SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
1
FÔRMAS
ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO
1 – CONCEITO
2 – TIPOS DE FÔRMAS
3 – EXECUÇÃO DAS FÔRMAS
4 – ESCORAMENTOS DE FÔRMAS
5 – PRAZOS PARA DESFÔRMAS
GLOSSÁRIO
NORMAS TÉCNICAS
BIBLIOGRAFIA
1 – CONCEITO
São as estruturas provisórias, geralmente de madeira, destinadas a dar forma e
suporte aos elementos de concreto até a sua solidificação. Além da madeira, que
pode ser reutilizada várias vezes, tem sido difundido, ultimamente, o uso de fôrmas
metálicas e mistas, combinando elementos de madeira com peças metálicas,
plásticos, papelão e pré-moldados.
Na construção civil, sempre foi certo consenso deixar para que encarregados e
mestres ficassem responsáveis pela definição das fôrmas, acreditando-se no critério
adotado para dimensionamento prático fosse suficiente para garantir a estabilidade
das estruturas provisórias. Pouca atenção foi dispensada para os custos decorrentes
da falta de um rigor maior no trato das fôrmas. Atualmente, com o alto custo da
madeira, a necessidade de maior qualidade (controle tecnológico dos materiais), a
redução das perdas (materiais e produtividade da mão-de-obra), redução de prazos
de entrega (competitividade) etc, é imperioso que o engenheiro dê a devida
importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios
considerando os planos de montagem e desmontagem e o reaproveitamento na
mesma obra.
2
Em orçamentos
Estruturas de Concreto Armado
Estruturas
Superestrutura
Supraestrutura
Concreto armado
Formas m2
armaduras kg
Concreto m3
Custo das formas na obra 6%
Custo da estrutura 15% do custo da obra
Armaduras 30%
Concreto 30%
formas 40% (até 6 reaproveitamentos)
1 m3
2 – TIPOS DE FÔRMAS
Em geral as fôrmas são classificadas de acordo com o material e pela maneira com
são utilizadas, levando em conta o tipo de obra. Na tabela abaixo são mostradas as
possibilidades do uso das fôrmas.
Tipos de fôrmas Material Indicação (tipo de obra)
Convencional Madeira Pequenas obras
particulares e detalhes
específicos
Moduladas Madeira e mistas Obras repetitivas e
edifícios altos
Trepantes Madeira, metálicas e
mistas
Torres, barragens e silos
Deslizantes verticais Madeira, metálicas e
mistas
Torres e pilares altos de
grande seção
Deslizantes horizontais Metálicas Barreiras, defensas e guias
3
2.1 – Fôrmas de madeira
Muitas são as razões para as fôrmas de madeira ter seu uso mais difundido na
construção civil. Entre elas estão: a utilização de mão-de-obra de treinamento
relativamente fácil (carpinteiro); o uso de equipamentos e complementos pouco
complexos e relativamente baratos (serras manuais e mecânicas, furadeiras,
martelos etc.); boa resistência a impactos e ao manuseio (transporte e
armazenagem); ser de material reciclável e possível de ser reutilizado e por
apresentar características físicas e químicas condizentes com o uso (mínima
variação dimensional devido à temperatura, não-tóxica etc.). As restrições ao uso de
madeira como elemento de sustentação e de molde para concreto armado se
referem ao tipo de obra e condições de uso, como por exemplo: pouca durabilidade;
pouca resistência nas ligações e emendas; grandes deformações quando submetida
a variações bruscas de umidade; e ser inflamável.
2.1.1 – Fôrmas de tábuas
As fôrmas podem ser feitas de tábuas de pinho (araucária – pinheiro do Paraná);
cedrinho (cedrilho); jatobá e pinus (não-recomendado). O pinho usado na construção
é chamado de pinho de terceira categoria ou 3ª construção ou IIIªC. Normalmente,
as tábuas são utilizadas nas fôrmas como painéis laterais e de fundo dos elementos
a concretar. Algumas madeireiras podem fornecer, ainda, pinho tipo IVª Rio com
qualidade suficiente para serem usadas como fôrmas na construção.
L
E
C
Dimensões usuais das tábuas
1x4
1x6
1x9
1x12
Espessura (E)
polegada (cm)
Nomenclatura
1 (2,54)
Largura L
polegada (cm)
4 (10,16)
6 (15,24)
9 (22,86)
12 (30,48)
Comprimento C
(metro)
Básico 4,20
comercial 3,90
comercial 3,60
comercial 3,30
Dúzia reduzida
12 tábuas de 1”x12” com 4,20 m
Volume de madeira = 0,39 m3
Área de painel = 50,4 m2
2.1.2 – Chapas compensadas
Normalmente são usadas em substituição às tábuas nos painéis das fôrmas dos
elementos de concreto armado. São apropriadas para o concreto aparente,
apresentando um acabamento superior ao conseguido com painéis de tábuas. Nas
4
obras correntes são utilizadas chapas resinadas, por serem mais baratas e nas
obras onde se requer melhor acabamento, exige-se o uso de chapas plastificadas,
que embora de maior custo, obtém-se um maior número de reaproveitamento.
No caso da utilização de chapas é recomendável estudar o projeto de fôrmas a fim
de otimizar o corte de maneira a reduzir as perdas. As bordas cortadas devem ser
pintadas com tinta apropriada para evitar a infiltração de umidade e elementos
químicos do concreto entre as lâminas, principal fator de deterioração das chapas.
Dimensões das chapas compensadas
Padrão alemão = 1,10 m x 2,20 m
Padrão inglês = 1,22 m x 2,44 m (4’x8’)
Espessuras comerciais (mm)
6, 8, 10, 12, 15, 20
Número de reaproveitamentos
Resinados
Plastificados
mais de 5 por face (10x)
mais de 15 por face (30x)
2.1.3 – Solidarização e reforço de chapas compensadas
Quando for usar painéis de chapas de compensados para moldar paredes, vigas
altas, pilares de grandes dimensões e bases para assoalhados (lajes) será
conveniente reforçar as chapas a fim de obter um melhor rendimento pelo aumento
da inércia das chapas. Para isso pode-se utilizar reforços de madeira (ripamento
justaposto), peças metálicas ou ainda sistemas mistos de peças de madeira e
metálicas.
Ripas de 1”x2”
A
A
Corte AA
Chapa compensada 1,10x2,20 m
5
2.1.4 – Complementos
Os complementos e acessórios são utilizados para reforçar e sustentar (solidarizar)
os painéis de tábuas e de chapas compensadas e podem ser peças únicas de
madeira ou metálicas ou, ainda, conjuntos de peças de madeira e metal, como por
exemplo: guias, talas de emenda, cunhas, placas de apoio, chapuzes, gravatas,
escoras (mão-francesa), espaçadores, estais, tirantes etc. Nos casos das peças de
madeira, pode-se usar: sarrafos de ½”x2”; ripas de 1”x2”, 1”x3”; caibros de 2”x3”,
3”x4”, 2”x4”, 4”x5”; pontaletes de 2”x2”, 3”x3”, 4”x4” etc.
2.2 – Fôrmas metálicas
São chapas metálicas de diversas espessuras dependendo das dimensões dos
elementos a concretar e dos esforços que deverão resistir. Os painéis metálicos são
indicados para a fabricação de elementos de concreto pré-moldados, com as fôrmas
permanecendo fixas durante as fases de armação, lançamento, adensamento e
cura. Em geral possuem vibradores acoplados nas próprias fôrmas. Nas obras os
elementos metálicos mais usados são as escoras e travamentos. Embora exijam
maiores investimentos, as vantagens do uso de fôrmas metálicas dizem respeito a
sua durabilidade.
2.3 – Fôrmas mistas
Geralmente são compostas de painéis de madeira com travamentos e escoramentos
metálicos. As partes metálicas têm durabilidade quase que infinita (se bem cuidadas)
e as peças de madeira tem sua durabilidade restrita a uma obra em particular ou
com algum aproveitamento para outras obras.
6
2.4 – Esquema geral de fôrmas em edificações
Fonte: Madeirit
longarina
cunha
escora
tirante
cunha
Mão-francesa
prumo
tensor
gastalho
Sarrafo
nivelamento
Painel da
laje
garfo
guia
gravata
2.5 – Esquema geral de fôrmas mistas
7
3 – EXECUÇÃO DAS FÔRMAS
Para a execução de fôrmas na obra alguns cuidados devem ser levados em conta
previamente a elaboração das fôrmas, como por exemplo: o recebimento e
estocagem das peças brutas de madeira e dos compensados; a existência do
projeto estrutural completo com a indicação das prumadas e embutidos das
instalações prediais (água, esgoto, elétrica, telefone etc.) e do projeto de fôrmas; e,
preferencialmente, a existência de uma carpintaria (central de fôrmas) com todos os
equipamentos e bancadas necessários. Além disso, deve-se seguir as seguintes
condições:
a) Obedecer criteriosamente à planta de fôrmas do projeto estrutural;
b) Ser dimensionadas para resistir aos esforços:
 Peso próprio das formas;
 Peso próprio das armaduras e do concreto;
 Peso próprio dos operários e equipamentos;
 Vibrações devido ao adensamento;
c) As fôrmas devem ser estanques, não permitindo a passagem de
argamassa pelas frestas das tábuas;
d) Devem ser executadas de modo a possibilitar o maior número possível de
reutilizações, proporcionando economia no material e mão-de-obra.
3.1 – Fôrmas de pilares
Os cuidados iniciais na execução de fôrmas para os pilares dizem respeito
necessidade de maior atenção na transferência dos eixos do piso anterior (no caso
de edificação com pavimento tipo) para a laje em execução e do nível de referência,
de forma a garantir a geometria da obra (prumos e níveis) exatamente como está
prevista no projeto. Em geral a seqüência de procedimentos na execução de pilares
é:
a) eixos e nível transferidos para a laje (conferidos e liberados com trena
metálica);
b) marcar e fixar os gastalhos nos tacos (colocados na concretagem) a partir
dos eixos sem se preocupar com o nível;
c) apicoar o concreto na base interna do gastalho a fim de remover a nata de
cimento;
d) fixar um pontalete guia, travando no gastalho e aprumando de acordo com
os eixos (2 escoras em mão-francesa);
e) colocar as formas (3 faces) do pilar, cuidando para que fiquem
solidarizadas no gastalho e aprumadas no pontalete guia;
f) verificar o nível do conjunto marcando no pontalete guia a altura do pilar;
g) a cada operação conferir prumo, nível e ortogonalidade do conjunto
(usando esquadro metálico);
h) passar desmoldante nas faces internas das fôrmas (caso já tenha sido
usada);
8
i) conferir e liberar para colocação e montagem da armadura (ver próximo
capítulo);
j) depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas
etc.) posicionar as galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões
internas e o recobrimento da armadura;
k) prever janela de inspeção e limpeza em pilares com mais de 2,5 m de
altura;
l) executar o travejamento da fôrma por meio de gravatas, tirantes, tensores,
encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da carga
de lançamento a suportar;
m) conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando
principalmente: prumo, nível, imobilidade, travejamento, estanqueidade,
armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo.
3.2 – Fôrmas de vigas
As fôrmas das vigas podem ser lançadas após a concretagem dos pilares ou no
conjunto de fôrmas pilares, vigas e lajes para serem concretadas ao mesmo tempo.
O usual é lançar as fôrmas de vigas a partir das cabeças dos pilares com apoios
intermediários em garfos ou escoras. Em geral os procedimentos para execução de
fôrmas de vigas são os seguintes:
a) depois de limpos os painéis das vigas, deve-se passar desmoldante com
rolo ou broxa (providenciar a limpeza logo aos a desmoldagem dos
elementos de concreto, armazenando os painéis de forma adequada para
impedir empenamento);
9
b) lançar os painéis de fundo de vigas sobre a cabeça dos pilares ou sobre a
borda das fôrmas dos pilares, providenciando apoios intermediários com
garfos (espaçamento mínimo de 80 cm);
c) fixar os encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares cuidando pra
que não ocorram folgas (verificar prumo e nível);
d) nivelar os painéis de fundo com cunhas aplicadas nas bases dos garfos e
fixando o nível com sarrafos pregados nos garfos (repetir nos outros
garfos até que todo o conjunto fique nivelado);
e) lançar e fixar os painéis laterais;
n) conferir e liberar para colocação e montagem da armadura (ver próximo
capítulo);
o) depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas
etc.) posicionar as galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões
internas e o recobrimento da armadura;
p) dependendo do tipo de viga (intermediária ou periférica) executar o
travejamento da fôrma por meio de escoras inclinadas, chapuzes, tirantes,
tensores, encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e
da carga de lançamento a suportar;
f) conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando
principalmente: alinhamento lateral, prumo, nível, imobilidade,
travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e
limpeza do fundo.
.
. . .
. .
.
. .
. .
Fôrma p/ viga intermediária
Pontalete
3”x3”
Escora
1”x3”
Travessa
1”x2”, 1”x3”
Painel
lateral
1”x9”, 1”x12”
Painel
de fundo
1”x9”, 1”x12”
Gravata
1”x2”, 1”x3”
. .
. .
Tala
1”x3”
Painel
da laje
.
. . .
. .
.
. .
. .
Fôrma p/ viga periférica
. .
. .
.
. .
Chapuz
1”x4”
Escora
1”x3”
Nível da laje
10
3.3 – Fôrmas de lajes
Os procedimentos para lançamento das fôrmas das lajes dependem do tipo de laje
que vai ser executada e geralmente fazem parte do conjunto de atividades da
execução das fôrmas de vigas e pilares. A exceção de lajes premoldadas que são
lançadas a posteriori da concretagem das vigas é usual, nos demais casos, (pré-
fabricadas, moldadas in loco, celulares etc.) providenciar a execução dos moldes em
conjunto com as vigas, para serem solidarizadas na concretagem. Os procedimentos
usuais para lajes maciças são os seguintes:
a) lançar e fixar as longarinas apoiadas em sarrafos guias pregados nos
garfos das vigas;
b) providenciar o escoramento mínimo para as longarinas por meio de
escoras de madeira ou metálicas (1 a cada 2 metros);
c) lançar o assoalho (chapas compensadas ou tábuas de madeira) sobre as
longarinas;
d) conferir o nível dos painéis do assoalho fazendo os ajustes por meio
cunhas nas escoras ou ajustes nos telescópios;
e) fixar os elementos laterais a fim de reduzir e eliminar as folgas e pregar o
assoalho nas longarinas;
f) verificar a contra-flecha e se for o caso de laje-zero, nivelar usando um
aparelho de nível (laser) a fim de garantir a exatidão no nivelamento;
g) travar o conjunto todo;
h) limpar e passar desmoldante;
i) conferir nos projetos das instalações os pontos de passagens, prumadas,
caixas, embutidos etc.;
j) liberar para execução da armadura (ver capítulo seguinte);
k) conferir todo o conjunto e partes antes de liberar para concretagem,
verificando principalmente: nivelamento, contra-flecha, alinhamento lateral,
imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores,
esquadro e limpeza do fundo.
0,80 < 1,00 m
Pontaletes
ou pés-direitos
Guia c/ tábua
1”x6”, 1”x9”
talas
Guia
3”x4”
Travessões
2”x3”, 3”x3”, 3’x4”
Painel da laje
tábuas de 1”x12”
11
4 – ESCORAMENTO DE FÔRMAS
Os painéis de fundo de vigas e de lajes devem ser perfeitamente escorados a fim de
que seus pés-direitos sejam garantidos e não venham a sofrer desníveis e provocar
deformações nos elementos de concreto. Os escoramentos podem ser de madeira
ou metálicos.
4.1 – Escoramento de madeira
As escoras, também chamadas de pontaletes, são peças de madeira beneficiadas
que são colocadas na vertical para sustentar os painéis de lajes e de vigas.
Atualmente, são muito utilizadas escoras de eucalipto ou bragatinga (peças de
seção circular com diâmetro mínimo de 8 cm e comprimentos variando de 2,40 a
3,20 m). No caso de pontaletes de seção quadrada as dimensões mínimas são: de
2”x2” para madeiras duras e 3”x3” para madeiras menos duras.
Os pontaletes ou varas devem ser inteiros, sendo possível fazer emendas segundo
os critérios estabelecidos na norma:
a) Cada pontalete poderá ter somente uma emenda;
b) a emenda somente poderá ser feita no terço superior ou inferior do
pontalete;
c) número de pontaletes com emenda deverão ser inferior a 1/3 do total de
pontaletes distribuídos.
As escoras deverão ficar apoiadas sobre calços de madeira assentados sobre terra
apiloada ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma pequena folga entre a escora
e o calço para a introdução de cunhas de madeira.
H
H/ 3
H/ 3
H/ 3
Detalhe das cunhas
pontalete
cunhas
calço
12
4.2 – Escoramento metálico
As escoras metálicas são pontaletes tubulares extensíveis com ajustes a cada 10
cm, com chapas soldadas na base para servir como calço. Podem ter no topo
também uma chapa soldada ou uma chapa em U para servir de apoio as peças de
madeira (travessão ou guia). Os mesmos cuidados dispensados ao escoramento de
madeira devem ser adotados para os pontaletes metálicos, tais como: usar placas
de apoio em terrenos sem contrapiso, as cargas devem ser centradas e os
pontaletes aprumados.
Forcado p/ caibros
extensível
H
Altura (H) variando de
1,80m a 3,30 m
5 – PRAZOS PARA DESFORMAS
A retirada das fôrmas e do escoramento somente poderá ser feita quando o concreto
estiver suficientemente endurecido para resistir aos esforços que nele atuarem. Um
plano prévio de desforma pode reduzir custos, prazos e melhorar a qualidade. A
desforma deve ser progressiva a fim de impedir o aparecimento de fissuras e trincas.
Também é indicada a utilização de pessoal capacitado para executar a desforma.
Sugere-se atribuir o encargo da desforma a, no mínimo, um auxiliar de carpintaria
(nunca deixar a cargo de serventes), sob a supervisão de um carpinteiro experiente
ou um oficial pedreiro. Evitar utilizar ferramentas que danifiquem as formas ou
mesmo a superfície do concreto (nunca usar pés-de-cabra ou pontaletes). Na tabela
a seguir, estão especificados os prazos de desforma definidos pela norma, tanto
para concretos com cimento portland comum e cura úmida como para concretos
aditivados (com cimento de alta resistência inicial):
13
Tipos de fôrmas
Prazo de desforma
Concreto comum Concreto com ARI
Paredes, pilares e faces
laterais de vigas
3 dias 2 dias
Lajes até 10 cm de
espessura
7 dias 3 dias
Faces inferiores de vigas
com reescoramento
14 dias 7 dias (?)
Lajes com mais de 10 cm
de espessura e faces
inferiores de vigas com
menos de 10 m de vão
21 dias 7 dias
Arcos e faces inferiores de
vigas com mais de 10 m de
vão
28 dias 10 dias
GLOSSÁRIO NA ÁREA DE EXECUÇÃO DE FÔRMAS
Assoalhos – ou tablados, são os painéis das fôrmas de madeira para as lajes.
Caixaria – são as fôrmas das vigas, pilares e blocos feitos de madeira.
Contraventamento – são reforços de madeira feitos nos escoramentos colocados de
forma inclinada, para evitar deslocamentos horizontais.
Espaçadores – são peças de plástico ou argamassa usados para evitar que a
armadura encoste na fôrma e garanta o espaçamento mínimo na concretagem.
Espaçamento – é a distância máxima entre os gastalhos (gravatas, costelas) nos
painéis.
Distanciadores – são peças colocadas no interior das fôrmas para garantir as
dimensões definidas no projeto. Podem ser de plástico, metal, madeira ou
argamassa.
Galgas – peças de metal, plástico ou argamassa usadas para evitar o
estrangulamento interno das fôrmas.
Garfo – são escoras de madeira duplamente travadas que servem de apoio para as
fôrmas de vigas.
Gastalhos (gravatas) – são as peças curtas de madeira ou metal utilizadas para dar
solidarização aos painéis. Podem ser de ripas de madeira ou peças metálicas.
Gravatas – o mesmo que gastalho, é a nomenclatura adotada no canteiro. São as
peças de reforço dos painéis de vigas e pilares para resistir ao esforço provocado
por ocasião do lançamento do concreto.
Guias – soa as peças que suportam os travessões ou em alguns casos em
substituição aos travessões. São de madeira (caibros de 3”x4” ou tábuas de 1”x12”).
14
Janelas de inspeção – são as aberturas deixadas na parte inferior das fôrmas de
pilares, vigas altas e paredes de CA, para a execução da limpeza antes da
concretagem.
Montantes – são peças de reforço de gravatas usados em pilares, geralmente
ligados entre si por meio de tirantes (arames retorcidos, vergalhões, rosqueáveis
etc). São de madeira (caibros de 3”x3” ou 3”x4”) ou metálicos (fôrmas moduladas).
Mosquitos – são pequenas peças de madeira feitas de chapa de compensados (2x2
cm) usadas como anteparo na fixação de pregos para facilitar sua retirada no
momento da desfôrma.
Romaneio – tipo de lista de conferência geralmente emitida pelo fornecedor de
madeira (madeireira) ou de fôrmas prontas.
Tirantes – são peças de reforço contra esforços decorrentes do empuxo do
lançamento do concreto, são feitas de arame retorcido, barras de aço, peças
metálicas com chapas e pontas rosqueáveis.
Travejamento – reforços nas escoras para evitar a flambagem das peças.
NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES
Título da norma Código Última
atualização
Projeto e execução de obras de concreto
armado
NB1
NBR6118
1980
Projeto de estruturas de madeira NB11
NBR7190
1997
Madeira serrada e beneficiada PB5
NBR7203
1982
Lâmina e compensado de madeira TB287
NBR9490
1986
Madeiras brasileiras TB12 1949
Pregos comuns e arestas de aço para
madeiras
EB73
NBR6627
1981
NORMAS DO MINISTÉRIO DE TRABALHO
NR – 11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
NR – 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
LINKS NA INTERNET
Atex do Brasil Ltda http://www.atex.com.br/formas.htm
Equipa Obra http://www.equipaobra.com.br/
Menegotti Fôrmas Metálicas Ltda http://www.sknformas.com.br/
Pashal AS Sistemas de Fôrmas http://www.pashal.com.br/
SH Fôrmas, Andaimes e Escoramentos
http://www.shformas.com.br/sh/pages/ie/home.htm
Gethal Amazonas http://www.gethalamazonas.com.br/
15
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard
Blücher, 1987. 1178p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher,
1977. 182p.
BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC-
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994. 935p.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da disciplina
de Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa:
DENGE, 2000.
DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR. Notas de aulas da
disciplina de Construção Civil (segundo volume). Diversos autores. Revisor:
Lázaro A. R. Parellada. Apostíla. Curitiba: DAEP, 1997.
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini,
1994. 662p.
HELENE, Paulo R.L. Manual prático para reparo e reforço de estruturas de
concreto. São Paulo: Pini, 1988. 119p.
KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. 2ª ed. Curitiba: Centro
Federal de Educação Tecnológica, 1996. 228p.
PETRUCCI, Eládio G R. Materiais de construção. 4ª edição. Porto Alegre- RS:
Editora Globo, 1979. 435p.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini,
1996. 168p.
RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini,
1995. 253p.
SAMPAIO, José Carlos de A. Manual de aplicação da NR-18. São Paulo: Pini,
1998. 540p.
SOUZA, Roberto...[et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de
obras. São Paulo: Pini, 1996. 275p.
VERÇOSA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: PUC.EMMA.1975.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...
3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...
3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...Jacyara Costa
 
Pontes i aula1 [modo de compatibilidade]
Pontes i  aula1 [modo de compatibilidade]Pontes i  aula1 [modo de compatibilidade]
Pontes i aula1 [modo de compatibilidade]Lucas Costa
 
Vazão máxima admissível em tubulação de PVC
Vazão máxima admissível em tubulação de PVCVazão máxima admissível em tubulação de PVC
Vazão máxima admissível em tubulação de PVCPool Shop Piscinas Ltda
 
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAPilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAguidify
 
Manual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdf
Manual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdfManual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdf
Manual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdfFabioGomes457158
 
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteApoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteAna Anicio
 
Catalogo chumbador mecanico_e_quimico
Catalogo chumbador mecanico_e_quimicoCatalogo chumbador mecanico_e_quimico
Catalogo chumbador mecanico_e_quimicoWanderley Martins
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...Rafael Kerst
 
Catalogo tecnico Gerdau
Catalogo tecnico GerdauCatalogo tecnico Gerdau
Catalogo tecnico GerdauFabio Silva
 
Manual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminados
Manual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminadosManual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminados
Manual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminadosKauê M. Velho
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturasWillian De Sá
 

Mais procurados (20)

HIPERESTÁTICA
HIPERESTÁTICAHIPERESTÁTICA
HIPERESTÁTICA
 
Locação de obras
Locação de obrasLocação de obras
Locação de obras
 
3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...
3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...
3 dimensionamento de-base-de-pilares-metalicos-em-secoes-retangulares-e-circu...
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
Pontes i aula1 [modo de compatibilidade]
Pontes i  aula1 [modo de compatibilidade]Pontes i  aula1 [modo de compatibilidade]
Pontes i aula1 [modo de compatibilidade]
 
flambagem
flambagemflambagem
flambagem
 
5a aula. fundacoes
5a aula. fundacoes5a aula. fundacoes
5a aula. fundacoes
 
Vazão máxima admissível em tubulação de PVC
Vazão máxima admissível em tubulação de PVCVazão máxima admissível em tubulação de PVC
Vazão máxima admissível em tubulação de PVC
 
Manual galpoes web
Manual galpoes webManual galpoes web
Manual galpoes web
 
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAPilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
 
Manual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdf
Manual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdfManual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdf
Manual-de-Boas-Praticas-Montagem-Armaduras-Estruturas-Concreto-Armado-1ed-V2.pdf
 
Apostila de isostática
Apostila de isostáticaApostila de isostática
Apostila de isostática
 
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e EngasteApoios: Móvel, Fixo e Engaste
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste
 
Catalogo chumbador mecanico_e_quimico
Catalogo chumbador mecanico_e_quimicoCatalogo chumbador mecanico_e_quimico
Catalogo chumbador mecanico_e_quimico
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
DESENVOLVIMENTO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO...
 
Catalogo tecnico Gerdau
Catalogo tecnico GerdauCatalogo tecnico Gerdau
Catalogo tecnico Gerdau
 
Manual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminados
Manual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminadosManual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminados
Manual galpoes-em-porticos-perfis-estruturais-laminados
 
Formas de madeiras
Formas de madeirasFormas de madeiras
Formas de madeiras
 
Pilar canto
Pilar cantoPilar canto
Pilar canto
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas
 

Semelhante a ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO - FÔRMAS

4 apostila de carpinteiro de formas
4 apostila de carpinteiro de formas4 apostila de carpinteiro de formas
4 apostila de carpinteiro de formasRicardo Akerman
 
Emprego de fôrmas de madeira em estrutura de
Emprego de fôrmas de madeira em estrutura deEmprego de fôrmas de madeira em estrutura de
Emprego de fôrmas de madeira em estrutura deAldo Werle
 
01 introducao
01 introducao01 introducao
01 introducaogabioa
 
LAJES PRÉ-MOLDADAS.ppt
LAJES PRÉ-MOLDADAS.pptLAJES PRÉ-MOLDADAS.ppt
LAJES PRÉ-MOLDADAS.pptalexsilva79763
 
Nbr 7190 2010 - projeto de revisão - estruturas de madeira
Nbr 7190   2010 - projeto de revisão - estruturas de madeiraNbr 7190   2010 - projeto de revisão - estruturas de madeira
Nbr 7190 2010 - projeto de revisão - estruturas de madeiraLeonardo Balhego
 
Nbr 7190 2010 - projeto de estruturas de madeira
Nbr 7190   2010 - projeto de estruturas de madeiraNbr 7190   2010 - projeto de estruturas de madeira
Nbr 7190 2010 - projeto de estruturas de madeiraAna Luisa Melero
 
Construções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdf
Construções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdfConstruções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdf
Construções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdfAntonio Batista Bezerra Neto
 
Datec 009 Casa Express
Datec 009 Casa ExpressDatec 009 Casa Express
Datec 009 Casa Expressimobsollo
 
Estruturas de madeira para coberturas norman barros
Estruturas de madeira para coberturas  norman barrosEstruturas de madeira para coberturas  norman barros
Estruturas de madeira para coberturas norman barrosIlânio Luis Luis
 
Estruturas de madeira para coberturas, norman barros
Estruturas de madeira para coberturas, norman barrosEstruturas de madeira para coberturas, norman barros
Estruturas de madeira para coberturas, norman barrosCarlos Elson Cunha
 
Estruturas de madeira para coberturas norman barros
Estruturas de madeira para coberturas  norman barrosEstruturas de madeira para coberturas  norman barros
Estruturas de madeira para coberturas norman barrosGoverno do Estado do Paraná
 
Apostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzidaApostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzidaAlef Rayan
 

Semelhante a ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO - FÔRMAS (20)

Formas
FormasFormas
Formas
 
formas
formasformas
formas
 
4 apostila de carpinteiro de formas
4 apostila de carpinteiro de formas4 apostila de carpinteiro de formas
4 apostila de carpinteiro de formas
 
Emprego de fôrmas de madeira em estrutura de
Emprego de fôrmas de madeira em estrutura deEmprego de fôrmas de madeira em estrutura de
Emprego de fôrmas de madeira em estrutura de
 
01 introducao
01 introducao01 introducao
01 introducao
 
O aço
O açoO aço
O aço
 
LAJES PRÉ-MOLDADAS.ppt
LAJES PRÉ-MOLDADAS.pptLAJES PRÉ-MOLDADAS.ppt
LAJES PRÉ-MOLDADAS.ppt
 
Nbr 7190 2010 - projeto de revisão - estruturas de madeira
Nbr 7190   2010 - projeto de revisão - estruturas de madeiraNbr 7190   2010 - projeto de revisão - estruturas de madeira
Nbr 7190 2010 - projeto de revisão - estruturas de madeira
 
Nbr 7190 2010 - projeto de estruturas de madeira
Nbr 7190   2010 - projeto de estruturas de madeiraNbr 7190   2010 - projeto de estruturas de madeira
Nbr 7190 2010 - projeto de estruturas de madeira
 
Estrutura de aço para telhados
Estrutura de aço para telhadosEstrutura de aço para telhados
Estrutura de aço para telhados
 
Construções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdf
Construções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdfConstruções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdf
Construções Especiais - Aula 1 - introdução e revisão cobertura.pdf
 
Trabalho lajes
Trabalho lajesTrabalho lajes
Trabalho lajes
 
Datec 009 Casa Express
Datec 009 Casa ExpressDatec 009 Casa Express
Datec 009 Casa Express
 
Estruturas de madeira para coberturas norman barros
Estruturas de madeira para coberturas  norman barrosEstruturas de madeira para coberturas  norman barros
Estruturas de madeira para coberturas norman barros
 
Telhados e coberturas
Telhados e coberturas   Telhados e coberturas
Telhados e coberturas
 
Estruturas de madeira para coberturas, norman barros
Estruturas de madeira para coberturas, norman barrosEstruturas de madeira para coberturas, norman barros
Estruturas de madeira para coberturas, norman barros
 
Estruturas de madeira para coberturas norman barros
Estruturas de madeira para coberturas  norman barrosEstruturas de madeira para coberturas  norman barros
Estruturas de madeira para coberturas norman barros
 
Telhados
TelhadosTelhados
Telhados
 
Madeirada
MadeiradaMadeirada
Madeirada
 
Apostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzidaApostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzida
 

Mais de Rodrigo Andrade Brígido

Procedimento de Execução de Serviço - Kit Porta Pronta
Procedimento de Execução de Serviço - Kit Porta ProntaProcedimento de Execução de Serviço - Kit Porta Pronta
Procedimento de Execução de Serviço - Kit Porta ProntaRodrigo Andrade Brígido
 
UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTES
UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTESUNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTES
UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTESRodrigo Andrade Brígido
 
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLOUNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLORodrigo Andrade Brígido
 
UNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
UNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOSUNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
UNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOSRodrigo Andrade Brígido
 
Unidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos Solos
Unidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos SolosUnidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos Solos
Unidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos SolosRodrigo Andrade Brígido
 
Elementos de Concreto Armado - Concretagem
Elementos de Concreto Armado - ConcretagemElementos de Concreto Armado - Concretagem
Elementos de Concreto Armado - ConcretagemRodrigo Andrade Brígido
 
Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...
Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...
Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...Rodrigo Andrade Brígido
 
AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...
AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...
AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...Rodrigo Andrade Brígido
 
Cruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucus
Cruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucusCruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucus
Cruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucusRodrigo Andrade Brígido
 

Mais de Rodrigo Andrade Brígido (20)

Procedimento de Execução de Serviço - Kit Porta Pronta
Procedimento de Execução de Serviço - Kit Porta ProntaProcedimento de Execução de Serviço - Kit Porta Pronta
Procedimento de Execução de Serviço - Kit Porta Pronta
 
UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTES
UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTESUNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTES
UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAis CONSTITUINTES
 
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLOUNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
 
UNIDADE III - PLASTICIDADE DOS SOLOS
UNIDADE III - PLASTICIDADE DOS SOLOSUNIDADE III - PLASTICIDADE DOS SOLOS
UNIDADE III - PLASTICIDADE DOS SOLOS
 
UNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
UNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOSUNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
UNIDADE V - CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
 
UNIDADE IV - COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
UNIDADE IV - COMPACTAÇÃO DOS SOLOSUNIDADE IV - COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
UNIDADE IV - COMPACTAÇÃO DOS SOLOS
 
Unidade VII - Permeabilidade dos solos
Unidade VII - Permeabilidade dos solosUnidade VII - Permeabilidade dos solos
Unidade VII - Permeabilidade dos solos
 
Unidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos Solos
Unidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos SolosUnidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos Solos
Unidade VIII - Compressibilidade e Adensamento dos Solos
 
Resistencia ao cisalhamento do solo
Resistencia ao cisalhamento do soloResistencia ao cisalhamento do solo
Resistencia ao cisalhamento do solo
 
Dimensionamento de Eletrodutos
Dimensionamento de EletrodutosDimensionamento de Eletrodutos
Dimensionamento de Eletrodutos
 
Apostila topografia Unama
Apostila topografia UnamaApostila topografia Unama
Apostila topografia Unama
 
Elementos de construção - Alvenaria
Elementos de construção - AlvenariaElementos de construção - Alvenaria
Elementos de construção - Alvenaria
 
Elementos de Concreto Armado - Concretagem
Elementos de Concreto Armado - ConcretagemElementos de Concreto Armado - Concretagem
Elementos de Concreto Armado - Concretagem
 
Elementos de Concreto Armado - Armaduras
Elementos de Concreto Armado - ArmadurasElementos de Concreto Armado - Armaduras
Elementos de Concreto Armado - Armaduras
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Energia potencial (epg e epel)
Energia potencial (epg e epel)Energia potencial (epg e epel)
Energia potencial (epg e epel)
 
Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...
Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...
Diagnóstico de atividades realizadas em canteiros de obras de edificações ver...
 
AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...
AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...
AÇÃO DO VENTO EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS ALTOS: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIV...
 
Cruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucus
Cruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucusCruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucus
Cruzamento travessa castelo branco com a rua dos mundurucus
 
A ESTRUTURA DO PALÁCIO DO ITAMARATY
A ESTRUTURA DO PALÁCIO DO ITAMARATYA ESTRUTURA DO PALÁCIO DO ITAMARATY
A ESTRUTURA DO PALÁCIO DO ITAMARATY
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 

Último (6)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 

ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO - FÔRMAS

  • 1. 1 FÔRMAS ELEMENTOS DE CONCRETO ARMADO 1 – CONCEITO 2 – TIPOS DE FÔRMAS 3 – EXECUÇÃO DAS FÔRMAS 4 – ESCORAMENTOS DE FÔRMAS 5 – PRAZOS PARA DESFÔRMAS GLOSSÁRIO NORMAS TÉCNICAS BIBLIOGRAFIA 1 – CONCEITO São as estruturas provisórias, geralmente de madeira, destinadas a dar forma e suporte aos elementos de concreto até a sua solidificação. Além da madeira, que pode ser reutilizada várias vezes, tem sido difundido, ultimamente, o uso de fôrmas metálicas e mistas, combinando elementos de madeira com peças metálicas, plásticos, papelão e pré-moldados. Na construção civil, sempre foi certo consenso deixar para que encarregados e mestres ficassem responsáveis pela definição das fôrmas, acreditando-se no critério adotado para dimensionamento prático fosse suficiente para garantir a estabilidade das estruturas provisórias. Pouca atenção foi dispensada para os custos decorrentes da falta de um rigor maior no trato das fôrmas. Atualmente, com o alto custo da madeira, a necessidade de maior qualidade (controle tecnológico dos materiais), a redução das perdas (materiais e produtividade da mão-de-obra), redução de prazos de entrega (competitividade) etc, é imperioso que o engenheiro dê a devida importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios considerando os planos de montagem e desmontagem e o reaproveitamento na mesma obra.
  • 2. 2 Em orçamentos Estruturas de Concreto Armado Estruturas Superestrutura Supraestrutura Concreto armado Formas m2 armaduras kg Concreto m3 Custo das formas na obra 6% Custo da estrutura 15% do custo da obra Armaduras 30% Concreto 30% formas 40% (até 6 reaproveitamentos) 1 m3 2 – TIPOS DE FÔRMAS Em geral as fôrmas são classificadas de acordo com o material e pela maneira com são utilizadas, levando em conta o tipo de obra. Na tabela abaixo são mostradas as possibilidades do uso das fôrmas. Tipos de fôrmas Material Indicação (tipo de obra) Convencional Madeira Pequenas obras particulares e detalhes específicos Moduladas Madeira e mistas Obras repetitivas e edifícios altos Trepantes Madeira, metálicas e mistas Torres, barragens e silos Deslizantes verticais Madeira, metálicas e mistas Torres e pilares altos de grande seção Deslizantes horizontais Metálicas Barreiras, defensas e guias
  • 3. 3 2.1 – Fôrmas de madeira Muitas são as razões para as fôrmas de madeira ter seu uso mais difundido na construção civil. Entre elas estão: a utilização de mão-de-obra de treinamento relativamente fácil (carpinteiro); o uso de equipamentos e complementos pouco complexos e relativamente baratos (serras manuais e mecânicas, furadeiras, martelos etc.); boa resistência a impactos e ao manuseio (transporte e armazenagem); ser de material reciclável e possível de ser reutilizado e por apresentar características físicas e químicas condizentes com o uso (mínima variação dimensional devido à temperatura, não-tóxica etc.). As restrições ao uso de madeira como elemento de sustentação e de molde para concreto armado se referem ao tipo de obra e condições de uso, como por exemplo: pouca durabilidade; pouca resistência nas ligações e emendas; grandes deformações quando submetida a variações bruscas de umidade; e ser inflamável. 2.1.1 – Fôrmas de tábuas As fôrmas podem ser feitas de tábuas de pinho (araucária – pinheiro do Paraná); cedrinho (cedrilho); jatobá e pinus (não-recomendado). O pinho usado na construção é chamado de pinho de terceira categoria ou 3ª construção ou IIIªC. Normalmente, as tábuas são utilizadas nas fôrmas como painéis laterais e de fundo dos elementos a concretar. Algumas madeireiras podem fornecer, ainda, pinho tipo IVª Rio com qualidade suficiente para serem usadas como fôrmas na construção. L E C Dimensões usuais das tábuas 1x4 1x6 1x9 1x12 Espessura (E) polegada (cm) Nomenclatura 1 (2,54) Largura L polegada (cm) 4 (10,16) 6 (15,24) 9 (22,86) 12 (30,48) Comprimento C (metro) Básico 4,20 comercial 3,90 comercial 3,60 comercial 3,30 Dúzia reduzida 12 tábuas de 1”x12” com 4,20 m Volume de madeira = 0,39 m3 Área de painel = 50,4 m2 2.1.2 – Chapas compensadas Normalmente são usadas em substituição às tábuas nos painéis das fôrmas dos elementos de concreto armado. São apropriadas para o concreto aparente, apresentando um acabamento superior ao conseguido com painéis de tábuas. Nas
  • 4. 4 obras correntes são utilizadas chapas resinadas, por serem mais baratas e nas obras onde se requer melhor acabamento, exige-se o uso de chapas plastificadas, que embora de maior custo, obtém-se um maior número de reaproveitamento. No caso da utilização de chapas é recomendável estudar o projeto de fôrmas a fim de otimizar o corte de maneira a reduzir as perdas. As bordas cortadas devem ser pintadas com tinta apropriada para evitar a infiltração de umidade e elementos químicos do concreto entre as lâminas, principal fator de deterioração das chapas. Dimensões das chapas compensadas Padrão alemão = 1,10 m x 2,20 m Padrão inglês = 1,22 m x 2,44 m (4’x8’) Espessuras comerciais (mm) 6, 8, 10, 12, 15, 20 Número de reaproveitamentos Resinados Plastificados mais de 5 por face (10x) mais de 15 por face (30x) 2.1.3 – Solidarização e reforço de chapas compensadas Quando for usar painéis de chapas de compensados para moldar paredes, vigas altas, pilares de grandes dimensões e bases para assoalhados (lajes) será conveniente reforçar as chapas a fim de obter um melhor rendimento pelo aumento da inércia das chapas. Para isso pode-se utilizar reforços de madeira (ripamento justaposto), peças metálicas ou ainda sistemas mistos de peças de madeira e metálicas. Ripas de 1”x2” A A Corte AA Chapa compensada 1,10x2,20 m
  • 5. 5 2.1.4 – Complementos Os complementos e acessórios são utilizados para reforçar e sustentar (solidarizar) os painéis de tábuas e de chapas compensadas e podem ser peças únicas de madeira ou metálicas ou, ainda, conjuntos de peças de madeira e metal, como por exemplo: guias, talas de emenda, cunhas, placas de apoio, chapuzes, gravatas, escoras (mão-francesa), espaçadores, estais, tirantes etc. Nos casos das peças de madeira, pode-se usar: sarrafos de ½”x2”; ripas de 1”x2”, 1”x3”; caibros de 2”x3”, 3”x4”, 2”x4”, 4”x5”; pontaletes de 2”x2”, 3”x3”, 4”x4” etc. 2.2 – Fôrmas metálicas São chapas metálicas de diversas espessuras dependendo das dimensões dos elementos a concretar e dos esforços que deverão resistir. Os painéis metálicos são indicados para a fabricação de elementos de concreto pré-moldados, com as fôrmas permanecendo fixas durante as fases de armação, lançamento, adensamento e cura. Em geral possuem vibradores acoplados nas próprias fôrmas. Nas obras os elementos metálicos mais usados são as escoras e travamentos. Embora exijam maiores investimentos, as vantagens do uso de fôrmas metálicas dizem respeito a sua durabilidade. 2.3 – Fôrmas mistas Geralmente são compostas de painéis de madeira com travamentos e escoramentos metálicos. As partes metálicas têm durabilidade quase que infinita (se bem cuidadas) e as peças de madeira tem sua durabilidade restrita a uma obra em particular ou com algum aproveitamento para outras obras.
  • 6. 6 2.4 – Esquema geral de fôrmas em edificações Fonte: Madeirit longarina cunha escora tirante cunha Mão-francesa prumo tensor gastalho Sarrafo nivelamento Painel da laje garfo guia gravata 2.5 – Esquema geral de fôrmas mistas
  • 7. 7 3 – EXECUÇÃO DAS FÔRMAS Para a execução de fôrmas na obra alguns cuidados devem ser levados em conta previamente a elaboração das fôrmas, como por exemplo: o recebimento e estocagem das peças brutas de madeira e dos compensados; a existência do projeto estrutural completo com a indicação das prumadas e embutidos das instalações prediais (água, esgoto, elétrica, telefone etc.) e do projeto de fôrmas; e, preferencialmente, a existência de uma carpintaria (central de fôrmas) com todos os equipamentos e bancadas necessários. Além disso, deve-se seguir as seguintes condições: a) Obedecer criteriosamente à planta de fôrmas do projeto estrutural; b) Ser dimensionadas para resistir aos esforços:  Peso próprio das formas;  Peso próprio das armaduras e do concreto;  Peso próprio dos operários e equipamentos;  Vibrações devido ao adensamento; c) As fôrmas devem ser estanques, não permitindo a passagem de argamassa pelas frestas das tábuas; d) Devem ser executadas de modo a possibilitar o maior número possível de reutilizações, proporcionando economia no material e mão-de-obra. 3.1 – Fôrmas de pilares Os cuidados iniciais na execução de fôrmas para os pilares dizem respeito necessidade de maior atenção na transferência dos eixos do piso anterior (no caso de edificação com pavimento tipo) para a laje em execução e do nível de referência, de forma a garantir a geometria da obra (prumos e níveis) exatamente como está prevista no projeto. Em geral a seqüência de procedimentos na execução de pilares é: a) eixos e nível transferidos para a laje (conferidos e liberados com trena metálica); b) marcar e fixar os gastalhos nos tacos (colocados na concretagem) a partir dos eixos sem se preocupar com o nível; c) apicoar o concreto na base interna do gastalho a fim de remover a nata de cimento; d) fixar um pontalete guia, travando no gastalho e aprumando de acordo com os eixos (2 escoras em mão-francesa); e) colocar as formas (3 faces) do pilar, cuidando para que fiquem solidarizadas no gastalho e aprumadas no pontalete guia; f) verificar o nível do conjunto marcando no pontalete guia a altura do pilar; g) a cada operação conferir prumo, nível e ortogonalidade do conjunto (usando esquadro metálico); h) passar desmoldante nas faces internas das fôrmas (caso já tenha sido usada);
  • 8. 8 i) conferir e liberar para colocação e montagem da armadura (ver próximo capítulo); j) depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.) posicionar as galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões internas e o recobrimento da armadura; k) prever janela de inspeção e limpeza em pilares com mais de 2,5 m de altura; l) executar o travejamento da fôrma por meio de gravatas, tirantes, tensores, encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da carga de lançamento a suportar; m) conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando principalmente: prumo, nível, imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo. 3.2 – Fôrmas de vigas As fôrmas das vigas podem ser lançadas após a concretagem dos pilares ou no conjunto de fôrmas pilares, vigas e lajes para serem concretadas ao mesmo tempo. O usual é lançar as fôrmas de vigas a partir das cabeças dos pilares com apoios intermediários em garfos ou escoras. Em geral os procedimentos para execução de fôrmas de vigas são os seguintes: a) depois de limpos os painéis das vigas, deve-se passar desmoldante com rolo ou broxa (providenciar a limpeza logo aos a desmoldagem dos elementos de concreto, armazenando os painéis de forma adequada para impedir empenamento);
  • 9. 9 b) lançar os painéis de fundo de vigas sobre a cabeça dos pilares ou sobre a borda das fôrmas dos pilares, providenciando apoios intermediários com garfos (espaçamento mínimo de 80 cm); c) fixar os encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares cuidando pra que não ocorram folgas (verificar prumo e nível); d) nivelar os painéis de fundo com cunhas aplicadas nas bases dos garfos e fixando o nível com sarrafos pregados nos garfos (repetir nos outros garfos até que todo o conjunto fique nivelado); e) lançar e fixar os painéis laterais; n) conferir e liberar para colocação e montagem da armadura (ver próximo capítulo); o) depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.) posicionar as galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões internas e o recobrimento da armadura; p) dependendo do tipo de viga (intermediária ou periférica) executar o travejamento da fôrma por meio de escoras inclinadas, chapuzes, tirantes, tensores, encunhamentos etc., de acordo com as dimensões dos painéis e da carga de lançamento a suportar; f) conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando principalmente: alinhamento lateral, prumo, nível, imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo. . . . . . . . . . . . Fôrma p/ viga intermediária Pontalete 3”x3” Escora 1”x3” Travessa 1”x2”, 1”x3” Painel lateral 1”x9”, 1”x12” Painel de fundo 1”x9”, 1”x12” Gravata 1”x2”, 1”x3” . . . . Tala 1”x3” Painel da laje . . . . . . . . . . . Fôrma p/ viga periférica . . . . . . . Chapuz 1”x4” Escora 1”x3” Nível da laje
  • 10. 10 3.3 – Fôrmas de lajes Os procedimentos para lançamento das fôrmas das lajes dependem do tipo de laje que vai ser executada e geralmente fazem parte do conjunto de atividades da execução das fôrmas de vigas e pilares. A exceção de lajes premoldadas que são lançadas a posteriori da concretagem das vigas é usual, nos demais casos, (pré- fabricadas, moldadas in loco, celulares etc.) providenciar a execução dos moldes em conjunto com as vigas, para serem solidarizadas na concretagem. Os procedimentos usuais para lajes maciças são os seguintes: a) lançar e fixar as longarinas apoiadas em sarrafos guias pregados nos garfos das vigas; b) providenciar o escoramento mínimo para as longarinas por meio de escoras de madeira ou metálicas (1 a cada 2 metros); c) lançar o assoalho (chapas compensadas ou tábuas de madeira) sobre as longarinas; d) conferir o nível dos painéis do assoalho fazendo os ajustes por meio cunhas nas escoras ou ajustes nos telescópios; e) fixar os elementos laterais a fim de reduzir e eliminar as folgas e pregar o assoalho nas longarinas; f) verificar a contra-flecha e se for o caso de laje-zero, nivelar usando um aparelho de nível (laser) a fim de garantir a exatidão no nivelamento; g) travar o conjunto todo; h) limpar e passar desmoldante; i) conferir nos projetos das instalações os pontos de passagens, prumadas, caixas, embutidos etc.; j) liberar para execução da armadura (ver capítulo seguinte); k) conferir todo o conjunto e partes antes de liberar para concretagem, verificando principalmente: nivelamento, contra-flecha, alinhamento lateral, imobilidade, travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo. 0,80 < 1,00 m Pontaletes ou pés-direitos Guia c/ tábua 1”x6”, 1”x9” talas Guia 3”x4” Travessões 2”x3”, 3”x3”, 3’x4” Painel da laje tábuas de 1”x12”
  • 11. 11 4 – ESCORAMENTO DE FÔRMAS Os painéis de fundo de vigas e de lajes devem ser perfeitamente escorados a fim de que seus pés-direitos sejam garantidos e não venham a sofrer desníveis e provocar deformações nos elementos de concreto. Os escoramentos podem ser de madeira ou metálicos. 4.1 – Escoramento de madeira As escoras, também chamadas de pontaletes, são peças de madeira beneficiadas que são colocadas na vertical para sustentar os painéis de lajes e de vigas. Atualmente, são muito utilizadas escoras de eucalipto ou bragatinga (peças de seção circular com diâmetro mínimo de 8 cm e comprimentos variando de 2,40 a 3,20 m). No caso de pontaletes de seção quadrada as dimensões mínimas são: de 2”x2” para madeiras duras e 3”x3” para madeiras menos duras. Os pontaletes ou varas devem ser inteiros, sendo possível fazer emendas segundo os critérios estabelecidos na norma: a) Cada pontalete poderá ter somente uma emenda; b) a emenda somente poderá ser feita no terço superior ou inferior do pontalete; c) número de pontaletes com emenda deverão ser inferior a 1/3 do total de pontaletes distribuídos. As escoras deverão ficar apoiadas sobre calços de madeira assentados sobre terra apiloada ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma pequena folga entre a escora e o calço para a introdução de cunhas de madeira. H H/ 3 H/ 3 H/ 3 Detalhe das cunhas pontalete cunhas calço
  • 12. 12 4.2 – Escoramento metálico As escoras metálicas são pontaletes tubulares extensíveis com ajustes a cada 10 cm, com chapas soldadas na base para servir como calço. Podem ter no topo também uma chapa soldada ou uma chapa em U para servir de apoio as peças de madeira (travessão ou guia). Os mesmos cuidados dispensados ao escoramento de madeira devem ser adotados para os pontaletes metálicos, tais como: usar placas de apoio em terrenos sem contrapiso, as cargas devem ser centradas e os pontaletes aprumados. Forcado p/ caibros extensível H Altura (H) variando de 1,80m a 3,30 m 5 – PRAZOS PARA DESFORMAS A retirada das fôrmas e do escoramento somente poderá ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir aos esforços que nele atuarem. Um plano prévio de desforma pode reduzir custos, prazos e melhorar a qualidade. A desforma deve ser progressiva a fim de impedir o aparecimento de fissuras e trincas. Também é indicada a utilização de pessoal capacitado para executar a desforma. Sugere-se atribuir o encargo da desforma a, no mínimo, um auxiliar de carpintaria (nunca deixar a cargo de serventes), sob a supervisão de um carpinteiro experiente ou um oficial pedreiro. Evitar utilizar ferramentas que danifiquem as formas ou mesmo a superfície do concreto (nunca usar pés-de-cabra ou pontaletes). Na tabela a seguir, estão especificados os prazos de desforma definidos pela norma, tanto para concretos com cimento portland comum e cura úmida como para concretos aditivados (com cimento de alta resistência inicial):
  • 13. 13 Tipos de fôrmas Prazo de desforma Concreto comum Concreto com ARI Paredes, pilares e faces laterais de vigas 3 dias 2 dias Lajes até 10 cm de espessura 7 dias 3 dias Faces inferiores de vigas com reescoramento 14 dias 7 dias (?) Lajes com mais de 10 cm de espessura e faces inferiores de vigas com menos de 10 m de vão 21 dias 7 dias Arcos e faces inferiores de vigas com mais de 10 m de vão 28 dias 10 dias GLOSSÁRIO NA ÁREA DE EXECUÇÃO DE FÔRMAS Assoalhos – ou tablados, são os painéis das fôrmas de madeira para as lajes. Caixaria – são as fôrmas das vigas, pilares e blocos feitos de madeira. Contraventamento – são reforços de madeira feitos nos escoramentos colocados de forma inclinada, para evitar deslocamentos horizontais. Espaçadores – são peças de plástico ou argamassa usados para evitar que a armadura encoste na fôrma e garanta o espaçamento mínimo na concretagem. Espaçamento – é a distância máxima entre os gastalhos (gravatas, costelas) nos painéis. Distanciadores – são peças colocadas no interior das fôrmas para garantir as dimensões definidas no projeto. Podem ser de plástico, metal, madeira ou argamassa. Galgas – peças de metal, plástico ou argamassa usadas para evitar o estrangulamento interno das fôrmas. Garfo – são escoras de madeira duplamente travadas que servem de apoio para as fôrmas de vigas. Gastalhos (gravatas) – são as peças curtas de madeira ou metal utilizadas para dar solidarização aos painéis. Podem ser de ripas de madeira ou peças metálicas. Gravatas – o mesmo que gastalho, é a nomenclatura adotada no canteiro. São as peças de reforço dos painéis de vigas e pilares para resistir ao esforço provocado por ocasião do lançamento do concreto. Guias – soa as peças que suportam os travessões ou em alguns casos em substituição aos travessões. São de madeira (caibros de 3”x4” ou tábuas de 1”x12”).
  • 14. 14 Janelas de inspeção – são as aberturas deixadas na parte inferior das fôrmas de pilares, vigas altas e paredes de CA, para a execução da limpeza antes da concretagem. Montantes – são peças de reforço de gravatas usados em pilares, geralmente ligados entre si por meio de tirantes (arames retorcidos, vergalhões, rosqueáveis etc). São de madeira (caibros de 3”x3” ou 3”x4”) ou metálicos (fôrmas moduladas). Mosquitos – são pequenas peças de madeira feitas de chapa de compensados (2x2 cm) usadas como anteparo na fixação de pregos para facilitar sua retirada no momento da desfôrma. Romaneio – tipo de lista de conferência geralmente emitida pelo fornecedor de madeira (madeireira) ou de fôrmas prontas. Tirantes – são peças de reforço contra esforços decorrentes do empuxo do lançamento do concreto, são feitas de arame retorcido, barras de aço, peças metálicas com chapas e pontas rosqueáveis. Travejamento – reforços nas escoras para evitar a flambagem das peças. NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES Título da norma Código Última atualização Projeto e execução de obras de concreto armado NB1 NBR6118 1980 Projeto de estruturas de madeira NB11 NBR7190 1997 Madeira serrada e beneficiada PB5 NBR7203 1982 Lâmina e compensado de madeira TB287 NBR9490 1986 Madeiras brasileiras TB12 1949 Pregos comuns e arestas de aço para madeiras EB73 NBR6627 1981 NORMAS DO MINISTÉRIO DE TRABALHO NR – 11 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais NR – 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção LINKS NA INTERNET Atex do Brasil Ltda http://www.atex.com.br/formas.htm Equipa Obra http://www.equipaobra.com.br/ Menegotti Fôrmas Metálicas Ltda http://www.sknformas.com.br/ Pashal AS Sistemas de Fôrmas http://www.pashal.com.br/ SH Fôrmas, Andaimes e Escoramentos http://www.shformas.com.br/sh/pages/ie/home.htm Gethal Amazonas http://www.gethalamazonas.com.br/
  • 15. 15 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blücher, 1987. 1178p. AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 1977. 182p. BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994. 935p. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da disciplina de Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa: DENGE, 2000. DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR. Notas de aulas da disciplina de Construção Civil (segundo volume). Diversos autores. Revisor: Lázaro A. R. Parellada. Apostíla. Curitiba: DAEP, 1997. GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini, 1994. 662p. HELENE, Paulo R.L. Manual prático para reparo e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 1988. 119p. KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. 2ª ed. Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica, 1996. 228p. PETRUCCI, Eládio G R. Materiais de construção. 4ª edição. Porto Alegre- RS: Editora Globo, 1979. 435p. RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini, 1996. 168p. RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini, 1995. 253p. SAMPAIO, José Carlos de A. Manual de aplicação da NR-18. São Paulo: Pini, 1998. 540p. SOUZA, Roberto...[et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996. 275p. VERÇOSA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: PUC.EMMA.1975.