O Indicador de Confiança tem como objetivo identificar a percepção dos empresários de Belo Horizonte, sobre o cenário macroeconômico atual e as finanças do seu próprio negócio.
2. INDICADOR DE CONFIANÇA
JUSTIFICATIVA:
Tendo em vista a necessidade do varejo de um indicador de tendência econômica, que
sintetize a opinião dos empresários de Belo Horizonte quanto aos aspectos da conjuntura
econômica atual, e que sirva de norteador de decisões futuras, a CDL-BH criou um
Indicador de Confiança.
O INDICADOR DE CONFIANÇA TEM COMO
OBJETIVO:
identificar a percepção dos empresários de Belo Horizonte, sobre o cenário
macroeconômico atual e as finanças do seu próprio negócio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
3. O INDICADOR DE CONFIANÇAINDICADOR DE CONFIANÇA É COMPOSTO POR 2 SUBINDICADORES SOBRE A
CONDIÇÃO GERALCONDIÇÃO GERAL E EXPECTATIVAEXPECTATIVA DA ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS DA
EMPRESA:
INDICADOR
DE
CONFIANÇA
INDICADOR DE
EXPECTATIVA
INDICADOR DE
CONDIÇÕES
GERAIS
ECONOMIA
BRASILEIRA
FINANÇAS EMPRESA
ECONOMIA
BRASILEIRA
FINANÇAS EMPRESA
OS INDICADORES VARIAM ENTRE ZERO E 100, SENDO ZERO A INDICAÇÃO MAIS
PESSIMISTA E 100 A MAIS OTIMISTA POSSÍVEL.
INDICADOR DE CONFIANÇA
4. INDICADOR DE
CONFIANÇA
38,0
PONTOS
INDICADOR DE CONFIANÇA
O Indicador de Confiança dos empresários de BH continua demonstrando que os empresários
entrevistados estão pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios,
pois o resultado segue abaixo do nível neutro de 50 pontos.
INDICADOR DE
EXPECTATIVA
51,6
PONTOS
EXPECTATIVA
ECONOMIA
BRASILEIRA
50,9
PONTOS
EXPECTATIVA
FINANÇAS EMPRESA
52,2
PONTOS
INDICADOR DE
CONDIÇÕES
GERAIS
19,8
PONTOS
CONDIÇÕES
ECONOMIA
BRASILEIRA
15,7
PONTOS
CONDIÇÕES
FINANÇAS EMPRESA
23,8
PONTOS
5. Ainda sim, deve-se ressaltar que o indicador apresentou um pequeno crescimento se comparado
ao último resultado divulgado em março de 2016.
INDICADOR DE CONFIANÇA
6. INDICADOR DE CONFIANÇA
INDICADOR DE CONFIANÇA POR PORTE DA EMPRESA
Os empresários de micro e pequena empresa são os mais otimistas para melhoras nos próximos
6 meses.
7. Para a maioria dos empresários entrevistados, nos últimos 6 meses, houve piora na situação
econômica do Brasil, bem como nas finanças da sua empresa, notada principalmente pelo
aumento da inflação, índice de inadimplência dos consumidores e aumento da taxa de
juros, que ocasionou na queda das vendas e margens de lucro.
INDICADOR DE CONFIANÇA
PERCEPÇÃO CONDIÇÕES ATUAISCONDIÇÕES ATUAIS ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS
DA EMPRESA
8. A maior parte dos empresários de Belo Horizonte está otimista em relação a expectativa para
economia brasileira e finanças de suas empresas nos próximos 6 meses. Para grande parte dos
empresário, a recente mudança no governo poderá ajudar a recuperação a longo prazo, porém
ressaltam que a responsabilidade não é só do governo, cabe ao empresário buscar alternativas
para atrair clientes e se reinventar todos os dias. Acreditam que uma gestão eficiente de sua
própria empresa, pode ajudar a enfrentar as dificuldades impostas pela crise.
INDICADOR DE CONFIANÇA
EXPECTATIVAEXPECTATIVA ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS DA EMPRESA
9. O atual cenário econômico, é fator preponderante para os resultados obtidos. Apresenta um recorrente
aumento do desemprego e, consequentemente, queda na renda das famílias com a redução do consumo,
aumento da inflação e uma consequente queda das vendas na capital -1,80% no acumulado do ano 2016
(Jan.16 – Abr.16) o que afeta diretamente a vida dos empresários.
Devido a falta de confiança no se que se refere ao ambiente político-econômico, eles optam por cautela
antes de qualquer investimento, o que justifica o valor de 38 pontos, abaixo do nível neutro de 50 pontos.
A falta de perspectiva a longo prazo causa esse ambiente de incertezas e dentro deste contexto o
empresário, com sua margem de lucro já sacrificada, acaba por “enxugar” os custos. Diminuir investimento
e em última alternativa cortar um percentual do seu quadro de funcionários para aliviar a folha de
pagamentos, o que acarreta no aumento do índice de desemprego, além da diminuição da renda
disponível em circulação.
Deve-se se ressaltar que os empresários de micro e pequenas empresas são os mais impactados pelas
mudanças no cenário macroeconômico nos últimos meses, pois possuem menos recursos para fazer
investimentos e, por isso ficam mais vulneráveis em meio à crise. Porém, para um curto prazo (até 6 meses),
esses empresários são os mais otimistas para melhoria.
INDICADOR DE CONFIANÇA
CONCLUSÃO
10. Setor de Economia,
Pesquisa e Mercado
Equipe Técnica:
Ana Paula Bastos – Economista
Sarah Ribeiro – Estatística
André Correia – Analista de Economia
Amanda Santos – Técnico de Pesquisa