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CUIDADOS IMEDIATOS AO
RN
Profa. Leila Ribeiro
Define-se como a assistência de enfermagem a
todos os recém-nascidos (RN) no Centro
Obstétrico, tanto de parto normal quanto de
cesarianas;
A assistência deve basear-se num sistema que
garanta cuidados contínuos e de complexidade
crescente e adequada ao nível de risco do
neonato.
NA SALA DE PARTO
Realização de anamnese materna;
Disponibilidade do material para atendimento;
Presença de equipe treinada em reanimação
neonatal.
Anamnese Materna
Quadro 1- Fatores pré-natais e do parto associados ao aumento do risco de reanimação neonatal
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria - 2011
Material Necessário
Quadro 2 – Materiais necessários à assistência ao RN na sala de parto
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria - 2011
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IDADE GESTACIONAL
 Pré-termos: idade gestacional inferior a 37semanas. o Prematuridade
extrema - menor que 28 semanas de gestação;
 Prematuridade grave – 28 a 30 semanas de gestação. Apresentam
algumas vantagens fisiológicas, entretanto exigem a mesma qualidade
na assistência;
 Prematuridade moderada - 31 a 33 semanas de gestação;
 Prematuridade quase-termo – 34 a 36 semanas;
 A termo: idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias;
 Pós-termo: idade gestacional igual ou maior que 42 semanas.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PESO E IDADE GESTACIONAL
 Quando associamos o peso à idade gestacional, o RN é
classificado segundo o seu crescimento intra-uterino em:
RN grande para a idade gestacional (GIG): peso acima do
percentil 90.
RN adequado para a idade gestacional (AIG): peso entre o
percentil 10 e 90.
RN Pequeno para a Idade Gestacional (PIG):peso abaixo do
percentil 10.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PESO
 Recém-Nascido de Baixo Peso;
 Com peso inferior a 2.500g;
 Neste critério estão incluídos tanto os prematuros quanto os
RN a termo com crescimento intrauterino restrito;
ASSISTÊNCIA AO RN COM BOA VITALIDADE
 a necessidade de reanimação depende da avaliação rápida
de quatro situações referentes à vitalidade do concepto:
 Gestação a termo?
 Ausência de mecônio?
 Respirando ou chorando?
 Tônus muscular bom?
 Caso a resposta seja afirmativa a todas as perguntas,
considera-se que o RN está com boa vitalidade e não
necessita de manobras de reanimação:
 Proceder ao clampeamento do cordão umbilical após cessadas suas
pulsações (aproximadamente 1 a 3 minutos), exceto nos casos de mães
isoimunizadas ou HIV /HTLV positivas;
 Manter o RN sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe
como fonte de calor, garantindo que o posicionamento da criança permita
movimentos respiratórios efetivos;
 O contato pele a pele imediatamente após o nascimento, em temperatura
ambiente de 26°C, reduz o risco de hipotermia em RNs a termo com
respiração espontânea e que não necessitam de ventilação, desde que
cobertos com campos pré –aquecidos;
 Identificar o RN com pulseira e clamp umbilical contendo o nome da mãe,
número de prontuário, data de nascimento, sexo e hora.
 Realizar o aleitamento precoce para promoção do contato mãe-bebê imediato após o
parto, evitando intervenções desnecessárias que interferem nessa interação nas
primeiras horas de vida;
 Deve ser estimulado o contato pele a pele e o aleitamento materno na primeira hora de
vida;
 Coletar o sangue do cordão umbilical para exames laboratoriais;
 Realizar a laqueadura do cordão umbilical, fixar o clamp à distância de 2 a 3cm do anel
umbilical, envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina
alcoólica 0,5%;
 RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico para possibilidade de cateterização
umbilical;
 Aspirar boca e narinas, caso seja necessário;
 Realizar exame físico simplificado.
 Realizar o “Credé” para prevenção da oftalmia gonocócica. A
profilaxia deve ser realizada na primeira hora após o nascimento,
tanto no parto vaginal quanto cesáreo, uso do PVPI 2,5% colírio;
 Administrar vitamina K para prevenção do sangramento, 1mg de
vitamina K por via intramuscular ao nascimento;
 Administração da vacina contra Hepatite B e BCG;
 Realizar antropometria, incluindo peso, comprimento e o perímetro
cefálico.
ASSISTÊNCIA AO RN COM LÍQUIDO AMNIÓTICO E MECÔNIO
Figura 1 – Fluxograma para Assistência ao RN com Líquido Tinto de Mecônio
PRESENÇA DE
MECÔNIO
Movimentos respiratórios
regulares, tônus muscular
adequado e FC >100 bpm
RN FC < 100 bpm, respiração irregular
ou apnéia
Posicionar a cabeça; Aspirar o
excesso de secreções da boca e
nariz; Secar e desprezar os campos
úmidos; Avaliar respiração e FC
Aspirar hipofaringe e traquéia sob
visulaização direta com sonda orotraqueal
e dispositivo de aspiração de mecônio;
Aspirar o excesso de mecônio uma única
vez
Iniciar a ventilação com pressão
positiva (VPP), caso o RN permaneça
com a FC < 100 bpm , respiração
irregular ou apnéia
Figura 1 – Fluxograma para Assistência ao RN com Líquido Tinto de Mecônio
Fonte: Maternidade Escola da UFRJ/SOBEP
ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO MENOR
QUE 34 SEMANAS NA SALA DE PARTO
 FC <100bpm e/ou respiração espontânea ausente ou irregular iniciar a
ventilação com pressão positiva (VPP);
 Manter a temperatura corporal entre 36,5 e 37,0ºC, mantendo temperatura
ambiente de 26ºC;
 Monitorizar a oxigenação, através da saturação (Sat) de O2;
 Manter a permeabilidade das vias aéreas, aspirar boca e nariz, caso seja
necessário;
 FC 100 bpm, com respiração rítmica e regular, sem desconforto respiratório, e
Sat O2 >70%, cuidados de rotina da sala de parto;
 FC >100 bpm, com respiração espontânea rítmica e regular, mas apresenta
desconforto respiratório ou Sat O2 está indicada a aplicação da pressão positiva
contínua de vias aéreas (CPAP).
Figura 2 – Fluxograma para
Assistência ao RN com
necessidade de
Reanimação
ASSISTÊNCIAAO RN COM
NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO
PROMOVER
CALOR
MANTER A
PERMEABILIDADE
DAS VIAS AÉREAS
VENTILAÇÃO
COM PRESSÃO
POSITIVA
MASSAGEM
CARDÍACA
MEDICAÇÕES
 Secar e desprezar os campos úmidos.
 IG < 29 semanas ou peso ao nascer
<1.500g, recomenda-se o uso de saco
plástico transparente de polietileno de
30x50cm.
 Após 30 segundos da execução dos passos
iniciais está indicada nas seguintes situações:
 Apnéia
 Respiração irregular
 FC menor que 100bpm
 Quando a FC permanecer abaixo de
60bpm a despeito de ventilação efetiva
e de massagem cardíaca adequada, o
uso de adrenalina, expansor de volume
ou ambos está indicado.
• Avaliar FC e FR, após a execução do passos iniciais da
reanimação.
• FC >100bpm e respiração rítmica e regular, o RN deve receber os
cuidados de rotina na sala departo.
• FC < 100bpm e respiração irregular, indica-se a ventilação com
pressão positiva, que deve ser iniciado nos primeiros sessenta
segundos de vida (“minuto de ouro”).
• A massagem cardíaca só deve ser iniciada, após 30
segundos de ventilação com oxigênio suplementar para
o RN que apresentar ou persistir com FC inferior a
60bpm.
• No RN, a massagem cardíaca e ventilação são
realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma
relação de 3:1.
Fonte: Maternidade Escola
da UFRJ/SOBEP
Escore de Apgar
 Appearance, Pulse, Grimace, Activity, Respiration.
 Em
Português: Aparência, Pulso, Gesticulação, Atividade, Respiraç
ão
Escore de Apgar
 As notas entre 8 e 10 de Apgar indicam que o recém-nascido está fazendo
uma transição suave para a vida extrauterina;
 Notas ≤ 7 aos 5 min (particularmente se sustentadas além dos 10 min)
estão vinculadas a taxas elevadas de morbidade e mortalidade neonatais.
 Muitos recém-nascidos normais apresentam cianose no 1o minuto após o
nascimento e que desaparece até o 5o minuto.
 Cianose que não desaparece pode sugerir anomalias cardiopulmonares
congênitas ou depressão do sistema nervoso central (SNC).
ESCALA DE APGAR
BOLETIM DE APGAR
 1º minuto é considerado como um diagnóstico da
situação presente, índice que pode traduzir sinal de
asfixia e da necessidade de ventilação mecânica;
 5º minuto e o de 10º minuto são considerados mais
acurados, levando ao prognóstico da saúde
neurológica da criança (seqüela neurológica ou
morte).
Avaliar:
 Consiste na avaliação de 5 itens do exame físico do recém-nascido,
com 1, 5 e 10 minutos de vida;
 Quanto à existência de deformidades grosseiras (pé torto,
polidactilia);
 Outras anormalidades importantes (sopros cardíacos);
 O ideal seria que essa avaliação fosse feita na presença da família.
Intervenções Preventivas
 Administração, em ambos os olhos, de um agente
antimicrobiano (2 gotas de solução de nitrato de prata a
1%, uma tira fina de 1 cm de pomada de eritromicina a
0,5%, uma tira fina de 1 cm de pomada tetraciclina a 1%;
em alguns países, gotas de povidona-iodo a 2,5%) para
prevenir Conjuntivite Gonocócica e por Clamídia;
 Administração de 1 mg IM de vitamina K para prevenir a
doença hemorrágica do recém-nascido.
Logo após:
 Limpar, vestir e levar até a família;
 A cabeça deve ser coberta com uma touca para prevenir perda de
calor;
 Deve-se encorajar alojamento conjunto e amamentação precoce
para que a família possa conhecer o recém-nascido e ser orientada
pela equipe durante a estadia no hospital;
 A amamentação é bem-sucedida quando a família recebe apoio
frequente e adequado.
Referências
1.Apgar V. A proposal of a New Method of Evaluation of the Newborn
Infant. Current Researches in Anesthesia and Analgesia. 1953, 32: 261-267.
PubMed ID: 130830
2.Apgar V, Holaday DA, James LS, et al. Evaluation of the newborn
infant. JAMA. 1958, 168: 1985-1988. PubMed ID: 135986
3.Casey BM, McIntire DD, Leveno KJ. The continuing value of the Apgar score for
the assessment of newborn infants. N Engl J Med. 2001 Feb 15;344(7):467-71.
PubMed ID: 11172187
4.SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação Neonatal em Sala de Parto:
Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade
Brasileira de Pediatria . 2013 Disponível em: http://www.sbp.com.br/pdfs/PRN-
SBP-
5.Reanima%C3%A7%C3%A3oNeonatalatualiza%C3%A7%C3%A3o-1abr2013.pdf.
Acesso em 22 mai 2015
Obrigada!!!
profaleilaribeiro@gmail.com

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  • 2. Define-se como a assistência de enfermagem a todos os recém-nascidos (RN) no Centro Obstétrico, tanto de parto normal quanto de cesarianas; A assistência deve basear-se num sistema que garanta cuidados contínuos e de complexidade crescente e adequada ao nível de risco do neonato.
  • 3. NA SALA DE PARTO Realização de anamnese materna; Disponibilidade do material para atendimento; Presença de equipe treinada em reanimação neonatal.
  • 4. Anamnese Materna Quadro 1- Fatores pré-natais e do parto associados ao aumento do risco de reanimação neonatal Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria - 2011
  • 5. Material Necessário Quadro 2 – Materiais necessários à assistência ao RN na sala de parto
  • 6. Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria - 2011
  • 7. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À IDADE GESTACIONAL  Pré-termos: idade gestacional inferior a 37semanas. o Prematuridade extrema - menor que 28 semanas de gestação;  Prematuridade grave – 28 a 30 semanas de gestação. Apresentam algumas vantagens fisiológicas, entretanto exigem a mesma qualidade na assistência;  Prematuridade moderada - 31 a 33 semanas de gestação;  Prematuridade quase-termo – 34 a 36 semanas;  A termo: idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias;  Pós-termo: idade gestacional igual ou maior que 42 semanas.
  • 8. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PESO E IDADE GESTACIONAL  Quando associamos o peso à idade gestacional, o RN é classificado segundo o seu crescimento intra-uterino em: RN grande para a idade gestacional (GIG): peso acima do percentil 90. RN adequado para a idade gestacional (AIG): peso entre o percentil 10 e 90. RN Pequeno para a Idade Gestacional (PIG):peso abaixo do percentil 10.
  • 9. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PESO  Recém-Nascido de Baixo Peso;  Com peso inferior a 2.500g;  Neste critério estão incluídos tanto os prematuros quanto os RN a termo com crescimento intrauterino restrito;
  • 10. ASSISTÊNCIA AO RN COM BOA VITALIDADE  a necessidade de reanimação depende da avaliação rápida de quatro situações referentes à vitalidade do concepto:  Gestação a termo?  Ausência de mecônio?  Respirando ou chorando?  Tônus muscular bom?  Caso a resposta seja afirmativa a todas as perguntas, considera-se que o RN está com boa vitalidade e não necessita de manobras de reanimação:
  • 11.  Proceder ao clampeamento do cordão umbilical após cessadas suas pulsações (aproximadamente 1 a 3 minutos), exceto nos casos de mães isoimunizadas ou HIV /HTLV positivas;  Manter o RN sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe como fonte de calor, garantindo que o posicionamento da criança permita movimentos respiratórios efetivos;  O contato pele a pele imediatamente após o nascimento, em temperatura ambiente de 26°C, reduz o risco de hipotermia em RNs a termo com respiração espontânea e que não necessitam de ventilação, desde que cobertos com campos pré –aquecidos;  Identificar o RN com pulseira e clamp umbilical contendo o nome da mãe, número de prontuário, data de nascimento, sexo e hora.
  • 12.  Realizar o aleitamento precoce para promoção do contato mãe-bebê imediato após o parto, evitando intervenções desnecessárias que interferem nessa interação nas primeiras horas de vida;  Deve ser estimulado o contato pele a pele e o aleitamento materno na primeira hora de vida;  Coletar o sangue do cordão umbilical para exames laboratoriais;  Realizar a laqueadura do cordão umbilical, fixar o clamp à distância de 2 a 3cm do anel umbilical, envolvendo o coto com gaze embebida em álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%;  RN de extremo baixo peso utiliza-se soro fisiológico para possibilidade de cateterização umbilical;  Aspirar boca e narinas, caso seja necessário;  Realizar exame físico simplificado.
  • 13.  Realizar o “Credé” para prevenção da oftalmia gonocócica. A profilaxia deve ser realizada na primeira hora após o nascimento, tanto no parto vaginal quanto cesáreo, uso do PVPI 2,5% colírio;  Administrar vitamina K para prevenção do sangramento, 1mg de vitamina K por via intramuscular ao nascimento;  Administração da vacina contra Hepatite B e BCG;  Realizar antropometria, incluindo peso, comprimento e o perímetro cefálico.
  • 14. ASSISTÊNCIA AO RN COM LÍQUIDO AMNIÓTICO E MECÔNIO Figura 1 – Fluxograma para Assistência ao RN com Líquido Tinto de Mecônio PRESENÇA DE MECÔNIO Movimentos respiratórios regulares, tônus muscular adequado e FC >100 bpm RN FC < 100 bpm, respiração irregular ou apnéia Posicionar a cabeça; Aspirar o excesso de secreções da boca e nariz; Secar e desprezar os campos úmidos; Avaliar respiração e FC Aspirar hipofaringe e traquéia sob visulaização direta com sonda orotraqueal e dispositivo de aspiração de mecônio; Aspirar o excesso de mecônio uma única vez Iniciar a ventilação com pressão positiva (VPP), caso o RN permaneça com a FC < 100 bpm , respiração irregular ou apnéia Figura 1 – Fluxograma para Assistência ao RN com Líquido Tinto de Mecônio Fonte: Maternidade Escola da UFRJ/SOBEP
  • 15. ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO MENOR QUE 34 SEMANAS NA SALA DE PARTO  FC <100bpm e/ou respiração espontânea ausente ou irregular iniciar a ventilação com pressão positiva (VPP);  Manter a temperatura corporal entre 36,5 e 37,0ºC, mantendo temperatura ambiente de 26ºC;  Monitorizar a oxigenação, através da saturação (Sat) de O2;  Manter a permeabilidade das vias aéreas, aspirar boca e nariz, caso seja necessário;  FC 100 bpm, com respiração rítmica e regular, sem desconforto respiratório, e Sat O2 >70%, cuidados de rotina da sala de parto;  FC >100 bpm, com respiração espontânea rítmica e regular, mas apresenta desconforto respiratório ou Sat O2 está indicada a aplicação da pressão positiva contínua de vias aéreas (CPAP).
  • 16. Figura 2 – Fluxograma para Assistência ao RN com necessidade de Reanimação ASSISTÊNCIAAO RN COM NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO PROMOVER CALOR MANTER A PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA MASSAGEM CARDÍACA MEDICAÇÕES  Secar e desprezar os campos úmidos.  IG < 29 semanas ou peso ao nascer <1.500g, recomenda-se o uso de saco plástico transparente de polietileno de 30x50cm.  Após 30 segundos da execução dos passos iniciais está indicada nas seguintes situações:  Apnéia  Respiração irregular  FC menor que 100bpm  Quando a FC permanecer abaixo de 60bpm a despeito de ventilação efetiva e de massagem cardíaca adequada, o uso de adrenalina, expansor de volume ou ambos está indicado. • Avaliar FC e FR, após a execução do passos iniciais da reanimação. • FC >100bpm e respiração rítmica e regular, o RN deve receber os cuidados de rotina na sala departo. • FC < 100bpm e respiração irregular, indica-se a ventilação com pressão positiva, que deve ser iniciado nos primeiros sessenta segundos de vida (“minuto de ouro”). • A massagem cardíaca só deve ser iniciada, após 30 segundos de ventilação com oxigênio suplementar para o RN que apresentar ou persistir com FC inferior a 60bpm. • No RN, a massagem cardíaca e ventilação são realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1. Fonte: Maternidade Escola da UFRJ/SOBEP
  • 17. Escore de Apgar  Appearance, Pulse, Grimace, Activity, Respiration.  Em Português: Aparência, Pulso, Gesticulação, Atividade, Respiraç ão
  • 18. Escore de Apgar  As notas entre 8 e 10 de Apgar indicam que o recém-nascido está fazendo uma transição suave para a vida extrauterina;  Notas ≤ 7 aos 5 min (particularmente se sustentadas além dos 10 min) estão vinculadas a taxas elevadas de morbidade e mortalidade neonatais.  Muitos recém-nascidos normais apresentam cianose no 1o minuto após o nascimento e que desaparece até o 5o minuto.  Cianose que não desaparece pode sugerir anomalias cardiopulmonares congênitas ou depressão do sistema nervoso central (SNC).
  • 20. BOLETIM DE APGAR  1º minuto é considerado como um diagnóstico da situação presente, índice que pode traduzir sinal de asfixia e da necessidade de ventilação mecânica;  5º minuto e o de 10º minuto são considerados mais acurados, levando ao prognóstico da saúde neurológica da criança (seqüela neurológica ou morte).
  • 21. Avaliar:  Consiste na avaliação de 5 itens do exame físico do recém-nascido, com 1, 5 e 10 minutos de vida;  Quanto à existência de deformidades grosseiras (pé torto, polidactilia);  Outras anormalidades importantes (sopros cardíacos);  O ideal seria que essa avaliação fosse feita na presença da família.
  • 22. Intervenções Preventivas  Administração, em ambos os olhos, de um agente antimicrobiano (2 gotas de solução de nitrato de prata a 1%, uma tira fina de 1 cm de pomada de eritromicina a 0,5%, uma tira fina de 1 cm de pomada tetraciclina a 1%; em alguns países, gotas de povidona-iodo a 2,5%) para prevenir Conjuntivite Gonocócica e por Clamídia;  Administração de 1 mg IM de vitamina K para prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido.
  • 23. Logo após:  Limpar, vestir e levar até a família;  A cabeça deve ser coberta com uma touca para prevenir perda de calor;  Deve-se encorajar alojamento conjunto e amamentação precoce para que a família possa conhecer o recém-nascido e ser orientada pela equipe durante a estadia no hospital;  A amamentação é bem-sucedida quando a família recebe apoio frequente e adequado.
  • 24. Referências 1.Apgar V. A proposal of a New Method of Evaluation of the Newborn Infant. Current Researches in Anesthesia and Analgesia. 1953, 32: 261-267. PubMed ID: 130830 2.Apgar V, Holaday DA, James LS, et al. Evaluation of the newborn infant. JAMA. 1958, 168: 1985-1988. PubMed ID: 135986 3.Casey BM, McIntire DD, Leveno KJ. The continuing value of the Apgar score for the assessment of newborn infants. N Engl J Med. 2001 Feb 15;344(7):467-71. PubMed ID: 11172187 4.SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação Neonatal em Sala de Parto: Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria . 2013 Disponível em: http://www.sbp.com.br/pdfs/PRN- SBP- 5.Reanima%C3%A7%C3%A3oNeonatalatualiza%C3%A7%C3%A3o-1abr2013.pdf. Acesso em 22 mai 2015