3. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
OS GRUPOS SOCIAIS
A população portuguesa estava dividida em 3 grupos sociais: o CLERO, a
NOBREZA e o POVO.
O CLERO e a NOBREZA eram grupos
privilegiados (tinham muitos direitos).
O POVO era um grupo NÃO PRIVILE-
GIADO
CLERO NOBREZA
POVO
4. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TERRAS DO REI, SENHORIOS E COMUNIDADES POPULARES
REI
Chefe supremo do Reino (defesa e justiça)
Recebia impostos do povo que vivia nos reguengos
e nos concelhos
5. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TERRAS DO REI, SENHORIOS E COMUNIDADES POPULARES
CLERO E NOBREZA POVO
Direitos Deveres Direitos Deveres
- Não pagavam im-
postos
- Aplicavam a justi-
ça ao povo
- Recebiam impos-
tos
Defender (nobreza)
Orientar o culto
religioso (clero)
Exercer atividades
económicas
(agricultura, ofícios,
comércio)
- Pagar impostos
-Trabalhar nas
terras dos senhores
- Prestar serviço
militar
6. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TERRAS DO REI, SENHORIOS E COMUNIDADES POPULARES
Como é que o Clero e a Nobreza obtiveram tantas terras e direitos?
Todas as terras conquistadas aos Mouros na guerra da Reconquista pertenciam
ao Rei que…
… reservava uma
parte para si …
… fazia doações…
...ao clero ...à nobreza
... entregava algu-
mas ao povo, para
povoamento
REGUENGOS
COUTOS HONRAS
CONCELHOS
7. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TRAÇOS MORFOLÓGICOS E PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL
NORTE
- Predominam as ma-
iores altitudes
-O norte interior é
mais montanhoso
do que o norte li-
toral
SUL
- Mais plano
- Grandes áreas de
planície
- Serras de baixa alti-
tude
RELEVO
8. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TRAÇOS MORFOLÓGICOS E PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL
RIOS
- Os grandes rios da
Península Ibérica cor-
rem de este para oes-
te, acompanhando a
inclinação do relevo
- Os rios variam no
seu caudal
-No século XIII, os
rios eram mais nave-
gáveis servindo co-
mo meios de comuni-
cação e transporte
9. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TRAÇOS MORFOLÓGICOS E PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL
COSTA
- A costa portuguesa a-
presenta costa alta (ar-
ribas) ou costa baixa
(praias)
-Nesta linha da costa
com praias, estabele-
ceu-se a população
desde o século XIII vi-
vendo da pesca e da
salicultura
Costa baixa e arenosa
Costa alta - arribas
10. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TRAÇOS MORFOLÓGICOS E PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL
LITORAL NORTE
Clima Temperado Atlân-
tico:
-Temperaturas amenas
-Chuvas abundantes
SUL
Clima temperado medi-
terrânico:
-Clima quente e seco
-Pouca chuva
INTERIOR NORTE
Clima temperado conti-
nental:
-Invernos frios e Verões
quentes
-Pouca chuva
CLIMA
ALTITUDE
Regiões com influência
da altitude:
-Nas zonas de serra a
temperatura baixa e a
precipitação aumenta
11. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
TRAÇOS MORFOLÓGICOS E PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL VEGETAÇÃO
NORTE
Litoral
NORTE
Interior
ÁRVORES DE
FOLHA CADUCA
(carvalho,
castanheiro)
ÁRVORES DE
FOLHA
PERSISTENTE
(sobreiro,
azinheira)
A partir do século XIII, foi
introduzido o pinheiro
bravo e o pinheiro manso
OUTRAS ESPÉCIES
12. A maior parte do território português estava coberta por florestas e matagais,
habitadas por muitos animais. Aí se recolhiam recursos naturais:
Pasto Caça Lenha
...mas, também madeira, cortiça, mel, bolotas, castanhas
PORTUGAL NO SÉCULO XIII
OS RECURSOS NATURAIS E AS ATIVIDADES ECONÓMICAS
13. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
OS RECURSOS NATURAIS E AS ATIVIDADES ECONÓMICAS
AGRICULTURA PECUÁRIA
A maior parte da população dedica-
va-se a uma AGRICULTURA DE SUB-
SISTÊNCIA, com instrumentos muito
simples.
Cultivavam:
Legumes, árvores de fruto, cereais,
linho, videiras, oliveiras
Também se dedicavam à PASTORÍ-
CIA de gado bovino e caprino de
onde obtinham carne, leite, lã e pe-
les.
PESCA E SALICULTURA
Pescava-se nos rios e no mar e o sal,
que se extraia, servia para salgar pei-
xe e carne
14. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
OS RECURSOS NATURAIS E AS ATIVIDADES ECONÓMICAS
NOROESTE
SENHORIOS DA
NOBREZA
Terras mais férteis
INTERIOR E SUL
SENHORIOS DAS
ORDENS
RELIGIOSAS
Terras menos
férteis
INTERIOR E SUL
CONCELHOS
Terras entregues
ao povo
15. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
A VIDA QUOTIDIANA NOS SENHORIOS - NOBREZA
A principal função da
NOBREZA na socieda-
de era defender o terri-
tório
Para se treinarem na u-
tilização de armas e na
arte de cavalgar, em
tempo de paz, os no-
bres praticavam des-
portos:
-caçavam
-faziam torneios
-praticavam esgrima
-jogavam xadrez
-assistiam a espectá-
culos de saltimbancos
Casa senhorial
Casas dos
camponeses
Área de
pastagem
Moinho de água
Área de
cultivo
Bosques
16. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
A VIDA QUOTIDIANA NOS CONCELHOS
Para atrair a popula-
ção para as zonas
mais interiores, al-
guns membros do cle-
ro, da nobreza e o rei
entregavam terras ao
povo através das Car-
tas de Foral –eram os
chamados CONCE-
LHOS
Os habitantes dos con-
celhos tinham direitos
e deveres.
DIREITOS:
-autonomia administra-
tiva e judicial
DEVERES:
-pagamento de vários
impostos
18. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
A VIDA QUOTIDIANA NOS CONCELHOS
COMÉRCIO
COMÉRCIO INTERNO COMÉRCIO EXTERNO
Feiras e Mercados (Cartas de Feira)
Almocreves
O comércio externo foi desenvolvi-
do por via marítima.
IMPORTAVA-SE:
-Lãs, cereais, armas, munições,
tecidos, cobre, couros, sedas,
armaduras e especiarias;
EXPORTAVA-SE:
-Fruta, linho, azeite, sal, peles,
peixe, têxteis, mel, sebo e cou-
ros.
19. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
A VIDA QUOTIDIANA NOS MOSTEIROS
Igreja
Claustro
Albergaria
Dormitório
Refeitório
O CLERO dividia-se em CLERO REGULAR e CLERO SECULAR.
Dedicavam-se a várias atividades:
-serviço religioso; assistência às populações; estudo e ensino;
cópia de livros; desbravamento e aproveitamento da terra
20. PORTUGAL NO SÉCULO XIII
A VIDA QUOTIDIANA NOS MOSTEIROS
ARTE
Os monumentos desta época foram construídos em dois estilos arquitetónicos diferentes:
ESTILO ROMÂNICO – Edifícios com paredes grossas, arcos redondos, poucas e estreitas
aberturas
ESTILO GÓTICO – Edifícios com paredes mais finas, mais altos, mais e maiores aberturas,
com vitrais e arcos quebrados (em ogiva)
SÉ VELHA DE COIMBRA MOSTEIRO DA BATALHA