O documento discute estratégias argumentativas utilizadas em textos para convencer o leitor, como comprovação, exemplificação, causas e consequências, citações, dados históricos e comparação. Também apresenta palavras que introduzem essas estratégias e recursos como citações, autoridades, dados estatísticos e testemunhos.
3. RECONHECER NO TEXTO ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
EMPREGADAS PARA CONVENCIMENTO DO LEITOR
4. Conceito de argumentação
• Ato ou arte de argumentar, de discutir apresentando e contrapondo
razões que, por meio do raciocínio lógico, levem a uma conclusão;
• Troca de argumentos, de ideias, de pontos de vista opostos;
• Discussão;
• Conjunto de argumentos de quem busca convencer
alguém sobre alguma coisa.
6. RECURSOS ARGUMENTATIVOS
PALAVRAS QUE INTRODUZEM AS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS!
PARA
INDICAR A
CAUSA
PARA
COMPARAR
PARA
EXPLICAR
PARA
CONTRAPOR
PARA ALUDIR
A UM FATO
HISTÓRICO
UMA VEZ
QUE
VISTO QUE
JÁ QUE
MAIS ...QUE
MENOS
...QUE
TÃO ...
QUANTO
POIS
PORQUE (*)
EMBORA
APESAR DE
QUE
AINDA QUE
PORÉM
ENTRETANTO
QUANDO
ENQUANTO
LOGO QUE
AINDA QUE
7. PARA APRENDER O PORQUÊ!!!!
POR QUE PORQUÊPORQUEPOR QUÊ
- POR QUE (MOTIVO)
- PELO QUAL
- POR QUAL
QUE
QUÊ . ? !
= POIS
= COMO
O PORQUÊ
= O MOTIVO
8. PARA IR ALÉM
• CITAÇÃO
• ARGUMENTOS DE AUTORIDADES
• DADOS ESTATÍSTICOS
• FATOS HISTÓRICOS
• TESTEMUNHOS
• ENUMERAÇÕES
9. 1. Ocorre que a grande obra nunca é apenas a tradução do engenho e arte
do seu autor, seja este escritor, filósofo, cientista, pintor, músico, arquiteto,
escultor, cineasta. Em geral, a grande obra é também, ou mesmo
principalmente, a expressão do clima sociocultural, intelectual, científico,
filosófico e artístico da época, conforme se expressa em alguma
coletividade, grupo social, etnia, gênero ou povo.
IANNI, O. Variações sobre arte e ciência. Tempo Social, n. 1, jun. 2004.
10. O fragmento define o que é uma grande obra de arte. Como estratégia de
construção do texto, o autor faz uso recorrente de
a) enumerações para sustentar o ponto de vista
apresentado.
b) repetições para retificar as características do objeto
descrito.
c) generalizações para sintetizar as ideias expostas.
d) adjetivações para descrever a obra caracterizada.
e) sinonímias para retomar as características da
atividade autoral.
12. Nessa campanha, a principal estratégia para convencer o leitor a fazer a
reciclagem do lixo é a utilização da linguagem não verbal como
argumento para
a) reaproveitamento de material.
b) facilidade na separação do lixo.
c) melhoria da condição do catador.
d) preservação de recursos naturais.
e) geração de renda para o trabalhador.
13. 3. Brasil: o país dos 100 milhões de raios
Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam a Terra e seus habitantes
durante um ano, 100 milhões deles vêm desabar em terras brasileiras. O
número, divulgado no ano passado por uma equipe de cientistas do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (lnpe), em São José dos
Campos, São Paulo, não é superado por nenhum outro país.
E ficou bem acima das estimativas que davam conta
de 30 milhões ao ano. Agora, sabemos com
segurança: em quantidade de relâmpagos, ninguém
segura este país.
FON, A. C.; ZANCHETTA, M. I. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 27 jan. 2015.
14. Diversos expedientes argumentativos são empregados nos textos para
sustentar as ideias apresentadas. Nesse texto, a citação de um instituto
especializado é uma estratégia para
a) atestar a necessidade de ações de prevenção de danos causados por
raios.
b) apresentar as estimativas de incidência de raios em
terras brasileiras.
c) promover discussão sobre as consequências das
descargas de raios.
d) conferir credibilidade aos resultados de uma
investigação sobre raios.
e) comparar o número de raios incidentes no Brasil e
no mundo.
16. O texto apresentado emprega uma estratégia de argumentação
baseada em recursos verbais e não verbais, com a intenção de
a) desaconselhar a ingestão de biscoitos, tachados de “vilões”,
inimigos de uma alimentação saudável.
b) associar a imagem da guloseima a um traço negativo, que se
concretiza na utilização do termo “desafio”.
c) alertar para um problema mundial, como se
prevê em “globesidade”, relacionando o açúcar,
representado pelo doce, a um vilão.
d) ironizar a importância do problema, por meio
do tom dramático da linguagem empregada, como se
vê no uso de “culpado” e “vilão”.
e) atestar a redução do consumo de alimentos
calóricos, como o biscoito, desencadeada pelas
recentes divulgações de pesquisas comprobatórias
do malefício que eles fazem à saúde.
17. 5. Senhora
– Mãe, noooossa! Esse seu cabelo novo ficou lindo! Parece que você é, tipo, mais
jovem!
– Jura, minha filha? Obrigada!
– Mas aí você vira de frente e aí a gente vê que, tipo, não é, né?
– Coisa linda da mamãe!
Esse diálogo é real. Claro que achei graça, mas o fato de
envelhecer já não é mais segredo para ninguém.
Um belo dia, a vendedora da loja te pergunta: “A senhora quer
pagar como?” Senhora? Como assim?
Eu sempre fui a Marcinha! Agora eu sou a dona Márcia! Sim, o
porteiro, o motorista de táxi, o jornaleiro, o garçom, o mundo
inteiro resolveu ter um respeito comigo que eu não pedi!
CABRITA, M. Disponível em: www.istoe.com.br. Acesso em: 11 ago. 2012 (fragmento).
18. A exploração de registros linguísticos é importante estratégia para o
estabelecimento do efeito de sentido pretendido em determinados textos.
No texto, o recurso a diferentes registros indica
a) mudança na representação social do locutor.
b) reflexão sobre a identidade profissional da mãe.
c) referência ao tradicionalismo linguístico da autora
do texto.
d) elogio às situações vivenciadas pela personagem
mãe.
e) compreensão do processo de envelhecimento
como algo prazeroso.