aula pratica disciplina do curso de Enfermagem............................................................................................................................................................................................................................................................................................................
1. Enfermagem em
saúde da criança e
do adolescente
Aula Prática 02
Profª Pamela P. S. Oliveira
2. • Compreender a técnica de
Ventilação por pressão
positiva (VPP) neonatal.
• Compreender a técnica de
Reanimação Cardiopulmonar
(RCP) neonatal.
3. Recepção do recém-nascido (RN):
Independente da idade gestacional, no
momento do nascimento a equipe deve estar
prepara para atender qualquer eventual
intercorrência;
É importante que todo material para
reanimação neonatal esteja disponível,
funcionando corretamente e com fácil acesso
para todos na sala de parto;
RN à termo: 37 semanas; RN prematuro: abaixo
de 37 semanas.
Fonte:
h
ps://pixabay.com
4.
5. Planejamento e
organização:
Anamnese materna: histórico gestacional,
idade gestacional, classificação de risco
gestacional, fatores de risco ao RN;
Ambiente: A sala de parto deve estar com
temperatura variando de 23 a 25°C;
Berço aquecido ligado préviamente,
equipamentos testados, materiais
disponíveis;
Fonte:
h
ps://pixabay.com
6. Materiais necessários:
• Termômetro de ambiente: sala de parto e/ou de
reanimação com temperatura ambiente de 23-
25°C;
• Fonte de calor radiante;
• Mesa de reanimação com acesso por 3 lados;
• Fonte de oxigênio umidificado com fluxômetro e
• fonte de ar comprimido;
• Blender para mistura oxigênio/ar;
• Aspirador a vácuo com manômetro;
• Relógio de parede com ponteiro de segundos;
Fonte:
https://fanem.com.br
7. Materiais necessários:
• Campo cirúrgico e compressas estéreis;
• Saco de polietileno de 30x50cm para prematuro;
• Touca de lã ou algodão;
• Colchão térmico químico 25x40cm para prematuro
<1000g;
• Estetoscópio neonatal;
• Oxímetro com sensor neonatal;
• Monitor cardíaco de 3 vias com eletrodos;
• Sondas: traqueais Nº 6 e 8 e gástricas curtas Nº 6 e
8;
Fonte:
h
ps://barmedrio.com.br
8. Materiais necessários:
• Reanimador manual neonatal (balão autoinflável);
• Máscaras redondas com coxim para RN de termo,
• prematuro e prematuro extremo;
• Máscara laríngea para recém-nascido Nº 1;
• Material para intubação traqueal: laringoscópio
infantil com lâmina reta Nº 00, 0 e 1;
• Cânulas traqueais sem balonete;
Fonte:
h
ps://www.medsystemhospitalar.com.br
10. Parâmetros SSVV:
• Frequência cardiaca varia entre
120-160bpm;
• Frequência respiratória varia
de 40 a 60 incursões por minuto;
• Saturação: > 90%.
Fonte: https://pixabay.com
11. Avaliação ao nascer:
• Apgar: descreve a condição
cardiorrespiratória e neurológica do
recém-nascido;
• Atribui pontos de 0 a 2 a cada uma
das 5 medidas;
• A nota de 7 a 10 aos 5 minutos é
considerada normal. Geralmente a
avaliação é realizada no 1° e 5° minuto
de vida.
Fonte: https://pixabay.com
12.
13. Avaliação ao nascer:
• Gestação a termo?
• Respirando ou chorando?
• Tônus muscular em flexão?
Fonte: https://pixabay.com
14. Avaliação ao nascer:
SIM!
• Prover calor e avaliar vitalidade
com RN em contato com a mãe;
• Manter vias aéreas pérvias;
• Hora ouro: contato pele-a-pele e
estimular o início da amamentação.
Fonte: https://pixabay.com
15. Clampeamento do cordão umbilical:
• O clampeamento tardio de cordão umbilical
(mínimo de 60 segundos até alguns minutos após
cessar sua pulsação) é recomendável em casos de
RN ≥34 semanas de gestação e com boa vitalidade
ao nascer;
• Facilita a transição cardiorrespiratória após o parto;
• O clampeamento >60 segundos é benéfico em
relação à concentração de hemoglobina nas
primeiras 24 horas.
16. Avaliação ao nascer:
• Gestação a termo?
• Respirando ou chorando?
• Tônus muscular em flexão?
Fonte: https://pixabay.com
17. Avaliação ao nascer:
Não!
• Prover calor;
• < 34 semanas: saco polietileno;
• Posicionar e secar;
• Se necessário aspirar;
Fonte: https://pixabay.com
18. Avaliação ao nascer:
Estes passos iniciais
devem ser executados
em, no máximo, 30
segundos!
Fonte: https://pixabay.com
19. Ventilação com pressão positiva (VPP):
FC < 100 bpm, apneia ou respiração irregular:
VPP e monitorização;
• A VPP deve ser aplicada imediatamente após a
aspiração traqueal;
• Iniciar a VPP nos primeiros 60 segundos de vida;
• A ventilação pulmonar é o procedimento mais
importante e efetivo na reanimação do RN;
• É por meio do preenchimento dos pulmões com
gás que estes assumem o seu papel central na
hematose, com vasodilatação pulmonar e redução
da pressão pulmonar, promovendo o retorno do
sangue oxigenado para o coração.
20. Ventilação com pressão positiva (VPP):
FC < 100 bpm, apneia ou respiração irregular:
VPP e monitorização;
• Posiciona-se a cabeça em extensão e as mãos
vedando a máscara em forma de C;
• Os dedos médio, anular e mínimo formam a
letra “E”;
• O selo entre face e máscara é crítico para o
sucesso da ventilação;
• Mantenha a FR de 40 a 60 ipm, com uso do
ambu de tamanho neonatal: aperta, solta,
solta...
Fonte: https://pixabay.com
22. Reanimação neonatal:
• Rever técnica e assegurar ventilação
adequada Considerar máscara laríngea
ou intubação traqueal;
FC <60 bpm? SIM!
• Ventilação com cânula traqueal;
• A massagem cardíaca é indicada se, após
30 segundos de VPP com técnica
adequada, a FC estiver <60 bpm.
• Massagem cardíaca coordenada com
ventilação (3:1);
• 90 compressões e 30 ventilações por
minuto;
• Considerar cateterismo venoso.
Fonte: https://pixabay.com
23. Reanimação neonatal:
• A compressão cardíaca é realizada
no terço inferior do esterno, onde
se situa a maior parte do
ventrículo esquerdo;
• Existem duas técnicas para realizar
a massagem cardíaca: a dos dois
polegares e a dos dois dedos;
• A técnica dos dois polegares é
mais eficiente, pois gera maior
pico de pressão sistólica e de
perfusão coronariana, além de ser
menos cansativa.
Fonte: https://pixabay.com
24. Reanimação neonatal:
• Aplicar os dois polegares sobrepostos
no terço inferior do esterno, ou seja,
logo abaixo da linha intermamilar e
poupando o apêndice xifoide;
• O restante das mãos circunda o
tórax;
• O profissional vai executar a
massagem cardíaca posicionado
atrás da cabeça do RN, enquanto
aquele que ventila se desloca para
um dos lados.
Fonte: https://pixabay.com
25. Reanimação neonatal:
• Profundidade: deve englobar 1/3 da
dimensão anteroposterior do tórax, de
maneira a produzir um pulso palpável;
• É importante permitir a reexpansão plena do
tórax após a compressão para haver
enchimento das câmaras ventriculares e das
coronárias;
• As complicações da massagem cardíaca
incluem fratura de costelas, pneumotórax,
hemotórax e laceração de fígado.
Fonte:
https://www.misodor.com.br
27. Medicação:
• A adrenalina endovenosa é aplicada
na dose de 0,01-0,03 mg/kg;
• Para minimizar erros, pode-se
considerar o uso de adrenalina por
via traqueal na dose de 0,1 mg/kg e,
por via endovenosa, na dose de 0,02
mg/kg.
Fonte: https://pixabay.com
28. • Repetir a administração de adrenalina a cada
3-5 minutos.
29. Reanimação neonatal:
• O nascimento representa a mais dramática transição
fisiológica da vida humana;
• 02 RNs em cada 10 não choram ou não respiram e
01 em cada 10 precisa de VPP;
• A ventilação pulmonar é o procedimento mais
importante e efetivo na reanimação, deve ser
iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“Minuto
de ouro”);
• O risco de morte ou morbidade aumenta em 16% a
cada 30 segundos de demora para iniciar a VPP.
30. Reanimação neonatal: Quando interromper?
• Variáveis a serem consideradas:
• Os procedimentos de reanimação foram
aplicados de forma adequada?
• Os cuidados intensivos neonatais são disponíveis?
• Qual a causa e a duração da agressão hipóxico-
isquêmica?
• Qual o desejo da família, quando houve tempo para
uma conversa prévia ao nascimento?
• Diante das evidências mais recentes, não há uma
resposta clara quanto ao tempo que a reanimação
deve se prolongar após o nascimento.
31. Enfermeiro:
• Planejamento e organização:
controle do tempo, temperatura;
• Conhecimento e experiência;
• Raciocínio clínico;
• Vínculo com a família.