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Fonte:Africa Institute for Governing with Integrity
Curso: Citizen Focused Public Policy, Dezembro 2010
Formadora: FionaWhite, Phd
Fiona.A.White@gmail.com
Sylvia Croese, Janeiro 2011
scroese@hotmail.com
O que é que são políticas públicas?
 Acções levadas a cabo pelo estado com relação a uma questão
específica que afecta a sociedade
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decisão que articula objectivos, metas e meios
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quais as soluções
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‘The possibility of imposing one’s will upon the behaviour of
other persons’
MaxWeber, 1954, On Law in Economy and Society, Cambridge: Harvard University Press
‘A has power over B to the extent that he can get B to do
something that B would not otherwise do’
Dahl, 1957,The Concept of Power, Behavioural Science, 2:3 (July)
Poder:
Fontes de poder:
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 Riqueza
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Como exercer:
 Exercer poder através da tomada de decisões
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 Exercer poder através do sistema (dentro e fora da esfera
pública, ‘regras do jogo’)
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 Condicionamento
Actores: estatais vs não-estatais
 Estatais: governo, partidos políticos, políticos, funcionários
do estado
 Não-estatais/‘interest groups’/sociedade civil:
 Indivíduos, comunidades
 Redes, movimentos
 Associações: religiosas, cívicas, etc.
 sindicatos, câmaras de comércio
 Sector privado
 Nível nacional/regional/provincial/local
Quem somos nós?
 Entender a nossa organização como actor dentro do
processo de governação
 Legitimidade organizacional
▪ O que faz a organização legítima?
▪ Porque é que a organização tem o direito de influenciar políticas?
 Democracia interna
▪ Quem toma as decisões dentro da organização?
▪ Qual é a base para estas decisões?
 Entender o teu papel na organização
 Dinâmicas de poder existem no ambiente político/políticas,
mas também dentro da nossa organização ou nossa área de
trabalho
 Entender e lidar com ambos lados
I
M
P
O
R
T
Â
N
C
I
A
IN F L U Ê N C IA
 Para termos um impacto efectivo, temos que entender as
dinâmicas de poder e usá-las através de estratégias:
 Legítimas vs não-legítimas
 Participação vs acção
Mas antes disso, qual é o problema?
Consenso sobre o
problema ou a
necessidade para
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problema focal
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árvore dos
problemas para
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entre os problemas
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A análise do problema envolve quatro passos principais:
Prejuízo
financeiro
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chegam à tempo
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serviços médicos
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mortos ou
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acidentes de autocarro
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conduzem de
forma perigosa
Falta de
formação
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recrutamento
Autocarros em
mau estado
Falta de
manutenção dos
autocarros
Autocarros de
má qualidade
Estradas em
mau estado
Falta de
manutenção das
estradas
Efeitos
Problema
focal
Causas
 A análise do objectivo traduz os problemas identificados
na árvore em resultados positivos.
 Como:
 Converter todos os elementos negativos na árvore dos
problemas em elementos positivos – aquilo que é desejado
 Verificar a relação entre os meios e fins para assegurar que
estejam válidos e completos.
 Onde for necessário, alterar os elementos e incluir novos
objectivos (por exemplo se for claro que outros elementos
serão precisos para poder atingir o próximo nível na
hierarquia).
Fins
Objectivo
focal
Meios
Reduzir o prejuízo
financeiro
passageiros
Passageiros
chegam à tempo
Reduzir os custos
serviços médicos
Reduzir número
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mortos ou feridos.
Reduzir a frequência de acidentes
de autocarro
Condutores
conduzem de
forma segura
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formação
Mais/melhor
recrutamento
Autocarros em
bom estado
Mais/melhor
manutenção dos
autocarros
Autocarros de
melhor qualidade
Estrados em bom
estado
Mais/melhor
manutenção das
estradas
S
M
A
R
T
Objectives
Um processo analítico que envolve uma sequência
estruturada de passos, usando um conjunto de ferramentas
e princípios
 Objectivo:
 orientar uma planificação e implementação eficaz, eficiente e
consistente de projectos
 reforçar o processo participativo
 gerar informação para outras tarefas essenciais como a análise e
gestão de riscos, planificação de trabalho, orçamentação e monitoria
• Não se prepara o LFM no final do
processo
Processo tão importante como o
produto
• Não é um processo mágico – requer
esforço e reflexão
Processo analítico – promover
pensamento lógico e estruturado
• Incluir todas as pessoas chave no
processo
Promover a participação dos
interessados, diálogo e consenso
• Documento ‘vivo’ – pode ser
modificado durante a implementação
Processo iterativo - decisões
prévias precisam de ser
reconsideradas com frequência
Guia na monitoria e outros
processos de avaliação
Análise do
problema
Análise do
objectivo/
meta
Análise de
estratégias
alternativas
Análise
dos
interessad
os
Esboçar o
LogFrame
Plano de
Trabalho
Plano
Financeiro
/Recursos
Descrição da Actividade Indicadores Fontes de Verificação Suposições (Riscos)
Objectivo O objectivo fundamental
pela qual a actividade irá
contribuir
Para medir em que medida se
faz progresso com relação ao
objectivo.
Como é que se vai juntar
as informações, quando,
por quem e como se fará
o relatório.
Metas (para
objectivo)
Mais específicamente, as
metas a serem atingidas
através da actividade.
Para medir em que medida
(qualidade, quantidade, tempo)
se faz progresso com relação
às metas.
Fontes de informação e
como se fará o relatório.
Factores fora do
controlo da gestão da
actividade que possam
ter impacto na ligação
entre actividade,
objectivo e metas.
Outputs Os produtos e/ou os
serviços
entregues/realizados
através da actividade
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os outputs foram
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serem concluidas para
entregar/realizar os outputs
planificados.
Para medir em que medida as
tarefas/actividades foram
concluidas conforme o plano.
(Resumo
despesas/orçamento).
Factores fora do
controlo da gestão da
actividade que possam
ter impacto na ligação
entre as
tarefas/actividades e
output.
Através da análise do objectivo poderá-se identificar um número de abordagens inter-relacionados a serem
adoptados para atingir um certo impacto de desenvolvimento. Deve-se decidir qual/is objectivo/s serão
incluidos na estratégia da actividade.
A análise de estratégia envolve sete passos principais:
Identificar as várias
abordagens na árvore
de objectivos
Eliminar aqueles
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claramente não
poderão ser atingidos
Identificar abordagens
já usados por outras
actividades na mesma
área
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das diferentes
estratégias nos
differentes
interessados
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que as estratégias são
realizáveis
Verificar a escolha em
relação aos critérios
chaves
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detalhada dos riscos
relacionados à
estratégia escolhida
Existem vários critérios que possam ser usados na escolha da estratégia mais apropriada:
Critérios
sociais
• Distribuição de custos
e benefícios, questões
de género,
constrangimentos
sócio-culturais,
preferências locais,
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para o grupo alvo,
potenciais ‘campeões’
do projecto
Critérios meio
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custos ambientais
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melhorias
ambientais
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técnicos
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institucionais
• Capacidade
institucional
existente,
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estratégia no
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capacidade,
liderança
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• Custos/benefícios,
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Outras questões importantes possam incluir:
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• JohnAckerman, 2004, Co-Governance for
Accountability: Beyond "Exit" and "Voice". World
Development. 32(3): 448.
Governação/
democracia
participativa
Participação resulta
em representação,
um elemento chave
no processo de
empoderamento
Empoderamento
permite ter “uma
voz nas decisões
sobre políticas
públicas” e
eventualmente na
“redução de
pobreza e o
aumento de
equidade” (Blair citied in
Gaventa, 2004:32)
A sociedade civil
pode ajudar os
cidadãos a
desenvolver uma
noção forte do seu
direito de reinvindicar
os seus direitos e
expressar opinões e
assim funcionar mais
eficazmente em
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participação
• Governação participativa não resulta necessáriamente em mais
inclusividade e políticas que beneficiam os pobres
• Reduzir a pobreza e desigualdade depende da natureza das dinâmicas de
poder que cercam ou entram nos espaços potencialmente democráticos
• Participação pode ser facilmente cooptada pelas elites
• Participação tem que ocorrer em termos iguais com direitos iguais e
oportunidades para todos de expressarem os seus interesses
• Participantes no processo de tomada de decisões não podem estar numa
posição que lhes permita obrigar ou ameaçar outros a aceitarem certas
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• Governos ou aqueles com capacidade de organização podem
institucionalisar ou usar a participação e assim canalizar a organização
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• Estruturas participativas ou fóruns podem fazer com que a sociedade
civil começa a engajar o governo nos seus próprios termos
 Exemplos:
 Marchas, protestos
 Usar os mídia
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 Acção ilegal (exemplo Soweto ElectricityCrisisCommittee)
 A acção directa pode ser necessária quando “elites poderosas
representando segmentos sociais estruturalmente dominantes
exercem uma influência significativa sobre processos e decisões
políticos” (Young, 2001:677).
 A acção directa pode reforçar a democracia quando ela:
 aumenta as possibilidades de acesso ao sistema político
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 A perturbação da ordem pública pode gerar sucesso para um
movimento em atingir os seus objectivos
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aumentar a eficácia de um movimento
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A acção directa ou de massas em si pode gerar mudanças positivas no que toca
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É difícil determinar o quê é que é mais eficaz para influenciar políticas: acção ou
participação.
“Protestar e exigir pode ser uma forma eficaz de chamar atenção às injustiças que
precisam de ser resolvidas ...mas em si não impulsionam a mudança institucional
positiva que podia produzir mais justiça.”Young (2001:681)
Assim, organizações precisam de “dialogar com outros para lhes persuadir que existem
injustiças assim como desenvolver acções directas” (Young, 2001:689)
O protesto é importante mas “ineficaz enquanto não for acompanhado por actividades
mais tradicionais de lobby.” (Della Porta and Diani, 1999:238)
 Existem um número de possíveis ferramentas que possam
ser usadas para apresentar as informações recolhidas na
análise dos interessados, assim como:
 Matriz dos interessados (Stakeholder Matrix)
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Poor rural women At risk during childbirth Limited because of poor
quality health care
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Unable to access formal
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 Como monitorar e avaliar a implementação da estratégia
Sylvia Croese, Janeiro 2011
scroese@hotmail.com
Fonte:Africa Institute for Governing with Integrity
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Formadora: FionaWhite, Phd
Fiona.A.White@gmail.com

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Políticas públicas e análise de problemas

  • 1. Fonte:Africa Institute for Governing with Integrity Curso: Citizen Focused Public Policy, Dezembro 2010 Formadora: FionaWhite, Phd Fiona.A.White@gmail.com Sylvia Croese, Janeiro 2011 scroese@hotmail.com
  • 2. O que é que são políticas públicas?  Acções levadas a cabo pelo estado com relação a uma questão específica que afecta a sociedade  Uma série de medidas, leis, regulamentos, planos, programas, etc.
  • 3. Identificação da questão, ou seja o problema: como é que os problemas surgem?  Estado actual da sociedade  História da questão  Conflito  Os ‘frames’ dos interessados Definição da questão:  Conhecimento e provas (pesquisa)  Informação (estatísticas)
  • 4. ‘Policy making’ em teoria:  Identificação: ‘agenda setting’  Definição  elaboração  legitimização  implementação  avaliação Na realidade:  Um processo extremamente complexo sem claro início ou fim, mas caracterizado por uma rede de interacções culminando numa decisão que articula objectivos, metas e meios  Decidir quais são os problemas mais importante de que decidir quais as soluções  ‘non-decision making’
  • 5. ‘The possibility of imposing one’s will upon the behaviour of other persons’ MaxWeber, 1954, On Law in Economy and Society, Cambridge: Harvard University Press ‘A has power over B to the extent that he can get B to do something that B would not otherwise do’ Dahl, 1957,The Concept of Power, Behavioural Science, 2:3 (July) Poder:
  • 6. Fontes de poder:  Personalidade / liderança  Riqueza  Organização Como exercer:  Exercer poder através da tomada de decisões  Exercer poder através de ‘agenda setting’  Exercer poder através do sistema (dentro e fora da esfera pública, ‘regras do jogo’)
  • 7. Ferramentas no exercício de poder:  Condignamente  Compensação  Condicionamento
  • 8. Actores: estatais vs não-estatais  Estatais: governo, partidos políticos, políticos, funcionários do estado  Não-estatais/‘interest groups’/sociedade civil:  Indivíduos, comunidades  Redes, movimentos  Associações: religiosas, cívicas, etc.  sindicatos, câmaras de comércio  Sector privado  Nível nacional/regional/provincial/local
  • 9. Quem somos nós?  Entender a nossa organização como actor dentro do processo de governação  Legitimidade organizacional ▪ O que faz a organização legítima? ▪ Porque é que a organização tem o direito de influenciar políticas?  Democracia interna ▪ Quem toma as decisões dentro da organização? ▪ Qual é a base para estas decisões?  Entender o teu papel na organização  Dinâmicas de poder existem no ambiente político/políticas, mas também dentro da nossa organização ou nossa área de trabalho  Entender e lidar com ambos lados
  • 11.  Para termos um impacto efectivo, temos que entender as dinâmicas de poder e usá-las através de estratégias:  Legítimas vs não-legítimas  Participação vs acção Mas antes disso, qual é o problema?
  • 12. Consenso sobre o problema ou a necessidade para análise Identificação do ‘problema focal’, a questão mais crítica Identificação de todos os outros problemas relacionados com o problema focal Desenvolver uma árvore dos problemas para mostrar a hierarquia entre os problemas em termos das causas e efeitos A análise do problema envolve quatro passos principais:
  • 13. Prejuízo financeiro passageiros Passageiros não chegam à tempo Custos elevados serviços médicos Passageiros mortos ou feridos Elevada frequência de acidentes de autocarro Condutores conduzem de forma perigosa Falta de formação Falta de recrutamento Autocarros em mau estado Falta de manutenção dos autocarros Autocarros de má qualidade Estradas em mau estado Falta de manutenção das estradas Efeitos Problema focal Causas
  • 14.  A análise do objectivo traduz os problemas identificados na árvore em resultados positivos.  Como:  Converter todos os elementos negativos na árvore dos problemas em elementos positivos – aquilo que é desejado  Verificar a relação entre os meios e fins para assegurar que estejam válidos e completos.  Onde for necessário, alterar os elementos e incluir novos objectivos (por exemplo se for claro que outros elementos serão precisos para poder atingir o próximo nível na hierarquia).
  • 15. Fins Objectivo focal Meios Reduzir o prejuízo financeiro passageiros Passageiros chegam à tempo Reduzir os custos serviços médicos Reduzir número de passageiros mortos ou feridos. Reduzir a frequência de acidentes de autocarro Condutores conduzem de forma segura Mais/melhor formação Mais/melhor recrutamento Autocarros em bom estado Mais/melhor manutenção dos autocarros Autocarros de melhor qualidade Estrados em bom estado Mais/melhor manutenção das estradas
  • 17. Um processo analítico que envolve uma sequência estruturada de passos, usando um conjunto de ferramentas e princípios  Objectivo:  orientar uma planificação e implementação eficaz, eficiente e consistente de projectos  reforçar o processo participativo  gerar informação para outras tarefas essenciais como a análise e gestão de riscos, planificação de trabalho, orçamentação e monitoria
  • 18. • Não se prepara o LFM no final do processo Processo tão importante como o produto • Não é um processo mágico – requer esforço e reflexão Processo analítico – promover pensamento lógico e estruturado • Incluir todas as pessoas chave no processo Promover a participação dos interessados, diálogo e consenso • Documento ‘vivo’ – pode ser modificado durante a implementação Processo iterativo - decisões prévias precisam de ser reconsideradas com frequência Guia na monitoria e outros processos de avaliação
  • 19. Análise do problema Análise do objectivo/ meta Análise de estratégias alternativas Análise dos interessad os Esboçar o LogFrame Plano de Trabalho Plano Financeiro /Recursos
  • 20.
  • 21. Descrição da Actividade Indicadores Fontes de Verificação Suposições (Riscos) Objectivo O objectivo fundamental pela qual a actividade irá contribuir Para medir em que medida se faz progresso com relação ao objectivo. Como é que se vai juntar as informações, quando, por quem e como se fará o relatório. Metas (para objectivo) Mais específicamente, as metas a serem atingidas através da actividade. Para medir em que medida (qualidade, quantidade, tempo) se faz progresso com relação às metas. Fontes de informação e como se fará o relatório. Factores fora do controlo da gestão da actividade que possam ter impacto na ligação entre actividade, objectivo e metas. Outputs Os produtos e/ou os serviços entregues/realizados através da actividade dentro do controlo da gestão da actividade. Para medir em que medida (qualidade, quantidade, tempo) os outputs foram entregues/realizados. Como é que se vai juntar as informações, quando, por quem e como se fará o relatório. Factores fora do controlo da gestão da actividade que possam ter impacto na ligação entre actividade, objectivo e metas. Tarefas/ actividades As tarefas/actividades a serem concluidas para entregar/realizar os outputs planificados. Para medir em que medida as tarefas/actividades foram concluidas conforme o plano. (Resumo despesas/orçamento). Factores fora do controlo da gestão da actividade que possam ter impacto na ligação entre as tarefas/actividades e output.
  • 22. Através da análise do objectivo poderá-se identificar um número de abordagens inter-relacionados a serem adoptados para atingir um certo impacto de desenvolvimento. Deve-se decidir qual/is objectivo/s serão incluidos na estratégia da actividade. A análise de estratégia envolve sete passos principais: Identificar as várias abordagens na árvore de objectivos Eliminar aqueles objectivos que claramente não poderão ser atingidos Identificar abordagens já usados por outras actividades na mesma área Avaliar as implicações das diferentes estratégias nos differentes interessados Avaliar a medida em que as estratégias são realizáveis Verificar a escolha em relação aos critérios chaves Fazer uma análise detalhada dos riscos relacionados à estratégia escolhida
  • 23. Existem vários critérios que possam ser usados na escolha da estratégia mais apropriada: Critérios sociais • Distribuição de custos e benefícios, questões de género, constrangimentos sócio-culturais, preferências locais, motivação e benefícios para o grupo alvo, potenciais ‘campeões’ do projecto Critérios meio ambiente • Impacto ambiental, custos ambientais contra benefícios, potencial para melhorias ambientais Critérios técnicos • Aplicabilidade de recursos, uso de recursos locais, realizibilidade técnica, sustentabilidade Critérios institucionais • Capacidade institucional existente, contributo da estratégia no reforço de capacidade, liderança Critérios económicos/ financeiros • Custos/benefícios, eficácia, sustentabilidade financeira (custos periódicos)
  • 24. Outras questões importantes possam incluir:  A capacidade dos interessados chave  Ligações com outras actividades  Preferências dos beneficiários visados  Urgência da situação  Experiência prévia dos interessados  Vontade política, liderança e oportunidade
  • 27. • “A abertura de actividades do estado à participação da sociedade...para melhorar a prestação de contas e governação” • JohnAckerman, 2004, Co-Governance for Accountability: Beyond "Exit" and "Voice". World Development. 32(3): 448. Governação/ democracia participativa
  • 28. Participação resulta em representação, um elemento chave no processo de empoderamento Empoderamento permite ter “uma voz nas decisões sobre políticas públicas” e eventualmente na “redução de pobreza e o aumento de equidade” (Blair citied in Gaventa, 2004:32) A sociedade civil pode ajudar os cidadãos a desenvolver uma noção forte do seu direito de reinvindicar os seus direitos e expressar opinões e assim funcionar mais eficazmente em processos de participação
  • 29. • Governação participativa não resulta necessáriamente em mais inclusividade e políticas que beneficiam os pobres • Reduzir a pobreza e desigualdade depende da natureza das dinâmicas de poder que cercam ou entram nos espaços potencialmente democráticos • Participação pode ser facilmente cooptada pelas elites • Participação tem que ocorrer em termos iguais com direitos iguais e oportunidades para todos de expressarem os seus interesses
  • 30. • Participantes no processo de tomada de decisões não podem estar numa posição que lhes permita obrigar ou ameaçar outros a aceitarem certas propostas ou resultados • Governos ou aqueles com capacidade de organização podem institucionalisar ou usar a participação e assim canalizar a organização dos ‘previamente excluídos’ para os seus próprios fins • Estruturas participativas ou fóruns podem fazer com que a sociedade civil começa a engajar o governo nos seus próprios termos
  • 31.  Exemplos:  Marchas, protestos  Usar os mídia  Usar a via legal (por exemplo, pôr um caso no tribunal)  Acção ilegal (exemplo Soweto ElectricityCrisisCommittee)
  • 32.  A acção directa pode ser necessária quando “elites poderosas representando segmentos sociais estruturalmente dominantes exercem uma influência significativa sobre processos e decisões políticos” (Young, 2001:677).  A acção directa pode reforçar a democracia quando ela:  aumenta as possibilidades de acesso ao sistema político  contribui à criação de um espaço público para debate e influência  aumenta o número de formas em que as decisões políticas são tomadas  A perturbação da ordem pública pode gerar sucesso para um movimento em atingir os seus objectivos  É justamente a perturbação ou a ameaça da mesma que pode aumentar a eficácia de um movimento
  • 33.  Não há interacção suficiente  Fraca negociação ou ‘lobby’  Tácticas criam animosidade
  • 34. A acção directa ou de massas em si pode gerar mudanças positivas no que toca questões de injustiça. É difícil determinar o quê é que é mais eficaz para influenciar políticas: acção ou participação. “Protestar e exigir pode ser uma forma eficaz de chamar atenção às injustiças que precisam de ser resolvidas ...mas em si não impulsionam a mudança institucional positiva que podia produzir mais justiça.”Young (2001:681) Assim, organizações precisam de “dialogar com outros para lhes persuadir que existem injustiças assim como desenvolver acções directas” (Young, 2001:689) O protesto é importante mas “ineficaz enquanto não for acompanhado por actividades mais tradicionais de lobby.” (Della Porta and Diani, 1999:238)
  • 35.  Existem um número de possíveis ferramentas que possam ser usadas para apresentar as informações recolhidas na análise dos interessados, assim como:  Matriz dos interessados (Stakeholder Matrix)  SWOT Matrix  Mas também: a matriz do poder
  • 36. Interessado Como afectado pelo problema Capacidade de resolver o problema Motivação para resolver o problema (+ ou -) Poor rural women At risk during childbirth Limited because of poor quality health care services High + Traditional birth attendants Unable to access formal health care services but directly involved in most deliveries Limited with existing knowledge and resources Mixed: concerned about possible loss of status but interested in increased knowledge/resources Example of a simple Stakeholder Analysis Matrix for a maternal mortality project
  • 37.
  • 38.  Identificar os actores envolvidos  Entender e descrever as dinâmicas de poder com base nestes actores  Escolher uma estratégia:  objectivos  tácticas  Como monitorar e avaliar a implementação da estratégia
  • 39. Sylvia Croese, Janeiro 2011 scroese@hotmail.com Fonte:Africa Institute for Governing with Integrity Curso: Citizen Focused Public Policy, Dezembro 2010 Formadora: FionaWhite, Phd Fiona.A.White@gmail.com

Notas do Editor

  1. CondignAbililty to impose and alternative to the preferences of the group that is sufficiently unpleasant or painful so that the preferences are abandoned. Inflicts or threatens adverse consequences. (Rebuke)Egs: CompensatoryOffers affirmative reward – gives something of value.(Praise) Payment of money for services. The above two – people know they are subject to a power relationship.ConditionedExercised by changing belief. Persuasion, education etc.Commitment to what seems natural, proper or right causes an individual to submit to the will of another. This is central to the functioning of a modern state.
  2. Specific, Measurable, Attainable, Relevant, Time-bound – Específicos, Medíveis, Atingíveis, Relevantes, Tempo
  3. Rodney King had elements of rioting that was illegal
  4. (Stiefel and Wolfe, 1994:101). Ujamaa socialism in Tanzania is an example of where government orchestrated ‘participation’ did not lead to the deepening of democracy or meaningful reduction in socio-economic inequality
  5. (Stiefel and Wolfe, 1994:101). Ujamaa socialism in Tanzania is an example of where government orchestrated ‘participation’ did not lead to the deepening of democracy or meaningful reduction in socio-economic inequality
  6. Example of direct actionExamples from their own work too
  7. Stakeholder MatrixThis is a table that can be adapted to show different characteristics of the various stakeholders. The stakeholders are listed in the first column of the table. Each subsequent column summarises their likely position in relation to particular criteria.Diagram 4: Example of a simple Stakeholder Analysis Matrix for a maternal mortality Diagram 4 shows just one set of criteria that could be analysed. In different circumstances other columns could be added to deal with other issues, such as the level of influence of a certain individual or group.Stakeholder analysis seeks to identify and better understand the different viewpoints. Sometimes this may lead to a decision to not proceed or substantially modify the Activity. It is important to subdivide stakeholder groups (e.g. men and women, or older and younger community members). The NZAID Gender Policy requires all data to be gender disaggregated.SWOT Matrix
  8. Hand out exampleA Work-plan is an essential Activity planning document that provides a clear, often graphically presented, representation of the Activity’s main activities/tasks, their sequence, timing and who will have management responsibility for them. A number of software programmes are available to assist in the development of work-plans.The following steps are usually involved when developing a work-plan:Choose appropriate time periods for specifying when activities will take place (weeks, months, quarters).List the main activities identified during the development of the LFM in the left hand column.Break each activity down into manageable tasks, i.e. a task that can be managed by an individual and is easy to visualise in terms of resources required and the time it will take to complete. But be careful, a common mistake is to break the activities into too many small components.Clarify the sequence and relationships between tasks (Does another task have to be completed before this task can be started? Can two tasks be carried out at the same time?).It is important to think about the scheduling of human resources. There are limits to how many things a single manager or extension worker can be expected to work on at the same time.Estimate the start time and duration of each task. This may be represented as a line or bar on a chart. Be careful to:Include all essential activities and tasksBear in mind work loads on individuals (peaks and troughs of work) and identify where additional assistance may be neededBe realistic about how long a task will take.Identify key events (milestones) to help monitor progress. These are often dates by which a task will be completed (e.g. new curriculum drafted by September 20XX).Agree responsibilities for tasks with the various members of the implementation team.The work-plan and the resource schedule should be clearly linked to the Activity outputs to ensure a results-based focus. Keeping strictly to a consistent numbering system will help to ensure this and will make it easier for the documents to be read by others. There should be clear and direct links between the LFM, the Indicative work-plan and the resource schedule.