O documento descreve as características políticas da República Oligárquica durante a República Velha, quando o direito ao voto era restrito e o poder político era dominado por oligarquias regionais. Isso resultou no domínio político de poucos grupos dominantes rurais e urbanos, apesar de algumas mudanças como a eliminação do Poder Moderador terem objetivos mais democratizantes.
2. 1. Observe a charge e comente sobre o momento histórico que ela
refere-se.
3. 2. Na corrida de cavalos, a iminência da largada era indicada pelo seu encalhamento,
isto é, pelo momento em que se apertavam com as cilhas (tiras de couro) as selas dos
cavalos. É o instante em que as tensões transparecem no nervosismo das apostas. Por
analogia, chamou-se "encilhamento" à política econômica adotada no governo
provisório de Deodoro da Fonseca. Explique as medidas desta política econômica e
suas consequências.
4. 3. Enem 2011. Comente a questão sobre as contradições políticas
que envolviam o período da República Velha. O domínio político das
oligarquias regionais e a política do café com leite.
5. 4. Durante a República Velha, o governo federal fez uso das forças
armadas, não só para reprimir levantes liderados por militares ou
chefes políticos regionais, mas também para combater movimentos
populares sertanejos, como por exemplo, o movimento messiânico
liderado por Antônio Conselheiro.
Comente sobre este movimento.
6. Com base no texto e nas charges explique as características política do período da República
Oligárquica na República Velha
“Sendo função social antes que direito, o voto era concedido àqueles a quem a sociedade
julgava poder confiar a sua preservação. No Império, como na República, foram excluídos os
pobres (seja pela renda, seja pela exigência da alfabetização), os mendigos, as mulheres, os
menores de idade [menores de 21], as praças de pré (soldados e marinheiros), os membros de
ordens religiosas. Ficava fora da sociedade política a grande maioria da população.
Algumas mudanças, como a eliminação do Poder Moderador, do Senado Vitalício e do
Conselho de Estado e a introdução do federalismo, tinham sem dúvida inspiração
democratizante, na medida em que buscavam desconcentrar o exercício do poder. Mas, não
vindo acompanhadas por expansão significativa da cidadania política, resultaram em entregar
o governo mais diretamente aos setores dominantes, tanto rurais quanto urbanos.”
(CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. 3ª Ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 1989. pp. 43-46.)