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CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO
DESPERTANDO A FORÇA INTERIOR
Realização:
TJGO - 1ª Vara (Cível, de Família, Sucessões e
da Infância e da Juventude)
33º Batalhão de Polícia Militar
Faculdade Anhanguera de Valparaíso GO
1. IDENTIFICAÇÃO:
O Projeto “Despertando a Força Interior” é
uma iniciativa voltada aos homens
envolvidos em denúncias de violência
contra a mulher, com o objetivo de
possibilitar condições para que repensem
seu papéis na relações familiares e de
afeto, nos termos da Lei Maria da Penha,
tudo com vistas à redução dos casos de
reincidência no âmbito da Violência
Doméstica.
2. OBJETIVO
Conscientizar os homens agressores sobre a
gravidade da prática da violência doméstica e
familiar contra a mulher e promover a sua
reeducação com vistas à não reincidência do
ato criminoso e a desconstrução da cultura de
violência em desfavor do gênero feminino, a qual
é historicamente arraigada no seio social.
3. CONSIDERAÇÕES:
A Lei Maria da Penha (11.340/2006) não possui
apenas caráter punitivo em relação aos autores,
já que também dispõe de um caráter
pedagógico, possibilitando a criação e promoção
de centros de educação e de reabilitação para os
mesmos.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou
separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e
(Incluído pela Lei nº 13.984, de 2020)
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento
individual e/ou em grupo de apoio.
3. CONSIDERAÇÕES:
Art. 35. A União, o Distrito Federal, os
Estados e os Municípios poderão criar e
promover, no limite das respectivas
competências:
IV - programas e campanhas de enfrentamento
da violência doméstica e familiar;
V - centros de educação e de reabilitação para os
agressores.
3. CONSIDERAÇÕES:
Lei de Execução Penal. (Lei nº 7.210/84)
Art. 152. Poderão ser ministrados ao condenado,
durante o tempo de permanência, cursos e
palestras, ou atribuídas atividades educativas.
Parágrafo único. Nos casos de violência
doméstica contra a mulher, o juiz poderá
determinar o comparecimento obrigatório do
agressor a programas de recuperação e
reeducação.
INTERVALO(10 Minutos)
1 Ciúmes é demonstração de amor.
Verdade: Ciúmes é baseado na falta de confiança, insegurança, às
vezes torna-se até obsessivo. Nada tem a ver com prova de amor.
2 Os homens devem ser fortes e não podem demonstrar seus
sentimentos.
Verdade: Expressar emoções é algo saudável, não é sinônimo de
fraqueza; ao contrário ajuda a entender seu mundo emocional e
afetivo.
3 Falar sobre o que pensa e sente é coisa de mulher.
Verdade: Expressar os sentimentos é importante tanto para homens
quanto para mulheres. Falar abertamente sobre o que pensa ou
sobre si mesmo ajuda a enfrentar incômodos.
4 Os agressores não sabem controlar suas emoções.
Verdade: Um homem agressor pode bater em uma mulher por
vários anos, mas dificilmente agrediria outro homem de seu
convívio dessa forma. Portanto, trata-se de violência reforçada pela
desigualdade de poder e força.
5 A violência doméstica é causada por problemas com o
álcool, drogas ou doenças mentais.
Verdade: É comum culpar o álcool e as drogas como responsáveis
pela violência doméstica. No entanto ela é fenômeno complexo,
multifacetado, fruto de uma cultura machista. Assim, mesmo que o
álcool seja um desinibidor social, ele não é a causa deste
fenômeno.
6 Mulher gosta de apanhar e provocar.
Verdade: Esta forma de pensar é bastante equivocada e
desconsidera o grave sofrimento das vítimas. Em uma
situação de violência, o medo na maior parte das vezes gera
paralização da capacidade de reagir, o que difere de gostar
desta situação.
7 "Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher."
Verdade: Esta é um problema de saúde pública, cuja
intervenção é muito importante para interromper o ciclo da
violência.
8 Roupa suja se lava em casa.
Verdade: Não são admissíveis desculpas de "questões
privadas" para graves violações de direitos humanos. A
violência doméstica é uma séria questão de saúde pública,
sendo essencial retirá-la do campo doméstico para ser
protegida pelo Estado.
9 A violência só acontece nas famílias problemáticas e
pobres.
Verdade: A violência doméstica é perversamente democrática,
alcançando todas as classes sociais. Ela é reflexo de
elementos da cultura machista e isso atravessa todas as
classes sociais.
Claro que sabemos que não se aprende a ser diferente da
noite para o dia. Em muitos casos será necessária uma ajuda
profissional e, por isso, ao final dos encontros, podemos
ajudá-los em atendimentos individualizados. Mas algumas
sugestões podem favorecer a uma convivência mais
harmoniosa e com menor nível de expectativas.
a) Que tal ouvir sua companheira com mais atenção?
Esta escuta o ajudará a perceber que nem todos os desejos,
sejam os seus ou os dela, são atendidos numa relação
amorosa. Por meio do diálogo, vocês poderão tomar decisões
conjuntas e chegar a acordos.
b) Que tal aprender a explicar o que sente sem culpabilizar a
pessoa?
Quando se diz com clareza o que não gosta, sem ofender, humilhar
ou atacar, a outra pessoa consegue entender melhor a queixa e
pensar soluções para o que foi falado. Concentrar-se na resolução
do problema, entendendo outros pontos de vista e negociando uma
solução, é mais relevante que acusar ou responsabilizar. É
importante aprender outras formas de resolver conflitos.
c) Que tal aprender a controlar a raiva?
Ficar nervoso ou raivoso em demasia é extremamente ruim para a
sua própria saúde, bem como para seu relacionamento com sua
companheira e filhos (se houver). Portanto, é importante aprender a
controlar e a lidar com as emoções, principalmente a raiva, de
modo mais saudável. Não alimente discussão, crie estratégias para
esfriar a cabeça antes de retomar uma discussão acalorada.
Lembre-se: a violência é um comportamento aprendido, não
natural.
d) Que tal aprender a ser mais tolerante, a ter atitudes de mais
respeito com relação às mulheres com quem você se
relaciona?
Por mais difícil que isso seja, não imponha os seus valores como os
únicos válidos. É sempre bom avaliar seus erros e buscar repará-
los consertá-los. Olhe para as mulheres com todas as suas
características: trabalhadora, mãe, companheira, amiga. Isso trará
diferença significativa a seus relacionamentos. É sempre bom
conversar sobre as expectativas criadas a partir do que seriam os
papéis dos homens e mulheres na nossa sociedade, ainda marcada
por preconceito e machismo.
FORÇA,
CORAGEM
E PODER
Quem demonstra a maior força?
• Quem demonstra maior força?
Mohandas
Karamchand
Gandhi
• Nasceu em 2 de outubro de 1869 e faleceu, assassinado, em
30 de janeiro de 1948.
• De família hindu, vivia modestamente em uma comunidade
autossuficiente e usava o dhoti e o xale indiano tradicional,
entrelaçados com fios feitos à mão em um charkha. Comia
comida vegetariana simples e também realizava longos jejuns
como um meio de autopurificação e protesto político.
• Como era costume em sua cultura, com a idade de 13 anos, a
família realizou seu casamento arranjado com Kasturba
Gandhi, de 14 anos, através de um acordo entre as respectivas
famílias.
• Depois de um pouco de educação indistinta, foi decidido que
ele deveria ir para a Inglaterra para estudar direito. Ganhou a
permissão da mãe, prometendo se abster de vinho, mulheres
e carne, mas desafiou os regulamentos de sua casta que
proibiam a viagem para a Inglaterra.
• Descobriu, na filosofia de Henry Stephens Salt, um argumento
para a prática do vegetarianismo. Organizou um clube
vegetariano onde se encontravam pessoas com os mesmos
interesses.
• Sua primeira leitura do Bhaaavad-Gita (texto religioso hindu
escrito em sânscrito) foi através de uma tradução poética para
o inglês A Canção Celestial. Esta escritura hindu e o “Sermão
da Montanha” tornaram-se, mais tarde, seus guias espirituais.
Mohandas Karamchand Gandhi
• Foi um advogado, nacionalista, anticolonialista e especialista em
ética política, indiano, que empregou RESISTÊNCIA não violenta para
liderar a campanha bem-sucedida para a independência da Índia do
Reino Unido.
• Empregou pela primeira vez a desobediência civil não-violenta
como advogado expatriado na África do Sul, na luta da comunidade
indígena pelos direitos civis. Após seu retorno à Índia em 1915,
organizou camponeses, agricultores e trabalhadores urbanos para
protestar contra o imposto sobre a terra e a discriminação excessiva.
Assumindo a liderança do Congresso Nacional Indiano em 1921,
liderou campanhas nacionais para várias causas sociais e para
alcançar o autogoverno.
• Levou os indianos a desafiar o imposto salino cobrado pelos
ingleses com a Marcha do Sal, de 400 km, em 1930, e mais tarde
pedindo aos britânicos que abandonassem a Índia em 1942. Foi
preso por muitos anos, em várias ocasiões, na África do Sul e na
Índia.
• Em agosto de 1947, o Reino Unido concedeu a independência, mas o
Império Britânico da Índia foi dividido em dois domínios - Índia de
maioria hindu e o Paquistão de maioria muçulmana. Como a
violência religiosa irrompeu em algumas regiões, Gandhi evitou a
celebração oficial da independência e visitou as áreas afetadas,
tentando proporcionar consolo.
• Realizou várias greves de fome para deter essa violência.
• O aniversário de Gandhi, 2 de outubro, é comemorado na Índia como
Gandhi Jayanti, um feriado nacional e em todo o mundo como o Dia
Internacional da Não-Violência.
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Curso de Sensibilização: Despertando a Força Interior

  • 1. CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO DESPERTANDO A FORÇA INTERIOR Realização: TJGO - 1ª Vara (Cível, de Família, Sucessões e da Infância e da Juventude) 33º Batalhão de Polícia Militar Faculdade Anhanguera de Valparaíso GO
  • 2. 1. IDENTIFICAÇÃO: O Projeto “Despertando a Força Interior” é uma iniciativa voltada aos homens envolvidos em denúncias de violência contra a mulher, com o objetivo de possibilitar condições para que repensem seu papéis na relações familiares e de afeto, nos termos da Lei Maria da Penha, tudo com vistas à redução dos casos de reincidência no âmbito da Violência Doméstica.
  • 3. 2. OBJETIVO Conscientizar os homens agressores sobre a gravidade da prática da violência doméstica e familiar contra a mulher e promover a sua reeducação com vistas à não reincidência do ato criminoso e a desconstrução da cultura de violência em desfavor do gênero feminino, a qual é historicamente arraigada no seio social.
  • 4. 3. CONSIDERAÇÕES: A Lei Maria da Penha (11.340/2006) não possui apenas caráter punitivo em relação aos autores, já que também dispõe de um caráter pedagógico, possibilitando a criação e promoção de centros de educação e de reabilitação para os mesmos. Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e (Incluído pela Lei nº 13.984, de 2020) VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio.
  • 5. 3. CONSIDERAÇÕES: Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar; V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.
  • 6. 3. CONSIDERAÇÕES: Lei de Execução Penal. (Lei nº 7.210/84) Art. 152. Poderão ser ministrados ao condenado, durante o tempo de permanência, cursos e palestras, ou atribuídas atividades educativas. Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 15. 1 Ciúmes é demonstração de amor. Verdade: Ciúmes é baseado na falta de confiança, insegurança, às vezes torna-se até obsessivo. Nada tem a ver com prova de amor. 2 Os homens devem ser fortes e não podem demonstrar seus sentimentos. Verdade: Expressar emoções é algo saudável, não é sinônimo de fraqueza; ao contrário ajuda a entender seu mundo emocional e afetivo. 3 Falar sobre o que pensa e sente é coisa de mulher. Verdade: Expressar os sentimentos é importante tanto para homens quanto para mulheres. Falar abertamente sobre o que pensa ou sobre si mesmo ajuda a enfrentar incômodos.
  • 16. 4 Os agressores não sabem controlar suas emoções. Verdade: Um homem agressor pode bater em uma mulher por vários anos, mas dificilmente agrediria outro homem de seu convívio dessa forma. Portanto, trata-se de violência reforçada pela desigualdade de poder e força. 5 A violência doméstica é causada por problemas com o álcool, drogas ou doenças mentais. Verdade: É comum culpar o álcool e as drogas como responsáveis pela violência doméstica. No entanto ela é fenômeno complexo, multifacetado, fruto de uma cultura machista. Assim, mesmo que o álcool seja um desinibidor social, ele não é a causa deste fenômeno.
  • 17. 6 Mulher gosta de apanhar e provocar. Verdade: Esta forma de pensar é bastante equivocada e desconsidera o grave sofrimento das vítimas. Em uma situação de violência, o medo na maior parte das vezes gera paralização da capacidade de reagir, o que difere de gostar desta situação. 7 "Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher." Verdade: Esta é um problema de saúde pública, cuja intervenção é muito importante para interromper o ciclo da violência.
  • 18. 8 Roupa suja se lava em casa. Verdade: Não são admissíveis desculpas de "questões privadas" para graves violações de direitos humanos. A violência doméstica é uma séria questão de saúde pública, sendo essencial retirá-la do campo doméstico para ser protegida pelo Estado. 9 A violência só acontece nas famílias problemáticas e pobres. Verdade: A violência doméstica é perversamente democrática, alcançando todas as classes sociais. Ela é reflexo de elementos da cultura machista e isso atravessa todas as classes sociais.
  • 19. Claro que sabemos que não se aprende a ser diferente da noite para o dia. Em muitos casos será necessária uma ajuda profissional e, por isso, ao final dos encontros, podemos ajudá-los em atendimentos individualizados. Mas algumas sugestões podem favorecer a uma convivência mais harmoniosa e com menor nível de expectativas. a) Que tal ouvir sua companheira com mais atenção? Esta escuta o ajudará a perceber que nem todos os desejos, sejam os seus ou os dela, são atendidos numa relação amorosa. Por meio do diálogo, vocês poderão tomar decisões conjuntas e chegar a acordos.
  • 20. b) Que tal aprender a explicar o que sente sem culpabilizar a pessoa? Quando se diz com clareza o que não gosta, sem ofender, humilhar ou atacar, a outra pessoa consegue entender melhor a queixa e pensar soluções para o que foi falado. Concentrar-se na resolução do problema, entendendo outros pontos de vista e negociando uma solução, é mais relevante que acusar ou responsabilizar. É importante aprender outras formas de resolver conflitos. c) Que tal aprender a controlar a raiva? Ficar nervoso ou raivoso em demasia é extremamente ruim para a sua própria saúde, bem como para seu relacionamento com sua companheira e filhos (se houver). Portanto, é importante aprender a controlar e a lidar com as emoções, principalmente a raiva, de modo mais saudável. Não alimente discussão, crie estratégias para esfriar a cabeça antes de retomar uma discussão acalorada.
  • 21. Lembre-se: a violência é um comportamento aprendido, não natural. d) Que tal aprender a ser mais tolerante, a ter atitudes de mais respeito com relação às mulheres com quem você se relaciona? Por mais difícil que isso seja, não imponha os seus valores como os únicos válidos. É sempre bom avaliar seus erros e buscar repará- los consertá-los. Olhe para as mulheres com todas as suas características: trabalhadora, mãe, companheira, amiga. Isso trará diferença significativa a seus relacionamentos. É sempre bom conversar sobre as expectativas criadas a partir do que seriam os papéis dos homens e mulheres na nossa sociedade, ainda marcada por preconceito e machismo.
  • 22.
  • 24. Quem demonstra a maior força?
  • 25. • Quem demonstra maior força?
  • 27. • Nasceu em 2 de outubro de 1869 e faleceu, assassinado, em 30 de janeiro de 1948. • De família hindu, vivia modestamente em uma comunidade autossuficiente e usava o dhoti e o xale indiano tradicional, entrelaçados com fios feitos à mão em um charkha. Comia comida vegetariana simples e também realizava longos jejuns como um meio de autopurificação e protesto político. • Como era costume em sua cultura, com a idade de 13 anos, a família realizou seu casamento arranjado com Kasturba Gandhi, de 14 anos, através de um acordo entre as respectivas famílias. • Depois de um pouco de educação indistinta, foi decidido que ele deveria ir para a Inglaterra para estudar direito. Ganhou a permissão da mãe, prometendo se abster de vinho, mulheres e carne, mas desafiou os regulamentos de sua casta que proibiam a viagem para a Inglaterra. • Descobriu, na filosofia de Henry Stephens Salt, um argumento para a prática do vegetarianismo. Organizou um clube vegetariano onde se encontravam pessoas com os mesmos interesses. • Sua primeira leitura do Bhaaavad-Gita (texto religioso hindu escrito em sânscrito) foi através de uma tradução poética para o inglês A Canção Celestial. Esta escritura hindu e o “Sermão da Montanha” tornaram-se, mais tarde, seus guias espirituais. Mohandas Karamchand Gandhi
  • 28. • Foi um advogado, nacionalista, anticolonialista e especialista em ética política, indiano, que empregou RESISTÊNCIA não violenta para liderar a campanha bem-sucedida para a independência da Índia do Reino Unido. • Empregou pela primeira vez a desobediência civil não-violenta como advogado expatriado na África do Sul, na luta da comunidade indígena pelos direitos civis. Após seu retorno à Índia em 1915, organizou camponeses, agricultores e trabalhadores urbanos para protestar contra o imposto sobre a terra e a discriminação excessiva. Assumindo a liderança do Congresso Nacional Indiano em 1921, liderou campanhas nacionais para várias causas sociais e para alcançar o autogoverno. • Levou os indianos a desafiar o imposto salino cobrado pelos ingleses com a Marcha do Sal, de 400 km, em 1930, e mais tarde pedindo aos britânicos que abandonassem a Índia em 1942. Foi preso por muitos anos, em várias ocasiões, na África do Sul e na Índia. • Em agosto de 1947, o Reino Unido concedeu a independência, mas o Império Britânico da Índia foi dividido em dois domínios - Índia de maioria hindu e o Paquistão de maioria muçulmana. Como a violência religiosa irrompeu em algumas regiões, Gandhi evitou a celebração oficial da independência e visitou as áreas afetadas, tentando proporcionar consolo. • Realizou várias greves de fome para deter essa violência. • O aniversário de Gandhi, 2 de outubro, é comemorado na Índia como Gandhi Jayanti, um feriado nacional e em todo o mundo como o Dia Internacional da Não-Violência. Mohandas Karamchand Gandhi