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DADOS VITAIS
PRESSÃO ARTERIAL(PA), TEMPERATURA
CORPORAL(T), PULSO(P), FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA(FR) e SATURAÇÃO DE
OXIGÊNIO (pO2)
PULSO RADIAL
PULSO CAROTÍDEO
PULSO SUBCLÁVIA
PULSO AXILAR
PULSO BRAQUIAL
PULSO AÓRTICO ABDOMINAL
PULSO FEMORAL
PULSO POPLÍTEO
PULSO PEDIOSO
PULSO TIBIAL POSTERIOR
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
QUANDO NÃO SE OBTEM PULSO EM LOCAL DE ESTREMIDADE, MAS ACIMA
DESSE LOCAL OBTEM-SE PULSO O EXAMINADOR DEVE VERIFICAR ALGUM
BLOQUEIO OU OBSTRUÇÃO.
Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 509-511.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
QUANDO NÃO SE OBTEM PULSO EM LOCAL DE ESTREMIDADE, MAS ACIMA
DESSE LOCAL OBTEM-SE PULSO O EXAMINADOR DEVE VERIFICAR ALGUM
BLOQUEIO OU OBSTRUÇÃO.
Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 509-511.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
QUANDO NÃO SE OBTEM PULSO EM LOCAL DE ESTREMIDADE, MAS ACIMA
DESSE LOCAL OBTEM-SE PULSO O EXAMINADOR DEVE VERIFICAR ALGUM
BLOQUEIO OU OBSTRUÇÃO.
Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 509-511.
TAQUICARDIA
•Estresse agudo
•Alteração eletrolítica
•Alteração endócrina
•Intoxicação
BRADIQUICARDIA
• Estresse agudo
• Fisiológica
• β bloqueadores
• Bloqueadores do canal de cálcio
• Digoxina
• Síndrome coronariana aguda
• Alterações endócrinas
• Alterações eletrolíticas
• Superdosagem de colinérgicos
TEMPERATURA DA PELE
-DORSO DA MÃO OU DIGITAL DOS DEDOS
HIPERTERMIA: PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
HIPOTERMIA: DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO PERIFÉRICO OU NO LOCAL
BILATERAL: ANSIEDADE OU ESTRESSE
UNILATERAL: INVESTIGAR.
TEMPERA
TURA
LOCAIS:
CORPORAL
AXIAL
ORAL
RETAL
TIMPÂNICO
ARTERIAL PULMONAR
ESOFÁGICO
NASOFARINGEANO
VESICAL
TEMPERATURA CORPORAL
TEMPERATURA CORPORAL
Infravermelho
TEMPERATURA CORPORAL
TEMPERATURA CORPORAL
TEMPERATURA CORPORAL
TEMPERATURA CORPORAL
TERMÔMETRO POSSUI BULBO DIFERENTE DO
CONVENCIONAL
ANAL
TEMPERATURA CORPORAL
TEMPERATURA CORPORAL
O TERMÔMETRO DEVE SER
DESINFECTADO COM ÁLCOOL 70°GL
OU OUTRA SUBSTÂNCIA
ANTISSÉPTICA
• O termômetro de bulbo deve ser limpo com álcool depois de lavado com
água e sabão.
• Antes observar as recomendações de limpeza do fabricante do
termômetro.
TEMPERATURA CORPORAL
PIROGÊNICOS:
Algumas proteínas ou seus produtos de hidrólise e substâncias
tóxicas que causam variação no termostato hipotalâmico
MECANISMO DE AÇÃO:
EXÓGENO: Ação nos leucócitos liberam Il1, Il2, Il3, fator de
necrose tumoral e alfa1 interferon.
ENDÓGENO: Na circulação chegam ao SNC estimulando
a liberação de ác. Araquidônio e a síntese de prostaglandina (principal
E2) que atuará no hipotálamo causando a febre.
Medicação atua nas prostaglandinas para diminuir a
febre.
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE
INÍCIO SÚBITO
GRADUAL
FEBRE LEVE OU FEBRÍCULA:....................até 37,5°C
FEBRE MODERADA:...................................entre 37,5° e 38,5°C
FEBRE ALTAOU ELEVADA:.........................acima de 38,5°C
INTENSIDADE
DURAÇÃO CURTA
PROLONGADA: mais de 14 dias sem definição diagnóstica (tb, septicemia,
malária, endocardite infecciosa, febre tifóide, linfomas,pielonefrite)
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE
EVOLUÇÃO – Anotar valor da temperatura: 4/4hs, 6/6hs, 1 ou 2 x aodia.
Contínua: Acima do normal, variando até 1°C
(febre tifóide, tb e pneumonia)
Séptica ou Irregular: Apresenta picos febris e períodos de apirexia.
(tb, septcemia, abscesso pulmonar e febre inicial da malária)
Remitente: Hipertermia diária com mais de 1°C de variação sem apirexia.
(septicemia, tb e pneumonia)
Intermitente: É cíclica – pode aparecer todo dia em um período do dia (cotidiana), em
um dia e outro não (terçã) ou em dois dias sem febre (quartã).
(malária, tb, septicemia e linfomas)
Recorrente ou Ondulante: Dias com apirexia e dias com febre sem grandes
oscilações (brucelose e linfomas)
Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 141-147.
FEBRE + TAQUICARDIA
FEBRE GERALMENTE ACOMPANHA TAQUICARDIA: CADA 1ºC NA
TEMPERATURA AUMENTA 10BPM.
FEBRE SEM TAQUICARDIA:
• FEBRE TIFÓIDE
• MALÁRIA
• INFECÇÃO POR Rickettsia sp
• LEPTOSPIROSE
• PNEUMONIA POR Chlamydia sp
• DENGUE
• FEBRE AMARELA
• FEBRE HEMORRÁGICA
TEMPERATURA CORPORAL ELEVADA
• Observar doença de base;
• Hipertermia > 40ºC:
1.banho frio
2.bolsa de gelo
3.névoa fria
4.lavagem gástrica fria
TEMPERATURA CORPORAL BAIXA
• Observar doença de base:
1.doença de Addison
2.hipopituitarismo
3.hipotireoidismo
4.paralisia neurológica
5.AVE
6.Trauma
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
1.Medida Direta da Pressão Arterial (método de Oxford)
2. Medida Indireta da Pressão Arterial
ANERÓIDE
ELETRÔNICO
COLUNA DE
MERCÚRIO
Medida Indireta da Pressão Arterial (PA)
TÉCNICA: -repouso mínimo de 3 minutos
-local tranquilo
-sentado, deitado ou em pé – confortavelmente
-artéria braquial nivelada na altura do coração (4º espaço intercostal)
-palma da mão voltada para cima
-aparelho calibrado
-posicionar manguito 2 cm acima da fossa cubital
-localizar pulso radial
-inflar manguito até desaparecer o pulso
-colocar o estetoscópio na região da artéria braquial
-insuflar manguito até 30 mmHg acima da medida anterior
-primeiro som PA sistólica – FASE I
-último som PA diastólica – FASE IV-V
PRESSÃO ARTERIAL – ESQUEMADE PAGE
Agentes químicos
ou hormonais Reatividade
vascular
Volemia
Calibre vascular
Viscosidade
sanguínea
Neurogênica
Elasticidade dos
grandes vasos
Débito cardíaco
5 a 6 l/min
PERFUSÃO TISSULAR =
PA/ RESISTÊNCIA
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
PRESSÃO ARTERIAL – ESCALA DE KOROTKOFF
som súbito, forte, bem definido
sons soprosos, mais suaves
e prolongados
sons mais nítidos
abruptamente mais suaves e
abafados
MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO ARTERIAL(PA)
ERROS NA MEDIDA DAPA
-posicionamento incorreto do paciente;
-obesidade;
-dor;
-atividade física recente;
-estresse;
-utilização recente de fumo (até 1 hora antes da medida);
-ingestão recente de bebida alcoólica (até 1 hora antes da medida); e
-ingestão recente de café (até 1 hora antes da medida).
CLASSIFICAÇÃO DA PA <18 ANOS (V DIRETRIZES BRAS. DA HIPERTENSÃO 2006)
CLASSIFICAÇÃO SISTÓLICA DIASTÓLICA
ÓTIMA
NORMAL
<120
<130
<80
<85
LIMÍTROFE 130<139 85<89
HIPERTENSÃO
ESTÁGIO I 140<159 90<99
ESTÁGIO II 160<179 100<109
ESTÁGIO III >180 >110
SISTÓLICA
ISOLADA >140 <90
Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 431-442.
PA BAIXA
• Considerar os sintomas;
• Aparência geral;
• Exame clínico;
• Avaliar a possibilidade de tratamento com inotrópico;
• Taquicardia presente:
1.avaliar volemia e função cardíaca nos cardiopatas
2.afastar crise tireotóxica
3.Administrar 250 mL de soro fisiológico
4.reavaliar
• Choque:
1.tratar a causa.
PA ELEVADA
• Considerar os sintomas – emergência
hipertensiva.
• Usar agentes sublinguais com meia-vida curta:
1.Nifedipino – Adalat sublingual.
• Observar hipotensão após medicação.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA AUMENTADA -TAQUIPNÉIA
• Estresse
• Ansiedade
• Embolia pulmonar:
1.taquipneia + saturação de O2 inalterada
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA DIMINUÍDA - BRADIQUIPNÉIA
• Hiperventilação
• Hipoventilação:
1.PCO2 elevada retenção de HCO3 hipóxia leva o estimulo respiratório
CO2 reduz FR
2.administração de O2 deve ser evitada
• Narcóticos
• Doenças neurogênicas
• Ventilação mecânica (ambu)
SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO
SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO REDUZIDA
• Aumentar a frequência respitatória.
• Aumentar o volume de ar aspirado.
• Se não responder:
1.oxigenioterapia
2.pO2 > 60mmHg
3.saturação de O2 >90%
SINAIS VITAIS ANORMAIS ÚNICOS
- Iniciar com a queixa do paciente e seu histórico
acrescentando o exame físico.
SINAIS VITAIS ANORMAIS MÚLTIPLOS
• Paciente em estado físico grave, portador de doença,
indicar tratamento para equilibrar o metabolismo.
PARA QUE SERVE
A MENSURAÇÃO
DOS DADOS
VITAIS?
PARA AVALIAR O ESTADO
CLÍNICO NO MOMENTO DO
ATENDIMENTO E
MONITORAR SUA
EVOLUÇÃO, INTERVINDO
QUANDO NECESSÁRIO.

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Dados vitais: pressão arterial, temperatura, pulso, frequência respiratória e saturação de oxigênio

  • 1. DADOS VITAIS PRESSÃO ARTERIAL(PA), TEMPERATURA CORPORAL(T), PULSO(P), FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA(FR) e SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO (pO2)
  • 8. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: QUANDO NÃO SE OBTEM PULSO EM LOCAL DE ESTREMIDADE, MAS ACIMA DESSE LOCAL OBTEM-SE PULSO O EXAMINADOR DEVE VERIFICAR ALGUM BLOQUEIO OU OBSTRUÇÃO. Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 509-511.
  • 9. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: QUANDO NÃO SE OBTEM PULSO EM LOCAL DE ESTREMIDADE, MAS ACIMA DESSE LOCAL OBTEM-SE PULSO O EXAMINADOR DEVE VERIFICAR ALGUM BLOQUEIO OU OBSTRUÇÃO. Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 509-511.
  • 10. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: QUANDO NÃO SE OBTEM PULSO EM LOCAL DE ESTREMIDADE, MAS ACIMA DESSE LOCAL OBTEM-SE PULSO O EXAMINADOR DEVE VERIFICAR ALGUM BLOQUEIO OU OBSTRUÇÃO. Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 509-511.
  • 12. BRADIQUICARDIA • Estresse agudo • Fisiológica • β bloqueadores • Bloqueadores do canal de cálcio • Digoxina • Síndrome coronariana aguda • Alterações endócrinas • Alterações eletrolíticas • Superdosagem de colinérgicos
  • 13. TEMPERATURA DA PELE -DORSO DA MÃO OU DIGITAL DOS DEDOS HIPERTERMIA: PROCESSOS INFLAMATÓRIOS HIPOTERMIA: DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO PERIFÉRICO OU NO LOCAL BILATERAL: ANSIEDADE OU ESTRESSE UNILATERAL: INVESTIGAR. TEMPERA TURA LOCAIS: CORPORAL AXIAL ORAL RETAL TIMPÂNICO ARTERIAL PULMONAR ESOFÁGICO NASOFARINGEANO VESICAL
  • 20. TERMÔMETRO POSSUI BULBO DIFERENTE DO CONVENCIONAL ANAL TEMPERATURA CORPORAL
  • 22. O TERMÔMETRO DEVE SER DESINFECTADO COM ÁLCOOL 70°GL OU OUTRA SUBSTÂNCIA ANTISSÉPTICA • O termômetro de bulbo deve ser limpo com álcool depois de lavado com água e sabão. • Antes observar as recomendações de limpeza do fabricante do termômetro. TEMPERATURA CORPORAL
  • 23. PIROGÊNICOS: Algumas proteínas ou seus produtos de hidrólise e substâncias tóxicas que causam variação no termostato hipotalâmico MECANISMO DE AÇÃO: EXÓGENO: Ação nos leucócitos liberam Il1, Il2, Il3, fator de necrose tumoral e alfa1 interferon. ENDÓGENO: Na circulação chegam ao SNC estimulando a liberação de ác. Araquidônio e a síntese de prostaglandina (principal E2) que atuará no hipotálamo causando a febre. Medicação atua nas prostaglandinas para diminuir a febre.
  • 24. CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE INÍCIO SÚBITO GRADUAL FEBRE LEVE OU FEBRÍCULA:....................até 37,5°C FEBRE MODERADA:...................................entre 37,5° e 38,5°C FEBRE ALTAOU ELEVADA:.........................acima de 38,5°C INTENSIDADE DURAÇÃO CURTA PROLONGADA: mais de 14 dias sem definição diagnóstica (tb, septicemia, malária, endocardite infecciosa, febre tifóide, linfomas,pielonefrite)
  • 25. CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE EVOLUÇÃO – Anotar valor da temperatura: 4/4hs, 6/6hs, 1 ou 2 x aodia. Contínua: Acima do normal, variando até 1°C (febre tifóide, tb e pneumonia) Séptica ou Irregular: Apresenta picos febris e períodos de apirexia. (tb, septcemia, abscesso pulmonar e febre inicial da malária) Remitente: Hipertermia diária com mais de 1°C de variação sem apirexia. (septicemia, tb e pneumonia) Intermitente: É cíclica – pode aparecer todo dia em um período do dia (cotidiana), em um dia e outro não (terçã) ou em dois dias sem febre (quartã). (malária, tb, septicemia e linfomas) Recorrente ou Ondulante: Dias com apirexia e dias com febre sem grandes oscilações (brucelose e linfomas) Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 141-147.
  • 26. FEBRE + TAQUICARDIA FEBRE GERALMENTE ACOMPANHA TAQUICARDIA: CADA 1ºC NA TEMPERATURA AUMENTA 10BPM. FEBRE SEM TAQUICARDIA: • FEBRE TIFÓIDE • MALÁRIA • INFECÇÃO POR Rickettsia sp • LEPTOSPIROSE • PNEUMONIA POR Chlamydia sp • DENGUE • FEBRE AMARELA • FEBRE HEMORRÁGICA
  • 27. TEMPERATURA CORPORAL ELEVADA • Observar doença de base; • Hipertermia > 40ºC: 1.banho frio 2.bolsa de gelo 3.névoa fria 4.lavagem gástrica fria
  • 28. TEMPERATURA CORPORAL BAIXA • Observar doença de base: 1.doença de Addison 2.hipopituitarismo 3.hipotireoidismo 4.paralisia neurológica 5.AVE 6.Trauma
  • 29. PRESSÃO ARTERIAL (PA) 1.Medida Direta da Pressão Arterial (método de Oxford) 2. Medida Indireta da Pressão Arterial ANERÓIDE ELETRÔNICO COLUNA DE MERCÚRIO
  • 30. Medida Indireta da Pressão Arterial (PA) TÉCNICA: -repouso mínimo de 3 minutos -local tranquilo -sentado, deitado ou em pé – confortavelmente -artéria braquial nivelada na altura do coração (4º espaço intercostal) -palma da mão voltada para cima -aparelho calibrado -posicionar manguito 2 cm acima da fossa cubital -localizar pulso radial -inflar manguito até desaparecer o pulso -colocar o estetoscópio na região da artéria braquial -insuflar manguito até 30 mmHg acima da medida anterior -primeiro som PA sistólica – FASE I -último som PA diastólica – FASE IV-V
  • 31. PRESSÃO ARTERIAL – ESQUEMADE PAGE Agentes químicos ou hormonais Reatividade vascular Volemia Calibre vascular Viscosidade sanguínea Neurogênica Elasticidade dos grandes vasos Débito cardíaco 5 a 6 l/min PERFUSÃO TISSULAR = PA/ RESISTÊNCIA
  • 34.
  • 35. PRESSÃO ARTERIAL – ESCALA DE KOROTKOFF som súbito, forte, bem definido sons soprosos, mais suaves e prolongados sons mais nítidos abruptamente mais suaves e abafados
  • 36. MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO ARTERIAL(PA) ERROS NA MEDIDA DAPA -posicionamento incorreto do paciente; -obesidade; -dor; -atividade física recente; -estresse; -utilização recente de fumo (até 1 hora antes da medida); -ingestão recente de bebida alcoólica (até 1 hora antes da medida); e -ingestão recente de café (até 1 hora antes da medida).
  • 37. CLASSIFICAÇÃO DA PA <18 ANOS (V DIRETRIZES BRAS. DA HIPERTENSÃO 2006) CLASSIFICAÇÃO SISTÓLICA DIASTÓLICA ÓTIMA NORMAL <120 <130 <80 <85 LIMÍTROFE 130<139 85<89 HIPERTENSÃO ESTÁGIO I 140<159 90<99 ESTÁGIO II 160<179 100<109 ESTÁGIO III >180 >110 SISTÓLICA ISOLADA >140 <90 Porto, CC Semiologia Médica, 6ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009. pág 431-442.
  • 38. PA BAIXA • Considerar os sintomas; • Aparência geral; • Exame clínico; • Avaliar a possibilidade de tratamento com inotrópico; • Taquicardia presente: 1.avaliar volemia e função cardíaca nos cardiopatas 2.afastar crise tireotóxica 3.Administrar 250 mL de soro fisiológico 4.reavaliar • Choque: 1.tratar a causa.
  • 39. PA ELEVADA • Considerar os sintomas – emergência hipertensiva. • Usar agentes sublinguais com meia-vida curta: 1.Nifedipino – Adalat sublingual. • Observar hipotensão após medicação.
  • 41. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA AUMENTADA -TAQUIPNÉIA • Estresse • Ansiedade • Embolia pulmonar: 1.taquipneia + saturação de O2 inalterada
  • 42. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA DIMINUÍDA - BRADIQUIPNÉIA • Hiperventilação • Hipoventilação: 1.PCO2 elevada retenção de HCO3 hipóxia leva o estimulo respiratório CO2 reduz FR 2.administração de O2 deve ser evitada • Narcóticos • Doenças neurogênicas • Ventilação mecânica (ambu)
  • 44. SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO REDUZIDA • Aumentar a frequência respitatória. • Aumentar o volume de ar aspirado. • Se não responder: 1.oxigenioterapia 2.pO2 > 60mmHg 3.saturação de O2 >90%
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. SINAIS VITAIS ANORMAIS ÚNICOS - Iniciar com a queixa do paciente e seu histórico acrescentando o exame físico. SINAIS VITAIS ANORMAIS MÚLTIPLOS • Paciente em estado físico grave, portador de doença, indicar tratamento para equilibrar o metabolismo.
  • 49. PARA QUE SERVE A MENSURAÇÃO DOS DADOS VITAIS?
  • 50. PARA AVALIAR O ESTADO CLÍNICO NO MOMENTO DO ATENDIMENTO E MONITORAR SUA EVOLUÇÃO, INTERVINDO QUANDO NECESSÁRIO.