mencionadas no item anterior, a adoção de faixas de mudança de velocidade.
Estes dispositivos consistem em faixas auxiliares de tráfego, que têm por
objetivo proporcionar espaço suficiente para os veículos que irão se inserir na
via principal poderem elevar suas velocidades a valores próximos ao observado
na corrente de tráfego desta via (faixas de aceleração).
6- Faixa de desaceleração
A finalidade é permitir os veículos que irão deixar a via principal reduzirem
suas velocidades para um valor compatível com as características do ramo ou
da via de conexão onde o veículo adentrará (faixas de desaceleração). Desta
forma, são reduzidos os conflitos e interferências destes veículos com fluxo de
tráfego direto da via principal, elevando a fluidez e a segurança viária.
7- Greide
Perfil do eixo de uma via, complementado com os elementos que o
definem (estacas e cotas de PCVs, PIVs, PTVs, etc). É adotado como eixo de
rotação da pista para desenvolvimento da superelevação. Em vias pavimentadas
refere-se à superfície acabada do pavimento. Neste caso, também é
especificado como greide de pavimentação. Quando o perfil do eixo de rotação
for referido à plataforma terraplenada, é especificado como greide de
terraplenagem.
8- Talude
Para fins do projeto geométrico, é a face do corpo estradal que se estende além
do bordo da plataforma. Sua inclinação sobre a horizontal, denominada
inclinação de talude, é expressa sob a forma de fração ordinária de numerador
unitário, cujo denominador representa a distância horizontal correspondente a
1m de diferença de nível.
9- Efeito Spray
Névoa que se forma quando o veículo passa sobre o asfalto molhado.
Referências
PASTANA, Carlos Eduardo Troccoli. PAVIMENTAÇÕES DE ESTRADAS
1. 2006. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABGL4AH/apostila>. Acesso em 12
mar. 2015.
SANTOS, Adriana Goulart. Universidade do Estado de Santa Catarina
Departamento de Engenharia Civil. PERFIL LONGITUDINAL E
TRANSVERSAL: Rampas – Traçado de greides. Disponível em:
<http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/adriana/materiais/Aula7_PerfilL
ongitudinal.pdf>. Acesso em 12 mar. 2015.
Defensas Rodoviárias . Disponível em:
<http://www.defensasrodoviarias.com.br/caracteristicas.html>. Acesso em 12
mar. 2015.
NETO, Waldemiro de Aquino Pereira. Análise de fatores intervenientes nas
características dimensionais de segmentos rodoviários sob a óptica da
compatibilidade veículo–via. São Carlos 2007. Disponível em:
<www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-15102007-
104749/publico/Waldemiro_Tese_STT_EESC_VERSAOFINAL.pdf>. Acesso
em: 12 mar. 2015.
ENGESUR CONSULTORIA E ESTUDOS TÉCNICOS LTDA. MANUAL DE
PROJETO DE INTERSEÇÕES. 2005. Disponível em:
<http://ipr.dnit.gov.br/publicacoes/718_MANUAL_DE_PROJETO_DE_INTERSE
COES.pdf>. Acesso em 12 mar. 2015.
MARTINS, Haroldo A. F.. A utilização da borracha de pneus na
pavimentação asfáltica.2004. Disponível em:
<http://engenharia.anhembi.br/tcc-04/civil-14.pdf>. Acesso em 12 mar. 2015.

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  • 1. PROJETOS GEOMÉTRICOS E OBRAS EM TERRA PARA RODOVIAS E VIAS URBANAS ENGENHARIA CIVIL GRUPO: RODRIGO ANDRADE BRÍGIDO TURMA: 6ENN1 DATA: 12/03/2015 ELEMENTOS DE UMA RODÓVIA BELÉM MARÇO 2015
  • 2. 1- Alinhamento Horizontal A estrada é um ente tridimensional que deve ser confortável e esteticamente agradável ao motorista que a percorre, composto basicamente de trechos retos concordados por curvas, e deverá ser coerente com a topografia da região. Um alinhamento fluente, bem ajustado à topográfica, é desejável do ponto de vista estético, construtivo e de manutenção. Segundo o DNER, um critério que pode ser usado limita a extensão das tangentes a um percurso de 1,5 minutos percorrido à velocidade diretriz V, equação (6.1). Esta configuração reduz a sensação de monotonia para o motorista e problemas de ofuscamento noturno, além de ajustar-se mais favoravelmente à topografia, podendo reduzir o movimento de terra causado pela terraplenagem. 2- Alinhamento Vertical Desenhadas geralmente nas escalas (H-V; 1:100; 1:200), é a figura geométrica obtida pela interseção de um plano vertical perpendicular ao eixo da locação de um plano vertical perpendicular ao eixo da locação, com o terreno natural e plataforma da estrada. 3- Cota vermelha Cota vermelha: é a distância vertical entre um ponto do greide e o ponto correspondente no terreno. Pode ser positiva ou negativa: Cota positiva(+): ponto do greide acima do ponto correspondente no terreno aterro. Cota negativa(-): ponto do greide abaixo do ponto correspondente no terreno corte.
  • 3. 4- Defensa ou Defensas A Defensa é o dispositivo ou sistema de proteção contínua, constituída por perfis metálicos, implantados ao longo das vias com circulação de veículos, projetados na sua forma, resistência e dimensões, para absorver a energia cinética, através da deformação do dispositivo, de veículos desgovernados. Os dispositivos têm como objetivo evitar que veículos desgovernados se choquem em estruturas ou acessórios dispostos próximos à via, tombem em aterros com ribanceiras ou invadam a pista contrária em rodovias de pista dupla. Segundo a metodologia adotada na Pesquisa CNT de Rodovias, é analisada a presença desses dispositivos nos casos em que há barrancos, proteção de pilares de viadutos, pilares de passarelas de pedestres e curvas acentuadas. 5- Faixa de Acelerações Nas rodovias de alta velocidade de projeto, e especialmente naquelas com volumes de tráfego mais elevados, os manuais de projeto geométrico recomendam, além do atendimento às distâncias de visibilidade de parada mencionadas no item anterior, a adoção de faixas de mudança de velocidade. Estes dispositivos consistem em faixas auxiliares de tráfego, que têm por objetivo proporcionar espaço suficiente para os veículos que irão se inserir na via principal poderem elevar suas velocidades a valores próximos ao observado na corrente de tráfego desta via (faixas de aceleração). 6- Faixa de desaceleração A finalidade é permitir os veículos que irão deixar a via principal reduzirem suas velocidades para um valor compatível com as características do ramo ou da via de conexão onde o veículo adentrará (faixas de desaceleração). Desta forma, são reduzidos os conflitos e interferências destes veículos com fluxo de tráfego direto da via principal, elevando a fluidez e a segurança viária.
  • 4. 7- Greide Perfil do eixo de uma via, complementado com os elementos que o definem (estacas e cotas de PCVs, PIVs, PTVs, etc). É adotado como eixo de rotação da pista para desenvolvimento da superelevação. Em vias pavimentadas refere-se à superfície acabada do pavimento. Neste caso, também é especificado como greide de pavimentação. Quando o perfil do eixo de rotação for referido à plataforma terraplenada, é especificado como greide de terraplenagem. 8- Talude Para fins do projeto geométrico, é a face do corpo estradal que se estende além do bordo da plataforma. Sua inclinação sobre a horizontal, denominada inclinação de talude, é expressa sob a forma de fração ordinária de numerador unitário, cujo denominador representa a distância horizontal correspondente a 1m de diferença de nível. 9- Efeito Spray Névoa que se forma quando o veículo passa sobre o asfalto molhado. Referências PASTANA, Carlos Eduardo Troccoli. PAVIMENTAÇÕES DE ESTRADAS 1. 2006. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABGL4AH/apostila>. Acesso em 12 mar. 2015. SANTOS, Adriana Goulart. Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. PERFIL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL: Rampas – Traçado de greides. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/adriana/materiais/Aula7_PerfilL ongitudinal.pdf>. Acesso em 12 mar. 2015.
  • 5. Defensas Rodoviárias . Disponível em: <http://www.defensasrodoviarias.com.br/caracteristicas.html>. Acesso em 12 mar. 2015. NETO, Waldemiro de Aquino Pereira. Análise de fatores intervenientes nas características dimensionais de segmentos rodoviários sob a óptica da compatibilidade veículo–via. São Carlos 2007. Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-15102007- 104749/publico/Waldemiro_Tese_STT_EESC_VERSAOFINAL.pdf>. Acesso em: 12 mar. 2015. ENGESUR CONSULTORIA E ESTUDOS TÉCNICOS LTDA. MANUAL DE PROJETO DE INTERSEÇÕES. 2005. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/publicacoes/718_MANUAL_DE_PROJETO_DE_INTERSE COES.pdf>. Acesso em 12 mar. 2015. MARTINS, Haroldo A. F.. A utilização da borracha de pneus na pavimentação asfáltica.2004. Disponível em: <http://engenharia.anhembi.br/tcc-04/civil-14.pdf>. Acesso em 12 mar. 2015.