Este documento fornece informações sobre treinamento de operadores de empilhadeiras, incluindo objetivos, legislação relevante, conceitos, tipos de empilhadeiras e seus componentes. O documento destaca a importância da capacitação segura e eficiente dos operadores para evitar acidentes.
2. OBJETIVO
Capacitar operadores de empilhadeira,
desenvolvendo nos treinandos a habilidade
para operá-las com segurança e eficiência,
de forma a evitar acidentes e preservar as
boas condições
possibilitar que
da máquina
as empresas
e, ainda,
possam
atender a N.R. 11.1.5.
3. LEGISLAÇÃO
NR 11 – Movimentação, Manuseio, Transporte e
Armazenamento.
NR 12 – Equipamentos e Ferramentas:
Guindastes, Pontes Rolante, Empilhadeiras e etc.
NR 17 – Ergonomia Ciência que estuda adaptar o
homem ao seu local de trabalho e/ou lazer de
forma confortável e segura.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS - NBR 7500: Símbolos de risco e
manuseio para o transporte e armazenagem de
materiais. Rio de Janeiro, 1994.
4. NR 11
A norma Regulamentadora 11 – Transporte,
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
deve ser tomada como referencia para a elaboração de
qualquer atividade preventiva ao uso de veículos
industriais, mas tal como todas as demais normas
regulamentadoras não esgota de forma alguma o assunto
havendo necessidade da atuação do profissional
especializado para o desenvolvimento e detalhamento de
um programa especifico. Obviamente isso irá variar
conforme o tamanho da empresa, sua atividade e
especialmente quantidade e variedade de veículos em uso.
5. INTRODUÇÃO
Os equipamentos portuários de movimentação de carga vêm se
modernizando e se automatizando para manusear cada vez menos a
carga e buscando, assim, evitar a possibilidade de causar-lhe
avarias. Em razão da crescente unitização dos diversos tipos de
carga, o desenvolvimento das empilhadeiras em particular tem sido
notável.
No armazenamento de cargas, seja nos portos, seja em armazéns ou
em porões de navios, não existe movimentação de cargas unitizadas
em que não haja a utilização de empilhadeiras. Nos procedimentos
de embarque lateral de cargas nos navios “roll-on/roll-off” as
empilhadeiras também são imprescindíveis no transporte de “pallets”,
amarrados e contêineres. As empilhadeiras também são
extremamente úteis na estufagem de contêineres em terminais
retroportuários, auxiliando na consolidação de carga para embarque.
6. INTRODUÇÃO
A eficácia do emprego de empilhadeiras, não importa seu
tipo, tamanho ou emprego, depende inteiramente da
competência de seu operador, que deve ter plena
consciência dos fundamentos básicos de sua operação e
dos preceitos de segurança a serem observados.
O Curso de Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte
(COEPP) tem por propósito habilitar o trabalhador portuário
na condução de empilhadeiras de até dez toneladas, em
pátios e porões de navios, observando as normas de
segurança.
Este manual pretende auxiliar o aluno do COEPP no
acompanhamento das aulas e servir como base de consulta
posterior em sua vida profissional como operador de
empilhadeiras.
7. INTERFACE HOMEM – MÁQUINA
Na década de 90 do século XX, após discussão da sociedade, surge a
Lei de Modernização dos Portos – Lei nº 8630/93, que consiste
basicamente em dois pontos: necessidade de atualizar a
regulamentação das operações do cais; e modernização dos portos
face aos avanços tecnológicos dos serviços portuários. Com os
avanços tecnológicos surgem novos maquinários, imprimindo um
ritmo acelerado nas operações com equipamentos específicos para
movimentação de contêineres.
Podemos definir contêiner como sendo, primordialmente, uma caixa
construída de aço, alumínio ou fibra, criada para o transporte unitizado
de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso constante.
Com o tempo, o contêiner foi-se transformando em sua concepção e
forma, deixando de ser apenas uma caixa fechada para apresentar-se
em diversos tipos e tamanho.
8. INTERFACE HOMEM – MÁQUINA
A técnica do transporte por contêineres consiste em
acomodar quantidades de carga no interior desses
recipientes, transportando-as até seus destinatários, com total
garantia da carga. A revolução dos contêineres começou em
1965, envolvendo rotas marítimas totalmente destinadas a
essa finalidade. Na época, as dimensões dos contêineres
foram definidas pelos fabricantes, em prol do atendimento
das companhias de transporte rodoviário, ferroviário e das
autoridades ligadas ao setor dos terminais.
Os contêineres apresentam uma grande vantagem na
movimentação da carga portuária, que ficou menos sujeita a
roubos ou avarias. E para movimentar os contêineres
surgiram equipamentos tais como:
9. •Transtêiner - guindaste de pórtico que realiza movimento de translação,
deslocando-se sobre trilhos ou sobre rodas, que se destina ao
empilhamento e arrumação dos contêineres no pátio de armazenagem.
• Portêiner - guindaste de pórtico com “spreader” acoplado que realiza a
tarefa de embarcar e desembarcar os contêineres.
•Empilhadeira - veículo utilizado no trabalho de arrumação e
empilhamento de contêiner que desempenha papel fundamental nas
operações, tanto a bordo como a faixa do cais.
•Guindaste - equipamento que permite a movimentação dos contêineres,
desde que tenha capacidade de içamento compatível com o peso para
fazê-lo.
INTERFACE HOMEM – MÁQUINA
10. MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Conceito: A movimentação de cargas é a técnica
utilizada para içar ou transportar uma
determinada carga até seu local de montagem ou
armazenagem, com utilização de equipamentos.
– Guindaste
– Empilhadeira
– Ponte Rolante
– Pau de carga
– etc....
11. CONCEITOS DA EMPILHADEIRA
Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os
veículos industriais são de grande utilidade no
desenvolvimento de muitas atividades. São também no
entanto bastante perigosos especialmente quando
usados em condições inadequadas e/ou de forma
incorreta.
O gerenciar a prevenção de acidentes com este tipo de
equipamentos deve estar entre as preocupações básicas
de qualquer programa de segurança do trabalho. Tal
cuidado deve ser planejado e mantido de forma integrada,
observando não apenas cuidados com os equipamentos,
mas também com o operador, os meios a serem
movimentados e as vias a serem utilizadas.
12. CONCEITOS DA EMPILHADEIRA
Na verdade por detrás do uso dos veículos industriais
ocultam-se uma série de riscos que muitas vezes passam
sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos
providencias só vão ser tomadas após a ocorrência de um
acidente – quase sempre muito grave. Um exemplo claro de
situações deste tipo ocorre com o número cada vez maior de
acidentes decorrente na industria offshore, onde é comum
observarmos a operação de veículos industriais por pessoas
que nitidamente não tem preparo para este tipo de
operação. Tais locais – pela presença de pessoas (clientes)
sem qualquer informação para o risco de acidentes –
tornam-se cenários mais do que propícios a ocorrência de
acidentes.
13. Dirigir transportando cargas é uma atividade por si
merecedora de atenção. A variedade de cargas e tipos de
embalagens – mesmo que sobre estrados – exige bastante
treinamento e habilidade. A isso, somamos a questão de
problemas de lay out – seja pela falta de espaço compatível
com a necessidade de manobras ou que possibilite a
realização das mesmas com certa margem de segurança -
ou ainda – pela falta de organização que acaba implicando
ainda em maior redução do espaço criando uma situação
evidente de risco de acidente.
Portanto, logo de inicio devemos ter em mente que prevenir
acidentes nas operações com veículos industriais é
assunto que para ser bem cuidado deve envolver muito
mais do que apenas preocupações com o veículo em si.
CONCEITOS DA EMPILHADEIRA
15. AS EMPILHADEIRAS DE PEQUENO
PORTE E SEUS IMPLEMENTOS
PRINCIPAIS TIPOS DE EMPILHADEIRAS DE PEQUENO
PORTE
A empilhadeira é um veículo autopropulsado e destinado a
levantar, transportar e posicionar materiais a distâncias
normalmente não superiores a cem metros. A empilhadeira
é um veículo de grande utilidade e substitui com vantagens
talhas, pontes rolantes, monovias e também o próprio
homem, pois realiza tarefas que ocupariam varias pessoas.
Há vários tipos comerciais de empilhadeiras, mas em geral
todas elas são semelhantes em suas partes principais e
em suas funções.
Podemos classificá-las quanto ao combustível e quanto às
características.
16. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
COMBUSTÍVEL:
Neste caso temos os seguintes tipos:
• a gasolina;
• a diesel;
• a álcool;
•a gás - é a que menos polui entre as empilhadeiras com
motores de combustão interna, por ter a mais perfeita
queima de combustível; e
•a eletricidade – não apresenta poluição por não haver
combustão. Por essa razão é mais usada nas câmaras
frigoríficas dos armazéns, nos porões frigoríficos dos navios
e em locais confinados.
17. Atualmente, pode-se adaptar a qualquer dos quatro
primeiros tipos acima um dispositivo denominado
oxicatalizador que economiza combustível e elimina
odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice
de poluição.
18. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AS
CARACTERÍSTICAS:
•Mecânica Normal – possui câmbio com
conversor de torque;
•Transmissão “Power shift” – transmissão
automática; e
•Transmissão Hidrostática – transmissão
utilizando princípio hidráulico.
19. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
FUNCIONAMENTO DAS EMPILHADEIRAS
Embora as empilhadeiras
possam ser comparadas a
automóveis, devemos lembrar
de diferenças básicas que são:
• controle de direção feito pelas rodas traseiras;
•movimento mais fácil quando carregada do que
vazia;
•pode ser dirigida, na maioria das ocasiões, com
uma só mão (a esquerda), ficando a mão direita
para o comando dos controles de elevação e
inclinação dos garfos; e
• freqüentemente é operada de marcha à ré.
20. As cargas são levantadas e carregadas por meio de peças
denominadas de garfos, que fazem movimentos no sentido
vertical,para cima e para baixo, sendo as cargas colocadas
em um montante situado na parte dianteira do veículo.
O controle de direção a ser seguida pela empilhadeira é feito
pelas rodas traseiras e a tração pelas dianteiras.
Quando carregada, a empilhadeira tem como ponto de apoio
as rodas dianteiras, sendo o peso da carga contrabalançado
por um contrapeso existente na parte traseira do veículo.
Por esse motivo é muito perigoso carregar a empilhadeira
além da sua capacidade, o que a fará embicar, ficando sem
controle de direção.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
FUNCIONAMENTO DAS EMPILHADEIRAS
21. A capacidade de operação da empilhadeira está
condicionada a dois fatores: peso da carga e distância
entre o centro da carga e o plano que passa pelo encosto
dos garfos. Quando esta distância aumenta, reduz a
capacidade de carga a ser transportada, pois aumenta a
tendência a embicar a empilhadeira.
22. OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
•CARCAÇA OU CHASSI: É a estrutura metálica em chapa de
aço que serve de contrapeso para a carga e de proteção para
vários componentes da empilhadeira.
• VOLANTE: Dispositivo de controle de direção do veículo.
Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda.
As empilhadeiras que tem três rodas podem dar uma
volta completa sem sair do lugar. O volante deve ser
mantido limpo, evitandose choques que possam
danificá-lo, bem como tração desnecessária.
Uma má utilização, por exemplo, é usá-lo
como apoio para subir na empilhadeira.
23. •GARFOS: São dispositivos utilizados para
carregar, transportar e empilhar materiais.
Podem ser deslocados manualmente no
sentido horizontal e verticalmente pelos
controles da empilhadeira.
• PEDAIS: Dispositivos que auxiliam
o comando do veículo.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
24. • EMBREAGEM: É um dispositivo utilizado para
interromper/fornecer o fluxo de potência do motor para a
transmissão, de modo que o motor possa se movimentar
sem acionar a transmissão. O principio básico é o da
fricção, que permite o engrenamento gradual e suave de
duas placas; uma ligada ao volante do motor e outra, a
transmissão. Quando as duas placas estão unidas, o
volante do motor gira o eixo da transmissão. Para
neutralizar a transmissão, é necessário desacoplar as
duas placas, que estão unidas por molas. Acionando o
pedal, este fará o desacoplamento gradual.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
25. • TRANSMISSÃO DIRETA OU POR ENGRENAGENS: É
um mecanismo de controle de força, velocidade e sentido,
sendo que as mudanças são controladas através de
alavancas. Para proporcionar diferentes velocidades e
forças na transmissão direta, estão montados vários trens
de engrenagens, que transmitem e modificam as
velocidades e forças. Cada trem de engrenagens é
responsável por uma marcha ou velocidade (1ª, 2ª, 3ª e 4ª)
que o operador ao acionar a alavanca de qualquer marcha,
aciona mecanismos que modificam as posições das
engrenagens para atender a solicitação do operador.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
26. • CONVERSOR DE TORQUE: É utilizado
em máquinas com transmissão
automática, transmite a potência entre dois
eixos, modificando o torque e rotação do
motor. O aumenta
principalmente, o
conversor
torque
entrada da transmissão,
no eixo de
e seu
acoplamento é totalmente hidráulico.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
27. • TRANSMISSÃO “POWER SHIFT” OU TRANSMISSÃO
AUTOMÁTICA: Seu princípio de funcionamento baseia-se
no sistema de engrenagens planetárias. São três
componentes básicos: engrenagens sol, anelar e
planetária. Em qualquer transmissão automática teremos
um pacote para cada marcha e um pacote para vante e
outro para ré. Para se transmitir potência pelas
planetárias, uma delas deve estar travada (fixa por
embreagens hidráulicas), a outra deve ser a acionadora e
finalmente a terceira transmitirá potência. Sempre deve
ocorrer este princípio senão, não haverá transmissão do
fluxo de potência para as rodas.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
28. • TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA: É composta de um
conversor de torque, de pacotes de engrenagens
planetárias, um pacote para cada marcha, e um pacote
para vante e um para ré.
• FREIO: Serve para parar ou reduzir a velocidade.
Localiza-se no assoalho, à direita da coluna de direção.
• ACELERADOR: Serve para imprimir maior velocidade ao
veículo. Localiza-se no assoalho, à direita do freio.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
29. • DIFERENCIAL: É o conjunto de engrenagens que faz as
rodas girarem, e conserva o veículo, em equilíbrio nas
curvas, permitindo que as rodas traseiras movimentem-se
com velocidades diferentes das outras.
• SISTEMA HIDRÁULICO: É composto de bombas que
podem ser de palhetas, engrenagens, ou pistões para
controlar a vazão e pressão do fluido, mangueiras para
levar o óleo (fluido) até os cilindros e válvulas ou grupo de
controle, para direcionar e limitar a vazão e pressão deste
fluido, e alavancas que acionadas pelo operador atuam
no grupo de controle.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
30. • TRANSMISSÃO HIDROSTÁTICA: Utiliza o princípio hidráulico para
movimentar a máquina em ambos sentidos e diferentes velocidades. Ela
é composta de motores hidrostáticos, bombas de transmissão, freio de
serviço de discos múltiplos a óleo e redução dupla no comando final.
Este sistema dispensa embreagens, engrenagens para selecionar
marchas, freios de serviço, alavancas de inversão de sentido e até o
diferencial.
O motor aciona as bombas que enviam óleo para os motores
hidrostáticos, que acionam a redução dupla do comando fina, atuando
diretamente sobre as rodas. A bomba de direção, integrada ao sistema,
se encarrega de enviar sinais para os motores hidrostáticos, fazendo
assim o papel do diferencial.
A transmissão hidrostática proporciona ao operador um excelente
controle da máquina: pisando no pedal de aceleração avante, em linha
reta a transmissão envia potência igual para ambas as rodas e em
curvas compensa a tração o necessário para fazer o giro. Ao se tirar o pé
do pedal de acelerador, a transmissão hidrostática funciona como um
freio, não havendo a necessidade de pedal de freio de serviço.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
31. OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
• SISTEMA ELÉTRICO: É o conjunto formado pelo gerador,
bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do painel,
lâmpadas etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado
pelo amperímetro ou lâmpada piloto.
• SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: É o conjunto de peças que
servem para fornecer e dosar o combustível utilizado na
alimentação do motor de combustão interna. A água e o
óleo são elementos indispensáveis para o bom
funcionamento do motor.
32. • ALAVANCA DE CÂMBIO: Dispositivo que serve para
mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É
conveniente não dirigir com velocidade máxima, levando
carga perigosa no veiculo ou quando tiver que fazer curvas
bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser
mudada sempre constam em plaquetas fixas na
empilhadeira. Nunca mude a alavanca para a ré se a
empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
33. • SISTEMA DE FILTROS: É o conjunto dos filtros de ar,
combustível, lubrificante hidráulico e suspiro.
• CONTROLES E INSTRUMENTOS DO PAINEL: As
empilhadeiras, em geral, têm controle de direção nas rodas
traseiras; há empilhadeiras elétricas com possibilidades de
girar as rodas traseiras 90° para cada lado. Em alguns tipos
de empilhadeira os garfos podem ser abertos ou fechados
para melhor acomodar a carga para o transporte por meio
de uma alavanca de controle instalada no painel do lado
direito da barra de direção, existe ainda à direita duas
alavancas destinadas ao comando dos controles de
elevação e inclinação dos garfos ou outro implemento que
esteja adaptado.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
34. • PAINEL DE INSTRUMENTOS: No painel de
leitura, o operador encontra um observador fiel,
que registra
componentes
os principais pontos vitais dos
da empilhadeira. Por isso,
o
operador deve prestar muita atenção nesse painel,
conservá-lo
comunicar
e, quando indicar qualquer
ao responsável. O painel
falha,
de
instrumentos deve ser conservado sempre limpo,
com todos os instrumentos apresentando bom
funcionamento.
OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
35. OS COMPONENTES DE UMA
EMPILHADEIRA
COMPONENTES DO PAINEL:
• Manômetro de pressão do óleo
• Lâmpada piloto do óleo
• Lâmpada piloto do alternador
• Chave de contato
• Horímetro
• Marcador de combustível
• Marcador de temperatura
• Afogador
Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar
imediatamente a chave do contato, antes de qualquer outra providência.
36. CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
Manômetro de pressão do óleo: é um
dispositivo que tem por finalidade indicar a
pressão da bomba de óleo do motor. Possui
ponteiro e mostrador com escala. O ponteiro
deverá marcar entre 20 e 60 lb/pol² para acusar
pressão normal. Em algumas empilhadeiras o
manômetro pode indicar em kg/cm². Neste caso,
a pressão normal será 1,5 a 4 kg/cm². Em caso
de a leitura estar fora do normal, o motor estará
correndo o risco de ser danificado. Sempre que
o manômetro registrar uma pressão deficiente,
deve-se desligar o motor e avisar o responsável.
37. Lâmpada piloto do óleo: serve para verificar se
a pressão de óleo do motor está dentro dos
valores normais. Ao ligar a chave de ignição, a
lâmpada acende. Quando o motor entrar em
funcionamento, a lâmpada deve apagar.
Defeitos possíveis:
• Lâmpada queimada
• Falta de pressão
• Excesso de temperatura
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
38. VERIFICAÇÃO:
•Lâmpada não acende
chave - lâmpada queimada
ao ligar a
•Lâmpada sempre acesa - falta de
pressão.
Providências - parar o motor e avisar o
responsável.
39. Lâmpada piloto do alternador: indica se o
alternador está produzindo tensão suficiente para
a carga da bateria. Ao ligar a chave de ignição, a
lâmpada acende; ao acelerar, esta deverá apagar-
se, assim como a de pressão do óleo.
Defeitos possíveis:
• Lâmpada queimada
• Alternador não produzindo carga
• Regulador de voltagem defeituoso
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
40. VERIFICAÇÃO:
• Lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada
• Lâmpada sempre acesa – falta de carga
• Lâmpada piscando – regulador de voltagem defeituoso
Conseqüências:
• Descarga da bateria
• Queima do alternador
• Queima do regulador de voltagem
Providências: comunicar o responsável ou recolher o veículo à
oficina.
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
41. Chave de contato: a chave de contato deve ser
conservada sempre limpa, não deve ser forçada e o
operador deve sempre lembrar que nela está uma das
primeiras providências a serem tomadas em caso de
emergência, pois desliga toda a parte elétrica da
máquina.
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
42. Horímetro: é um relógio que indica quantas horas o
motor trabalhou. Serve para que a manutenção
possa ser feita de acordo com as especificações do
fabricante da máquina. O funcionamento do
horímetro é muito importante, devendo portanto, ser
feita uma verificação constante.
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
43. Marcador de combustível: é um dispositivo que
acusa o nível de combustível no tanque. Um operador
precavido, por questões de segurança, deve conservar
combustível. Possui ponteiro e mostrador
sempre a metade da capacidade do tanque de
que
apresentam as seguintes indicações:
• E - tanque vazio
• ½ - meio tanque
• F - tanque cheio
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
44. Marcador de temperatura: é um dispositivo que
serve para verificar a temperatura da água do
sistema de arrefecimento no motor. Possui
ponteiro e mostrador com marcador.
• à esquerda - frio
• à direita - quente
• na metade - normal
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
45. Lâmpada piloto: acende com o sistema de arrefecimento
sobreaquecido. O motor pode ser danificado pelo excesso de
temperatura. Providências - parar, desligar o motor do
veículo e avisar ao responsável pelo equipamento.
Afogador: é um dispositivo que regula a entrada de ar no
carburador.
Defeitos possíveis:
• cabo arrebentado
• borboleta solta
Providência - parar o veículo para ser consertado.
CARACTERÍSTICAS DOS
INSTRUMENTOS DO PAINEL
46. PRINCIPAIS IMPLEMENTOS QUE
PODEM SER ACOPLADOS
As empilhadeiras de pequeno porte são
originariamente dotadas de garfos, porém podem
receber alguns tipos de implementos, tais como:
•Clamp - é o nome técnico que o fabricante dá ao
aparelho que nos portos nós tratamos por aparelho
de bobina ou bobineira. Usa-se exclusivamente na
movimentação de bobinas de papel;
47. •Bico de papagaio - aparelho adaptável aos garfos das
empilhadeiras, é utilizado na movimentação de tambores de
suco, que são “agarrados” pela tampa;
•Aparelho para tambor - outro tipo de aparelho adaptável
aos garfos com utilização também de tambores de suco, mas
“agarrados” pelo meio do tambor; e
• “Big-bag” - nome dado aos
“bolsões”, é adaptável aos garfos
e utilizado na movimentação de
carga pré-lingada e na estivagem.
PRINCIPAIS IMPLEMENTOS QUE
PODEM SER ACOPLADOS
48. NOÇÕES BÁSICAS DE PESO, VOLUME, CENTRO DE
GRAVIDADE, RAIO DE LANÇA E ESTABILIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE METROLOGIA
Força: causa capaz de produzir alteração da posição de
repouso ou movimento de um corpo ou, ainda, de
deformá-lo.
Peso: é o produto da massa de um corpo pela aceleração
da gravidade, ou seja, é a força que um corpo exerce
sobre qualquer obstáculo que se oponha diretamente a
sua queda.
Volume: medida do espaço ocupado por um corpo.
49. Força da gravidade: Força que atrai para o centro da Terra todos os
corpos, ou ainda, força de atração que a Terra exerce sobre qualquer
corpo colocado nas suas vizinhanças.
Centro de gravidade (CG): é um ponto no qual se supõe estar
concentrado todo o peso das diversas partes do objeto, exercendo
uma força de cima para baixo, igual a soma dos pesos das partes
componentes. Sua localização depende, portanto, da distribuição dos
pesos que compõem o objeto, sendo que o centro de gravidade ficará
sempre próximo da parte mais pesada do objeto. O centro de
gravidade de um objeto não tem, necessariamente, correspondência
com seu centro geométrico, nem sempre os dois centros coincidem
porque um depende da forma do objeto e outro da distribuição dos
pesos de suas partes componentes.
NOÇÕES BÁSICAS DE PESO, VOLUME, CENTRO DE
GRAVIDADE, RAIO DE LANÇA E ESTABILIDADE
50. ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
ESTABILIDADE FRONTAL
É a capacidade da máquina de suportar e elevar uma carga sem o risco
de capotamento frontal ou elevação das rodas. Na empilhadeira, as
rodas dianteiras que são as que ficam mais próximas da carga,
funcionam como ponto de apoio. O contrapeso fica numa extremidade e
a carga na outra, ou seja, o conjunto estará equilibrado sempre que
carregar uma carga dentro da capacidade especificada pelo fabricante
do aparelho. Para se manter as cargas bem firmes e equilibradas o
comprimento dos garfos deve atingir pelo menos ¾ da profundidade da
carga.
51. ESTABILIDADE LATERAL
É a capacidade que a
empilhadeira tem em se
manter equilibrada sem
tombar para os lados. Se o
operador tenta apanhar
cargas com o centro de carga
maior que o especificado,
sem obedecer a capacidade
da empilhadeira, estará
afastando o centro de carga
do ponto de apoio, o que
causará o tombamento lateral
da empilhadeira.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
52. CENTRO DE GRAVIDADE DA CARGA, DA EMPILHADEIRAE
COMBINADO (MÁQUINA/CARGA)
A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de
operação é o mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga
colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual
ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de
equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no
meio da gangorra. Entretanto, podemos
com um mesmo contrapeso empilhar uma
carga mais pesada, bastando para isso
deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de
apoio para mais próximo da carga. Assim
sendo, é muito importante saber qual a
distância do centro das rodas até onde a carga
é colocada.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
53. Ao contrário do que acontece com uma carga
transportada por caminhão, uma empilhadeira
transporta sua carga fora da base dos seus eixos,
assim, toda empilhadeira tem a sua capacidade de
carga especificada a um determinado centro de
carga.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
54. O centro de carga (D) é a medida tomada a partir
da face anterior dos garfos até o centro da carga.
Tem-se como norma especificar as empilhadeiras
até 4.999kg com 50 cm de centro de carga e dessa
capacidade em diante com 60 cm.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
55. As empiIhadeiras têm, em sua placa de
identificação, uma tabela onde são
especificados o centro de carga e a carga
máxima correspondente.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
56. A relação carga x distância obedece a
tabela de carga abaixo:
TABELA DE CARGA
57. Se o operador tentar pegar a
mercadoria, com centro de carga
obedecer à diminuição de
maior que o especificado, sem
peso
relativa, pode comprometer a
estabilidade.
Para se manter as cargas bem firmes
em cima dos garfos, o comprimento
dos mesmos deve atingir pelo menos
3/4 da profundidade da carga, ou
seja, 75%.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
58. ESTABILIDADE LATERAL
Todo operador deve conhecer o que é
estabilidade lateral, ou seja, como operar a
máquina sem ocorrer o risco de que ela
tombe para os lados.
Para que haja estabilidade, qualquer
equipamento precisa ter uma base de apoio.
Por exemplo: uma cadeira tem como base de
apoio a ligação entre seus pés. Assim como
uma mesa, uma cadeira, uma caixa, uma
empilhadeira ou outro objeto tem uma base.
59. Na empilhadeira, a base é feita em três
pontos: dois deles estão na parte frontal
da máquina, são as rodas de tração. O
terceiro ponto é o de união entre o chassi
e o eixo de direção, que é formado por
um pino montado no meio do eixo de
direção e fixado ao chassi.
Este tipo de montagem permite que as
rodas de direção acompanhem as
irregularidades do terreno, fazendo com
que as quatro rodas sempre estejam
tocando o solo.
ESTABILIDADE DAS EMPILHADEIRAS
60. CENTRO DE GRAVIDADE
Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade
lateral, que é o centro de gravidade. Vamos tomar como exemplo
a famosa Torre de Pisa. Imaginemos que possamos amarrar um
fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre.
Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela
não tombará, porém no dia em que a inclinação for tanta que a
ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá.
61. Numa empilhadeira, o centro de
gravidade (CG) está localizado em
algum lugar na altura do motor, mas
não devemos esquecer que a carga
também tem um centro de gravidade.
Neste caso surge um terceiro ponto
que é o resultado da combinação dos
dois primeiros e vai variar de acordo
com a movimentação feita com a
carga. Quando elevamos ou
inclinamos a carga, o centro de
gravidade muda de posição.
CENTRO DE GRAVIDADE
62. Considerando
prumo
momento
o fio de
no CG, no
em que a
empilhadeira passar
sobre uma pedra ou um
buraco, se a ponta do
prumo cair fora da base,
ela tombará.
CENTRO DE GRAVIDADE
63. RISCO AO TRANSPORTAR CARGAS
SUSPENSAS
Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de
gravidade muda de posição. Considerando o centro de
gravidade combinado, no momento em que a empilhadeira
passar sobre uma pedra, um buraco ou ainda um desnível
no piso do pátio, haverá um deslocamento desse centro,
criando a possibilidade do tombamento da máquina.
64. Para que isto não aconteça, o operador
deve transportar as cargas a uma altura
aproximada de 40cm do solo, evitando
desta maneira uma mudança muito
grande do centro de gravidade do
conjunto na eventualidade de ocorrer
uma inclinação não desejável na
máquina.
Assim, durante a movimentação das
empilhadeiras, vazias ou não, devemos
trabalhar com garfos na posição mais
baixa possível, compatível com as
condições do local.
RISCO AO TRANSPORTAR CARGAS
SUSPENSAS
65. SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE NA
CONDUÇÃO DE EMPILHADEIRAS
PRINCIPAIS REGRAS DE SEGURANÇA
A segurança é um fator básico quando se opera uma
empilhadeira. Visando a enriquecer o conhecimento
dos operadores de empilhadeiras e aumentar cada vez
mais a prevenção de acidentes, seguem algumas
normas de segurança.
66. • Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha está desengatada.
• Movimentar a alavanca de marcha: se for para a frente, colocála para a frente;
se for à ré, colocá-la para trás, sem arranhar, pisando na embreagem até o fim.
• Verificar se o freio de mão está destravado.
•Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20 cm),
observando as lombadas, obstáculo, etc.
•Se for andar para a frente ou em marcha à ré: olhar com cuidado o piso,
pessoas e obstáculos que estiverem nas proximidades.
• Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.
•Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na
vertical.
•Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que entrem embaixo do
que vai ser levantado.
• Posicionar a empilhadeira frontalmente (perpendicularmente) à carga até que
esta se encoste na torre e, então, levantar os garfos.
• O pedestre deve merecer toda a atenção do operador.
•Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que estiver
transportando carga.
SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE NA
CONDUÇÃO DE EMPILHADEIRAS
67. •Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que está às suas costas
e de ambos o lado, para evitar colisões e acidentes.
• Não operar as empilhadeiras sem condições físicas (alcoolizado, drogado ou doente).
• Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.
• Não fazer curvas em alta velocidade.
• Diminuir a velocidade quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.
•Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira a pessoas não habilitadas e
autorizadas.
• Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possível, para
evitar a queda da carga.
•Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstáculos, pois
uma parada brusca pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a sua queda. Os
tambores devem sempre ser acondicionados, presos em dispositivos apropriados sobre
pallets ou berços.
•Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da máquina ou da
carga com o que estiver no caminho, procurando os caminhos mais fáceis e seguros.
• Não usar contrapeso adicional na empilhadeira.
• Evitar as manobras muito difíceis.
• Não provocar situações embaraçosas e perigosas.
• Não assustar propositalmente os colegas.
• Não andar em grande velocidade.
SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE NA
CONDUÇÃO DE EMPILHADEIRAS
68. • Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.
• Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.
•Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do
volante de direção e balanço da carga.
• Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar a carga.
• Verificar sempre o peso e o volume da carga.
• Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.
•Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré, após a descarga,
independente do espelho retrovisor.
• Usar calçados de segurança apropriados.
• Comunicar imediatamente, ao encarregado, qualquer defeito verificado
na empilhadeira.
•Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.
• Com a empilhadeira carregada descer sempre as rampas em marcha à
ré.
SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE NA
CONDUÇÃO DE EMPILHADEIRAS
69. PRINCIPAIS RISCOS
Quarenta por cento dos acidentes ocorridos nos portos no Brasil
são provocados na movimentação de materiais (transporte
manual, ponte rolante, talhas, transportadores de esteiras
empilhadeiras). A empilhadeira tem considerável participação
neste alto índice de acidentes, inclusive quanto à gravidade, seja
de lesão ou de grandes perdas. Esta afirmativa pode ser
verificada se relacionarmos este veículo com os conceitos de
acidentes, que reproduzimos a seguir. Acidente do trabalho, de
acordo com o conceito legal (Lei nº 8213/91) é aquele que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou
perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho. Equipara-se ao acidente do trabalho o acidente
sofrido pelo empregado no local e no horário de trabalho.
Heinrich (1930), por meio de pesquisas na área de acidente de
trabalho, formulou o seguinte conceito prevencionista:
70. “Acidente do trabalho é uma ocorrência
não programada, inesperada ou não, que
interrompe ou interfere no processo normal
de uma atividade, ocasionando perda de
tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores
e danos materiais”.
Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de
lesões e danos, onde se concluiu a necessidade de se
levantar as causas dos danos materiais motivadas pela
desproporcionalidade gritante de danos para lesões, ainda
porque os danos geralmente resultam em lesões. Veja a
relação proporcional na figura abaixo.
PRINCIPAIS RISCOS
71. A empilhadeira mal operada ou em más
condições contribui principalmente para a
grande proporção de danos materiais
mostrada na base da pirâmide da página
anterior. Teoria de Frank Bird (1969):
“Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com
potencialidade para provocar perda de tempo útil e/ ou lesões
nos trabalhadores e danos materiais”.
O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de
Heinrich, onde se inclui um novo elemento, o incidente, como
pode ser observado na figura abaixo.
PRINCIPAIS RISCOS
72. Conclui-se daí que, através do operador da
empilhadeira, teríamos uma quantidade expressiva
de informações de atos e condições inseguras
reveladas pelo veículo, o que ajudaria
significativamente o programa de segurança da
empresa, pois os riscos na empilhadeira
demonstram: erros operacionais, má arrumação,
“layout” (arranjo físico) inadequado, etc.
PRINCIPAIS RISCOS
73. RISCOS DA EMISSÃO DE GASES DOS MOTORES DAS
EMPILHADEIRAS
Não acelere a empilhadeira desnecessariamente
para evitar excessiva acumulação de gases de
descarga do motor, dentro dos porões ou
armazéns. Um motor de empilhadeira movido a
óleo diesel expele nada menos que 0,32% de
monóxido de carbono. É fácil imaginar o risco que
isso representa em ambientes fechados ou de
pouca ventilação como são os porões de navios e
alguns armazéns. Uma empilhadeira com motor
de 2.500 cc, por exemplo, expele cerca de 150m3
de gases por hora. Isso quer dizer que operando
num compartimento de 20m x 10m x 3m, ou seja
de 600 m3,em apenas 4 horas o ambiente
atingirá uma concentração de 23% de monóxido
de carbono, de efeitos mortais para o homem.
Mesmo não atingindo tal extremo, a ação do
monóxido de carbono reduz drasticamente a
eficiência do operador.
74. PRECAUÇÕES A SEREM ADOTADAS NO MANUSEIO
DAS CARGAS
Ao colocar a empilhadeira em
movimento, o operador deve fazê-
lo com cuidado, observando
sempre o ambiente. As partidas
rápidas prejudicam a máquina e o
operador deve estar sempre atento
ao painel, pois se houver alguma
irregularidade este mostrará.
Qualquer pessoa pode aprender a
dirigir uma empilhadeira, mas é
necessário muito cuidado para
operá-la com segurança.
75. Quando estiver transportando carga de grande
largura, pode ser necessário realizar manobra
da máquina com a carga elevada; então a faça
com extremo cuidado e fique atento ao
movimento da carga. As empilhadeiras podem
tombar se não forem convenientemente
operadas. Diminua a velocidade antes de fazer
qualquer curva ou diante da aproximação de
rampas, cruzamentos, superfícies molhadas ou
escorregadias. Preste atenção especialmente
quando estiver trabalhando em piso
desnivelado ou com depressões. Quando
estiver transportando cargas volumosas que
em virtude do tamanho possam restringir seu
campo visual, dirija em marcha à ré para
melhorar a visibilidade.
PRECAUÇÕES A SEREM ADOTADAS NO MANUSEIO
DAS CARGAS
76. PROCEDIMENTOS ANTES DE INICIAR A
OPERAÇÃO
Para uma operação segura para o operador
e máquina, além dos conhecimentos das
regras básicas de operação, são necessários
alguns cuidados com a mecânica da
empilhadeira. O operador deve diariamente,
antes de iniciar sua jornada de trabalho,
fazer verificações, que não demoram mais
que alguns minutos e são de grande valia
para a vida útil da empilhadeira. Esse
procedimento é conhecido como
manutenção preventiva, pois o operador
pode identificar problemas antes que eles
provoquem danos maiores ao equipamento.
77. O operador deve verificar:
• nível da água do radiador e da bateria;
• nível do óleo do motor (cárter);
• nível do óleo do hidráulico;
• nível do óleo combustível;
• pressão e o estado dos pneus;
• funcionamento dos instrumentos do painel; e
•funcionamento dos freios, direção, luzes e
buzina.
Jamais opere o equipamento sem que todos
os componentes estejam funcionando
perfeitamente.
PRECAUÇÕES A SEREM ADOTADAS NO MANUSEIO
DAS CARGAS
78. CONDUÇÃO SEGURA DA EMPILHADEIRA
PARTIDA DO MOTOR DO EQUIPAMENTO
Para empilhadeiras a gás, abrir o registro de gás
que se encontra no tambor, e depois, para
qualquer tipo de máquina, acionar a chave de
contato ou botão de partida. Aquecer o motor por
um ou dois minutos. Após este aquecimento, o
operador já poderá colocar a máquina em
funcionamento para a operação.
79. MOVIMENTAÇÃO DA EMPILHADEIRA
Deve-se lembrar que a empilhadeira, além dos
movimentos de elevação e inclinação, poderá produzir
também movimento na máquina, devido às
irregularidades no piso (se houver). E, caso o centro de
gravidade saia da base de apoio, a empilhadeira tombará.
Quando a empilhadeira está sem carga, o seu peso
concentrasse no contrapeso e, com isso, a manobra que é
feita pelas rodas traseiras fica mais pesada. Lembre-se do
equilíbrio frontal e da gangorra e, então, ficará fácil
entender esta regra. A empilhadeira desenvolve a mesma
velocidade, indistintamente, tanto para frente como para
trás. Existem muitas cargas que encobrem a visão do
operador, obrigando-o a andar de marcha à ré, e com
isso, há necessidade de marchas produtivas, tanto para a
vante quanto para ré.
80. O operador deve dirigir com cuidado nos pátios e nos
porões de navios onde existam outros veículos em
operação. Nessas condições, o operador deve estar atento
ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos. A
habilidade de um operador em evitar acidentes é uma
indicação de sua perícia. Sempre que tiver que operar uma
empilhadeira em locais onde existam obstáculos, piso
molhado ou manchas de óleo deve-se ter cuidados
redobrados, pois a empilhadeira poderá sofrer derrapagens,
com possíveis conseqüências tais como: avarias na carga,
no equipamento e ainda causar acidentes aos trabalhadores
envolvidos na operação.
MOVIMENTAÇÃO DA EMPILHADEIRA
81. PROCEDIMENTOS PARA SUBIDAS E DESCIDAS DE
RAMPAS
Ao subir e descer rampas utilize marcha baixa. Ou siga esta
regra: engate a 1ª marcha para descer, e a mesma marcha
para subir. Ao subir rampas, a carga deve sempre estar
apontada para o alto, desta forma a subida será feita com a
empilhadeira de frente. Ao descer uma rampa com a
empilhadeira, a carga também deverá estar apontada para
o alto, desta maneira a descida será efetuada em marcha à
ré. Agindo assim, evita-se tanto na subida como na descida
que ao se frear bruscamente a empilhadeira a carga venha
a cair do garfo.
82. TIPOS DE EMBALAGENS, MARCAS E
SIMBOLOGIA
TIPOS E FORMATOS DE CARGAS E EMBALAGENS
Existem diversas formas de classificar os tipos de
embalagens que são transportadas por empilhadeiras de
pequeno porte:
•Atados ou amarrados – conjunto com mesma forma tais
como chapa de aço, perfilados, compensados, cartolinas,
papelão, etc, firmemente amarrados por fios, cintas ou
cordéis.
83. •Bobina ou rolo – de forma cilíndrica
empregada para o acondicionamento de
fios, cordas, plásticos, metais laminados e
tubos. Não confundir com carretel, que é
provido de franges (discos laterais) e
núcleo.
•Caixas e caixotes - caixas de madeira, de
variadas dimensões, para acondicionar
materiais e equipamentos.
•Engradado – recipiente constituído com
ripas de madeira em forma de grade.
TIPOS DE EMBALAGENS, MARCAS E
SIMBOLOGIA
84. CARGAS UNITIZADAS
Dados os grandes volumes e espécies de cargas
movimentadas hoje em dia e com o intuito de racionalizar-
se o seu manuseio são empregadas, sempre que possível,
técnicas de unitização de cargas, que nada mais são do que
reunir vários volumes em um só, dando ao volume então
formado características padronizadas de formato, peso e
quantidade. Essa unificação, feita em dimensões
apropriadas, facilita o manuseio da carga por empilhadeiras
e tem como conseqüência imediata a rapidez no
carregamento e no descarregamento, gerando dessa forma,
entre outras vantagens, um melhor controle das
mercadorias, redução de custos e menor possibilidade de
avarias.
85. •“Pallets” ou bandejas - são estruturas de madeira ou de
aço que permite o empilhamento (ou enbandejamento) de
embalagens como sacaria, cartões, caixas tambores,
resmas de papel, etc.
•Amarrados - processo de unitização de cargas aplicado
a lingotes, placas de metal, tubos e canos, trilhos, etc.
CARGAS UNITIZADAS
86. •Cargas pré-lingadas - consiste em que a carga,
seja ela qual for, já se apresente na quantidade
padrão e com as respectivas lingas, bastando
unicamente que seja engatada ao aparelho
movimentador de peso.
•Caixaria - é ainda hoje um dos principais tipos de
embalagens no transporte marítimo, especialmente
pelo formato fácil para estivagem e pela
resistência.
CARGAS UNITIZADAS
87. •Sacaria - dentre as embalagens
mais utilizadas correntemente no
transporte
sacaria tem
de mercadorias a
um papel bastante
destacado, seja pelo seu baixo
custo, seja pela facilidade de
arrumação nos porões de navios
ou em quadras de armazéns,
quando paletizada em estrados ou
bandejas.
CARGAS UNITIZADAS
88. CUIDADOS NO MANUSEIO, ELEVAÇÃO E
TRANSPORTE DE EMBALAGENS
Cada porto organizado e instalação portuária de
uso privativo, deve dispor de um regulamento
próprio que discipline a rota de tráfego de
veículos, equipamentos, ciclistas e pedestres,
bem como a movimentação de cargas no cais,
plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e
demais espaços operacionais. Tais regulamentos
devem contemplar, entre outras medida de
segurança, os seguintes aspectos;
89. Nas operações com cargas perigosas devem
ser obedecidas às seguintes medidas gerais de
segurança:
•somente devem ser
armazenadas e estivadas as
manipuladas,
substâncias
perigosas que estiverem embaladas, sinalizadas
e rotuladas de acordo com o Código Marítimo
Internacional de Cargas Perigosas (IMDG);
CUIDADOS NO MANUSEIO, ELEVAÇÃO E
TRANSPORTE DE EMBALAGENS
90. •as seguintes cargas devem permanecer o tempo mínimo necessário
próximas às áreas de operação de carga e descarga: explosivos em
geral, gases inflamáveis (classe 2.1) e venenosos (classe 2.3),
radioativos, chumbo tetraetila, poliestireno expansível, perclorato de
amônia e mercadorias perigosas acondicionadas em contêineres
refrigerados;
•as cargas perigosas devem ser submetidas a cuidados especiais,
sendo observadas, dentre outras, as providências para adoção das
medidas constantes das fichas de emergências a que se refere o
subitem 29.6.3.1.1 alínea “b” da NR 29, inclusive aquelas cujas
embalagens estejam avariadas ou que estejam armazenadas
próximas a cargas nessas condições; e
•é vedado lançar na água, direta ou indiretamente, poluentes
resultantes dos serviços de limpeza e trato de vazamento de carga
perigosa.
CUIDADOS NO MANUSEIO, ELEVAÇÃO E
TRANSPORTE DE EMBALAGENS
91. PRINCIPAIS MARCAS E SIMBOLOGIA UTILIZADAS NAS
EMBALAGENS DAS MERCADORIAS
MARCAS E SIMBOLOGIA
Marca
Ilustração do fabricante que identifica e diferencia
o produto, é a mesma coisa que marca comercial.
Simbologia
Sinal inserido nas embalagens da carga para
alertar quanto ao cuidado no manuseio, ou para
explicar mais detalhadamente o conteúdo.
92. A) TIPOS DE MARCA
Contramarca ou submarca
É a marca completa de cada volume tal como vem no conhecimento e
manifesto e geralmente é integrada por outras marcas como: marca
principal, marca do porto e código de barras.
Marcas oficiais
São as requeridas pelas leis do país de origem e do destino.
Marca do porto de destino ou marca do porto
Identifica o porto de descarga da mercadoria. Se for carga de
transbordo também deverá constar o nome do porto ou local de destino,
além do porto de descarga. No exemplo da figura abaixo a marca do
porto é a mesma para o porto de descarga e destino final.
PRINCIPAIS MARCAS E SIMBOLOGIA UTILIZADAS NAS
EMBALAGENS DAS MERCADORIAS
94. Marca Principal
Freqüentemente esta marca aparece em cargas abertas por mais de um
conhecimento.
Marcas comerciais
São marcas do fabricante ou consignatário (dono) da mercadoria e não
estão relacionadas às marcas vistas anteriormente. Podem ser:
• marca de conteúdo - declara o conteúdo do volume.
•marca do embarcador ou produtor - menciona o nome do fabricante ou
do exportador.
•marca de qualidade - indica a qualidade ou espécie de mercadoria
símbolo de expressão de propaganda para fins de divulgação da marca
comercial e promoção de vendas.
As marcas de conteúdo, do embarcador e de qualidade não devem ser
colocadas na parte externa das embalagens para não induzirem ao furto
e ao roubo, sobretudo em mercadorias de alto valor.
PRINCIPAIS MARCAS E SIMBOLOGIA UTILIZADAS NAS
EMBALAGENS DAS MERCADORIAS
95. B) TIPOS DE CONTRAMARCAS
Número de Ordem do Volume: identifica cada volume
dentro de uma mesma partida com a mesma marca
principal, sob o mesmo conhecimento.
Número de Volumes: identifica o número de volumes do
lote ou partida com a mesma marca principal.
Peso: identifica o peso bruto e/ou peso líquido da
mercadoria.
Medidas: indica as dimensões e volumes da mercadoria.
PRINCIPAIS MARCAS E SIMBOLOGIA UTILIZADAS NAS
EMBALAGENS DAS MERCADORIAS
97. C) RECOMENDAÇÕES PARA A COLOCAÇÃO DAS MARCAS
REGRAS
A Associação Internacional para a Coordenação de
Manipulação de Cargas – ICHCA determinou as seguintes
recomendações para marcar mercadorias soltas ou
embaladas:
•a marca principal e a do porto devem ser inscritas dentro de
uma figura geométrica diferente das que conterão as
submarcas ou contramarcas, bem como deverão ter cor
diferente das demais.
PRINCIPAIS MARCAS E SIMBOLOGIA UTILIZADAS NAS
EMBALAGENS DAS MERCADORIAS
98. •as letras e os algarismos abaixo relacionados deverão ser
escritos em caixa alta (maiúsculas) para evitar confusões
entre eles, a saber:
B e R, 8 e 3, 6 e 9, 5 e 3, 7 e 1
•as mercadorias tais como tubos e canos, vergalhões,
barras, tábuas, etc, deverão ter as pontas coloridas, assim
como as faixas situadas a um metro delas, de forma a
identificar respectivamente o porto de destino e a qualidade.
•ao conjunto de mercadorias e volumes de um mesmo dono
denominamos lote ou partida.
PRINCIPAIS MARCAS E SIMBOLOGIA UTILIZADAS NAS
EMBALAGENS DAS MERCADORIAS
99. LOCALIZAÇÃO DAS MARCAS
Bojo e Tampa: em balde, barril e assemelhados,
tambor, carretel, bobina, cartucho, lata, etc.
Duas faces assimétricas: caixa e
assemelhados, engradado, fardo, etc.
Duas Faces Paralelas: saco e malote (faces
anteriores e posteriores)
Extremidades: correntes, perfilados, tábuas,
trilhos, vergalhões, etc. Marcação nas pontas
com faixa a 1 metro das extremidades.
Contêiner: no teto, nas laterais e nas portas.
100. D) SIMBOLOGIA UTILIZADA NO MANUSEIO
DE CARGAS
Para fins desta simbologia e cuidados, são
fixados os seguintes símbolos identificadores
das diversas condições que podem ocorrer:
Condição frágil: deve ser manuseado com
cuidado. Movimentos bruscos ou quedas, pilhas
altas ou volumes pesados sobre elas podem
causar avarias.
Não agitar - frágil: cuidado para não entornar
ou desmontar o conteúdo.
101. O uso de
embalagem
ganchos
e/ou o
Não use ganchos:
poderá perfurar a
conteúdo.
Este lado (ou face) para cima: Indica a
posição correta que a mercadoria tem que
ser movimentada ou
(armazenada/empilhada). Estes símbolos
têm que ficar, de preferência, nos cantos do
acondicionamento.
Içamento: este símbolo indica o local ou
locais onde será aplicada a linga e tem que
constar nos lados opostos do volume.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NO MANUSEIO DE CARGAS
102. Centro de gravidade: É uma
importante indicação para o manuseio
e armazenamento da mercadoria.
Proteger contra umidade: Estas
mercadorias têm que ser estivadas
em locais
embalagens
secos, segregados de
que possam vazar.
Quando postos sobre os conveses,
deverão ser cobertas e assentadas
sobre calços.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NO MANUSEIO DE CARGAS
103. Proteger contra o calor: Estes
produtos têm que ficar longe das
fontes de calor.
Proteger contra a luz: Estes
produtos têm que ficar sob o
abrigo da luz.
Mercadorias perecíveis: As
condições adequadas para evitar
avarias têm que constar no
símbolo. Por exemplo: Manter
refrigerado entre -30º C e -20º C.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NO MANUSEIO DE CARGAS
104. ANIMAIS VIVOS
• espaço superior destina-se à expressão “Animais
Vivos”;
•parte central destina-se à indicação do conteúdo
quando se tratar de etiquetas impressas ou for
necessário aparecer a denominação da natureza
da mercadoria; e
•espaço inferior é o local designado para a o nome
da companhia quando for transporte aéreo.
Animais para laboratório: Quando exportados
para o exterior o texto ou inscrição tem que ser em
inglês.
Importante: Tanto quanto possível, as inscrições devem também
ser nos idiomas dos países de origem, trânsito ou destino.
SIMBOLOGIA UTILIZADA NO MANUSEIO DE CARGAS
105. E) RECOMENDAÇÕES PARA APOSIÇÃO DOS SÍMBOLOS
Títulos: Os títulos com advertência podem ser colocados abaixo do símbolo na
língua nacional ou em inglês ou ainda na língua dos países de destino e
trânsito.
Aplicação: Os símbolos podem ser aplicados sobre os recipientes, nas
etiquetas ou preferencialmente pintados ou gravados diretamente sobre
embalagens. A princípio, os símbolos devem ser pretos. Caso a cor original da
embalagem não permita o contraste e a clareza do símbolo, deve ser prevista
uma pintura ou rótulo branco para aplicação. A quantidade de um mesmo
símbolo sobre uma embalagem deve ser deixada a critério do expedidor, o qual
deve ter em conta as dimensões e forma do recipiente no qual será aplicado. Os
símbolos “Face superior nesta direção” ou “Este lado para cima” e de “Içamento”
devem ser aplicados conforme visto anteriormente. Os símbolos devem ser
aplicados abaixo e à esquerda das marcas de identificação ou de conhecimento
e manifesto (expedição). Nos casos em que as embalagens contenham
mercadorias perigosas, existe prioridade para a aposição de símbolos. O
símbolo geral é aposto do lado esquerdo do de identificação da mercadoria
perigosa, e, se possível, no mesmo alinhamento horizontal. Os símbolos devem
ficar a esquerda e abaixo do alinhamento das marcas de identificação.
106. CARGAS PERIGOSAS
Para o manuseio de cargas perigosas é
necessário o perfeito conhecimento do seu
aspecto perigoso e sua classificação. Essa
classificação, adotada mundialmente, é resultado
de um trabalho conjunto e publicado pela
International Maritime Organization (IMO), visando
à segurança do trabalhador e à preservação do
meio ambiente.
A classificação da IMO seleciona as cargas
perigosas em nove classes conforme transcrito a
seguir:
107. Classe 1 - Explosivos
Classe 2 - Gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob
pressão
Classe 3 - Líquidos inflamáveis
Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à
combustão espontânea, substâncias que, em contato com
a água, emitem gases inflamáveis
Classe 5 - Substâncias oxidantes, peróxidos orgânicos
Classe 6 - Substâncias venenosas (tóxicas) e substâncias
infectantes
Classe 7 - Materiais radioativos
Classe 8 - Substâncias corrosivas
Classe 9 - Substâncias perigosas diversas
CARGAS PERIGOSAS
108. MANUTENÇÃO & CONSERVAÇÃO
Sempre verifique o estado de seu veiculo antes
de cada turno. Acostume-se a fazer este check
antes de iniciar seu trabalho.
INSPEÇÕES DIÁRIAS:
Freios, direção e pneus; buzina e alarmes; luzes
indicadoras;
controles e instrumentos; equipamentos de
segurança; mangueiras,
correias e cabos; mastro e garfos; vazamentos.
109. INSPEÇÕES PERIÓDICAS
Correia de ventilação; parafusos, porcas, pinos e soldas;
inclinação quando a carga é elevada; correntes de
ventilação; nível dos garfos; capas. Não exceda a
velocidade permitida e evite manobras bruscas. Não exceda
a velocidade indicada pelo fabricante para não forçar a
máquina e pelas normas internas de sua empresa, evitando
possíveis acidentes no percurso. Ao retirar e colocar carga
na estrutura de estocagem, utilize o freio de mão puxado,
isso evitará possíveis acidentes. No seu turno você é o
responsável pela empilhadeira. Estacione em locais
permitidos e próprios, não deixe a chave no contato, quando
estiver fora dela, para que ninguém a use e não dê carona.
110. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DO OPERADOR DE
EMPILHADEIRAS
A) O operador da empilhadeira deve conhecer as instruções de utilização
relativas ao veículo, e colocar roupas especificas e utilizar o capacete.
B)A condução da empilhadeira (se tem plataforma) é permitida só a maiores de
18 anos de idade, e que sejam profissionalmente preparados.
C)O condutor responsável da empilhadeira deve impedir aos não aptos a
operação do veículo e evitar que desconhecidos a utilizem.
N) Antes de começar o trabalho o condutor da empilhadeira deve verificar:
- O nível da água e do óleo do motor.
- As condições de uso dos garfos.
- Estado das rodas e pneus.
- Se a bateria está carregada, com
firmemente fixados.
os elementos limpos e
- Se não há vazamentos das mangueiras hidráulicas.
- Se todos os dispositivos de segurança estão funcionando
111. DESLOCAMENTO
Antes de mover a empilhadeira, testar o
funcionamento da buzina, do freio e verificar
se a bateria está completamente carregada
e fixada. Girar a chave na posição 1 e
colocar o timão na posição de operação.
Girar o acelerador delicadamente e dirigir
na direção desejada.
Para parar completamente, girar o
acelerador no sentido contrário à marcha.
Vire delicadamente, pois os movimentos
bruscos são causas de situações perigosas
(principalmente quando a empilhadeira se
move em alta velocidade), portanto é
necessário reduzir a velocidade nas curvas.
112. EMPILHAR
1)Movimentar-se com atenção perto das
estantes com a carga em posição baixa (se tiver
plataforma esta deve estar na posição vertical).
2)Tenha certeza que os garfos da empilhadeira
tenham passagem livre embaixo do palete ou
nas estantes. O modo melhor é de colocar em
perfeito alinhamento o lado do palete que temos
que levantar com o último da estante como
referencia. Assim empilhar será mais fácil.
3)Levantar a carga até que esta supere
livremente o nível do plano do estoque.
4)Movimentar-se um pouco para frente e parar
quando a carga estiver em cima de estante;
abaixar os garfos.
5) Dar uma pequena ré.
6) Abaixar os garfos em posição para manobrar.
113. DESCARREGAR
1)Com os garfos em posição baixa e perpendicular chegar
perto da estante e entrar embaixo do ultimo palete.
2) Voltar os garfos fora do palete.
3)Levantar os garfos da altura desejada e lentamente
mova-se até o palete que deve ser descarregado. Ao
mesmo tempo verificar se os garfos entram sem
dificuldade embaixo do palete, e que a carga seja
posicionada com segurança.
4) Levantar o garfo até a altura da estante.
5) Mova-se lentamente para trás.
6)Abaixar a carga e ao mesmo tempo verificar se os
garfos não encontrarão obstáculos durante a descida.
114. TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM
Existem várias formas de utilização de cargas para o
transporte no mundo, porém o sistema paletizado é aquele
que tem demonstrado o maior crescimento.
Paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar
cargas permitindo a movimentação por meio de garfo, onde
os produtos podem ser utilizados. Os paletes têm como
função a movimentação de grande escala. A palavra palete
é uma adaptação do termo inglês "PALLET".
Paletes são dispositivos de utilização de cargas criados para
dinamizar a movimentação mecânica na produção industrial,
nos depósitos e tendem agilizar os meios de transportes no
momento de carregamento e descarga.
115. O conhecimento da logística aplicada à distribuição física
dos produtos reconhece no palete uma alternativa
eficiente de utilização, a qual facilita a movimentação, o
transporte e a armazenagem das cargas.
Apesar da obviedade da vantagem do sistema paletizado
sobre a movimentação manual os dois sistemas convivem
simultaneamente no Brasil.
O motivo é o custo da implantação do sistema versus o
custo de manutenção do convencional. Não existem
estudos sobre quando a movimentação paletizada é
possível, ou quanto de carga há ser movimentada é
necessária para a implantação de um sistema utilizado.
TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM
116. CÁLCULO DE CAPACIDADE RESIDUAL EM UMA
EMPILHADEIRA COM EQUIPAMENTO
1 - Peso do Equipamento
2- Espessura do Equipamento
3 - CG do Equipamento
4 - Peso da Carga
5 - Posição do centro de gravidade (CG) da Carga
Obs: A soma destes dois momentos (Torques) relativo
ao equipamento e a carga., não deve exceder o
momento máximo recomendado pelo fabricante da
Empilhadeira.
117. O Momento da Carga da Empilhadeira será: (Distância
posição do centro de gravidade (CG) da carga)
entre o eixo e a face frontal do suporte de garfos +
X
capacidade de carga da empilhadeira = Kg.mm
CÁLCULO DE CAPACIDADE RESIDUAL EM UMA
EMPILHADEIRA COM EQUIPAMENTO
118. O Momento Referente ao Peso Próprio do Equipamento será:(Distância entre o eixo e a
face frontal de garfos CG do Equipamento) X o peso do próprio Equipamento = Kg.mm
O Momento Referente à Carga será:(Distância entre o eixo e a face frontal do suporte de
garfos + distância entre face frontal do suporte de garfos até a espessura do
equipamento + metade da carga) X o peso da carga a ser transportada = Kg.mm
Já vimos que a soma do momento ao peso próprio do equipamento com o momento
referente carga não deve exceder o momento da Empilhadeira.
Neste caso teremos: Momento do Equipamento Kg.mm Momento da Carga Kg.mm
CÁLCULO DE CAPACIDADE RESIDUAL EM UMA
EMPILHADEIRA COM EQUIPAMENTO
119. Capacidade Residual em uma Empilhadeira será: (O momento da carga
da empilhadeira).
(O momento referente ao peso próprio do equipamento) dividido (Distância
entre o eixo e a face de garfo até a espessura do equipamento) + metade da
espessura da carga = Kg
Obs: Resultado em Kg = capacidade máxima de carga deste equipamento
nesta empilhadeira.
CÁLCULO DE CAPACIDADE RESIDUAL EM UMA
EMPILHADEIRA COM EQUIPAMENTO
120. TOP SPREADER
Para movimentar containers vazios, instalados em
empilhadeiras de 7 até 12 toneladas de capacidade; Sua
principal característica é a de engatar os containers
somente pelo lado traseiro ( lado da empilhadeira );
Modelos fixos para containers de 20 ou 40 pés; Modelos
telescópico para operar containers de diversos tamanhos
Sinalização de segurança para facilitar operação Recursos
adicionais: Deslocamento lateral para agilizar encaixe no
container e empilhamento,
Nivelamento para operação em terrenos irregulares. Para
cada recurso adicional é necessário acrescentar mais
funções hidráulicas na empilhadeira.
121. A FOX Treinamentos agradece pela
preferência e participação!
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