SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Baixar para ler offline
11.1 Caracteústicasserais
dosplatelmintos
Ofilo Platyhelninthes (dogregoplátlq pÌâ-
no,âchâtâdo,e úelrÌxr?.,tes,venne)reúneverrnes
dècoÌpoâchatêdo,dosquâisaspÌânáÌiâssãoos
representantesdevidalivre maisconhecìdos.
UrngÌândenúmerodepÌârelmintos.maisde
3 mil espáieqépâÌasitadeânjmaisvertebrados
e inveÍebÌâdos-Os plateÌmintosparasitasmais
conhecidossãoassoliLírias,ou têniâs.quevÌ-
vem nacêvidêdeintestinâldo homem,e oses
quistossonos,quehabitâmveiasdo fígadoe de
outrosóÌgãosabdominais,causandoaesquistos
somosenohoÌnem.(Fis.I Ll)
6
E
3
6
E
j
P
Fisurofl.Ì Represênroniesdo ÍilôPlÒrr,helminÈslemdiferentese*olosde omplioçaóI.ll Dusesiatisri"",
ho plônóriqdeósuod@epêrtencênlêò clôsseÌuòêlloriÒ.{B)sciisÍosomdmdisonio esquisrossomoporosiio
do Ílgodohumonopertencenteò clo$eTremo|odo.{C)Desenhodo toen,ô,oliun. o soli|oio,porosilodo
inle+inohomonôpe encenteò clos* Cestodo.A esquerdo,Íotodo "cobeço'(eÍól*) do elihrrio,ondês
podemvervêniÒsose gonchoiqueÍixomo vemeoo intesiino.
SiDdri!bihLcrrl
OsplâtelmintossãoosprimeiÌosolganism(rqnâ
escâlâzoológìcâââpresentâÌsimetriâ bilateraì.
Trir iìÌhúfs!únÌriüjos
Os platelmintos são os priÌneìÍos animais
triblásticos daescaiazoológica,isÌo é,possuem
tÌ€s folhetos germinativos em sua vida eÌnbrio-
!ária. (Fig. 11.2)
11.2 Classificaçãoediversidade
dosplatelmintos
Ex;stemaproximadanìente13Ìnil espécies
descritasno filo Platyhelminúes,divididasem
trêsclasses:Turbellâriâ(turbelários).Tremâ-
todâ(trematódeos)e Cestoda(cestóide9.
ClasseTurbellaúa
A clâsseTurbellariâreúneosplâtelmintos
dc vidâ ìivre.conhecidospopularmentecomo
pÌxnáriis,devidoaoseucorpoachatado.Aspla
náÌiâspodemseraquáticasouteffestrcs.
A planária deáguadoceDugesiati$inamede
eDtre I e 2 cìn de comprimento por,l a 5 Inm de
ìargurae pode serencontrâdaem córrcgose la,
goasde águaÌ;mpa,sobgâlhos,pedrasou folhas
subme$os.(Fig. ll.3)
FiguroI1.3 r'6ponóriôsterreskessôotuóelóriosdê
exrremidddesoÍilodosquevivemem ombienr,esdê
srondelmidode,$bre Íolhosourcbrroncoscoídose
pedrcsnointeriordemotosúmidos.
!
t
Cdidode disestivd CÍlio'
FigurcI I .2 Acimo,ospeciogêroldo p onóriodêóguodocê.Aboixo,cortekorsveBoldo co.podo plonóno,
mostrondoos diÍereniesiecÌdos.Os plolêlminlosopreseniomsimetriabilo|erole hêsIolhetosse.minoiivos
(rriblóíicos).
183
Epiderme EpiÉlioinretinol
(orisêmêndodérmicô)
ClâsseTrematoda
À classeTrematodâ reúnepÌaÌ€Ìminrospa
ÌasÍas.Algumasespécjessãoectoparasitâr(d;
gregoeclo. Íorâì.isÌoé. ivem gÍìrdadarnas
sup€rfíciesexteÌnêsdoco+o dohospedeiro,en
quânrooutÍasçáoendopârâsilas(dogego er-
dor,dentro),vìvendonointeriordocorpodeanì-
rnârsvertebmdos.(Fig. 11.4)
Os nemâlódeostemo co|poreeçridopo
Ì'macuutuìâÍerislenre.queo prolegeconúaâ
eenru s defesasdo hospedeiÍoqüeparasitdm.
Abocaiicâlorali,/adanâÍegião leriordocor
po.abrindoseem umafâringemuscuìo(âque
desembocaemum inÌerrinorarruficâdo.u re-
gião ânteriorexistem,geÍalmente,ventosases-
pecializadasnafixâçãodovermeâohospedeiro.
ClasseCestoda
A classeCestodareúnecercade2 mil espé,
ciesdeveÌmesendopsÌâsitas.astênias ou soli-
táriâs. O termo "têniâ" (do grego râírtá, fita.
Írâ) Ìeferc-seà foma do corpodessesaúimais.
que lernbÌauma fira. Jáo rerrno,,soli!tuia,,se
deveâofato de haver,em alguÌnasespéciesde
tênia,umúnicoveÌmepâÌasirandoo hospedeiro:
umatêniâjá jnstaladaliberasubstânciasqueim-
'pedemoutratêniadeseinstalâr.Issoevitaa su-
perpopuÌação,quepoderiaÌevaràmoÍe dohos,
pecleÌro.comconseqüenteperdadehospedâgem
e dealimentaçãopaÌao paÌâsita.
As têniasaduÌtâsvivem nointesrinodeani-
maisveÍebrâdos,geÌalmenteemmaÍÍfeÌos. Os
estágioslarvaispodeÍnocorrerem um ou mais
hospedeiros,quetantopodemserinvêrtebrados
lisÈóÌeriepÌoglóÌidès
AstêniaspossuemuÌnâdasexrÌemidadesâfi-
Ìâd4 teminando numaesÌrurutachamâdâescó-
lex, do taÍÌaDhode umacabeçade aÌfinere.Aí
existemvenÌosas,ganchosoüsulcosadesivosque
permitemafixaçAodoveme noint€stinodohos-
pedeiro.O Íesknte do corpodarêniâé fomado
porpaÌtesqueserepeterÌ!âsproglótides(oupro-
glotes).pÌesentesemnúmercdemiÌ oumais.
Gonchos
deÍixoçõo
FiguroI f.4 DivêBidodedoi temokd@5.Al @octlus ê un etoporosÌtoqueviveno superficiedos
brônquìosdepeixesdeóguodoce.@môcdrposetrutos.{Bl&}ìü^r5omomonsoniêumendoporoiioquevive
nointerio.dosveiosdoÍgodohumono.No épocodereproouçóôÒÍèmeo,mos*quio. obriooreemumwlco
e,iirerreoo rônsodo corpodó mocho.lclFd.rólo Leporcoè umêndopô,os,bd; Ísodo d; cohei,os.
184
7
EÍobìizacão
ï:ïi:1,ï::ï:":ïï;ï:[:"ïïiï'::i;"ï
As proglótidesseoriginâmnâÌ€eiãojunto ao amadurecercompletamente,sedestâcâme
âoescólex,porumprocessodedivisãotrâìsveÌ sãoeÌiÌninâdasdo corpodo hospedeiro,juntâ
sâldocoÌ?o,denominadoestrobilizâção.Novas menlecomâsfèzes.(Fig 11.5)(Tâb-11.1)
Gonóos Venrosos Suco
^ ^
od"i.o
^
""ffiffi dli&n'Kí bí
,"-i:":j:--Ëí Yí Fã
prôsióiiJd I pi,,n r. sdsinatd D.lotus
lórsòoóPulodor) PorÔgeniìol
figuío I | .5 Acimo,es<ólicesdeiÉs espêciesdeiênia.No centrc,corpodêumqiênio,cômpôslopôr.enlenos
deprcslóiides.Auandoimoturcs,osprcslóiidoscontêmmúsculôs,mêsênquimôecélulos{omoligodoso conois
ekreloÈs,olémdedoiscordõesnêrvossloigÍludinois.A medidoquevoiseoÍostondodoescóls,o proslótide
omodurê.esexuolnêiie,fornondôórgõosreprodutìyosmo<ulinosefemininos.O desenhoiníe ormoshoumo
prcgldide*xlolmenlemoduro.Apóso outoÍecundoçõo,queserclmenieocoreenhêproslôtidesvizìnhos,o
moioriodosórgôosdegenero. proglóÍde,enlõo<homodo"sróvido",tronsformo*een
"mo
holsode
"'"',destocordo*edo Éniqe sêndoeliminodocomqsfezesdo hosoedelro.
185
11.3Anatomiaefisiolosia
dosplatelmintos
PârailuÍÌaÍ os âspectosgeraisdâ ânâtomiâ e
dâ fisntogia dosplitelmintosescolhenÌosum re-
prescntaÌte de vidâ livre. aplanária de ígüâ doce.
t-.tnLtÌDrê
OcoÌlo dâplanáriaórecobÈíoporuÌnaepi-
dermeÌica emcélulasglândulares,queprodu-
zemummucoquepÌotegeasuperfíciecorporaÌ.
NâÍâceinferiordocorpodaplânária.ascélulas
sãociliâdas.o queperìniÌeo deslizaÌnenrodo
SirrurrriÌ nLlxl
Entreâ cpidemee â cavidadedigeslivada
pÌânáriâexistencé1uÌasnuscxlâresdispostas
em diversasdireções.A conrrâçãocoordenadâ
dessamusculaturapennireâo veme execurâr.
vâriâdostiposdemovimenro:alongar,se.encur
1ârse e vÍar o corpo em qu,ìÌquerdireção.
(Fig.ll.6)
Os espaçosdo corpodosplâtelminÌossão
preencbidosporumtecidofroüxo.o mesênqri
ma.deorigemmesodérmicâ,formadoporcólu
lasaÌlamentecâpâzesdeseÌnultipÌicâr.Sãoes-
sêscéluÌasquegârântenelevâdacapâcid.ìdede
regeneraçãodâsplanárìas.
Murculoturo Epidêmê
Glóidulos co,idodê
drgesivo
FiguroI l.ó À direild,.orrerronsversolde umÒplÕnóriq.À esquerdo,visaoridimensionqlde umôDtonóro
coriodo,do quolÍoromremovidospodesdo êpidêhë supeiore do musculoturÒ,olén do mesênqlimoê do
sistemodisesiivô.O si5temomusculordosplo|emìntoscônsisredecomodosdecelulosmuscutoresd,;po+osem
dÌlerenresoriênroções.A conÍoçõo.ôordenododesos comodosmurulorespermireos voriodoiiioosde
movihënto.croçosooscíliospreseniesnoscélulosdo Íocevênhol,ô plonóriodeslizosobreumro*o demuco
secreiodopor<él!osglonduloies.
'186
PLAÌEI}áINÌOS
(.ercodeì3 mil6Éiet
clo$etuÍbelarid Poielminlosdevidoivrc
Co$eÌÍêmatodo Plôrelminiosecioporosiros
(hemotodet êendopÕrasiios
Clo$e,Csiodo Ploiemintosendoporosiios
{2milesP*iet
Tobêlol l.I Clossificôçõodo5plotelminiôs.
Sirre!Ìâdigeíivo
A cavidadedigestivadaplanáÍiaémuitora'
mificada,comunicando-secoú o exterioÍunicâ-
menteatra!ésd.aboca.Pelofatode ler apenas
umâabertuÍa,essesistemadigestivoé denomi-
nadoincoúpl€to. (Fig. 11.7)
CéluÌasgÌanduÌaÌessituadasna parededâ
cavidadedigestivâsecÍetamenzimâs,qüedige-
Ìem pâÌciaÌmenteo aÌimento.Esteé âbsorvido
pelâscélulasdapâÌedeìntestinâÌ,ondeâ diges-
tão secompletâintracelülârmente.A planrúâ,
poÍtânto,tem digestãoextra e intracelular,
comooscnidádos,
Os Fodutos úteisda digesÍio ditundem-se
paÌaasoutrascélìrlasdo corpo,o queé facilita,
do pelo grandepregueamentodo intestino.Os
restosnão-digeridossãoeliminadosp€laboca.
SìsleÍìaexcretor
OsprodutostóxicosresÌrltantesdaatividâde
ceÌuÌaÍsãoeliminadosdo corpodaplanáÌiapor
meiodeuIIÌârededetubos,nâextremidailedos
quaisexistemcélulasespecializadas,deÍomina-
dascélulas-flâmâousol€nócitos.
As células-flamaôbsorvemassubstâncias
excÌetadaspelascélulascoÍpoÍaise, grâçasao
batimentodo seutúo dêcílios, impulsionamas
excreçõespelo interior de condutosexcÍetores,
queseabremnospoÌos excÌetoÌ€s,situadosla-
teraÌmentenasupefície doÍsal.
SistemsneÌlosoesensorìal
As plânáÌiaspossuemóÍgãossensoiiãrsca-
pazesdecaptaÌesímulosluminosos,mecânìcos
e químicos,As infornrâgõescoletadaspoÍ esses
úgãos sãotransmiüdâsâosistemanervoso,que
enviâ mdenspala ascéÌulasmusculâresentrâ-
rememâção,o quedeterminaarespostadoani-
mal aosestímulosambientais.
OsistemarcÌvo3o dosplâtelmintostemüm
gÌau deoÍganizaçãoe complexidadenaior que
o doscnìdifuios.Enquantooscnidírios têmumâ
redeneÍvosadifusa,asplanríriastêmdois gân-
glios cerebÌais, locaüzadosna r€giãoânterior,
ondeexisteaÌtaconcentraçãodecéÌuìasneflo-
sas.Os gânglioscerebÊisestãoügadosá dois
coÌdõesneÌvoBosventrâisquepercoremtodoo
comprimentodocor?o.DosgângÌiose doscoÌ-
dõ€snervosospartemmuitospmÌonganentosde
E
I
s
Romoonlerior
Covidode do inlesiino
FigúroI I .7 A cdidddedigestivoromiÍìcododosplonôriospèrÍii|êdistÍibuiro olimentoo todososélulosdo
<orpo.A bo * lolizo noresiõomedionovênhol,èdúvê dêlaproisro-seumoturinselprcbo*idel mu*uloso
e flexlvel,como quolo plonóriosusoo alimênio(molu!.oe,cMróces êveme!vivosoucodôveesdess e de
oulrosonimoir).A folo moslroumoplonóriodo gênercDugeio corodoporo r*lor o romificoçõodo s;slemo
dissrivô{emvê'melhôl.
147
do ìnteslino
Foringeprolólil
{proboscide)
céluÌasnervosas- nervos- quesedistribuern
portodoo coryo.(Fig.11.8)
Trooìsgasosas
As plânáriase os outrosplâteÌmintosnão
possuemórgãosou sistemasespecializadosem
reâlizâÌtrocasgasosas.Gásoxigênioe gáscar-
bônicosão,respecÌivamente,absonidoseeljmi-
nâdospoÌ difusão,queoconeportodaasuperfí-
cìeepidérmica.
11.4Reproduçãonos
plâtelmintos
. Osplatelmintospodemsermonóicos.como
asplanáriasetênias,oudióicos,comoosesquis
Reproduçãoemturbelários
RegcnenìçioerepÌ0duçioâsscìurili
As planáriasde águadocesãodoradasde
elevadacapâcidâdederegeneração.Seüm ani-
maÌ fbr coÍtâdotransveÍsâlmenteem rrêspeda-
ços,cadâumdelespoderegenerâÍumâpÌanária
compÌeta.PÌanáriâscomváÌias"cabeças"poden
serpÌoduzidâsporcoÍes Ìongirudinâisnâregião
cefáÌicâ.
Essaelevadacapacidadederegeneraçãoper-
mjte a alguÌÌÌasespéciesdeplântuiasrcpÌoduzi-
rem-seâsserladamente.pordivisão trânsv€r-
saldocorpo.(Fig.11.9)
Reproduçioseru,idr
As planáÌiassãomonóicasrcadaanimal
apresentagônadasmasculinas,os tesículos, e
1èmininas,osovários.QuandoduaspÌanáÌiasse-
xüâlmentemadurasseencontram,ocone a có:SÍSTÊMA
EXCREIOR
SISTEMA
NERVOSO
,'..,.:-
Figurc| 1.8 Airo. ó esoLedo,visòogêrôldossis€mo5excrc,ore ner@hdô plonorid.Aboio ô esquerco,
visôomoi dèlolhodod65sesdoEsktemos.O skt€noê,crctordoplonórioeÍo.modopelosélulos-ÍloÌolde'o,he
òdirêilo),queobsorvemsubsiônciostóxicos(êxcEçõetdoserpoçosentreoscélul4eoslonçomemconoisgue
5eobrêmnosporosq.rehcr* doMis. O sútemonervosodo plonorioè ,ceÍolizodo,,.isroé, hó qronde
concenhcçóodeceulosnerdos nosso.slio5do Égiòoonte.id ondese eolizor osocelos,qJepo;ebem
'umr.osdodê(moioÊide!hës sôbreoscelo5 se|tov íos od;ontê.nô.oo,tuo 25ì
188
Éeuro I I .9 {A r'6 plonóíos têmelevodocopocidodede rcsenerceõo.A êlininoçôodo ccbeco,sesuidode
codelonsìtudinolnoporleonterior,lwo ò Íomoçõo"nonstro"deduoscobeços.(SlEmborondoiêiao p ncr
polÍomo dereproduçôo,umoplonóriopodesereprcduzirossêxuodomênlspordìvisõohonsvêÊol.
pulâ. OsanimaisjustapõeÌnseusporosgenitâis.
e cadaum intÍoduzo órgáocopulador,o pênis.
no poÌo genitaìdo outÍo.Apósa tÌocadeesp€r-
matozóides,osânimaisseseparam.
Os espemâtozóidespeÌcorremosoüdutos
echegamatóosóuÌos,fecundando-os.Oszigo-
tosformadossãoenvoÌvidosporumcâsulo,jun-
tamentecòmcélulasdcíìsemsubstâncìâsnuú-
tivas (vitelo). A funçãodessascéluÌasvitelmes
seráfomeceÍalimentoâosfutlÌÌosembÍiões.
Ocasulo.decormarrom-escwa,éeliminado
pelopoÌogenitalefixado,emgeral,âumaplanta
aquática,Dentrodeleoszigotosiniciamo desen-
volvimentoembÌionário,tÌãnsformandoseemjo-
vensplanárias,sempassãrporestágiolaÌval.Têm,
poÍanto,d€s€nvolümentodirelo. €ig. 11.10)
ReproduçãoemtÌemâtódeos
e cestóiales
Os trematódeospodeÍnsermonóicosou
dióicos, e mütas espéciespÌ€cisampâssarpoÍ
doisoumaishospedeiÌospiüacompletarseuci-
clo devida. O hospedeiroemqueocoÍe a fase
sexuadado ciclo dopaÌâsitâé châmadodeÌros-
pedein definiüvo, enqu'atLtoosdeÌnaissãochâ-
mâdosdeÌÌospedefoslrremeúrínos. Estudare-
mosmâisdetalhadamentea repÌoduçãodo tre-
úalÁdeoSchisÍosomamansonrnopÌóximoitem.
(Fig.r 1.r1)
RepmduçãoemuìnccÍó r
As tênìassãomonóic8s.Cadaproglótideé
dotadadeümapâÍeÌhoreprodutorcompleto,her-
mafiodita. NasFoglótides sexualnentemadu-
Ías ocone autof€cundâção.tanto entÌeórgãos
ÍeprodutoÌesdamesmaproslótidecomodepro-
giótidesvizinìâs.
Após a fecundação,os zìgotos,jüntamente
comcélulasnutrìtivasproduzidâsnuÍÌâ glându-
Iavitelínica,âdquiremcascaepassampaÉoúte-
Ío. TodososórgãosdapÍoglótidedegeneraÍn,e
estâsetomaumaboÌsarepletadeovos,passân-
doa serdenominâdaptugÌótide gráürlâ.
189
Pênk Oviduic
GÍôndulos
úielinica3
Figurct t .I0 Acimo,sirLemdreprodubrdoplonório.A5plonórìosdeógood@ sõononói@s{hemoFoditrt.
Doìsqnimoiscooulome o Ë(uídoç6ooconêìntemomenleO! dos 5ôo<ol*odosdenhodè cqsulose o
dseryolvimenic á direto.
monogenélìco
lqrodortyl*)
drgeneÍrco
(Schisirsomol
tisuro Ì t.t ! O ciclodêpdEsilosemquehóopêndsomhospedeüo,.omoéocos dorênoteÀq qrodoa>au'
queporc5ibpêixê5dêóguodoce.edsominodociclomonosenélicoJóosciclosporosricnosemquêhódois
hospedeircs.umintermedrório,ondsocoÍemosesbsiosio'€nsdo Poros;lo,ê ouvodehnhivo,ondedore o
estúsiooúrlir, sõôdenominodosciclosdigênélicos.Eocorodohmdlóds scÀirtoúomo,quePorosii!côrumuiôs
dêósuodocêêo elp4ie humano.
190
&
As proglótìdes grávidas. sitradas em posi
çãoterminêldocolpodatênia.destacamsee são
eliminadascoln as fezes do fiospedeìro.Cadr
ovo. nesseponto do ciclo vital, jíí contém um
pequenoembflaoem seuiìrrerior.
Seo ovo foringerìdo poÌ um hospedeiÌoin-
termediánoâdequâdo,como üm boi, uÌn poÍco
ou um peixe,depeÌdendodâ cspéciede ténia,â
câscàdo ovo serompe e liberâ uma ÌaÌva, que
peÌfüraa paÌedeinlcstinale cai no sangue,Ìndo
scâlojârnâmusculaturaouno cérebÌodo hospe-
deiro.A Ìnrvasetransforma.então.em umabol
sâovóidecheiade líquido:o cisticcrco.
Sc unllì pessoâcoìner cãfle maÌcozida, con-
taninada com cisticercos.adquireâ teúâse. O
cisticerco.no intenordointestinohümsno,expân
deum pequenoescólex,qxe sefixà Àmücosâin
testinal edáorigem numânovâ têniâ. (Fig. 1I .I2)
6
2
a
I
ffi |oSPEDEROlNÌE[ÊDÂROlp.rco)
FisuroI I .I2 Cicô devidodo €nid-do-porco,Ioenio5o/ium.O homemé o hospedeirodeÍinirÌvo,obrÌgondo,
emsêuiniesiino,o! vermesodulios;o porcoéo hospedeirointermedióriô,en cuiom!5culoturosedesenvolvem
05formosimoiurds,oscislicerco5.No fob, cortêde múscllode porcômoskondoumcisticerco
191
ll.5 Doençashumanas
causadâspor platelrnintos
Esquistossomose
A esquistossomoseécâusadaporpÌarelmin
tos do gêneroSciisloroma. Dependendodaes
pécle,o vermesealojânosvasossângüíneosda
bexigâ(Scúistosomalì.emaloóium),do intesti
no (SchístosomajàpontcuÌ") ou do iígâdo
(Schìstosonanansonì).A OrganizaçãoMüÍ
úal dâSaúdecaÌcuÌâqüe,naÁfricâ,nâÍndiae
nâArnéricado SììÌ,existemquase300milhões
depessoasafetada.spelaesquisrossomose.
OcicÌodoJcfi^roroxìrrrso,i
SclÌistosomârr,rsori éumaespéciedióica.
O machotemo coÌpocuÍo. enquânroafêmeaé
longae esguia.OsvernesaduÌtosseaiimentam
d€substânciasdosangue,vivendoeseacasalan-
do nasveiâsdofígadohumano.
Apóso acasalamento,âfêmeamigrapârââs
finasveirs daparedeintestinaldohomem,onde
iniciâ â posturadosovos.Estes.apóspeÍfuruÌ a
parededâveiae damucosâinresrinaÌ,caemnâ
cavidâdedo intesúno.Os ovossãoeliminâdos
juntâmentecomasfezesdâpessoadoenre.
SecaíreÌnnâ água.os ovosecÌodem,libe-
rândoumâ1òrmalarvalciÌiadâ,dônominadami-
racídio. EsÌâ1empoucomaisde 24 horaspara
encontraÌepenetraremumcâÌaÍnujodafaÌníia
dosplanorbídeosquelhesirvadehospedeiroin-
termediâio.(Fig.11.13)
No interior docaÌamujo,osmiracídiospas-
sampeÌosestágiosde€sporocistos,rédiâsecer-
cárias. As cercrírias,dotâdasde caudabifurca.
dâ.dbândonamo corpodoLarâmujoenaddmnd
dguado
'
iooudoldgoondeo caamulo i!e.a
procu'âdeumho.pedeiroderiniriopardcd,ta
miÍdt
'dio
queinÍesraumcarJmujo.podemser
pÌoduzidase Liberêda,snais de l0 mil ceÌcárias.
se umape,qoâromarbanhoou beberâgur
onaleeústemcerrÍia5.eslàipodeftiopenelrar-tìr
adrameotÊpelâpeleoupelamuco,a..A peneúa.
çãodascercáriâscáusaun1acoceiÌâcâÌacterístìca.
o quelevouosÌo.âisondeelaseÍsrem eÌnóun-
dânciaaseÍemdenominados"lagoâsdecocent,.
Atrâvésda coÍente sangüíneaêscercáriâs
chegâÍnàsveiasdo fíeado.ondecresceme se
transfoÌmamemveÌmesâdultos.
OsvermesaduÌtospodemviveraÌé30ânos.
e cadafêÌneapÍoduz,diffiâmente,cercade3m
ovos.EssealtopoGncialreprodutivoexpticao
grandenúmerodepessoasafetadaspeÌâesquis-
tossomoseemÌodoo lnundo.No Brâsilnìaisde
10milhõesdepessoassÃoporÌadoÌasdo verme
ScfusÍosomâmansori.
:r0loìas. úilltìÌì.ntoeprr!rf 0ito
A esqurstossomosecêusaco.nplicaçõesin-
testinais,heÌnonagiasedisfunçãodofígado.De-
pendendodo graude infesração,o fígadopode
aumentaÌÌnuito detamanho,e â pessoadoenre
fìcâcomaba[iga inchada.vindodaíadenomj
nâção"bâriga d'água'-
ExistemalgumâsdÌlgas teraÉutìcas,comoo
hicantone,capazesalemalaro verÌnenoorgânìsmo
humano.EúeranÌo,âlémdesereÌntóxicas,nãoúo
totâlmenteeficnzes,edepoucoadiantamseo fíga
dododoeniejáestivermúÌo pÌ€judicâdo.
A melhormâneiradecombaÌerâ esquistos-
somoseé a pÌevenção.As medidaspreventivas
consisÌememint€rÌomperociclo devidâdover-
me,o quepodeserfeitodâsseguintesmaneiras:
â)irnpedìndoqueosovosdoesquistossono
contaminemrios,Ìâgos.açudeseoutrosreserva-
tóriosdeáguâtpâraissoéprecisoconstÌrÌirins-
talaçõessânitáÌiâsâdequâdas.com fossasséprì-
casousistemâsdeesgotos;
b) identificandoe combâtendoanimâis,
comoo râto,porexemplo,quepodenìseÌvirde
reservâtóriosnaturaisdoparasira;
c) cornbatendoos câranujosrÌânsmissores,
queservemdehospedeiÌosinÌermediáriospaÍao
verme;issopodeserfeìtopeladÌenâgemdosre-
Í
FigurcI l.Ì3 Os.oronuiospreferidoscomohospe.
deircsp€Joschi'i'odô norsoni pedencefrô hmilia
Plonoòidoee iËm,conchoê,p rclodoplono.dê (o'
192
seNatúios, ou peÌaapÌicação,nâ água,de subs
iâncinsmoluscocidas(a desvantagemda dÍenâ-
gem ó exterminar. juntamente com os caÍarnujos,
rs oütrasformas de vida dosÌiÌsos drenados);
d) cvitÍndo â pnetração dàr lNíì.s no corpoi
FìÌa issonãosedele tunar barüo oü b€bcrtìguaem
que vivem os caÌamulos uãnsmissoreq ou enúo
deve-se1èNera águaâìtes deusáìa- (Fig. I L 14)
fígodo
Cercóriosobondonom
Eclosõodo mirocidio
Desenvolvimeniodo Dirdcidio
no co.Podo corcmuio
FiguroI l.ì4 A.imo,cÌclo.dovêrmerÍêmoódeôScÁitcomononsoni.Aboixo,olsumosmoneirosdeprêvenn
193
,. c> -
#i
v
Nõonodofômósuosónrômiiõdô3
Teúases
,,,Jï:i::ï".ïlLHii"ï:ïiï :il:cercoseexpade. foÍìrandoum pequenoescd
lex queselLxaà mucoòainrFtjnâ1.dandoon-
g€mâÌìmatênia.
A pessoapoÍLadoraderèniâeliminaoos
do paÌaçiLânasfezes.Estes,seÍoremìngeri
dosporhospedeiÍosinteÍmediáÌìos,comopor.
cos,boise peixes,desenvolvem-seeinstalam
senostecidosdessesanimais,originândocis-
Sìntomâs.talamenloepÍevenção
A infeçtâçàoporteniaproocasinroma"re-
lâtivamentebÍandosno hospedeiÍo,tars como
diaÍÍéia-s,obsrnrçõesinlestioais.insòniae iÍrìta-
biüdade.
A pessoaâhcâdapelâlerminoseé.emge-
ral, ÌÌragrâ"poiso pârâsitacompetecomeÌâpelo
alimeoloingeÍido.Alémdisso.Íreqüenlemenlc
ocorreanemiâ.âcompaúadadeindisposiçãoe
cansaço,pÍovocâdosporsubslárciastóxìcasÜ-
berâdaspeloveÍne.
Subslà!Íìcìaslaxantessàopoucoeficâzeçcon-
tÍa astênias,pÍincipâÌmenteno casode fáenr:a
sofiürD.A fixaçàodoescólexnointesünoé rio
eficietrteque,muitáçveTeç.apesaÍdeo erme
seÍ eliminado quaseque por inteiro devido às
connaçòes;ol,e<tinâis.re.tao escólex.queoÍigj-
nanova.progìótides.AmâlÌnetrlejá e)dslemme-
dicamentosbastanleefìcâ7ecnâeLimioaçãodFs-
PamcombaleraslenÍasesdevem-seadolar
medidâspreventivas,queevitemou rcduzama
iúestaçào.lssopodeserfeÍo da' seguúlesmâ-
â) impedindoque os ovosde têniâssejam
ingendospor ânimaiscomoporcose vacas,ou
quecontaminemdos e lagos,nocasodetêniaÁ-
depeixeipâÌâissoépÍecisoconstruiÍinstâÌâ9ões
sanitáÌiâsâdequadas,comfossassépticasousis-
b) eútândocomeÍcamecÍuaoümalcozìda,
pÍincipalÍìente senãoseconheceaprocedência
dessesaÌimentos.
194
Atualmenteo númeÍodepessoâsinfestâdâs
poÍ têniastemdìmìnuído,graçasàÍnâioÍfiscaÌi-
zaçãosanit&ia sobÍeosmatadouÌose ftigorífi-
co'. É fA;t iaeodÊcarumânimaìinfesndoatÍa-
vésdaanáÌise,pdncìpa.lmente,dasmusculâtuÍas
damandíbulae docorâção,ondehámaiorinci-
dênciadeformaçãodoscisticercos,quesãôboÌ-
sâsesbmnquiçadas,conhecidaspopulâÍmente
como"pipocas",medindopoucomaisde I cm
CilticeÌcosehurÌÌana
Seurnapessoaingeri ovosdetêniâpoderá
desenvolveÍcìsticeÍcos.EstespodemseÍoínar
tantonâmusculatura,ondecâusâmpoucospÍo-
blemas,comoemóryãosvitâis,inclusivenocé-
rebro.A doençâ,nessecaso,échâmâdacistic€r-
A cisticercosecercbralé responsáveÌpoÍ
ceÍtos casosde convulsõessemelhantesàsdâ
epìÌepsia.
Cisto hidático
A doençaconhecidacomo cisto hidático
ouhidâtoscécausadapeloceçtóideEclÌirococ
cus grâ.lüIosus,A formâ âdulta desseverme
medeentre3 e6 mÍn decomprimentoevive no
intestinodo cachoüo e de outÍos canídeos
(lobo.chacaleLc.ì.A taselârval.porém.ating
grandetâmanhoepodeocorreÍnohomeme ern
atrimaisdomésúcos.comobois.cameiros.poF
A infetaçãoocorÍepelâìngesLãode águr
conraminâdâporfe/esdecãespoíadoresdoer-
me.oupeìocontatodirelocomanimaisinÍe.tâ-
dos.No inÌe.unodo homem,o ovostormam
la â( que. raresdo sangue.atirgemdìver,os
órgào((músculos.pele.!íscerasou o cerebroì.
As larvassedesenvolvememgrândesbolsases.
féricas,cheiasdelíqüdo, châmadas€istoshidá.
ticos.AlgunçcistospodemaúngìÍotamaúode
umalaÌanjae,apósalgunsanos,chegêraotaÍú-
nhodeumaboladetutebol.
Um cisLopodeÍormarcislosserundários
queseespalhanpelocorpo.le!ando.àsveze.a
conseqüênciasfatais.
Diagnosedos platelmintosAnimaisde corpodoísovêntralmenteachalado,Simetriabilaterar.
Triblásticos,acelomados.
Ondeenconlrar platetmintos?Os platêlmintospodemter vidalivreou sêr parasitas.platel-
mintosde vidalivrepodemseÍ aquáticos(deáguadoceou salgada)ou torêstÍês.A maneira
maisÍácildê seacharumplatelmintodevidalivre(planária)é procuraremtagosdeáguadoce
não-poluÍdos,píincipâlmentesobÍolhasde plantasaquáticâs.Podem-sealrairê câpturarpla-
náÍiasdeáguadocecomiscasdeÍígadooucarne.PlatelmintosparasitassãoenconÍadosem
diversostiposde hospedeiro,tantovertebradoscomoinvertobrâdos.Sãoexempìosde olatel-
minlos:Dugesiatig na, planáriacomumemáguadoce,Schìstosomamansoni(agenle;ausa-
dorda esquistossomose),tíêmatódeoparasitadosangìlehumanotransmitidoporumcaramu-
)o,e Taeniasoliumlagenlecausadordateníasee dacislicercoss),cestóideparasilaìransmiti-
ClassilicaçãoO Íilo PlatyhêlminlhesapresentatÍês classes:Turbettaria(ptaletminlosde vida
livÍe),Trematoda(platelmintosecroe endoparâsitas)€ Cesloda(ptatêtmintosendoparasitas).
Dâdosdeanatomiae lisiologiâ
SistemadigestivoPresente,incompleto(a bocaé a únicaabêrtura).IntestinoramiÍicado.
DlgestãoextÍae intracelulaí,
SistêmãcirculatóíioÂusênte.AtimêntodislribuídopelointestinoramiÍicado.
SistemãrespiratóíioAusente.TÍocasgasosaspordiÍusão.
SistêmaêxcretorPresente,RededetúbuloscomcélulasJlamaou soÌenócitos:Dorosex-
cretoresnasuoêrÍíciedoÍsaldocorDo.
SistemanervosoPÍêsentê.UmpaÍde gânglioscêÍebrais,ligadosa doiscordõesnêÍvosos
longiludinais.
SistemasensorialPresentê.Planáriaslêm órgãossensíveisà luz (ocêlos)e quimioíre-
ceptoÍesnaregiãoânterior.
ReproduçãoAssoxuada(algunscasos)e sexuadâ.AlgumasplanáÍas podemsê reproduzir
assexuadamenlepordivisáotransveísal,Na íepÍoduçãosexuadaocoÍrêcóputae lecúndaçáo
intêÍna.PlanárÌassãomonóicas,comdesenvolvimentodir€to,semeslágiotarval,Entíeos pa-
íasilasháespéciesmonóicase dióicas,comdiversostiposdêÍormaslaruais.emdiveísostiDos
':i,,
TêxrohoduzidoeodopbdodolivroAninolswíkwt bocLhones:L de
RolphBuchsboum,peticonBools.EUA,l9ó7.
Regeneração,ou sêja,a câpâcidadede reparardanoscolporais,é quaseuniversal
entreosanimais.Emnossocorpo,porexemplo,ferimentosprofundossolremcicatrizaçào
e ossosquebradossesoldam,êmborâumdedoperdidonãopossasersubstituído.Entrê
os invêrtebrados,o podêrdê regenêraÉoé muitomaiorquênosvertebrâdos.Geralmen-
te,quantomenorograudeorganizaçãodeumanimal,maiorasuâcapacidâdederegenê-
rarpartescorporaisperdidas.
A regênerâçâodopendeda capacidadede célulasnão-danificadasproduziremos
tìposcelularêsdesÍuídos.Conseqüentementê,quântomaisespecializadassãoâscélulas
dêumanimâ|,mênorÈuacapacidadedê regenerarascólulaspeídidas.
195
Celêntêradostêmgrandecapacidadedê regêneração.Hidrozoárioscomoa Obelia,
se pressionadoscontrâumatelaÍinaqueseparasuascélulas,podemregenerarnovos
pólipos.Pedaçosdocorpodeumahidracrescem,originandooutrosanìmâiscompletos.
Damesmaforma,algumasespéciesdeplanáriasregeneramserescompletosa par-
tirdeumpedaço.Essasespéciestêmsidoobjetodemuitaspêsquisasecêrtosfalosnelas
observadosseaplicama outrosanimais.
Empíimêirolugar,qualquerpedaçode umânimalmântéma mesmapolaridadequê
apresêntâvanoindivíduocompleto,istoé,a cabeçaseregeneranaextremidadêquêfica-
va volladaparaa regiãoanterior,e a caudacrêscêa partirda extremidadequêficava
voltadaparaa cauda.
OutrageneralizaçãoquepodeserÍeitaa partirdêdìversosexpeÍmentoscomplaná-
riasé quêâ câpacidadede regeneraçãoé maiorna êxtrêmidâdeantêriordo animal,de-
crescendoemdireçãoà extremidadeposteior.Pêdaçosda regiãoanteriordeumaplaná-
riaíegêneÍammaisrápido,eformamcabeçasmâiorese maisbemconstiluídasquêpeda-
çosda porçãoposterior.Em algumasespéciesde planáriasapênasporçõesda regiào
anteÍorsãocapazesdê regenerâra câbeça;regiõesmaisposteíores,apesardecicatri-
zârem,nãoregenerama cabêçâ.
SeíoremcortadasfatiastransveÍsaismuitofinasdeumaplanária,regênêrâm-sêca-
bêçasnasduasextremidadescoÍtadâs.(Fig-L11.1)
Sea extremidadeanteriordê umâplanáriaé cortadaao mêio,e as duâsmêtadea
sâoimpedidasdêsêÍundiÍnovamenleemumaúnjcacabeça,cadametaderêgeneraráa
parteperdida,o querêsultaemumanimaldeduascabêças.
Os experimentosde regeneraçãoem invertebradostêm ajudadoos ciontistasa
entenderos problêmâsgeraisda morfologia,do crescimentoe do dêsenvolvimenlo
dosanimais.
riguo LII .ì Quondoo pedoçocododoépquêno,o regen€roçòonôo5€sueqlolquerpolo ddde:ombosos
dhemidodesrêgeneómo mesmoeÍruturo.A esqueÍdo,plono o. A dneib. hiúo.
196
WqÌp
r
Ê-t
!r*O
I
197
1. ExpliqueacapacidâdederegeneÌaçãodâpÌânáÌiaesüâreÌâçãocomareprcduçãoasse
xuadâpoÌ divìsãotrânsveÍsal.
2. O quesignificâdizerqueasplanáriassãomonóicas?Comosedáacópülanessesorga-
3. O quesignificadizerqueasplanáriastémdesenvolvimentodireto?
4, O quesãoFogÌótidesgrávidâs?
5. EsqueÍnâtize,dâmâneimmaisresumidâpossível,o ciclorepodutivodoveÌmecestói-
de laeriá ro/ilrr- Coloquelegendasexplicativas.
:
1 O que sãocisticercose em quepartedo corpodoshospedeirosintermediáÌiosestao
alojados?
2. Esquematize,darnâneiramaisresürnidapossívet,o cicÌoÌeprodutivodovermetÌemâ-
tódeoScilj.osomâmarsori. ColoquelegendâsexpÌicâtivâs.
3. Quaissãoossintonasdaesquistossomose?ExpÌiqueÌesumnìâmênteasfomas detrâ-
tamentoe prevençaodessaveminose.
4. QuaissãoossintoÍÌasdaÌeníâse?ExpliqüeresumidamenÌeasformasdetratamentoe
prevençãodessaverminose.
5. Comoumapessoaadqúre cisticercose?QuaissãoaspossíveisconseqüênciasdessÂ
infestação?
6. Expliqueresumidamentecomoseadquireo cestóideEchinococcüsgnnulosus,agenÍe
causâdordahidatose(cistohiútico). Quaissãoasconseqüênciasdessainfestação?
Á. TESTF6
Bloco1.CaracrêÌíúcâs,ânafomia€lisiologra
dosplatelmintos
l. (PUC-RS)OsplêlelÍniniossãodimis queâpre-
s€ntâmo coÍlo achÀtadoe 3@êsp€ssìim,quâse
desprezÍveÌ,prop@ioM uÌna gÌândesuperfÍcie
emrelaçãorc voÌum, o quelhestÍazvúta8e$.
A formââchúâdadessesmimaisrcÌaciom{e di-
retamentecomaâusênciâdossisteMsi
â)digesdvoeexcÍetor.
b) r€spüatório€ciÌ€tìtalóío.
c) excrctú€ circulaüório.
d) digesúvoescretoi
e) seretü effioso.
2. (F. M. sanroAlMo-sP) Sobreor plaGlminíos
daclass TürbèlÌdi4 pod€-s€afirmâr:
a) Sãotodosp!6itâs.
b) Sãoên@ntrãdosemambiení secos.
c) Tên m platráia o seurepreseotaÍteMis co-
d) Têmnatêniâo !€u rcprestrtarte mis coúÈ
e) As alrenativasaed sãocorctas.
3, (Mackeuie-SP) considereo quadÍoabâüo:
tr
n
(FEI-SP)A esqústossonoseno Brasil compro'
meteasaúd€demilharesdebÍ$ileircs, tucapâci
tânò-os parao râbalho eàsvezesobÌigmdeos
allm vida sócio-eco!ômicaprccáÌiâ-E câusâdâ
p€lopârâsirâSclÌístoroDa@sori. quesetÍâns-
miíeaohomemeâosânimâisâtrâvés:
a) do barho €m nos e lasosco âÌninadoscom
03miracídiosdo pBÌâsita.
b) dobanhoen rioselâgoscontâÍninâdoscomo
c) do cortato comágüN dosrios e Ìagosconta-
minadoscomâslN6 aduÌt6 dopâÍÂsita.
d) do co âtocoln águâ6denos€lago3contâmi-
úâdosom asceÍcáriasdopâralitâ.
e) dâpjcadãdoiÍseto Ároplìe/es.
(PUC-SP)ObtiveÍm-se as sesuintÊsinïormâ-
çõs sobreo ciclo vital deum deíermiÍâdopaÌÂ'
Ì. seuhospedeircirteÍmediário nãoéüm aÍtró-
tr. apEsentâmâisdeun estágioìNal;
Itr. suafâseadultâapresentadimúsmo sexuêl.
O pesiúa emque$ãopodqia sr:
bJ Schistosananúsotì.
d Aicyl6túa duodúale
e) TÍypüúona cÍuzí.
6.
7. (Ceereps)No cicÌoevoluúyoda TaenìasoliÌn. o
homen ftuáo papeldehosped€irointmdìtuio
a)andd dNalço en Ìocalcontaminado.
b) inserir ovosda Taed?.
c) fú ?icadopoÌ Áropáeles.
d) comerc@€ deporcocon lNas da ?aeria.
e)nÀdtren ásuacon cmujo contêmim.lo.
8. (LÌFRS)No cicÌo evolutivoda Teúa solíun, as
pÍogloresGegmdüos)gúúdar sãoeliminadd do
intestino do homemjuntmentê com as fezes.
Qumdo â3fez$ dosportadoresde raeria são
lmçadâsàsup€Ífíciedo slo. contâminâmo teÍ-
Íeno.Os ovosenbnoüìdos libeÍam{e daspro
glotes€ès!ãÌhm'É nomeioexteno. Oembúão
sóabdilona o ovom intèrior do tubodig€stivo
do porco.sendoe ão latrça.lonâ€irculação.O
enbrião, atingirdo oscâpilares,roÌnp€-oseaca-
balocalizmdo'sènosmúsculos,oÌ|deseencista.
Essad€scÍicãorelâciona-s àDârâlitos€denomi
199
Osfilòs I, IÍ em são,rcspêctivmente:
ê) CoelenteÍâia,Porifera,PlatyheÌmitrthes.
b) Plaiyhelminthes,C@lerterata.Porilbrâ.
€) PoÍif€râ,Platyhelmiíihes,celenterâiì.
d) Coelenterâtâ,Platyheìninthes.Poúíera-
e)Poriferq CÕel€nterata,Platyh€lmintler.
Bloco2.Reproduçãonosplâtêlmintos
4. (PUC-RS)"Osvem$ âdultosúvem no sistena
poÍa intÍa hepáti€o.DosseusovosMscemmira-
cídioscomot€gumentorÈcoberiodecíios eque
vãoeÌnbuscâdecaÍamujosdo EêÃüoBionpha-
lara púa continudemo ciclo, DentÍodestemo-
lusco,apósma sériede transfomções, rcsul-
tan cercánd decaudâbífida queo abüdonaÌne
vãoeÌnbücâ deúovohospedeirc."
Segmdoessârinfonações, o homeme o porco
são.respectivâmenle,oshospedeirosl
a)definilivo evetor.
b) definitivo edetranspoíe.
c) definitivo eintermediário.
d) internediário edefinirivo.
e) inteÍmediárioevetor.
Bloco 3. Doenças humanas causâdâs por
platelrÌúÍtos
9. (FuvesrsP) Impedir queas leas penetÌemnâ
pele,queosovoscâiâÌnnaáguaedestruiroscaÍâ-
mujossãomdeim decontrolârauasmisão.la:
13, {PUC-SP)O doentequeapresentacisric€rcose:
a)foi picadopor lDãroma.
b) nadouen ásuacomcümujo conrâminâdo.
c) andoLÌdescalçoem1eüâscont mina.lâs.
d) coneu câmêdeporcoou de vac! comlârvas
e)ingeriuovosdetênia.
14. OFPR) Qual a senrençacoÍeta parâdefiriÌ o
PhylumPlstyhelminthes?
a)Dillobláslicos, bilaté.iose eelomdos.
b) Anìúáis de simetriabilâteral.lriploblásricos,
celomadoseprotonefridiais.
c) TripÌobÌásticos,desimetia bilaleral,âceloma
doseprotonefridìais.
d) SAoanimaispseudocelomadosdesìmetriâbÌ
lâterâl,hiploblásticosehermfrodiiâs.
e)Animaispseudocelomâdos,tripioblásticos.ra
diais,protonefiidiaisehennaftodird.
B. QUESTÓES DISCURSIVAS
rs. (FuvesrsP)
a)A quefilo peíencemâsplan&ias?
b) Citeum parasitado homemperrencenteâo
16. (FEI'SP) En umadeteminndarcgiãodo Brâ$l
enconrramosaÌtaincidênciadeesquisto$omose
(bâÍigâ-d água).Sabe-seque:o lugarestásitua-
doemregiãodenatas; ashabilaçõessão,emsua
maio.ia, de psLl-a-piqueiexistemÌagose cón€-
gospróximos;âshabitaçõesnãodispõemdees-
gotooufossânegrâ.Citeâssituaçõesquefavore-
cerim essainièstação,
17. (Fuvest-SP)Esquemâ1izeo cicÌo de vida dÒ
S.hìstosonaúúsoni e indique duasmareiras
decombateraesquistossomose,
18, (Fuvest'SP)Um adolescelrefoi passarfériasno
interiordopaíserecebeuosseguinresconsethos
â)nãonadâ|êmÌasosondebajacdmujosi
b) nãocomeÌcme deporcomâicozìdâ.
Quedoençaspdasiúrias podemserevnadâscom
câdâma desas precauçÕes?Porquê?
b) doençadeChâgâs. e)cistìcercose.
c) esqüstossomose.
10. (FuvesrsP) '... âÍeprcsaBiÌlings podetrânsfoF
me{e emgrâveiocodecotrrminaçãodeesquis-
tossomosena regiãometropoÌilãnade SãoPâu-
1o."(FolhadeS.PaDlo,20l09/84)Essaalmação
fDi feitapolquem regiãodâ.epresâexisrem:
a)bâctériâ!causadotr dadoença.
b) protozoárioscausadorcsdâdoença.
c) mDsquitostresmisorcs do víms câusadorda
d) bübelros rânsmissoresdoprôlozoáriocâusa-
e) carmujos hospedeirosdo vermecaNadordâ
u. (JFES)OhomenadquiEaTae,,:asotur, quando:
a)bebeáguacontendocolibacilos.
b) ingerepeixecn econtminado comprcglotes.
c) comeverdurâsebebeáguaconlamìnâdacom
d) ingerecamede porcomlcozida e comcìsti
e) tomabaúo emrioscontsÍninâdoscon cercá
12. (Unisinos-Rs)Tomedo-se provi.lêncìâscomo:
cuidadoscomasaúded€aninaispalâoâb$e(bo-
vinose suÍnos),insleçõ€sreguldesamâtâdouros
ecozimentocompletodacâ.rne,evitdieá á:
l. Quajsâecârâcteísticasquevocê apontârianos
plalelmjntosqueos coÌocdiã em graude com-
pÌexidadeevolutivâsrÌpêrio.aodoscelenterâdos?
2. Quaisasdiferençasprincipâisentreostnrbelários
eostremródeosec€stóidôs?
200
3. QualéâvânlâgendepossuiÌum intestinonui1o
ralnificâdo,comoo qre ocorc nasplanárias?

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Cap.31 nutriç o das plantas
Cap.31 nutriç o das plantasCap.31 nutriç o das plantas
Cap.31 nutriç o das plantasAlice MLK
 
Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermas
Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermasCap.28 morfologia externa das plantas angiospermas
Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermasAlice MLK
 
Cap.19 sistemas circulat rios
Cap.19 sistemas circulat riosCap.19 sistemas circulat rios
Cap.19 sistemas circulat riosAlice MLK
 
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crinoCap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crinoAlice MLK
 
Cap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animais
Cap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animaisCap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animais
Cap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animaisAlice MLK
 
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crinoCap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crinoAlice MLK
 
Cap.30 sistemas de transporte-xilema e floema
Cap.30 sistemas de transporte-xilema e floemaCap.30 sistemas de transporte-xilema e floema
Cap.30 sistemas de transporte-xilema e floemaAlice MLK
 
Cap.20 respiraç o
Cap.20 respiraç oCap.20 respiraç o
Cap.20 respiraç oAlice MLK
 
Quimica 2° Bim
Quimica 2° BimQuimica 2° Bim
Quimica 2° BimAlice MLK
 
Fisica 1EM 2BIM
Fisica 1EM 2BIM Fisica 1EM 2BIM
Fisica 1EM 2BIM Alice MLK
 
Biologia 1EM 2BIM
Biologia 1EM 2BIM Biologia 1EM 2BIM
Biologia 1EM 2BIM Alice MLK
 
Memorex Biologia 2.2
Memorex Biologia 2.2Memorex Biologia 2.2
Memorex Biologia 2.2Alice MLK
 
Memorex Biologia 1.1
Memorex Biologia  1.1Memorex Biologia  1.1
Memorex Biologia 1.1Alice MLK
 

Destaque (13)

Cap.31 nutriç o das plantas
Cap.31 nutriç o das plantasCap.31 nutriç o das plantas
Cap.31 nutriç o das plantas
 
Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermas
Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermasCap.28 morfologia externa das plantas angiospermas
Cap.28 morfologia externa das plantas angiospermas
 
Cap.19 sistemas circulat rios
Cap.19 sistemas circulat riosCap.19 sistemas circulat rios
Cap.19 sistemas circulat rios
 
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crinoCap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
 
Cap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animais
Cap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animaisCap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animais
Cap.27 reproduç o e desenvolvimento dos animais
 
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crinoCap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
 
Cap.30 sistemas de transporte-xilema e floema
Cap.30 sistemas de transporte-xilema e floemaCap.30 sistemas de transporte-xilema e floema
Cap.30 sistemas de transporte-xilema e floema
 
Cap.20 respiraç o
Cap.20 respiraç oCap.20 respiraç o
Cap.20 respiraç o
 
Quimica 2° Bim
Quimica 2° BimQuimica 2° Bim
Quimica 2° Bim
 
Fisica 1EM 2BIM
Fisica 1EM 2BIM Fisica 1EM 2BIM
Fisica 1EM 2BIM
 
Biologia 1EM 2BIM
Biologia 1EM 2BIM Biologia 1EM 2BIM
Biologia 1EM 2BIM
 
Memorex Biologia 2.2
Memorex Biologia 2.2Memorex Biologia 2.2
Memorex Biologia 2.2
 
Memorex Biologia 1.1
Memorex Biologia  1.1Memorex Biologia  1.1
Memorex Biologia 1.1
 

Semelhante a Cap.11 platelmintos

Cap.14 anel deos
Cap.14 anel deosCap.14 anel deos
Cap.14 anel deosAlice MLK
 
Cap.16 equinodermos
Cap.16 equinodermosCap.16 equinodermos
Cap.16 equinodermosAlice MLK
 
Cap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervoso
Cap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervosoCap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervoso
Cap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervosoAlice MLK
 
Fanerógamas: plantas com sementes
Fanerógamas: plantas com sementesFanerógamas: plantas com sementes
Fanerógamas: plantas com sementesAlice MLK
 
Cap.12 nematelmintos
Cap.12 nematelmintosCap.12 nematelmintos
Cap.12 nematelmintosAlice MLK
 
Canidários - Capítulo 10
Canidários - Capítulo 10Canidários - Capítulo 10
Canidários - Capítulo 10Alice MLK
 
Cap.29 anatomia das plantas angiospermas
Cap.29 anatomia das plantas angiospermasCap.29 anatomia das plantas angiospermas
Cap.29 anatomia das plantas angiospermasAlice MLK
 
Ii clula-110217092500-phpapp02
Ii clula-110217092500-phpapp02Ii clula-110217092500-phpapp02
Ii clula-110217092500-phpapp02Minelvina Pessoa
 
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)rejanecardsouza
 
Anelideos
AnelideosAnelideos
AnelideosURCA
 
Aula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.pptAula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.pptNuno Melo
 
Invertebrados platelmintos e nematelmintos
Invertebrados   platelmintos e nematelmintosInvertebrados   platelmintos e nematelmintos
Invertebrados platelmintos e nematelmintosNAPNE
 
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadasMais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadasIonara Urrutia Moura
 
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
Zoo 1    de poríferos a nematelmintosZoo 1    de poríferos a nematelmintos
Zoo 1 de poríferos a nematelmintosaulasdotubao
 
biologia-ppt-embriologia.pdf
biologia-ppt-embriologia.pdfbiologia-ppt-embriologia.pdf
biologia-ppt-embriologia.pdfelistemidayo
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
PlatelmintosURCA
 
Resumo de Zoologia
Resumo de ZoologiaResumo de Zoologia
Resumo de ZoologiaBIOGERALDO
 

Semelhante a Cap.11 platelmintos (20)

Cap.14 anel deos
Cap.14 anel deosCap.14 anel deos
Cap.14 anel deos
 
Cap.16 equinodermos
Cap.16 equinodermosCap.16 equinodermos
Cap.16 equinodermos
 
Cap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervoso
Cap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervosoCap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervoso
Cap.24 integraç o e controle (ii)-sistema nervoso
 
Fanerógamas: plantas com sementes
Fanerógamas: plantas com sementesFanerógamas: plantas com sementes
Fanerógamas: plantas com sementes
 
Cap.12 nematelmintos
Cap.12 nematelmintosCap.12 nematelmintos
Cap.12 nematelmintos
 
Canidários - Capítulo 10
Canidários - Capítulo 10Canidários - Capítulo 10
Canidários - Capítulo 10
 
Cap.29 anatomia das plantas angiospermas
Cap.29 anatomia das plantas angiospermasCap.29 anatomia das plantas angiospermas
Cap.29 anatomia das plantas angiospermas
 
Equinodermos
EquinodermosEquinodermos
Equinodermos
 
Ii clula-110217092500-phpapp02
Ii clula-110217092500-phpapp02Ii clula-110217092500-phpapp02
Ii clula-110217092500-phpapp02
 
Poríferos
PoríferosPoríferos
Poríferos
 
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
Anatomia comparada (evolução dos invertebrados)
 
Anelideos
AnelideosAnelideos
Anelideos
 
Aula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.pptAula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.ppt
 
Sigmund Freud - Explorando inconsciente
Sigmund Freud - Explorando inconscienteSigmund Freud - Explorando inconsciente
Sigmund Freud - Explorando inconsciente
 
Invertebrados platelmintos e nematelmintos
Invertebrados   platelmintos e nematelmintosInvertebrados   platelmintos e nematelmintos
Invertebrados platelmintos e nematelmintos
 
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadasMais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
Mais de 100exercícios de zoo com respostas comentadas
 
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
Zoo 1    de poríferos a nematelmintosZoo 1    de poríferos a nematelmintos
Zoo 1 de poríferos a nematelmintos
 
biologia-ppt-embriologia.pdf
biologia-ppt-embriologia.pdfbiologia-ppt-embriologia.pdf
biologia-ppt-embriologia.pdf
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Resumo de Zoologia
Resumo de ZoologiaResumo de Zoologia
Resumo de Zoologia
 

Mais de Alice MLK

Bio01 livro-propostos
Bio01 livro-propostosBio01 livro-propostos
Bio01 livro-propostosAlice MLK
 
Quimica 1EM 1BIM
Quimica 1EM 1BIM Quimica 1EM 1BIM
Quimica 1EM 1BIM Alice MLK
 
Portugues 1EM 1BIM
Portugues 1EM 1BIM Portugues 1EM 1BIM
Portugues 1EM 1BIM Alice MLK
 
Matematica 1EM 1BIM
Matematica  1EM 1BIM Matematica  1EM 1BIM
Matematica 1EM 1BIM Alice MLK
 
Historia 1EM 1BIM
Historia  1EM 1BIM Historia  1EM 1BIM
Historia 1EM 1BIM Alice MLK
 
Geografia 1EM 1BIM
Geografia  1EM 1BIM Geografia  1EM 1BIM
Geografia 1EM 1BIM Alice MLK
 
Biologia 1EM 1BIM
Biologia 1EM 1BIM Biologia 1EM 1BIM
Biologia 1EM 1BIM Alice MLK
 
Fisica 1EM 1BIM
Fisica 1EM 1BIM Fisica 1EM 1BIM
Fisica 1EM 1BIM Alice MLK
 
Exercicios biologia parasitologia
Exercicios biologia parasitologiaExercicios biologia parasitologia
Exercicios biologia parasitologiaAlice MLK
 
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorialCap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorialAlice MLK
 
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-oCap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-oAlice MLK
 
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-oCap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-oAlice MLK
 
Cap.22 proteç o,suporte e movimento
Cap.22 proteç o,suporte e movimentoCap.22 proteç o,suporte e movimento
Cap.22 proteç o,suporte e movimentoAlice MLK
 

Mais de Alice MLK (14)

Bio01 livro-propostos
Bio01 livro-propostosBio01 livro-propostos
Bio01 livro-propostos
 
Quimica 1EM 1BIM
Quimica 1EM 1BIM Quimica 1EM 1BIM
Quimica 1EM 1BIM
 
Portugues 1EM 1BIM
Portugues 1EM 1BIM Portugues 1EM 1BIM
Portugues 1EM 1BIM
 
Matematica 1EM 1BIM
Matematica  1EM 1BIM Matematica  1EM 1BIM
Matematica 1EM 1BIM
 
Historia 1EM 1BIM
Historia  1EM 1BIM Historia  1EM 1BIM
Historia 1EM 1BIM
 
Geografia 1EM 1BIM
Geografia  1EM 1BIM Geografia  1EM 1BIM
Geografia 1EM 1BIM
 
Biologia 1EM 1BIM
Biologia 1EM 1BIM Biologia 1EM 1BIM
Biologia 1EM 1BIM
 
Fisica 1EM 1BIM
Fisica 1EM 1BIM Fisica 1EM 1BIM
Fisica 1EM 1BIM
 
Química
QuímicaQuímica
Química
 
Exercicios biologia parasitologia
Exercicios biologia parasitologiaExercicios biologia parasitologia
Exercicios biologia parasitologia
 
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorialCap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial
Cap.25 integraç o e controle (iii)-percepç-o sensorial
 
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-oCap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
 
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-oCap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
Cap.21 controle do meio interno-osmorregulaç o e excreç-o
 
Cap.22 proteç o,suporte e movimento
Cap.22 proteç o,suporte e movimentoCap.22 proteç o,suporte e movimento
Cap.22 proteç o,suporte e movimento
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 

Cap.11 platelmintos

  • 1. 11.1 Caracteústicasserais dosplatelmintos Ofilo Platyhelninthes (dogregoplátlq pÌâ- no,âchâtâdo,e úelrÌxr?.,tes,venne)reúneverrnes dècoÌpoâchatêdo,dosquâisaspÌânáÌiâssãoos representantesdevidalivre maisconhecìdos. UrngÌândenúmerodepÌârelmintos.maisde 3 mil espáieqépâÌasitadeânjmaisvertebrados e inveÍebÌâdos-Os plateÌmintosparasitasmais conhecidossãoassoliLírias,ou têniâs.quevÌ- vem nacêvidêdeintestinâldo homem,e oses quistossonos,quehabitâmveiasdo fígadoe de outrosóÌgãosabdominais,causandoaesquistos somosenohoÌnem.(Fis.I Ll) 6 E 3 6 E j P Fisurofl.Ì Represênroniesdo ÍilôPlÒrr,helminÈslemdiferentese*olosde omplioçaóI.ll Dusesiatisri"", ho plônóriqdeósuod@epêrtencênlêò clôsseÌuòêlloriÒ.{B)sciisÍosomdmdisonio esquisrossomoporosiio do Ílgodohumonopertencenteò clo$eTremo|odo.{C)Desenhodo toen,ô,oliun. o soli|oio,porosilodo inle+inohomonôpe encenteò clos* Cestodo.A esquerdo,Íotodo "cobeço'(eÍól*) do elihrrio,ondês podemvervêniÒsose gonchoiqueÍixomo vemeoo intesiino.
  • 2. SiDdri!bihLcrrl OsplâtelmintossãoosprimeiÌosolganism(rqnâ escâlâzoológìcâââpresentâÌsimetriâ bilateraì. Trir iìÌhúfs!únÌriüjos Os platelmintos são os priÌneìÍos animais triblásticos daescaiazoológica,isÌo é,possuem tÌ€s folhetos germinativos em sua vida eÌnbrio- !ária. (Fig. 11.2) 11.2 Classificaçãoediversidade dosplatelmintos Ex;stemaproximadanìente13Ìnil espécies descritasno filo Platyhelminúes,divididasem trêsclasses:Turbellâriâ(turbelários).Tremâ- todâ(trematódeos)e Cestoda(cestóide9. ClasseTurbellaúa A clâsseTurbellariâreúneosplâtelmintos dc vidâ ìivre.conhecidospopularmentecomo pÌxnáriis,devidoaoseucorpoachatado.Aspla náÌiâspodemseraquáticasouteffestrcs. A planária deáguadoceDugesiati$inamede eDtre I e 2 cìn de comprimento por,l a 5 Inm de ìargurae pode serencontrâdaem córrcgose la, goasde águaÌ;mpa,sobgâlhos,pedrasou folhas subme$os.(Fig. ll.3) FiguroI1.3 r'6ponóriôsterreskessôotuóelóriosdê exrremidddesoÍilodosquevivemem ombienr,esdê srondelmidode,$bre Íolhosourcbrroncoscoídose pedrcsnointeriordemotosúmidos. ! t Cdidode disestivd CÍlio' FigurcI I .2 Acimo,ospeciogêroldo p onóriodêóguodocê.Aboixo,cortekorsveBoldo co.podo plonóno, mostrondoos diÍereniesiecÌdos.Os plolêlminlosopreseniomsimetriabilo|erole hêsIolhetosse.minoiivos (rriblóíicos). 183 Epiderme EpiÉlioinretinol (orisêmêndodérmicô)
  • 3. ClâsseTrematoda À classeTrematodâ reúnepÌaÌ€Ìminrospa ÌasÍas.Algumasespécjessãoectoparasitâr(d; gregoeclo. Íorâì.isÌoé. ivem gÍìrdadarnas sup€rfíciesexteÌnêsdoco+o dohospedeiro,en quânrooutÍasçáoendopârâsilas(dogego er- dor,dentro),vìvendonointeriordocorpodeanì- rnârsvertebmdos.(Fig. 11.4) Os nemâlódeostemo co|poreeçridopo Ì'macuutuìâÍerislenre.queo prolegeconúaâ eenru s defesasdo hospedeiÍoqüeparasitdm. Abocaiicâlorali,/adanâÍegião leriordocor po.abrindoseem umafâringemuscuìo(âque desembocaemum inÌerrinorarruficâdo.u re- gião ânteriorexistem,geÍalmente,ventosases- pecializadasnafixâçãodovermeâohospedeiro. ClasseCestoda A classeCestodareúnecercade2 mil espé, ciesdeveÌmesendopsÌâsitas.astênias ou soli- táriâs. O termo "têniâ" (do grego râírtá, fita. Írâ) Ìeferc-seà foma do corpodessesaúimais. que lernbÌauma fira. Jáo rerrno,,soli!tuia,,se deveâofato de haver,em alguÌnasespéciesde tênia,umúnicoveÌmepâÌasirandoo hospedeiro: umatêniâjá jnstaladaliberasubstânciasqueim- 'pedemoutratêniadeseinstalâr.Issoevitaa su- perpopuÌação,quepoderiaÌevaràmoÍe dohos, pecleÌro.comconseqüenteperdadehospedâgem e dealimentaçãopaÌao paÌâsita. As têniasaduÌtâsvivem nointesrinodeani- maisveÍebrâdos,geÌalmenteemmaÍÍfeÌos. Os estágioslarvaispodeÍnocorrerem um ou mais hospedeiros,quetantopodemserinvêrtebrados lisÈóÌeriepÌoglóÌidès AstêniaspossuemuÌnâdasexrÌemidadesâfi- Ìâd4 teminando numaesÌrurutachamâdâescó- lex, do taÍÌaDhode umacabeçade aÌfinere.Aí existemvenÌosas,ganchosoüsulcosadesivosque permitemafixaçAodoveme noint€stinodohos- pedeiro.O Íesknte do corpodarêniâé fomado porpaÌtesqueserepeterÌ!âsproglótides(oupro- glotes).pÌesentesemnúmercdemiÌ oumais. Gonchos deÍixoçõo FiguroI f.4 DivêBidodedoi temokd@5.Al @octlus ê un etoporosÌtoqueviveno superficiedos brônquìosdepeixesdeóguodoce.@môcdrposetrutos.{Bl&}ìü^r5omomonsoniêumendoporoiioquevive nointerio.dosveiosdoÍgodohumono.No épocodereproouçóôÒÍèmeo,mos*quio. obriooreemumwlco e,iirerreoo rônsodo corpodó mocho.lclFd.rólo Leporcoè umêndopô,os,bd; Ísodo d; cohei,os. 184
  • 4. 7 EÍobìizacão ï:ïi:1,ï::ï:":ïï;ï:[:"ïïiï'::i;"ï As proglótidesseoriginâmnâÌ€eiãojunto ao amadurecercompletamente,sedestâcâme âoescólex,porumprocessodedivisãotrâìsveÌ sãoeÌiÌninâdasdo corpodo hospedeiro,juntâ sâldocoÌ?o,denominadoestrobilizâção.Novas menlecomâsfèzes.(Fig 11.5)(Tâb-11.1) Gonóos Venrosos Suco ^ ^ od"i.o ^ ""ffiffi dli&n'Kí bí ,"-i:":j:--Ëí Yí Fã prôsióiiJd I pi,,n r. sdsinatd D.lotus lórsòoóPulodor) PorÔgeniìol figuío I | .5 Acimo,es<ólicesdeiÉs espêciesdeiênia.No centrc,corpodêumqiênio,cômpôslopôr.enlenos deprcslóiides.Auandoimoturcs,osprcslóiidoscontêmmúsculôs,mêsênquimôecélulos{omoligodoso conois ekreloÈs,olémdedoiscordõesnêrvossloigÍludinois.A medidoquevoiseoÍostondodoescóls,o proslótide omodurê.esexuolnêiie,fornondôórgõosreprodutìyosmo<ulinosefemininos.O desenhoiníe ormoshoumo prcgldide*xlolmenlemoduro.Apóso outoÍecundoçõo,queserclmenieocoreenhêproslôtidesvizìnhos,o moioriodosórgôosdegenero. proglóÍde,enlõo<homodo"sróvido",tronsformo*een "mo holsode "'"',destocordo*edo Éniqe sêndoeliminodocomqsfezesdo hosoedelro. 185
  • 5. 11.3Anatomiaefisiolosia dosplatelmintos PârailuÍÌaÍ os âspectosgeraisdâ ânâtomiâ e dâ fisntogia dosplitelmintosescolhenÌosum re- prescntaÌte de vidâ livre. aplanária de ígüâ doce. t-.tnLtÌDrê OcoÌlo dâplanáriaórecobÈíoporuÌnaepi- dermeÌica emcélulasglândulares,queprodu- zemummucoquepÌotegeasuperfíciecorporaÌ. NâÍâceinferiordocorpodaplânária.ascélulas sãociliâdas.o queperìniÌeo deslizaÌnenrodo SirrurrriÌ nLlxl Entreâ cpidemee â cavidadedigeslivada pÌânáriâexistencé1uÌasnuscxlâresdispostas em diversasdireções.A conrrâçãocoordenadâ dessamusculaturapennireâo veme execurâr. vâriâdostiposdemovimenro:alongar,se.encur 1ârse e vÍar o corpo em qu,ìÌquerdireção. (Fig.ll.6) Os espaçosdo corpodosplâtelminÌossão preencbidosporumtecidofroüxo.o mesênqri ma.deorigemmesodérmicâ,formadoporcólu lasaÌlamentecâpâzesdeseÌnultipÌicâr.Sãoes- sêscéluÌasquegârântenelevâdacapâcid.ìdede regeneraçãodâsplanárìas. Murculoturo Epidêmê Glóidulos co,idodê drgesivo FiguroI l.ó À direild,.orrerronsversolde umÒplÕnóriq.À esquerdo,visaoridimensionqlde umôDtonóro coriodo,do quolÍoromremovidospodesdo êpidêhë supeiore do musculoturÒ,olén do mesênqlimoê do sistemodisesiivô.O si5temomusculordosplo|emìntoscônsisredecomodosdecelulosmuscutoresd,;po+osem dÌlerenresoriênroções.A conÍoçõo.ôordenododesos comodosmurulorespermireos voriodoiiioosde movihënto.croçosooscíliospreseniesnoscélulosdo Íocevênhol,ô plonóriodeslizosobreumro*o demuco secreiodopor<él!osglonduloies. '186 PLAÌEI}áINÌOS (.ercodeì3 mil6Éiet clo$etuÍbelarid Poielminlosdevidoivrc Co$eÌÍêmatodo Plôrelminiosecioporosiros (hemotodet êendopÕrasiios Clo$e,Csiodo Ploiemintosendoporosiios {2milesP*iet Tobêlol l.I Clossificôçõodo5plotelminiôs.
  • 6. Sirre!Ìâdigeíivo A cavidadedigestivadaplanáÍiaémuitora' mificada,comunicando-secoú o exterioÍunicâ- menteatra!ésd.aboca.Pelofatode ler apenas umâabertuÍa,essesistemadigestivoé denomi- nadoincoúpl€to. (Fig. 11.7) CéluÌasgÌanduÌaÌessituadasna parededâ cavidadedigestivâsecÍetamenzimâs,qüedige- Ìem pâÌciaÌmenteo aÌimento.Esteé âbsorvido pelâscélulasdapâÌedeìntestinâÌ,ondeâ diges- tão secompletâintracelülârmente.A planrúâ, poÍtânto,tem digestãoextra e intracelular, comooscnidádos, Os Fodutos úteisda digesÍio ditundem-se paÌaasoutrascélìrlasdo corpo,o queé facilita, do pelo grandepregueamentodo intestino.Os restosnão-digeridossãoeliminadosp€laboca. SìsleÍìaexcretor OsprodutostóxicosresÌrltantesdaatividâde ceÌuÌaÍsãoeliminadosdo corpodaplanáÌiapor meiodeuIIÌârededetubos,nâextremidailedos quaisexistemcélulasespecializadas,deÍomina- dascélulas-flâmâousol€nócitos. As células-flamaôbsorvemassubstâncias excÌetadaspelascélulascoÍpoÍaise, grâçasao batimentodo seutúo dêcílios, impulsionamas excreçõespelo interior de condutosexcÍetores, queseabremnospoÌos excÌetoÌ€s,situadosla- teraÌmentenasupefície doÍsal. SistemsneÌlosoesensorìal As plânáÌiaspossuemóÍgãossensoiiãrsca- pazesdecaptaÌesímulosluminosos,mecânìcos e químicos,As infornrâgõescoletadaspoÍ esses úgãos sãotransmiüdâsâosistemanervoso,que enviâ mdenspala ascéÌulasmusculâresentrâ- rememâção,o quedeterminaarespostadoani- mal aosestímulosambientais. OsistemarcÌvo3o dosplâtelmintostemüm gÌau deoÍganizaçãoe complexidadenaior que o doscnìdifuios.Enquantooscnidírios têmumâ redeneÍvosadifusa,asplanríriastêmdois gân- glios cerebÌais, locaüzadosna r€giãoânterior, ondeexisteaÌtaconcentraçãodecéÌuìasneflo- sas.Os gânglioscerebÊisestãoügadosá dois coÌdõesneÌvoBosventrâisquepercoremtodoo comprimentodocor?o.DosgângÌiose doscoÌ- dõ€snervosospartemmuitospmÌonganentosde E I s Romoonlerior Covidode do inlesiino FigúroI I .7 A cdidddedigestivoromiÍìcododosplonôriospèrÍii|êdistÍibuiro olimentoo todososélulosdo <orpo.A bo * lolizo noresiõomedionovênhol,èdúvê dêlaproisro-seumoturinselprcbo*idel mu*uloso e flexlvel,como quolo plonóriosusoo alimênio(molu!.oe,cMróces êveme!vivosoucodôveesdess e de oulrosonimoir).A folo moslroumoplonóriodo gênercDugeio corodoporo r*lor o romificoçõodo s;slemo dissrivô{emvê'melhôl. 147 do ìnteslino Foringeprolólil {proboscide)
  • 7. céluÌasnervosas- nervos- quesedistribuern portodoo coryo.(Fig.11.8) Trooìsgasosas As plânáriase os outrosplâteÌmintosnão possuemórgãosou sistemasespecializadosem reâlizâÌtrocasgasosas.Gásoxigênioe gáscar- bônicosão,respecÌivamente,absonidoseeljmi- nâdospoÌ difusão,queoconeportodaasuperfí- cìeepidérmica. 11.4Reproduçãonos plâtelmintos . Osplatelmintospodemsermonóicos.como asplanáriasetênias,oudióicos,comoosesquis Reproduçãoemturbelários RegcnenìçioerepÌ0duçioâsscìurili As planáriasde águadocesãodoradasde elevadacapâcidâdederegeneração.Seüm ani- maÌ fbr coÍtâdotransveÍsâlmenteem rrêspeda- ços,cadâumdelespoderegenerâÍumâpÌanária compÌeta.PÌanáriâscomváÌias"cabeças"poden serpÌoduzidâsporcoÍes Ìongirudinâisnâregião cefáÌicâ. Essaelevadacapacidadederegeneraçãoper- mjte a alguÌÌÌasespéciesdeplântuiasrcpÌoduzi- rem-seâsserladamente.pordivisão trânsv€r- saldocorpo.(Fig.11.9) Reproduçioseru,idr As planáÌiassãomonóicasrcadaanimal apresentagônadasmasculinas,os tesículos, e 1èmininas,osovários.QuandoduaspÌanáÌiasse- xüâlmentemadurasseencontram,ocone a có:SÍSTÊMA EXCREIOR SISTEMA NERVOSO ,'..,.:- Figurc| 1.8 Airo. ó esoLedo,visòogêrôldossis€mo5excrc,ore ner@hdô plonorid.Aboio ô esquerco, visôomoi dèlolhodod65sesdoEsktemos.O skt€noê,crctordoplonórioeÍo.modopelosélulos-ÍloÌolde'o,he òdirêilo),queobsorvemsubsiônciostóxicos(êxcEçõetdoserpoçosentreoscélul4eoslonçomemconoisgue 5eobrêmnosporosq.rehcr* doMis. O sútemonervosodo plonorioè ,ceÍolizodo,,.isroé, hó qronde concenhcçóodeceulosnerdos nosso.slio5do Égiòoonte.id ondese eolizor osocelos,qJepo;ebem 'umr.osdodê(moioÊide!hës sôbreoscelo5 se|tov íos od;ontê.nô.oo,tuo 25ì 188
  • 8. Éeuro I I .9 {A r'6 plonóíos têmelevodocopocidodede rcsenerceõo.A êlininoçôodo ccbeco,sesuidode codelonsìtudinolnoporleonterior,lwo ò Íomoçõo"nonstro"deduoscobeços.(SlEmborondoiêiao p ncr polÍomo dereproduçôo,umoplonóriopodesereprcduzirossêxuodomênlspordìvisõohonsvêÊol. pulâ. OsanimaisjustapõeÌnseusporosgenitâis. e cadaum intÍoduzo órgáocopulador,o pênis. no poÌo genitaìdo outÍo.Apósa tÌocadeesp€r- matozóides,osânimaisseseparam. Os espemâtozóidespeÌcorremosoüdutos echegamatóosóuÌos,fecundando-os.Oszigo- tosformadossãoenvoÌvidosporumcâsulo,jun- tamentecòmcélulasdcíìsemsubstâncìâsnuú- tivas (vitelo). A funçãodessascéluÌasvitelmes seráfomeceÍalimentoâosfutlÌÌosembÍiões. Ocasulo.decormarrom-escwa,éeliminado pelopoÌogenitalefixado,emgeral,âumaplanta aquática,Dentrodeleoszigotosiniciamo desen- volvimentoembÌionário,tÌãnsformandoseemjo- vensplanárias,sempassãrporestágiolaÌval.Têm, poÍanto,d€s€nvolümentodirelo. €ig. 11.10) ReproduçãoemtÌemâtódeos e cestóiales Os trematódeospodeÍnsermonóicosou dióicos, e mütas espéciespÌ€cisampâssarpoÍ doisoumaishospedeiÌospiüacompletarseuci- clo devida. O hospedeiroemqueocoÍe a fase sexuadado ciclo dopaÌâsitâé châmadodeÌros- pedein definiüvo, enqu'atLtoosdeÌnaissãochâ- mâdosdeÌÌospedefoslrremeúrínos. Estudare- mosmâisdetalhadamentea repÌoduçãodo tre- úalÁdeoSchisÍosomamansonrnopÌóximoitem. (Fig.r 1.r1) RepmduçãoemuìnccÍó r As tênìassãomonóic8s.Cadaproglótideé dotadadeümapâÍeÌhoreprodutorcompleto,her- mafiodita. NasFoglótides sexualnentemadu- Ías ocone autof€cundâção.tanto entÌeórgãos ÍeprodutoÌesdamesmaproslótidecomodepro- giótidesvizinìâs. Após a fecundação,os zìgotos,jüntamente comcélulasnutrìtivasproduzidâsnuÍÌâ glându- Iavitelínica,âdquiremcascaepassampaÉoúte- Ío. TodososórgãosdapÍoglótidedegeneraÍn,e estâsetomaumaboÌsarepletadeovos,passân- doa serdenominâdaptugÌótide gráürlâ. 189
  • 9. Pênk Oviduic GÍôndulos úielinica3 Figurct t .I0 Acimo,sirLemdreprodubrdoplonório.A5plonórìosdeógood@ sõononói@s{hemoFoditrt. Doìsqnimoiscooulome o Ë(uídoç6ooconêìntemomenleO! dos 5ôo<ol*odosdenhodè cqsulose o dseryolvimenic á direto. monogenélìco lqrodortyl*) drgeneÍrco (Schisirsomol tisuro Ì t.t ! O ciclodêpdEsilosemquehóopêndsomhospedeüo,.omoéocos dorênoteÀq qrodoa>au' queporc5ibpêixê5dêóguodoce.edsominodociclomonosenélicoJóosciclosporosricnosemquêhódois hospedeircs.umintermedrório,ondsocoÍemosesbsiosio'€nsdo Poros;lo,ê ouvodehnhivo,ondedore o estúsiooúrlir, sõôdenominodosciclosdigênélicos.Eocorodohmdlóds scÀirtoúomo,quePorosii!côrumuiôs dêósuodocêêo elp4ie humano. 190 &
  • 10. As proglótìdes grávidas. sitradas em posi çãoterminêldocolpodatênia.destacamsee são eliminadascoln as fezes do fiospedeìro.Cadr ovo. nesseponto do ciclo vital, jíí contém um pequenoembflaoem seuiìrrerior. Seo ovo foringerìdo poÌ um hospedeiÌoin- termediánoâdequâdo,como üm boi, uÌn poÍco ou um peixe,depeÌdendodâ cspéciede ténia,â câscàdo ovo serompe e liberâ uma ÌaÌva, que peÌfüraa paÌedeinlcstinale cai no sangue,Ìndo scâlojârnâmusculaturaouno cérebÌodo hospe- deiro.A Ìnrvasetransforma.então.em umabol sâovóidecheiade líquido:o cisticcrco. Sc unllì pessoâcoìner cãfle maÌcozida, con- taninada com cisticercos.adquireâ teúâse. O cisticerco.no intenordointestinohümsno,expân deum pequenoescólex,qxe sefixà Àmücosâin testinal edáorigem numânovâ têniâ. (Fig. 1I .I2) 6 2 a I ffi |oSPEDEROlNÌE[ÊDÂROlp.rco) FisuroI I .I2 Cicô devidodo €nid-do-porco,Ioenio5o/ium.O homemé o hospedeirodeÍinirÌvo,obrÌgondo, emsêuiniesiino,o! vermesodulios;o porcoéo hospedeirointermedióriô,en cuiom!5culoturosedesenvolvem 05formosimoiurds,oscislicerco5.No fob, cortêde múscllode porcômoskondoumcisticerco 191
  • 11. ll.5 Doençashumanas causadâspor platelrnintos Esquistossomose A esquistossomoseécâusadaporpÌarelmin tos do gêneroSciisloroma. Dependendodaes pécle,o vermesealojânosvasossângüíneosda bexigâ(Scúistosomalì.emaloóium),do intesti no (SchístosomajàpontcuÌ") ou do iígâdo (Schìstosonanansonì).A OrganizaçãoMüÍ úal dâSaúdecaÌcuÌâqüe,naÁfricâ,nâÍndiae nâArnéricado SììÌ,existemquase300milhões depessoasafetada.spelaesquisrossomose. OcicÌodoJcfi^roroxìrrrso,i SclÌistosomârr,rsori éumaespéciedióica. O machotemo coÌpocuÍo. enquânroafêmeaé longae esguia.OsvernesaduÌtosseaiimentam d€substânciasdosangue,vivendoeseacasalan- do nasveiâsdofígadohumano. Apóso acasalamento,âfêmeamigrapârââs finasveirs daparedeintestinaldohomem,onde iniciâ â posturadosovos.Estes.apóspeÍfuruÌ a parededâveiae damucosâinresrinaÌ,caemnâ cavidâdedo intesúno.Os ovossãoeliminâdos juntâmentecomasfezesdâpessoadoenre. SecaíreÌnnâ água.os ovosecÌodem,libe- rândoumâ1òrmalarvalciÌiadâ,dônominadami- racídio. EsÌâ1empoucomaisde 24 horaspara encontraÌepenetraremumcâÌaÍnujodafaÌníia dosplanorbídeosquelhesirvadehospedeiroin- termediâio.(Fig.11.13) No interior docaÌamujo,osmiracídiospas- sampeÌosestágiosde€sporocistos,rédiâsecer- cárias. As cercrírias,dotâdasde caudabifurca. dâ.dbândonamo corpodoLarâmujoenaddmnd dguado ' iooudoldgoondeo caamulo i!e.a procu'âdeumho.pedeiroderiniriopardcd,ta miÍdt 'dio queinÍesraumcarJmujo.podemser pÌoduzidase Liberêda,snais de l0 mil ceÌcárias. se umape,qoâromarbanhoou beberâgur onaleeústemcerrÍia5.eslàipodeftiopenelrar-tìr adrameotÊpelâpeleoupelamuco,a..A peneúa. çãodascercáriâscáusaun1acoceiÌâcâÌacterístìca. o quelevouosÌo.âisondeelaseÍsrem eÌnóun- dânciaaseÍemdenominados"lagoâsdecocent,. Atrâvésda coÍente sangüíneaêscercáriâs chegâÍnàsveiasdo fíeado.ondecresceme se transfoÌmamemveÌmesâdultos. OsvermesaduÌtospodemviveraÌé30ânos. e cadafêÌneapÍoduz,diffiâmente,cercade3m ovos.EssealtopoGncialreprodutivoexpticao grandenúmerodepessoasafetadaspeÌâesquis- tossomoseemÌodoo lnundo.No Brâsilnìaisde 10milhõesdepessoassÃoporÌadoÌasdo verme ScfusÍosomâmansori. :r0loìas. úilltìÌì.ntoeprr!rf 0ito A esqurstossomosecêusaco.nplicaçõesin- testinais,heÌnonagiasedisfunçãodofígado.De- pendendodo graude infesração,o fígadopode aumentaÌÌnuito detamanho,e â pessoadoenre fìcâcomaba[iga inchada.vindodaíadenomj nâção"bâriga d'água'- ExistemalgumâsdÌlgas teraÉutìcas,comoo hicantone,capazesalemalaro verÌnenoorgânìsmo humano.EúeranÌo,âlémdesereÌntóxicas,nãoúo totâlmenteeficnzes,edepoucoadiantamseo fíga dododoeniejáestivermúÌo pÌ€judicâdo. A melhormâneiradecombaÌerâ esquistos- somoseé a pÌevenção.As medidaspreventivas consisÌememint€rÌomperociclo devidâdover- me,o quepodeserfeitodâsseguintesmaneiras: â)irnpedìndoqueosovosdoesquistossono contaminemrios,Ìâgos.açudeseoutrosreserva- tóriosdeáguâtpâraissoéprecisoconstÌrÌirins- talaçõessânitáÌiâsâdequâdas.com fossasséprì- casousistemâsdeesgotos; b) identificandoe combâtendoanimâis, comoo râto,porexemplo,quepodenìseÌvirde reservâtóriosnaturaisdoparasira; c) cornbatendoos câranujosrÌânsmissores, queservemdehospedeiÌosinÌermediáriospaÍao verme;issopodeserfeìtopeladÌenâgemdosre- Í FigurcI l.Ì3 Os.oronuiospreferidoscomohospe. deircsp€Joschi'i'odô norsoni pedencefrô hmilia Plonoòidoee iËm,conchoê,p rclodoplono.dê (o' 192
  • 12. seNatúios, ou peÌaapÌicação,nâ água,de subs iâncinsmoluscocidas(a desvantagemda dÍenâ- gem ó exterminar. juntamente com os caÍarnujos, rs oütrasformas de vida dosÌiÌsos drenados); d) cvitÍndo â pnetração dàr lNíì.s no corpoi FìÌa issonãosedele tunar barüo oü b€bcrtìguaem que vivem os caÌamulos uãnsmissoreq ou enúo deve-se1èNera águaâìtes deusáìa- (Fig. I L 14) fígodo Cercóriosobondonom Eclosõodo mirocidio Desenvolvimeniodo Dirdcidio no co.Podo corcmuio FiguroI l.ì4 A.imo,cÌclo.dovêrmerÍêmoódeôScÁitcomononsoni.Aboixo,olsumosmoneirosdeprêvenn 193 ,. c> - #i v Nõonodofômósuosónrômiiõdô3
  • 13. Teúases ,,,Jï:i::ï".ïlLHii"ï:ïiï :il:cercoseexpade. foÍìrandoum pequenoescd lex queselLxaà mucoòainrFtjnâ1.dandoon- g€mâÌìmatênia. A pessoapoÍLadoraderèniâeliminaoos do paÌaçiLânasfezes.Estes,seÍoremìngeri dosporhospedeiÍosinteÍmediáÌìos,comopor. cos,boise peixes,desenvolvem-seeinstalam senostecidosdessesanimais,originândocis- Sìntomâs.talamenloepÍevenção A infeçtâçàoporteniaproocasinroma"re- lâtivamentebÍandosno hospedeiÍo,tars como diaÍÍéia-s,obsrnrçõesinlestioais.insòniae iÍrìta- biüdade. A pessoaâhcâdapelâlerminoseé.emge- ral, ÌÌragrâ"poiso pârâsitacompetecomeÌâpelo alimeoloingeÍido.Alémdisso.Íreqüenlemenlc ocorreanemiâ.âcompaúadadeindisposiçãoe cansaço,pÍovocâdosporsubslárciastóxìcasÜ- berâdaspeloveÍne. Subslà!Íìcìaslaxantessàopoucoeficâzeçcon- tÍa astênias,pÍincipâÌmenteno casode fáenr:a sofiürD.A fixaçàodoescólexnointesünoé rio eficietrteque,muitáçveTeç.apesaÍdeo erme seÍ eliminado quaseque por inteiro devido às connaçòes;ol,e<tinâis.re.tao escólex.queoÍigj- nanova.progìótides.AmâlÌnetrlejá e)dslemme- dicamentosbastanleefìcâ7ecnâeLimioaçãodFs- PamcombaleraslenÍasesdevem-seadolar medidâspreventivas,queevitemou rcduzama iúestaçào.lssopodeserfeÍo da' seguúlesmâ- â) impedindoque os ovosde têniâssejam ingendospor ânimaiscomoporcose vacas,ou quecontaminemdos e lagos,nocasodetêniaÁ- depeixeipâÌâissoépÍecisoconstruiÍinstâÌâ9ões sanitáÌiâsâdequadas,comfossassépticasousis- b) eútândocomeÍcamecÍuaoümalcozìda, pÍincipalÍìente senãoseconheceaprocedência dessesaÌimentos. 194 Atualmenteo númeÍodepessoâsinfestâdâs poÍ têniastemdìmìnuído,graçasàÍnâioÍfiscaÌi- zaçãosanit&ia sobÍeosmatadouÌose ftigorífi- co'. É fA;t iaeodÊcarumânimaìinfesndoatÍa- vésdaanáÌise,pdncìpa.lmente,dasmusculâtuÍas damandíbulae docorâção,ondehámaiorinci- dênciadeformaçãodoscisticercos,quesãôboÌ- sâsesbmnquiçadas,conhecidaspopulâÍmente como"pipocas",medindopoucomaisde I cm CilticeÌcosehurÌÌana Seurnapessoaingeri ovosdetêniâpoderá desenvolveÍcìsticeÍcos.EstespodemseÍoínar tantonâmusculatura,ondecâusâmpoucospÍo- blemas,comoemóryãosvitâis,inclusivenocé- rebro.A doençâ,nessecaso,échâmâdacistic€r- A cisticercosecercbralé responsáveÌpoÍ ceÍtos casosde convulsõessemelhantesàsdâ epìÌepsia. Cisto hidático A doençaconhecidacomo cisto hidático ouhidâtoscécausadapeloceçtóideEclÌirococ cus grâ.lüIosus,A formâ âdulta desseverme medeentre3 e6 mÍn decomprimentoevive no intestinodo cachoüo e de outÍos canídeos (lobo.chacaleLc.ì.A taselârval.porém.ating grandetâmanhoepodeocorreÍnohomeme ern atrimaisdomésúcos.comobois.cameiros.poF A infetaçãoocorÍepelâìngesLãode águr conraminâdâporfe/esdecãespoíadoresdoer- me.oupeìocontatodirelocomanimaisinÍe.tâ- dos.No inÌe.unodo homem,o ovostormam la â( que. raresdo sangue.atirgemdìver,os órgào((músculos.pele.!íscerasou o cerebroì. As larvassedesenvolvememgrândesbolsases. féricas,cheiasdelíqüdo, châmadas€istoshidá. ticos.AlgunçcistospodemaúngìÍotamaúode umalaÌanjae,apósalgunsanos,chegêraotaÍú- nhodeumaboladetutebol. Um cisLopodeÍormarcislosserundários queseespalhanpelocorpo.le!ando.àsveze.a conseqüênciasfatais.
  • 14. Diagnosedos platelmintosAnimaisde corpodoísovêntralmenteachalado,Simetriabilaterar. Triblásticos,acelomados. Ondeenconlrar platetmintos?Os platêlmintospodemter vidalivreou sêr parasitas.platel- mintosde vidalivrepodemseÍ aquáticos(deáguadoceou salgada)ou torêstÍês.A maneira maisÍácildê seacharumplatelmintodevidalivre(planária)é procuraremtagosdeáguadoce não-poluÍdos,píincipâlmentesobÍolhasde plantasaquáticâs.Podem-sealrairê câpturarpla- náÍiasdeáguadocecomiscasdeÍígadooucarne.PlatelmintosparasitassãoenconÍadosem diversostiposde hospedeiro,tantovertebradoscomoinvertobrâdos.Sãoexempìosde olatel- minlos:Dugesiatig na, planáriacomumemáguadoce,Schìstosomamansoni(agenle;ausa- dorda esquistossomose),tíêmatódeoparasitadosangìlehumanotransmitidoporumcaramu- )o,e Taeniasoliumlagenlecausadordateníasee dacislicercoss),cestóideparasilaìransmiti- ClassilicaçãoO Íilo PlatyhêlminlhesapresentatÍês classes:Turbettaria(ptaletminlosde vida livÍe),Trematoda(platelmintosecroe endoparâsitas)€ Cesloda(ptatêtmintosendoparasitas). Dâdosdeanatomiae lisiologiâ SistemadigestivoPresente,incompleto(a bocaé a únicaabêrtura).IntestinoramiÍicado. DlgestãoextÍae intracelulaí, SistêmãcirculatóíioÂusênte.AtimêntodislribuídopelointestinoramiÍicado. SistemãrespiratóíioAusente.TÍocasgasosaspordiÍusão. SistêmaêxcretorPresente,RededetúbuloscomcélulasJlamaou soÌenócitos:Dorosex- cretoresnasuoêrÍíciedoÍsaldocorDo. SistemanervosoPÍêsentê.UmpaÍde gânglioscêÍebrais,ligadosa doiscordõesnêÍvosos longiludinais. SistemasensorialPresentê.Planáriaslêm órgãossensíveisà luz (ocêlos)e quimioíre- ceptoÍesnaregiãoânterior. ReproduçãoAssoxuada(algunscasos)e sexuadâ.AlgumasplanáÍas podemsê reproduzir assexuadamenlepordivisáotransveísal,Na íepÍoduçãosexuadaocoÍrêcóputae lecúndaçáo intêÍna.PlanárÌassãomonóicas,comdesenvolvimentodir€to,semeslágiotarval,Entíeos pa- íasilasháespéciesmonóicase dióicas,comdiversostiposdêÍormaslaruais.emdiveísostiDos ':i,, TêxrohoduzidoeodopbdodolivroAninolswíkwt bocLhones:L de RolphBuchsboum,peticonBools.EUA,l9ó7. Regeneração,ou sêja,a câpâcidadede reparardanoscolporais,é quaseuniversal entreosanimais.Emnossocorpo,porexemplo,ferimentosprofundossolremcicatrizaçào e ossosquebradossesoldam,êmborâumdedoperdidonãopossasersubstituído.Entrê os invêrtebrados,o podêrdê regenêraÉoé muitomaiorquênosvertebrâdos.Geralmen- te,quantomenorograudeorganizaçãodeumanimal,maiorasuâcapacidâdederegenê- rarpartescorporaisperdidas. A regênerâçâodopendeda capacidadede célulasnão-danificadasproduziremos tìposcelularêsdesÍuídos.Conseqüentementê,quântomaisespecializadassãoâscélulas dêumanimâ|,mênorÈuacapacidadedê regenerarascólulaspeídidas. 195
  • 15. Celêntêradostêmgrandecapacidadedê regêneração.Hidrozoárioscomoa Obelia, se pressionadoscontrâumatelaÍinaqueseparasuascélulas,podemregenerarnovos pólipos.Pedaçosdocorpodeumahidracrescem,originandooutrosanìmâiscompletos. Damesmaforma,algumasespéciesdeplanáriasregeneramserescompletosa par- tirdeumpedaço.Essasespéciestêmsidoobjetodemuitaspêsquisasecêrtosfalosnelas observadosseaplicama outrosanimais. Empíimêirolugar,qualquerpedaçode umânimalmântéma mesmapolaridadequê apresêntâvanoindivíduocompleto,istoé,a cabeçaseregeneranaextremidadêquêfica- va volladaparaa regiãoanterior,e a caudacrêscêa partirda extremidadequêficava voltadaparaa cauda. OutrageneralizaçãoquepodeserÍeitaa partirdêdìversosexpeÍmentoscomplaná- riasé quêâ câpacidadede regeneraçãoé maiorna êxtrêmidâdeantêriordo animal,de- crescendoemdireçãoà extremidadeposteior.Pêdaçosda regiãoanteriordeumaplaná- riaíegêneÍammaisrápido,eformamcabeçasmâiorese maisbemconstiluídasquêpeda- çosda porçãoposterior.Em algumasespéciesde planáriasapênasporçõesda regiào anteÍorsãocapazesdê regenerâra câbeça;regiõesmaisposteíores,apesardecicatri- zârem,nãoregenerama cabêçâ. SeíoremcortadasfatiastransveÍsaismuitofinasdeumaplanária,regênêrâm-sêca- bêçasnasduasextremidadescoÍtadâs.(Fig-L11.1) Sea extremidadeanteriordê umâplanáriaé cortadaao mêio,e as duâsmêtadea sâoimpedidasdêsêÍundiÍnovamenleemumaúnjcacabeça,cadametaderêgeneraráa parteperdida,o querêsultaemumanimaldeduascabêças. Os experimentosde regeneraçãoem invertebradostêm ajudadoos ciontistasa entenderos problêmâsgeraisda morfologia,do crescimentoe do dêsenvolvimenlo dosanimais. riguo LII .ì Quondoo pedoçocododoépquêno,o regen€roçòonôo5€sueqlolquerpolo ddde:ombosos dhemidodesrêgeneómo mesmoeÍruturo.A esqueÍdo,plono o. A dneib. hiúo. 196 WqÌp r Ê-t !r*O I
  • 16. 197
  • 17. 1. ExpliqueacapacidâdederegeneÌaçãodâpÌânáÌiaesüâreÌâçãocomareprcduçãoasse xuadâpoÌ divìsãotrânsveÍsal. 2. O quesignificâdizerqueasplanáriassãomonóicas?Comosedáacópülanessesorga- 3. O quesignificadizerqueasplanáriastémdesenvolvimentodireto? 4, O quesãoFogÌótidesgrávidâs? 5. EsqueÍnâtize,dâmâneimmaisresumidâpossível,o ciclorepodutivodoveÌmecestói- de laeriá ro/ilrr- Coloquelegendasexplicativas. : 1 O que sãocisticercose em quepartedo corpodoshospedeirosintermediáÌiosestao alojados? 2. Esquematize,darnâneiramaisresürnidapossívet,o cicÌoÌeprodutivodovermetÌemâ- tódeoScilj.osomâmarsori. ColoquelegendâsexpÌicâtivâs. 3. Quaissãoossintonasdaesquistossomose?ExpÌiqueÌesumnìâmênteasfomas detrâ- tamentoe prevençaodessaveminose. 4. QuaissãoossintoÍÌasdaÌeníâse?ExpliqüeresumidamenÌeasformasdetratamentoe prevençãodessaverminose. 5. Comoumapessoaadqúre cisticercose?Quaissãoaspossíveisconseqüênciasdess infestação? 6. Expliqueresumidamentecomoseadquireo cestóideEchinococcüsgnnulosus,agenÍe causâdordahidatose(cistohiútico). Quaissãoasconseqüênciasdessainfestação?
  • 18. Á. TESTF6 Bloco1.CaracrêÌíúcâs,ânafomia€lisiologra dosplatelmintos l. (PUC-RS)OsplêlelÍniniossãodimis queâpre- s€ntâmo coÍlo achÀtadoe 3@êsp€ssìim,quâse desprezÍveÌ,prop@ioM uÌna gÌândesuperfÍcie emrelaçãorc voÌum, o quelhestÍazvúta8e$. A formââchúâdadessesmimaisrcÌaciom{e di- retamentecomaâusênciâdossisteMsi â)digesdvoeexcÍetor. b) r€spüatório€ciÌ€tìtalóío. c) excrctú€ circulaüório. d) digesúvoescretoi e) seretü effioso. 2. (F. M. sanroAlMo-sP) Sobreor plaGlminíos daclass TürbèlÌdi4 pod€-s€afirmâr: a) Sãotodosp!6itâs. b) Sãoên@ntrãdosemambiení secos. c) Tên m platráia o seurepreseotaÍteMis co- d) Têmnatêniâo !€u rcprestrtarte mis coúÈ e) As alrenativasaed sãocorctas. 3, (Mackeuie-SP) considereo quadÍoabâüo: tr n (FEI-SP)A esqústossonoseno Brasil compro' meteasaúd€demilharesdebÍ$ileircs, tucapâci tânò-os parao râbalho eàsvezesobÌigmdeos allm vida sócio-eco!ômicaprccáÌiâ-E câusâdâ p€lopârâsirâSclÌístoroDa@sori. quesetÍâns- miíeaohomemeâosânimâisâtrâvés: a) do barho €m nos e lasosco âÌninadoscom 03miracídiosdo pBÌâsita. b) dobanhoen rioselâgoscontâÍninâdoscomo c) do cortato comágüN dosrios e Ìagosconta- minadoscomâslN6 aduÌt6 dopâÍÂsita. d) do co âtocoln águâ6denos€lago3contâmi- úâdosom asceÍcáriasdopâralitâ. e) dâpjcadãdoiÍseto Ároplìe/es. (PUC-SP)ObtiveÍm-se as sesuintÊsinïormâ- çõs sobreo ciclo vital deum deíermiÍâdopaÌÂ' Ì. seuhospedeircirteÍmediário nãoéüm aÍtró- tr. apEsentâmâisdeun estágioìNal; Itr. suafâseadultâapresentadimúsmo sexuêl. O pesiúa emque$ãopodqia sr: bJ Schistosananúsotì. d Aicyl6túa duodúale e) TÍypüúona cÍuzí. 6. 7. (Ceereps)No cicÌoevoluúyoda TaenìasoliÌn. o homen ftuáo papeldehosped€irointmdìtuio a)andd dNalço en Ìocalcontaminado. b) inserir ovosda Taed?. c) fú ?icadopoÌ Áropáeles. d) comerc@€ deporcocon lNas da ?aeria. e)nÀdtren ásuacon cmujo contêmim.lo. 8. (LÌFRS)No cicÌo evolutivoda Teúa solíun, as pÍogloresGegmdüos)gúúdar sãoeliminadd do intestino do homemjuntmentê com as fezes. Qumdo â3fez$ dosportadoresde raeria são lmçadâsàsup€Ífíciedo slo. contâminâmo teÍ- Íeno.Os ovosenbnoüìdos libeÍam{e daspro glotes€ès!ãÌhm'É nomeioexteno. Oembúão sóabdilona o ovom intèrior do tubodig€stivo do porco.sendoe ão latrça.lonâ€irculação.O enbrião, atingirdo oscâpilares,roÌnp€-oseaca- balocalizmdo'sènosmúsculos,oÌ|deseencista. Essad€scÍicãorelâciona-s àDârâlitos€denomi 199 Osfilòs I, IÍ em são,rcspêctivmente: ê) CoelenteÍâia,Porifera,PlatyheÌmitrthes. b) Plaiyhelminthes,C@lerterata.Porilbrâ. €) PoÍif€râ,Platyhelmiíihes,celenterâiì. d) Coelenterâtâ,Platyheìninthes.Poúíera- e)Poriferq CÕel€nterata,Platyh€lmintler. Bloco2.Reproduçãonosplâtêlmintos 4. (PUC-RS)"Osvem$ âdultosúvem no sistena poÍa intÍa hepáti€o.DosseusovosMscemmira- cídioscomot€gumentorÈcoberiodecíios eque vãoeÌnbuscâdecaÍamujosdo EêÃüoBionpha- lara púa continudemo ciclo, DentÍodestemo- lusco,apósma sériede transfomções, rcsul- tan cercánd decaudâbífida queo abüdonaÌne vãoeÌnbücâ deúovohospedeirc."
  • 19. Segmdoessârinfonações, o homeme o porco são.respectivâmenle,oshospedeirosl a)definilivo evetor. b) definitivo edetranspoíe. c) definitivo eintermediário. d) internediário edefinirivo. e) inteÍmediárioevetor. Bloco 3. Doenças humanas causâdâs por platelrÌúÍtos 9. (FuvesrsP) Impedir queas leas penetÌemnâ pele,queosovoscâiâÌnnaáguaedestruiroscaÍâ- mujossãomdeim decontrolârauasmisão.la: 13, {PUC-SP)O doentequeapresentacisric€rcose: a)foi picadopor lDãroma. b) nadouen ásuacomcümujo conrâminâdo. c) andoLÌdescalçoem1eüâscont mina.lâs. d) coneu câmêdeporcoou de vac! comlârvas e)ingeriuovosdetênia. 14. OFPR) Qual a senrençacoÍeta parâdefiriÌ o PhylumPlstyhelminthes? a)Dillobláslicos, bilaté.iose eelomdos. b) Anìúáis de simetriabilâteral.lriploblásricos, celomadoseprotonefridiais. c) TripÌobÌásticos,desimetia bilaleral,âceloma doseprotonefridìais. d) SAoanimaispseudocelomadosdesìmetriâbÌ lâterâl,hiploblásticosehermfrodiiâs. e)Animaispseudocelomâdos,tripioblásticos.ra diais,protonefiidiaisehennaftodird. B. QUESTÓES DISCURSIVAS rs. (FuvesrsP) a)A quefilo peíencemâsplan&ias? b) Citeum parasitado homemperrencenteâo 16. (FEI'SP) En umadeteminndarcgiãodo Brâ$l enconrramosaÌtaincidênciadeesquisto$omose (bâÍigâ-d água).Sabe-seque:o lugarestásitua- doemregiãodenatas; ashabilaçõessão,emsua maio.ia, de psLl-a-piqueiexistemÌagose cón€- gospróximos;âshabitaçõesnãodispõemdees- gotooufossânegrâ.Citeâssituaçõesquefavore- cerim essainièstação, 17. (Fuvest-SP)Esquemâ1izeo cicÌo de vida dÒ S.hìstosonaúúsoni e indique duasmareiras decombateraesquistossomose, 18, (Fuvest'SP)Um adolescelrefoi passarfériasno interiordopaíserecebeuosseguinresconsethos â)nãonadâ|êmÌasosondebajacdmujosi b) nãocomeÌcme deporcomâicozìdâ. Quedoençaspdasiúrias podemserevnadâscom câdâma desas precauçÕes?Porquê? b) doençadeChâgâs. e)cistìcercose. c) esqüstossomose. 10. (FuvesrsP) '... âÍeprcsaBiÌlings podetrânsfoF me{e emgrâveiocodecotrrminaçãodeesquis- tossomosena regiãometropoÌilãnade SãoPâu- 1o."(FolhadeS.PaDlo,20l09/84)Essaalmação fDi feitapolquem regiãodâ.epresâexisrem: a)bâctériâ!causadotr dadoença. b) protozoárioscausadorcsdâdoença. c) mDsquitostresmisorcs do víms câusadorda d) bübelros rânsmissoresdoprôlozoáriocâusa- e) carmujos hospedeirosdo vermecaNadordâ u. (JFES)OhomenadquiEaTae,,:asotur, quando: a)bebeáguacontendocolibacilos. b) ingerepeixecn econtminado comprcglotes. c) comeverdurâsebebeáguaconlamìnâdacom d) ingerecamede porcomlcozida e comcìsti e) tomabaúo emrioscontsÍninâdoscon cercá 12. (Unisinos-Rs)Tomedo-se provi.lêncìâscomo: cuidadoscomasaúded€aninaispalâoâb$e(bo- vinose suÍnos),insleçõ€sreguldesamâtâdouros ecozimentocompletodacâ.rne,evitdieá á: l. Quajsâecârâcteísticasquevocê apontârianos plalelmjntosqueos coÌocdiã em graude com- pÌexidadeevolutivâsrÌpêrio.aodoscelenterâdos? 2. Quaisasdiferençasprincipâisentreostnrbelários eostremródeosec€stóidôs? 200 3. QualéâvânlâgendepossuiÌum intestinonui1o ralnificâdo,comoo qre ocorc nasplanárias?