SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Literatura Portuguesa – 10.ºano
Crónica de D. Pedro I:
parte de uma trilogia
Abordagem didática
António Coito
11.03.2023 – Sessão via Zoom
2
Aprendizagens Essenciais
· Explicitar tema(s), ideias principais, pontos de vista.
· Reconhecer características estéticas e formais de obras de diferentes
épocas e géneros: crónicas de Fernão Lopes (Crónica de D. Pedro I e Crónica
de D. João I)
· Contextualizar textos literários de vários géneros e autores.
· Compreender o significado das influências sociais e históricas sobre a
escrita e o leitor.
· Comparar textos da mesma época e de épocas diferentes em função de
temas, ideias, valores e marcos históricos e culturais.
· Relacionar a literatura com outras formas de arte e outros produtos culturais
da atualidade, descobrindo a especificidade da experiência estética e da
fruição individual que dela decorrem.
· Compreender a literatura nas suas dimensões social, cultural, pessoal e
ética.
In Aprendizagens Essenciais (2018). Literatura Portuguesa – 10.ºano. Disponível em
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Aprendizagens_Essenciais/10_literatura_portuguesa.pdf
3
Tópicos de abordagem
· Contexto histórico-literário: vida e obra; crise de 1383-1385; a
crónica;
· Valor documental das crónicas de Fernão Lopes;
· Características temáticas, estéticas e formais da crónica de
Fernão Lopes.
4
Vida e obra de Fernão Lopes
Fernão Lopes, o cronista de D.
João I, guarda-mor das escrituras da
Torre do Tombo, é a personalidade
mais marcante da literatura portuguesa
medieval.
5
Vida e obra de Fernão Lopes
Da vida de Fernão Lopes temos muito poucos dados:
1) Teria nascido entre 1380 e 1390.
2) Teria pertencido ao povo e aprenderia a ler e escrever em
português e outras línguas para desempenhar o ofício de
tabelião, quer dizer, de redator de documentos oficiais.
3) Desempenhou os cargos de:
a) Guarda-mor ou arquivador da Torre do Tombo.
b) Cronista-mor do reino de Portugal, cargo criado por D.
Duarte. O seu sucessor seria Gomes Eanes de Zurara.
6
Vida e obra de Fernão Lopes
Fernão Lopes, ao ser arquivador da Torre do Tombo, tem acesso
a muitos documentos, o que lhe facilita a redação das suas crónicas.
Só conservamos dele três crónicas:
Crónica de D. Pedro I
Crónica de D. Fernando
Crónica de D. João I
7
Crise dinástica de 1383-1385
vide
8
Crónica
Crónica- do latim chronĭca (do grego khroniká = tempo) ► Narrativa
histórica que narra factos inerentes à vida das nações ou de entidades de
relevo (adaptado da Infopédia). Esta narrativa era feita por ordem
cronológica.
Um cronista medieval era um escritor que:
- tinha uma função: compilar os factos históricos e as histórias
anteriores, ordená-las e fixá-las através da escrita;
- tinha um método: usava várias fontes (orais e escritas) sem as
mencionar, ainda que fizesse cópias quase integrais das mesmas
(não havia a noção de plágio);
- tinha um objetivo: enaltecer o senhor que financiava a sua obra
(ou a sua linhagem).
9
Crónica
As crónicas medievais eram obras comprometidas,
“espelhos” dos meios palacianos em que nasciam, daí que não
refletissem a consciência completa da sociedade de então. Num
contexto em que se devia agradar a quem pagava, não existia a
noção de verdade histórica.
LOPES, Fernão, 1380?-1460
Chronica DelRey D. Joam I de
Boa Memoria e dos Reys de
Portugal o Decimo : primeira
parte [-terceira...] ... :
offerecida a Magestade
DelRey Dom Joam o IV. N.
Senhor de miraculosa
memoria / composta por
Fernam Lopez. - Em Lisboa : a
custa de Antonio Alvarez
Impressor DelRey, 1644. - 3 t.
em 3 vol. ; 2º (28 cm)
10
Valor documental
Pelo conteúdo
Pela forma
Ao nível linguístico
11
Valor documental
Retratam a vida política e social dos reinados dos reis que dão nome
às crónicas.
Pelo conteúdo
Pela forma
Exemplo da nova narrativa histórica.
Ao nível linguístico
Fase arcaica da língua. «Matom o mestre!»
12
Características temáticas,
estéticas e formais das
crónicas de Fernão Lopes
13
Contar a História como quem
conta histórias
«Não é apenas por ter sido um bom
historiador que Fernão Lopes tem
importância (…)»
«um produtor de textos literários»
«um excelente artista da prosa literária
portuguesa»
«uma espécie de ‘’repórter’’ dos acontecimentos
que narra»
Amélia Pinto Pais (2004). História da Literatura em Portugal – Uma perspetiva didática, vol.1.
Porto: Areal.
14
Crónica de D. Pedro I
Estrutura 44 capítulos
Assunto
- um retrato inicial do monarca;
- episódios ilustrativos da sua ação governativa;
- relatos da aplicação da justiça por parte do rei;
- a tragédia de D. Inês de Castro (alegado casamento com D. Pedro I,
ira de D. Pedro I, perseguindo e punindo os assassinos e manifestando
a sua justiça cega);
- um sonho em que D. Pedro I vê o seu filho (D. João I, Mestre de Avis)
a salvar simbolicamente o país.
uma obra de crime e castigo
15
Objetivo
- traçar um retrato elogioso do monarca (apresentado como
justiceiro, protetor do povo) e da sua governação, atendendo ao facto
de ser o pai de D. João I, cuja memória Fernão Lopes fora incumbido
de celebrar.
- contribuir para o processo de legitimação da dinastia de Avis (D.
Pedro I é pai de D. Fernando, sucessor legítimo da coroa, e de D. João
I, o bastardo régio coroado rei após a crise dinástica de 1383-1385).
Crónica de D. Pedro I
16
Crónica de D. Pedro I
Capítulos Exemplificativos
Prólogo – conceito de justiça, tom panegírico (indiretamente) para com o rei,
refletindo a importância de um rei justo para a consolidação de uma sociedade
igualmente justa.
Capítulo VII – aplicação da justiça a um bispo que dormia com uma mulher
casada = perigo para o povo e para a igreja (o povo julga a sua ação
governativa, existindo uma antecipação da abordagem da personagem
coletiva pelo autor).
«e nom ponhades duvida»
- Coloquialidade
- Importância da verdade
17
Crónica de D. Pedro I
Capítulo XXXI – justiça cruel sobre os conselheiros de Afonso IV, que
executaram Inês de Castro, Pero Coelho e Alvaro Gonçalvez; Diogo Lopez
escapa (pormenor descritivo da caça ao homem).
«Dizem que»
- Relevância das fontes
Fernão Lopes aborda a verdade «clara nom fingida», apostando na
verosimilhança, como também se verifica na sua Crónica de D. João I.
18
Linguagem, estilo e estrutura
Visualismo:
sensações visuais, auditivas; ritmo acelerado; uso
de recursos expressivos (comparação, enumeração,
adjetivação, personificação); uso da coordenação.
Coloquialismo:
uso do imperativo e da 2.ª pessoa do plural
(interpelações ao leitor/ouvinte); transcrição de
cantigas.
Dinamismo:
conjugação de planos – plano geral vs. plano de
pormenor; alterações de ritmo; sequencialização
gradativa das ações.
Literatura Portuguesa – 10.ºano
Crónicas de Fernão
Lopes
Abordagem didática
António Coito
11.03.2023 – Sessão via Zoom

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Leandro, o rei da helíria
Leandro, o rei da helíriaLeandro, o rei da helíria
Leandro, o rei da helíriaTeresa Maia
 
UFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptx
UFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptxUFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptx
UFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptxNome Sobrenome
 
Memorial do convento - Personagens
Memorial do convento - PersonagensMemorial do convento - Personagens
Memorial do convento - PersonagensMiguelavRodrigues
 
24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa
24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa
24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesaClaudia Moreira
 
Análise Capitulo XV - Os Maias
Análise Capitulo XV -  Os MaiasAnálise Capitulo XV -  Os Maias
Análise Capitulo XV - Os Maiasmonicasantosilva
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Sofia Yuna
 
D. João, infante de portugal
D. João, infante de portugalD. João, infante de portugal
D. João, infante de portugalGonaloNuno2
 
Enc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidadeEnc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidadeFernanda Pereira
 
Os maias: Características trágicas da intriga
Os maias: Características trágicas da intrigaOs maias: Características trágicas da intriga
Os maias: Características trágicas da intrigaMariana Silva
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castroQuezia Neves
 
Louvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixesLouvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixesDina Baptista
 
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto EditoraLuís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editoraana salema
 
Exp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutoriosExp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutoriosmariaric
 

Mais procurados (20)

Tempo Maias
Tempo MaiasTempo Maias
Tempo Maias
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
 
Leandro, o rei da helíria
Leandro, o rei da helíriaLeandro, o rei da helíria
Leandro, o rei da helíria
 
UFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptx
UFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptxUFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptx
UFCD - CLC7 -Sempre é uma Companhia..pptx
 
Fernão Lopes
Fernão LopesFernão Lopes
Fernão Lopes
 
Memorial do convento - Personagens
Memorial do convento - PersonagensMemorial do convento - Personagens
Memorial do convento - Personagens
 
24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa
24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa
24725899 teste-de-avaliacao-de-literatura-portuguesa
 
Frei Luís de Sousa.pptx
Frei Luís de Sousa.pptxFrei Luís de Sousa.pptx
Frei Luís de Sousa.pptx
 
Análise Capitulo XV - Os Maias
Análise Capitulo XV -  Os MaiasAnálise Capitulo XV -  Os Maias
Análise Capitulo XV - Os Maias
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Os Maias - Capítulo V
Os Maias - Capítulo VOs Maias - Capítulo V
Os Maias - Capítulo V
 
D. João, infante de portugal
D. João, infante de portugalD. João, infante de portugal
D. João, infante de portugal
 
Enc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidadeEnc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidade
 
Os maias: Características trágicas da intriga
Os maias: Características trágicas da intrigaOs maias: Características trágicas da intriga
Os maias: Características trágicas da intriga
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castro
 
Louvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixesLouvor das virtudes aos peixes
Louvor das virtudes aos peixes
 
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto EditoraLuís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
Luís de Camões_Rimas_Síntese_Porto Editora
 
Exp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutoriosExp10 emp lp_007 atos ilocutorios
Exp10 emp lp_007 atos ilocutorios
 
O Barroco na Literatura
O Barroco na LiteraturaO Barroco na Literatura
O Barroco na Literatura
 
Fernão Lopes
Fernão LopesFernão Lopes
Fernão Lopes
 

Semelhante a Crónica de D. Pedro I - parte de uma trilogia.pptx

Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesGijasilvelitz 2
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzBiiancaAlvees
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzBiiancaAlvees
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzBiiancaAlvees
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzBiiancaAlvees
 
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a história
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a históriaIntertextualidade um dialogo entre a ficcão e a história
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a históriaEdilson A. Souza
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38luisprista
 
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoEstudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoFlavio Maia Custodio
 
Fernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicenteFernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicenteLanny Oliiver
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
HumanismoLikaa
 
Literatura aula 02 - humanismo
Literatura   aula 02 - humanismoLiteratura   aula 02 - humanismo
Literatura aula 02 - humanismomfmpafatima
 
A mensagem de fernando pessoa
A mensagem de fernando pessoa A mensagem de fernando pessoa
A mensagem de fernando pessoa balolas
 
Portugues pessoa
Portugues pessoaPortugues pessoa
Portugues pessoabalolas
 

Semelhante a Crónica de D. Pedro I - parte de uma trilogia.pptx (20)

Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
 
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruz
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruz
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruz
 
Aula 4 Humanismo em Portugal.pptx
Aula 4 Humanismo em Portugal.pptxAula 4 Humanismo em Portugal.pptx
Aula 4 Humanismo em Portugal.pptx
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruz
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a história
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a históriaIntertextualidade um dialogo entre a ficcão e a história
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a história
 
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 37-38
 
Os Lusíadas.ppt
Os Lusíadas.pptOs Lusíadas.ppt
Os Lusíadas.ppt
 
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoEstudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Fernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicenteFernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicente
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
11176 42038-1-pb
11176 42038-1-pb11176 42038-1-pb
11176 42038-1-pb
 
Literatura aula 02 - humanismo
Literatura   aula 02 - humanismoLiteratura   aula 02 - humanismo
Literatura aula 02 - humanismo
 
A mensagem de fernando pessoa
A mensagem de fernando pessoa A mensagem de fernando pessoa
A mensagem de fernando pessoa
 
Portugues pessoa
Portugues pessoaPortugues pessoa
Portugues pessoa
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 

Crónica de D. Pedro I - parte de uma trilogia.pptx

  • 1. Literatura Portuguesa – 10.ºano Crónica de D. Pedro I: parte de uma trilogia Abordagem didática António Coito 11.03.2023 – Sessão via Zoom
  • 2. 2 Aprendizagens Essenciais · Explicitar tema(s), ideias principais, pontos de vista. · Reconhecer características estéticas e formais de obras de diferentes épocas e géneros: crónicas de Fernão Lopes (Crónica de D. Pedro I e Crónica de D. João I) · Contextualizar textos literários de vários géneros e autores. · Compreender o significado das influências sociais e históricas sobre a escrita e o leitor. · Comparar textos da mesma época e de épocas diferentes em função de temas, ideias, valores e marcos históricos e culturais. · Relacionar a literatura com outras formas de arte e outros produtos culturais da atualidade, descobrindo a especificidade da experiência estética e da fruição individual que dela decorrem. · Compreender a literatura nas suas dimensões social, cultural, pessoal e ética. In Aprendizagens Essenciais (2018). Literatura Portuguesa – 10.ºano. Disponível em http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Aprendizagens_Essenciais/10_literatura_portuguesa.pdf
  • 3. 3 Tópicos de abordagem · Contexto histórico-literário: vida e obra; crise de 1383-1385; a crónica; · Valor documental das crónicas de Fernão Lopes; · Características temáticas, estéticas e formais da crónica de Fernão Lopes.
  • 4. 4 Vida e obra de Fernão Lopes Fernão Lopes, o cronista de D. João I, guarda-mor das escrituras da Torre do Tombo, é a personalidade mais marcante da literatura portuguesa medieval.
  • 5. 5 Vida e obra de Fernão Lopes Da vida de Fernão Lopes temos muito poucos dados: 1) Teria nascido entre 1380 e 1390. 2) Teria pertencido ao povo e aprenderia a ler e escrever em português e outras línguas para desempenhar o ofício de tabelião, quer dizer, de redator de documentos oficiais. 3) Desempenhou os cargos de: a) Guarda-mor ou arquivador da Torre do Tombo. b) Cronista-mor do reino de Portugal, cargo criado por D. Duarte. O seu sucessor seria Gomes Eanes de Zurara.
  • 6. 6 Vida e obra de Fernão Lopes Fernão Lopes, ao ser arquivador da Torre do Tombo, tem acesso a muitos documentos, o que lhe facilita a redação das suas crónicas. Só conservamos dele três crónicas: Crónica de D. Pedro I Crónica de D. Fernando Crónica de D. João I
  • 7. 7 Crise dinástica de 1383-1385 vide
  • 8. 8 Crónica Crónica- do latim chronĭca (do grego khroniká = tempo) ► Narrativa histórica que narra factos inerentes à vida das nações ou de entidades de relevo (adaptado da Infopédia). Esta narrativa era feita por ordem cronológica. Um cronista medieval era um escritor que: - tinha uma função: compilar os factos históricos e as histórias anteriores, ordená-las e fixá-las através da escrita; - tinha um método: usava várias fontes (orais e escritas) sem as mencionar, ainda que fizesse cópias quase integrais das mesmas (não havia a noção de plágio); - tinha um objetivo: enaltecer o senhor que financiava a sua obra (ou a sua linhagem).
  • 9. 9 Crónica As crónicas medievais eram obras comprometidas, “espelhos” dos meios palacianos em que nasciam, daí que não refletissem a consciência completa da sociedade de então. Num contexto em que se devia agradar a quem pagava, não existia a noção de verdade histórica. LOPES, Fernão, 1380?-1460 Chronica DelRey D. Joam I de Boa Memoria e dos Reys de Portugal o Decimo : primeira parte [-terceira...] ... : offerecida a Magestade DelRey Dom Joam o IV. N. Senhor de miraculosa memoria / composta por Fernam Lopez. - Em Lisboa : a custa de Antonio Alvarez Impressor DelRey, 1644. - 3 t. em 3 vol. ; 2º (28 cm)
  • 10. 10 Valor documental Pelo conteúdo Pela forma Ao nível linguístico
  • 11. 11 Valor documental Retratam a vida política e social dos reinados dos reis que dão nome às crónicas. Pelo conteúdo Pela forma Exemplo da nova narrativa histórica. Ao nível linguístico Fase arcaica da língua. «Matom o mestre!»
  • 12. 12 Características temáticas, estéticas e formais das crónicas de Fernão Lopes
  • 13. 13 Contar a História como quem conta histórias «Não é apenas por ter sido um bom historiador que Fernão Lopes tem importância (…)» «um produtor de textos literários» «um excelente artista da prosa literária portuguesa» «uma espécie de ‘’repórter’’ dos acontecimentos que narra» Amélia Pinto Pais (2004). História da Literatura em Portugal – Uma perspetiva didática, vol.1. Porto: Areal.
  • 14. 14 Crónica de D. Pedro I Estrutura 44 capítulos Assunto - um retrato inicial do monarca; - episódios ilustrativos da sua ação governativa; - relatos da aplicação da justiça por parte do rei; - a tragédia de D. Inês de Castro (alegado casamento com D. Pedro I, ira de D. Pedro I, perseguindo e punindo os assassinos e manifestando a sua justiça cega); - um sonho em que D. Pedro I vê o seu filho (D. João I, Mestre de Avis) a salvar simbolicamente o país. uma obra de crime e castigo
  • 15. 15 Objetivo - traçar um retrato elogioso do monarca (apresentado como justiceiro, protetor do povo) e da sua governação, atendendo ao facto de ser o pai de D. João I, cuja memória Fernão Lopes fora incumbido de celebrar. - contribuir para o processo de legitimação da dinastia de Avis (D. Pedro I é pai de D. Fernando, sucessor legítimo da coroa, e de D. João I, o bastardo régio coroado rei após a crise dinástica de 1383-1385). Crónica de D. Pedro I
  • 16. 16 Crónica de D. Pedro I Capítulos Exemplificativos Prólogo – conceito de justiça, tom panegírico (indiretamente) para com o rei, refletindo a importância de um rei justo para a consolidação de uma sociedade igualmente justa. Capítulo VII – aplicação da justiça a um bispo que dormia com uma mulher casada = perigo para o povo e para a igreja (o povo julga a sua ação governativa, existindo uma antecipação da abordagem da personagem coletiva pelo autor). «e nom ponhades duvida» - Coloquialidade - Importância da verdade
  • 17. 17 Crónica de D. Pedro I Capítulo XXXI – justiça cruel sobre os conselheiros de Afonso IV, que executaram Inês de Castro, Pero Coelho e Alvaro Gonçalvez; Diogo Lopez escapa (pormenor descritivo da caça ao homem). «Dizem que» - Relevância das fontes Fernão Lopes aborda a verdade «clara nom fingida», apostando na verosimilhança, como também se verifica na sua Crónica de D. João I.
  • 18. 18 Linguagem, estilo e estrutura Visualismo: sensações visuais, auditivas; ritmo acelerado; uso de recursos expressivos (comparação, enumeração, adjetivação, personificação); uso da coordenação. Coloquialismo: uso do imperativo e da 2.ª pessoa do plural (interpelações ao leitor/ouvinte); transcrição de cantigas. Dinamismo: conjugação de planos – plano geral vs. plano de pormenor; alterações de ritmo; sequencialização gradativa das ações.
  • 19. Literatura Portuguesa – 10.ºano Crónicas de Fernão Lopes Abordagem didática António Coito 11.03.2023 – Sessão via Zoom