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 BALDRAME
SUPERESTRUTURAS – PILAR E VIGA
 Lucimar Viana
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS
ENGENHARIA CIVIL
Engenharia Civil
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
BALDRAME
Baldrames são vigas de formato retangular, moldadas
no local (in loco), dependendo do caso pode ser pré-
moldadas, com a função de receber cargas das paredes
e transferi-las aos blocos de fundação ou ao solo.
A utilização das vigas baldrame, também, proporciona
travamento entre os blocos de fundação, distribuindo
os esforços laterais e restringindo parcialmente o giro
em sua direção.
Toda viga baldrame deve ser devidamente
dimensionada para a devida carga que será suportada.
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
BALDRAME
Fundamental o dimensionamento correto das vigas
baldrames e bem executado com profissionais
qualificados, evita problemas futuros, o surgimento
recalques e de trincas nas paredes.
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 BALDRAMES BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Importante , para possibilitar impermeabilizar.
 FORMAS PARA BALDRAMES BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 FORMAS PARA BALDRAMES
Baldrames pre moldados
BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 BALDRAMES BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Os baldrames, por estarem em contato direto com o
solo, estão constantemente expostos à umidade.
Quando estes não são impermeabilizados, podem
“captar” a umidade (ascensão capilar) e transmiti-la
para as partes superiores da edificação ( alvenarias).
Esta umidade podem gerar situações indesejáveis, por
exemplo, “mofo de rodapé”, causando desconfortos
visual, danos a saúde, depreciação do trinômio, etc.
 IMPERMEABILIZAÇÃO: BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Sanar problemas de umidade e infiltrações depois da
obra ter sido finalizada é muito difícil.
Por isso, é muito importante que os baldrames sejam
impermeabilizados corretamente.
A impermeabilização pode ser feita com o uso de
diversos tipos de impermeabilizantes, com base
betuminosas.
 IMPERMEABILIZAÇÃO: BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
A umidade na base da parede: pintura com uma
coloração diferente, bolor, o escurecimento do
revestimento (do amarelado ao preto), bolhas e
descascamento da tinta, e o aspecto úmido ao ponto de
você tocar e sentir a área molhada.
O ciclo de umedecimento e secagem ou infiltração pode
deixar o concreto do baldrame pulverulento e
comprometer a estrutura.
UMIDADE NA BASE DA PAREDE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA
BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
UMIDADE NA BASE DA PAREDE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA
BALDRAME
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
UMIDADE NA BASE DA PAREDE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA
Engenharia Civil
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
SUPERESTRUTURA
Abordaremos a superestrutura a partir dos seus
elementos: pilares, vigas e lajes:
Finalidade: absorver e distribuir todos os esforços
atuantes na construção, ou seja, as cargas permanentes
e acidentais, transmitindo-as para as fundações.
Uma edificação deve ser capaz de suportar as cargas
verticais e horizontais atuantes.
Engenharia Civil
Engenharia Civil
SUPERESTRUTURA
As cargas verticais são aquelas originadas dos
próprios pesos dos elementos constituintes do imóvel
(cargas permanentes) e também daquelas resultantes
de ações variáveis ou cargas acidentais, que são
resultantes de carregamentos móveis, como veículos.
As cargas horizontais, também, podem ser originadas
de cargas permanentes e variáveis.
A carga horizontal podem ser originadas, por exemplo,
dos empuxos de terra (carga permanente) e, ação dos
ventos (carga variável).
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Nas estruturas usuais, compostas por lajes, vigas e
pilares, o caminho das cargas começa nas lajes, que delas
vão para as vigas e, em seguida, para os pilares, que as
conduzem até a fundação.
As lajes recebem as cargas e as transmitem para as vigas
de apoio.
As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas
das lajes, recebem, geralmente, as cargas de paredes
dispostas sobre elas, além de cargas concentradas
provenientes de outras vigas, levando todas essas cargas
para os pilares em que estão apoiadas.
SUPERESTRUTURA
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Os pilares são responsáveis por receber as cargas e
conduzir esses esforços até as fundações,onde estarão
engastados.
Nos edifícios de vários andares, para cada pilar e no
nível de cada andar, obtém se o subtotal de carga
atuantes. Essas cargas, no nível de cada andar, são
utilizadas para dimensionamento.
A carga total é utilizada no projeto da fundação.
SUPERESTRUTURA
PILARES :
Engenharia Civil
Engenharia Civil
PILARES
Nas estruturas constituídas por lajes sem vigas, os
esforços são transmitidos diretamente das lajes para
os pilares. Nessas lajes, deve-se dedicar atenção
especial à verificação de punção.
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 PILARES : CONCRETO ARMADO :
Os pilares de concreto armado são, do ponto de vista
construtivo, constituídos de concreto simples,
armaduras longitudinais e pelos estribos.
As armaduras longitudinais têm a função de conferir
resistência ao pilar, e os estribos de “conter” as
armaduras longitudinais mantendo-as lineares,
evitando que se deformem.
PILARES
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
O seu processo construtivo requer o emprego de
formas, geralmente de madeiras, que são niveladas na
devida posição que deverá assumir o pilar,
envolvendo as armaduras longitudinais e transversais
(estribos) em seu interior.
Posteriormente vem a etapa de lançamento do
concreto, ou concretagem, para que, decorrido o
tempo de endurecimento e hidratação do concreto,
sejam retiradas as formas e o seu escoramento.
 PILARES EM CONCRETO ARMADO :
PILARES
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas
das lajes, recebem também as cargas das paredes que
estão nelas apoiadas e das cargas vindas de outras vigas
que interagem neste sistema, transferindo todos esses
esforços para os pilares em que estas vigas estão
apoiadas.
VIGAS
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Suporta as lajes e a maioria das cargas provenientes
de elementos não estruturais, como paredes, bem
como cargas de outras vigas que nelas se apoiem.
VIGAS :
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
NBR 15696/2009 – Formas e Escoramentos para
Estruturas de Concreto – Projeto, Dimensionamento e
Procedimentos Executivos.
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 Aspectos importantes:
− Seguir o projeto de formas quanto as dimensões da
estrutura;
− Planta de formas- muito usada pelos carpinteiros para o
corte das tabuas e chapas e montagem das formas.
− Possibilitar resistência suficiente para a não deformação
sob ação de cargas – peso próprio, peso e pressão do concreto
fresco, peso das armaduras, cargas acidentais (operários,
equipamentos);
− Estanqueidade, não permitindo vazamento de argamassa
ou pasta;
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
− As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o
vazamento da nata de cimento que pode causar rebarbas ou
vazios na superfície do concreto.
− Pode ser utilizada mata-juntas, fita adesiva e até mastiques
elásticos .
− Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de
sacos de cimento ou de jornais.
− Fazer o fechamento das juntas pouco antes da
concretagem;
− Aplicar "desmoldante" na madeira para facilitar a
desforma.
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
 Aspectos importantes:
Engenharia Civil
Engenharia Civil
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
 Aspectos importantes:
Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva
− Montar sistema de formas que permita fácil deforma, com
reaproveitamento máximo dos materiais (painéis de madeira,
gastalhos e pregos) .
− Molhagem antes do lançamento do concreto;
Engenharia Civil
Engenharia Civil
− Devemos colocar gravatas com dimensões e
espaçamentos proporcionais às alturas dos
pilares, de tal forma que resistem ao empuxo
lateral do concreto fresco.
 Cuidados pilar:
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
− Fazer limpeza interna das
formas antes da
concretagem pela "janela"
na base de Pilares;
Engenharia Civil
Engenharia Civil
− Pilares altos (acima de 3,0 metros):
"janelas" intermediarias para lançamento do
concreto.
− Esta janela tem a função de facilitar a
vibração, evitando a desagregação do
concreto, responsável pela formação de
vazios nas peças concretadas ou"bicheiras".
− Escoramento de madeira: atenção com os
apoios no terreno, emendas (se necessárias).
- Escoras maiores que 3,0 m (fazer
travamento horizontal);
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
Cuidados pilar:
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
− Quando os pilares forem concretados antes das vigas, para
garantir o prumo, temos que prever contraventamentos em
duas direções perpendiculares entre si;
− Em pilares altos, prever contraventamentos em dois ou
mais pontos de altura, e nos casos de contraventamentos
longos prever travessas com sarrafos para evitar flambagem.
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
Cuidados pilar
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
Cuidados pilar:
Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
− As fôrmas das vigas são constituídas por painéis de fundo e
painéis das faces firmemente travadas por gravata, mãos-
francesas e sarrafos de pressão.
− Devemos certificar se as formas têm as amarrações,
escoramentos e contraventamentos suficientes para não
sofrerem deslocamentos ou deformações durante o lançamento
do concreto.
 Cuidados viga:
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Cuidados viga: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
Detalhe de uma fôrma de viga
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
São sistemas em que se utiliza mão-de-obra manual, ou
seja, não necessitando do emprego de equipamentos
para o içamento das peças. São encontradas de tres
maneiras:
Madeira;
Misto;
Metálico.
 Sistema de forma leve:
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 Formas e escoramento em Madeira: as madeiras
compensadas são mais usadas, em lugar das tabuas.
Vantagens da madeira compensadas:
 Bom reaproveitamento, fácil desforma e
menor numero de juntas, com menor
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 Permitem maior produtividade da mao-de-
obra.
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR -
CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
 Sistema de forma leve:
Engenharia Civil
Engenharia Civil
PILARES
SUPERESTRUTURA
 Formas Madeira: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E
PILAR - CONCRETO ARMADO
 Sistema de forma leve:
Engenharia Civil
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 Formas Madeira: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E
PILAR - CONCRETO ARMADO
 Sistema de forma leve:
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Misto: É um sistema que utiliza escoramento metálico com
finalidade de suporte de carga. A fôrma é revestida com chapas
de compensado.
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 Formas e escoramento metálico: São aqueles sistemas
em que praticamente se utilizam apenas elementos metálicos
para fôrma e escoramento.
Vantagens:
 Possibilita maior produtividade nos serviços, com
reaproveitamento total, sem desperdício.
 As pecas são de fácil manuseio, proporcionando
rapidez na montagem e desmontagem, com
regulagem para o nivelamento preciso dos fundos
de vigas e do fundo da laje.
SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E
PILAR - CONCRETO ARMADO
 Sistema de forma leve:
Engenharia Civil
Engenharia Civil
PILARES
 FORMAS:
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
PILARES
 FORMAS:
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
Engenharia Civil
 Sistema médio de fôrmas:
 Utilizam equipamentos para o içamento dos painéis com a
utilização, por exemplo, de grua ou guindaste.
SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Sistema pesado de fôrmas:
 Utilizam gruas para o içamento da fôrma. Essa modalidade de
escoramento na utilização da chamada mesa voadora que é uma
estrutura metálica forrada por compensado sobre vigas mistas
em alumínio ou aço.
SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
 Essa estrutura fica apoiada sobre
escoras ou treliças metálicas sob
roldanas para a locomoção do sistema,
para que, após a desforma, todo o
conjunto seja levado à lateral da
edificação e transportado por meio de
grua para os pavimentos ou área de
trabalho superiores ou próximos.
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Sistema trepante e auto-trepante:
 São sistemas com carro e cursor variável , que permitem
deslocar a fôrma para frente e para trás na plataforma de
trabalho, sem grua.
SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
 Podem ser empregados em
estruturas com mais de 100m de
altura, sendo as fôrmas elevadas
por comando hidráulicos.
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Sistema trepante e auto-trepante:
SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR -
CONCRETO ARMADO
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Sistema de fôrmas deslizante :
 São sistemas de fôrmas que deslizam verticalmente
impulsionadas por macacos hidráulicos, sendo que a plataforma
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exige concretagem contínua.
 Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de
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SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
Engenharia Civil
Engenharia Civil
Sistema de fôrmas deslizante :
SUPERESTRUTURA
FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E
PILAR - CONCRETO ARMADO
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
 CUIDADOS NO ADENSAMENTO COM VIBRADOR DE AGULHA:
 A profundidade de adensamento não deve ser maior que o
comprimento da agulha;
 A distância de um ponto a outro de aplicação do vibrador
no concreto deve ser, no máximo, igual ao raio de ação do
equipamento utilizado;
 A agulha deve penetrar rapidamente na massa de concreto
e sair lentamente;
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que se visualize que não saem mais bolhas de ar do concreto
(vibração excessiva e prejudicial);
SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil
 CUIDADOS NO ADENSAMENTO COM VIBRADOR DE AGULHA:
 Não se deve vibrar também as armaduras e formas, pois
isto pode afastar o concreto das superfícies onde, ao contrario,
ele deveria aderir, como as barras de aço.
REFERENCIAS
Engenharia Civil
Engenharia Civil
SENAI - UNIEP - Unidade de Educação Profissional e
Tecnológica. Sistemas e processos Construtivos. 2013.
Bastos, P. K. X. Construção de edifícios. Universidade federal de
juiz de fora. 16a Edição. 2011 (Apostila).
http://techne.pini.com.br/index.aspx

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Baldrame, pilar e viga

  • 1.  BALDRAME SUPERESTRUTURAS – PILAR E VIGA  Lucimar Viana CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS ENGENHARIA CIVIL
  • 3. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil BALDRAME Baldrames são vigas de formato retangular, moldadas no local (in loco), dependendo do caso pode ser pré- moldadas, com a função de receber cargas das paredes e transferi-las aos blocos de fundação ou ao solo. A utilização das vigas baldrame, também, proporciona travamento entre os blocos de fundação, distribuindo os esforços laterais e restringindo parcialmente o giro em sua direção. Toda viga baldrame deve ser devidamente dimensionada para a devida carga que será suportada.
  • 4. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil BALDRAME Fundamental o dimensionamento correto das vigas baldrames e bem executado com profissionais qualificados, evita problemas futuros, o surgimento recalques e de trincas nas paredes.
  • 6. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil Importante , para possibilitar impermeabilizar.  FORMAS PARA BALDRAMES BALDRAME
  • 7. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil  FORMAS PARA BALDRAMES Baldrames pre moldados BALDRAME
  • 9. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil Os baldrames, por estarem em contato direto com o solo, estão constantemente expostos à umidade. Quando estes não são impermeabilizados, podem “captar” a umidade (ascensão capilar) e transmiti-la para as partes superiores da edificação ( alvenarias). Esta umidade podem gerar situações indesejáveis, por exemplo, “mofo de rodapé”, causando desconfortos visual, danos a saúde, depreciação do trinômio, etc.  IMPERMEABILIZAÇÃO: BALDRAME
  • 10. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil Sanar problemas de umidade e infiltrações depois da obra ter sido finalizada é muito difícil. Por isso, é muito importante que os baldrames sejam impermeabilizados corretamente. A impermeabilização pode ser feita com o uso de diversos tipos de impermeabilizantes, com base betuminosas.  IMPERMEABILIZAÇÃO: BALDRAME
  • 11. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil A umidade na base da parede: pintura com uma coloração diferente, bolor, o escurecimento do revestimento (do amarelado ao preto), bolhas e descascamento da tinta, e o aspecto úmido ao ponto de você tocar e sentir a área molhada. O ciclo de umedecimento e secagem ou infiltração pode deixar o concreto do baldrame pulverulento e comprometer a estrutura. UMIDADE NA BASE DA PAREDE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA BALDRAME
  • 12. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil UMIDADE NA BASE DA PAREDE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA BALDRAME
  • 13. SISTEMAS CONSTRUTIVOS Engenharia Civil Engenharia Civil UMIDADE NA BASE DA PAREDE PODE COMPROMETER A ESTRUTURA
  • 15. SUPERESTRUTURA Engenharia Civil Engenharia Civil SUPERESTRUTURA Abordaremos a superestrutura a partir dos seus elementos: pilares, vigas e lajes: Finalidade: absorver e distribuir todos os esforços atuantes na construção, ou seja, as cargas permanentes e acidentais, transmitindo-as para as fundações. Uma edificação deve ser capaz de suportar as cargas verticais e horizontais atuantes.
  • 16. Engenharia Civil Engenharia Civil SUPERESTRUTURA As cargas verticais são aquelas originadas dos próprios pesos dos elementos constituintes do imóvel (cargas permanentes) e também daquelas resultantes de ações variáveis ou cargas acidentais, que são resultantes de carregamentos móveis, como veículos. As cargas horizontais, também, podem ser originadas de cargas permanentes e variáveis. A carga horizontal podem ser originadas, por exemplo, dos empuxos de terra (carga permanente) e, ação dos ventos (carga variável). SUPERESTRUTURA
  • 17. Engenharia Civil Engenharia Civil Nas estruturas usuais, compostas por lajes, vigas e pilares, o caminho das cargas começa nas lajes, que delas vão para as vigas e, em seguida, para os pilares, que as conduzem até a fundação. As lajes recebem as cargas e as transmitem para as vigas de apoio. As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas das lajes, recebem, geralmente, as cargas de paredes dispostas sobre elas, além de cargas concentradas provenientes de outras vigas, levando todas essas cargas para os pilares em que estão apoiadas. SUPERESTRUTURA SUPERESTRUTURA
  • 19. Engenharia Civil Engenharia Civil Os pilares são responsáveis por receber as cargas e conduzir esses esforços até as fundações,onde estarão engastados. Nos edifícios de vários andares, para cada pilar e no nível de cada andar, obtém se o subtotal de carga atuantes. Essas cargas, no nível de cada andar, são utilizadas para dimensionamento. A carga total é utilizada no projeto da fundação. SUPERESTRUTURA PILARES :
  • 20. Engenharia Civil Engenharia Civil PILARES Nas estruturas constituídas por lajes sem vigas, os esforços são transmitidos diretamente das lajes para os pilares. Nessas lajes, deve-se dedicar atenção especial à verificação de punção. SUPERESTRUTURA
  • 21. Engenharia Civil Engenharia Civil  PILARES : CONCRETO ARMADO : Os pilares de concreto armado são, do ponto de vista construtivo, constituídos de concreto simples, armaduras longitudinais e pelos estribos. As armaduras longitudinais têm a função de conferir resistência ao pilar, e os estribos de “conter” as armaduras longitudinais mantendo-as lineares, evitando que se deformem. PILARES SUPERESTRUTURA
  • 22. Engenharia Civil Engenharia Civil O seu processo construtivo requer o emprego de formas, geralmente de madeiras, que são niveladas na devida posição que deverá assumir o pilar, envolvendo as armaduras longitudinais e transversais (estribos) em seu interior. Posteriormente vem a etapa de lançamento do concreto, ou concretagem, para que, decorrido o tempo de endurecimento e hidratação do concreto, sejam retiradas as formas e o seu escoramento.  PILARES EM CONCRETO ARMADO : PILARES SUPERESTRUTURA
  • 23. Engenharia Civil Engenharia Civil As vigas, por sua vez, além do peso próprio e das cargas das lajes, recebem também as cargas das paredes que estão nelas apoiadas e das cargas vindas de outras vigas que interagem neste sistema, transferindo todos esses esforços para os pilares em que estas vigas estão apoiadas. VIGAS SUPERESTRUTURA
  • 24. Engenharia Civil Engenharia Civil Suporta as lajes e a maioria das cargas provenientes de elementos não estruturais, como paredes, bem como cargas de outras vigas que nelas se apoiem. VIGAS : SUPERESTRUTURA
  • 25. Engenharia Civil Engenharia Civil NBR 15696/2009 – Formas e Escoramentos para Estruturas de Concreto – Projeto, Dimensionamento e Procedimentos Executivos. FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA
  • 26. Engenharia Civil Engenharia Civil  Aspectos importantes: − Seguir o projeto de formas quanto as dimensões da estrutura; − Planta de formas- muito usada pelos carpinteiros para o corte das tabuas e chapas e montagem das formas. − Possibilitar resistência suficiente para a não deformação sob ação de cargas – peso próprio, peso e pressão do concreto fresco, peso das armaduras, cargas acidentais (operários, equipamentos); − Estanqueidade, não permitindo vazamento de argamassa ou pasta; FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA
  • 27. Engenharia Civil Engenharia Civil − As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o vazamento da nata de cimento que pode causar rebarbas ou vazios na superfície do concreto. − Pode ser utilizada mata-juntas, fita adesiva e até mastiques elásticos . − Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de cimento ou de jornais. − Fazer o fechamento das juntas pouco antes da concretagem; − Aplicar "desmoldante" na madeira para facilitar a desforma. FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA  Aspectos importantes:
  • 28. Engenharia Civil Engenharia Civil FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA  Aspectos importantes: Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva − Montar sistema de formas que permita fácil deforma, com reaproveitamento máximo dos materiais (painéis de madeira, gastalhos e pregos) . − Molhagem antes do lançamento do concreto;
  • 29. Engenharia Civil Engenharia Civil − Devemos colocar gravatas com dimensões e espaçamentos proporcionais às alturas dos pilares, de tal forma que resistem ao empuxo lateral do concreto fresco.  Cuidados pilar: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA − Fazer limpeza interna das formas antes da concretagem pela "janela" na base de Pilares;
  • 30. Engenharia Civil Engenharia Civil − Pilares altos (acima de 3,0 metros): "janelas" intermediarias para lançamento do concreto. − Esta janela tem a função de facilitar a vibração, evitando a desagregação do concreto, responsável pela formação de vazios nas peças concretadas ou"bicheiras". − Escoramento de madeira: atenção com os apoios no terreno, emendas (se necessárias). - Escoras maiores que 3,0 m (fazer travamento horizontal); FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO Cuidados pilar: SUPERESTRUTURA
  • 31. Engenharia Civil Engenharia Civil − Quando os pilares forem concretados antes das vigas, para garantir o prumo, temos que prever contraventamentos em duas direções perpendiculares entre si; − Em pilares altos, prever contraventamentos em dois ou mais pontos de altura, e nos casos de contraventamentos longos prever travessas com sarrafos para evitar flambagem. FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO Cuidados pilar SUPERESTRUTURA
  • 32. Engenharia Civil Engenharia Civil FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO Cuidados pilar: Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares SUPERESTRUTURA
  • 33. Engenharia Civil Engenharia Civil − As fôrmas das vigas são constituídas por painéis de fundo e painéis das faces firmemente travadas por gravata, mãos- francesas e sarrafos de pressão. − Devemos certificar se as formas têm as amarrações, escoramentos e contraventamentos suficientes para não sofrerem deslocamentos ou deformações durante o lançamento do concreto.  Cuidados viga: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA
  • 34. Engenharia Civil Engenharia Civil Cuidados viga: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO Detalhe de uma fôrma de viga SUPERESTRUTURA
  • 35. Engenharia Civil Engenharia Civil São sistemas em que se utiliza mão-de-obra manual, ou seja, não necessitando do emprego de equipamentos para o içamento das peças. São encontradas de tres maneiras: Madeira; Misto; Metálico.  Sistema de forma leve: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA
  • 36. Engenharia Civil Engenharia Civil  Formas e escoramento em Madeira: as madeiras compensadas são mais usadas, em lugar das tabuas. Vantagens da madeira compensadas:  Bom reaproveitamento, fácil desforma e menor numero de juntas, com menor consumo de pregos.  Permitem maior produtividade da mao-de- obra. FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA  Sistema de forma leve:
  • 37. Engenharia Civil Engenharia Civil PILARES SUPERESTRUTURA  Formas Madeira: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO  Sistema de forma leve:
  • 38. Engenharia Civil Engenharia Civil SUPERESTRUTURA  Formas Madeira: FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO  Sistema de forma leve:
  • 39. Engenharia Civil Engenharia Civil Misto: É um sistema que utiliza escoramento metálico com finalidade de suporte de carga. A fôrma é revestida com chapas de compensado. FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO SUPERESTRUTURA
  • 40. Engenharia Civil Engenharia Civil  Formas e escoramento metálico: São aqueles sistemas em que praticamente se utilizam apenas elementos metálicos para fôrma e escoramento. Vantagens:  Possibilita maior produtividade nos serviços, com reaproveitamento total, sem desperdício.  As pecas são de fácil manuseio, proporcionando rapidez na montagem e desmontagem, com regulagem para o nivelamento preciso dos fundos de vigas e do fundo da laje. SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO  Sistema de forma leve:
  • 43. Engenharia Civil Engenharia Civil  Sistema médio de fôrmas:  Utilizam equipamentos para o içamento dos painéis com a utilização, por exemplo, de grua ou guindaste. SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
  • 44. Engenharia Civil Engenharia Civil Sistema pesado de fôrmas:  Utilizam gruas para o içamento da fôrma. Essa modalidade de escoramento na utilização da chamada mesa voadora que é uma estrutura metálica forrada por compensado sobre vigas mistas em alumínio ou aço. SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO  Essa estrutura fica apoiada sobre escoras ou treliças metálicas sob roldanas para a locomoção do sistema, para que, após a desforma, todo o conjunto seja levado à lateral da edificação e transportado por meio de grua para os pavimentos ou área de trabalho superiores ou próximos.
  • 45. Engenharia Civil Engenharia Civil Sistema trepante e auto-trepante:  São sistemas com carro e cursor variável , que permitem deslocar a fôrma para frente e para trás na plataforma de trabalho, sem grua. SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO  Podem ser empregados em estruturas com mais de 100m de altura, sendo as fôrmas elevadas por comando hidráulicos.
  • 46. Engenharia Civil Engenharia Civil Sistema trepante e auto-trepante: SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
  • 47. Engenharia Civil Engenharia Civil Sistema de fôrmas deslizante :  São sistemas de fôrmas que deslizam verticalmente impulsionadas por macacos hidráulicos, sendo que a plataforma de trabalho dos operários sobe junto com a fôrma, o processo exige concretagem contínua.  Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de reservatórios elevados, silos verticais, núcleos de prédios, poços de elevador e escadas, revestimentos de poços, grandes pilares, chaminés cilíndricas e torres para telecomunicações. SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
  • 48. Engenharia Civil Engenharia Civil Sistema de fôrmas deslizante : SUPERESTRUTURA FORMAS E ESCORAMENTO - VIGA E PILAR - CONCRETO ARMADO
  • 49. SUPERESTRUTURA Engenharia Civil  CUIDADOS NO ADENSAMENTO COM VIBRADOR DE AGULHA:  A profundidade de adensamento não deve ser maior que o comprimento da agulha;  A distância de um ponto a outro de aplicação do vibrador no concreto deve ser, no máximo, igual ao raio de ação do equipamento utilizado;  A agulha deve penetrar rapidamente na massa de concreto e sair lentamente;  O tempo de imersão da agulha no concreto e controlado ate que se visualize que não saem mais bolhas de ar do concreto (vibração excessiva e prejudicial);
  • 50. SUPERESTRUTURA Engenharia Civil  CUIDADOS NO ADENSAMENTO COM VIBRADOR DE AGULHA:  Não se deve vibrar também as armaduras e formas, pois isto pode afastar o concreto das superfícies onde, ao contrario, ele deveria aderir, como as barras de aço.
  • 51. REFERENCIAS Engenharia Civil Engenharia Civil SENAI - UNIEP - Unidade de Educação Profissional e Tecnológica. Sistemas e processos Construtivos. 2013. Bastos, P. K. X. Construção de edifícios. Universidade federal de juiz de fora. 16a Edição. 2011 (Apostila). http://techne.pini.com.br/index.aspx