Orientações para a elaboração e apresentação de projeto de barragem
Aula 3 estradas
1. AULA 3 – Elementos das Seções Transversais
Prof. Pabllo Araujo
Eng. Civil, Me.
Campina Grande-PB
Agosto de 2018
2. Elementos GeométricosElementos Geométricos
A geometria de uma
estrada é definida pelo
traçado do eixo em planta
e pelos perfis longitudinal e
transversal. A figura ao
lado resumo os principais
elementos geométricos de
uma estrada.
3. EstradasEstradas
A Seção Transversal é a representação geométrica, no plano vertical, de alguns
elementos dispostos transversalmente, em determinado ponto do eixo longitudinal
da estrada. A seção transversal da estrada poderá ser em corte, aterro ou mista.
16. Seção TransversalSeção Transversal
Levantamento das Seções Transversais
• O Estaqueamento consiste em determinar o posicionamento geométrico de
trechos da rodovia por meio de pontos intermediários (estacas em campo),
visando locar o projeto geométrico em campo, com eficiência.
• A numeração das estacas é feita a cada 20 m com números inteiros sucessivos, e
devidamente acrescidos da fração não inteira inferior a 20 m.
20. Seção TransversalSeção Transversal
Elementos da Seção Transversal
Os elementos da seção transversal de uma via têm influência sobre suas
características operacionais, estéticas e de segurança. Esses elementos devem ser
adequados aos padrões estabelecidos de velocidade de tráfego, nível de serviço,
aparência e segurança. Os principais elementos que condicionam esses padrões
são a largura e o número das faixas de rolamento, os acostamentos, o canteiro
central e os taludes.
24. Seção TransversalSeção Transversal
Largura da faixa de rolamento (faixa de tráfego)
A largura da faixa de rolamento, de um modo geral, é obtida adicionando à largura
do veículo de projeto adotado a largura de uma faixa de segurança, função da
velocidade diretriz e do nível de conforto de viagem que se deseja proporcionar,
função por sua vez, da categoria da via. Os valores recomendados para pista
pavimentadas situam-se entre 3,00 m e 3,60 m.
31. Seção TransversalSeção Transversal
Largura dos acostamentos
Todas as vias deverão possuir acostamentos, pavimentados ou não. A largura
designada para o acostamento deverá ser bem visível para o motorista e deverá ser
mantida uniformemente, sem sofrer estreitamento esporádicos. As mudanças de
largura, quando absolutamente necessárias, deverão ser tão suaves quanto
possível, precedidas por sinalização adequada.
35. Seção TransversalSeção Transversal
Canteiro central
Largura do espaço (ou do dispositivo de separação física) entre as pistas, no caso
de pista dupla, medido entre os bordos das faixas internas, incluindo, por definição,
as larguras dos acostamentos internos.
39. Seção TransversalSeção Transversal
Taludes
É a forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro ou da rampa do corte, sendo
expresso pela relação v:h (ou v/h) entre os catetos vertical (v) e horizontal (h) de um
triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide com a superfície inclinada
(matematicamente, o talude expressa a tangente do ângulo que a superfície
inclinada forma com o horizonte).
42. Seção TransversalSeção Transversal
Declividade transversal da pista
• São vantajosas pois aceleram o escoamento das águas pluviais;
• Valores de i% baixos: motivos estéticos e de preferência geral, motivos
operacionais e de segurança;
• Maior conforto ao dirigir e menor desvio lateral (freadas bruscas, ventos fortes ou
lama na pista);
• Alta qualidade dos pavimentos e elevado grau de acabamento.
44. Seção TransversalSeção Transversal
Declividade transversal da pista
Pavimento betuminoso de alta qualidade: 2%.
Pavimento de Concreto de Cimento Portland (CCP): 1,5%.
Pavimento com maior grau de porosidade: 2,5% a 3%.
Pistas com caimento simples e mais de duas faixas: >2%.
Pistas não pavimentadas: 3% ou 4%.
Acostamentos pavimentados ou não: 5%.
45. Seção TransversalSeção Transversal
Sarjeta
É o dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte. Tem como objetivo
coletar as águas de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte.
48. Seção TransversalSeção Transversal
Saia do aterro
É a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma
seção de aterro; a interseção dessa superfície com o terreno natural é denominada
pé do aterro, sendo sua interseção com a plataforma denominada crista do aterro.
49. Seção TransversalSeção Transversal
Vegetação de proteção do corte
• Dispositivo de drenagem superficial, disposto a montante das seções de corte,
que tem por objetivo interceptar as águas superficiais que correm em direção à
rampa do corte.
• O material resultante da escavação depositado a jusante da valeta, constituindo
um pequeno dique, é denominado banqueta de proteção do corte.
52. Seção TransversalSeção Transversal
Off-sets
São dispositivos, geralmente varas ou estacas,
que servem para referenciar a posição
correspondente às cristas dos cortes ou dos pés
dos aterros, colocados em pontos afastados por
uma distância fixa convencionada.
53. Seção TransversalSeção Transversal
Revestimento/Capa de rolamento/Pavimento
É a camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do
tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às condições de
conforto e segurança, além de resistir ao desgaste, ou sejam aumentando a
durabilidade da estrutura. A camada de revestimento tem espessura adotada, seja
em função de critérios próprios, seja em função do tráfego previsto.
• Vias simples (duas faixas de tráfego e duas mãos de direção): 3,0 a 5,0 cm.
• Auto-estradas: 7,5 a 10,0 cm.
55. Seção TransversalSeção Transversal
Revestimento/Capa de rolamento/Pavimento
Pavimentos Rígidos: são aqueles pouco deformáveis, constituídos
principalmente de Concreto de Cimento Portland (CCP). Rompem por tração na
flexão, quando sujeitos a deformações.
Pavimentos Flexíveis: são aqueles em que as deformações, até um certo limite,
não levam ao rompimento. São dimensionados normalmente a compressão e a
tração na flexão, provocadas pelo aparecimento das bacias de deformação sob
as rodas dos veículos, que levam a estrutura a deformações permanentes, e ao
rompimento por fadiga.
61. Fundação/Camadas
Seção TransversalSeção Transversal
Uma seção transversal típica de um pavimento, com todas as camadas possíveis,
consta de uma fundação (o subleito), e de camadas com espessuras e materiais
determinados por um dos inúmeros métodos de dimensionamento.
SubleitoSubleito
Ref. SubleitoRef. Subleito
Sub-baseSub-base
BaseBase
62. Seção TransversalSeção Transversal
Fundação/Camadas
Subleito: é o terreno de fundação do pavimento. Para o dimensionamento de
um pavimento rodoviário é indispensável o conhecimento do solo que servirá para
a futura estrutura a ser construída. No caso de uma estrada de terra já em uso há
algum tempo e se pretende pavimentar, o subleito apresenta superfície irregular
devido ao próprio uso e aos serviços de conservação. Deve ser considerado e
estudados até as profundidades de 0,60 a 1,50 m.
64. Seção TransversalSeção Transversal
Fundação/Camadas
Reforço do Subleito: é a camada de espessur constante transversalmente e
variável longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento do pavimentos.
Por circunstâncias técnico econômicas é executado sobre o subleito
regularizado. Serve para melhorar as qualidades do subleito e regularizar a
espessura da sub-base. Tipicamente um solo argiloso de qualidades superiores a
do subleito.
66. Seção TransversalSeção Transversal
Fundação/Camadas
Sub-base: é a camada complementar à base, quando por circunstâncias
técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a
regularização ou reforço do subleito. O material constituinte da sub-base deverá
ter características tecnológicas superiores às do material de reforço; por sua
vez, o material da base deverá ser de melhor qualidade que o material da sub-
base.
68. Seção TransversalSeção Transversal
Fundação/Camadas
Base: é a camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do
tráfego e distribuí-los. Na verdade, o pavimento pode ser considerado composto
de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser complementada
pela sub-base e pelo reforço do subleito.