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P R O F . D A M Á S I O M A R Q U E S
D A M A S I O M A R Q U E S @ G L O B O . C O M
Seminários 2017
Exigências para apresentação do seminário
1º. Ano EM
 Individual, dupla ou trio (no máximo)
 Escolha de um poema
 Não pode haver obras repetidas
 Pesquisa sobre biografia do autor e obra escolhida
Itens contemplados
 Breve biografia: quem é o autor? (principais datas) Qual
sua importância no âmbito literário?
 Título e comentários sobre o poema:
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 Análise formal:
 Forma fixa?
 Escansão (livres?); rimas (brancos?);
assonância/aliteração;
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 Algo mais:
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Considerações finais:
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Curiosidades.
9º.B
 Cada equipe ficará com uma figura de linguagem
 Slide 1: capa-título e integrantes
 Slide 2: Figura – conceito
 Slide 3: Exemplos – textos, trechos
 Slide 4: Exemplos – poemas, músicas, etc.
 Slide 5: + exemplos – imagens/anúncios, etc.
 Slide 6 – Considerações finais
 Slide 7: Referências
Preparação de slides
 Citar pesquisas e obras nas referências:
 SOBRENOME, nome. Título da obra. Cidade:
Editora, ano de publicação.
 Ex.:
 TELLES, Lygia Fagundes. As meninas. São Paulo:
Cia das Letras, 2009.
 Ou: TELLES, Lygia Fagundes. As meninas.
Disponível em: <www.literaturaonline.com> Acesso
em 28/04/2016.
Augusto dos Anjos
 Nascimento: 20 de abril de 1884, Cruz do Espírito
Santo, Paraíba
 Falecimento: 12 de novembro de 1914, Leopoldina,
Minas Gerais
 Educação: Faculdade de Direito da Universidade
Federal de Pernambuco (1903–1907)
 Simbolismo / Pré-modernismo
1912
Versos Íntimos
 Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
 Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera
 Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
 Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!
Escansão
 Vês?!- Nin-guém-as-sis-tiu-ao-for-mi-dá(vel)
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
En-ter-ro-de-tua-úl-ti-ma-qui-me (ra).
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
So-men-te a In-gra-ti-dão – es-ta-pan-te (ra) –
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Foi-tu-a-com-pa-nhei-ra-in se-pa-rá (vel)!
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
 VERSOS DECASSÍLABOS
RIMAS / Aliteração
 Vês?! Ninguém assistiu ao formidável (A)
Enterro de tua última quimera. (B)
Somente a Ingratidão – esta pantera – (B)
Foi tua companheira inseparável! (A)
 Acostuma-te a lama que te espera! (B)
O Homem que, nesta terra miserável, (A)
Mora entre feras, sente inevitável (A)
Necessidade de também ser fera (B)
 Toma um fósforo, acende teu cigarro! (C)
O beijo, amigo, é a véspera do escarro. (C)
A mão que afaga é a mesma que apedreja. (D)
 Se a alguém causa ainda pena a tua chaga (E)
Apedreja essa mão vil que te afaga. (E)
Escarra nessa boca de que beija! (D)
Sonoridade
 1ª. Estrofe: rimas (A) interpoladas e (B)
emparelhadas;
 2ª. Estrofe: (B) interpoladas e (A) emparelhadas;
 3ª. Estrofe: (C) emparelhadas e (D) interpoladas (4ª.
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 4ª. Estrofe: (E) emparelhadas e (D) interpolada
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Interpretação
 Pessimismo
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 Vários autores elegeram este poema com um dos 100
melhores poemas brasileiros do século XX.
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CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
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A pedreja da ingratidão

  • 1. P R O F . D A M Á S I O M A R Q U E S D A M A S I O M A R Q U E S @ G L O B O . C O M Seminários 2017
  • 2. Exigências para apresentação do seminário 1º. Ano EM  Individual, dupla ou trio (no máximo)  Escolha de um poema  Não pode haver obras repetidas  Pesquisa sobre biografia do autor e obra escolhida
  • 3. Itens contemplados  Breve biografia: quem é o autor? (principais datas) Qual sua importância no âmbito literário?  Título e comentários sobre o poema:  Leitura, tema, período literário; interpretação: figuras de linguagem  Análise formal:  Forma fixa?  Escansão (livres?); rimas (brancos?); assonância/aliteração;  Refrão;  Estrofes
  • 4. Comentários  Algo mais: O que o grupo entendeu? Há alguma crítica? Qual o contato com a realidade? Considerações finais: Quais figuras de linguagem podem ser notadas? O que diz a crítica? O que foi pesquisado? Curiosidades.
  • 5. 9º.B  Cada equipe ficará com uma figura de linguagem  Slide 1: capa-título e integrantes  Slide 2: Figura – conceito  Slide 3: Exemplos – textos, trechos  Slide 4: Exemplos – poemas, músicas, etc.  Slide 5: + exemplos – imagens/anúncios, etc.  Slide 6 – Considerações finais  Slide 7: Referências
  • 6. Preparação de slides  Citar pesquisas e obras nas referências:  SOBRENOME, nome. Título da obra. Cidade: Editora, ano de publicação.  Ex.:  TELLES, Lygia Fagundes. As meninas. São Paulo: Cia das Letras, 2009.  Ou: TELLES, Lygia Fagundes. As meninas. Disponível em: <www.literaturaonline.com> Acesso em 28/04/2016.
  • 7. Augusto dos Anjos  Nascimento: 20 de abril de 1884, Cruz do Espírito Santo, Paraíba  Falecimento: 12 de novembro de 1914, Leopoldina, Minas Gerais  Educação: Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (1903–1907)  Simbolismo / Pré-modernismo
  • 9. Versos Íntimos  Vês?! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão – esta pantera - Foi tua companheira inseparável!  Acostuma-te a lama que te espera! O Homem que, nesta terra miserável, Mora entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera  Toma um fósforo, acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que afaga é a mesma que apedreja.  Se a alguém causa ainda pena a tua chaga Apedreja essa mão vil que te afaga. Escarra nessa boca de que beija!
  • 10. Escansão  Vês?!- Nin-guém-as-sis-tiu-ao-for-mi-dá(vel)  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 En-ter-ro-de-tua-úl-ti-ma-qui-me (ra).  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 So-men-te a In-gra-ti-dão – es-ta-pan-te (ra) –  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Foi-tu-a-com-pa-nhei-ra-in se-pa-rá (vel)!  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10  VERSOS DECASSÍLABOS
  • 11. RIMAS / Aliteração  Vês?! Ninguém assistiu ao formidável (A) Enterro de tua última quimera. (B) Somente a Ingratidão – esta pantera – (B) Foi tua companheira inseparável! (A)  Acostuma-te a lama que te espera! (B) O Homem que, nesta terra miserável, (A) Mora entre feras, sente inevitável (A) Necessidade de também ser fera (B)  Toma um fósforo, acende teu cigarro! (C) O beijo, amigo, é a véspera do escarro. (C) A mão que afaga é a mesma que apedreja. (D)  Se a alguém causa ainda pena a tua chaga (E) Apedreja essa mão vil que te afaga. (E) Escarra nessa boca de que beija! (D)
  • 12. Sonoridade  1ª. Estrofe: rimas (A) interpoladas e (B) emparelhadas;  2ª. Estrofe: (B) interpoladas e (A) emparelhadas;  3ª. Estrofe: (C) emparelhadas e (D) interpoladas (4ª. Estrofe);  4ª. Estrofe: (E) emparelhadas e (D) interpolada  ALITERAÇÃO: repetição da consoante T como efeito sonoro.
  • 13. Interpretação  Pessimismo  Crítica ao parnasianismo (linguagem erudita / romantismo)  Linguagem crua/seca  Ingratidão  Fim da esperança  Influência do meio  Preparar-se para a traição  Cortar o mal pela raiz
  • 14. Soneto  2 quartetos / 2 tercetos  Decassílabos  Rimas abba (interpoladas/emparelhadas)  Baab / ccd/ eed  Aliteração: t
  • 15.  Vários autores elegeram este poema com um dos 100 melhores poemas brasileiros do século XX.  Metáfora: ingratidão – pantera  Lama – lixo – falsidade  Fera – adequação / meio 